n 2010 xvii nº 204a · afonso o esclarecimento devido. este é publicado em versão integral....

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02 ARQUITECTOS

janeiro 2010

CORREIO

Foi recebida a uma carta em resposta a um texto publicado num número anterior do BA. Ana Luísa Moura, Carlos Machado e Moura e Pedro Castro Cruz solicitam a correcção de uma notícia relativa a um «Passeio à Judiaria de Castelo Branco», editada no BA 199, de Agosto 2009. Porque não existe um corpo de jornalistas na redacção do BA e as informações são enviadas pelos diferentes órgãos, delegações e núcleos da

OA – na maioria dos casos não estão assinadas mas são arrumadas sob um cabeçalho (cf. notícia em causa, na página 2 da referida edição; Delegações – Castelo Branco) – foi pedido a José da Conceição Afonso o esclarecimento devido.Este é publicado em versão integral.

Estimados Senhores,Escrevemos para dar-lhes conta de uma incorrecção contida na notícia «Passeio à Judiaria de Castelo Branco», publicada na página 2 do Boletim Arquitectos nº 199, de Agosto de 2009.Com efeito, nessa notícia lê-se «uma visita guiada pelo Presidente da Delegação, Arq. José da Conceição Afonso, à Judiaria de Castelo Branco, por si recentemente descoberta com base num mapa inédito de 1762 existente na real academia de História de Madrid.»Em primeiro lugar, há um evidente exagero jornalístico na afirmação da «descoberta da Judiaria de Castelo Branco». O Arq. José Afonso fez um estudo que o levou a supor ter identificado agora o perímetro e as portas da judiaria, porém, na frase do artigo em causa, parece falar-se de descobertas da existência da mesma, o que é de todo incorrecto visto que sobre ela se escreve há dezenas de anos. Em segundo lugar, é incorrecta a ideia de que o mapa de 1762 seja inédito. Trata-se de um mapa publicado, com a legenda «Camp de Castel Branco», na página 96 do livro:Manos Porto (Carmen): Cartografía Histórica Portuguesa – catálogo de manuscritos (siglos XVII e XVIII), Real Academia de la Historia, Madrid, 1999 O mesmo mapa foi também publicado na página 38 do livro:Moura (Ana Luísa), Moura (Carlos Machado e), Cruz (Pedro Castro): Casas Quinhentistas de Castelo Branco, Câmara Municipal de Castelo Branco, 2009Foi, de resto, através desta última publicação, que o mapa chegou ao conhecimento do Arq. José Afonso, que acompanhou o processo da sua edição. Pedimos-lhe que esta informação seja corrigida na brevidade possível. Este é, evidentemente, do conhecimento do Arq. José Afonso. Estamos ao dispor para quaisquer esclarecimentos ou informações adicionais.Agradecemos a atenção dispensada e subscrevemo-nos cordialmente.PORTO, 20 DE NOvEMbRO DE 2009

ANA LUíSA MOURA, CARLOS MACHADO

E MOURA, PEDRO CASTRO CRUz

1. Escrevi no meu trabalho «Os Limites, A Porta e a Zona de Expansão da Judiaria de Castelo Branco», datado de 17 de Abril 2009:

«A chave do puzzle sobre os limites e porta principal da judiaria, está na interpretação que faço de um mapa militar de 1762 de Castelo Branco, inédito, relacionado por certo com a Guerra dos Sete Anos, cujo original se encontra na Real Academia de Madrid, do qual me foi dado conhecimento pelo Arq. Pedro Cruz, um dos autores do livro Casas Quinhentistas de Castelo Branco recentemente publicado pela Câmara Municipal.»Quer nesta transcrição, quer durante a visita à judiaria de Castelo Branco, dei à expressão de mapa «inédito» o significado de «mapa desconhecido», ainda que já publicado. Jamais ousaria assumir-me como o descobridor de um mapa, do qual, efectivamente, me havia sido dado conhecimento pelo Arq. Pedro Cruz e gentilmente fornecido por ele, por e-mail, em virtude de no livro Casas Quinhentistas de Castelo Branco, de que é um dos co-autores, o mesmo ser pouco legível quanto à legenda. Agradeço pois ao Arq. Pedro Cruz o seu esclarecimento e as minhas sinceras desculpas pelo incómodo não propositado, quanto à forma ambígua da expressão de ineditismo do dito mapa, enquanto desconhecido, sentido com que, de igual modo, foi dada a notícia da visita à Judiaria, embora seja um mapa não inédito porquanto já publicado anteriormente.Tenho bem presente que nessa visita frisei que o mapa havia sido publicado no livro acima referido e que foi a partir da interpretação que faço do citado mapa de 1762, que cheguei à descoberta dos Limites, da Porta Principal e da Zona de Expansão da Judiaria;

2. Escreveu o Arq. Pedro Cruz:«O Arq. José Afonso fez um estudo que o levou a supor ter identificado agora o perímetro e as

portas da judiaria, (…)»Esclareço que não suponho, mas sim tenho a certeza da identificação do perímetro da judiaria de Castelo Branco. Até à minha «interpretação inédita» do mapa de 1762 existiam três hipóteses, expressas em publicação, quanto à localização da mesma dentro do perímetro das muralhas da cidade. Porém, as hipóteses carecem de justificação e prova, carecem ser testadas. Quanto aos limites físicos da judiaria, permanecia pois uma interrogação assente em várias hipóteses a exigir uma resposta. A chave para o problema, encontrei-a eu na interpretação

do mapa de 1762, o qual tive de testar com descobertas do meu grande amigo, Eng. Manuel da Silva Castelo Branco, sem dúvida o maior investigador até hoje sobre a judiaria de Castelo Branco; é a ele que se deve a descoberta na Torre do Tombo da existência da mesma, tal como da existência de uma sinagoga e da existência de uma adega também na judiaria mas, onde localizá-las no perímetro da cidade antiga? Dei a resposta quanto aos limites da judiaria, fica ainda por localizar todos os seus equipamentos. Muito há para investigar e descobrir e muito se perdeu por força da repressão religiosa. Tive de igual modo que por à prova a hipótese adiantada pelo Cónego Tarcísio Alves, sobre a localização da judiaria, curiosamente quase coincidente com a solução por mim encontrada mas a sua explicação com base na evolução etimológica do nome das ruas neutraliza-se facilmente com outras interpretações etimológicas de nomes de ruas, adiantadas por outros autores ou, como no caso da Rua do Caquelé, tida pelo Cónego como sendo o cemitério judaico, a arqueologia provou zero. Diga-se que ao nível das hipóteses de localização da comuna judaica, havia uma tendência maioritária para a localizar na zona aproximada dos limites que descobri mas, como referi acima, havia que encontrar as provas. Os próprios autores do livro Arquitectura Quinhentista de Castelo Branco, ao nível das hipóteses e não das provas, não fugiam muito dessa tendência;

3. A justificação do perímetro da judiaria, com base no mapa de 1762, é dada no meu trabalho «Os Limites, A Porta e a Zona de Expansão da Judiaria

de Castelo Branco», datado de 17 de Abril de 2009, do qual ofereci um exemplar em DVD ao Arq. Pedro Cruz que julgo não ter tido o cuidado de ler atentamente, pois de contrário não teria levantado questões como as que levanta, mormente quando há existência há décadas de escritos sobre o assunto, como se eu as desconhecesse, ou o que seria muito grave, tentasse escamotear a sua existência;

4. Faço desse meu trabalho algumas transcrições, para relembrar o que escrevi:«No caso de Castelo Branco, decorreram entre

três a cerca de cinco décadas de pesquisas, empreendidas por vários investigadores, para que se pudesse só agora chegar a algumas conclusões quanto à localização, limites, porta de entrada, e zona de expansão da judiaria.»…«As conclusões a que chego sobre a judiaria de Castelo Branco, sobre os seus limites, zona de expansão e porta de entrada principal, só foram possíveis graças aos muitos anos de investigação de personalidades como o Eng. Manuel da Silva Castelo Branco, Cónego Tarcísio Alves, Padre Dr. Ribeiro Cardoso, Cónego Anacleto P. Martins, Dr. José Vasco Mendes de Matos e, mais recentemente quanto a aspectos de morfologia urbana e arquitectónica, aos arquitectos Ana Luísa Moura, Machado e Moura e Castro Cruz.»…

«Articular e confrontar entre si, informação proveniente destes vários campos e frentes de investigação ao longo dos tempos, por forma a que as diferentes pedras do puzzle se encaixem perfeitamente, foi o que procurei fazer conjugando dados do domínio da História e da Pesquisa Arquivística com os da Arqueologia, do Urbanismo, da Arquitectura e da Cartografia.»…«[ao] Eng. Manuel da Silva Castelo Branco, que pela sua amizade e os vários trabalhos publicados relativos à História da cidade, faço a minha grande vénia pelo enorme contributo que tem dado para o conhecimento da judiaria e comunidade judaica e de cristãos-novos que aqui viveram. Sem dúvida que sem os seus trabalhos de investigação publicados, esta descoberta seria de todo impossível.»…«O estudo desse mapa de 1762, articulado e confrontado metodologicamente com as informações sobre a judiaria provenientes de diversas pesquisas na Torre do Tombo em especial do Eng. Manuel da Silva Castelo Branco, com os mapas de Castelo Branco do Livro das Fortalezas de Duarte d'Armas, com o mapa de Castelo Branco de meados do Séc. XVIII, com o mapa da cidade de 1895, assinado pelo Eng. Vaz da Silva, e com o conhecimento do terreno que tenho, levaram-me às conclusões que descrevo» no trabalho «Os Limites, A Porta e a Zona de Expansão da Judiaria de Castelo Branco».Por fim, e porque o meu esclarecimento já vai longo, acrescento para terminar:Do Arq. Carlos Machado e Moura, um dos três co-autores do livro Arquitectura Quinhentista de Castelo Branco, edição da Câmara Municipal de Castelo Branco, cuja leitura aconselho vivamente, recebi um texto por e-mail, de 13 de Novembro passado, ao qual espero responder pessoalmente muito em breve, e que muito agradeço, sobre o meu trabalho atrás referido, relacionado com a interpretação do mapa de 1762, e que tomo a liberdade de fazer uma pequena transcrição:«Antes de mais, queria felicitá-lo pelo trabalho, que me parece muito conseguido. …No que respeita ao mapa de 1762, da Real Academia de História de Madrid, devo dizer-lhe que a sua leitura do «espaço vazio» me parece muito plausível e lógica, nomeadamente pelo que deduz através da comparação com o mapa da primeira metade do século XVIII, o que me leva a concordar com o seu raciocínio.»O Arq. Pedro Cruz, ao contrário do Arq. Carlos Machado e Moura, ambos co-autores de Casas Quinhentistas de Castelo Branco, considera que a minha interpretação do mapa de 1762 assenta numa suposição quanto aos limites da judiaria de Castelo Branco; sobre os seus juízos nada posso fazer a não ser recomendar-lhe que leia o DVD que lhe enviei e que me rebata ponto por ponto os meus argumentos expressos em «Os Limites, A Porta e a Zona de Expansão da Judiaria de Castelo Branco», datado de 17 de Abril de 2009.Respeitosamente15 DE DEzEMbRO DE 2009, JOSé DA CONCEIçãO AfONSO

EM RESPOSTA À CARTA DO ARQ. PEDRO CRUZ DE 20 DE NOVEMBRO, ESCLAREÇO

SOBRE A JUDIARIA DE CASTELO BRANCO

A SULJoão Seixas, João Nunes, Mário Alves, Nuno Portas, Samuel Rego, Diogo Seixas Lopes, Delfim Sardo e Álvaro Domingues, entre outros, vão passar pela Ordem dos Arquitectos no dia 30 de Janeiro, a propósito do projecto dos arquitectos Pedro Campos Costa e Nuno Louro, Duas Linhas, vertido para livro e exposição e que é agora o tema central de uma jornada de reflexão que culmina com a abertura da respectiva exposição ao público, que ficará patente até ao mês de Março.Neste dia terão lugar três conferências, Tempo, às 15h, moderada por Leonor Cintra Gomes, Espaço, às 17h, moderada por Carlos Pinto e Imagem, às 19h ainda com moderador a confirmar.Segundo os autores, o objectivo por trás da exposição e do livro resultantes do projecto, é fazer «o retrato sensorial do território». Os arquitectos percorreram os 715 quilómetros do território continental,

nas duas linhas, com dois itinerários diferentes e uma metodologia: de Norte para Sul, em tempos e percursos diferentes. «Em 70 pontos pré-definidos foram tiradas 70 fotos. Dois territórios e tempos unidos ponto a ponto pela mesma latitude. Foram convidados dois fotógrafos para 5 registos individuais em latitudes, preferencialmente não consecutivas, à sua escolha. Daniel Malhão para a linha ao longo da fronteira, Nuno Cera para a linha ao longo da costa».O resultado do percurso é um livro de cerca 150 páginas, com fotografias e elementos gráficos e prefácio de Álvaro Domingues, Mário Alves, Samuel Rego, João Seixas e João Ferreira Nunes. A exposição é feita com os elementos produzidos durante o percurso e poderá ser visitada na Sede Nacional da Ordem dos Arquitectos a partir do dia 30 de Janeiro, todos os dias úteis, das 10h às 18h.

