miranda visitase
Post on 13-Jul-2015
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Por outro lado, pretendo sensibilizar a população local paraa importância do seu próprio património.
Pretendo com este trabalho, dar a conhecer o patrimóniode Miranda do Douro.
Do alto da torre desfruta-se o mais vibrante panorama de Miranda do Douro, vendo-se as arribasabruptas sobre o Douro e as dobras, que mais parecem lombos de animais colossais, até às terrasespanholas, ali à mão de semear. Um panorama grandioso que nunca mais se esquecerá na vida!
Vista
Um amplo adro lajeado e balaustrado antecede dignamente a majestosa e austera frontaria daSé.
O corpo central da frontaria, encimado por balaustrada, contém o portal maneirista justaposto aosdois andares e terminado por alta cruz de pedra, elevada até ao peitoril da balaustrada sobre aqual se ergue uma outra mais alta ainda e bela e elegante cruz barroca, de ferro forjado.
Fachada
Igreja, de três amplas naves seccionadas em cinco tramos, está coberto com abóbadasnervadas, embora as nervuras pareçam não exercer qualquer função estrutural, mas unicamentedecorativa. Elevam-se a grande altura, o que confere ao espaço a imponência própria de umacatedral, para o que muito contribui ainda a perfeita cantaria da sua execução.
Interior
Séc. XVIII - Excelente exemplar de talha do barroco nacional, mostrando a ornamentação umconjunto de autêntica filigrana de parras, uvas, aves e meninos.
São Pedro
Séc. XVII - Com retrato a óleo de D. João III, a quem Miranda deve o seu período áureo.A ornamentação muito exuberante anuncia o período barroco
St. Amaro
Séc. XVIII - Relicário, nasceu da necessidade de recolher o grande número de relíquias oferecidasà catedral por bispos e gente nobre e devota, incluindo a própria Rainha D. Catarina, esposa de D.João III.
N. Sra. do leite
ou N. Sra. da
Alegria
Rico Retábulo de Talha Joanina do último período. No arco da capela do Santíssimo Sacramentopodemos ver a data de 1736, e sobre o arco um brasão com as insígnias Reais. A D. Frei Aleixo sedevem as grades de ferro da capela do Santíssimo Sacramento, mandadas fazer e ali colocadasem 1760, encimadas pelo escudo e pelas suas armas.
Santíssimo
Sacramento
Belíssimo Cristo na Cruz, expressiva escultura setecentista de extraordinária modelaçãoanatómica e alvo panejamento esvoaçante. Retábulo Barroco.
Sra. da Soledade,
São João e
Senhor da
Piedade
Há na sacristia uma colecção de 12 quadros a óleo, que representam os meses do ano.
Calendário
Janeiro
Fevereiro Junho
Maio
Abril
Março
Julho
Agosto Dezembro
Novembro
Outubro
Setembro
Séc. XVI - Peça de talha mais antiga de toda a catedral. Este retábulo tem interesse iconográficoexpresso em todos os conjuntos de escultura e pintura das edículas e das predelas.
São Bento
Séc. XVII - Retábulo terminado em 1614, devido ao mestre galego, Gregório Fernandes, o maiorexpoente daquele importante centro artístico. Além da sua beleza, o retábulo maneirista é tidocomo o primeiro notável sinal do barroco entre nós, concretamente nas figuras dos Apóstolos,ladeando o Sacrário e alinhados sobre o painel esculpido representando a Assunção da Virgem. Oretábulo, dispõe-se em dois andares – acima do registo dos Apóstolos, a referida Assunçãoflanqueada por quatro outros temas relativos a N.ª Senhora; sobre o entablamento, um magníficoCristo Crucificado, entre sua Mãe e S. João Evangelista, e dois registos de momentos de paixão;no frontão superior, as duas virtudes (Fé e Esperança) e a figura do Padre Eterno.
