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� Manual de Procedimentos
Manual de ProcedimentosManual de ProcedimentosManual de ProcedimentosManual de Procedimentos
SetembroSetembroSetembroSetembro 2012201220122012
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I�ndice
1.Introdução .................................................................................................................................. 3
2.Circuito do documento .............................................................................................................. 4
Procedimentos para o tratamento técnico documental............................................................... 5
2.1. Entrada do documento ...................................................................................................... 5
2.2.Registo ................................................................................................................................. 5
2.2.1. Registo de monografias, obras de referência e de materiais não livro .......................... 5
2.2.2. Registo de publicações periódicas .................................................................................. 7
2.3. Carimbagem ....................................................................................................................... 7
2.3.1. Documentos impressos: monografias ............................................................................. 7
2.3.2. Documentos impressos: publicações periódicas e outros .............................................. 8
2.3.3. Documentos não impressos: CDs; CDRoms; DVDs; VHS e outros ................................... 8
2.4.Descrição Bibliográfica: Catalogação; Classificação; Indexação ......................................... 8
2.4.1.Catalogação .................................................................................................................. 8
2.4.2. Encabeçamentos / Cabeçalhos ................................................................................. 12
2.4.3. Controlo de Autoridade ............................................................................................ 13
2.4.4. Classificação e Indexação .......................................................................................... 13
2.5. Cotação ............................................................................................................................. 15
2.6. Arrumação ........................................................................................................................ 17
3. Difusão da informação ............................................................................................................ 17
4. Empréstimo ............................................................................................................................. 18
4.1. Casos Especiais ................................................................................................................. 18
ANEXOS ....................................................................................................................................... xx
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1.Introdução
A constituição da Rede de Bibliotecas de Bragança, integrando as Bibliotecas
Escolares do concelho, a Biblioteca Municipal, a Biblioteca Adriano Moreira, o Arquivo
Distrital de Bragança, a Fundação Os Nossos Livros e o Centro de Formação da
Associação de Escolas Bragança Norte, determinou a elaboração de um Manual de
Procedimentos comum, facilitador da uniformização de procedimentos e serviços, da
constituição de um catálogo coletivo concelhio e da partilha de uma base de dados
bibliográfica.
O Manual de Procedimentos Concelhio, enquanto instrumento norteador de
funcionamento das Bibliotecas da RBB e facilitador de procedimentos que permitam
uma melhor qualidade de resposta aos utilizadores, contém os princípios, normas,
diretrizes e procedimentos operacionais a observar no tratamento técnico do
documento. Este manual permite a uniformização e a continuidade nas decisões e
critérios tomados, independentemente das alterações que se possam registar na
constituição das equipas das bibliotecas da rede.
O presente Manual de Procedimentos constitui-se como um documento em
aberto e em constante reestruturação, conforme as necessidades de revisão ou
atualização das medidas técnicas, nomeadamente o tratamento documental nas suas
várias componentes, estabelecendo o circuito do documento nas bibliotecas da RBB,
tal como se apresenta no esquema seguinte.
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2.Circuito do documento Os documentos que dão entrada na biblioteca seguem o seguinte circuito:
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Procedimentos para o tratamento técnico documental
2.1. Entrada do documento
Qualquer documento que dê entrada na biblioteca – por aquisição, oferta,
doação ou permuta – e antes de se iniciar o tratamento técnico, deve ser submetido a
uma verificação do seu estado físico. Assim, nos documentos livro analisar-se-á se os
mesmos não apresentam falhas de impressão, páginas rasgadas, lombadas ou
encadernação danificada, etc. No caso dos documentos audiovisuais será testado o seu
funcionamento e operacionalidade.
No caso de serem detetadas irregularidades, os documentos devem ser
devolvidos para troca ao fornecedor, para que sejam substituídos, no caso das
aquisições, ou entregues ao coordenador da equipa da biblioteca para que este
providencie a sua reparação. Quando devolvidos ao fornecedor, só se procederá ao
pagamento após a sua substituição.
2.2.Registo
O registo é uma operação administrativa que tem como objetivo a
inventariação dos documentos que constituem o fundo documental (FD). O número de
registo é sequencial e irrepetível para cada documento.
Antes de se proceder ao registo de um documento, este deve ser analisado
para se verificar a necessidade do registo, ou se se trata de uma publicação efémera e
sem interesse, sendo, assim, colocado apenas o carimbo da instituição.
As bibliotecas da RBB devem seguir as seguintes orientações no registo dos
seus documentos:
2.2.1. Registo de monografias, obras de referência e de materiais não livro
Os procedimentos de registos, independentemente da forma como são
efetuados por cada uma das Instituições (informaticamente, diretamente no catálogo,
em excel, livro de registo), deverão contemplar os seguintes elementos:
�
� Número de registo
� Data de entrada
� Autor (es)
� Título
� Editora
� Edição
� Local de edição
� Data de edição
� Suporte
� Aquisição
� CDU
� Observações
A coluna observações destina-se a registar aspetos relevantes da situação do
documento, nomeadamente:
(i) abatido, no caso de documentos que se excluíram do fundo documental
por falta de atualidade ou inadequação ao fundo e a data de abate;
(ii) extraviado, no caso de documentos desaparecidos, igualmente com a
indicação da data de constatação desse facto;
(iii) depósito, caso estejam retirados por falta de espaço ou pela sua raridade e
valor;
(iv) requisitados permanentemente para sala de aula ou para outros espaços
/departamentos;
(v) menção de material acompanhante.
Cada unidade física, mesmo que constituindo parte de um documento, deverá ter
um número de registo próprio:
� numa obra em vários volumes, cada um deles tem um número
referenciado;
� vários exemplares da mesma obra têm números de registo diferentes;
� o material acompanhante, no mesmo formato ou diferente (livro, CD-ROM,
cd-áudio, DVD,…) constitui-se como um registo autónomo.
�
2.2.2. Registo de publicações periódicas
Nas publicações periódicas, devido à sua estrutura e efemeridade, o registo
será simplificado em folhas Kardex1 adaptadas para o efeito. Não haverá um número
de registo, apenas se indicará o número/data de publicação. Cada folha corresponderá
a um título e ficará arquivada, por ordem alfabética, no Dossier de Registo dos
Periódicos.