DUAS LINHASDEBATE 30 JANEIRO 2010

janeiro 2010

03 ARQUITECTOS

Nos termos da Lei e do Estatuto, convoco a Assembleia Regional da Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos para reunir em Assembleia Ordinária no Clube Literário do Porto, sito na Rua Nova da Alfândega, n.º 22, no Porto, pelas 20h30 do dia 04 de Fevereiro de 2010, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto Um Apreciação do Relatório de Actividades do Conselho Directivo Regional do Norte do ano de 2009; Ponto Dois Apreciação do Plano de Actividades do Conselho Directivo Regional do Norte para o ano de 2010;Ponto Três Outros Assuntos.

Os elementos de informação legalmente exigíveis encontrar-se-ão à disposição dos interessados na Secretaria da Secção Regional do Norte, durante as horas de expediente, a partir do dia 25 de Janeiro de 2010.Se à hora marcada não estiver presente, pelo menos, metade dos membros efectivos, a reunião terá início, uma hora depois, com a presença de qualquer número de membros.

PORTO, 30 DE NOvEMbRO DE 2009O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMbLEIA REGIONAL DO NORTECARLOS PRATA, ARQUITECTO

NOVOS ESCLARECIMENTOS DISPONÍVEISQuais são as habilitações profissionais dos arquitectos?A OA-SRN disponibilizou na página Apoio à Prática um esclarecimento sobre as habilitações profissionais dos arquitectos inscritos na OA, referindo as habilitações exclusivas dos arquitectos com o mínimo de 3, 5 e 10 anos de experiência, no âmbito da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 176/98, de 3 de Julho.Tendo surgido dúvidas por parte dos serviços de algumas Câmaras Municipais sobre o novo enquadramento do exercício da profissão do arquitecto, o Conselho Directivo Regional do Norte enviou um ofício a todas as Câmaras Municipais da sua área territorial a clarificar as actuais competências do arquitecto, decorrentes do novo quadro legal em vigor, assim como os actos próprios da profissão.

SEguRO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROfISSIONALA OA-SRN disponibilizou na página Apoio à Prática um esclarecimento no qual informa que o Artigo 24.º da Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho, estabelece a obrigação de existência de Seguro de Responsabilidade Civil Profissional aos técnicos responsáveis pela coordenação, elaboração e subscrição de projectos, pela fiscalização de obra pública e particular e pela direcção de obra.Mais esclarece que toda a regulamentação sobre este seguro carece de publicação através de portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das obras públicas e particulares e da actividade seguradora, ouvidas as associações públicas profissionais de arquitectos, engenheiros e engenheiros técnicos, que determinará as condições mínimas do seguro de responsabilidade civil, o âmbito temporal de cobertura, os termos de reclamação de sinistros,

os termos das excepções ao âmbito da cobertura e os montantes são fixados, tendo em conta a qualificação detida, as funções desempenhadas, o valor dos projectos ou obras em que podem intervir e as obrigações a que estão sujeitos.Assim sendo, não podem os Municípios exigir a demonstração de Seguro de Responsabilidade Civil Profissional aos técnicos arquitectos até que sejam clarificadas todas as questões que envolvem as apólices deste seguro.Os esclarecimentos acima referidos estão disponíveis em www.oasrn.org > Apoio à PráticaEste serviço dispõe de um formulário electrónico onde os membros da OA podem solicitar esclarecimentos.

PREMISSAS PARA ELABORAÇÃO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ARQuITECTuRAA OA-SRN disponibilizou na área Minutas e Contratos Tipo da página Apoio à Prática um documento orientador para elaboração de contrato de prestação de serviços de arquitectura.O documento engloba uma pequena introdução, fundamentada nos regulamentos da OA e, disponibiliza premissas consideradas essenciais para a produção ou análise de um documento que formalizará a contratação dos serviços prestados por um arquitecto.A OA-SRN considera que, para a elaboração de um contrato, os arquitectos devem recorrer à colaboração de um advogado. Será o profissional mais indicado para que possa assistir o arquitecto na elaboração de um documento escrito, que permita assegurar os seus direitos e obrigações de um modo correcto, ou para avaliar um contrato já minutado que é apresentado ao arquitecto para este analisar ou subscrever.Para estes efeitos, a OA-SRN disponibiliza aos membros inscritos e em plenos direitos do exercício da profissão, o acesso directo a consulta de apoio jurídico, sob marcação através dos serviços da secretaria.Mais informações em www.oasrn.org > Apoio à Prática

APOIO À PRÁTICA PROFISSIONAL

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ASSEMBLEIA REgIONAL DO NORTE4 FEVEREIRO, 20H30 CLUBE LITERÁRIO DO PORTO

CONVOCATÓRIA

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A NORTEAlexandra Sofia dos Santos Ventura Álvaro José Amaral Pereira Ana Carina Marques Gomes Ana Filipa Almeida Lopes Ana Filipa Pereira Lima Ana Isabel Monteiro Brilhante Ana Isabel Oliveira Teixeira Ana Rita Gomes Alves André Costa Ferreira Tomé António Filipe Costa Ribeiro Ariana Sofia Pereira Vieira Bruna Andreia Palhão Seabra Carolina Bustorff Salcedo Catarina Correia de Almeida Catarina Gonçalves Martins César Augusto da Silva Carvalho Clara Maria de Mascarenhas e Viana Claúdia Eugénia Jorge Silva David Ângelo Martions Oliveira Filipe Manuel Pereira Dantas Helena Maria Oliveira Passos Inês Filipa Amaro Alves Inês Moreira Oliveira Mesquita Joana Oliveira Quintas Joana Rocha Sá Lima João Paulo Baptista Rosa Joaquim Torcato Torres da Silva Jorge Alexandre de Barros Lobo José Carlos Avelãs Nunes Lúcia Cristina Carvalho Lopes Manuel Joaquim Tavares Caló Marco António Faria Rodrigues Marco Ivan Silva Pereira Maria Carolina Sardoeira de Almeida Maria Magalhães e Vasconcelos Mariana Coelho de Oliveira Alves Martim Serra Coelho Gamelas Michele Cannatá Miguel Ângelo Vilanova Queirós Norys Maria Passos Mendes Nuno Jorge da Silva Martins Nuno Miguel Araújo Gabriel Nuno Miguel Carvalho Correia Patrício Miguel Guedes Barbosa Paulo Duval Ferreira Sobreira Paulo Manuel Alves Teixeira Pedro José Soares da Silva Pedro Manuel Lacerda Vieira Pedro Miguel Gonçalves Vasco Raquel Pereira Nunes Sandro Filipe Sousa Teixeira Simão Pedro Costa Carvalho Simão Pedro Ferreira da Silva Susana Andreia Machado Vieira Susana Dias da Costa Tânia Sofia Martins Barata Tiago José Borges da Costa Tiago Patrão Peres Filipe Valéria Silva Santos Schechter Vasco Tiago Morais Santos Vera Alexandra Oliveira Pereira Vitor Gabriel Soares Morgado

A SULAlexandre Ricardo Santos Modas Ana Filipa Gomes Rosmaninho Ana Inês Antunes de Almeida Ana Isabel Rocha Ferreirinho Ana Patrícia Abreu Pereira Ana Vanessa Morais Ruivo Anaísa Patrícia Lucas Lopes André Alberto Cláudio Vieira André Cruz Godinho Ferreira André Grácio Rosado Ribeiro

Andreia Fernandes de Sales Alves António Joaquim Nunes Piseiro Bernardo Baillif Menezes Falcão Bruno Gonçalo Cerejo Henriques Bruno Miguel de Azevedo Lamas Carlos Alberto Claro de Sequeira Carlos Manuel Claudio Carmona Carolina Filipa Coelho Fernandes Carolina Monteiro de Barros Marques Carolina Tomás Pombo Cláudia Patrícia Barreiros da Silva Constantino da Silva Santos Daniela Filipa Quintela Basílio Diogo Ferreira Lopes Diogo Luís Barradas Leitão Djamila de Oliveira Martins Elisabete Ramos Joaquim Filipa Maltez Falcão Navarro Filipa Maria Nobre Sepúlveda Flávio Nunes de Almeida Miranda Francisco José Guanilho Duarte Francisco Sá Nogueira Rugeroni Gonçalo Rui Mendes Seabra Gonçalo Tavares Matias Guida Maria Barroso Ferreira Gustavo Megre Leal Hans Detlev Kauert Hugo Miguel Pratas Bispo Inês Neves Quintiliano Mendonça Isabel Cristina Oliveira Guerreiro Isabel Maria Martins Vargem Joana Alexandra Mendonça Leite Joana Anjos Neves Joana Gonçalves Pimenta João Daniel Abreu Miguel João Gonçalo Loureiro de Matos João Mascarenhas Santos Donas João Paulo Cavaco Botas João Ribeiro Repas Gonçalves João Vasco Vale Rola Jorge Manuel Olivença Carrão José Manuel Rodrigues Vacas Júlia Zurbach Varela Lara Dulce Barata Gomes Leonardo José Dias Freitas Luciana Gonçalves Ribeiro Luís Filipe Rebelo de Freitas Luís Miguel Almeida Santos Manuel Azevedo Gomes Manuel Maria Mendes de Oliveira Manuel Rezende Queiroz e Lima Mara Lisa Batista Cascais Márcio Manuel Moreira Pereira Margarida Isabel Fernandes Polho Maria de Fátima Orta Jacinto Maria do Carmo Gonçalves de Carvalho Maria do Rosário Jorge Jacinto Maria Irene Varela Gomes Maria João Lopes Rodrigues Maria Matilde Fernandes Homem Mariana Tondela Becerra Victorino Marta Sofia Pinheiro da Cruz Miguel Francisco Esteves Cabral Nuno Duarte Serra Nuno Miguel Jesus Oliveira Nuno Miguel Neto Florêncio Olga Cristina Sanina Carvalho Patrícia Alexandra Sombreireiro Reininho Paula Emanuel Louça de Brito Pedro Daniel Magalhães Martins Pedro David Guerra Coelho Pedro Joaquim Pires de Almeida Pedro Miguel Miranda Alves Pedro Romana Baptista Coelho Pedro Sousa Morais da Silva Pereira Ricardo Jorge Silva Carvalho

