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ZUM ZARAVALHO!!
2020
MANUAL DO ALUNO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DECEX - DEPA
COLÉGIO MILITAR DE JUIZ DE FORA
Manual do Aluno 2020 Página 1
1
SUMÁRIO
Nr ASSUNTO Pág
1 SISTEMA COLÉGIO MILITAR DO BRASIL
(SCMB) 6
2 O COLÉGIO MILITAR DE JUIZ DE FORA 7
3 MISSÃO 8
4 MISSÃO SÍNTESE 8
5 VISÃO DE FUTURO 8
6 DEVERES, DIREITOS, VALORES E ÉTICA 8
7 PROPOSTA PEDAGÓGICA 11
8
ADEQUAÇÃO À ACESSIBILIDADE E
IMPLANTAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
INCLUSIVA
12
9
O ALUNO DO SISTEMA COLÉGIO MILITAR DO
BRASIL 13
a. SIGNIFICADO DA BOINA GARANÇA 13
b. CÓDIGO DE HONRA 14
c. JURAMENTO DO ALUNO 14
d. SAUDAÇÃO COLEGIAL 14
10
INSTALAÇÕES DO CMJF 15
a. COMPANHIAS DE ALUNOS 15
b. SECRETARIA DO CORPO DE ALUNOS 16
c. SEÇÃO PSICOPEDAGÓGICA 16
d. SEÇÃO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO (SAEE) 16
e. SEÇÃO DE SAÚDE 17
f. BIBLIOTECA 17
g. ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES DO CMJF 19
h. CESSIONÁRIOS 19
11
NORMAS INTERNAS 20
a. COMUNICAÇÃO COM O COLÉGIO MILITAR 20
b. UNIFORME 22
1) UNIFORMES DO SEGMENTO MASCULINO 23
2) UNIFORMES DO SEGMENTO FEMININO 26
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Nr ASSUNTO Pág
11
c. USO DO ABRIGO ESPORTIVO 31
d. APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL 32
1) SEGMENTO MASCULINO 34
2) SEGMENTO FEMININO 35
3) DIAS FRIOS 39
4) USO DE MOCHILAS E BOLSAS 39
e. CONTINÊNCIA 39
f. ORDEM UNIDA 39
g. FREQUÊNCIA 41
h. ATRASOS 41
i. SAÍDAS ANTECIPADAS 42
j. FALTAS E ATESTADOS 42
k. APARELHOS ELETRÔNICOS, CELULARES E
OBJETOS PARTICULARES 44
l. SEGURO ESCOLAR 44
m. SITUAÇÕES DIVERSAS 46
12
REGIME DISCIPLINAR 48
a. FALTAS DISCIPLINARES 49
b. FALTAS GRAVÍSSIMAS 51
c. CLASSIFICAÇÃO DE COMPORTAMENTO 52
d. MEDIDAS DISCIPLINARES 53
e. MELHORIA DE COMPORTAMENTO 53
f. DESLIGAMENTO 54
g. PROCEDIMENTOS PARA APLICAÇÃO DAS
SANÇÕES E RECOMPENSAS 54
13
SISTEMA DE ESTÍMULOS E RECOMPENSAS 54
a. HIERARQUIA ESCOLAR 55
b. ALAMAR 55
c. LEGIÃO DE HONRA 56
14
CHEFE E SUBCHEFE DE TURMA 58
a. ATRIBUIÇÕES DO CHEFE DE TURMA 58
b. ATRIBUIÇÕES DO SUBCHEFE DE TURMA 59
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Nr ASSUNTO Pág
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ATIVIDADES EXTRACURRICULARES 60
a. BANDA DE MÚSICA DE ALUNOS 60
b. ATIVIDADES ESPORTIVAS 61
c. CLUBES E GRÊMIOS 62
d. ATIVIDADES RELIGIOSAS 62
16
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL 63
a. ATRIBUIÇÕES DOS DISCENTES 63
b. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
EDUCACIONAL 63
1) AVALIAÇÃO DE ESTUDO (AE) 63
2) AVALIAÇÃO PARCIAL (AP) 64
c. PROCEDIMENTOS PARA A RECUPERAÇÃO
DA APRENDIZAGEM 66
d. CÁLCULO DE NOTAS 67
1) CÁLCULO DE NOTA PERIÓDICA (NP) 67
2) RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM (RA) 67
3) CÁLCULO DE NOTA FINAL (NF) –
APROVAÇÃO POR MÉDIA 69
4) CÁLCULO DE NOTA FINAL RECUPERADA
(NFR) 69
e. CONDIÇÕES GERAIS DE APROVAÇÃO 69
f. APOIO PEDAGÓGICO 70
1) FUNCIONAMENTO DO APOIO
PEDAGÓGICO 70
2) FUNCIONAMENTO DA RECUPERAÇÃO
DA APRENDIZAGEM 71
3) PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO
SELETIVA DA APRENDIZAGEM (PRSA) 71
4) PLANTÃO DE DÚVIDAS 73
g. GRAU DE INCENTIVO À PARTICIPAÇÃO
(GIP) 73
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Nr ASSUNTO Pág
17
PARCERIA FAMÍLIA - COLÉGIO MILITAR -
ALUNO 74
a. OBRIGAÇÕES DOS RESPONSÁVEIS 75
b. DESLOCAMENTO DE ALUNO
DESACOMPANHADO 76
c. CONTRIBUIÇÕES 78
d. RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES 78
e. INADIMPLÊNCIA 78
f. ISENÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES 79
18
COMO ESTUDAR 79
a. ESTUDAR PARA QUÊ? 79
b. COMO TIRAR MAIS PROVEITO NAS AULAS 79
c. SUGESTÕES PARA MAIOR ÊXITO NOS
ESTUDOS 80
d. COMO PLANEJAR OS ESTUDOS 81
e. ORGANIZE-SE 82
f. COMO FAVORECER A CONCENTRAÇÃO
NOS ESTUDOS 83
g. COMO TIRAR MAIOR PROVEITO DA
LEITURA 84
h. CARACTERÍSTICAS DO ALUNO BOM
LEITOR 84
i. COMO FAVORECER A MEMORIZAÇÃO 85
j. COMO ESTUDAR EM GRUPO 85
k. COMO SE PREPARAR PARA AS PROVAS 86
l. COMO PROCEDER DURANTE A PROVA 86
19 CANÇÃO DO COLÉGIO MILITAR DE JUIZ DE
FORA 88
20 HINO NACIONAL BRASILEIRO 89
21 CANÇÃO FIBRA DE HERÓI 90
22 CANÇÃO AVANTE CAMARADAS 91
23 CANÇÃO DA INFANTARIA 92
24 CANÇÃO DA CAVALARIA 93
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Nr ASSUNTO Pág
25 CANÇÃO DA ARTILHARIA 94
26 CANÇÃO DA ENGENHARIA 95
27
HORÁRIOS DO CORPO DE ALUNOS 96
a. ENSINO FUNDAMENTAL 96
b. ENSINO MÉDIO 97
“A dignidade pessoal e a honra não podem ser protegidas por
outros. Devem ser zeladas pelo indivíduo em particular.”
Mahatma Gandhi
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1. SISTEMA COLÉGIO MILITAR DO BRASIL (SCMB)
A origem do primeiro Colégio Militar (CM) foi formalizada pelo
Decreto Imperial nº 10.202, de 9 de março de 1889, por proposta do
Ministro da Guerra, Conselheiro Thomaz Coelho de Almeida, e assinado
por D. Pedro II, criando o “Imperial Colégio Militar”, atual Colégio
Militar do Rio de Janeiro.
Concretizava-se o sonho de Duque de Caxias, que defendia, desde
1853, a criação de um Colégio para atender aos órfãos de militares
tombados na Guerra do Paraguai.
Atualmente, o Sistema Colégio Militar do Brasil (SCMB) alcança os
diversos rincões do País, em um conjunto de 14 Colégios Militares,
conforme a seguir:
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7
2. O COLÉGIO MILITAR DE JUIZ DE FORA
O Colégio Militar de Juiz de Fora foi criado por meio da Portaria
Ministerial nº 324, de 29 de junho de 1993, iniciando-se a construção
das instalações em módulos pré-fabricados. Sua inauguração ocorreu em
18 de dezembro de 1994 com a presença do Exmo Sr ITAMAR
AUGUSTO CAUTIERO FRANCO, Presidente da República, e do
Exmo Sr Gen Ex ZENILDO GONZAGA ZOROASTRO DE LUCENA,
Ministro do Exército. Seu primeiro Comandante, Cel Art QEMA
RUBENS AMORIM SOUTO, assumiu a função em 1º de janeiro de
1995.
As atividades iniciaram-se em 6 de fevereiro de 1995, com uma aula
inaugural proferida pelo Gen Bda CÉSAR AUGUSTO NICODEMOS
DE SOUZA, Diretor de Ensino Preparatório e Assistencial, para um
público de 294 alunos, distribuídos entre a 5ª e a 6ª séries do Ensino
Fundamental e a 1ª Série do Ensino Médio, amparados por regulamento
ou oriundos do concurso de admissão. A primeira solenidade ocorreu em
31 de março de 1995 com a entrega da boina aos alunos, cuja cerimônia
foi presidida pelo Gen Ex CLOVIS JACY BURMANN, Chefe do
Departamento de Ensino e Pesquisa.
Situado numa área total de 115.922 m², dos quais 16.917 m² são de
área construída, o Colégio conta, atualmente, com as seguintes
instalações: 30 salas de aula, 5 laboratórios (Física, Química, Biologia,
Informática e Matemática), sala de multimídia, biblioteca, auditórios,
salas de clubes e grêmios, espaço alternativo para apresentações
culturais, ginásio poliesportivo, piscina, campo de futebol e 4 quadras
polivalentes.
No CMJF, os alunos estão distribuídos em 3 (três) Companhias de
Alunos (Cia Alu) ou Subunidades de Alunos (SU Alu), conforme abaixo
especificado:
- 3ª Cia Alu: constituída pelos alunos do 6º e 7º anos do Ensino
Fundamental (EF).
- 2ª Cia Alu: constituída pelos alunos do 8º e 9º anos do Ensino
Fundamental (EF).
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- 1ª Cia Alu: constituída pelos alunos do 1º ao 3º ano do Ensino
Médio (EM).
3. MISSÃO
Ministrar a educação básica, nos níveis fundamental, do 6º ao 9º ano,
e médio, do 1º ao 3º ano, obedecendo às leis, às normas, aos
regulamentos em vigor e a todos os diplomas legais pertinentes, segundo
valores, costumes e tradições do Exército Brasileiro, em consonância
com a legislação federal da educação nacional, com o propósito de
contribuir para assegurar a formação do cidadão e despertar vocações
para a carreira militar.
4. MISSÃO SÍNTESE
Proporcionar a educação básica de alta qualidade e formar o cidadão
consciente.
5. VISÃO DE FUTURO
Ser reconhecido como um Estabelecimento de Ensino de excelência
e um dos mais eficientes do Sistema Colégio Militar do Brasil, tornando-
se referencial de gestão, qualificação profissional e qualidade de ensino
do país, com processos modernos e adequados ao cumprimento de sua
importante missão.
6. DEVERES, DIREITOS, VALORES E ÉTICA
- PATRIOTISMO: amar a Pátria e sua história, os Símbolos
Nacionais, as tradições e a Nação.
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- LEALDADE: cultuar a verdade, a sinceridade e a sadia
camaradagem, mantendo-se fiel aos compromissos assumidos.
- PROBIDADE: pautar a vida pela honradez, pela honestidade e pelo
senso de justiça.
- DEVER: respeitar as leis e regulamentos a que estiver submetido,
com determinação, dignidade e dedicação, assumindo a responsabilidade
pelas decisões que tomar.
- CORAGEM: desenvolver um senso de moral intenso, com caráter
e determinação.
- DISCIPLINA: obedecer ao conjunto de regras e de normas
estabelecidas para o bom convívio em sociedade.
- RESPONSABILIDADE: desenvolver a capacidade de responder
por atos próprios ou alheios, ou por algo confiado.
- INICIATIVA: desenvolver a capacidade de agir espontaneamente
na direção de conceber algum benefício para a sociedade.
- CAMARADAGEM: desenvolver o senso de companheirismo, de
familiaridade e de cordialidade.
- HONESTIDADE: desenvolver elevado caráter e honradez,
segundo preceitos morais socialmente válidos.
O Art 103 do RI/CM dispõe o seguinte: Os deveres e direitos dos
alunos, além dos constantes no R-126, em seus artigos 45 e 46 e em
normas que regulam situações específicas, são os preconizados nos
diversos títulos do presente RI, complementados pelo que especifica este
artigo.
§ 1º São deveres do aluno do CM: (grifo nosso)
I - cumprir os dispositivos regulamentares, normas e
determinações superiores;
II - empenhar-se em práticas sadias de higiene individual e
coletiva, zelando pela sua boa apresentação pessoal;
III - acatar as normas de disciplina e de serviço existentes;
IV - trajar uniforme do colégio de acordo com o prescrito no
Regulamento de Uniformes do Exército/Colégio Militar e nas normas
existentes, não sendo permitido o uso do abrigo esportivo nas
atividades de ensino regular e de recuperação do CM; (grifo nosso)
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V - cultivar os preceitos de sã camaradagem e disciplina
consciente;
VI - ter o perfeito conhecimento dos regulamentos, normas,
diretrizes e ordens que orientam as atividades do corpo discente;
VII - zelar pela conservação do material, dos equipamentos e
das instalações do CM;
VIII - manter seus pais ou responsáveis cientes das atividades
escolares, bem como das solicitações do Colégio, particularmente das
que se referem à necessidade de suas presenças e ao cumprimento de
compromissos;
IX - apresentar-se corretamente e ter conduta exemplar no seu
relacionamento com a comunidade; e
X - participar de representações externas, quando determinado.
§ 2º São direitos do aluno do CM: (grifo nosso)
I - gozar de 01 (um) ano de tolerância, em cada nível de ensino,
como repetente, no caso de não poder concluir os cursos dentro dos
períodos fixados no R-69;
II - ser apoiado pelo sistema de ensino;
III - beneficiar-se da orientação vocacional;
IV - receber orientação psicológica e educacional;
V - receber apoio de assistência médica-odontológica,
emergencial e de orientação;
VI - receber da Sec Ens “E” (Educação Física), além da
instrução normal, as seguintes orientações, quando for o caso:
a) de regime dietético;
b) de exercícios específicos; e
c) de exercícios corretivos.
VII - ser matriculado no CFR, de acordo com a RLSM, o R-69 e
este regimento interno;
VIII - frequentar a biblioteca (centro de informação), os
gabinetes, os laboratórios, as instalações desportivas, a cantina e
outros locais de seu interesse e necessidade, segundo as condições
prescritas nas NGA/CM;
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IX - realizar a segunda chamada de provas, preenchidas as
exigências constantes das normas vigentes;
X - concorrer à promoção no Batalhão Escolar e na Banda de
Música, conforme as normas em vigor;
XI - usar as condecorações, distintivos e complementos,
observado o Regulamento de Uniformes do Exército e de acordo com as
normas que regulam o assunto;
XII - concorrer à eleição de representante de sua turma no
conselho de classe; e
XIII - manifestar-se, em ocasiões propícias e de acordo com as
regras disciplinares, por meio da “SAUDAÇÃO COLEGIAL”.
7. PROPOSTA PEDAGÓGICA
Os Colégios Militares são organizações militares (OM) que
funcionam como estabelecimentos de ensino de educação básica, com a
finalidade de atender ao Ensino Preparatório e Assistencial.
A educação preparatória, neste sentido, prepara para a vida.
Preparar para a vida é capacitar todos os discentes à busca ética da
felicidade e da realização pessoal, entendendo como em aberto esta
capacitação. O ensino preparatório deve habilitar todos os alunos ao
prosseguimento dos estudos, seja pelo despertar das vocações militares –
em especial para o ingresso na Escola Preparatória de Cadetes do
Exército (EsPCEx), seja pela preparação aos processos seletivos ao
ensino superior.
Este ensino deve, portanto, preparar para a sociedade do futuro,
marcada pelo avanço tecnológico, pelo mercado de trabalho volátil e
competitivo, onde somente a posse do conhecimento não é suficiente,
mas, também, a flexibilidade de seu emprego em conjunção às relações
interpessoais.
A educação assistencial remete à gênese e à justificativa do próprio
SCMB: a busca do equacionamento das vicissitudes inerentes à
profissão militar, das dificuldades impostas à família castrense que
impactam o moral da tropa.
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É neste cenário que se inserem os Colégios Militares, educandários
fortemente ancorados nos valores éticos e morais, nos costumes e nas
tradições cultuados pelo Exército Brasileiro. É deste somatório que
emerge a identidade do Sistema, o diferencial capaz de gerar vínculo,
apego e sentimento de pertença aos Colégios. Como estabelecimentos
de ensino filiados aos códigos do Exército, os Colégios Militares
sustentam-se sobre os mesmos pilares: a hierarquia e a disciplina. Esta peculiaridade, que os distinguem no todo maior da educação
nacional, reforça a imagem que os Colégios Militares vieram lapidando
ao longo de mais de cento e vinte anos: sua marca particular.
O SCMB preocupa-se em formar jovens ativos e criativos,
autônomos e autores, providos de competências, habilidades e de valores
éticos e morais cultuados pelo Exército Brasileiro, ou seja, indivíduos
mais responsáveis, atuantes e transformadores.
É na articulação eficaz da educação preparatória com a educação
assistencial, em um ambiente identificado segundo os valores, costumes
e tradições do Exército Brasileiro, e apoiado sobre as mesmas hierarquia
e disciplina que estruturam a Força Terrestre, que os Colégios Militares
cumprem sua missão de proporcionar educação básica a seus alunos.
8. ADEQUAÇÃO À ACESSIBILIDADE E IMPLANTAÇÃO DA
EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA
O CMJF vem se adequando às Leis e regulamentações para a
inserção definitiva no campo da Educação Especial Inclusiva, cujo
marco inicial está previsto para o ano de 2021.
O objetivo é oferecer ao aluno portador de necessidades
educacionais especiais condições de acesso ao conhecimento sistemático
universal, considerando a realidade da sua vida, proporcionando uma
educação integral para o seu desenvolvimento nas áreas cognitiva,
afetiva e psicomotora.
Para tal, contando com agentes de ensino, professores e agentes da
administração, existe um programa interno de capacitação de pessoal,
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que visa propiciar a capacitação gradual em Educação Especial Inclusiva
de todo o pessoal que trabalha no CMJF.
No que se refere à acessibilidade, o Colégio Militar se encontra em
fase de adaptação das suas diversas instalações, de ensino e de
circulação, para propiciar uma acessibilidade adequada às normas que
regem o assunto.
9. O ALUNO DO SISTEMA COLÉGIO MILITAR DO BRASIL
O aluno modelar do SCMB carrega princípios éticos sólidos,
necessários à transformação da sociedade.
A sua conduta moral reflete estes princípios por meio de boas
atitudes, com base no respeito às normas e instituições, na disciplina e
na solidariedade.
a. SIGNIFICADO DA BOINA GARANÇA
Instituída por Portaria Ministerial, em 21 de janeiro de 1971, a
boina, na força de uma das cores heráldicas do Exército, significa a
aproximação do novo aluno aos valores cultuados pela Força Terrestre.