Nas bibliotecas escolares, os manuais escolares, dado o caráter efémero de que
se revestem, deverão ser registados num livro de registo específico.
2.3. Carimbagem
O carimbo é a marca identificadora da instituição. Assim, todo o documento
que dá entrada nas bibliotecas da RBB, qualquer que seja a sua natureza, deve ser
carimbado. Quando tal não for possível, coloca-se uma etiqueta para aí ser aposto o
carimbo. Podem existir dois carimbos de acordo com a natureza da instituição:
� Carimbo de posse - menciona apenas o nome da instituição.
� Carimbo de registo - no qual deve constar o nome da biblioteca da instituição e
conter espaço para o nº de registo, data de entrada e a cota do documento.
A carimbagem deverá ter em atenção a salvaguarda da integridade da mancha
gráfica, das ilustrações e imagens.
2.3.1. Documentos impressos: monografias
Carimbo de posse (quando existir):
Na página de rosto, no canto superior direito e, facultativamente, numas das páginas
do interior da publicação.
1 Anexos 2 e 3
�
Carimbo de registo:
As bibliotecas escolares (BE) apõem o carimbo na página de rosto, no canto inferior
direito. A biblioteca municipal (BM) na parte central da página de rosto (desde que as
características desta o permitam).
Nas obras com folhas plastificadas, ou material em que a tinta não adere, o carimbo é
colocado numa etiqueta que deve ser aplicada no local estabelecido para a
carimbagem.
2.3.2. Documentos impressos: publicações periódicas e outros
São carimbadas apenas com o carimbo da instituição e da seguinte forma:
1. Revistas – na capa e na página do sumário.
2. Jornais – junto ao título e nos suplementos, quando existem.
3. Fotografias, postais, mapas, gravuras, cartazes e documentos similares, no
verso da ilustração.
2.3.3. Documentos não impressos: CDs; CDRoms; DVDs; VHS e outros
O carimbo aplica-se na contracapa do documento, grafando manualmente com caneta
de acetato o número de registo e a cota. Na caixa e no próprio documento será
também colocada uma etiqueta com o número de registo e com a cota.
2.4.Descrição Bibliográfica: Catalogação; Classificação; Indexação
2.4.1.Catalogação
A definição comum de uma política de catalogação entre as várias bibliotecas da rede
é imprescindível para garantir coerência e uniformização dos dados do catálogo
concelhio.
A catalogação, enquanto instrumento de normalização, deve estabelecer o nível de
descrição dos dados bibliográficos associados aos documentos, assim como a
adaptação à biblioteca pública, às bibliotecas escolares e às outras unidades
documentais integradas na RBB, de um conjunto de regras e procedimentos
decorrentes das normas internacionais e nacionais.
A catalogação implica a análise do documento no sentido de extrair os elementos
formais que o identificam (Regras Portuguesas de Catalogação, Lisboa: Instituto
Português do Património Cultural, 1984) e compreende três partes: a descrição
bibliográfica, pontos de acesso e dados de localização. Tem como missão individualizar
os documentos (de forma a que não sejam confundidos entre si) reuni-los pelas suas
semelhanças, estabelecendo relações entre si e, ainda, permitir a localização de um
documento específico numa determinada coleção.
Em termos metodológicos aconselha-se que, em caso de dúvida, as bibliotecas
aderentes utilizem as Regras Portuguesas de Catalogação, as diferentes ISBD, o
Manual UNIMARC e diversa informação técnica que a Biblioteca Nacional tem
publicado.
A catalogação dos fundos documentais das bibliotecas da Rede é efetuada em
programa informático específico e normalizado (Porbase) de forma a refletir um nível
de descrição intermédio e onde devem constar os seguintes elementos:
Os elementos da descrição – corpo da entrada – são distribuídos por zonas, possuindo
cada uma determinada fonte designadas como “fontes principais de informação”2.
Qualquer elemento retirado de outra fonte, que não a considerada principal, deve ser
referenciado entre parênteses retos [ ] ou dado em notas.
Referem-se, de seguida, algumas especificações respeitantes aos vários fundos e
colocam-se, em anexo, os formatos Unimarc3.
2 Anexo 3
3 Anexo 4
Título próprio [indicação geral da natureza do documento]. Título próprio de outro
autor: complemento de título / 1ª menção de responsabilidade; 2ª e outras
menções de responsabilidade. – Menção de edição. – Local de edição: editor, data
de edição. – Designação específica de material e extensão: outros pormenores
físicos. – (Título próprio da coleção; nº dentro da coleção)
Notas
ISBN/ISSN
�%
a) Fundo Adultos ‐ Monografias
(i) Só devem ser referidas as autorias principais. No caso de ilustradores, editores
literários, prefaciadores, etc., devem indicar-se, sempre que essa informação vier na
página de rosto, ou caso se verifique pela análise do documento, que essa informação
é essencial;
(ii) A menção de edição é obrigatória;
(iii) Só em casos muito raros deve ser utilizado mais do que um local de edição e
editor. Aqui devemos salvaguardar o caso do livro antigo, do fundo local e reservados,
em que esta informação pode ser muito importante;
(iv) A referência à ilustração só deve ser utilizada quando assumir uma importância
relevante no conjunto do documento;
(v) A menção de coleção é obrigatória;
(vi) Em caso de dúvida devem ser consultadas as Regras Portuguesas de Catalogação
ou as diferentes ISBD.
b) Fundo Infanto‐Juvenil
(i) Além das autorias principais devem ser sempre mencionados os ilustradores;
(ii) A menção de edição é obrigatória;
(iii) A referência à ilustração é obrigatória;
(iv) A menção da coleção é obrigatória.
c) Fundo Áudio
(i) Os títulos de cada um dos temas que compõem o documento devem ser dados,
sempre que possível, em notas;
(ii) A referência às autorias deve ser exaustiva, sempre que possível, quanto a
intérpretes e autores de trechos musicais e letras, assim como no caso da música pop
a indicação dos produtores.
