maria notícia #3

Post on 17-Mar-2016

223 Views

Category:

Documents

2 Downloads

Preview:

Click to see full reader

DESCRIPTION

Jornal Mural da cidade de Itaobim (MG) para as comemorações de seus 50 anos.

TRANSCRIPT

Jornal Mural da Assessoria de Comunicação Colaborativa Itaobim 50 anos #3

Estamos em uma época do ano em que acontecem as grandes festas reli-

giosas da cidade: a Festa de São Roque e o Restau-rabim. A Festa de São Roque é produzida pela Igreja Católica e acontece anu-

almente, propondo aos participantes: bingos, barraquinhas, brogo-dó e atrações diversas. Esta festa é divulgada somente por cartazes e o famoso “boca a boca”. Necessita-se que os jo-vens compareçam mais a esse evento, por isso

Mês de festas religiosas em Itaobim destaca a necessidade de mobilização dos jovens para a manifestação da fé.

Por Gilsilane Mattos e Letyssia Lopes

Cartaz da Festa de São Roque 2012 - Fonte site Vievendo.com

Assim como a festa de São Roque, é necessária maior divulgação entre os jovens

no Restaurabim.

é bom que se tenham atra-ções que chamem esse públi-co, pois a festa é para que as pessoas se juntem para orar e comemorar, independente da idade. É necessária também uma maior divulgação nas re-des sociais e em sites que sejam

mais acessíveis aos jovens. “É uma festa religiosa tradicional, um encontro de família e uma confra-ternização”, disse a au-xiliar de escritório Maria Hilma Teixeira, uma das participantes da festa. Ela

afirma que: “A festa é im-portante para o momento de reflexão nos dias de no-venas e faz parte da con-fraternização. É hora de encontro com as famílias e amigos. É um momento de lazer.” Já o Restaurabim é uma festa organizada pelas Igre-jas Evangélicas. “A câmara municipal propôs a criação de um dia dos evangélicos em Itaobim e, por isso, para comemorar o dia, foi cria-do o Restaurabim”, afirmou um de seus organizadores, o pastor Joaquim Bras. Sobre a restauração da

Público do Restaurabim

Pastor Pregando a Palavra de Deus no Restaurabim.

fé entre os jovens, um dos músicos participante da segunda edição do even-to afirmou: “Através desse evento, muitos jovens po-deriam conhecer novas vi-das através de Jesus Cristo que, nos tempos de hoje, tem sido deixado de lado, não só pelos jovens. Mais vale um minuto na pre-sença de Deus do que mil anos sem a presença dele.” A festa conta com pas-tores e artistas que, de ma-neiras diversas, propõem levar a palavra de Deus ao público participante. Assim como acontece na Festa de são Roque, é ne-cessária uma maior entre os jovens. “É um projeto de evangelização do cida-dão itaobinense com par-ticipação das igrejas evan-gélicas. Esse projeto tem sido uma bênção para to-dos, pois ali temos a gran-

de oportunidade de falar da palavra de Deus atra-vés de pastores e também através de louvores”, des-tacou a participante do Restaurabim e auxiliar de escritório Clarice Fran-cisca Silva. Ela declarou também que a sua primei-ra participação no evento foi tocando junto com o ministério OBDC (Obe-decer), do qual faz parte. As festas abordam, de maneiras diferentes, a fé e, com isso, mudam o cotidiano dos jovens que delas participam, fazen-do com que eles reflitam também sobre a religião. Os eventos também são importantes porque mo-vimentam a economia e o turismo de Itaobim, trazendo pessoas de toda a região para que possam expressar sua fé. por Joabe L

eonardo

e Luciano Ferreira

Com a tecnologia invadindo os dias de hoje e um conta-to maior com culturas do mundo todo, uma grande

maioria dos jovens acaba esquecen-do-se de suas igrejas e de suas re-ligiões. Os jovens de hoje parecem fortes, mas, ao contrário podem ser frágeis. Ás vezes são delicados, ima-turos, agressivos e corajosos. Outras vezes, fracos e medrosos. Por mais duro que o coração de um jovem aparente ser, na realidade, ele pode esconder uma ternura muito gran-de.Sabendo que em suas cabeças passam muitas dúvidas em relação ao futuro, aos estudos e à família, a fé também não fica de fora des-