Simboliza não apenas a proteção do corpo jovem, frágil, em
formação, mas também a segurança propiciada pela organização, que,
apesar de não incorporá-lo, neste momento acolhe o novo aluno.
A boina é a continuidade da união entre o jovem de hoje, idealista,
esperançoso, confiante às tradições de honra e de patriotismo do
Exército Brasileiro.
É símbolo de união, de amizade, de respeito, de camaradagem e
de civismo.
É nela que os dedos frágeis e perfilados do jovem tocam para, na
continência orgulhosa, saudar os chefes, os professores, os amigos, os
camaradas e, na manifestação mais pura do nacionalismo, homenagear
os símbolos da Pátria.
A boina é fraternidade ao irmanar os novos alunos aos seus
camaradas mais antigos.
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Além de tudo isso, a boina é ainda carinho, esperança e amor ao
solidificar, no ato de sua entrega, a união familiar.
b. CÓDIGO DE HONRA
Lealdade e Honestidade
Iniciativa e Nobreza de Atitudes
Disciplina e Camaradagem
Estudo e Amor à Cultura
Respeito às Normas do Colégio Militar
c. JURAMENTO DO ALUNO
“Incorporando-me ao Colégio Militar e perante seu nobre
estandarte, assumo o compromisso de cumprir com honestidade meus
deveres de estudante, de ser bom filho e leal companheiro, de respeitar
os superiores, de ser disciplinado e de cultivar as virtudes morais, para
tornar-me digno herdeiro de suas gloriosas tradições e honrado cidadão
da minha Pátria.”
d. SAUDAÇÃO COLEGIAL
Este Brado, de origem indígena, usando a linguagem tupi-guarani,
remonta ao início do século passado. Foi inicialmente utilizado pelo
Colégio Militar do Rio de Janeiro e posteriormente estendido aos
demais. É uma saudação que exorta força e união e identifica o aluno do
SCMB.
“E ao Colégio tudo ou nada?
Tudo!
Então como é? Como é que é?
Zum, zaravalho opum, Zarapi Zoqué,
Oqué-qué, Oqué-qué, Zum!
Pinguelim, pinguelim, pinguelim
zunga, zunga, zunga. Cate marimbau, cate marimbau,
Eixau, Eixau.
COLÉGIO!” (Criação dos alunos)
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10. INSTALAÇÕES DO CMJF
As instalações do Colégio Militar existem para atender ao seu
propósito educacional.
É dever do aluno zelar pela limpeza e conservação de ambientes,
equipamentos e material escolar, mantendo rigoroso asseio e
colaborando ativamente com as ações de manutenção e conservação
exercidas pelo pessoal de apoio.
As ações de depredação, pichação, uso de explosivos e quaisquer
ações que causem dano ao patrimônio escolar ou de terceiros são
consideradas desvios graves de conduta.
O(a) aluno(a) será responsabilizado(a) por repor ou reparar tudo
aquilo que for danificado por ele(a), assumindo assim as consequências
de seus atos.
O responsável do aluno que danificar qualquer material pertencente
às dependências do Colégio Militar arcará com as responsabilidades
financeiras pertinentes.
a. COMPANHIAS DE ALUNOS
As Companhias de Alunos têm as seguintes atribuições:
- exercer o acompanhamento da conduta do aluno e atuar
preventivamente na correção de comportamentos inadequados às
obrigações do discente;
- ministrar a Instrução Cívico-militar (ICM); e
- promover formaturas diárias com pauta de assuntos,
estimulando e despertando práticas socioculturais.
As Companhias de Alunos atendem diretamente por meio dos
seguintes telefones:
- 3ª Companhia de Alunos (6º e 7º anos): 3692-5078.
- 2ª Companhia de Alunos (8º e 9º anos): 3692-5077.
- 1ª Companhia de Alunos (1º, 2º e 3º anos): 3692-5076.
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b. SECRETARIA DO CORPO DE ALUNOS
A Secretaria do Corpo de Alunos tem as seguintes atribuições:
- manter atualizada a pasta individual dos alunos e, em arquivo,
as pastas dos ex-alunos;
- planejar, coordenar e executar as tarefas referentes à
matrícula, exclusão, transferência, adiamento, trancamento, renovação e
segunda matrícula; e
- expedir certificados, históricos escolares e guias de
transferência.
A Secretaria atende diretamente por meio do telefone (32) 3692-
5075 e pessoalmente, de segunda a sexta, das 08h às 12h.
c. SEÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
A Seção Psicopedagógica é responsável por acompanhar o
rendimento e a adaptação dos alunos ao CMJF, com vistas a favorecê-
los por meio da orientação educacional, social e psicopedagógica dos
educandos e de seus familiares. Possui equipe formada por assistentes
sociais, pedagogos e psicólogo. Atua também para proporcionar a
integração entre família e escola, estimulando e intermediando, em
conjunto com a Seção de Supervisão Escolar e com as Companhias de
Alunos, o contato dos responsáveis com o corpo docente e a participação
no processo ensino-aprendizagem e nas diversas atividades escolares.
A Seção Psicopedagógica atende diretamente pelo telefone (32)
3692-5069, por meio do qual poderão ser realizados os agendamentos
com o corpo docente e obtidas informações e esclarecimentos diversos
acerca da situação dos alunos.
d. SEÇÃO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO (SAEE)
A SAEE funciona como uma “subseção” da Seção
Psicopedagógica.
A SAEE desempenha, de modo análogo à Seção Psicopedagógica,
atividades similares previstas nas Normas de Psicopedagogia Escolar da
Educação Básica do SCMB (NPEEB/SCMB), com o objetivo
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diferencial de especificar e direcionar suas ações para alunos da
educação especial.
e. SEÇÃO DE SAÚDE
O Colégio Militar dispõe de uma Seção de Saúde com serviço
médico-odontológico e de enfermagem que, quando procurada, realiza
atendimento de urgência aos alunos em atividade escolar.
Se necessário, o aluno será encaminhado ao serviço de emergência
de referência, de acordo com seu plano de saúde ou, na ausência deste,
ao HPS ou SUS.
Deverão ser respeitados os horários específicos de
atendimentos aos alunos (de 07h às 07h15min e nos intervalos
grandes). As urgências serão atendidas a qualquer momento.
A Direção do Colégio Militar julga ser de extrema importância
que o aluno enfermo que necessite de atendimento médico (casos de
febre, vômitos, diarreia, amigdalites e de doenças infectocontagiosas, ou
seja, por desordens que impossibilitam o aluno de assistir aula) não
compareça ao Colégio Militar. Nestes casos, o aluno deve ser levado ao
serviço de emergência ou médico assistente, retornando às aulas após
alta médica ou desaparecimento dos sintomas (comprovado por atestado
médico). Vale ressaltar, também, que em caso de doença, o repouso em
casa auxilia na recuperação mais rápida do enfermo.
É importante manter atualizada a Ficha de Informação Médica do
Aluno, que é realizada no ato da matrícula. Os pais devem dar especial
atenção às informações sobre alergias, medicação especial e outras
particularidades de saúde do estudante, bem como informar sobre
planos de saúde a que seus filhos estejam vinculados e contatos em caso
de emergência.
f. BIBLIOTECA
O Colégio Militar dispõe de uma biblioteca de médio porte com
um acervo adequado para proporcionar aos alunos um espaço propício
aos estudos. Este acervo é composto de livros, periódicos, revistas e
jornais diários. O atendimento aos corpos docente e discente, com
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prioridade para este, é feito de segunda a quinta-feira, das 07h às 16h e,
na sexta-feira, das 07h às 12h30min.
A utilização matutina dos espaços da biblioteca pelo discente, fora
do horário de intervalo previsto, só poderá ocorrer mediante
autorização do respectivo Comandante da Companhia de alunos, a
qual ele pertença.
Os empréstimos são realizados por intermédio do(a)
bibliotecário(a) ou funcionário designado para a tarefa, não sendo
permitida a retirada de acervo sem o conhecimento dos mesmos. O
usuário poderá retirar por empréstimo, no máximo, 3 (três) obras, sendo
concedido o prazo de 15 (quinze) dias para devolução, podendo ser
renovado por igual período, desde que as obras não estejam em sistema
de reserva. A devolução dos itens emprestados deverá ser feita somente
ao bibliotecário, ou funcionário responsável, no horário de
funcionamento da biblioteca.
As obras de referência (enciclopédias, dicionários, etc.), os jornais
e revistas em quadrinhos, só podem ser utilizados para consulta local.
A não devolução das obras, dentro dos prazos acertados,
acarretará medidas disciplinares e administrativas constantes do regime
interno e/ou publicadas em boletim interno, bem como os serviços
indenizáveis. Em caso de extravio ou dano às obras, as mesmas deverão
ser indenizadas pelos responsáveis no prazo máximo de 30 dias, com
edição igual ou superior à obra danificada.
Os docentes que quiserem utilizar a biblioteca para fazerem
trabalhos em grupos com seus alunos deverão agendar antecipadamente
com o bibliotecário para que não coincida com outros grupos. Este
trabalho em grupo com o professor somente poderá ser feito no período
matutino, pois, no período vespertino, faz-se necessário o silêncio para a
concentração dos outros alunos.
Por ser um local que requer silêncio, não é permitido falar alto,
assim como também não é permitido o uso do celular. Os trabalhos
como ensaios e discussões em grupo deverão ocorrer em outro ambiente.
É proibido o consumo de alimentos dentro da biblioteca, a fim de
evitar atrair roedores e/ou outros animais. Tais ações são necessárias
para manter o espaço sempre adequado para os estudos.
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g. ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES DO CMJF
A Associação de Pais e Mestres do Colégio Militar de Juiz de
Fora (APM/CMJF) é uma sociedade civil de direito privado, sem fins
lucrativos, de duração indeterminada, direcionada a apoiar o ensino e,
especialmente, atender às necessidades dos alunos comprovadamente
carentes.
Sua diretoria, eleita a cada 2 (dois) anos, é constituída por pais
e/ou professores do CMJF.
A APM possui os seguintes objetivos:
- contribuir para o aperfeiçoamento do processo de ensino-
aprendizagem, bem como para o atendimento ao aluno carente de
recursos;
- colaborar com a direção do Colégio nas atividades extraclasse;
- participar da organização de eventos culturais, sociais e
desportivos, inclusive com aplicação de recursos;
- colaborar com o Colégio no que tange à modernização das
instalações do ensino;
- apoiar os alunos no fornecimento de uniformes seminovos; e
- contratar, anualmente, o Seguro Escolar.
Os números de telefone para contato com a APM/CMJF são os
seguintes: (32) 3223-1912 ou (32) 3692-5050, ramal 5127.
h. CESSIONÁRIOS
Os cessionários são empresas ou autônomos vencedores de
licitação pública, contratados com a finalidade de prestar serviço ou
comercializar materiais nas dependências internas. O CMJF possui os
seguintes cessionários: Cantina, Alfaiataria, Barbearia e Estúdio
Fotográfico. O Colégio Militar não é proprietário nem exerce
ingerência no tocante a preços, funcionários ou atendimento nesses
estabelecimentos, cabendo apenas ao mesmo a fiscalização quanto
ao cumprimento das normas previstas no contrato estabelecido.
Ao adquirir quaisquer materiais ou utilizar o serviço de qualquer
cessionário, o usuário estabelece uma relação comercial direta, sem
intermediação ou participação do Colégio Militar. Desta feita, os alunos
e/ou responsáveis têm a liberdade de adquirir materiais ou utilizar
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20
serviços de lojas ou profissionais de sua preferência, desde que sejam
respeitadas as normas estabelecidas pelos regulamentos em vigor no
CMJF.
Quaisquer sugestões, críticas ou ocorrências deverão ser
comunicadas imediatamente, por escrito, à Subunidade de Alunos, para
que as providências previstas no contrato de cessão possam ser tomadas
pelo Fiscal Administrativo.
11. NORMAS INTERNAS
O Colégio Militar de Juiz de Fora prima pelo desenvolvimento de
atitudes e pela incorporação de valores, buscando assegurar a formação
de um cidadão patriota, cônscio de seus deveres, direitos e
responsabilidades, despertando no aluno o sentido de liberdade com
responsabilidade, desenvolvendo as noções de limites e o respeito à
individualidade de cada membro do Colégio Militar.
O funcionamento dos Colégios Militares é regido pelo disposto no
Regulamento dos Colégios Militares (R-69) e pelo Regimento Interno
dos Colégios Militares (RI/CM).
a. COMUNICAÇÃO COM O COLÉGIO MILITAR
O CMJF vem trabalhando com determinação para aperfeiçoar
procedimentos administrativos que venham a facilitar a rotina escolar.
A comunicação oficial entre Colégio Militar e famílias é feita
basicamente por meio de quatro instrumentos:
1) Reuniões de Responsáveis e Mestres
É o momento mais próximo de encontro entre famílias,
professores e integrantes do Corpo de Alunos. Nas reuniões são
passadas informações relativas ao dia a dia escolar e à metodologia de
ensino. Também são momentos propícios para manifestações e
esclarecimentos de dúvidas dos responsáveis e para a construção da
parceria entre família e escola.
É de extrema importância que os responsáveis pelos alunos
participem deste processo de integração visando fortalecer a parceria
educacional em questão.
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As reuniões estão marcadas no Calendário Escolar e, caso
ocorram alterações, estas serão sempre informadas antecipadamente. O
calendário escolar encontra-se disponível na internet, no site do CMJF
(www.cmjf.eb.mil.br).
2) Comunicados
Informes específicos entre o Colégio Militar e as famílias serão
disponibilizados no site do CMJF (www.cmjf.eb.mil.br), remetidos para
o e-mail dos responsáveis e/ou entregues por intermédio dos alunos.
É muito importante que o responsável pelo aluno assine o
comunicado, quando necessário, devolvendo-o no prazo estabelecido
(Inciso VI do Art 54 do RI/CM), pois é por meio deste controle que
teremos a certeza de que o meio de comunicação está sendo utilizado de
forma eficiente.
Os comunicados enviados por e-mail visam agilizar a
comunicação entre Colégio e Família, além de contribuir de forma ativa,
com a responsabilidade ambiental, ao poupar milhares de folhas de
papel. Faz parte das atribuições dos pais/responsáveis manter
atualizados os seus dados cadastrais junto ao CMJF. Cabe também
aos pais/responsáveis acessarem suas caixas postais, frequentemente, a
fim de se manterem bem informados sobre notícias da comunidade
escolar.
3) Entrevistas
As entrevistas particulares entre Responsáveis, Professores,
Comandante do Corpo de Alunos, Comandantes de Subunidade de
Alunos, Orientadores Educacionais, Psicólogos, Assistentes Sociais e/ou
Direção podem ser eventualmente solicitadas.
O Colégio valoriza a relação com os responsáveis. Caso o
assunto seja relativo ao ensino, os contatos deverão ser agendados
previamente na Seção Psicopedagógica. É vedado o acesso de
responsáveis ao corpo docente sem a devida autorização da Divisão
de Ensino.
O Corpo de Alunos, por intermédio da Secretaria e das
Companhias de Alunos, tratará dos assuntos relativos à disciplina e ao
controle de faltas.
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4) Comunicação via Internet
No site do CMJF (www.cmjf.eb.mil.br), estudantes e
responsáveis podem acessar informações sobre o Histórico, Proposta
Pedagógica, Missão, Legislação, Secretaria, Ensino, Corpo de Alunos,
entre outras.
Disponibilizou-se, também, via link na página do CMJF na
Internet do Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (SIGAWEB), e
mediante login e senha (área restrita), o acesso a informações
importantes que não devam ser de domínio público, como por exemplo:
boletim de notas, ficha disciplinar, pontos perdidos, frequência diária,
histórico de pagamentos, boletos bancários para pagamentos da QME,
ensino integral e Associação de Pais e Mestres (APM).
b. UNIFORME
O uniforme é um elemento formativo na vida do aluno. A
composição completa dos uniformes dos Colégios Militares pode ser
encontrada no capítulo VII da Seção IX do Regulamento de Uniformes
do Exército - RUE (EB10-R12.004), disponível no sítio eletrônico da
Secretaria-Geral do Exército.
Os primeiros a zelarem pelo uniforme são os pais, ao
observarem como os estudantes saem de casa.
É opcional a utilização do coturno preto militar (para todos) e
da bota (para os alunos do Grêmio de Cavalaria).
É proibida a utilização da camisa do grêmio nas aulas de
Educação Física sem a prévia autorização do Chefe da SEF.
Não é permitida a entrada ou permanência no Colégio Militar
de estudantes sem o uniforme regulamentar completo.
O CMJF não autoriza nenhuma variação do uniforme e não abre
mão de seu uso.
O uniforme previsto para o uso diário do aluno é o 5º B1-CM
(CÁQUI), uniforme de aula completo. Nos dias de formatura do
Batalhão Escolar, e em todas as sextas-feiras, os alunos deverão
comparecer ao Colégio com o uniforme 3º B1-CM / 3º B1S-CM. As
alunas, portanto, devem estar com o coque no cabelo, presos pela rede
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de fixação, previsto para uso com esse uniforme.
Para a prática de todas as atividades desportivas, é obrigatório o
uso do uniforme 6º CM completo, não sendo admitidas variações ou
supressões de suas peças.
Atenção especial deve ser dispensada ao uso e à conservação
da boina.
O uniforme sujo e/ou mal passado, fivelas manchadas,
calçados sujos e em mau estado, boinas desbotadas ou deformadas e
a falta de distintivos, que identifiquem o(a) aluno(a) do Colégio, bem
como o não cumprimento das demais normas constitui falta
disciplinar e serão motivo de admoestação e, até mesmo, de
aplicação de medida disciplinar, segundo as NORMAS
REGULADORAS DO REGIME DISCIPLINAR DOS ALUNOS DOS
COLÉGIOS MILITARES (Anexo E ao RI/CM - NRRD).
A fim de verificar mais detalhadamente o nível da
apresentação individual dos alunos, revistas de uniformes serão
realizadas periodicamente, e sem aviso prévio, a critério do
Comandante do Corpo de Alunos e/ou dos Comandantes de
Companhias.
1) UNIFORMES DO SEGMENTO MASCULINO
a) 1º B1-CM
Foto Composição Uso
- Boina garança;
- túnica branca;
- platina;
- camiseta branca meia-manga; - luva branca de suedine,
conforme seja determinado;
- calça garança;
- cinto cáqui com fivela
dourada;
- cinto branco;
- meia preta cano médio; e
- sapato preto.
- Com luvas: em solenidades
e atos sociais nos quais seja exigido o 1º ou o 2º
uniforme; e
- sem luvas: em solenidades
e atos sociais nos quais seja
exigido o 3º ou o 4º
uniforme.
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b) 3º B1-CM
Foto Composição Uso
- Boina garança;
- camisa cáqui meia-manga;
- calça garança;
- cinto cáqui com fivela
dourada; - meia preta cano médio; e
- sapato preto.
Em trânsito, apresentações
individuais ou coletivas,
reuniões correntes, passeio,
desfiles, formaturas e em
atividades diárias internas do colégio.
c) 5º B1-CM
Foto Composição Uso
- Boina garança;
- camisa cáqui meia-manga;
- calça cáqui; - cinto cáqui com fivela
dourada;
- meia preta cano médio; e
- sapato preto.