Outro tipo de responsabilidades pode excluir-se a não ser que essa informação se
revele essencial;
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(iii) No caso da música clássica, o autor do trecho, bem como os intérpretes
(individuais ou grupos), assim como os maestros e os solistas devem constituir autorias
principais;
(iv) A indicação geral da natureza do documento é obrigatória;
(v) A menção de edição é obrigatória;
(vi) A informação respeitante à coleção é obrigatória.
d) Fundo Vídeo (VHS/DVD)
(i) O título original, bem como a tradução são obrigatórios;
(ii) Se um dado filme se basear numa obra literária ou outra, deve estabelecer-se a
ligação entre o registo do vídeo e o da monografia, utilizando um dos campos de
ligação do bloco 4 (entradas relacionadas) do UNIMARC;
(iii) A referência às autorias deve ser exaustiva, sempre que possível, quanto a
realizadores, produtores e intérpretes. Devem ser consideradas como autorias
principais o realizador e o produtor. No caso dos documentários científicos os
conselheiros técnicos devem ser considerados autorias de segundo nível;
(iv) No caso dos documentários e outros documentos de carácter informativo, e só
nestes, a sinopse deve ser dada, sempre que possível, em notas;
(v) A menção de edição é obrigatória;
(vi) A informação respeitante à coleção é obrigatória;
(vii) A indicação geral da natureza do documento é obrigatória;
(viii) A menção, se é legendado ou traduzido, assim como a faixa etária a que se
destina, devem ser dadas em notas.
e) Recursos Eletrónicos (CDR/DVD (enciclopédias) e Recursos de Internet
De acordo com a ISBD (ER), recursos eletrónicos são todos os materiais
controlados por computador, o que inclui, p. ex., CDR, DVD, … com software ou outra
informação e recursos de Internet, sendo que a principal distinção entre estes recursos
diz respeito ao método de acesso: local ou remoto.
Dada a especificidade deste tipo de recursos referem-se, de seguida, os aspetos da
ISBD (ER), que devem ser considerados:
��
(i) A indicação geral da natureza do documento é obrigatória [Documento Eletrónico]
(ii) A menção de responsabilidade está relacionada também com funções como as de
designer, desenvolvimento de software e/ou produtos;
(iii) No caso de recursos que são atualizados frequentemente, a referência à edição
deve ser omitida, devendo ser introduzida uma nota apropriada;
(iv) Na designação e extensão de alguns tipos de materiais sugere-se: multimédia
interativo; dados e programas, dados (2 ficheiros: 2 Mb) ou programas (1 ficheiro: 1
Mb);
(v) Nos recursos com acesso local utilizam-se os seguintes elementos: a designação
específica de material (obrigatório), a extensão e, também, as dimensões;
(vi) Nas notas os requisitos do sistema são obrigatórios;
(vii) O modo de acesso é obrigatório para recursos com acesso remoto. Deve ser
precedida pela designação “Modo de acesso” (Ex: Modo de acesso: World Wide Web.
URL: http://www.sapo.pt).
2.4.2. Encabeçamentos / Cabeçalhos
O encabeçamento deve seguir, como base, as Regras Portuguesas de Catalogação.
Para além do que estas estipulam, deve-se ter em conta o seguinte:
(i) Nas obras onde a ilustração assume uma importância superior ao texto, o
encabeçamento deve ser feito pelo ilustrador;
(ii) No caso da música clássica, o encabeçamento é sempre o autor do trecho/obra,
enquanto nos outros géneros musicais o encabeçamento deve ser o intérprete;
(iii) Nos documentos vídeo (filmes, documentários), o encabeçamento deve ser o
realizador;
(iv) No caso dos documentos multimédia, o encabeçamento deverá ser o produtor,
caso seja identificado; se não, será feito pelo título;
(v) No caso de sítios WEB ou outros recursos de Internet, o encabeçamento deverá ser
o autor da informação, se tal se encontrar explícito, até ao máximo de 5 autores.
��
2.4.3. Controlo de Autoridade
As autoridades, na medida em que constituem pontos de acesso a qualquer catálogo,
são um dos aspetos mais relevantes para assegurar a qualidade do produto
catalográfico e devem ser mantidas de acordo com normas estabelecidas, devendo ser
feito sistematicamente o seu controlo. Independentemente da metodologia
implementada pelo sistema de gestão biblioteconómica, deve verificar-se
sistematicamente se uma dada autoridade já existe no sistema e só depois decidir
sobre a criação de uma nova entrada.
Assim, estabelecem-se alguns procedimentos para a criação de autoridades/autor:
(i) Sempre que for o caso, deve copiar-se o registo de autoridade já existente (na
PORBASE);
(ii) Ao criar-se uma nova autoridade (e isto vai acontecer sempre nos documentos
áudio, vídeo e multimédia) deve determinar-se com exatidão o nome, excluindo o mais
possível abreviaturas e acrónimos. Deve recolher-se o máximo de informação possível
sobre o autor, tal como datas de nascimento e morte, bem como funções
desempenhadas quando tal se torne relevante para identificação inequívoca.
2.4.4. Classificação e Indexação
Classificação e indexação são dois procedimentos indissociáveis que derivam de uma
análise do documento.
Classificação
A classificação é fundamental no processo de gestão documental e informacional e
pode definir-se como uma tarefa que consiste em agrupar a documentação /
informação em classes hierárquicas. Esta tarefa permite recuperar os documentos pelo
seu conteúdo, isto é, pelos principais assuntos neles versados ou pelo género literário
a que pertencem.
Para os documentos impressos (Monografias, Publicações periódicas, etc.) deve
utilizar-se a Classificação Decimal Universal (CDU) procedendo-se à arrumação das
espécies documentais por áreas temáticas e possibilitando a recuperação de
��
informação por assunto. A CDU divide-se em 10 classes (de 0 a 9) que se subdividem
segundo o princípio dos números decimais.
Os registos sonoros e os registos audiovisuais são, também, classificados com base na
Tabela de Autoridades da CDU4.
Indexação
A indexação é a fase do tratamento documental mais importante das bibliotecas, uma
vez que visa a recuperação da informação essencial por parte do utilizador. Implica
uma análise, já não dos conteúdos formais do documento (descrição física), mas do
seu conteúdo informativo (assunto).
Segundo a designação dada pela Norma Portuguesa ‐ NP3715,I.P.Q., Lisboa,1989 -
“Indexação é a ação que consiste em descrever ou caracterizar um documento
relativamente ao seu conteúdo, representando esse conteúdo numa linguagem
documental.” Assim, deverão selecionar-se os conceitos a reter e escolher-se os
descritores considerados apropriados para a recuperação da informação.