Rita Isabel Nobre Pereira Rita Saragoça Silva Pereira Romiel Quaresma de Deus Lima Ronaldo José da Costa Rui Miguel Rainho Preguiça Sandra Filipa Trindade Marques Sebastien Formosinho Sanchez Muller Sérgio Bernardo Sousa Marques Sílvia Correia Adriano Simão Artiaga Barbosa Lobo Sofia Alexandra da Silva Gonçalves Soraia Martins da Silva Bau Susana de Almeida Pereira de Vasconcelos Susana Teresa Azevedo Nogueira Tânia Cristina Batista Ribeiro Teresa Margarida Serrano Domingos Tiago Lança Rodrigues Tiago Lopes Mendes Martins Tiago Viegas Rebelo Úrsula Renée Duarte dos Santos Vasco Nuno Nobre Lopes Vera Lúcia Rodrigues Ferreira

Prestação de ServiçosGuillermo Perez Medina

PROCEDIMENTO DE ENVIO

DECLARAÇÕES DE INSCRIÇÃO NA OARECLAMAÇÕES DE EXTRAVIO > 30 JANEIRO 2010

Atendendo às alterações introduzidas pela publicação da Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho, e pela Portaria n.º 1379/2009, de 30 de Outubro, o modelo das Declarações de Certificação de Inscrição na Ordem dos Arquitectos foi alterado, pelo que o calendário do procedimento de envio inicialmente previsto sofreu alterações. 20 > 30 DEzEMBROenvio aos membros da SRN, via CTT, das Declarações da OA com a validade de seis meses;30 JANEIRO 2010data limite de recepção de reclamações de extravio.Até esta data, a emissão e envio da 2ª via do documento, decorrente de reclamação de extravio, não terá custos adicionais. Após esta data, a emissão de uma 2ª via do documento é paga (€10).Mais informações em www.oasrn.org > membros

18 149 foi o número atribuído ao último membro inscrito na oa no mês de novembro.

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a p

olít

ica

ess

en

cia

l.» T

erm

ino

u a

su

a in

terv

en

ção

co

m u

m

co

mp

rom

isso

, «n

a q

ualid

ad

e d

e r

ep

rese

nta

nte

d

a A

sso

cia

ção

Nacio

nal d

os

Mu

nic

ípio

s P

ort

ug

uese

s, t

ere

i o

cu

idad

o d

e s

olic

itar

à

dir

ecção

da A

sso

cia

ção

o e

nvio

das

Co

nclu

sões

dest

e C

on

gre

sso

a t

od

o o

s m

eu

s co

leg

as

au

tarc

as

do

país

, re

co

me

nd

an

do

um

a a

ten

ção

e a

nális

e c

uid

ad

a a

o d

ocu

me

nto

ela

bo

rad

o.»

A S

ecre

tári

a d

e E

stad

o F

ern

an

da C

arm

o

en

ce

rro

u o

s tr

ab

alh

os

do

Co

ng

ress

o

tam

m c

om

um

co

mp

rom

isso

«exp

ress

o n

o

Pro

gra

ma d

o G

ove

rno

(…

); o

Min

isté

rio

qu

e

aq

ui re

pre

sen

to, r

eafi

rma o

em

pe

nh

am

en

to

po

lític

o e

m p

rota

go

niz

ar

o p

ap

el d

e

pro

mo

tor

da c

on

stru

ção

de u

ma p

olít

ica d

e

arq

uit

ectu

ra e

m lig

ação

co

m a

pais

ag

em

, no

e

nq

uad

ram

en

to e

co

nte

xto

das

suas

po

lític

as

ce

ntr

ais

de c

idad

es,

de o

rde

nam

en

to d

o

terr

itó

rio

e d

e a

mb

ien

te.»

Pe

rsp

ecti

vo

u q

ue

o G

rup

o d

e T

rab

alh

o q

ue in

icio

u t

are

fas

em

2

00

9 –

qu

e a

Ord

em

do

s A

rqu

ite

cto

s in

teg

ra

– d

eve

rá «

ap

rese

nta

r as

suas

pro

po

stas

no

2

º tr

imest

re d

e 2

010

». O

dese

nvo

lvim

en

to

do

s d

ocu

me

nto

s q

ue c

on

sag

rarã

o a

Po

lític

a

Nacio

nal d

e A

rqu

ite

ctu

ra s

erá

ass

en

te n

um

p

rocess

o d

e t

rab

alh

o p

art

icip

ad

o, c

om

o

envo

lvim

en

to in

ter-

min

iste

rial d

os

secto

res

ch

ave

, «co

m u

ma m

ult

iplic

idad

e d

e o

utr

as

po

lític

as,

no

me

ad

am

en

te, a

s d

a C

ult

ura

, das

Ob

ras

blic

as,

da E

co

no

mia

, da In

ovação

, d

o E

nsi

no

Su

pe

rio

r, e

tc.»

e c

om

envo

lvim

en

to

blic

o. «

No

de

cu

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do

pró

xim

o a

no

, o

Min

isté

rio

do

Am

bie

nte

e d

o O

rde

nam

en

to d

o

Te

rrit

óri

o d

inam

izará

, nu

m p

rim

eir

o m

om

en

to,

a r

efl

exão

e a

dis

cu

ssão

in

ter-

min

iste

riais

im

pre

scin

dív

eis

à s

olid

ificação

do

s tr

ab

alh

os

futu

ros

e, n

um

se

gu

nd

o m

om

en

to, p

rom

ove

um

a p

art

icip

ação

blic

a g

era

l e e

spe

cia

lizad

a

em

to

rno

do

te

ma e

do

s o

bje

cti

vo

s a a

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gir

, co

nta

nd

o p

ara

o e

feit

o c

om

o a

po

io d

as

Ass

ocia

çõ

es

e O

rde

ns

Pro

fiss

ion

ais

envo

lvid

as»

q

ue d

eve

rão

ass

um

ir «

co

m p

len

itu

de a

vis

ão

in

terd

iscip

linar

e in

teg

rad

ora

a q

ue n

os

ob

rig

am

, a t

od

os,

as

ne

cess

idad

es

e a

spir

açõ

es

da

socie

dad

e a

ctu

al»

e p

rom

ove

r «a p

ed

ag

og

ia e

a f

orm

ação

do

s cid

ad

ão

s n

o â

mb

ito

do

s se

us

co

nta

cto

s p

rivad

os

dir

ecto

s.»

A M

ÃO

DE

O

RIE

NT

ÃO

GL

OB

AL

D

A O

RD

EM

DO

S

AR

QU

ITE

CT

OS

A M

oção

de O

rie

nta

ção

Glo

bal ap

rovad

a p

or

un

an

imid

ad

e e

acla

mação

no

12

º C

on

gre

sso

d

os

Arq

uit

ecto

s (C

asa

das

Art

es,

Vila

No

va d

e

Fam

alic

ão

, 10

a 1

2 d

e D

eze

mb

ro 2

00

9)

é u

m

co

ntr

ibu

to p

ara

a c

riação

e im

ple

me

nta

ção

d

e u

ma P

olít

ica P

úb

lica d

e A

rqu

ite

ctu

ra e

m

Po

rtu

gal.

A O

rde

m d

os

Arq

uit

ecto

s ass

um

e-

-se c

om

o p

arc

eir

o f

un

dam

en

tal d

o G

ove

rno

na

de

fin

ição

das

resp

ecti

vas

ori

en

taçõ

es

e a

ge

nd

a

pro

gra

máti

ca e

, tam

m, n

a s

ua c

on

cre

tização

.

A M

oção

ap

rese

nta

da p

elo

Pre

sid

en

te d

a

Ord

em

vis

a s

inaliz

ar

um

no

vo

cic

lo n

a v

ida

do

s arq

uit

ecto

s e u

ma n

ova e

tap

a n

a s

ua v

ida

ass

ocia

tiva

, co

m o

bje

cti

vo

s m

uit

o c

laro

s: a

bri

r a O

rde

m d

os

Arq

uit

ecto

s ao

País

e a

mp

liar

o

lon

go

cam

inh

o d

e r

esp

on

sab

ilid

ad

e s

ocia

l e d

e

part

icip

ação

cív

ica d

os

arq

uit

ecto

s p

ort

ug

uese

s in

icia

do

em

19

48

, no

Co

ng

ress

o N

acio

nal d

e

Arq

uit

ectu

ra, p

rocu

ran

do

a c

on

sag

ração

ple

na

do

Dir

eit

o d

e t

od

os

à A

rqu

ite

ctu

ra, a

me

lho

r A

mb

ien

te C

on

stru

ído

e, a

ssim

se

nd

o, a

mais

Q

ualid

ad

e d

e V

ida

. Um

Dir

eit

o q

ue im

plic

ará

m

ais

exig

ên

cia

e m

ais

resp

on

sab

ilid

ad

e n

o

exe

rcíc

io d

a p

rofi

ssão

de a

rqu

ite

cto

, e, p

or

is

so m

esm

o, c

onvo

cará

a n

oss

a c

riati

vid

ad

e,

a n

oss

a a

mb

ição

e a

no

ssa d

ete

rmin

ação

para

m

elh

or

serv

ir a

Arq

uit

ectu

ra e

nq

uan

to in

tere

sse

blic

o e

be

m-c

om

um

de t

od

os

os

cid

ad

ão

s.

Est

es

são

, aliá

s, in

sep

ará

ve

is d

o o

pti

mis

mo

do

n

oss

o f

aze

r, d

esd

e lo

go

na p

oss

ibili

dad

e d

e u

m

mu

nd

o m

elh

or

em

cad

a u

ma d

as

no

ssas

acçõ

es

e e

m c

ad

a u

m d

os

no

sso

s p

roje

cto

s, s

em

pre

na

co

nvic

ção

de m

elh

ora

r o

hab

itar

co

mu

m.

É c

om

est

a m

esm

a c

onvic

ção

qu

e p

rop

om

os

a

Po

rtu

gal e a

o G

ove

rno

da R

ep

úb

lica u

ma P

olít

ica

blic

a d

e A

rqu

ite

ctu

ra. P

orq

ue é

de t

od

os

o

Dir

eit

o à

Arq

uit

ectu

ra. P

orq

ue a

Arq

uit

ectu

ra é

p

ara

to

do

s.