Em atividades diárias
internas do colégio e nos deslocamentos entre o
colégio e a residência.
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d) 6º CM
Foto Composição Uso
- Camiseta branca sem manga;
- calção azul-claro;
- meia branca cano médio; e
- tênis preto.
Treinamento físico
e) 7º CM
Foto Composição Uso
- Calção de banho azul-marinho;
- sandália de borracha preta; e
- roupão de banho branco (opcional).
Em natação
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f) Abrigo esportivo (completo)
Foto Composição Uso
- calça azul com listras vermelha e
branca;
- jaqueta azul com detalhes branco e
vermelho;
- camisa polo branca;
- meia branca cano médio; e - tênis preto.
- Dias em que houver
aula de educação
física;
- competições
esportivas (internas e
externas);
- viagens com
deslocamentos
longos (quando
autorizado pelo
responsável pela atividade); e
- nos casos
específicos de
problemas de saúde
(com autorização
expressa do Cmt
CA).
2) UNIFORMES DO SEGMENTO FEMININO
a) 1º B1-CM
Foto Composição Uso
- Boina garança;
- jaqueta branca;
- platina feminina;
- luva branca de suedine,
conforme seja determinado;
- calça garança feminina;
- cinto cáqui com fivela
dourada;
- meia ¾ branca; e
- sapato preto de salto baixo
feminino.
- Com luvas: em solenidades
e atos sociais nos quais seja
exigido o 1º ou o 2º
uniforme; e
- sem luvas: em solenidades
e atos sociais nos quais seja
exigido o 3º ou o 4º
uniforme.
Obs: Posse facultativa.
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b) 1º B1S-CM
Foto Composição Uso
- Boina garança; - jaqueta branca;
- platina feminina;
- luva branca de suedine,
conforme seja determinado;
- saia garança;
- cinto cáqui com fivela
dourada;
- meia-calça branca; e
- sapato preto de salto baixo
feminino.
Observação: A altura da
bainha da saia deve estar
abaixo do joelho.
- Com luvas: em solenidades
e atos sociais nos quais seja
exigido o 1º ou o 2º
uniforme; e
- sem luvas: em solenidades
e atos sociais nos quais seja
exigido o 3º ou o 4º
uniforme.
c) 3º B1-CM
Foto Composição Uso
- Boina garança;
- blusa cáqui meia-manga;
- calça garança feminina;
- cinto cáqui com fivela
dourada;
- meia ¾ branca; e
- sapato preto de salto baixo
feminino.
Em trânsito, apresentações
individuais ou coletivas,
reuniões correntes, passeio,
desfiles, formaturas e em
atividades diárias internas
do colégio.
Obs: Posse facultativa.
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d) 3º B1S-CM
Foto Composição Uso
- Boina garança;
- blusa cáqui meia-manga;
- saia garança;
- cinto cáqui com fivela dourada;
- meia-calça branca; e
- sapato preto de salto baixo
feminino.
Observação: A altura da
bainha da saia deve estar
abaixo do joelho.
Em trânsito, apresentações individuais ou coletivas,
reuniões correntes, passeio,
desfiles, formaturas e em
atividades diárias internas
do colégio.
e) 5º B1-CM
Foto Composição Uso
- Boina garança;
- blusa cáqui meia-manga;
- calça cáqui feminina;
- cinto cáqui com fivela dourada;
- meia ¾ branca; e
- sapato preto tipo mocassim
feminino.
Em atividades diárias
internas do colégio e nos
deslocamentos entre o
colégio e a residência.
Obs: Posse facultativa.
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f) 5º B1S-CM
Foto Composição Uso
- Boina garança;
- blusa cáqui meia-manga;
- saia-calça cáqui;
- cinto cáqui com fivela
dourada; - meia ¾ branca; e
- sapato preto tipo mocassim
feminino.
Observação: A altura da
bainha da saia deve estar
abaixo do joelho.
Em atividades diárias internas do colégio e nos
deslocamentos entre o
colégio e a residência.
g) 6º CM
Foto Composição Uso
- Bustiê azul-marinho;
- camiseta branca sem manga;
- bermuda feminina azul-marinho;
- calção azul-claro feminino;
- meia ¾ branca; e - tênis preto.
Treinamento físico
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h) 7º CM
Foto Composição Uso
- Maiô azul-marinho; - sandália de borracha preta;
- roupão de banho branco (opcional);
e
- bermuda azul-marinho para
treinamento físico (opcional).
Em natação
i) Abrigo esportivo (completo)
Foto Composição Uso
- calça azul com listras vermelha e branca;
- jaqueta azul com detalhes branco e
vermelho;
- camisa polo branca;
- meia ¾ branca; e
- tênis preto.
- Dias em que houver
aula de educação
física;
- competições
esportivas (internas e
externas); - viagens com
deslocamentos
longos (quando
autorizado pelo
responsável pela
atividade); e
- nos casos
específicos de
problemas de saúde
(com autorização
expressa do Cmt
CA).
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c. USO DO ABRIGO ESPORTIVO
O uso do abrigo para frequência às atividades no Colégio Militar
só poderá ser feito quando autorizado pelo Comando.
A Direção estabeleceu que os abrigos esportivos deverão ser
utilizados com tênis predominantemente preto, podendo os detalhes
variar na cor cinza ou branca, a língua e o cadarço do tênis na cor preta,
com a camiseta branca ou com a camisa gola polo do CMJF por baixo,
colocadas para dentro da calça, identificados com o nome de guerra do
aluno bordado (ou com sutache) na parte de cima do agasalho, e com o
zíper fechado.
Embora o inciso IV do §1º do Art 103 do RI/CM estabeleça que é
dever do aluno do CM trajar uniforme do colégio de acordo com o
prescrito no Regulamento de Uniformes do Exército/Colégio Militar e
nas normas existentes, não sendo permitido o uso do abrigo esportivo
nas atividades de ensino regular e de recuperação do CM, o Comando
do CMJF fará uma CONCESSÃO e permitirá a utilização do
ABRIGO ESPORTIVO única e exclusivamente NOS DIAS EM
QUE HOUVER AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, a fim de preservar
a apresentação individual de nossos alunos.
Será autorizado, também, o uso do abrigo esportivo na semana
dos Jogos Internos do CMJF, na semana dos Jogos das Amizade e nas
situações em que o aluno esteja fisicamente impedido de utilizar os
demais uniformes.
Os casos de dispensa do uso de uniforme, por problema de saúde,
após serem atendidos pela Seção de Saúde, os alunos deverão entregar a
avaliação médica na Companhia de Alunos. Considerando a avaliação
médica, o Cmt CA (podendo haver a delegação de tal decisão aos Cmt
Cia Alu) analisará o caso e determinará com que uniforme o aluno
deverá vir para o Colégio. Somente após autorização expressa, que
será informada aos pais/responsáveis por meio de comunicado, é
que o aluno poderá comparecer ao Colégio trajando outro uniforme
que não o previsto regularmente.
Nos dias de frio intenso é autorizado o uso do abrigo nas aulas de
Educação Física.
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O aluno que comparecer ao CMJF trajando abrigo, em dias
cujo uniforme previsto seja outro, será submetido às seguintes
ações:
- 1ª vez: o aluno receberá um Formulário de Registro de
Ocorrência (Fato Observado Negativo) e os responsáveis serão
convidados a comparecer no Colégio na data do ocorrido;
- 2ª vez: o aluno receberá um Formulário de Registro de
Ocorrência (Fato Observado Negativo), os responsáveis serão
convidados a comparecer no Colégio na data do ocorrido e o aluno
perderá a concessão da utilização do abrigo esportivo nos dias das
aulas de educação física; e
- 3ª vez em diante: o aluno receberá um Formulário de
Registro de Ocorrência (Fato Observado Negativo) por
DESCUMPRIMENTO DE ORDEM (um formulário para cada vez
que ocorrer o fato), sendo considerada uma TRANSGRESSÃO
DISCIPLINAR GRAVE.
d. APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL
A apresentação individual é um dos pontos considerados de
grande importância dentro do Sistema Colégio Militar, tendo em vista
aspectos educacionais que tentamos incutir em nossos alunos, tais como
higiene, boa aparência, sociabilidade, postura, marcialidade, dentre
outros.
A apresentação individual do aluno engloba tanto o uniforme
quanto a padronização do cabelo e adornos e devem ser mantidos dentro
e fora do CMJF.
É fundamental que os alunos do CMJF atentem para as
seguintes orientações:
1) sapatos limpos, engraxados e bem conservados;
2) fivela do cinto limpa e brilhante;
3) camisa, túnica, saia e calça limpas, passadas e vincadas;
4) utilizar sempre a plaqueta de identificação e o sutache na
japona e no blusão de lã azul-marinho;
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5) utilizar as divisas do ano atualizadas, de acordo com o ano
que está cursando;
6) usar a boina com a estrela sempre limpa e bem cuidada. Ela é
o símbolo maior dos alunos do CMJF. Em via pública, o aluno deve
estar sempre utilizando a boina, mesmo sob paradas de ônibus;
7) o uso de camisas e camisetas será sempre dentro da calça ou
calção, para todos os uniformes, inclusive o abrigo desportivo;
8) não será admitido o uso de uniformes incompletos (sem
plaqueta, sem insígnias, sem botão), sujos, rasgados, descosturados,
amarrotados, japonas desbotadas e sem identificação;
9) a meia branca, tanto a de náilon como a de algodão, devem
ter um cano que cubra todo o tornozelo até a altura média da canela,
sendo vedado o uso da "meia invisível";
10) em dias com a temperatura inferior a 10°C, é obrigatório o
uso da japona ou do blusão de lã azul-marinho para as aulas e
formaturas;
11) atenção especial quanto ao comprimento da bainha da calça
dos alunos, para que não fique curta ou longa demais;
12) é terminantemente proibido o uso de fones de ouvido
enquanto o aluno estiver uniformizado, exceção feita durante o recreio,
desde que dentro de sua sala de aula ou na área da cantina;
13) atentar para o comprimento da saia das alunas, que deve
cobrir inteiramente os joelhos e cuidar para que não fique apertada;
14) nos horários de expediente do CMJF, é obrigatório o uso de
uniforme pelo aluno em seu interior, sendo facultado o uso do abrigo
esportivo no dia em que o aluno tiver aula de educação física;
15) o uso de uniformes por ocasião de reuniões sociais ou
eventos culturais no interior do CMJF ou em representações será
regulado pelo Corpo de Alunos;
16) os casos omissos ou que gerem dúvidas serão definidos
pelos Comandantes de Companhia e pelo Comandante do Corpo de
Alunos; e
17) os alunos dispensados do uso do calçado e com o atestado
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médico devidamente homologado pelo médico do CMJF, e após a
análise do caso e autorização expressa do Cmt CA, deverão utilizar o
chinelo de borracha ou o tênis, AMBOS NA COR PRETA.
Os alunos que se encontrarem fora dos padrões de apresentação
individual do CMJF poderão ter sua entrada ou permanência
vetadas, sendo do responsável a obrigação de conduzir o aluno para sua
residência.
1) Segmento Masculino
a) Cabelo
Cortado à máquina nº 2 ou nº 3, nas partes parietais e
occipitais do crânio, isto é, na transição do couro cabeludo, mantendo-se
bem nítidos os contornos junto às orelhas e ao pescoço.
O corte deverá ser disfarçado, gradativamente, de baixo para
cima, com tesoura, até a altura correspondente à borda da cobertura.
Na parte superior da cabeça, o cabelo deverá ser desbastado o
suficiente para harmonizar-se com o resto do corte e com o uso da
cobertura.
O penteado não poderá cobrir a testa, ainda que parcialmente
(franja).
A nuca não deverá acabar em linha reta ou arredondada, mas
ser desbastada com máquina nº 2 ou nº 3.
As costeletas deverão ter o comprimento até a altura
correspondente à metade do pavilhão auricular.
Para a manutenção do corte de cabelo acima descrito, o
mesmo deverá ser efetuado no período máximo de 10 (dez) dias.
O cumprimento da norma aqui apresentada é de
responsabilidade exclusiva do aluno e dos seus responsáveis,
devendo atentar para o padrão correto de corte.
Não são permitidos cortes raspados (tipo moicano ou não),
desenhos ou riscos com navalha, pinturas coloridas no cabelo ou topetes.
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b) Bigode, barba ou cavanhaque: não são permitidos.
c) Sobrancelhas: não são permitidos riscos ou desenhos.
d) Adornos
- brincos: não são permitidos (mesmo que seja colocado
esparadrapo ou outro tipo de material para encobrir);
- colar: não é permitido, sendo permitido o uso de corrente
discreta;
- pulseira: não é permitido;
- tornozeleira: não é permitido;
- anéis: permitido o uso de até 2 (dois) anéis, devendo
sobressair os metais dourados e prateados;
- relógio de pulso: é permitido o uso de qualquer modelo;
- piercing / alargadores: não é permitido (mesmo que seja
colocado esparadrapo ou outro tipo de material para encobrir).
2) Segmento Feminino
a) Cabelo
Os cabelos curtos podem ser usados soltos (define-se cabelo
curto aquele que não ultrapasse a borda superior da gola da blusa do
uniforme).
Os cabelos médios e longos serão usados presos em coque,
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com uso obrigatório de “redinha” na cor preta para cabelos escuros e na
cor marrom para cabelos claros.
É obrigatório o uso do coque com os uniformes 1º B1-CM /
1º B1S-CM (Gala) e 3º B1-CM / 3º B1S-CM (Meia-gala). Não é
permitido, com esses uniformes, o uso do cabelo preso em "rabo de
cavalo" em nenhum momento, mesmo em sala de aula.
Com os demais uniformes, inclusive com o abrigo esportivo,
deverá ser utilizado o “rabo de cavalo”.
Estando de boina, a franja deverá ser colocada para dentro da
mesma.
Os cabelos não podem, em qualquer hipótese, atrapalhar a
correta colocação da boina na cabeça, seja utilizando o coque, seja o
“rabo de cavalo”.
NÃO SÃO PERMITIDOS cortes raspados lateralmente,
riscos, desenhos e/ou estilos diferentes no corte feminino.
A coloração artificial do cabelo pode ser feita somente nas
cores naturais do cabelo humano (loiro, loiro escuro, ruivo, castanho,
castanho escuro, preto, grisalho e branco), em tonalidades discretas e
compatíveis com o uso do uniforme, sendo vedada a alternância de cores
na coloração artificial. Entende-se por alternância de cores, o cabelo que
possuir tingimento em duas cores, exceto nas técnicas conhecidas como
balaiagem (processo francês de tintura rápido e moderno, que dá uma
clareada na cor do cabelo. A tintura é espalhada por mechas distribuídas
por toda a cabeça), reflexos (usado para dar mais de uma tonalidade ao
cabelo. Pequenas mechas recebem a tintura e são envolvidas em papel
laminado. São mechas mais finas e mais marcadas, que podem ser mais
ou menos intensas) ou luzes (técnica similar à do reflexo. A diferença é
que as mechas que recebem a coloração são bem mais fininhas).
Nas sessões de educação física é permitido o rabo de cavalo,
preso com elástico da cor do cabelo.
A critério do Comandante poderá ser permitida a trança para
as alunas do Grêmio de Cavalaria na formatura da Cavalaria.
Especial atenção deve ser dada ao cabelo curto e volumoso,
devendo ser cuidadosamente penteado e arrumado, a fim de possibilitar
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o uso correto da boina e a manutenção da estética e da harmonia na
apresentação pessoal da aluna.
b) Sobrancelhas: não são permitidos riscos ou desenhos.
c) Adornos
- brincos: é permitido o uso de 1 (um) brinco em cada
lóbulo de orelha, de tamanho pequeno (sem ultrapassar o referido
lóbulo), sem pêndulo ou pingentes. Se for do tipo argola, o diâmetro não
poderá ultrapassar 1,5 cm;
- colar: não é permitido, sendo permitido o uso de corrente
discreta;
- pulseira: permitido o uso de até 2 (duas) pulseiras,
metálica, de fina espessura, dourada e/ou prateada;
- tornozeleira: não é permitido;
- anéis: permitido o uso de até 3 (três) anéis, devendo
sobressair os metais dourados e prateados;
- relógio de pulso: é permitido o uso de qualquer modelo;
- piercing / alargadores: não é permitido (mesmo que seja
colocado esparadrapo ou outro tipo de material para encobrir);
- presilhas de cabelo (tic-tac ou grampo): são permitidas
em cores neutras ou da cor do cabelo. Não sendo permitido o uso de
tiaras e/ou arcos.
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d) Maquiagem
É permitido o uso de maquiagem, desde que discreta,
sendo entendida como maquiagem discreta a base próxima à cor da
pele, blush, batom e gloss em cores tons pastéis.
e) Unhas
- As unhas devem ser tratadas, mantidas permanentemente
aparadas e com comprimento reduzido.
- As unhas das mãos podem ser pintadas com esmalte em
cores claras ou discretas, desde que sejam observadas as seguintes
prescrições:
(1) as cores de esmaltes autorizadas são:
- incolor (base);
- branco (transparente, cremoso ou cintilante);
- rosa (tons claros);
- tons terrosos (entre marrom e rosa acinzentado,
cremosos ou cintilantes), que não destoem da paleta de cores abaixo:
- “francesinha” (unha com esmalte branco transparente e
extremidade da unha com esmalte branco).
(2) a cor deve ser única para todos os dedos das mãos; e
(3) é vedado o uso de adornos, como apliques desenhados,
colados ou sobrepostos.
f) Uniforme de educação física (6º CM)
NÃO SERÁ PERMITIDO o uso da bermuda feminina
azul-marinho (de lycra) sem a utilização do calção azul-claro
feminino, mesmo que na região da SEF.
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3) Dias frios
Nos dias frios, é permitido o uso de cachecol e luvas na cor
azul-marinho. Está autorizada a utilização do suéter de lã azul-marinho,
com gola redonda, somente com os uniformes 3º B1-CM ou 5º B1-CM.
A gola do uniforme deverá estar para fora do suéter, o sutache com o
nome do aluno colocado no lado direito e a divisa do ano colocada no
lado esquerdo do peito.
4) Uso de mochilas e bolsas
A mochila e outras bolsas e similares dos alunos deverão ser na
cor preta.
e. CONTINÊNCIA
No Sistema Colégio Militar do Brasil a continência militar é
adotada pelos alunos, quando uniformizados.
A continência é uma saudação militar e uma das maneiras de
manifestar respeito e apreço aos seus superiores, pares, subordinados e
símbolos.
Algumas pesquisas indicam que a continência foi criada na época
medieval, quando os cavaleiros, para identificarem-se aos seus
superiores, abriam a parte frontal de seu elmo, com um movimento
similar ao de prestar continência. O gesto também indicava paz nestes
tempos mais antigos, pois a mão no elmo sinalizava que o cavaleiro não
possuía a intenção de sacar sua arma.
Os alunos deverão prestar a continência regulamentar para a
Bandeira Nacional, para os professores e para os Oficiais, Subtenentes e
Sargentos.
f. ORDEM UNIDA
A Ordem Unida se caracteriza por uma disposição individual e
consciente altamente motivada para a obtenção de determinados padrões
coletivos de uniformidade, sincronização e garbo militar. Deve ser
considerada, por todos os participantes, instrutores e instruendos,
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comandantes e executantes, como um significativo esforço para
demonstrar a própria disciplina.