Capela-Mor
“A fundamentis”
Capela-Mor
“A fundamentis”
Padre
Eterno
Cristo Crucificado entre
Sua Mãe e S. João
Evangelista
S. Ana e
N. Senhora
Encontro das
Santas Ana
e Isabel
Assunção da
Virgem
Anunciação
do Anjo
Nª. Sª. da
Conceição
Capela-Mor
“Ad fundamentis”
Ornamentam o tabuleiro do altar da celebração eucarística, quatro esculturas de escola barrocade boa talha, estão estufadas a ouro e as vestimentas estão pintadas com muita elegância efinura de colorido, representando os quatro evangelistas. Os quatro evangelistas estãoacompanhados dos quatro símbolos zoomórficos, à excepção do evangelista São Mateus que nãotem o Anjo por se ter perdido. Águia de S. João, o leão de S. Marcos e touro de S. Lucas
São Mateus
São Marcos
São João
São Lucas
Capela-Mor
“Ad fundamentis”
Porta do Sacrário: Nesta porta podemos ver em cima a Pomba que representa o Espírito Santo,por baixo desta, o Cordeiro que simboliza o Corpo de Cristo, o anjo segurando o cálice do vinhosimbolizando o Sangue de Cristo. Mais abaixo as ferramentas da flagelação, a coroa de espinhos,o chicote, as pedras, o martelo, os cravos, o alicate, a lança e a vara que na ponta contém aesponja que embebida em vinagre foi dada a Cristo para beber.
Cadeiral maneirista, do século XVI, com docel em avançamento curvo, friso de talhas já barrocas,e pinturas emolduradas com arcaria perspectivada entre colunas coríntias.
Cadeiral
Séc. XVII - Altar maneirista, mas com características vincadamente barrocas. Vendo-se comopano de fundo, uma bela escultura, em madeira (S. José).
N. Sra. das
Graças,
N. Sra. da Saúde
e N. Sra. dos
Remédios
A lenda vem do período de 1706 a 1713. Foi neste tempo, mais concretamente em 1711, que oexército castelhano invadiu Miranda e a assolou durante vários meses. Quando a cidade seencontrava invadida, saqueada e vexada pelos castelhanos e sem esperança de remissão,esperando o reforço das nossas tropas que nunca mais chegava, aparece nas muralhas ummenino vestido de fidalgo chamando os mirandeses e gritando às armas contra os invasores. Detodas as casas sai gente armada de foices, gadanhas, espingardas e varapaus para escorraçar os
espanhóis.À frente dos mirandeses o menino ora aparecia ora desaparecia, até que no fim da luta, depoisda cidade libertada, o menino não mais se viu. Procuraram-no por toda a parte, mas em vão. Opequeno "General" tinha desaparecido. Os mirandeses consideraram que se tratava de umautêntico milagre esta vitória contra os espanhóis e que foi, sem dúvida, um favor muito grandedo Menino Jesus. Mandaram então esculpir uma imagem do Menino Jesus vestido de fidalgocavaleiro, à maneira do tempo, e colocaram-no num altar da catedral.
Menino Jesus da
Cartolinha
Séc. XVIII - O retábulo mostra ser do último período do estilo joanino, já com característicasrococó.
Stª. Bárbara,
São Jerónimo e
S. Sebastião
Séc. XIX - todo o conjunto de talha é de estilo rocaille, encontrando-se junto dele uma piaBaptismal, peça rara, feita de uma só pedra (séc. XVI).
Stº. António
Séc. XVII - Em arco sólido. Obra de talho do primitivo barroco português. Mandado fazer pelaconfraria de S. Caetano, padroeiro dos nobres do reino.
São Caetano
Órgão setecentista onde sobre exuberância dourada assenta a tubagem ornamentada com umacomposição que sugere uma frontaria gótica de diversos arcos quebrados e pontiagudoscoruchéus, interpretada em linguagem barroca.
Órgão
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