[da C

on

clu

são

da M

oção

de O

rie

nta

ção

Glo

bal

ap

rese

nta

da p

elo

Pre

sid

en

te d

a O

rde

m]

UM

A P

OL

ÍTIC

A P

ÚB

LIC

A

DE

AR

QU

ITE

CT

UR

A

PA

RA

PO

RT

UG

AL

OR

DE

M D

OS

A

RQ

UIT

EC

TO

S P

RO

E

40

ME

DID

AS

PA

RA

UM

A

AG

EN

DA

PR

OG

RA

TIC

AO

12

º C

on

gre

sso

do

s A

rqu

ite

cto

s re

un

iu n

a C

asa

das

Art

es

em

Vila

No

va d

e F

am

alicão

, e

ntr

e o

s d

ias

10 e

12 d

e D

eze

mb

ro. O

s tr

ab

alh

os

do

Co

ng

ress

o f

ora

m e

stru

tura

do

s e

m o

ito

pain

éis

se

cto

riais

qu

e s

e

de

sen

vo

lve

ram

no

dia

11

de D

eze

mb

ro, d

e c

uja

s C

on

clu

sõe

s se

co

nta

na p

ág

ina 8

.O

12

º C

on

gre

sso

co

nto

u c

om

trê

s g

ran

de

s co

nfe

rên

cia

s –

Ro

b D

oc

ter

(pre

sid

en

te d

o F

óru

m E

uro

pe

u p

ara

as

Po

líti

cas

de A

rqu

ite

ctu

ra),

Nu

no

P

ort

as

e A

lbe

rto

Esc

ova

r W

ilso

n-W

hit

e (

co

-co

mis

sári

o d

a E

xp

osi

ção

Bo

go

tá: E

l R

en

ace

r d

e u

na C

iud

ad

pa

ra a

Bie

nal d

e V

en

eza 2

00

6,

dis

tin

gu

ida c

om

o L

eão

de O

uro

) e t

eve c

om

o c

on

vid

ad

os

esp

ecia

is o

s B

ast

on

ári

os

da O

rde

m d

os

Arq

uit

ec

tos

de A

ng

ola

– A

ntó

nio

Ga

me

iro

, p

resi

de

nte

do

Co

nse

lho

In

tern

acio

nal d

os

Arq

uit

ec

tos

de L

íng

ua

Po

rtu

gu

esa

(C

IAL

P)

– e d

e C

ab

o V

erd

e –

Cip

ria

no

Fe

rna

nd

es

– e o

P

resi

de

nte

do

In

stit

uto

de A

rqu

ite

tos

do

Bra

sil –

Jo

ão

Su

plicy N

eto

.E

stá p

revis

ta a

ed

ição

das

«A

cta

s» d

o 1

Co

ng

ress

o e

a s

ua d

istr

ibu

ição

a t

od

os

os

Me

mb

ros.

© 1/3/8 António Freitas 2/5/7/9 João Macedo 4 Luís Tavares Pereira 6 Jorge Bonito Santos

40

ME

DID

AS

P

AR

A U

MA

AG

EN

DA

P

RO

GR

AM

ÁT

ICA

A O

rde

m d

os

Arq

uit

ecto

s p

rop

õe 4

0 m

ed

idas

para

um

a P

olít

ica P

úb

lica d

e A

rqu

ite

ctu

ra

em

Po

rtu

gal,

a s

ere

m c

on

sid

era

das

pe

lo

XV

IIIº

Go

ve

rno

Co

nst

itu

cio

nal n

a c

on

cre

tização

d

a r

esp

ecti

va A

ge

nd

a P

rog

ram

áti

ca

. Para

alé

m d

o e

nvo

lvim

en

to d

ire

cto

do

Go

ve

rno

, ta

is m

ed

idas

deve

m im

plic

ar

os

Go

ve

rno

s d

as

Re

giõ

es

Au

tón

om

as

do

s A

ço

res

e d

a M

ad

eir

a,

os

Mu

nic

ípio

s, a

So

cie

dad

e C

ivil

e d

em

ais

in

tere

ssad

os,

en

tre o

s q

uais

a O

rde

m d

os

Arq

uit

ecto

s.A

Mo

ção

de O

rie

nta

ção

Glo

bal p

od

e s

er

de

scarr

eg

ad

a e

m w

ww

.arq

uit

ecto

s.p

t

AR

QU

ITE

CT

UR

A

E A

MB

IEN

TE

CO

NS

TR

UÍD

O

1. O

rd

en

am

en

tO

d

O t

er

rit

ór

iO e

(r

e)q

ua

lif

ica

çã

O d

O

am

bie

nt

e c

On

st

ru

ídO

| p

rom

ove

r –

desi

gn

ad

am

en

te a

través

do

M

inis

téri

o d

o A

mb

ien

te e

do

Ord

en

am

en

to

do

Te

rrit

óri

o (

MA

OT

), c

om

o M

inis

téri

o d

a

Ag

ricu

ltu

ra, d

o D

ese

nvo

lvim

en

to R

ura

l e d

as

Pesc

as

(MA

DR

P)

– u

ma n

ova P

olít

ica d

e S

olo

s e

nq

uan

to in

stru

me

nto

de r

eg

ula

ção

do

me

rcad

o

(e d

as

mais

–valia

s), d

e r

eg

ula

ção

e e

stab

ilização

d

a e

xp

an

são

urb

an

a, d

e p

rese

rvação

da

rura

lidad

e e

de v

alo

rização

da p

ais

ag

em

;|

ap

rofu

nd

ar

– d

esi

gn

ad

am

en

te a

travé

s d

o

MA

OT, co

m o

Min

isté

rio

das

Ob

ras

blicas,

Tra

nsp

ort

es

e C

om

un

icaçõ

es

(MO

PT

C),

co

m o

M

AD

RP

, co

m o

Min

isté

rio

da C

ult

ura

(M

C),

co

m

o M

inis

téri

o d

a E

co

no

mia

, d

a I

no

vação

e d

o

De

sen

vo

lvim

en

to (

ME

ID),

e c

om

os

Mu

nic

ípio

s –

co

nse

nso

s e c

om

pro

mis

sos

bási

co

s, n

o

âm

bit

o d

o p

lan

ea

me

nto

te

rrit

ori

al,

sob

re a

co

nju

gação

da v

alo

rização

da p

ais

ag

em

, d

o

de

sen

vo

lvim

en

to u

rba

no

e d

a v

alo

rização

d

o p

atr

imó

nio

arq

uit

ec

tón

ico

, co

m, e

ntr

e

ou

tro

s, o

s tr

aça

do

s d

e r

ed

es

e in

fra

est

rutu

ras,

a lo

calização

de e

qu

ipa

me

nto

s p

úb

lico

s, a

lo

calização

de e

mp

ree

nd

ime

nto

s tu

ríst

ico

s,

a lo

calização

de in

stri

as,

as

ce

ntr

ais

d

e p

rod

ução

de e

ne

rgia

, as

exp

lora

çõ

es

ex

trac

tivas

e o

s si

ste

mas

de e

spaço

s n

ão

co

nst

ruíd

os,

in

clu

ind

o o

s ru

rais

.|

ass

eg

ura

r –

de

sig

na

da

me

nte

atr

avé

s d

o

MO

PT

C, co

m o

MA

OT

e c

om

o M

AD

RP

– q

ue o

s re

cu

rso

s p

úb

lico

s in

ve

stid

os

em

ob

ras

blicas,

n

om

ea

da

me

nte

ace

ssib

ilid

ad

es,

tra

nsp

ort

es

e o

utr

as

red

es

e in

fra

-est

rutu

ras

imp

ac

tan

tes,

im

pliq

ue

m a

qu

alifi

cação

arq

uit

ec

tón

ica

, p

ais

ag

ísti

ca e

am

bie

nta

l d

os

terr

itó

rio

s afe

cta

do

s;|

est

imu

lar

– d

esi

gn

ad

am

en

te a

travé

s d

o M

AO

T,

co

m o

MC

, co

m o

Min

isté

rio

das

Fin

an

ças

e

da A

dm

inis

tração

blica (

MF

AP

) e c

om

os

Mu

nic

ípio

s –

o in

ve

stim

en

to p

úb

lico

e p

riva

do

e

m o

pe

raçõ

es

de q

ualifi

cação

, re

ab

ilit

ação

e r

eg

en

era

ção

urb

an

a, co

m p

art

icu

lar

ê

nfa

se e

m c

en

tro

s h

istó

rico

s d

ese

rtifi

ca

do

s

e n

as

pe

rife

rias

dif

usa

s, e

qu

acio

na

nd

o

ince

nti

vo

s fi

scais

e e

sta

be

lece

nd

o c

rité

rio

s so

cio

cu

ltu

rais

, d

e in

clu

são

e c

oe

são

so

cia

l,

e d

e s

ust

en

tab

ilid

ad

e e

efi

ciê

ncia

en

erg

éti

ca;

| im

ple

me

nta

r e d

ivu

lga

r –

de

sig

na

da

me

nte

atr

avé

s d

o M

AO

T –

In

dic

ad

ore

s d

e

Ord

en

am

en

to q

ue p

erm

ita

m a

valia

r e

mo

nit

ori

za

r a s

ust

en

tab

ilid

ad

e d

o t

err

itó

rio

e a

su

a e

vo

lução

ao

lo

ng

o d

o t

em

po

, n

om

ea

da

me

nte

no

qu

ad

ro d

o E

SP

ON

/R

ed

e d

e O

bse

rvató

rio

s E

uro

pe

us

pa

ra o

D

ese

nvo

lvim

en

to e

Co

esã

o T

err

ito

rial.

2. s

us

te

nta

bil

ida

de

d

e e

dif

íciO

s e

Pa

isa

ge

ns

e c

Om

ba

te

à

s a

lte

ra

çõ

es

c

lim

át

ica

s|

pro

mo

ve

r –

ao

nív

el ce

ntr

al,

reg

ion

al e lo

cal –

bo

as

prá

ticas

de c

on

stru

ção

su

sten

tável,

efi

cie

nte

d

o p

on

to d

e v

ista

en

erg

éti

co

e e

ficaz n

o q

ua

dro

d

o c

om

bate

às

alt

era

çõ

es

clim

áti

cas,

de

sde

log

o n

os

ed

ifíc

ios

blic

os

e e

ven

tualm

en

te n

o

qu

ad

ro d

e u

m P

lan

o N

acio

nal d

e H

ab

itação

, co

m m

eta

s d

e d

imin

uiç

ão

das

em

issõ

es

de C

O2

;|

pa

ra o

s d

evid

os

efe

ito

s, s

em

pre

co

nsi

de

rar

– ao

nív

el ce

ntr

al,

reg

ion

al e lo

cal –

o c

ust

o

do

s e

dif

ício

s p

úb

lico

s e

m f

un

ção

do

se

u c

iclo

d

e v

ida (

cu

sto

in

icia

l, cu

sto

de u

so, cu

sto

de

ma

nu

ten

ção

e c

ust

o a

mb

ien

tal)

, se

rvin

do

co

mo

exe

mp

lo p

ara

a s

ocie

da

de

;|

sen

sib

iliz

ar,

est

imu

lar

e p

rocu

rar

qu

alifi

ca

r –

de

sig

na

da

me

nte

atr

avé

s d

o M

OP

TC

, co

m

o M

FA

P –

o s

ec

tor

da c

on

stru

ção

civ

il e

da

pro

mo

ção

im

ob

iliá

ria p

ara

os

de

safi

os

da

rea

bilit

ação

urb

an

a, d

a s

ust

en

tab

ilid

ad

e,

da e

ficiê

ncia

en

erg

éti

ca e

do

co

mb

ate

às

alt

era

çõ

es

clim

áti

cas,

no

me

ad

am

en

te a

travé

s d

a f

orm

ação

esp

ecífi

ca

, ca

pacit

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cn

ica

, d

ivu

lgação

de b

oas

prá

ticas,

in

ce

nti

vo

s fi

scais

e d

a im

ple

me

nta

ção

da P

lata

form

a T

ecn

oló

gic

a

Nacio

nal p

ara

a C

on

stru

ção

Civ

il;

| d

isp

on

ibiliz

ar

– d

esi

gn

ad

am

en

te a

travé

s d

o

MA

OT, co

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s M

un

icíp

ios

– u

ma B

ase

de D

ad

os

pa

ra a

co

nst

rução

su

ste

ntá

ve

l e p

ara

o c

om

bate

às

alt

era

çõ

es

clim

áti

cas;

| e

lab

ora

r –

de

sig

na

da

me

nte

atr

avé

s d

o M

AO

T,

co

m o

s M

un

icíp

ios

– u

m M

an

ual d

e B

oas

Prá

ticas

pa

ra a

co

nst

rução

su

ste

ntá

ve

l e p

ara

o

co

mb

ate

às

alt

era

çõ

es

clim

áti

cas,

in

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an

do

e

sen

sib

iliz

an

do

to

do

s o

s e

nvo

lvid

os

no

pro

ce

sso

d

e c

on

stru

ção

, ass

im c

om

o o

gra

nd

e p

úb

lico

.