A execução da ordem unida obedecerá às Instruções Gerais para
aplicação do Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito
e Cerimonial das Forças Armadas (EB10-IG-12.001), o Manual de
Campanha C22-5 (Ordem Unida) e os Vade-Mécum que tratam do
assunto.
Os comandos e movimentos na ordem unida devem ser os
regulamentares. Os deslocamentos das turmas de aula ou de instrução
deverão ser feitos em forma, sob o comando do aluno chefe de turma e
em passo ordinário, sempre que possível.
A seguir, veremos um breve histórico da Ordem Unida (OU),
retirado do Manual de Ordem Unida do Exército (C22-5):
“Desde o início dos tempos, quando o homem se preparava para
combater, ainda com armas rústicas e formações incipientes, já estava
presente a Ordem Unida, padronizando procedimentos, movimentos e
formas de combate, disciplinando homens, seja nas falanges, seja nas
legiões.
FREDERICO II, Rei da PRÚSSIA, governante do século XVIII,
dava grande importância à Ordem Unida e determinava que,
diariamente, seus súditos executassem movimentos a pé firme e em
marcha com a finalidade de desenvolver, principalmente, a disciplina e o
espírito de corpo. Dizia FREDERICO II: “A prosperidade de um Estado
tem por base a disciplina dos seus Exércitos”.
O Exército Brasileiro, historicamente, teve seus primeiros
movimentos de Ordem Unida herdados do Exército Português. Além
disso, sofreu também duas grandes influências no início do século
passado: a germânica, antes da 1ª Guerra Mundial, com a Missão Militar
de Instrução de brasileiros na ALEMANHA; e a francesa, no início dos
anos 1920, com a participação de militares daquele País em missão no
Brasil. Como exemplo dessa influência, pode-se citar o apresentar armas
com espada, que se identifica com o juramento feito pelos militares
gauleses. O 1º tempo, com a espada na vertical e com o copo na altura
da boca, significava o juramento pela própria HONRA; no 2º tempo, o
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juramento por DEUS, apontando para o céu; e no 3º tempo, o juramento
pela PÁTRIA, apontando a espada para o solo.”
Porque a Ordem Unida faz parte do projeto pedagógico dos
colégios militares?
A Ordem Unida é mais um instrumento a serviço da educação
integral, pois, ao trabalhar exercícios de complexidade variada, exige
uma integração entre as dimensões psicomotora, afetiva e cognitiva.
A Ordem Unida desenvolve o espírito de corpo, a concentração, a
disciplina e a coordenação, compondo um diferencial do ensino nos
colégios militares.
g. FREQUÊNCIA
É obrigatória a frequência aos trabalhos escolares, isto é, a
todas as atividades programadas para os alunos, inclusive representações
em solenidades cívico-militares, aniversário do Colégio Militar e Desfile
cívico-militar de Sete de Setembro (Art 34, R-69).
Sempre que houver interesse do ensino ou da instrução do
discente, poderão ser realizadas sessões, instruções ou atividades
escolares em que a presença do aluno também será obrigatória, no CMJF
ou em outro local pré-determinado, nos contraturnos, feriados, pontos
facultativos ou finais de semana.
h. ATRASOS
A pontualidade é questão de disciplina pessoal e respeito aos
compromissos. Os casos especiais que impliquem atrasos ou faltas às
aulas devem ser encaminhados às Subunidades de Alunos. Os alunos
que chegarem ao Colégio Militar entre 07h e 07h20min serão
considerados atrasados.
Os alunos que chegarem ao Colégio Militar entre 07h20min e
08h05min, além de serem considerados atrasados, aguardarão o início
da segunda aula para, então, entrarem em sala.
Os atrasos não justificados nos dias de formaturas do
Comandante do Colégio Militar de Juiz de Fora ou do Comandante
do Corpo de Alunos serão considerados como falta disciplinar,
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cabendo ao Comandante do Corpo de Alunos a imposição da sanção
disciplinar correspondente.
Após o início do segundo tempo de aula, não será admitido o
ingresso de alunos nas salas de aula ou sua frequência a quaisquer outras
atividades no Colégio Militar, salvo com a presença do responsável
para justificar a impontualidade do aluno.
O aluno aguardará a presença de seu responsável para poder
participar das atividades previstas.
i. SAÍDAS ANTECIPADAS
Somente serão permitidas saídas antecipadas com a presença dos
responsáveis ou com solicitação escrita destes. Os responsáveis
deverão encaminhar, com antecedência mínima de 24 horas, para o
respectivo Comandante da Companhia de Alunos, a “Ficha de
solicitação de saída de aluno(a) antes do término das aulas”
(disponível no sítio eletrônico do Colégio –
http://www.cmjf.eb.mil.br/, no link CORPO DE ALUNOS DO
CMJF), devidamente preenchia e assinada, a fim de que a Companhia
possa realizar o preenchimento da “Ficha de autorização para saída de
aluno”, a qual deverá ser entregue no Corpo da Guarda deste
Estabelecimento de Ensino. Monitores das Subunidades de Alunos
acompanharão os alunos aos portões do Colégio Militar para suas saídas
fora do horário previsto.
Os responsáveis só deverão solicitar saídas antecipadas de seus
responsabilizados por sérias motivações de ordem médica ou familiar,
evitando, dessa forma, que os alunos aleguem motivos fúteis para o não
comparecimento às atividades cívico-militares previstas nas normas do
Colégio Militar.
Ressaltamos que os procedimentos citados acima têm por
finalidade precípua a garantia da segurança dos nossos alunos, por
meio do pleno funcionamento da aliança Família x Escola.
j. FALTAS E ATESTADOS
No caso de o aluno estar impossibilitado de comparecer às aulas, é
necessário que o responsável entre em contato com a respectiva Cia de
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Alunos, se possível com antecedência, e em último caso, no mesmo dia
da falta, ainda que por telefone.
Depois de comunicada a falta, sua justificativa deverá ser entregue
por escrito na Companhia de Alunos, pelo aluno ou pelo responsável,
no prazo máximo de 3 (três) dias úteis após a ocorrência. Findo esse
prazo, a justificativa não será mais considerada.
O aluno deve obrigatoriamente justificar a sua falta junto ao
professor, na primeira oportunidade, quando faltar a quaisquer
atividades de avaliação.
As faltas dos alunos às atividades implicam em perda de pontos e,
nos casos não justificados, sanções disciplinares capituladas nas
NRRD/CM (Anexo E do RI/CM). Cada evento a que o aluno não
compareça ou aula a que não assista integralmente corresponderá à
perda de 1 (um) ponto.
As causas de justificativas, para fins disciplinares, são:
- tratamento de saúde própria, comprovado pelo médico da OM;
- motivo de saúde de pessoa da família, uma vez comprovada a
necessidade de acompanhamento do aluno;
- luto de parentes em linha direta até o terceiro grau (bisavós)
ou em linha colateral até o terceiro grau (tios); e
- calamidades e ocorrências julgadas pertinentes pelo Diretor de
Ensino.
A justificativa da falta libera o aluno das sanções disciplinares
devidas, mas os pontos perdidos continuam sendo atribuídos a ele.
O limite máximo de faltas corresponde a 25% (vinte e cinco por
cento) do total da carga horária curricular de cada ano escolar,
independente de se tratar de faltas justificadas ou não.
Ultrapassando esse limite, o aluno será reprovado, conforme
prescrito no parágrafo 3º do art. 35 do R-69.
O CMJF notificará ao Conselho Tutelar do Município a
relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de
7,5% da carga horária constante da grade curricular do seu ano
escolar, conforme previsto na Lei nº 13.803, de 10 de janeiro de 2019
(que alterou o disposto no inciso VIII do Art 12 da Lei nº 9.394, de
20 de dezembro de 1996.
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Para dispensa das aulas de Educação Física por motivos médicos,
o responsável deve providenciar o atestado médico, da especialidade
compatível com a queixa apresentada pelo aluno, junto ao profissional
que prestou o atendimento, o qual deverá ser entregue na Companhia de
Alunos para homologação junto à Seção de Saúde.
k. APARELHOS ELETRÔNICOS, CELULARES E OBJETOS
PARTICULARES
O uso de telefones celulares e aparelhos eletrônicos será permitido
no interior do Colégio; no entanto, o CMJF não se responsabiliza
pelos objetos particulares extraviados.
Durante as aulas, os alunos deverão manter os celulares
DESLIGADOS ou NO MODO SILENCIOSO e guardados em local
seguro. Em práticas pedagógicas, o uso de celulares poderá ser
autorizado pelo professor.
O não cumprimento das normas de utilização de celulares
acarretará no recolhimento do aparelho e a devolução para o aluno
ocorrerá no final da atividade, além da aplicação da medida
disciplinar cabível.
Durante a realização das avaliações, os celulares deverão ser
guardados dentro das mochilas. A mochila e todos os demais
materiais que não forem utilizados na avaliação deverão ser colocadas
na frente da sala.
O Colégio orienta os Srs pais/responsáveis para que não liguem
para os celulares dos alunos durante o período de aulas. Caso seja
imprescindível o contato com o discente, solicita-se que o façam por
meio do Comandante da Companhia de Alunos, Sargenteação das
Companhias ou Secretaria do CA.
l. SEGURO ESCOLAR
O Seguro Escolar é indicado para garantir a proteção de todos os
alunos do CMJF e a tranquilidade dos pais e responsáveis durante as
práticas de atividades dentro e fora deste Estabelecimento de Ensino,
durante todo o período de matrícula.
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A seguradora contratada é a Porto Seguro Cia de Seguros Gerais,
com cobertura de 24 horas, no País e no exterior, independente de o
aluno estar ou não em horário de atividades escolares.
Para que o atendimento se concretize, devem ser seguidos os
procedimentos a seguir:
- na ocorrência de qualquer acidente (sinistro) com o segurado,
ligar para o telefone 0800-770-5042, da Seguradora Porto Seguro,
ocasião em que será informado o local do atendimento;
- os alunos terão as devidas coberturas durante as práticas de
atividades dentro e fora deste Estabelecimento de Ensino, durante todo o
período de matrícula (caminho: site do CMJF - aba Associação de Pais e
Mestres do CMJF - orientações importantes);
- após ser encaminhado ao hospital ou clínica, não será cobrado
nenhum gasto extra; e
- caso o segurado seja conduzido para hospital ou clínica, em
caráter emergencial, o responsável deverá entrar em contato com a
Seguradora Porto Seguro, por meio do número 0800-770-5042, nas
primeiras 24 horas, a fim de comunicar o ocorrido e para as futuras
providências de pagamento ou eventuais reembolsos. Atualmente, as coberturas seguradas e suas respectivas importâncias
seguradas, são as seguintes:
Cobertura Segurada Importância Segurada
Morte acidental R$ 15.000,00
Invalidez por acidente Até R$ 15.000,00
Despesas médico-hospitalares R$ 15.000,00
Os serviços realizados sem autorização prévia ou participação
da central de assistência não serão reembolsados ao aluno segurado ou a
quem tiver feito qualquer pagamento em nome deste.
Caso o responsável esteja em dúvida se irá ou não utilizar os
serviços do seguro escolar, ORIENTAMOS PARA QUE A
SEGURADORA SEJA ACIONADA NA DATA DO OCORRIDO,
pois o acionamento não poderá ser realizado em data posterior ao
fato.
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m. SITUAÇÕES DIVERSAS
- Os intervalos de aula de 5 minutos destinam-se à troca de
professores ou para os alunos irem ao banheiro, ao bebedouro ou
simplesmente para sua distração, o que melhora a atenção na volta à
aula. Nesses períodos, é proibida a circulação dos alunos nos
corredores externos ao pátio.
- No intervalo grande é permitido ao aluno sair do pátio somente
para ir ao Corpo de Alunos, à Seção Psicopedagógica ou aos
cessionários do Colégio.
- O aluno deverá observar o horário de reinício dos tempos de
aula, a fim de evitar o atraso. O aluno que chegar atrasado em sala de
aula estará passível às medidas disciplinares.
- No período da tarde, os alunos com atividade prevista pelo
Colégio estão sob responsabilidade dos professores encarregados
pelas respectivas atividades. Os que não tiverem atividade prevista
pelo CMJF devem permanecer na Biblioteca ou nos respectivos pátios.
- Não é permitido promover, sem a devida autorização,
arrecadação de dinheiro, passar rifas, promover coletas e vendas de
qualquer produto dentro ou fora do ambiente escolar. Sempre que a
iniciativa partir do Comando, os responsáveis serão comunicados.
- Não é permitido fazer qualquer tipo de refeição no interior de
salas de aula ou biblioteca.
- Não é permitido utilizar-se de livros, cadernos ou outros
materiais de colegas, sem o devido consentimento.
- Não é permitido fumar nas dependências do CMJF, ou fora
dele quando uniformizado(a).
- Na cantina, os alunos deverão utilizar os cestos de lixo seletivo
e não seletivo, não deixando resíduos sobre as mesas e nem os jogando
no chão.
- No interior do Colégio, não é permitido namorar, beijar,
andar abraçado ou de mãos dadas. O cumprimento entre os alunos
é o aperto de mão. O não cumprimento desta norma constitui- se
transgressão disciplinar, podendo, conforme o caso, necessitar do
comparecimento imediato do responsável no CMJF para o
conhecimento do fato e o recebimento das devidas orientações. Fora
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do Colégio, a proibição restringe-se ao aluno que estiver
uniformizado.
- Não é permitido o consumo de chicletes no interior do CM.
- Os deslocamentos de turmas para qualquer local e a saída, após
o término das aulas, devem ser em forma, a comando do chefe de turma,
seguindo orientação dos Comandantes de Companhia e Monitores.
- Nos toques de início dos tempos de aulas, os alunos deverão
estar em sala, aguardando o início da atividade, que começa com a
apresentação da turma, pelo respectivo chefe, ao professor.
- É proibido qualquer tipo de gravação de aulas com a utilização
de equipamentos eletrônicos e similares como gravadores, filmadoras e
telefones celulares.
- O Colégio não é responsável pelos veículos que fazem o
transporte dos alunos (ônibus e vans escolares). Os pais dos usuários
devem entrar em contato direto com os responsáveis por esse
serviço.
- O Colégio não se responsabiliza por objetos perdidos no
interior dos transportes escolares. Todos os objetos achados no
Colégio serão concentrados nas Companhias de Alunos ou na APM.
- Os alunos deverão, após o último tempo de aula, inspecionar
todo o seu material, comunicando de imediato ao monitor/professor
qualquer alteração.
- Os pais ou responsáveis deverão observar com atenção e
devolver ao Colégio o material levado para casa, por seu dependente,
por engano.
- Está terminantemente proibido o acesso do aluno ao
Contingente do Colégio Militar sem a devida autorização do
Comandante da Companhia de Alunos.
- Armários estão disponíveis aos alunos para a guarda de
materiais individuais, sendo que o CMJF não se responsabiliza por
qualquer material extraviado, perdido ou furtado.
- No auditório, é proibida a introdução de qualquer material
escolar, salvo quando autorizado.
- É vedado o relacionamento com os docentes por meio de
sites de relacionamento ou redes sociais, tais como: Facebook,
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WhatsApp, Snapchat, Instagram, MSN etc. Em casos excepcionais, e
após autorização por escrito dos responsáveis, poderá haver este
canal de comunicação para assuntos estritamente escolares.
- É vedada a participação de alunos uniformizados em
qualquer atividade político-partidária, assim como participar de
debates no interior do CMJF.
- O acesso de alunos à área da Seção de Educação Física
(quadras, academia, campo de futebol, salas de atividades e ginásio)
só é permitida com acompanhamento de monitores e instrutores da
referida seção.
12. REGIME DISCIPLINAR
A disciplina é a condição de sucesso, tanto na vida civil quanto na
militar. Quando se lê na bandeira nacional a palavra ORDEM,
compreende-se, em seu sentido mais amplo, a existência de leis,
princípios, normas e valores que orientam a conduta do cidadão
brasileiro na sociedade.
O regime disciplinar tem por finalidade exercitar no aluno a
prática de condutas compatíveis com as normas e valores do SCMB,
criando condições para que o desenvolvimento de sua personalidade se
processe em consonância com os padrões éticos de que a sociedade
brasileira necessita.
O objetivo maior é o desenvolvimento de uma disciplina
consciente, ou seja, fazer o certo, porque é certo. A razão de ser
disciplinado jamais deverá ser o medo, a presença de um superior ou de
uma testemunha indesejada, mas a convicção de realizar o bem, o
correto.
As normas disciplinares do SCMB são mais um instrumento a
serviço da educação integral do aluno e constam do Anexo E do
Regimento Interno dos Colégios Militares (RI/CM), disponíveis para
consulta no site do CMJF (www.cmjf.eb.mil.br) e nas Companhias de
Alunos.
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a. FALTAS DISCIPLINARES
Falta disciplinar é qualquer violação dos preceitos de ética, dos
deveres e obrigações escolares, das regras de convivência social e dos
padrões de comportamento impostos aos alunos, em função das
peculiaridades do sistema de ensino dos Colégios Militares.
As faltas disciplinares, suas classificações, as circunstâncias que
influem em seu julgamento e as medidas disciplinares que são aplicadas
pelo Corpo de Alunos estão relacionadas nas Normas Reguladoras do
Regime Disciplinar (NRRD), que compõem o Apêndice 1 do Anexo E
do RI/CM.
A relação a seguir apresenta as faltas disciplinares:
1) Faltar ou omitir a verdade.
2) Utilizar-se do anonimato.
3) Comportar-se de maneira inadequada, desrespeitando ou
desafiando pessoas, descumprindo normas vigentes ou normas de boa
educação.
4) Deixar de comparecer ou chegar atrasado às atividades
programadas ou delas ausentar-se sem autorização.
5) Portar-se de modo inconveniente nas atividades escolares,
nas instruções ou em formaturas, perturbando o desenvolvimento dessas
atividades.
6) Simular doença para esquivar-se ao atendimento de
obrigações e atividades escolares.
7) Deixar de comunicar ao superior a execução de tarefa dele
recebida.
8) Retardar a execução de qualquer atividade escolar ou para
ela contribuir, sem justo motivo.
9) Representar o colégio ou por ele tomar compromisso sem
estar para isso autorizado.
10) Portar objetos que ameacem a segurança individual e/ou da
coletividade.
11) Causar danos físicos e/ou materiais de qualquer natureza.
12) Portar, usar ou distribuir drogas lícitas ou ilícitas nas
dependências do colégio ou fora dele.
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13) Ter em seu poder, introduzir, ler ou distribuir, dentro do
colégio, cartazes, panfletos, jornais ou publicações de cunho político-
partidário ou que atentem contra a disciplina ou a moral.
14) Propor ou aceitar transação pecuniária de qualquer natureza
no interior do colégio.
15) Praticar jogos de azar e outros proibidos pela legislação em
vigor, assim como aqueles atentatórios e/ou inadequados ao ambiente
educativo.
16) Esquivar-se a satisfazer compromissos de ordem moral ou
pecuniária que houver assumido.
17) Frequentar lugares incompatíveis com o decoro da
sociedade e de sua situação de aluno.
18) Apresentar-se com uniforme diferente do que foi
previamente estabelecido.
