metamorfoses do estado brasileiro no final do sÉculo xx- seminário

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O AUTOR – BRASÍLIO SALLUM JR

Graduação em Ciencias economicas na UFRS

Estágio junto à CEPAL ( Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe)

Estudou no Chile Ingressou no Curso de

Ciencias Sociais da Usp Dedicou-se aos estudos de

sociologia politica e economica, ainda na Usp.

UMA BREVE RETOMADA HISTÓRICA...

ERA VARGAS

1930 – GV lidera a revolução que pôs fim à Republica Velha e assume o poder de forma provisória

1934 – Eleito presidente de forma indireta pela Assembleia Constituinte

Destaques de seu governo: nacionalismo/ populismo sem precedentes, centralização do poder no Estado, forte autoritarismo

REPÚBLICA LIBERAL

Transição e adaptação Ascensão da democracia Manutenção do populismo (herança

varguista)

DITADURA MILITAR

“Revolução” Ruptura do regime democrático Forte centralismo Cassação de direitos “milagre economico” Diretas já!

METAMORFOSES DO ESTADO BRASILEIRO NO FINAL DO SÉCULO XX

Análise das mudanças politicas mais importantes ocorridas no final do século XX

Foco em dois processos: a democratização politica e a liberalização economica.

Transformação da forma autocratica e desenvolvimentista do Estado,

vigente no Brasil desde 1930 Forma de Estado “varguista”

Transição politica iniciada com a crise de 1983-1984

Década de 80: democratização politica Década de 90: liberalização economica Caracterização da crise do Estado varguista

para explicar os processos citados acima

CRISE DE ESTADO E TRANSIÇÃO POLITICA

Cerne da crise: incapacidade de pagar a divida externa no inicio da decada de 80.

Solução: rearranjo da articulação utilizada até então

Década de 70: classes populares mais autonomas => abalo dos alicerces do regime militar

Elaboração de estratégias para sanar a crise Politicas ilegítimas Reações da elite empresarial

DIRETAS JÁ

Perda de legitimidade do governo Novo projeto de Estado Derrota da proposta de eleições diretas Oposição politica moderada Sintonia com as aspirações populares Construção de uma nova republica, uma

democracia plena

A nova república: Democratização e desenvolvimentismo.

Governo Sarney: Autoritarismo ajustado ao processo de democratização em curso.

1985: Menos participação popular.

Caracterização da Nova República: arranjo político onde os vários segmentos sociais puderam lutas por seus interesses e ideias com liberdade de ação e organização.

Crise de hegemonia Resultado: Constituição de 1988- ampliação

do poder de ação do Legislativo, do Judiciário e do Ministério Público (nova função).

Instabilidade econômica Trajetória decadente de desenvolvimento. O

dinamismo econômico anterior, o qual tinha garantido uma das maiores taxas de crescimento no mundo se esvaiu. Naquele momento, o desenvolvimento cedia lugar à inflação.

Em 1987/1988, com a fragilidade da elite política, a elite econômica se sentiu desinibida para confrontar o intervencionismo do Estado.

Eleições diretas para presidência em 1989 representou a total liberdade de expressão e reunião.

As forças partidárias reorganizaram-se de acordo com novas polarizações e, neste processo, a relação Estado/ Mercado ganhou espaço.

NOVA HEGEMONIA LIBERAL• Eleição Fernando Collor 89 : inicio do redirecionamento

á liberalização econômica.

• Collor e FHC: implantação e cristalização do sistema.

• Correntes:

Liberal Fundamentalista X Liberal Desenvolvimentista

FERNANDO COLLOR• O legado de Collor: início do avanço liberal, em plano ideológico e institucional, rejeitando soluções

autocráticas para a crise • Medidas: redução progressiva das tarifas privatização de companhias congelamento de preços confisco e redução da riqueza demissão de servidores enfraquecimento de bancos

estrangeiros

• Crise Política : Impeachment

A TRANSIÇÃO• O Momento MaquiavélicoPlano Real + Aliança Centro-Direita +

Investimento Externo= Novo Sistema Hegemônico em 95

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

• O legado FHC• Medidas:

Transferência de funções do Estado

Privatizações e venda de concessões

Limitou finanças públicas

Atração de investimento externo

Atenção á agricultura empresarial

Programa de Reforma Agrária• Fragilidade: Desequilíbrio externo

REELEIÇÃO DE FHCDESVALORIZAÇÃO DA MOEDA E AJUDA DO FMI. ESTAGNAÇÃO E CRESCIMENTO DO PIB EM 2000.AJUSTE FISCAL.

Plano Real e apoio popular. Queda na força da coalizão Mais importância para atividades não

financeiras, mudança politica para um polo mais liberal-desenvolvimentista.

Eleições 2002, PT tenta se ajustar, agrada esquerda, direita e liberais.

PT não destroi Estado empresarial, mas reformula o Estado para uma sociedade mais igualitaria.

Previsão do autor: Lula manterá programas sociais de fhc

• Conclusão: decisões liberais de 1990 definiram as relações de hoje entre Estado, mercado e capitalismo mundial.

• Brasil não gera renda interna e é fraco externamente pela divida e pela falta de harmonia dos paises do mercosul.

• No geral, grandes passos rumo a democracia e menos desigualdade cultural e material.

• Brasil ainda é país periférico porque tem muita desigualdade economica, nosso problema mais urgente

1- Nosso problema mais urgente mesmo é o da desigualdade econômica?

2- Se seu país estivesse com alta divida externa e não produzisse renda interna qual seria sua posição?

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