Descritor é o termo que se utiliza em indexação para representar um determinado
conceito, por vezes, também considerado termo preferencial, conforme consta da
NP4036 (1993).
Sugere-se a utilização (sempre que possível e para facilitar os procedimentos) da
tabela abreviada da CDU para retirar os descritores necessários ao preenchimento do
catálogo de assuntos. Tal não implica que se não recorra a outras fontes de indexação
(ex: “Lista de Cabeçalhos de Assuntos para Bibliotecas”, “Thesauri de Educação”, …).
Apesar de facilmente se poderem encontrar muitas palavras-chave para cada
documento, o mais aconselhado será extrair de cada obra apenas três conceitos.
Nos documentos não escritos (audiovisuais, visuais ou sonoros e objetos) nem sempre
é possível analisar o registo na sua totalidade pelo que a indexação é feita com base no
título ou resumo.
Os termos de indexação a usar podem, quanto à forma, ser:
1. Termos simples: substantivos/ locuções nominais - ex. ouro;
4 Anexo 5
��
2.Termos compostos: núcleo (sobrevive sem o modificador) + modificador (é
distintivo, restringe o significado do núcleo, mas não o altera).
Os termos compostos podem ter as seguintes formas:
2.1. forma adjetiva: substantivo + adjetivo – ex. Hospital Pediátrico;
2.2. forma prepositiva: núcleo + preposição + modificador – ex. História de Portugal;
2.3. forma conjuntiva: núcleo + conjunção + modificador – ex. Amor na poesia /
Espanha e Portugal – Relações diplomáticas;
2.4. forma com recurso à vírgula: núcleo + vírgula + modificador – ex. Aritmética,
ensino (a usar quando o modificador tem mais sentido que o núcleo (Ensino da
Aritmética).
Existem diferentes tipos de modificadores (aplicam-se a todos os termos compostos):
- Temáticos – ex. Abandono dos estudos
- Geográficos – ex. Ensino Básico, Moçambique
- Cronológicos – ex. História de Portugal, 1974
- Formais – ex. Literatura Portuguesa, conferência
3. Termos com qualificadores:
Núcleo (nome; nome + adjetivo; nome +preposição +adjetivo; nome + conjunção +
adjetivo) + qualificador (altera o sentido do núcleo, faz parte do termo) – ex. Madeira
(Ilha).
Na constituição dos termos de indexação em linguagem verbal, deve optar-se
preferencialmente pelas formas simples, apenas recorrendo às outras, caso as
anteriores não sejam aplicáveis.
A lista de termos do catálogo coletivo será revista periodicamente.
2.5. Cotação Após a classificação e catalogação dos documentos estes são cotados. A cotação é a
fase do tratamento documental em que a cada documento é atribuído um código que
permite a sua arrumação nas estantes. Desta forma, a posterior localização do
documento por parte do utilizador torna-se mais fácil.
No sentido de harmonizar procedimentos entre as bibliotecas que constituem a RBB,
serão tidos em conta os seguintes:
��
� as cotas são criadas a partir de um plano abreviado da CDU;
� a cota alfanumérica é formada pelos seguintes elementos: notação CDU
(numérica) + componente alfabética (3 primeiras letras) do encabeçamento;
� a cada classe da tabela CDU corresponde uma cor diferente para mais fácil
identificação e arrumação do documento5;
� a cota dos documentos deverá ser constituída considerando as seguintes
opções:
(i) Em geral: 1ª linha: notação CDU; 2ª linha: 3 primeiras letras do apelido do
encabeçamento; 3ª linha: sigla da Biblioteca/Instituição;
(ii) Nas obras anónimas ou com mais de três autores: 1ª linha: notação CDU; 2ª linha: 3
primeiras letras do título; 3ª linha: sigla da Biblioteca /Instituição;
(iii) No caso das obras em coleções, que pela temática tratada interessa agrupar os
títulos de modo a que fiquem juntos na estante, a componente alfabética da cota é
formada pelas três primeiras letras da coleção;
(iv) No caso do Material Não Livro (DVD, CD-Áudio, CD-ROM, VHS,…): 1ª linha: notação
CDU; 2ª linha: 3 primeiras letras do título e o número de registo do documento para
facilitar a sua localização em depósito; 3ª linha: sigla da Biblioteca/Instituição;
(v) Os artigos definidos e indefinidos que aparecem no início dos títulos não são tidos
em conta para o efeito de cota, usando-se as iniciais da palavra imediatamente a
seguir;
(vi) A cota é devidamente impressa (ou manuscrita) em etiqueta própria para esse fim
e colada na lombada do documento, ao fundo, para permitir uma imediata
visualização sem ser necessário retirar o documento da respetiva estante,
possibilitando, também, uma mais fácil localização e arrumação.
A cota também deve ser escrita, a lápis, na página de rosto.
No material não livro são colocadas duas cotas: uma na caixa protetora (ou de acesso)
e outra no documento, sem o danificar e de modo visível.
O material acompanhante, tendo um registo próprio, terá também uma notação
própria. Assim, a existência desse material deve dar origem a uma nota na página de
rosto, indicadora do material que acompanha.
5 Anexo 5
��
2.6. Arrumação Em todas as bibliotecas da rede as estantes devem ter a indicação das grandes classes
da CDU e, dentro delas, serão feitas as subdivisões que se considerem necessárias.
A sinalização das estantes/prateleiras assume, neste sistema de arrumação, particular
importância, atendendo ao facto de os documentos serem disponibilizados em livre
acesso.
A colocação do fundo documental nas estantes obedece ainda ao seguinte critério: de
cima para baixo e da esquerda para a direita.
Os documentos são arrumados com base na cota (utilizando a notação CDU), dispostos
por assunto e, dentro deste, por ordem alfabética do apelido do autor. Na ausência de
autor, os documentos são arrumados alfabeticamente pelo título, no princípio da
respetiva classe;
Por razões de segurança/prevenção do material não livro e, face à ausência de
sistemas antifurto, deverá ser implementada como solução de recurso a estratégia de
expor ao público, para livre manuseamento, os invólucros desses documentos,
reservando-se os mesmos do acesso direto.