19) Trocar de uniforme em locais não apropriados.
20) Ter pouco cuidado com o asseio próprio ou coletivo e com
sua apresentação individual.
21) Deixar de usar ou usar de maneira irregular peças de
uniforme previstas no RUE/CM ou nas normas vigentes.
22) Deixar material ou dependência sob sua responsabilidade
desarrumada ou com má apresentação, ou para tal contribuir.
23) Retirar ou tentar retirar, de qualquer dependência do
colégio, qualquer tipo de material, viatura ou animal, ou mesmo deles
servir-se sem ordem do responsável ou proprietário.
24) Deixar de apresentar material, documento ou trabalhos
escolares sob sua responsabilidade, nas atividades escolares ou quando
solicitado, em dia e em ordem.
25) Deixar de devolver à subunidade, dentro do prazo
estipulado, qualquer documento devidamente visado pelo pai ou
responsável.
26) Utilizar de processos fraudulentos na realização de provas e
trabalhos escolares, bem como a adulteração de documentação.
27) Entrar no colégio ou dele sair não estando para isso
autorizado, bem como entrar ou sair por locais e vias não permitidos.
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28) Ir a qualquer dependência do colégio sem autorização, bem
como nela penetrar sem permissão ou ordem da autoridade que nela
estiver presente.
29) Deixar de acatar ordens e instruções emanadas de
autoridades civis que não colidam com o regime disciplinar do colégio,
particularmente se emanadas do Juizado de Menores.
30) Apresentar partes ou recursos sem seguir as normas e
preceitos regulamentares, em termos desrespeitosos, com argumentos
falsos ou de má fé, ou mesmo sem justa causa ou razão.
31) Deixar de cumprir o prescrito nos regulamentos, normas e
orientações, ou contribuir para tal.
32) Não levar falta ou irregularidade que presenciar, ou de que
tiver ciência e não lhe couber reprimir, ao conhecimento de autoridade
competente.
33) Deixar de participar em tempo à autoridade imediatamente
superior a impossibilidade de comparecer à OM ou a qualquer ato de
serviço para o qual tenha sido escalado ou a que deva assistir.
34) Publicar ou contribuir para que sejam publicadas
mensagens, fotos ou qualquer outro documento, na Internet, que possam
denegrir integrante do colégio ou a própria instituição.
35) Promover ou envolver-se em rixa, inclusive luta corporal,
com outro aluno.
36) Utilizar sem devida autorização telefones celulares e/ou
aparelhos eletrônicos nas atividades escolares, nas instruções ou em
formaturas, perturbando o desenvolvimento das atividades.
37) Fazer uso de tecnologias da informação e comunicação para
dar apoio a comportamentos deliberados, repetidos e hostis para
prejudicar outrem (cyberbullying).
b. FALTAS GRAVÍSSIMAS
São consideradas faltas gravíssimas, passíveis de desligamento
do SCMB após obrigatoriamente comprovadas por competente
sindicância:
- a falta que afete, gravemente, a honra pessoal, o pudor e o
decoro social;
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- a falta ou faltas disciplinares que tornem o aluno incompatível
com o bom nome do colégio e a dignidade do corpo discente;
- a participação em greve e outros movimentos reivindicatórios;
- o aluno que portar, tentar utilizar, usar, executar e/ou valer-se
de meios ilícitos ou fraudulentos para a realização de qualquer tipo de
avaliação de aprendizagem ou resolução de trabalhos escolares;
- portar o aluno substâncias de natureza tóxica, ou delas fizer
uso, no interior do colégio ou em suas imediações;
- destruir ou danificar deliberadamente, com requintes de
vandalismo, instalações, equipamentos e/ou material pertencente ao CM
ou a terceiros;
- constranger, ofender, intimidar, perseguir ou coagir a outrem,
por meio de palavras impróprias, apelidos, piadas, brincadeiras ou
quaisquer atitudes que afetem outros em sua honra, moral, equilíbrio
emocional e/ou psicológico e integridade física;
- veicular material obsceno ou atentatório à moral e aos bons
costumes, por quaisquer meios, impressos ou não, inclusive pela internet
ou qualquer outro meio eletrônico; e
- a prática pelo aluno de ato infracional/crime comum apurado
em inquérito, excluídos os culposos.
c. CLASSIFICAÇÃO DE COMPORTAMENTO
O comportamento dos alunos é classificado por grau numérico, da
seguinte forma:
GRAU COMPORTAMENTO
9,4 a 10,00 EXCEPCIONAL
8 a 9,39 ÓTIMO
6 a 7,99 BOM
5 a 5,99 REGULAR
3 a 4,99 INSUFICIENTE
0 a 2,99 MAU
O grau de comportamento se estenderá por todo o curso e, em
cada ano, sua avaliação abrangerá todo o ano letivo.
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O aluno, ao ser matriculado no Colégio Militar, será classificado
no comportamento BOM, com grau numérico 7,99 (sete vírgula noventa
e nove).
O aluno, transferido de um CM para outro, será classificado de
acordo com o grau de comportamento que tinha no CM de origem.
As alterações disciplinares acompanharão, obrigatoriamente, os
alunos quando transferidos de um para outro CM.
d. MEDIDAS DISCIPLINARES
As medidas disciplinares têm caráter socioeducativo e visam à
preservação da disciplina escolar, elemento básico indispensável à
formação integral do aluno.
As medidas disciplinares a que estão sujeitos os alunos e suas
respectivas deduções no grau de comportamento são as seguintes:
MEDIDA DISCIPLINAR MELHORIA/DEDUÇÃO
Advertência 0,00 (suspende a melhoria de
comportamento por 30 dias)
Repreensão -0,30
Atividade de Orientação
Educacional (AOE) -0,50
Retirada do Colégio -0,80 (por dia)
Desligamento
e. MELHORIA DE COMPORTAMENTO
Constituem fatores de melhoria de comportamento e recebem
valores que irão influir no cômputo do respectivo grau, conforme a
tabela abaixo:
- Elogio coletivo em Boletim Interno .............. +0,30
- Elogio individual em Boletim Interno .......... +0,50
Decorridos 30 (trinta) dias consecutivos, inclusive no período de
férias escolares, sem que o aluno tenha sofrido qualquer medida
disciplinar, será computado 0,01 ponto por dia que exceder a este
prazo, até atingir o grau 10,00 (comportamento EXCEPCIONAL).
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f. DESLIGAMENTO
Constituem causas de exclusão disciplinar do aluno e,
consequentemente, desligamento:
- cometimento de falta gravíssima; e/ou
- ingresso do aluno no mau comportamento (grau < 3,0).
g. PROCEDIMENTOS PARA APLICAÇÃO DAS SANÇÕES E
RECOMPENSAS
Por ocasião das aplicações das sanções e recompensas, os
responsáveis serão informados pelas Subunidades, por intermédio de
uma Ficha de Informação da Ocorrência Disciplinar (FIOD), das
transgressões disciplinares e dos elogios, discriminando o evento, as
mudanças no grau e classificação do comportamento e os dias de
cumprimento, nos casos de sanções, devendo o aluno devolver, em 48
horas, o canhoto do referido comunicado com o ciente do seu
responsável.
Nos casos em que o aluno for sancionado com Atividade de
Orientação Educacional (AOE), nos contraturnos, das 14h00min às
16h00min, e nos finais de semana, das 08h00 min às 12h00min, o
mesmo deverá conduzir o material necessário para cumprir essa sanção,
sendo que a alimentação e o transporte do aluno são responsabilidades
do responsável.
13. SISTEMA DE ESTÍMULOS E RECOMPENSAS
O sistema de estímulos e recompensas do SCMB é composto por
instrumentos que buscam compor um ambiente motivacional favorável
ao desenvolvimento de boas atitudes.
O sistema em questão não deve ser visto como um objetivo em que o
aluno deve fazer de tudo para alcançá-lo, pois, caso contrário, estaria
contrariando a proposta pedagógica no que se refere ao desenvolvimento
da solidariedade e da construção de princípios éticos.
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a. HIERARQUIA ESCOLAR
A graduação do aluno nos diversos níveis da hierarquia escolar
constitui recompensa pela aplicação aos estudos e pelo exemplar
comportamento escolar, tornando-se estímulo à formação integral do
aluno e à escolha pela carreira militar. Os graus da hierarquia escolar
definem-se entre o posto de Coronel-aluno e a graduação de Cabo-aluno,
de acordo com o prescrito no RI/CM, e comporão o Batalhão Escolar.
O RI/CM contém as condições em que o aluno concorre à
promoção de forma pormenorizada, destacando-se que a nota para
promoção é constituída pela Nota Global do Ano (NGA), pela Nota de
Comportamento e pela Nota de Conceito do Comandante do Corpo de
Alunos.
São deveres do aluno graduado, além daqueles inerentes ao
aluno do Colégio Militar:
- cooperar na instrução cívica e militar e na educação física,
quando necessário;
- auxiliar o comando, particularmente pelo exemplo, na
manutenção do asseio e da conservação das instalações do CM; e
- primar por irrepreensível conduta disciplinar e prática de
virtudes que o tornem exemplo para os demais alunos.
São direitos do aluno graduado, além dos preconizados em
leis, regulamentos e RI/CM:
- uso de insígnias correspondentes ao seu posto ou à sua
graduação;
- precedência, nos termos do § 2º do art. 95 do RI/CM, sobre os
demais alunos, nas formaturas, representações e solenidades; e
- ajudar, desde que voluntário e com o consentimento do seu
responsável, como monitor nas disciplinas para as quais for convidado,
desde que tenha média superior a 8,0 (oito vírgula zero) na disciplina
considerada.
b. ALAMAR
Honraria concedida aos alunos-destaques, a partir do 8º ano do
Ensino Fundamental, que conseguirem média maior ou igual a 8,0 (oito
vírgula zero) em todas as áreas de estudo ou disciplinas no trimestre
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considerado, e, ainda, estiverem, no mínimo, no comportamento “Bom”,
tornando-se exemplos para seus pares.
O Colégio realizará, ao final de cada trimestre, uma formatura
especial para a entrega dos alamares, convidando os responsáveis pelos
discentes premiados para estarem presentes na referida entrega,
realçando o valor da conquista alcançada.
O aluno que obtiver a referida distinção não a perderá durante
todo o ano letivo em que conquistou o direito, salvo se baixar do
comportamento BOM.
c. LEGIÃO DE HONRA
A Legião de Honra do Colégio Militar tem por finalidade
incentivar os alunos ao cultivo e à prática de sadios princípios de
lealdade, honestidade, iniciativa, nobreza de atitudes, disciplina
consciente, camaradagem, estudo e amor à cultura, segundo os valores,
os costumes e as tradições do Exército Brasileiro.
Ingressarão na Legião de Honra todos os alunos que forem
julgados aptos por conduta exemplar. A admissão dos novos legionários
será realizada na solenidade de início do ano letivo seguinte.
São condições indispensáveis para o aluno ser admitido na
Legião de Honra:
- estar cursando o CMJF desde o início do ano letivo
considerado;
- estar classificado no comportamento "Excepcional";
- ter obtido NF superior a 5,0 (cinco) em todas as disciplinas; e
- ser eleito em Assembleia Geral dos membros da Legião de
Honra.
Todo legionário fica obrigado ao integral cumprimento do Código
de Honra e a:
1) comparecer às reuniões da legião, quando convocado pelo
conselho diretor;
2) cooperar com a disciplina do colégio e de sua companhia,
orientando seus colegas no caminho do procedimento correto;
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3) cooperar na educação dos alunos novos e inexperientes,
aconselhando-os, quando necessário e oportuno nos aspectos
disciplinares, de ensino e no relacionamento interpessoal; e
4) apontar ao Tribunal de Honra as faltas, julgadas
incompatíveis, cometidas por legionários.
O legionário será excluído, quando:
1) passar afastado do Colégio por mais de 6 (seis) meses;
2) trancar matrícula em qualquer época;
3) obtiver, em qualquer disciplina, nota final inferior a 5,0
(cinco vírgula zero); e
4) tiver grau de comportamento inferior a 9,0 (nove vírgula
zero).
O legionário excluído perde o direito ao uso das insígnias e às
prerrogativas e só poderá ser readmitido após um ano, nas condições
previstas para a admissão dos legionários.
O efetivo de legionários será fixado anualmente, pelo Comandante
do Corpo de Alunos e corresponderá a até 10% do total de alunos de
cada ano, a partir do 7º ano do Ensino Fundamental.
“A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.”
Aristóteles
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14. CHEFE E SUBCHEFE DE TURMA
A execução da chefia de turma por parte dos alunos visa possibilitar
o aluno a exercer atributos da área afetiva, essenciais na formação do
cidadão, tais como: responsabilidade, disciplina e iniciativa.
A função de Chefe e Subchefe será exercida por todos os alunos
mediante escala feita pelo Comandante da Companhia de Alunos e os
mesmos terão precedência hierárquica sobre os demais alunos da turma.
A não obediência das ordens emanadas pelo Chefe e Subchefe de turma
é passível de medidas disciplinares.
a. ATRIBUIÇÕES DO CHEFE DE TURMA
- Colocar a turma em forma nos horários previstos ou
determinados, cuidando para que isso não implique atraso para
apresentação da mesma. O chefe de turma deverá ser o primeiro aluno a
chegar ao local da formatura.
- Apurar as faltas na turma, nas formaturas da Companhia e
formatura geral, apresentando-as para o monitor e informando-lhe, se
possível, os motivos.
- Deslocar a turma em forma, passo sem cadência e em silêncio,
salvo ordem em contrário, atentando sempre para todos os detalhes
aprendidos na ordem unida.
- Fiscalizar a entrada e a saída da turma na sala de aula, devendo
ser em ordem e em silêncio.
- Providenciar para que todos os alunos estejam dentro de sala, por
ocasião do início dos tempos de aula, antes da chegada do professor.
- Realizar a apresentação da turma ao professor no início da aula.
- Apresentar as faltas (se possível com os motivos) ao professor,
para que este faça a conferência e assine no local estabelecido.
- Entregar a papeleta de faltas ao monitor ou ao Sargenteante da
Companhia, cuidando para que todos os tempos de aula tenham sido
preenchidos com a disciplina correta e assinados pelo professor.
- Receber documentos destinados à turma, distribuí-los aos
interessados, recolhê-los, quando for o caso, para restituí-los a quem de
direito, tudo dentro dos prazos estipulados.
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- Retransmitir ordens gerais aos alunos da turma, zelando pelo
cumprimento das mesmas no que for de sua responsabilidade.
- Não permitir que sejam conduzidos para a sala de aula objetos
proibidos.
- Manter o controle da turma na ausência do professor.
- Informar ao monitor os danos ou alterações causadas no material
da sala de aula e os responsáveis pela mesma.
- Dar ciência ao monitor de todas as alterações ocorridas.
- Dar conhecimento das presentes normas ao subchefe de turma, a
quem cabe substituí-lo em todas as eventualidades em que estiver
ausente.
- Exigir perfeita correção de atitudes.
- Procurar constituir-se num exemplo aos seus colegas,
enquadrando-se nas normas e regulamentos do Colégio Militar, sem
descuidar dos elevados princípios de educação e moral.
b. ATRIBUIÇÕES DO SUBCHEFE DE TURMA
- Substituir o chefe de turma na sua ausência, devendo inteirar-se
das atribuições normais da mesma.
- Acionar os alunos para que se dirijam ao local de formatura,
logo que tenham deixado o material na sala de aula, quando for o caso.
- Auxiliar o chefe de turma na colocação da turma em forma, nos
horários previstos ou determinados, a fim de evitar atraso para
apresentação da mesma.
- Providenciar para que todos os alunos estejam dentro de sala, por
ocasião do início dos tempos de aula, antes da chegada do professor.
- Zelar pela manutenção da limpeza e organização da sala de aula,
fiscalizando-a nos intervalos e no final do turno.
- Manter uma adequada disposição das carteiras.
- Recolher ao Sargenteante da Companhia, diariamente, ao
término das aulas, o material esquecido pelos alunos.
- Manter a sala de aula fechada e trancada sempre que não houver
atividade.
- Informar ao monitor qualquer alteração no material na sala de
aula.
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15. ATIVIDADES EXTRACURRICULARES
O Colégio Militar de Juiz de Fora coloca à disposição dos alunos
diversas atividades de cunho desportivo e cultural que permitem o
desenvolvimento da proposta de Educação Integral.
A participação do aluno é de caráter voluntário, mas é importante
que ela seja incentivada por seus responsáveis, pois tais atividades
constituem importantes instrumentos na busca do crescimento pessoal e
da socialização.
a. BANDA DE MÚSICA DE ALUNOS
A Banda de Música do CMJF é uma atividade extraclasse cultural
e artística desenvolvida durante o ano letivo, com participação de alunos
voluntários.
A Banda de Música é composta por alunos que alcançaram um
grau de conhecimento técnico e teórico compatíveis com as atividades
desenvolvidas pela Banda de Música tais como: formaturas,
treinamentos e apresentações externas.
Os voluntários serão submetidos, no início do ano letivo, a testes
específicos e serão aproveitados os alunos que tiverem revelado
progresso, disposição e gosto pela atividade.
Os pais ou responsáveis deverão apresentar autorização por escrito
para que os alunos possam pertencer ao efetivo da Banda de Música.
O aluno estará habilitado a receber o grau de incentivo à
participação (GIP) após atingir o tempo mínimo de dois meses de
participação na Banda de Música.
O aluno iniciante deverá ter uma participação ativa de 85% de
aulas teóricas e práticas realizadas no contraturno com o Maestro.
Os alunos com grau de conhecimento avançado de música
deverão ter 90% de presença durante o trimestre, nos ensaios que serão
realizados 2ª, 4ª e 5ª feiras, das 07h00min às 07h15min. Os alunos da
Banda de Música não participarão da formatura de suas Subunidades,
devendo tomar ciência dos avisos posteriormente. Esses alunos deverão
estar prontos na sala de aula para o início do primeiro tempo, às
07h20min. Pelo menos uma vez na semana, no horário da Educação
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Física, ocorrerá um treinamento nas instalações da Banda de Música
com os alunos, da seguinte forma:
- 6⁰ e 7⁰ anos: sextas-feiras;
- 8⁰ e 9⁰ anos: terças-feiras; e
- Ensino Médio: nas primeiras e segundas semanas do mês, será
realizada a Educação Física. Nas demais, será realizada a atividade na
banda.
Os alunos da Banda de Música assumem a responsabilidade
de estarem presentes em todas as apresentações internas e externas.
b. ATIVIDADES ESPORTIVAS
A Seção de Ensino E (Seção de Educação Física – SEF) além das
aulas curriculares de Educação Física Escolar (EFE), realizadas no turno
da manhã, oferece, também, no contraturno, diversas modalidades
esportivas chamadas de “extraclasse”, de frequência voluntária e
mediante autorização do responsável pelo aluno.
Essas atividades, conforme a quantidade e universo de alunos
interessados, terão a finalidade da iniciação esportiva ou do treinamento
de equipes esportivas de alunos para representarem o Colégio em
competições escolares.
As modalidades e horários são organizados e divulgados pela
Seção de Educação Física de acordo com a disponibilidade de
professores e locais para funcionamento.
Na Seção de Educação Física, o aluno poderá pegar um
comunicado, direcionado aos responsáveis, no qual constam as
modalidades, horários e o canhoto de autorização.