AR

QU

ITE

CT

UR

A E

CU

LT

UR

A

1. im

ag

ina

çã

O,

inO

va

çã

O e

c

ria

tiv

ida

de

em

a

rq

uit

ec

tu

ra

| e

nco

raja

r e e

stim

ula

r –

de

sig

na

da

me

nte

atr

avé

s d

o M

C, co

m o

ME

ID e

co

m o

Min

isté

rio

d

a C

iên

cia

, Te

cn

olo

gia

e E

nsi

no

Su

pe

rio

r (M

CT

ES

) –

a in

ovação

e a

cri

ati

vid

ad

e e

m

Arq

uit

ec

tura

, n

om

ea

da

me

nte

em

in

icia

tivas

qu

e, n

o â

mb

ito

das

ind

úst

rias

cri

ati

vas

e

cu

ltu

rais

, vis

em

facilit

ar

o d

ese

nvo

lvim

en

to d

e

ide

ias

co

m p

ote

ncia

l cu

ltu

ral e e

co

mic

o, b

em

co

mo

o s

eu

pa

pe

l d

ete

rmin

an

te n

a e

co

no

mia

d

e t

err

itó

rio

s e c

ida

de

s; e

m in

icia

tivas

qu

e

pro

cu

rem

no

vas

solu

çõ

es

arq

uit

ec

tón

icas

pa

ra

co

mb

ate

r a p

ob

reza e

a e

xclu

são

, b

em

co

mo

a

co

op

era

ção

co

mu

nit

ári

a; e e

m in

icia

tivas

qu

e

ass

ocie

m a

cri

ati

vid

ad

e a

o c

on

tex

to t

err

ito

rial e

à m

elh

ori

a d

as

co

nd

içõ

es

de v

ida d

os

cid

ad

ão

s,

co

ntr

ibu

ind

o p

ara

a c

om

pe

titi

vid

ad

e d

as

cid

ad

es

e d

os

terr

itó

rio

s;|

pro

mo

ve

r –

de

sig

na

da

me

nte

atr

avé

s d

o

ME

ID, co

m o

MC

– p

rém

ios

e c

on

cu

rso

s d

e

arq

uit

ec

tura

qu

e v

ise

m, n

om

ea

da

me

nte

, o

e

ng

en

ho

e o

tale

nto

do

s jo

ve

ns

arq

uit

ec

tos,

p

erm

itin

do

da

r a c

on

he

ce

r as

suas

prá

ticas

pro

fiss

ion

ais

e c

on

trib

uin

do

pa

ra a

re

spe

cti

va

pa

rtic

ipação

no

me

rca

do

;|

cri

ar

– d

esi

gn

ad

am

en

te a

travé

s d

o M

C,

co

m o

MO

PT

C, co

m o

MA

OT, e c

om

o M

EID

um

Ce

ntr

o P

ort

ug

s d

e A

rqu

ite

ctu

ra,

mu

ltic

en

tra

do

e m

ult

idis

cip

lin

ar,

co

m v

ista

a p

en

sar,

est

ud

ar

e c

on

trib

uir

pa

ra o

me

lho

r co

nh

ecim

en

to d

a A

rqu

ite

ctu

ra, d

o A

mb

ien

te

Co

nst

ruíd

o e

da P

ais

ag

em

;

| a

po

sta

r –

de

sig

na

da

me

nte

atr

avé

s d

o M

EID

, co

m o

MC

e c

om

o M

inis

téri

o d

os

Ne

cio

s E

stra

ng

eir

os

– n

a in

tern

acio

nalização

da

Arq

uit

ec

tura

po

rtu

gu

esa

, e

m p

art

icu

lar

jun

to

do

s m

erc

ad

os

em

erg

en

tes,

cri

an

do

um

a

ma

rca d

isti

nti

va

, u

m p

rog

ram

a p

ara

o e

feit

o

e a

sso

cia

nd

o a

s in

stri

as

da c

on

stru

ção

e

da p

rom

oção

im

ob

iliá

ria; n

o m

esm

o â

mb

ito

, d

eve

rá s

er

co

nsi

de

rad

o u

m p

rog

ram

a

qu

e a

sso

cie

Qu

alid

ad

e d

a A

rqu

ite

ctu

ra à

s in

stala

çõ

es

das

Em

baix

ad

as

de P

ort

ug

al n

o

mu

nd

o, ass

im c

om

o a

to

das

as

inic

iati

vas

ou

eve

nto

s d

e r

ep

rese

nta

ção

in

tern

acio

nal d

o

no

sso

País

;|

div

ulg

ar

– ao

nív

el ce

ntr

al,

reg

ion

al e lo

cal –

prá

ticas

pro

fiss

ion

ais

qu

e e

nvo

lva

m c

riati

vid

ad

e

e in

ovação

ju

nto

da s

ocie

da

de

, n

om

ea

da

me

nte

n

o â

mb

ito

da f

orm

ula

ção

de n

ovo

s co

nce

ito

s,

da in

ovação

te

cn

oló

gic

a, d

a s

ust

en

tab

ilid

ad

e

de e

dif

ício

s, c

ida

de

s e t

err

itó

rio

s, d

a e

ficiê

ncia

e

ne

rgé

tica e

do

co

mb

ate

às

alt

era

çõ

es

clim

áti

cas.

2. c

On

se

rv

ãO

e

va

lO

riz

ãO

d

O P

at

rim

ón

iO

ar

qu

ite

ctó

nic

O

| cu

ida

r –

ao

nív

el ce

ntr

al,

reg

ion

al e lo

cal

– d

o P

atr

imó

nio

Arq

uit

ec

tón

ico

en

qu

an

to

recu

rso

id

en

titá

rio

, so

cio

cu

ltu

ral e e

co

mic

o,

co

nse

rva

nd

o e

valo

riza

nd

o, d

e f

orm

a e

xe

mp

lar,

a

qu

ele

qu

e t

ute

la;

| (r

e)e

qu

acio

na

r –

de

sig

na

da

me

nte

atr

avé

s d

o M

AO

T, co

m o

MC

e c

om

o M

EID

, e c

om

o

s M

un

icíp

ios

– o

Patr

imó

nio

Arq

uit

ec

tón

ico

n

o q

ua

dro

do

Ord

en

am

en

to e

Pla

ne

am

en

to

Te

rrit

ori

al e U

rba

no

;|

art

icu

lar

e a

pro

fun

da

r –

de

sig

na

da

me

nte

atr

avé

s d

o M

C, co

m o

MF

AP

– a

po

líti

ca fi

scal

co

m a

co

nse

rvação

e v

alo

rização

do

Patr

imó

nio

A

rqu

ite

ctó

nic

o, n

om

ea

da

me

nte

est

imu

lan

do

o

me

ce

nato

e e

qu

acio

na

nd

o b

en

efí

cio

s e

ince

nti

vo

s fi

scais

a b

en

s im

óve

is c

lass

ifica

do

s,

ao

s se

us

pro

pri

etá

rio

s e a

eve

ntu

ais

in

ve

stid

ore

s;|

pro

cu

rar

– d

esi

gn

ad

am

en

te a

travé

s d

o

MA

OT, co

m o

ME

ID, co

m o

MA

DR

P, e c

om

os

Mu

nic

ípio

s –

pro

teg

er

e r

evit

aliza

r o

patr

imó

nio

d

a a

rqu

ite

ctu

ra p

op

ula

r n

o q

ua

dro

de c

oe

são

te

rrit

ori

al,

be

m c

om

o a

travé

s d

as

po

líti

cas

de

co

nse

rvação

da n

atu

reza

, d

a s

alv

ag

ua

rda d

o

patr

imó

nio

am

bie

nta

l e d

o t

uri

smo

;|

div

ulg

ar

– ao

nív

el ce

ntr

al,

reg

ion

al e lo

cal –

bo

as

prá

ticas

pa

ra a

pro

tecção

, sa

lvag

ua

rda

e v

alo

rização

do

Patr

imó

nio

Arq

uit

ec

tón

ico

, se

nsi

biliz

an

do

as

co

mu

nid

ad

es

e o

s cid

ad

ão

s p

ara

os

resp

ec

tivo

s b

en

efí

cio

s cu

ltu

rais

, so

cia

is

e e

co

mic

os.

AR

QU

ITE

CT

UR

A E

CID

AD

AN

IA

1. P

ar

tic

iPa

çã

O

da

s c

Om

un

ida

de

s

e d

Os

cid

ad

ãO

s

| a

pro

fun

da

r –

ao

nív

el ce

ntr

al,

reg

ion

al e

local –

roti

nas

de in

form

ação

e p

art

icip

ação

p

úb

lica s

ob

re a

s o

bra

s p

úb

licas,

os

pla

no

s e a

s o

pe

raçõ

es

urb

an

ísti

cas

de

sde a

s re

spe

cti

vas

fase

s in

icia

is, m

uit

o e

m p

art

icu

lar

jun

to d

as

co

mu

nid

ad

es

e c

ida

dão

s afe

cta

do

s;

| in

ce

nti

va

r –

ao

nív

el re

gio

nal e

/ou

lo

cal –

a

cri

ação

de a

ncia

s p

ara

in

term

ed

iação

e

ntr

e a

dm

inis

tração

blica

, p

rop

rie

tári

os,

p

rom

oto

res,

co

nst

ruto

res,

cn

ico

s e

co

nsu

mid

ore

s, v

isa

nd

o a

pa

rtic

ipação

, e

scla

recim

en

to e

co

ntr

ibu

tos

blico

s q

ua

nto

p

lan

os

e p

roje

cto

s co

m f

ort

e in

cid

ên

cia

re

gio

nal o

u lo

cal,

aju

da

nd

o a

ssim

à d

ecis

ão

de

qu

em

pro

mo

ve

, p

roje

cta

e c

on

stró

i;

| fo

me

nta

r o

u in

ce

nti

va

r –

ao

nív

el re

gio

nal e

/o

u lo

cal –

a im

ple

me

nta

ção

pro

gre

ssiv

a d

e u

ma

red

e d

e C

asa

s d

a A

rqu

ite

ctu

ra, te

nd

o e

m v

ista

, n

om

ea

da

me

nte

, a p

rom

oção

e d

ivu

lgação

d

a A

rqu

ite

ctu

ra; a d

ina

miz

ação

de d

eb

ate

s p

úb

lico

s; a

pre

pa

ração

de m

ate

riais

did

ác

tico

s p

ara

co

mu

nid

ad

es

e c

ida

dão

s; a

fo

rmação

de

au

tarc

as,

cn

ico

s e a

ge

nte

s n

o p

roce

sso

da

co

nst

rução

; a p

rom

oção

de a

cçõ

es

exe

mp

lare

s d

e s

en

sib

iliz

ação

blica; e a

dis

po

nib

iliz

ação

d

e s

erv

iço

s d

e a

ten

dim

en

to p

úb

lico

, n

om

ea

da

me

nte

pa

ra a

jud

ar

os

“do

no

s d

e o

bra

”,

ass

im c

om

o p

ara

esc

lare

cim

en

to s

ob

re s

erv

iço

s d

e a

rqu

ite

ctu

ra, lice

ncia

me

nto

de o

bra

s e

op

era

çõ

es

urb

an

ísti

cas,

su

ste

nta

bilid

ad

e d

a

co

nst

rução

, e

ficiê

ncia

en

erg

éti

ca e

co

mb

ate

às

alt

era

çõ

es

clim

áti

cas;

| p

rom

ove

r –

ao

nív

el re

gio

nal e

/ou

lo

cal

– in

icia

tivas

de A

rqu

ite

ctu

ra q

ue v

ise

m a

p

ed

ag

og

ia d

a p

art

icip

ação

blica

, a a

po

log

ia

do

esp

aço

blico

e a

div

ulg

ação

de o

bra

s e

prá

ticas

pa

rtic

ipa

das

no

qu

ad

ro d

a q

ualifi

cação

d

a A

rqu

ite

ctu

ra, d

o A

mb

ien

te C

on

stru

ído

e d

a

Pais

ag

em

;|

pro

mo

ve

r –

ao

nív

el ce

ntr

al,

reg

ion

al e lo

cal –

mo

de

los

ino

va

do

res

de p

art

icip

ação

e d

eb

ate

p

úb

lico

s, d

esi

gn

ad

am

en

te n

o â

mb

ito

das

tecn

olo

gia

s e c

om

un

ida

de

s d

e in

form

ação

.