3. Difusão da informação Terminado o tratamento técnico documental é fundamental proceder à distribuição da
informação aos utilizadores, reais ou potenciais, dando a conhecer o Fundo
Documental e os novos documentos que o integram.
A consulta no local, a circulação dos documentos na Escola/Instituição e a difusão no
exterior (por empréstimo ou pela disponibilização de uma reprodução do documento
pedido) constituem as principais formas de difusão.
É importante dar a conhecer a existência de novos documentos através de exposições
ou disponibilização permanente do catálogo atualizado, constituindo formas implícitas
de difusão da informação.
Algumas sugestões de difusão da informação:
- Portal da RBB;
- Expositores de novidades no interior das Bibliotecas;
��
- Expositores informativos;
- Disponibilização de informação multimédia;
- ….
4. Empréstimo Todos os documentos existentes nas bibliotecas escolares e biblioteca municipal da
RBB, com exceção dos identificados com um autocolante de cor vermelha – os
documentos considerados como obras de referência que só são passíveis de consulta
local – podem ser objeto de empréstimo.
O empréstimo pode revestir as seguintes modalidades:
(i) O empréstimo domiciliário de qualquer documento;
(ii) O empréstimo para apoio em sala de aula;
(iii) O empréstimo ou uso local de documentos áudio, vídeo ou material informático;
(iv) O empréstimo interbibliotecas (com regulamento próprio)
De todos os documentos emprestados é elaborado um registo, usando para o efeito o
software de gestão Porbase, ou utilizando processos manuais de registo, caso o serviço
de empréstimo ainda não esteja automatizado.
No empréstimo domiciliário o utilizador poderá usufruir das seguintes condições:
Requisitar
(i) 3 livros, por 15 dias, renováveis até 2 vezes;
(ii) 2 DVD, por 3 dias, não sendo passíveis de renovação;
(iii) 2 VHS, por 3 dias, não sendo passíveis de renovação;
(iv) 2 CD áudio, por 3 dias, não sendo passíveis de renovação;
(v) 2 CD-ROM, por 3 dias, não sendo passíveis de renovação;
(vi) 2 DVD-ROM, por 3 dias, não sendo passíveis de renovação.
4.1. Casos Especiais
i) Arquivo Distrital de Bragança (ADB)
Os livros custodiados pelo Arquivo Distrital de Bragança são sempre de consulta na
sala de leitura da Instituição.
�
ii) Biblioteca Adriano Moreira (BAM)
De acordo com o protocolo estabelecido entre o doador (Professor Adriano Moreira) e
a Câmara Municipal de Bragança, o acervo documental não é passível de empréstimo
domiciliário. É uma Biblioteca de livre acesso, contudo, a leitura é presencial.
iii) Fundação Os Nossos Livros (FONL)
Ficará inteiramente proibida a leitura domiciliária, o empréstimo de espécies, as
exposições fora da sede e a saída dos objetos pertenças da Fundação.
" In Testamento de Artur Águedo de Oliveira, Bragança, 20 de Agosto de 1973.”
xx
ANEXOS
xxi
ANEXO I
TIPO DE DOCUMENTOS
Fazem (ou poderão vir a fazer) parte da coleção das bibliotecas que constituem a RBB
os seguintes documentos:
Monografias impressas
. Livros – Publicação não periódica que constitui uma unidade bibliográfica.
Publicações Periódicas
. Jornais e revistas - publicações impressas ou não impressas, publicadas
periodicamente sem fim, à partida, determinado.
Material não-livro
Conjunto de documentos em diferentes suportes, com uma estrutura bastante variável
em função da sua natureza, objeto e conteúdo. Nesta designação incluem-se:
. recursos eletrónicos – CD multimédia, DVD, Minidiscos, …
. documentos on-line
. documentos audiovisuais - cassetes VHS, diaporamas, ...
. documentos visuais - cartazes, fotografias, mapas, bilhetes postais, acetatos, ...
. documentos áudio - CD, cassetes áudio, discos em vinil, ...
. objeto – jogos, construções e outro material manipulável.
Outros
. Literatura cinzenta – documentos não publicados
.Dossiês temáticos - incluindo folhetos, brochuras, recortes de imprensa e outro
material avulso e efémero.
xxii
ANEXO II
xxiii
ANEXO III
xxiv
ANEXO IV
FONTES DE INFORMAÇÃO
ZONA
FONTES PRESCRITAS DE INFORMAÇÃO
Título Menção de responsabilidade
Página de rosto Página de rosto substituta
Edição Página de rosto Página de rosto substituta Colofão Páginas preliminares
Zona específica de alguns tipos de documentos
Não é usada na ISBD (M)
Publicação, distribuição, etc.
Página de rosto Página de rosto substituta Colofão Páginas preliminares
Descrição física A própria publicação
Série (coleção) A própria publicação
Notas A própria publicação
ISBN – Nº Internacional Normalizado dos livros
A própria publicação
xxv
Anexo V
FORMATO DE DESCRIÇÃO UNIMARC
xxvi
MONOGRAFIAS
Modelo de recolha de dados para o registo de Monografias. Dados gerais do processamento do bloco 100 foram omitidos).
F – Facultativo / O – Obrigatório
DADOS
BIBLIOGRÁFICOS
CAMPO UNIMARC
Facultativo (F) / Obrigatório (O)
SUBCAMPOS E DADOS
BIBLIOGRÁFICOS
Observações
ISBN 010 O ^a Nº do ISBN (com hífens) DEPÓSITO LEGAL 021
F
^a Código do país
^b Nº atribuído pela agência bibliográfica nacional
Caso não se consiga identificar o ISBN e exista depósito legal, o preenchimento torna-se obrigatório
LÍNGUA DA PUBLICAÇÃO
101 O
O
^a Língua do texto
^c Língua do documento original
PAÍS DA PUBLICAÇÃO 102 O ^a País de publicação
TÍTULO E MENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
200 O
O
O
O
O
O
^a Título próprio
^d = Título paralelo
^e Complemento de título
^f Título e menção de responsabilidade – primeira menção de responsabilidade (autor principal)
^g Título e menção de responsabilidade – Outras menções de responsabilidade (autores secundários: tradutor, ilustrador, etc. ).