sas perguntas. Mas será que os jovens Itaobienses pensam as-sim? Podemos afirmar que eles estão divididos sobre es-tas questões. Segundo o pastor Ubiratan Santana, de 31 anos, “Os jovens estão acordando para o mundo de Deus e, com isso, muitos jovens estão sain-do das drogas, do alcoolismo, da prostituição e do submun-do do crime”. Outra dúvida recorrente sobre a constituição da fé é a necessidade ou não de uma re-ligião para que ela exista. De acordo com Jeferson Evange-

lista, de 14 anos “Nem sem-pre é preciso ter religião para ter fé, pois o importante é crer em Deus”. Por sua vez, o Pe. Carlos acredita que: “Para ter fé é necessário ter uma religião, porque a fé se expressa na vida da comu-nidade, a nossa relação com Deus passa pela relação dos irmãos”. No contexto da plurali-dade das religiões e das múl-tiplas maneiras de se expres-sar a fé, situam-se as religiões de matriz africana. “São reli-giões descriminadas por falta de conhecimento. O ‘povo’ julga nossa religião, mas sa-

bemos dividir nosso tem-po. Temos hora para tudo, mas nunca esquecendo de nossas obrigações espiritu-ais.” disse Wendel Ferreira, de 19 anos. Para além das religiões e dos credos, uma maneira que os jovens gos-tam de manifestar a sua fé é através da arte – música, dança, corais, dentre outras. Por fim, segundo Richard-son Bruno, de 16 anos, a fé não é lógica e nem objetiva: “A fé é um instrumento que usamos pra crer em Deus. Ter fé é acreditar naquilo que não podemos ver nem tocar”.

Os ignorantes, que acham que sabem tudo,

privam-se de um dos maiores prazeres da

vida: aprender.

Sou cabôco, sou meninoNas veredes da idadeSou cigarra no verãoPlanto vozes do sertãoNo coração da cidade

Andarilho, canto o chãoSentinela dos redutosAssustando tentaçõesExorcizo viadutosVira sina, fera, boiDe cantoria certeiraContra a força dos curraisDa represa e da esteiraSou sereno da manhãQue serena acauãSou fulô da laranjeira

Sou peroba, sou madeiraSou roseira, sou espinhoSou de cantiga estradeiraSou a mina do caminhoSou resina curandeiraQue logo alivia a dor

Sou Cora, sou CoralinaMessína rezadeiraMadrinha dos cantadôSou fulô da laranjeira

Prosa MineiraPaulo Matricó

Quem a pediu?Quem inventou esse nome?dentro do peito um coração.Estou incrédula feito São Tomé.Choro, me alimento de sonhos Porque culpar o coração.Quem mandou eu acreditarque pudesse neste mundo existiralguém que tivesse amor;sentimentos feitos os meus?Se agora não sei nem quemsou eu?

Autora: Maria de Fátima Leandro de Jesus

Solidão

Foto Legenda

A grande meia verdade: liberdade. “Fé é o pássaro que sente a luz e canta quando a madrugada é ainda escura.”

Rabindranath Tagore.

Confira também!www.itaobim50anos.com.br

Nilma Aparecida Pereira Santos é benze-deira. Doméstica e mãe de três filhos, aos seus 43 anos de idade, mora na cidade de Itaobim, onde nasceu e se criou. De

religião católica, ela lembra que, começou a rezar desde pequena, ensinada pela mãe. Sua mãe era benzedeira e rezava muito bem, o que influenciou Nilma a querer aprender a prática da benzeção. Ela conta que a partir daí começou a ir aos terços e rezas para aprender mais. Hoje benze porque gos-ta e acredita que foi um dom que Deus a concedeu.

“ Que Deus abençoe a todos e dê entendimento e sabedoria e que possam amar o próximo como a si mesmos” é a mensagem que ela deixa para todos os leitores do Maria Notícia.

Um sonho: ter condições de ajudar o

próximo.

Uma realização : sofri muito e agora sou

feliz. Sou feliz com minha família .

Itaobim é: Amo . Acho essa cidade muito

boa!

Um hobby :ler livros de rezas. Atualmente

estou lendo o livro Ágape.

Autierus Pereira Bruna Lubambo

Isabella Reges Joabe Leonardo Gilsilane Mattos Mayara Heloiza

Laís Ferreira Letyssia Lopes Luciano Ferreira Paulo H. Santos

Stênio Gomes Tomás German

Professores orientadores:Graziela Mello ViannaMárcio Simeone

top related