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Gustavo JoséMateus Ardigo

Dom Pedro I foi o primeiro imperador do Brasil. Seu nome completo era Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.

Nasceu na cidade portuguesa de Queluz em 12 de outubro de 1798. Chegou ao Brasil em 1808, com 9 anos de idade, em companhia da mãe, D. Carlota Joaquina, e do pai, D. João VI de Portugal.

Carlota Joaquina Dom Pedro aos 9 anos

Desde criança apresentou forte espírito de liderança. Quando, aos 22 anos, assumiu o governo brasileiro na condição de príncipe regente, agiu como brasileiro visando aos interesses de nosso povo. Também por este motivo, decidiu ficar no Brasil quando a corte portuguesa o chamou de volta a Portugal. Nessa ocasião, conhecida como Dia do Fico (9 de janeiro de 1822), ele demonstrou seu grande amor pelo Brasil, levando-o a proclamar a nossa independência em 7 de Setembro de 1822.

Foi imperador do Brasil entre 1822 e 1831. D.Pedro foi o principal responsável pela consolidação da independência brasileira, embora tenha tido um governo bastante tumultuado em função das revoltas e conflitos ocorridos no Brasil durante seu reinado.

D.Pedro I foi o soberano que abdicou a duas coroas. Herdou do pai a coroa portuguesa, porém renunciou-a em favor da filha, D. Maria da Glória. Para terminar com as lutas entre brasileiros e portugueses e com os conflitos no Brasil, renunciou a coroa brasileira, passando-a ao filho, Pedro de Alcântara, que seria D.Pedro II.

Em Portugal, sua filha, D.Maria da Glória, encontrava-se com problemas na corte, pois seu tio, D.Miguel, tentava apossar-se do trono português. Pedro I correu em socorro da filha, afastando D.Miguel de suas pretensões políticas.

Aos 36 anos de idade, contraiu tuberculose, doença fatal na época. Faleceu em sua cidade natal em 24 de setembro de 1834.

O charque é uma carne salgada e seca ao sol com o objetivo de mantê-la própria ao consumo pormais tempo.Tem uma salga e exposição solar Maiores que outras carnesdessecadas; sendo empilhada como mantas em lugares secos para desidratação.Não é raro a utilização dostermos charque, carne-seca e carne de sol como sinônimos,no entanto a diferença residebasicamente no modo de preparação.

História do Charque

No Brasil, o charque tem grande popularidade no Nordeste, cuja ocupação do seu interior no fim do século XVII, depois da Guerra dos Bárbaros, se intensificou com a implantação das estâncias de gado.

Os mercados produtores de carne bovina eram os estados de Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. Pernambuco e Bahia eram os mercados consumidores. Com a desvalorização do rebanho durante o transporte para abate nos mercados consumidores, os produtores começaram a abater os animais e conservar a carne em sal, nos locais mais próximos aos portos, como Aracati no Ceará, e das salinas de Mossoró. Gado e Sal, foram um negócio que rendeu lucros para suas capitanias produtoras.

Porém com a seca iniciada em 1777, conhecida como a Seca dos três setes, que prolongou-se com estiagens até 1779 a produção de charque no nordeste se tornou inviável devido a morte dos rebanhos das fazendas produtoras, o que provocou uma crise econômica e social na região.

Em 1780, na cidade de Pelotas foi construída a primeira charqueada que se tem registro, por José Pinto Martins. Pouco depois, numerosos outros estabelecimentos foram construídos, e o charque passou a ser exportado ao Nordeste, iniciando-se o Ciclo do charque em Pelotas.

A diferença entre Carne Seca, Carne de Sol e Carne de Charque reside basicamente na técnica de preparo. Todas são feitas com carne bovina, sendo que a carne de sol, depois de cortada, é ligeiramente salgada e deixada em locais cobertos e bem ventilados. Como exige um clima muito seco, o preparo da carne de sol só é possível nas regiões semi-áridas do Nordeste. A secagem é rápida, formando uma espécie de casca protetora que conserva a parte de dentro da carne úmida e macia. Dos três tipos de carne desidratada, é a que cozinha com maior rapidez.

Chaquer: de Boi ou de Jumento?

Em meados do século XIX, quando Grossos ainda era conhecida por ilha de Grossos – posteriormente passou a se chamar somente de Grossos –chegou por aqui um cidadão por nome de Souza Machado, este instalou uma fazenda para a criação de gado e começou a organizar atividade salineira na região. Como de besta ele não tinha era nada, logo percebeu a grande abundância de sal que se tinha na região. Com uma visão futurista, montou uma charqueada, ou seja, criou uma “fabrica” de charque, esta foi então a primeira charqueada do Nordeste. O negócio deu certo – e como não poderia dar?– ele era o dono do gado e do sal. O negocio se expandiu e em pouco tempo ele começou a negocia a charque para os portos para estas serem exportadas para a Bahia, Província do Pernambuco e até para a África onde era usada na troca por escravos.

Para carregar a charque do local de produção até o porto era coisa de cinema, alem de muita areia e caatinga, tinha que atravessar toda a várzea e aí não bastava ter escravos, precisavam de mulas. Porém mulas não era fácil, já que era um animal precioso para o transporte de gente, a solução então foi buscar na própria várzea, onde tinha aos montes, jumentos soltos sem nenhum dono aparente.Souza Marchado não pensou duas vezes, logo a charque estava sendo transportada em jumentos, dentro de balaios apegados aos cambitos, hoje isso não se ver mais, porém foi muito usado para o transporte de mercadoria.

As pessoas que estavam acostumadas a ver muitos jumentos correrem soltos na várzea perceberam que os animais estavam diminuindo, ou seja, enquanto a produção de charque aumentava a de jumentos soltos diminuía, logo as pessoas fizeram a ligação: rapaz, Souza Machado esta matando jumento para fazer charque. Hora, sai mais barato é ou não é?Apesar de Souza Machado ter explicado várias e várias vezes o motivo do qual ele perseguia os jumentos, muitos não acreditaram e até hoje, tem gente que acredita que carne de charque é produzido a parti do jumento.

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