EDIÇÃO 205 O ^a Nº da edição Preenche-se sempre, mesmo quando se trata da 1ª edição.
PUBLICAÇÃO 210 O
O
O
^a Lugar da edição ou distribuição
^c Nome do editor ou distribuidor
^d Data de publicação ou distribuição
Quando não existem dados relativos à edição, mas apenas à impressão, os subcampos passam a ser:
^e; ^g; ^h, a seguir a [s.l., s.n.,s. d. e dentro de ( ).
DESCRIÇÃO FÍSICA (COLAÇÃO)
215
O
O
F
O
^a Páginas ou volumes
^c Ilustrações
^d Dimensões
^e Material acompanhante
COLECÇÃO 225 O
O
^a Título da coleção
^v Indicação do nº do volume
NOTAS GERAIS 300 O ^a Texto da nota Para as notas gerias
NOTAS RELATIVAS AO TÍTULO E MENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
304
O ^a Título original Caso se trate de uma tradução.
xxvii
NOTA RELATIVA À EDIÇÃO
305 F ^a Texto da nota
NOTA RELATIVA À BIBLIOGRAFIA
320 F ^a Texto da nota
NOTA DE CONTEÚDO
327
O
^a Texto da nota de conteúdo (repete-se o subcampo)
Descrição de 2º nível (obras em vários volumes). Ex: ^a 1º v. Mitologias dos primitivos atuais, das Américas, etc.
^a 2º v. Mitologia germânica, eslava, báltica, etc.
TÍTULO PARALELO 510 F
F
^a Título paralelo (ponto de acesso)
^z Língua do título
OUTRAS VARIANTES DO TÍTULO
517
F
^a Variante do título
Outros pontos de acesso para títulos associados, por exemplo quando indicados no campo 327.
ASSUNTO 606 O
O
F
F
^a Nome comum usado como assunto – Elemento de entrada
^x Nome comum usado como assunto – Subdivisão de assunto
^y Nome comum usado como assunto – Subdivisão geográfica
^z Nome comum usado como assunto – Subdivisão cronológica
CDU 675 O
O
O
^a Classificação Decimal Universal (CDU) – Notação
^v Classificação decimal Universal (CDU) – Edição; med – média)
^z Classificação decimal Universal (CDU) – Língua da edição
Edição (BN – Biblioteca Nacional; abr – abreviada; med – média)
Código da língua. Ex: Por
AUTOR PRINCIPAL (INDIVIDUAL)
700
O
O
O
^a Apelido do autor – pessoa física (responsabilidade intelectual principal)
^b 1º Nome
^ f Datas
AUTOR PRINCIPAL (COLETIVIDADE)
710 O O
O
O
O
^a Palavra de ordem
^b Subdivisão (ou nome da coletividade se entrou pelo nome da localidade)
^ d Número do grupo eventual
^ e Local do grupo eventual
^ f Data do grupo eventual
AUTOR SECUNDÁRIO (INDIVIDUAL)
AUTOR SECUNDÁRIO (COLETIVIDADE)
701/702
711/712
O O O
O
^a Apelido do autor
^b 1º Nome
^4 Código de função
^a, ^b, ^ d, ^ e,^ f
São criados pontos de acesso para todas as menções de responsabilidade ditas secundárias indicadas ou omitidas no campo 200).
Escolher sempre a forma invertida, seguida do código de função ^4.
CAMPO DE USO LOCAL
(COTA)
966 O
O
O
^a N de registo
^c Nº de exemplares do título
^d Nº de volumes
Cada nova edição dá origem a um novo registo com uma nova cota. Vários
xxviii
O
O
^l Sigla (obrigatório)
^s Cota (obrigatório)
exemplares da mesma edição só dão a diferentes registos de exemplar. (O registo bibliográfico é só um, ou seja, cataloga-se um exemplar, preenchendo-se corretamente o campo 966, com indicação no ^c do nº de exemplares dessa obra existentes).
xxix
REGISTO VÍDEO
Formato UNIMARC: campos e subcampos recomendados (dados gerais do processamento do bloco 100 foram omitidos). F – Facultativo / O – Obrigatório
DADOS
BIBLIOGRÁFICOS
CAMPO
UNIMARC
F/O
SUBCAMPOS E DADOS
BIBLIOGRÁFICOS
NOTAS
TÍTULO E MENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
200 O
O
O
O
O
O
F
^a Título próprio
^a [Registo vídeo]
^d = Título paralelo
^e Complemento de título
^f Realizador/entidade promotora do filme
^g Argumento
^g Fotografia e/ou música
A designação genérica de material é obrigatória e coloca-se logo a seguir ao título próprio entre [ ].
O título principal é o título original, sendo a tradução do mesmo colocada como título paralelo.
O principal responsável é sempre o realizador, sendo o elenco de atores transcrito na nota 323 e os restantes responsáveis na nota 322.
PUBLICAÇÃO 210 O
O
O
^a Lugar da edição ou distribuição
^c Nome do editor ou distribuidor
^d Data de publicação ou distribuição
O campo 205 (Edição) preenche-se sempre, mesmo tratando-se da 1ª
edição.
DESCRIÇÃO FÍSICA (COLAÇÃO)
215
O
F
O
^a 1 Cassete vídeo (VHS) (…min.,….seg.) ou 1 Disco ótico (DVD) (…min)
^c Color. (ou p.&b.),son.(ou mudo)
^e Material acompanhante
COLEÇÃO OU SÉRIE 225 O
O
^a Título da coleção
^v Indicação do nº do volume
NOTAS GERAIS 300 F ^a Produção: País, ano da produção
NOTAS RELATIVAS A TÍTULO E MENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
304 ^a Baseado na obra de … (se for o caso de adaptação de uma obra literária)
Título original
NOTA AOS RESPONSÁVEIS ARTÍSTICOS E TÉCNICOS
322 F ^a Texto da nota São indicadas outras menções de responsabilidade, consideradas relevantes, quando não indicadas no campo 200, como por exemplo, guarda-roupa, cenário, efeitos especiais, etc.
NOTA AO ELENCO 323 ^a Texto da nota São destacados nomes de atores até ao limite de 5.
NOTA DE CONTEÚDO 327 F ^a Texto da nota Nota relativa ao resumo do filme; informação referente a Óscares; classificação do filme
xxx
quanto ao género: comédia, ficção, etc.