A frequência a essas atividades extraclasse poderá gerar grau de
incentivo à participação (GIP), observadas as condições regulamentares
e de frequência mínima para este fim, além de critérios complementares
que cada professor poderá estabelecer e divulgar, como participação em
competições, disciplina etc.
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c. CLUBES E GRÊMIOS
Os clubes e os grêmios têm por finalidades:
- oferecer aos alunos que possuam especial interesse ou pendor
por determinada área do conhecimento humano oportunidade de
aprofundar os conhecimentos construídos nas áreas de estudo ou
disciplinas correlatas;
- apresentar de forma lúdica e agradável aplicações dos
conhecimentos construídos em sala de aula; e
- oferecer aos alunos que compõem as diretorias de clubes e
grêmios a oportunidade de planejar e gerenciar atividades e recursos, de
modo a que experimentem as dificuldades, os erros e os acertos de uma
atividade essencialmente prática.
A distribuição dos grêmios acontecerá no início de cada ano do
Ensino Médio, de acordo com a prioridade escolhida pelo aluno(a) e
conforme o grau de comportamento obtido pelo mesmo(a) ao final do
ano anterior à escolha. Será utilizada como critério de desempate a
média final de aprovação no ano anterior.
Os grêmios de Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia e
Logística estão disponíveis para o Ensino Médio, sendo a participação
do aluno obrigatória.
É nos grêmios que os valores e as tradições do Exército são
reforçados, por intermédio de atividades desportivas, visitas a
organizações militares, além de atividades de cunho sociocultural.
d. ATIVIDADES RELIGIOSAS
Periodicamente serão realizadas atividades religiosas (católica,
evangélica e espírita) no CMJF, respeitando-se a crença religiosa de
cada indivíduo.
“Educar uma pessoa apenas no intelecto, mas não na moral, é
criar uma ameaça à sociedade.”
Theodore Roosevelt
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16. AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
A avaliação do rendimento da aprendizagem atende às prescrições
do Regulamento de Preceitos Comuns aos Estabelecimentos de Ensino
do Exército (R-126), do Regulamento dos Colégios Militares (R-69), do
Regimento Interno dos Colégios Militares (RI/CM), das Normas de
Planejamento e Gestão Escolar (NPGE) / DEPA, do Planejamento Geral
do Ensino (PGE) / CMJF e das Normas para a Avaliação da Educação
Básica (NAEB) no Sistema Colégio Militar do Brasil.
Calendário de Provas: O ano letivo será dividido em 3 (três)
trimestres, de acordo com o Calendário Escolar, disponível na página do
colégio (www.cmjf.eb.mil.br).
a. ATRIBUIÇÕES DOS DISCENTES
São atribuições do corpo discente:
- gerenciar sua própria aprendizagem;
- cumprir todas as tarefas determinadas, fornecendo as
informações necessárias para seu acompanhamento escolar;
- fazer uma análise pessoal em função dos resultados obtidos
nas avaliações, buscando novas alternativas de aprendizagem;
- realizar pesquisas e leituras sistematicamente, visando ao seu
contínuo aperfeiçoamento;
- solicitar orientação do docente, sempre que necessário; e
- preencher o questionário de avaliação da área de estudo ou
disciplina, após a realização das provas formais.
b. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
1) Avaliação de Estudo (AE)
Em cada trimestre, o discente realizará uma AE de cada
disciplina ou área de estudo, individualmente, de acordo com calendário
previsto em PGE. As Fichas de Orientação de Estudo (F.O.E.) são
disponibilizadas no site do Colégio até 5 (cinco) dias antes da
realização de cada avaliação.
O discente que faltar à primeira chamada da AE deverá ser
submetido a uma avaliação de segunda chamada, na data marcada pela
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STE, devendo requerer a 2ª chamada da avaliação na Seção
Psicopedagógica, no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis após a data
da prova não realizada.
O valor a ser indenizado, por prova de 2ª chamada requerida,
será de R$ 20,00 (vinte reais). Caso o aluno falte, por motivo de saúde
devidamente comprovado ou por estar representando o Colégio em
atividades de ensino, o valor da indenização poderá, a critério do
Comandante do CMJF, não ser cobrado.
A falta da 2ª chamada, na data marcada e divulgada em
calendário, implicará em nota zero na avaliação considerada.
Após a divulgação do resultado da AE (mostra de provas), o
discente que registrar o seu ciente no campo destinado para isso terá até
2 (dois) dias úteis, a partir da data da mostra, para apresentar o seu
pedido de revisão junto à Seção Psicopedagógica. Passado este prazo, o
discente não mais terá esse direito. Não é permitido que um aluno dê o
ciente por um aluno ausente. As AE dos alunos ausentes serão
mostradas na 1ª oportunidade que os alunos retornarem ao colégio,
cabendo-lhes os direitos de revisão.
2) Avaliação Parcial (AP)
a) Quantidade de AP
- Disciplinas acima de 2 tempos semanais: no mínimo 3 (três)
AP.
- Disciplinas com até 2 tempos semanais: no mínimo 2 (duas)
AP.
b) Composição das AP
Deverão ser aplicados instrumentos de avaliação
diversificados (resolução de situações-problema, trabalhos de pesquisa –
individual ou em grupo, exercícios, trabalhos em domicílio, seminários,
portfólios, estudo de caso, atividades laboratoriais, debates, produção de
textos – relatório, mapas, gráficos), não sendo permitida a repetição
demasiada do tipo de instrumento no trimestre em questão.
c) 2ª chamada
- Caso o aluno falte à 1ª chamada de AP que tenha sido
marcada, o mesmo deverá realizar uma 2ª chamada, que será aplicada no
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horário da aula de recuperação (no contraturno), desde que tenham sido
apresentados ao professor os motivos de sua falta, comprovada por meio
de carta do responsável ou atestado médico.
- Caso o aluno venha a faltar a 2ª chamada de AP, não
haverá outra oportunidade de realização (3ª chamada); ou seja, o
aluno receberá grau zero, devendo a média de AP ser calculada com
base em todas as avaliações planejadas para o trimestre e não somente
aquelas que foram realizadas pelo aluno.
d) Cálculo da média de AP
O cálculo para a composição da média de AP do 1º trimestre
será obtido pela seguinte fórmula:
AP = (AP1 + AP2 + AP3 + ...+ APn)/ n
Onde n = número total de AP
Obs: os demais trimestres seguem a fórmula de maneira
semelhante, alterando-se somente as nomenclaturas.
e) Cálculo da Nota Periódica (NP)
- A NP, para os alunos que não frequentaram a recuperação
da aprendizagem (RA), será obtida pela seguinte fórmula:
NP = (AP + AE) / 2
- Se o aluno participar da Recuperação da Aprendizagem, as
APR realizadas substituirão as notas de AP correspondente(s), caso
sejam maiores.
- Caso seja aplicada somente uma APR, esta substituirá a
nota de AP mais baixa obtida pelo aluno.
- A Nota Parcial Recuperada (NPR), para os alunos que
frequentaram a RA, será obtida pela fórmula:
NPR = (APR+AE)/2
Onde APR = (AP + APR de substituição)/ n
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c. PROCEDIMENTOS PARA A RECUPERAÇÃO DA
APRENDIZAGEM
A RA é obrigatória, paralela e contínua, sendo iniciada após a
realização do primeiro instrumento de AP, no 1º trimestre, e o mais cedo
possível nos demais trimestres.
Ao longo do período da RA, o professor deverá buscar
oportunidades para avaliar os alunos, de modo que a Avaliação Parcial
de Recuperação (APR) seja um processo contínuo visando à recuperação
da aprendizagem e não somente da nota. Dessa forma, a avaliação deve
ser contínua, revestida de caráter rotineiro de fim de assunto ou grupo de
assuntos.
Para efeito de composição de nota da APR, o professor poderá
valer-se de tipos de avaliações diferenciadas, tais como: trabalhos
individuais ou grupo em sala de aula, atividades laboratoriais, prova
oral, produção de texto (relatórios, mapas, gráficos etc.), dentre outras
escolhidas pelo docente.
Ao longo do período da RA será aplicado, pelo menos, um
instrumento para compor a nota da Avaliação Parcial de Recuperação
(APR).
O processo de RA é dinâmico; a entrada e saída dos alunos ficam
condicionadas ao rendimento escolar do discente tanto nos instrumentos
que compõem as AP nas aulas regulares quanto nos que compõem as
APR.
O aluno só deixará de frequentar o processo de RA por solicitação
por escrito dos pais/responsáveis, abrindo mão, automaticamente, dos
instrumentos relacionados às APR.
Os alunos em recuperação seguirão o esquema abaixo:
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Obs: A quantidade de APR não está vinculada à quantidade de AP
aplicadas, ou seja, o número de APR não precisa ser igual ao de AP
aplicadas.
Os graus das AP deverão ser entregues na STE, após o ciente de
cada aluno, com a antecedência de 48 horas antes do início do período
de realização das AE do trimestre correspondente e, com a mesma
antecedência, estar digitados no Sistema de Gestão Escolar (SGE),
oportunizando aos responsáveis o acompanhamento do processo de
avaliação.
Os alunos e/ou os responsáveis pelos alunos poderão solicitar a
revisão da correção de avaliações escolares que compõem a AP ou a
APR (avaliação parcial de recuperação), por meio de formulário
específico, diretamente na Seção Psicopedagógica, até 10 (dez) dias
úteis após a mostra de prova.
d. CÁLCULO DE NOTAS
1) Cálculo de Nota Periódica (NP)
A NP dos alunos que não frequentarem a recuperação da
aprendizagem (RA) será obtida pela fórmula:
NP = [(AP1+AP2+AP3+AP4+ …+APn)/n+AE]/2
O discente que obtiver NP < 5,0, em qualquer disciplina ou área
de estudo, nos 1º e 2º trimestres, poderá participar da Recuperação da
Aprendizagem oferecida pelo Colégio, cujo conteúdo deverá abordar as
deficiências de aprendizagem verificadas.
2) Recuperação da Aprendizagem (RA)
A RA é obrigatória, paralela e contínua, sendo iniciada após o
resultado da 1ª AP do 1º trimestre.
As aulas serão ministradas com estratégias diferenciadas da sala
de aula, no contraturno.
Ao longo do período da RA, será aplicado, pelo menos, um
instrumento para compor a nota da Avaliação Parcial de Recuperação
(APR).
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As atividades realizadas nas aulas de recuperação serão
utilizadas pelos professores para a composição do grau de APR.
O processo de RA é dinâmico; a entrada e saída dos alunos
ficam condicionadas ao rendimento escolar do discente tanto nos
instrumentos que compõem as AP nas aulas regulares quanto nos que
compõem as APR.
O aluno só deixará de frequentar o processo de RA por
solicitação por escrito dos pais/responsáveis, abrindo mão,
automaticamente, dos instrumentos relacionados às APR.
IMPORTANTE: Caso o pai/responsável não queira que seu
dependente participe das aulas de recuperação, deverá manifestar-se por
escrito junto à Seção Psicopedagógica do CMJF. Caso contrário,
implicará na inclusão automática do aluno na citada atividade, a qual
prevê presença obrigatória para os que forem relacionados (§ 1º do Art.
34, Cap. II; § Único do Art.39, Seção II; e § 1º do Art. 40, Seção III,
Cap. IV; tudo do Regulamento dos Colégios Militares (R69).
Embora a presença do aluno às aulas de recuperação seja uma
opção dos pais/responsáveis, enfatizamos a necessidade de acompanhar
os indicados com mais atenção. Por esse motivo, solicitamos todo o seu
empenho no sentido de optar pela participação dos mesmos e de garantir
a sua assiduidade.
A frequência às aulas de recuperação será controlada pelos
docentes. A falta às mesmas implicará registro e controle da Divisão de
Ensino, bem como a consequente comunicação da SPscPed ao
responsável.
O aluno que faltar mais de 25% das aulas de recuperação, sem
justo motivo, perderá o benefício da nota de Avaliação Parcial de
Recuperação (APR).
As justificativas das faltas às aulas de recuperação deverão ser
apresentadas à SPscPed, no prazo de 48 horas após o ocorrido, para que
sejam analisadas pelo Ch Div Ens.
A Nota Periódica Recuperada (NPR) será obtida pela fórmula:
NPR = (APR+AE)/2
Onde APR = (AP + APR de substituição)/ n
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A nota recuperada não será validada para composição do
Batalhão Escolar e para concessão do Alamar. A meritocracia está
preservada para os alunos que não precisarem da recuperação.
3) Cálculo de Nota Final (NF) – Aprovação por média
NF = (NP1+NP2+NP3) / 3
4) Cálculo de Nota Final Recuperada (NFR)
Os alunos que não alcançarem a Nota Final (NF) igual ou
superior a cinco (considerada a aproximação), será submetido a uma
Prova Final de Recuperação (PFR) para a obtenção de uma Nota Final
Recuperada (NFR), que seguirá a fórmula:
NFR = (NF + PFR) / 2 ≥ 5,00
Se julgado recuperado, o valor da NFR será nota 5,0 (cinco),
independente de o resultado da PRF ser superior a este valor.
A segunda chamada das PFR será realizada quarenta e oito
horas após a realização da primeira, no turno contrário das avaliações
previstas.
e. CONDIÇÕES GERAIS DE APROVAÇÃO
Considerar-se-á habilitado para promoção ao ano seguinte o aluno
que:
- obtiver, em cada disciplina, NF, no mínimo, igual ou superior
a 5,0 (cinco) ou, após a Prova de Recuperação Final (PRF), o aluno que
obtiver NFR igual ou superior a 5,0 (cinco); e
- possuir a frequência mínima de setenta e cinco por cento do
total das horas letivas para aprovação, de acordo com o inciso VI do Art
24 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN).
Após a realização da PFR, o aluno que tiver alcançado NF ou
NFR igual ou superior a 4,5 (quatro e meio) em 1 (uma) disciplina no
Ensino Fundamental ou em 2 (duas) disciplinas no Ensino Médio (4,5 ≤
NF/NFR ≤ 5,0) e não tiver faltado à PFR, poderá ser submetido ao
Conselho de Classe de Recuperação.
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O aluno que não obtiver aproveitamento escolar suficiente em
qualquer disciplina será considerado repetente, respeitando o disposto no
R–69.
f. APOIO PEDAGÓGICO
Uma das propostas pedagógicas do Colégio Militar de Juiz de
Fora é capacitar o aluno com pré-requisitos que, por algum motivo,
ainda não tenham sido devidamente assimilados. Com essa finalidade,
criou-se a Seção de Apoio Pedagógico (SAP), que oferece aos alunos
repetentes, aos alunos aprovados em Conselho de Classe e aqueles que
não tiveram bom desempenho na Avaliação Diagnóstica, aulas no
contraturno com capacitação de pré-requisitos nas disciplinas de
Português e Matemática.
Faz-se importante não confundir o Apoio Pedagógico com a
Recuperação da Aprendizagem, a qual, diferentemente do apoio, é
oferecida, obrigatoriamente, conforme prevê a legislação federal, com o
objetivo de recuperar os conteúdos programáticos do ano em curso,
atendendo aos alunos que apresentarem rendimento escolar inferior a 5,0
(cinco) em qualquer das avaliações, em todas as matérias.
1) Funcionamento do Apoio Pedagógico
No início do ano, serão indicados para participarem do apoio
pedagógico os alunos repetentes, os aprovados em conselho e os que não
obtiverem bom desempenho na Avaliação Diagnóstica.
No decorrer do ano, poderão ser indicados também os alunos
cujos pré-requisitos em Português e/ou em Matemática estiverem
deficientes, conforme observação e julgamento dos professores dessas
disciplinas.
A frequência às sessões do apoio não será obrigatória. Os
pais/responsáveis, ao serem comunicados pela SAP da necessidade de o
aluno frequentar as atividades do apoio pedagógico, ficarão à vontade
para autorizar ou não a sua participação, comprometendo-se, no caso da
não autorização, a acompanhá-lo em suas atividades escolares com mais
atenção, dando-lhe o suporte necessário para a superação das
dificuldades observadas.
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As notas obtidas pelos alunos nas atividades desenvolvidas no
apoio pedagógico poderão ser utilizadas pelos professores para compor a
AP do trimestre, todavia, só farão jus a esse bônus os discentes que
frequentarem 80% ou mais das sessões.
Não há previsão de fornecimento de alimentação (almoço)
para os alunos que participam das atividades referentes ao apoio
pedagógico.
2) Funcionamento da Recuperação da Aprendizagem
A Recuperação da Aprendizagem (RA) será oferecida aos
alunos que, após a primeira AP do trimestre vigente, apresentar baixo
rendimento, ou mesmo aqueles indicados pelo professor ao longo do
trimestre, ou ainda para aqueles alunos que obtiveram NP < 5,0
(trimestre anterior).
Terá caráter obrigatório.
A RA será ministrada com estratégias diferenciadas da sala de
aula, no contraturno, e em horário definido pelas coordenações de ano.
Ao longo do período da RA, será aplicada, pelo menos, uma
Avaliação Parcial de Recuperação (APR).
O processo é dinâmico, a entrada e a saída dos alunos ficam
condicionadas ao rendimento escolar do discente, tanto nos instrumentos
que compõem as AP nas aulas regulares quanto nos que compõem as
APR.
O docente deverá controlar as faltas do discente (confeccionar
um registro diário de aulas), devendo informar essas faltas à Seção
Psicopedagógica, que se encarregará de comunicar com o
pai/responsável.
Caso o pai/responsável não queira que seu dependente participe
das aulas de recuperação, deverá manifestar-se por escrito junto à
Seção Psicopedagógica.
3) Programa de Recuperação Seletiva da Aprendizagem (PRSA)
a) Público-Alvo
O PRCA terá como público-alvo os alunos convocados pela
SSAA, dentro do universo dos discentes que possuam Nota Periódica
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(NP) inferior a 4,0 (quatro vírgula zero), ou alunos voluntários que
manifestem o interesse, junto ao professor da disciplina.
b) Concepção Geral
O PRSA visa prestar um apoio pedagógico seletivo e
individualizado aos alunos que se encontram em vias de fracasso
escolar.
c) Orientações Gerais
(1) Os alunos que se constituirão no público-alvo serão
somente aqueles em via de fracasso escolar.
(2) A critério dos coordenadores executivos poderão ser
matriculados alunos voluntários, desde que possuam NP inferior a
5,0 (Cinco).
(3) As turmas deverão ter, no máximo, 15 alunos.
(4) O processo didático-pedagógico deverá contemplar a
atenção individualizada.
(5) as aulas do PRSA terão prioridade em relação às demais
atividades de recuperação, devendo haver a compatibilização de horários
entre a Recuperação Formal e o PRSA.
(6) Os professores de cada turma deverão confeccionar
relatórios parciais a serem apresentados à Coor G em 2 de outubro e 4 de
novembro do corrente ano. Em tais relatórios os docentes deverão
apresentar uma grade de descritores trabalhados e os que oram
recuperados durante o período.
(7) Os professores deverão confeccionar a Ficha de
Acompanhamento Individualizado (FAI) ao término de cada encontro,
devendo dar um “feedback” imediato aos professores do Turno regular a
despeito do progresso dos alunos do PRSA.