2. c

On

he

cim

en

tO

, c

Om

Pr

ee

ns

ãO

e

ed

uc

ãO

cO

m

a a

rq

uit

ec

tu

ra

| se

nsi

biliz

ar

e e

nvo

lve

r –

de

sig

na

da

me

nte

atr

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06 ARQUITECTOS

janeiro 2010

FORMAçÃOCOnCURSOS

nACIOnALO primeiro Caderno Profissão, a mais recente publicação da Ordem dos Arquitectos apresentada no 12º Congresso dos Arquitectos, Sobre o Regime Jurídico que estabelece a qualificação profissional exigível aos técnicos responsáveis pela elaboração e subscrição de projectos, pela fiscalização de obra e pela direcção de obra (revoga o Decreto nº 73/73) / Lei nº 31/2009, de 3 de Julho / Portaria nº 1379/2009, de 30 de Outubro, foi enviado para todos os técnicos da administração central, regional e local, disponibilizando um importante instrumento que clarifica e agiliza a aplicação da Lei.

A Ordem dos Arquitectos pretende, em particular, esclarecer os técnicos municipais sobre a aplicação dos novos diplomas que regem e regulamentam as qualificações profissionais exigíveis aos técnicos responsáveis pela elaboração e subscrição de projectos, e pela direcção e fiscalização de obras, que não estejam sujeitos a legislação especial.As dúvidas prendem-se essencialmente com as declarações previstas no nº 3 do artigo 10º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção que lhe foi dada pela Lei nº 60/2007, de 4 de Setembro, declarações que habilitam os técnicos que subscrevem os projectos apresentados para efeitos de instrução de processos de operações urbanísticas.O Conselho Directivo Nacional remeteu, em conjunto com os Conselhos Directivos Regionais, um exemplar do Caderno a todos os Presidentes de Câmara do País acompanhado de um esclarecimento sobre as declarações emitidas pela Ordem e as habilitações e competências dos arquitectos.A publicação integra o texto integral da Lei e da Portaria bem como um parecer jurídico, elaborado pela sociedade de advogados MPBA e subscrito pelo Dr Gonçalo Menéres Pimentel, que pode ser adquirido pelos membros nas secretarias das sedes.

ORDEM DOS ARQUITECTOS PRESTA ESCLARECI-MENTOSOBRE A APLICAÇÃO DA LEI Nº 31/2009

A DECORRER

REQUALIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO DO MUSEU DO CARRO ELÉCTRICO, PORTO4 JANEIRO > 12 ABRIL oncurso de Concepção na modalidade de concurso público, para selecção e posterior adjudicação do projecto ao concorrente classificado em primeiro lugar. Conta com Assessoria Técnica da OA-SRN e está aberto a profissionais habilitados a exercer a actividade de elaboração de estudos e projectos de arquitectura. Para o efeito deverão ser constituídas equipas de projecto.Está prevista a atribuição de três prémios pecuniários de, respectivamente, €12.500 (1º Prémio), €10.000 (2º Prémio) e €7.500 (3º Prémio) e ainda um prémio unitário de €1.000 aos cinco projectos hierarquizados em lugar subsequente.Integram o júri os arquitectos José Manuel Gigante (presidente, convidado pelo Conselho de Administração da STCP), Carlos Castanheira (designado pela Casa da Arquitectura), José Carapeto (designado pela Câmara Municipal do Porto), Nuno Brandão Costa (designado pela OA-SRN), os engenheiros Castro Vide (designado pela STCP) e Gil de Sá (designado pela STCP) e a Dr.ª Cristina Pimentel (designada pela STCP).O processo de concurso, para download, encontra-se disponível através do site da OA-SRN e da STCP em www.oasrn.org > concursos e www.stcp.pt

V PRÉMIO TAVORAENTREGA DE CANDIDATURAS > 1 FEVEREIROA 5ª edição do Prémio Fernando Távora, assinala não só o início da parceria da OASRN com a Associação Casa da Arquitectura e a Câmara Municipal de Matosinhos na sua promoção, como também o facto do valor do Prémio aumentar de 5.000 para 6.000 euros. O Júri da 5ª edição é constituído pelo Presidente do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian Emílio Rui Vilar, e pelos arquitectos Nuno Brandão Costa, vencedor do Prémio Secil de Arquitectura 2008, João Paulo Rapagão (em representação da Casa da Arquitectura), Ana Tostões (em representação da família Távora) e Maria Manuel Oliveira (em representação da OASRN).O Prémio organizado pela OASRN, com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos, Associação Casa da Arquitectura e Centro de Documentação Álvaro Siza, e patrocínio da Axa e Barclays Bank, é aberto a todos os membros da Ordem dos Arquitectos, e atribuído à melhor proposta de viagem de investigação proposta. O Prémio Fernando Távora foi instituído pela Ordem dos Arquitectos

em homenagem ao arquitecto portuense, figura referência da arquitectura portuguesa pela sua actividade enquanto arquitecto e pedagogo. Fernando Távora viajou incessantemente para estudar in loco a arquitectura de todas as épocas, em todos os continentes, utilizando-a como conteúdo e método da sua actividade pedagógica.A data limite de entrega de candidaturas é 1 de Fevereiro de 2010, sendo que o vencedor será anunciado a 5 de Abril e a sua conferência apresentada a 24 de Setembro.Inscrições, regulamento e outras informações em www.oasrn.org > Prémio Fernando Távora

INTERNATIONAL VELUX AWARD 2010: THE LIGHT OF TOMORROWINSCRIÇÃO > 6 JANEIRO 2010O International VELUX Award incentiva estudantes de arquitectura a explorar o tema da iluminação solar tentando aprofundar o conhecimento desta fonte de luz e de energia. Os projectos devem ser entregues até 3 de Maio de 2010. A cerimónia da entrega dos prémios está marcada para Outubro 2010. Dúvidas on-line até 1 Março 2010Para mais informações: http://iva.velux.com/

RESULTADOS

PRÉMIO IHRU DE CONSTRUÇÃO E REABILITAÇÃO 2009Com o objectivo de dar continuidade aos anteriores prémios INH e Recria, mas agora em novos moldes correspondendo à filosofia que presidiu à criação do Instituto, o IHRU organiza o Prémio IHRU de Construção e Reabilitação, que consiste na atribuição de distinções a empreendimentos de habitação de interesse social e a obras de reabilitação urbana. O prémio IHRU encontra-se assim estruturado em duas variantes, a de Construção e a de Reabilitação, cada uma com linhas específicas.O Júri, que integrou representantes das organizações profissionais de Arquitectos, Arquitectos Paisagistas e Engenheiros, do LNEC e do IHRU, deliberou atribuir os seguintes Prémios e Menções Honrosas:

CONSTRUÇÃOPROMOÇÃO MUNICIPAL E REGIONALPrémioEmpreendimento de 10 fogos em Santa Luzia, Funchalarquitectos Maurílio Machado e Raquel Oliveira e arquitecto paisagista Pedro RodriguesPromotor : IHM – Investimentos Habitacionais da Madeira, E.P.E.Menção HonrosaEmpreendimento de 84 fogos em Ponte de Anta, EspinhoAlfredo Ascensão & Paulo Henriques, Arquitectura, LdaPromotor: Município de Espinho

PROMOÇÃO COOPERATIVAPrémioEmpreendimento de 12 fogos em Santiago, Aveiro Arquitecto Francisco Ferreira SimõesPromotor: Chave – Cooperativa de Habitação e Construção de Aveiro, C.R.L.

PROMOÇÃO PRIVADAMenção HonrosaEmpreendimento de 46 fogos em Roussas, MelgaçoJ. J. Silva Garcia, Arquitecto, LdaPromotor: Ferreira Construções, S.A.

REABILITAÇÃO ISOLADA DE IMÓVEISPrémioIgreja de São Salvador das Almas, Viana do CasteloArquitecto José LoureiroPromotor: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria MaiorMenções Honrosasz Edifício de Habitação e Comércio na Rua de S. Pedro, Viana do CasteloArquitecto José LoureiroPromotor: Maria Cândida Alonso da Costaz Edifício do Arquivo Municipal de MonçãoArquitecto Paulo GomesPromotor: Município de MonçãoAlbergue dos Peregrinos do Caminho de Santiago, Ponte de LimaArquitecta Mafalda Maria Pires da CruzPromotor: Município de Ponte de Lima

REABILITAÇÃO OU QUALIFICAÇÃO DE ESPAÇO PÚBLICOPrémioRua Roque de Barros, Viana do CasteloArquitecto Paulo Jorge Trindade GonçalvesPromotor: Município de Viana do CasteloMenções Honrosasz Castelo e Castelejo de Alegrete, PortalegreArquitecto Hugo Manuel Azeitona Espanhol e arquitecta paisagista Ana Maria Fonseca dos SantosPromotor: Município de Portalegrez Arranjo Urbanístico da Marginal de Esposende/Zona da MarinaArquitecto Victor Mogadouro e arquitecta paisagista Laura CostaPromotor: Município de Esposende

REABILITAÇÃO INTEGRADA DE CONJUNTOS URBANOSPrémioCastelo / Museu de Sines Arquitecto Ricardo Estevam PereiraPromotor: Município de SinesMenção HonrosaQuarteirão Mouzinho/Flores, PortoArquitectos Alexandra Maria Antunes Guimarães da Silva Dória, Rita Cláudia Baptista de Moura, Sandra Noélia Oliva Ferreira Martins Moreira e José Mendes Ribeiro BarbedoPromotor: Porto Vivo – SRU da Baixa Portuense, S.A.

A cerimónia de entrega dos Prémios, presidida pela Secretária de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, Dra Fernanda Carmo, teve lugar no dia 4 de Dezembro, no auditório do Centro Científico e Cultural de Macau.