NOTA RELATIVA AOS POTENCIAIS UTILIZADORES
333 O ^a Texto da nota Indicação da faixa etária mencionada na fonte de informação: Maiores de …
ASSUNTO 606 O
O
^a Elemento de entrada (drama, comédia, musical, etc. de acordo com os termos usados internamente para indexar os diferentes géneros de filmes)
^x Subdivisão d assunto
CDU 675 O ^a Notação (de acordo com a classificação baseada na CDU, adotada internamente para este tipo de documentos).
AUTOR PRINCIPAL (INDIVIDUAL)
AUTOR PRINCIPAL (COLETIVIDADE)
700
710
O
O
O
^a Apelido do autor
^b 1º Nome
^a, ^b, ^c ,^ d ^ e, ^ f
COAUTOR
(INDIVIDUAL)
COAUTOR
(COLETIVIDADE)
701
711
O
O
O
O
^a Apelido do autor
^b 1º Nome
^4 Código de função
^a, ^b, ^d, ^e,^ f
Podem ser criados pontos de acesso para 1 ou 2 coautores.
AUTOR SECUNDÁRIO (INDIVIDUAL)
AUTOR SECUNDÁRIO (COLETIVIDADE)
702
712
O
O
O
O
^a Apelido do autor
^b 1º Nome
^4 Código de função
^a, ^b, ^d, ^e,^ f
CAMPO DE USO LOCAL 966 O
F
F
O
O
^a Nº de registo
^c Nº de exemplares do título
^d Nº de volumes
^l Sigla da instituição
^s Cota
Cada nova edição dá origem a um novo registo com uma nova cota.
xxxi
REGISTO ÁUDIO
Formato UNIMARC: campos e subcampos recomendados (dados gerais do processamento do bloco 100 bem como os do campo 126/128, específicos para este tipo de documentos, foram omitidos) F – Facultativo / O – Obrigatório
DADOS
BIBLIOGRÁFICOS
CAMPO
UNIMARC
F / O
SUBCAMPOS E DADOS BIBLIOGRÁFICOS
NOTAS
Nº DO EDITOR
071
O
O
^a Número atribuído pelo editor
^b Fonte (editor que atribuiu o número)
LÍNGUA 101 O ^a Língua
PAÍS 102 O ^a País da publicação
TÍTULO E MENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
200 O
O
O
O
^a Título próprio
^a [Registo sonoro]
^d = Título paralelo
^e Complemento de título
^f 1ª menção de responsabilidade (intérprete solista, compositor, banda).
^g Outras menções de responsabilidade (orquestra, diretor de orquestra, produtor, etc.)
No que toca aos responsáveis intelectuais, pode-se aligeirar neste campo as menções de responsabilidade, sendo apenas indicados os nomes daqueles que assumem um papel relevante na criação da obra ou a nível da execução e interpretação e que aparecem destacados na fonte de informação. Assim, para os registos que têm mais de que um responsável, devem ser considerados apenas como outros responsáveis os a seguir mencionados e de acordo com a seguinte ordem:
1. Orquestra
2. Diretor de orquestra (música clássica)
3. Produtor com responsabilidade artística ou intelectual (pop rock)
As restantes menções serão indicadas no campo notas: 323
PUBLICAÇÃO 210 O
O
O
^a Lugar da edição ou distribuição
^c Nome do editor ou distribuidor
^d Data de publicação ou distribuição
DESCRIÇÃO FÍSICA (COLAÇÃO)
215
O
F
F
F
^a 1 disco ótico (CD) (…min.,….seg.)
^c Outras indicações físicas (stereo [DDD] ou mono)
^d Descrição física – duração (dispensável, uma vez que o formato é normalizado).
^e 1 folheto/libreto [18 p.]
^e - É indicado quando o CD é acompanhado de folheto ou libreto que justifica a sua descrição.
COLEÇÃO 225 O ^a Título próprio da coleção
xxxii
O ^v Indicação do nº do volume
NOTA RELATIVA AO NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO
301 F ^a Texto da nota É repetido o número do editor indicado no campo 071 para efeitos de visualização.
NOTA AOS RESPONSÁVEIS ARTÍSTICOS E TÉCNICOS
322 F ^a Texto da nota São indicadas outras menções de responsabilidade, consideradas relevantes, quando não indicadas no campo 200, como por exemplo, o produtor técnico/artístico do CD.
NOTA AO ELENCO 323
F ^a Texto da nota
São indicadas outras menções de responsabilidade, consideradas relevantes, quando não indicadas no campo 200, como por exemplo, membros de uma banda cujo nome é apenas designado genericamente no campo 200,associados à respetiva função.
NOTA DE CONTEÚDO 327 O
F
^a Texto da nota (referência ao nº de músicas que o CD contém)
^a CD1 contém: referência ao nº de músicas que o CD contém (neste caso, a obra é constituída por mais que um CD, é preciso indicar o nº de músicas que cada CD contém)
Pode não justificar-se a descrição detalhada do conteúdo das músicas, à exceção de alguns casos de música clássica, em que o CD apresenta na contracapa a descrição das principais peças musicais que o constituem (entre 3 a 5)
ASSUNTO 606 O
O
O
^a Elemento de entrada (Pop rock, jazz, música clássica etc. de acordo com os termos usados internamente para indexar os diferentes géneros musicais)
^y Subdivisão geográfica (usado para distinguir Portugal no que respeita aos vários géneros musicais
^z Subdivisão cronológica (é usado na música clássica para indicação do período musical)
CDU 675 O
F
F
^a Notação (de acordo com a classificação baseada na CDU, adotada internamente para este tipo de documentos)
^v Edição (BN – Biblioteca Nacional; abr – abreviada; med – média)
^z Língua da edição (código da língua)
AUTOR PRINCIPAL (INDIVIDUAL)
AUTOR PRINCIPAL (COLETIVIDADE)
700
710
O
O
O
^a Apelido do autor (responsável intelectual principal)
^b 1º Nome
^ f Datas
^a, ^b, ^c ,^ d ^ e, ^ f
COAUTOR
(INDIVIDUAL)
COAUTOR
(COLETIVIDADE)
701
711
O
O
O
O
^a Apelido do autor (corresponsável intelectual principal)
^b 1º nome
^4 Código de função
^a, ^b, ^d, ^e,^ f
São criados pontos e acesso para 1 ou 2 coautores.
xxxiii
AUTOR SECUNDÁRIO (INDIVIDUAL)
AUTOR SECUNDÁRIO (COLETIVIDADE)
702
712
O
O
O
O
^a Apelido do autor (responsável intelectual secundário)
^b 1º Nome
^4 Código de função
^a, ^b, ^d, ^e, ^f
São criados pontos de acesso para todas as menções de responsabilidade ditas secundárias indicadas ou omitidas no campo 200 e 322.