(8) Os alunos do PRSA que tiverem frequência igual ou
superior a 90% ganharão bônus de 1,0 (um) ponto na média de AP
da(s) disciplinas(s) a(s) qual(is) foram matriculados no PRSA.
(9) Os alunos do PRSA deverão ser orientados e
acompanhados pela Seção Psicopedagógica. Da mesma forma, os pais
dos alunos deverão ser contatados para somarem esforços durante o
processo recuperativo.
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(10) Metodologia: as aulas deverão ser objetivas e orientadas
para o conteúdo do 3° trimestre, com vias ao sucesso escolar do
discente. O tempo presencial deverá ser focado na resolução de
exercícios fundamentais que sintetizem do conteúdo trabalhado no turno
regular. No AVA deverá ser disponibilizada uma lista de exercícios
visando à preparação para AE. A resolução dos exercícios será discutida
em sala de aula, NÃO DEVENDO A LISTA DE EXERCÍCIOS
CONTER MAIS DE 10 (DEZ) ITENS.
4) Plantão de Dúvidas
Qualquer aluno, ou grupo de alunos, na medida da sua
dificuldade ou interesse, poderá recorrer ao professor da matéria para
sanar dúvidas quanto ao conteúdo ensinado no seu ano (série) no
contraturno, desde que o encontro seja previamente agendado.
g. GRAU DE INCENTIVO À PARTICIPAÇÃO (GIP)
Poderá ser concedido até 1,0 (um) ponto de grau de
incentivo à participação (GIP) na média de AP nas áreas de estudo ou
disciplinas em que estiver envolvido, a título de bonificação, se o
discente participar efetivamente de atividades extraclasse, tais como:
banda de música; clubes, grêmios; equipes desportivas; feira de arte,
ciência e cultura; olimpíadas do conhecimento; monitorias e demais
atividades oferecidas.
O discente que possuir NP inferior a 5,0 (cinco) em alguma
disciplina não poderá receber o GIP.
Os critérios e pré-requisitos serão regulados por Ordem de
Serviço e informados ao pais/responsáveis por meio de comunicado.
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17. PARCERIA FAMÍLIA - COLÉGIO MILITAR - ALUNO
Conheça o Colégio Militar de Juiz de Fora e as diretrizes de ensino
que orientam a sua ação educacional, a fim de que seja estabelecido um
relacionamento efetivo FAMÍLIA-ESCOLA-ALUNO, baseado na
perfeita identidade de princípios e comunhão de interesses.
Lembre-se de que a ação educacional do Colégio complementa a
do lar.
Compareça às reuniões de responsáveis ou a outras convocadas pelo
Colégio, quando terá a oportunidade de conhecer seus integrantes,
especialmente aqueles que mantêm contato mais estreito com os alunos:
o Comandante do Corpo de Alunos, os Comandantes de Companhia, os
monitores e os professores.
Essa também é a ocasião de tomar conhecimento da vida do aluno,
colhendo informações detalhadas, recebendo ou consultando
documentos relativos ao desempenho intelectual e ao perfil disciplinar.
Procure o Colégio sempre que julgar conveniente esclarecer alguma
dificuldade, ou solicitar informações que se fizerem necessárias, por
meio da Seção Psicopedagógica, lembrando que é vedado abordar o
professor e/ou o monitor diretamente pelos corredores do Colégio.
Colabore com o colégio na formação de hábitos e atitudes salutares
dos alunos no que se refere à pontualidade, assiduidade, uso do
uniforme, boas maneiras e respeito aos seus superiores hierárquicos, às
normas e convenções sociais.
Esforce-se para adaptar seu filho ao regime disciplinar da escola. As
dificuldades encontradas poderão ser superadas em conjunto com os
setores especializados do Colégio, com paciência, naturalidade,
persistência e transparência.
Acompanhe e estimule o progresso escolar do aluno, buscando estar
presente, sempre que necessário, em qualquer dificuldade, para ajudá-lo
com empenho e compreensão.
Apoie as iniciativas e campanhas realizadas no Colégio.
Participe da Associação de Pais e Mestres, entidade que presta
significativo apoio à ação educacional realizada pelo Colégio Militar.
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a. OBRIGAÇÕES DOS RESPONSÁVEIS
As obrigações do responsável pelo aluno, além daquelas
preconizadas nas leis vigentes, são as previstas nos Art 81 e 82 do R-69
e as constantes do RI/CM. Um extrato dessas últimas está disposto a
seguir:
- estar presente no ato da matrícula e assinar o termo de
compromisso;
- realizar o pagamento das contribuições e indenizações
estabelecidas no R-69;
- manter completos o material didático exigido, o enxoval e o
fardamento do aluno;
- prestar assistência ao aluno, em suas necessidades e atividades
escolares, nos licenciamentos ou férias, nas suspensões disciplinares e
em caso de doença contagiosa ou que necessite cuidados especiais;
- comparecer ao colégio, sempre que solicitado;
- manifestar ciência sobre comunicados e demais
correspondências escolares, mediante aposição de sua rubrica na
documentação apresentada;
- indicar um responsável substituto, nos casos de seu
afastamento da sede do Colégio Militar;
- renovar a matrícula do aluno sob sua responsabilidade, até a 3ª
semana de dezembro do ano anterior a ser cursado, sem ônus financeiro;
- exercer efetivo e cerrado acompanhamento do desempenho
escolar e disciplinar do aluno, mantendo-se informado do seu
rendimento intelectual, da sua frequência aos trabalhos escolares e do
seu comportamento disciplinar e, ao ser convocado, comparecer no
mínimo uma vez a cada trimestre no Colégio Militar para o
acompanhamento do aluno;
- zelar pela conduta e boa apresentação do aluno, em suas
atividades externas, principalmente quando fardado;
- cooperar na formação integral do aluno, observando as
recomendações do Corpo de Alunos, da Seção Psicopedagógica e da
Seção de Saúde;
- comunicar ao Comandante de Companhia as alterações de
telefone, e-mail, endereços e outras porventura ocorridas;
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- zelar para que o aluno mantenha em dia suas tarefas escolares
e se interesse pela aprendizagem;
- frequentar as reuniões de responsáveis e mestres;
- acompanhar a frequência do aluno às atividades escolares; e
- acatar as Normas Reguladoras do Regime Disciplinar
(NRRD), assinando o Termo de Compromisso.
A delegação da responsabilidade do aluno, prevista no Art 80 do
R-69, não exime o genitor ou a pessoa da qual o aluno é dependente das
obrigações estabelecidas.
b. DESLOCAMENTO DE ALUNO DESACOMPANHADO
O Colégio Militar de Juiz de Fora (CMJF) é uma Organização
Militar (OM) que funciona, também, como Estabelecimento de Ensino
de Educação Básica, com a finalidade de atender ao Ensino Preparatório
e Assistencial. Essa finalidade é cumprida no período matutino, de 07h
às 12h40min, e no período vespertino, de 13h35min às 16h00min. Após
esses horários, prevalecem, no CMJF, as funções típicas de OM, não
afetas ao ensino.
Solicitamos aos Senhores Pais/Responsáveis que busquem o aluno
no horário estabelecido para o término das atividades pedagógicas
(12h40min e 16h00min), colaborando, assim, com a segurança do
mesmo.
Lembramos que a tolerância da permanência do aluno no
interior do Colégio é até as 13h, para o período matutino, e até as
16h20min, para o período vespertino. Após esse horário, o aluno que
ainda se encontrar no Colégio deverá permanecer na área compreendida
entre as catracas e o portão de entrada. Cabe ressaltar que este tipo de
situação deverá ser evitado, sendo os respectivos pais/responsáveis
contactados pela Seção Psicopedagógica em caso de atrasos recorrentes.
Havendo necessidade de outra pessoa buscar o aluno, este só será
liberado mediante autorização por escrito do responsável pela
matrícula, que deverá informar por escrito o nome e número do
documento da pessoa designada, com prévia autorização datada e
assinada.
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Os pais/responsáveis que desejarem que os alunos sob sua
responsabilidade se desloquem desacompanhados para o CMJF, seja
na chegada ou na saída, por meio de transporte escolar, ônibus urbano
e/ou deslocamento a pé, etc, deverão assinar a autorização para
deslocamento desacompanhado e entregar na respectiva Cia Alu.
Solicitamos aos alunos que não participam do horário integral ou
da recuperação e queiram permanecer no período da tarde (vespertino), a
fim de realizar atividade escolar, que comuniquem essa intenção,
antecipadamente, à Companhia de Alunos.
Ressaltamos que o serviço de transporte escolar é uma
atividade privada, por meio de contrato estabelecido pelos
responsáveis diretamente com a empresa que presta esse serviço.
Aos ônibus escolares cadastrados somente é permitida a entrada no
CMJF com a finalidade de proporcionar maior segurança no embarque e
desembarque dos alunos. O controle de quem embarca fica a cargo da
empresa prestadora do serviço.
Por fim, orientamos que, seja qual for o meio de transporte
utilizado pelo aluno, os Pais/Responsáveis devem manter extremo
controle e fiscalização sobre os profissionais prestadores de serviços e
de seus próprios dependentes.
Procedimentos em caso de NÃO AUTORIZAÇÃO PARA
DESLOCAMENTO DESACOMPANHADO
1º) Fazer o cadastro na Relações Públicas para agilizar a entrada no
CMJF;
2º) Buscar o aluno no pátio do Ensino Fundamental ou do Ensino
Médio; e
3º) Caso o Pai/Responsável não compareça dentro do limite de
horário de tolerância (13h para o período matutino e 16h20min para o
período vespertino), o aluno será conduzido à Seção de Relações
Públicas para que aguarde o Pai/Responsável. Caso esta situação ocorra,
o Pai/Responsável será notificado por escrito. Se o fato tiver
reincidência por 3(três) vezes, o Pai/Responsável ficará sujeito a ser
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notificado junto ao Ministério Público Estadual e ao Conselho Tutelar
para que sejam tomadas as medidas que forem julgadas cabíveis.
c. CONTRIBUIÇÕES
As contribuições a que estão sujeitos os alunos são as seguintes:
- taxa de material, correspondente ao valor de 1/2 quota mensal
escolar referente ao EM ou EF, destinada às diversas despesas de
implantação do novo aluno;
- doze quotas mensais escolares (mensalidades), destinadas a
prover despesas gerais do ensino;
- quotas para associações/entidades representativas de alunos,
pais (ou pais e mestres), fixadas em assembleia geral, até um total de
20% do valor da quota mensal escolar; e
- para os anos que estiverem funcionando em regime de turno
integral, será cobrada uma quota mensal escolar diferenciada, fixada
anualmente pela Diretoria de Educação Preparatória e Assistencial.
d. RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES
As contribuições devem ser recolhidas até o dia dez do mês
seguinte, excetuadas as parcelas correspondentes ao mês de janeiro e
dezembro, que deverão ser saldadas conforme as normas administrativas
do Colégio Militar.
e. INADIMPLÊNCIA
Ao contribuinte que não saldar o débito com o Colégio Militar
dentro dos prazos estabelecidos serão aplicadas as sanções previstas na
legislação federal vigente ao responsável pelo aluno, informando,
inicialmente, da falta de comprovação e, posteriormente, adotando
postura de convocação pela Seção Psicopedagógica para comunicar a
decisão da escola.
Conforme prescreve o Art 68 do Regulamento dos Colégios
Militares (R-69), a renovação da matrícula ocorrerá somente
quando o aluno e seu responsável estiverem em dia com todas as
obrigações previstas no Regulamento Interno dos Colégios Militares
(RI/CM).
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f. ISENÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES
A dispensa de contribuição é assegurada, exclusivamente, aos
alunos carentes, assim considerados mediante comprovação oficial.
Os responsáveis que necessitarem desconto da Quota Mensal
Escolar (QME) e da QME do Turno Integral deverão fazer o pedido por
intermédio de requerimento. O modelo deste documento e demais
orientações estarão disponíveis na Seção Psicopedagógica do CMJF.
18. COMO ESTUDAR
A eficiência nos estudos depende de muitos fatores. Nenhum deles,
no entanto, reveste-se de tanta importância quanto o uso de técnicas
apropriadas. Por essa razão é que são oferecidas, a seguir, algumas
recomendações que, se observadas, poderão ajudar você a obter bons
resultados nos estudos, tanto em casa como em sala de aula.
a. ESTUDAR PARA QUÊ?
Diz o dicionário de Aurélio Buarque de Holanda: Estudar é
“aplicar a inteligência para aprender... é aplicar o espírito, a memória e a
inteligência para adquirir conhecimento”.
Estudar não é um fim. Estudar é um meio pelo qual aprendemos,
ou seja, compreendemos as relações dos elementos que existem a nossa
volta, para podermos dominá-los. Desde que o homem surgiu no planeta
Terra, ele vem lutando para compreender e conviver com a natureza.
Basicamente, tudo o que se aprende gira em torno da relação dos
homens com a natureza e dos homens entre si.
Aprender é compreender, memorizar e transpor o conhecimento
para outras situações, mas, principalmente, compreender. Quem não
compreende sente maior dificuldade em aprender.
b. COMO TIRAR MAIS PROVEITO NAS AULAS
Prestando atenção às explicações do professor em sala de aula,
você terá andado, pelo menos, a metade do caminho para aprender a
matéria. Por outro lado, não prestando atenção, suas dificuldades
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tenderão a aumentar, o que significa que maior tempo deverá ser
destinado ao estudo em casa. Para tirar maior proveito das aulas, você
precisará eliminar as causas de desatenção.
Por isso, lembre-se:
- quanto mais próximo de você estiver o professor, mais
informações você irá receber;
- adote uma postura física adequada;
- todos os livros e o material requerido pela matéria deverão
estar com você, naturalmente, em bom estado;
- utilize, em sala de aula, um caderno de rascunho e não folhas
avulsas;
- esteja sempre pronto para fazer anotações;
- procure passar a limpo as anotações de aula no mesmo dia,
pois sua memória ainda estará fresca e você poderá se lembrar de muitos
detalhes de que o professor falou ou escreveu no quadro; e
- participe ativamente das aulas.
c. SUGESTÕES PARA MAIOR ÊXITO NOS ESTUDOS
1) Utilize o livro-texto
Adquira o livro-texto adotado. Nele você terá a sequência
lógica dos assuntos, na mesma linguagem do professor. A maior das
vantagens que lhe trará o livro didático adotado será permitir que você
possa dedicar mais atenção ao desenvolvimento das aulas ministradas,
sem a preocupação de ter que fazer anotações de todo o assunto, o que
significa perda de tempo.
2) Faça anotação de aula
Procure manter sempre em dia um caderno próprio para cada
área de estudo ou disciplina que estudar. Esse trabalho será sempre feito
em casa. Durante as aulas faça apenas anotações gerais no rascunho.
Anote as suas dúvidas sobre o assunto dado em aula e, com
maior tempo, em casa, faça a sua pesquisa para saná-las. Isso sedimenta
o seu aprendizado. No entanto, se não entendeu ainda, procure o
professor; não se acanhe em fazer perguntas durante a aula, mesmo
que lhe pareçam por demais infantis.
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Faça suas anotações de aula e refaça, se necessário, em casa.
Pesquise na internet: sites, vídeo-aulas etc.
3) Prepare-se física e psicologicamente
- Cuide sempre de seu estado físico, que é uma das condições
mais importantes para o bom estudo.
- Habitue-se a uma alimentação mais natural, pois ela é a base
da saúde física e mental.
- Descanse; se necessário, durma um pouco antes de começar a
estudar, observando sempre o horário em que você produz mais,
intelectualmente.
- Não faça uso de pílulas, chás e soluções semelhantes para
vencer o sono, forçando a ordem natural das coisas.
d. COMO PLANEJAR OS ESTUDOS
Planejar adequadamente o horário de estudos contribui para
poupar tempo. Evita que você fique pensando no que tem a fazer e que
você estude demasiadamente uma matéria em detrimento de outra.
Ajuda-o a estudar cada matéria na época mais adequada. E o que é mais
importante: organizando bem o tempo destinado aos estudos, você estará
evitando aquela desagradável situação de ter de estudar as matérias mais
difíceis justamente quando está com a capacidade de concentração mais
baixa.
Lembre-se de que ninguém mais poderá elaborar seu horário de
estudo senão você mesmo.
A seguir, algumas dicas:
- Procure elaborar semanalmente um horário que indique o
período destinado ao estudo das diferentes matérias.
- Avalie o grau de dificuldade de cada matéria e destine menos
tempo aos assuntos considerados fáceis e mais tempo aos considerados
difíceis.
- Distribua o tempo de estudo.
- Reveja periodicamente o seu horário. Pode ser que ele não
tenha sido elaborado de maneira compatível com as suas outras
atividades ou adequado às suas necessidades de estudo.
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- Faça uso da Internet. Ela está democratizando o acesso a
banco de dados, favorecendo a circulação de informações e
aproximando pessoas.
- Organize bem a sua agenda. Anote as tarefas solicitadas e os
prazos para sua entrega. Mantendo-a atualizada, o planejamento dos
estudos se tornará mais fácil.
e. ORGANIZE-SE
1) O local do estudo
O local deve ser arejado, claro e tranquilo. Você deve ter uma
mesa onde escrever e uma cadeira com encosto para sentar-se. Procure
estudar sempre no mesmo local.
Reúna, neste local, todo o seu material de estudo.
2) O horário
O horário de estudo deve ser respeitado. Você tem que
estabelecer um período para estudar e cumpri-lo, fazendo pequenos
intervalos.
Não estude mais que 2 (duas) horas seguidas, nem 4 (quatro)
horas sem intervalo, por exemplo. O cansaço anulará seu rendimento.
Uma boa medida será estudar 1 (uma) hora e descansar 15 (quinze)
minutos.
3) O plano de estudo
- Termine uma tarefa antes de começar outra.
- Separe seu material para o dia seguinte.
- Estude diariamente as matérias ministradas em aula.
- Dedique um tempo diário ao estudo domiciliar do assunto
dado em aula naquele dia, mesmo que seja para uma simples leitura.
Faça o exercício do livro-texto e mais os que puder de outros livros,
especialmente na área das ciências exatas.
- Não deixe acumular matéria de várias disciplinas. Faça um
planejamento de estudo distribuindo mais ou menos o tempo para cada
matéria de forma que, no dia anterior à prova, não necessite mais
estudar. O estudo na véspera de prova gera ansiedade, cansaço,
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insegurança e nervosismo no momento de sua realização.
- Leia com atenção, sublinhando as ideias mais importantes.
Você pode usar um marcador de texto (lumicolor) para isso.
- Faça um resumo do que você lê.
- Não tente memorizar o texto com as mesmas palavras com
que foi escrito. Coloque, no resumo, as suas palavras.
- Use o dicionário quando tiver dúvida sobre o significado de
uma palavra ou ortografia. Ler sem compreender é perder tempo.
- Realize seu estudo com a intenção de aprender a raciocinar
melhor. Raciocina melhor aquele que possui mais informações.
- Dedique a maior parte de seu tempo e atenção para os pontos
fracos de seu conhecimento sobre a matéria.
- Aplique maior atenção e exercite mais os temas que o
professor ou você identificou como mais importantes.
- Quando sentir que a matéria não está sendo assimilada, pare e
descanse antes de recomeçar. Não perca tempo insistindo.