O catálogo do Prémio está disponível em www.portaldahabitacao.pt/opencms/export/sites/ihru/pt/ihru/docs/premios/CatalogoIHRU_2009_02.pdf

A nORTEMiguel Nery [responsável de formação]Bárbara Belo [coordenação de formação]Tel. 222 074 258formacao.continua@oasrn.orgFORMULÁRIOS DE INSCRIÇÃO E OUTRAS INFORMAÇÕES EM WWW.OASRN.ORG > FORMAÇÃO

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NA CONSTRUÇÃO JANEIRO > ABRIL 2010200 HORASOrganizado pela OA-SRN em parceria com a Unave, Associação para a Formação Profissional e Investigação da Universidade de Aveiro, o curso integra o Ciclo de Formação OA-SRN Gestão em Arquitectura – Conceber, Coordenar e Construir.Com a promulgação do Decreto-Lei nº 273/03, de 29 de Outubro, que regula a existência da Coordenação de Segurança e Saúde, durante as fases de projecto e realização de obra, surge a necessidade de adequar técnicos para o exercício desta nova função. O Coordenador de Segurança é a figura que assegura a integração dos princípios/objectivos inerentes ao Decreto-Lei, promovendo e verificando a implementação dos princípios gerais de prevenção de riscos profissionais, desde a elaboração do projecto até à fase de exploração da obra.O curso tem como objectivos específicos: promover a formação específica para o exercício da coordenação de segurança e saúde; conceber, desenvolver e implementar Plano de Segurança e Saúde e Compilação Técnica; sensibilizar os intervenientes no processo da construção, para as

questões da Segurança e Saúde.A primeira parte lectiva está organizada em 4 módulos: Legislação e Regulamentação relativas à Construção Civil e Obras Públicas; a Acção do Coordenador de Segurança em Projecto e do Coordenador de Segurança em Obra; Prevenção de Riscos Profissionais / Técnicas; Processos Construtivos e Coordenação de Segurança em Projecto ou em Obra. É dirigido a arquitectos, arquitectos estagiários, engenheiros e estudantes de arquitectura e engenharia.INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 6 JANEIRO 2010Inscrições, programa completo e outras informações em www.oasrn.org/gaConsulte em www.oasrn.org > admissão informação sobre validação de créditos para «Formação opcional em matérias de arquitectura».

CURSO RELATORES EM PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES OA-SRN 15 JANEIRO > 06 FEVEREIRO 2010HORÁRIO PÓS-LABORALSEXTA À TARDE E SÁBADO DE MANHÃCom vista ao reforço da bolsa de relatores existente, a criação desta acção de formação tem por finalidade qualificar um grupo suplementar de arquitectos para o exercício da função de relator em procedimento disciplinar, dotando-os com os conhecimentos gerais necessários ao correcto enquadramento e desempenho dessa função, bem como, ainda, com as competências especiais indispensáveis ao diligente e competente exercício da mesma.Este curso é dirigido exclusivamente

a arquitectos, membros efectivos da OA, interessados em integrar a bolsa de relatores do Conselho Regional de Disciplina da Secção Regional do Norte e que, nessa medida, pretendam exercer com regularidade a função de relator em procedimento disciplinar.INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 6 JANEIRO 2010Inscrições, programa completo e mais informações em www.oasrn.org > Formação

CURSO PÓS-GRADUAÇÃOARQUITECTURA E HABITAR SUSTENTÁVELFEVEREIRO > OUTUBROHORÁRIO PÓS-LABORALOrganizado pela Escola Superior de Artes e Design Matosinhos, ESAD, em parceria com a OA-SRN, tem início a 8 de Fevereiro.Os membros da Ordem dos Arquitectos beneficiam de 10% desconto sobre o valor total da propina.INSCRIÇÃO ATÉ 29 DE JANEIRO DE 2010Mais informações em www.esad.pt

SEMINÁRIO ARQUITECTURA, CONSTRUÇÃO E SEGURANÇA INFANTIL29 JANEIRO 201019h – 22h WORKSHOPSEGURANÇA NOS ESPAÇOS DE JOGO E RECREIO30 JANEIRO 2010 9h00 – 18h00 Estas duas acções realizam-se em parceria OA-SRN/Associação para a Promoção da Segurança Infantil, APSI.

INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 22 JANEIRO 2010Inscrições, programa completo e outras informações em www.oasrn.org > Formação

janeiro 2010

07 ARQUITECTOS

A nORTE

Norte 41° é o nome do futuro Centro de Arquitectura, Criatividade e Sustentabilidade da OA-SRN, em torno do qual é desenvolvida a estratégia de viabilização da construção das suas novas instalações, e tem por missão promover projectos de investigação, formação, divulgação e debate sobre temas emergentes da prática profissional. Como projecto fundador, é o próprio projecto das novas instalações que serve de base, com a contribuição do «sistema LiderA», na área da sustentabilidade, da «Edifícios Saudáveis», na área da Eficiência Energética, e da ADDICT – Creative Industries Portugal, como investigação sobre integração dos temas da criatividade e da sustentabilidade na arquitectura.

Norte 41° é o paralelo que o Porto partilha com Barcelona, Roma, Istambul, Tibilissi, Nova Iorque ou Chicago. A construção das novas instalações da OA-SRN na rua Álvares Cabral, no Porto, será o culminar de um processo iniciado em 2004, com o concurso público promovido pela OA-SRN e do qual resultou vencedor o atelier NPS arquitectos, que concluirá o Projecto de Execução no início de Fevereiro de 2010, devendo a construção iniciar-se no 2º trimestre de 2010.O objectivo da campanha Movimento Norte 41° é envolver parceiros públicos e privados e, em especial todos os membros da Ordem dos Arquitectos, famílias e amigos, e reunir, numa primeira fase,

€75.000 para o financiamento da obra, orçamentada em €1.750.000. As novas instalações permitirão à OA-SRN continuar a prestar e expandir os serviços que presta aos seus membros e à comunidade, em defesa dos valores da arquitectura e dos arquitectos, superando os constrangimentos actualmente existentes, com a limitação das suas instalações na Rua de D. Hugo, que continuarão a servir a arquitectura e os arquitectos ao abrigo do Protocolo com a CMP para a gestão desse espaço.Com contribuições individuais a partir de €10, o início da campanha, no dia 10 de Dezembro, envolveu 73 «impulsionadores», entre membros da OA de Norte a Sul e convidados do Congresso, num total de €900.

«As diferentes produções arquitectónicas presentes em Vila Nova de Famalicão revelam uma linguagem própria dos seus autores e reflectem o contexto político e sociocultural do seu tempo. Num território onde a arquitectura contemporânea já assume um papel preponderante, também encontramos importantes referências da primeira metade e meados do século XX, nomeadamente as obras de Raul Lino, Júlio de Brito e Januário Godinho, edifícios com tipologias diversas que representam um legado para as gerações seguintes.Em tempo de democracia, e sobretudo nas duas últimas décadas, as novas obras evidenciam sinais de evolução, e muitas vezes ruptura, com os conceitos e matrizes anteriores. A diversidade cultural e formal

do lugar, a globalização económica e cultural e a competitividade territorial impulsionaram novas realizações que materializam uma realidade distinta.Sendo este um período de vasta produção arquitectónica e não sendo possível toda ela ser referenciada, foram seleccionadas obras de diferentes autores que reflectem a diversidade e multifuncionalidade deste território, com uma forte componente criativa e de inovação técnica, contribuindo simultaneamente para o reforço da identidade local.»

Editado em português, o mapa está disponível gratuitamente na secretaria da OASRN e na Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.Mais informações em www.oasrn.org > Cultura

no contexto de realização do 12º congresso dos arquitectos, a oa-srn editou em parceria com a câmara municipal o mapa de arquitectura de vila nova de famalicão (1948-2009). o mapa assinala um conjunto de 27 obras de arquitectura de referência, que contribuíram para o desenho do concelho, é dirigido a um público abrangente, tendo como principal objectivo aproximar e difundir a arquitectura junto da sociedade.

Aos primeiros «impulsionadores» do Norte 41°, o nosso agradecimento: João Belo Rodeia (Presidente da Ordem dos Arquitectos), Adriana Gravato, Ana Bonifácio, Ana Cristina Cunha, Ana Maio Machado, Ana Margarida Neto Vieira, Ana Silva Dias, António Leitão Barbosa, Armindo Magalhães, Avelino Oliveira, Bárbara Belo, Carla Cabral, Carla Pinto da Silva, Carlos Guimarães, Carlos Prata, Carlos Silva Lopes, Cipriano Fernandes (Bastonário da Ordem de Arquitectos Caboverdeanos), Domingas Vasconcelos, Edite Rosa, Ernesto Assis, Fernanda Vara, Fernando Martins, Filipe Manuel Leite Sousa, Filipa Guerreiro, Francisca Pinto Magalhães, Francisco Vieira de Campos, George Fernandes, Graça Correia, Ignasi Pérez Arnal (Barcelona), João Cabral, João Carlos Santos, João Fernandes (Director do Museu de Serralves), João Luís Carrilho da Graça, João Mendes Ribeiro, João Pedro Serôdio, João Suplicy Neto (Presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil), Joaquim Almeida, John Graby (do Royal Institute of the Architects of Ireland), Jorge Bonito, Jorge da Costa, José Carlos Pires Lopes, José Conceição Afonso, José Pedro Sousa, José Manuel Teixeira, José Santos Godinho, Leonor Cintra Gomes (Presidente da Secção Regional Sul da OA), Luis Tavares Pereira, Luís Vilhena, Margarida Cancela d´Abreu (Presidente da Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas), Margarida Vagos Gomes, Maria Goreti Fraga, Maria Manuel Oliveira, Michael da Costa Babb, Miguel Nery, Miguel Veríssimo, Nadir Bonaccorso, Nuno Grande, Nuno Sampaio, Pedro Cortesão Monteiro, Rafael Gonçalves Pereira, Raquel Geada e Paulino Ricardo Cabrita, Ricardo Caetano de Freitas, Rita Vitorino, Rolando Borges Martins (Presidente da PARQUE EXPO), Sara Azevedo, Sílvia Leiria Viegas, Silvia Pelham, Teresa Cálix, Teresa Novais (Presidente da Secção Regional Norte da OA), Tiago Monte Pegado, Victor Mestre, Xosé Rosales Noves (Coordenador do Proxecto Terra do C.O.A.G.)

NORTE 41° MAPA DE ARQUITECTURA DE VILA NOVA DE FAMALICãO

CAMPANHA DE ANgARIAÇÃO DE fuNDOS PARA NOVA SEDE OA-SRN PRETENDE ENVOLVER TODOS OS MEMBROS DA OA

NOS CAMINHOS DA CONTEMPORANEIDADE

o 12º congresso dos arquitectos, realizado entre 10 e 12 de dezembro de 2009, foi o momento escolhido para o lançamento do Movimento Norte 41° com o objectivo de dar a conhecer o projecto desenvolvido pela oa-srn para a ampliação das suas instalações, em torno de um centro de arquitectura, criatividade e sustentabilidade e recolher contribuições individuais (a partir de 10,00€) para reunir 75.000 €, no prazo de um ano, para o financiamento da obra.