- Estudar para a prova é fazer revisão. Revise seus
apontamentos, seus livros, suas apostilas, seus exercícios etc. Uma boa
forma de se fazer revisão é reler os títulos procurando lembrar e dizer
tudo sobre o assunto. Outra maneira é procurar criar questões que você
acha que podem cair na prova.
- Intensifique seus estudos, seguindo as orientações de provas.
f. COMO FAVORECER A CONCENTRAÇÃO NOS ESTUDOS
A concentração nos estudos depende, em boa parte, da motivação,
ou seja, da vontade que se tem em aprender. Mas isso não é tudo.
Convém considerar outros pontos:
- Comece a fazer logo o que você tem a fazer. Não espere, pois,
quanto mais tempo você esperar, mais o começo será penoso.
- Concentre-se numa única tarefa e não a abandone antes de
terminá-la.
- Procure um lugar bem iluminado, silencioso e arejado. Afaste-
se de tudo que possa distraí-lo: rádio, televisão, desordem, colegas
tagarelas, etc.
- Antes de começar a estudar, separe todo o material necessário
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e coloque-o ao seu alcance.
- Se você começar a se sentir cansado, não hesite em fazer uma
pequena pausa. Procure tomar ar, relaxar, mudar um pouco de atividade.
O prazo para retomada, contudo, não deverá ser muito longo.
g. COMO TIRAR MAIOR PROVEITO DA LEITURA
A importância da leitura para o aprendizado é inquestionável. No
entanto, nem sempre os estudantes costumam tirar dela o maior proveito.
Isso porque, ao longo dos anos, foram sendo desenvolvidos hábitos nem
sempre muito adequados. Por essa razão é que são oferecidas algumas
recomendações que, se aplicadas, contribuirão para aumentar sua
habilidade em leitura e, consequentemente, em aprender:
- Leia sempre com uma finalidade: conhecer algum assunto
novo, rever conceitos, aprofundar determinada questão.
- Não leia palavra por palavra. Prefira percorrer blocos de
palavras. Mantenha os lábios e língua imóveis.
- Lembre-se de que nem todos os textos devem ser lidos no
mesmo ritmo e com a mesma profundidade.
- Acostume-se a fazer anotações de leitura num caderno próprio
ou em fichas.
h. CARACTERÍSTICAS DO ALUNO BOM LEITOR
- concentra-se nas ideias;
- possui amplo campo visual;
- lê com o corpo na posição correta;
- lê com o livro na distância adequada;
- lê com iluminação adequada;
- lê com intervalo para descanso;
- não lê em veículos em movimento;
- varia a velocidade de leitura de acordo com o assunto;
- lê silenciosamente;
- pensa o que espera do livro;
- faz resumo do livro;
- procura o ritmo adequado à feitura do livro;
- calcula a velocidade em que está lendo;
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- tira proveito da leitura;
- lê com calma;
- lê bons livros;
- lê com atenção;
- procura no dicionário o significado das palavras que desconhece;
e
- examina o prefácio, o índice e a orelha do livro.
i. COMO FAVORECER A MEMORIZAÇÃO
- Procure entender bem as palavras e os textos a serem
memorizados.
- Envolva-se com o texto. Coloque-se no lugar do autor ou
procure imaginar-se no lugar dos personagens evocados.
- Repita várias vezes as palavras que devem ser memorizadas, mas
procure deixar intervalos cada vez maiores entre as repetições.
- Não se preocupe em memorizar tudo. Memorize as grandes
classificações, depois as palavras mais importantes e os dados
relevantes.
- Construa frases com as letras ou sílabas que iniciam as palavras
a serem memorizadas.
Exemplo: são acentuadas as palavras paroxítonas terminadas em r,
x, n e l. Memorização: RouXiNoL. Os planetas do sistema solar, por
ordem de distância em relação ao Sol, são: Mercúrio, Vênus, Terra,
Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, Memorização: Minha
Vó Tem Muitas Joias e Só Usa No Pescoço.
j. COMO ESTUDAR EM GRUPO
O estudo em grupo poder ser muito útil. A troca de informações
entre os membros do grupo permite completar dados, resolver questões e
aprimorar a comunicação. Mas, para que o trabalho em grupo não se
transforme num bate-papo inútil, é preciso:
- primeiro, estudar individualmente, depois, em grupo;
- deve-se decidir pelo estudo em grupo apenas quando
necessário; para memorização e redação, sugere-se o estudo individual;
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- recomenda-se um número limitado de participantes, não mais
que três ou quatro; e
- grandes grupos costumam levar à dispersão.
k. COMO SE PREPARAR PARA AS PROVAS
A preparação para as provas é algo que se faz continuamente e
não às suas vésperas. O que interessa é estudar para saber e não para
obter nota.
Se você estiver em dia com a matéria, preparar-se para as provas
será nada mais que uma questão de revisão. Contudo, a proximidade das
provas costuma gerar algum tipo de ansiedade. Por essa razão, não será
demais observar algumas recomendações:
- Mantenha uma atitude positiva em relação às provas. Esqueça
eventuais derrotas passadas e prepare-se para a vitória final.
- Repouse o necessário nos dias que antecedem as provas. Esses
dias deverão ser dedicados apenas à revisão da matéria. Não há razão
para virar a noite estudando.
- No dia da prova, chegue com antecedência à escola.
- Procure ficar calmo antes da prova.
l. COMO PROCEDER DURANTE A PROVA
- Deixe sobre a mesa apenas o material previsto para a prova,
conforme descrito na ficha de orientação. Coloque a mochila ou outro
material no local designado pelo fiscal da prova.
- Receba sua prova e verifique se ela está completa e com todas as
páginas impressas. Caso apresente algum problema, comunique
imediatamente ao fiscal, que providenciará outra prova (se for o caso).
- Leia com atenção as instruções da prova.
- Preencha o cabeçalho, colocando número, nome de guerra e
indicativo da turma em todas as folhas.
- Aguarde o sinal ou ordem do fiscal para iniciar a prova.
- Responda aos itens, usando caneta (tinta azul ou preta) nos
lugares destinados.
- Soluções a lápis são permitidas apenas nas provas de desenho.
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- Faça sua prova sozinho, concentre-se nela, pois cabe lembrar que
utilizar de qualquer meio ilícito ou fraudulento para a realização de
qualquer avaliação é considerado falta disciplinar gravíssima.
- Não peça nada emprestado. Traga sempre o material previsto na
ficha de orientação.
Na educação de nossos filhos
Todo exagero é negativo.
Responda-lhe, não o instrua.
Proteja-o, não o cubra.
Ajude-o, não o substitua.
Abrigue-o, não o esconda.
Ame-o, não o idolatre.
Acompanhe-o, não o leve.
Mostre-lhe o perigo, não o atemorize.
Inclua-o, não o isole.
Alimente suas esperanças, não as descarte.
Não exija que seja o melhor, peça-lhe para ser bom e dê exemplo.
Não o mime em demasia, rodeie-o de amor.
Não o mande estudar, prepare-lhe um clima de estudo.
Não fabrique um castelo para ele, vivam todos com naturalidade.
Não lhe ensine a ser, seja você como quer que ele seja.
Não lhe dedique a vida, vivam todos.
Lembre-se de que seu filho não o escuta, ele o olha.
E, finalmente, quando a gaiola do canário se quebrar, não compre
outra...
Ensina-lhe a viver sem portas.
Eugênia Puebla
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19. CANÇÃO DO COLÉGIO MILITAR DE JUIZ DE FORA
Letra: Cel QEM Gilberto Gonçalves de Lima
Música: Cap Reg Mus Jose Apolinário da Costa Filho
Quando a força do destino nos levou a ingressar
No sistema de ensino do Colégio Militar,
O Labor de cada dia belo sonho fez nascer:
Estudar com galhardia para a pátria defender!
O verde destas serras de beleza envolvente,
Traduz em nosso peito a esperança desta gente
Que a qualidade desta casa altaneira
Seja o ideal da mocidade brasileira!
Mais que simples estudantes, somos jovens a pensar
No que é mais importante para se realizar,
Temos de forjar valente liderança juvenil
Que estará futuramente a serviço do Brasil!
O verde destas serras de beleza envolvente,
Traduz em nosso peito a esperança desta gente
Que a qualidade desta casa altaneira
Seja o ideal da mocidade brasileira!
Trabalhemos cada instante com amor e vibração
Construindo confiantes a grandeza da nação
Sempre unidos caminhemos,
Pois o tempo há de mostrar
Que jamais esqueceremos o Colégio Militar!
O verde destas serras de beleza envolvente,
Traduz em nosso peito a esperança desta gente
Que a qualidade desta casa altaneira
Seja o ideal da mocidade brasileira!
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20. HINO NACIONAL BRASILEIRO
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva
I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce Se em teu formoso céu, risonho e límpido
A imagem do cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza
És belo, és forte, impávido colosso
E o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adorada,
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!
II
Deitado eternamente em berço esplêndido
Ao som do mar e à luz do céu profundo
Fulguras, ó Brasil, florão da América
Iluminado ao sol do novo mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores
Nossos bosques têm mais vida
Nossa vida, no teu seio, mais amores
Ó pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado E diga o verde-louro dessa flâmula
Paz no futuro e glória no passado
Mas, se ergues da justiça a clava forte
Verás que um filho teu não foge à luta
Nem teme, quem te adora, a própria morte
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!
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21. CANÇÃO FIBRA DE HERÓI
Poema: Guerra Peixe
Se a Pátria querida for envolvida
Pelo inimigo, na paz ou na guerra
Defende a terra
Contra o perigo
Com ânimo forte se for preciso
Enfrento a morte
Afronta se lava com fibra de herói
De gente brava
Bandeira do Brasil
Ninguém te manchará
Teu povo varonil
Isso não consentirá
Bandeira idolatrada
Altiva a tremular
Onde a liberdade
É mais uma estrela
A brilhar
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22. CANÇÃO AVANTE CAMARADAS
Letra: Autor desconhecido
Música: Antônio Manoel do Espírito Santo
Avante, camaradas!
Ao tremular do nosso pendão,
Vençamos as invernadas
Com fé suprema no coração.
Avante, sem receio
Que em todos nós a Pátria confia
Marchemos com alegria, avante!
Marchemos sem receio.
Aqui não há quem nos detenha
E nem quem turbe a nossa galhardia
Quem nobre missão desempenha
Temer não pode a tirania, a tirania
E nunca seremos vencidos
Porque marchamos sob a luz da
crença!
Marchemos convencidos
Não há denodo que nos vença.
Avante, camaradas!
Ao tremular do nosso pendão,
Vençamos as invernadas
Com fé suprema no coração.
Avante, sem receio
Que em todos nós a Pátria confia
Marchemos com alegria, avante!
Marchemos sem receio.
Havemos sempre audazes
A afrontar o perigo;
E seremos perspicazes
Ante o mais férreo inimigo.
Por isso, não tememos
Sempre fortes, sobranceiros
E com bravura sempre lutaremos;
Brasileiros nós somos,
Nós somos brasileiros!
Hipp! Hurrah!
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23. CANÇÃO DA INFANTARIA
Letra: Hildo Rangel
Música: Thiers Cardoso
Nós somos estes infantes
Cujos peitos amantes Nunca temem lutar;
Vivemos,
Morremos,
Para o Brasil nos consagrar!
Nós, peitos nunca vencidos,
De valor, desmedidos, No fragor da disputa,
Mostremos,
Que em nossa Pátria temos, Valor imenso,
No intenso,
Da luta.
És a nobre Infantaria,
Das armas a rainha,
Por ti daria A vida minha,
E a glória prometida,
Nos campos de batalha,
Está contigo, Ante o inimigo,
Pelo fogo da metralha!
És a eterna majestade,
Nas linhas combatentes, És a entidade,
Dos mais valentes.
Quando o toque da vitória
Marcar nossa alegria, Eu cantarei,
Eu gritarei:
És a nobre Infantaria!
Brasil, te darei com amor,
Toda a seiva e vigor, Que em meu peito se encerra,
Fuzil!
Servil!
Meu nobre amigo para guerra!
Ó! meu amado pendão,
Sagrado pavilhão, Que a glória conduz,
Com luz,
Sublime
Amor se exprime, Se do alto me falas,
Todo roto por balas!
És a nobre Infantaria, Das armas a rainha,
Por ti daria
A vida minha, E a glória prometida,
Nos campos de batalha,
Está contigo,
Ante o inimigo, Pelo fogo da metralha!
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24. CANÇÃO DA CAVALARIA
Letra: Teófilo Ottoni da Fonseca
Arma ligeira que transpõe os montes,
Caudais profundos, com ardor e glória,
Estrela guia em negros horizontes,
Pelo caminho da luta e da vitória.
Cavalaria, Cavalaria,
Tu és na guerra a nossa estrela guia.
Arma de tradição que o peito embala,
Cuja história é de luz e de fulgor,
Pelo choque, na carga, ela avassala,
E, ao inimigo, impõe o seu valor.
Cavalaria, Cavalaria,
Tu és na guerra a nossa estrela guia.
Montado sobre o dorso deste amigo:
O cavalo que, altivo, nos conduz,
Levamo-lo, também, para o perigo,
Para lutar conosco sob a cruz.
Cavalaria, Cavalaria,
Tu és na guerra a nossa estrela guia.
De Andrade Neves e Osório, legendário,
E outros heróis que honram a nossa história,
Evocamos o valor extraordinário
Pelo Brasil a nossa maior glória!
Cavalaria, Cavalaria,
Tu és na guerra a nossa estrela guia.
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25. CANÇÃO DA ARTILHARIA
Letra: Jorge Pinheiro
Eu sou a poderosa Artilharia
Que na luta se impõe pela metralha,
A missão das outras armas auxilia
E prepara o campo de batalha
Com seus tiros de tempo e percussão
Às fileiras inimigas levo a morte e a confusão. (BIS)
Se montada, sou par da Infantaria,
Nos combates, nas marchas, na vitória!
A cavalo acompanho a Cavalaria,
Nos contatos, nas cargas e na glória
Com rajadas de fogo surpreender
As vanguardas inimigas e depois retroceder. (BIS)
Quer de costa, antiaérea ou de campanha,
Eu domino no mar, no ar, na terra,
Quer no forte, no campo ou na montanha,
Vibra mais no canhão, a voz da guerra;
Da batalha sinistra a melodia
É mais alta na garganta da Pesada Artilharia. (BIS)
Se é mister um esforço derradeiro
E fazer do seu corpo uma trincheira,
Abraçado ao canhão morre o artilheiro
Em defesa da pátria e da Bandeira.
O mais alto valor de uma nação
Vibra n'alma do soldado, ruge n'alma do canhão. (BIS)
Hurra ! ... Hurra !... Hurra !...
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26. CANÇÃO DA ENGENHARIA
Letra: Aurélio de Lyra Tavares
Música: Hildo Rangel
Quer na paz, quer na guerra, a Engenharia
Fulgura, sobranceira, em nossa história
Arma sempre presente, apóia e guia
As outras Armas todas à vitória.
Nobre e indômita, heroica e secular
Audaz, na guerra, ao enfrentar a morte,
Na paz, luta e trabalha, sem cessar,
Pioneira brava de um Brasil mais forte.
O castelo lendário, da Arma azul-turquesa
Que a tropa ostenta, a desfilar, com galhardia
É um escudo de luta, é o brasão da grandeza
E da glória sem fim, com que forja a defesa
E é esteio, do Brasil, a Engenharia.
Face aos rios ou minas, que o inimigo
Mantém, sob seu fogo, abre o engenheiro
A frente para o ataque e, ante o perigo,
Muitas vezes, dos bravos é o primeiro.
Lança pontes e estradas, nunca falha,
E em lutas as suas glórias ressuscita,
Honrando, em todo o campo de batalha,
As tradições de Villagran Cabrita.
O castelo lendário, da Arma azul-turquesa
Que a tropa ostenta, a desfilar, com galhardia
É um escudo de luta, é o brasão da grandeza
E da glória sem fim, com que forja a defesa
E é esteio, do Brasil, a Engenharia.
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27. HORÁRIOS DO CORPO DE ALUNOS
a. ENSINO FUNDAMENTAL
1) Todos os dias (exceto terça-feira e sexta-feira com formatura
comemorativa):
Turno Tempo de aula Horário
Manhã
Formatura do CA 07:05h às 07:20h
1º 07:20h às 08:05h
2º 08:10h às 08:55h
Recreio 08:55h às 09:15h
3º 09:15h às 10:00h
4º 10:05h às 10:50h
5º 10:55h às 11:40h
6º 11:45h às 12:30h
Intervalo do Almoço 12:30h às 13:30h
Tarde
7º 13:35h às 14:20h
8º 14:25h às 15:10h
9º 15:15h às 16:00h
2) Terça-feira:
Turno Tempo de aula Horário
Manhã
1º (Formatura do CA/ICM) 07:00h às 07:45h
2º 07:50h às 08:35h
3º 08:35h às 09:20h
Recreio 09:20h às 09:35h
4º 09:35h às 10:20h
5º 10:20h às 11:05h
6º 11:10h às 11:55h
7º 11:55h às 12:40h
Intervalo do Almoço 12:40h às 13:30h
Tarde
8º 13:35h às 14:20h
9º 14:25h às 15:10h
10º 15:15h às 16:00h
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3) Sexta-feira com Formatura Comemorativa:
Turno Tempo de aula Horário
Manhã
1º (Formatura) 07:00h às 08:35h
2º 08:35h às 09:20h
Recreio 09:20h às 09:35h
3º 09:35h às 10:20h
4º 10:20h às 11:05h
5º 11:10h às 11:55h
6º 11:55h às 12:40h
b. ENSINO MÉDIO
1) Todos os dias (exceto segunda-feira para o 3º ano, terça-feira
para todos os anos e sexta-feira com formatura comemorativa): Turno Tempo de aula Horário
Manhã
Formatura do CA 07:05h às 07:20h
1º 07:20h às 08:05h
2º 08:10h às 08:55h
3º 09:00h às 09:45h
4º 09:50h às 10:35h
Recreio 10:35h às 10:55h
5º 10:55h às 11:40h
6º 11:45h às 12:30h
Intervalo do Almoço 12:30h às 13:30h
Tarde
7º 13:35h às 14:20h
8º 14:25h às 15:10h
9º 15:15h às 16:00h
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2) Segunda-feira para o 3º ano e terça-feira para todos os anos: Turno Tempo de aula Horário
Manhã
1º (Formatura do CA/ICM) 07:00h às 07:45h
2º 07:50h às 08:35h
3º 08:35h às 09:20h
4º 09:25h às 10:10h
5º 10:10h às 10:55h
Recreio 10:55h às 11:10h
6º 11:10h às 11:55h
7º 11:55h às 12:40h
Intervalo do Almoço 12:40h às 13:30h
Tarde
8º 13:35h às 14:20h
9º 14:25h às 15:10h
10º 15:15h às 16:00h
Observação: O horário às segundas-feiras para o 3º Ano
EM será com aula no 1º tempo.
3) Sexta-feira com Formatura Comemorativa: Turno Tempo de aula Horário
Manhã
1º (Formatura) 07:00h às 08:35h
2º 08:35h às 09:20h
3º 09:25h às 10:10h
4º 10:10h às 10:55h
Recreio 10:55h às 11:10h
5º 11:10h às 11:55h
6º 11:55h às 12:40h
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