Edição: OA-SRN, Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão; Coordenação: Ana Maio (Cultura-OA-SRN), Francisca Magalhães (Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão); Conteúdos: Clara Lemos, Jorge Ribeiro, Márcia Morais, Francisca Magalhães (Departamento de Urbanismo – Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão); Design gráfico: oftype@gmail.com

© O

A-SR

N

As contribuições para o Movimento Norte 41º podem ser entregues na sede da OASRN, nas mesas Norte 41º nos eventos da OA, ou através do envio de cheque ou transferência bancária. Informações mais detalhadas em www.norte41.org e www.oasrn.org

CONSELHO EDITORIAL/DIRECTOR João Belo Rodeia DIRECTOR-ADJUNTO Pedro Cortesão Monteiro EDITORA PRINCIPAL Cristina Meneses EDIÇÃO CDN Rosa Azevedo EDIÇÃO SRN Filipa Guerreiro com Carolina Medeiros PUBLICIDADE Maria Miguel com Carla Santos DIRECÇÃO DE ARTE

E PAGINAÇÃO Silva!Designers ADMINISTRAÇÃO Travessa do Carvalho 23, 1249-003 Lisboa – tel.: 213 241 110, fax: 213 241 101, e-mail: cdn@ordemdosarquitectos.pt IMPRESSÃO Ligrate, Atelier Gráfico, Lda, Rua Augusto Gil 21, Moinhos da Funcheira, 2700-098 Amadora – tel.: 214 986 550,

fax: 214 986 555 TIRAGEM 18.500 exemplares DEPÓSITO LEGAL 63720/93 PERIODICIDADE Mensal ISSN 0872-4415 O título «Boletim Arquitectos» é propriedade da Ordem dos Arquitectos

CONCLUSÕES DO CONGRESSO de acordo com o seu regulamento, designadamente com o disposto no seu nº 12, a comissão de redacção apresentou as seguintes conclusões para o 12º Congresso dos Arquitectos, introduzidas as emendas propostas na sessão plenária onde foram votadas por maioria absoluta registando-se uma abstenção.

secçãO sectOrial 01

arquitectura e ambiente cOnstruídO

01.01. OrdenamentO e reabilitaçãO de cidades e territóriOs moderador: Jorge Bonitorelatora: Ana Bonifácio| Destacar a importância do urbanismo para a qualidade do ambiente construído e, consequentemente, para a qualidade de vida, ainda maior na actual época de mudança, e que se reflecte na emergência de novas formas de uso do território, que constituem um desafio para os conceitos tradicionais de zonamento e de perímetro.| Promover a análise económica da relação custo/benefício das diversas formas de ocupação urbana do território, tendo em vista uma gestão urbana e territorial fundamentada.| Garantir a adequada e necessária articulação entre as diferentes tutelas – nacionais, regionais e locais – que agem sobre o território, como forma de assegurar a concertação das várias acções.| Aproximar as actuais agendas territorial e europeia, contribuindo para a necessária articulação entre território e urbano, e dando assim a adequada sequência à Carta de Leipzig (2007) e às Conclusões do Conselho sobre Arquitectura: contributo da cultura para o desenvolvimento sustentável (2008).| Não comprometer os recursos naturais e centrar a actuação em dois itens fundamentais: a água e a energia.| Atribuir papel primordial à qualidade da arquitectura e do espaço público urbano.| Promover a mudança dos focos de atenção do processo de planeamento, bem como a necessária “multiescalaridade” no acto de planear, ou seja, diante das novas realidades de ocupação do território, há que promover uma aproximação a diversas escalas.

01.02. cOmbate às alterações climáticas e sustentabilidade de cidades e edifíciOs moderadora: Silvia Pelhamrelatora: Nadir Bonaccorso| A sociedade contemporânea enfrenta uma clara mudança de paradigma, comparável à resultante das alterações introduzidas pela revolução industrial e, assim sendo, a arquitectura, o seu ensino e a sua prática têm que enfrentar esta mudança. Para isso, deverá:| Implementar formação obrigatória e contínua na área das novas tecnologias no combate às alterações climáticas, a ser concluída até 2012;| Criar uma agência de ecologia urbana que promova bons exemplos de construção sustentável, a elaboração de documentação de apoio de fácil compreensão para o público em geral, a transmissão de conhecimento aos futuros utilizadores, a certificação ambiental de planos e projectos enquadrada em novos âmbitos legais, e o apoio a investigação;| Incluir arquitectos com formação e prática comprovadas em sustentabilidade ambiental em todos os processos de criação ou revisão de legislação sobre urbanismo e construção.

secçãO sectOrial 02

arquitectura e cultura

02.01. inOvaçãO e criatividade em arquitecturamoderador: Nuno Granderelator: Luís Tavares Pereira| A Arquitectura deve ser sempre entendida como produção cultural.| A criação de um Centro Português de Arquitectura não deverá ignorar a pertinência da articulação Estado/Sociedade Civil, considerando a inclusão de outras instituições cuja acção englobe a defesa e a promoção da Arquitectura.| A Arquitectura integra e cruza as indústrias criativas e a indústria da construção, facilitando o desenvolvimento de ideias com potencial cultural e económico. Essa produção deverá ser conduzida por uma consciência crítica que problematize o contexto da encomenda, em defesa da dimensão cívica e cultural da arquitectura, associando a criatividade ao contexto urbano e territorial e à melhoria das condições de vida dos cidadãos.

02.02. cOnservaçãO e valOrizaçãO dO PatrimóniO arquitectónicO moderadora: Ana Tostõesrelator: Vitor Mestre| A conservação e valorização do Património Arquitectónico, incluindo o contemporâneo, constituirão no presente século um factor de coesão social, envolvendo cada vez mais as comunidades na sua defesa, enquanto interesse intrínseco para a definição da sua identidade.| A realidade arquitectónica, urbanística, paisagística e ecológica que envolve as comunidades, independentemente dos tempos históricos e estéticos em presença, fortalece uma genuína ideia de sustentabilidade. | O factor cultural será determinante para uma justa (re)utilização desse património arquitectónico e urbanístico contemporâneo, dependendo das boas práticas e das cartas de salvaguarda da UNESCO, alicerçadas numa clara ética de intervenção. | As particularidades ligadas às espacialidades, aos usos difusos, aos materiais e tecnologias industriais surgidas no séc. XX, levantam novos problemas de autenticidade, face à exigente regulamentação e aos novos padrões de conforto, entre outros, impondo a elevação da discussão pública das acções que levam à sua salvaguarda e simultaneamente à sua ampliação e/ou transformação, por vezes em lugares e edifícios de grande estima pública, provocando reacções diversas.

secçãO sectOrial 03

arquitectura e eXercíciO PrOfissiOnal

03.01. legislaçãO, encOmenda Pública e defesa dOs cOnsumidOresmoderadora: Leonor Cintra Gomesrelator: Francisco Vieira de Campos| A Ordem dos Arquitectos deve ter um papel activo no acompanhamento da elaboração e revisão do quadro legislativo que interfere com a profissão, tal como demonstrou na recente participação no CCP e na Lei 31/2009, designadamente no RCCTE (acautelando os aspectos relativos à reabilitação).

| A OA deve procurar desincentivar os regimes de excepção na encomenda com financiamento público;| A encomenda pública de arquitectura, realizada através de concurso de concepção na modalidade de concurso público, é central para o Direito à Arquitectura.| A encomenda pública de arquitectura deve regular os critérios de apresentação, e idealmente remunerar as propostas e considerar uma percentagem para participação de jovens arquitectos. | No que respeita à encomenda dos projectos de arquitectura, a OA deve empenhar-se para alterar o actual predomínio dos critérios do preço e do prazo para critérios que privilegiem a qualidade.| A OA deve denunciar as situações injustificadas que não respeitem o concurso de concepção na modalidade de concurso público como regra quando está em causa o financiamento público.| O concurso de concepção na modalidade de concurso público é a forma de encomenda pública que melhor serve e defende o promotor e consumidor, assegurando a qualidade da Arquitectura.| A OA deve promover e aprofundar a dimensão ética da nossa profissão, designadamente no quadro da encomenda pública e da defesa dos consumidores.| A OA deve promover junto do Governo, em benefício do consumidor e da própria administração pública, que os custos com projectos de arquitectura sejam elegíveis para desconto em sede de IRS e IRC e de redução do IVA, em igualdade de circunstâncias com os que existem para obra, como o exemplo da obra de reabilitação.

03.02. habilitaçãO, caPacitaçãO e resPOnsabilidade PrOfissiOnalmoderador: Vítor Carvalho Araújorelatora: Teresa Cálix| Destacar o papel do Conselho dos Arquitectos da Europa (CAE) na definição de estratégias e de políticas de actuação conjunta.| Considerar a recomendação do CAE no que diz respeito aos períodos de formação e de experiência profissional acompanhada.| Considerar os efeitos da implementação da Directiva Europeia relativa às Qualificações Profissionais, transposta para o quadro jurídico nacional através da Lei 9/2009 de 4 de Março.| Considerar a próxima entrada em vigor da Directiva Europeia relativa à prestação de Serviços – cuja transposição deverá ser feita pelos Estados-Membros até 31 de Dezembro de 2009 – que estabelece a livre circulação de profissionais no espaço europeu.| Atender às prioridades do CAE no sentido de ser reforçado o papel e a responsabilidade dos arquitectos na definição da qualidade da concepção, na inovação tecnológica e na eficácia do desempenho das edificações e das cidades.| Alertar as escolas de arquitectura para adopção de níveis de exigência compatíveis com aqueles que decorrem do novo enquadramento do exercício da profissão;| Regular e avaliar o período de experiência profissional acompanhada e reforçar a formação em diferentes áreas.| Destacar, no âmbito da nova Lei 31/2009, de 3 de Julho:o seu carácter abrangente e a responsabilização acrescida para os arquitectos e para a Ordem dos Arquitectos (Artº 10º, nº 2 – “Os projectos de arquitectura são elaborados por Arquitectos com inscrição válida na Ordem dos Arquitectos”);os conceitos e as definições que reforçam a autonomia e a responsabilidade dos arquitectos nos diferentes níveis em que se prevê a sua actuação;a clarificação dos deveres do arquitecto e dos níveis de exigência da sua qualificação.

secçãO sectOrial 04

arquitectura e cidadania

04.02. ParticiPaçãO das cOmunidades e dOs cidadãOs moderador: Fernando Gonçalvesrelator: João Bento| O sucesso da participação designadamente nas relações entre o município e as populações depende do recurso a métodos de trabalho e de comunicação que confiram ao cidadão comum a capacidade de ajuizar as iniciativas públicas destinadas a melhorar o seu quadro de vida;| A participação das comunidades reforça a legitimidade política dos órgãos responsáveis pela aprovação de projectos destinados à satisfação de necessidades colectivas;| A preocupação pedagógica de iniciar os estudantes do ensino básico e secundário na compreensão da arquitectura contribui para a formação de cidadãos capazes de contribuir activamente para a melhoria do ambiente construído.| Do currículo do ensino da arquitectura deverá constar a formação em técnicas de apresentação de projectos e planos que permitam a sua adequada compreensão das comunidades a que se destinam;| As políticas municipais de arquitectura constituem um quadro integrador que dá pleno sentido às iniciativas apostadas na formação cívica das comunidades na medida em que permitem concretizar preocupações de ordem geral em função das realidades locais.

04.02. educaçãO cOm a arquitecturamoderadora: Maria Manuel Oliveirarelator: João Paulo Martins| O papel da Educação com a Arquitectura, enquanto componente essencial da Política para a Arquitectura, deve dirigir-se, através de acções diversas, a toda a sociedade, centrando- -se com particular intensidade na acção educativa.| A Educação com a Arquitectura visa promover a formação de gerações mais responsáveis e mais comprometidas com a definição do espaço que habitam, no sentido de impulsionar uma efectiva sustentabilidade cultural.| O processo de Educação com a Arquitectura deve ser iniciado nos primeiros ciclos do ensino.| Os professores devem ser os mediadores deste processo. | Nesse sentido, deve promover-se a formação de professores, envolvendo-os na produção de materiais didácticos relativos ao ambiente construído e ao território.| Os conteúdos produzidos nestes materiais didácticos devem ser integrados nos currículos escolares já existentes, evitando a criação de novas disciplinas.| Este processo de conhecimento deve ser necessariamente acompanhado pela vivência concreta do espaço.| A par da definição de estratégias a prazo alargado, devem ser estabelecidas prioridades de acção e programadas aplicações concretas e mais imediatas.| Esta implementação deve ser monitorizada, no sentido de integrar os ajustamentos que a experiência venha a demonstrar necessários.| O programa de Educação com a Arquitectura deve envolver parceiros de diversa natureza (institucional, multidisciplinar, mediática), considerados decisivos para a sua efectividade e divulgação.

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