CAMPO DE USO LOCAL
966 O
F
F
O
O
^a Nº de registo
^c Nº de exemplares do título
^d Nº de volumes
^l Sigla da instituição
^s Cota
xxxiv
RECURSOS ELETRÓNICOS
Formato UNIMARC: campos e subcampos recomendados (dados gerais do processamento do bloco 100 foram omitidos F – Facultativo / O – Obrigatório
DADOS
BIBLIOGRÁFICOS
CAMPO
UNIMARC
F / O
SUBCAMPOS E DADOS BIBLIOGRÁFICOS
NOTAS
ISBN 010 O ^a Número de existência
ISSN 011 O ^a Número de existência
LÍNGUA 101 O ^a Língua de publicação
PAÍS 102 O ^a País de publicação
TÍTULO E MENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
200 O
O
F
O
O
O
^a Título próprio em português (exceto se apenas existir na língua original)
^a [Documento eletrónico]
^d = Título paralelo
^e Complemento de título
^f 1ª menção de responsabilidade (autores, programadores de ficheiros de computador…)
^g Outras menções de responsabilidade (autores secundários/editores literários…)
PUBLICAÇÃO,
DISTRIBUIÇÃO
210 O
O
O
^a Lugar da edição ou distribuição
^c Nome do editor ou distribuidor
^d Data de publicação ou distribuição
DESCRIÇÃO FÍSICA (COLAÇÃO)
215
O
O
^a Indicação específica da natureza do documento. (1 disco ótico ; CD-ROM ; DVD –ROM)
^e Material acompanhante (manuais do utilizador)
DESCRIÇÃO FÍSICA
230 O ^a Características do documento (dados, multimédia interativo…)
Obrigatório para documentos eletrónicos de acesso remoto.
COLEÇÃO 225 O
O
^a Título próprio da coleção
^v Indicação do nº do volume
NOTAS RELATIVA S A TÍTULO E MENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
304 O ^a Título retirado de … No caso de não ter título, informar “título atribuído pelo catalogador”.
NOTA RELATIVA A PORMENORES TÉCNICOS
337 F ^a Requisitos do sistema Informação referente aos requisitos mínimos do sistema operativo
NOTAS RELATIVAS À LOCALIZAÇÃO E ACESSO ELETRÓNICO
856 O /F* ^a URL * Nota de preenchimento obrigatório para ficheiro de computador.
xxxv
ASSUNTO 606 O
O
^a Elemento de entrada
^x Subdivisão de assunto
CDU 675 O ^a Notação (de acordo com a classificação baseada na CDU, adotada internamente para este tipo de documentos).
AUTOR PRINCIPAL (INDIVIDUAL)
AUTOR PRINCIPAL (COLETIVIDADE)
700
710
O
O O
O
^a Apelido do autor (responsável intelectual principal)
^b 1º Nome
^ f Datas
^a, ^b, ^c, ^ d ^ e, ^ f
COAUTOR
(INDIVIDUAL)
COAUTOR
(COLETIVIDADE)
701
711
O
O
O
O
^a Apelido do autor (corresponsável intelectual secundário)
^b 1º Nome
^4 Código de função
^a, ^b, ^d, ^e,^ f
São criados pontos e acesso para 1 ou 2 coautores.
AUTOR SECUNDÁRIO (INDIVIDUAL)
AUTOR SECUNDÁRIO (COLETIVIDADE)
702
712
O O O
O
^a Apelido do autor
^b 1º nome
^4 código de função
^a, ^b, ^d, ^e,^ f
São criados pontos de acesso para todas as menções de responsabilidade ditas secundárias anteriormente indicadas.
CAMPO DE USO LOCAL
966 O
F
F
O
O
^a Nº de registo
^c Nº de exemplares do título
^d Nº de volumes
^l Sigla (obrigatório)
^s Cota (obrigatório)
xxxvi
ANEXO VI
TABELA DE CLASSIFICAÇÃO CDU
xxxvii
Classificação Decimal Universal por categorias e cores
0 Generalidades. Cinzento 1 Filosofia. Psicologia. Lilás 2 Religião. Azul celeste 3 Ciências Sociais. Rosa 5 Ciências Puras. Verde 6 Ciências Aplicadas. Castanho 7 Arte. Desporto. Laranja 8 Língua. Literatura Azul-escuro 9 História. Geografia Amarelo
Cota
1 cm
0,5 cm
1 cm
0,5 cm
Plano de Classificação Abreviado - C.D.U. das Bibli otecas Escolares da RBB
Classe Descrição 1.º Ciclo �
2.º/3.º Ciclo �
Classe 0 Generalidades
001 Generalidades (ciência do conhecimento em geral). Organização do trabalho individual.
�
�
004 Informática. Computadores. � � 02 Bibliotecas. � � 030 Enciclopédias. Obras Gerais de Referência. Dicionários. � � 050 Publicações Periódicas. � �
94(469)
HOR
CMBGC
Arial 12
Arial 10 itálico
xxxviii
06 Instituições. Organismos científicos. Exposições. Museus. � 070 Jornais. Jornalismo. Imprensa. � �
087.5 Publicações para crianças. � � Classe 1 Filosofia. Psicologia
1 Filosofia. � � 159.9 Psicologia. � �
16 Lógica. Teoria do Conhecimento. � 17 Moral. Ética. � �
Classe 2 Religião. Teologia
2 Teoria. Filosofia e Natureza da Religião. � � 21/26 Sistemas religiosos �
27 Religião Cristã. Cristianismo. �
29 Movimentos espirituais modernos (Ateísmo, Neopaganismo, Cientologia…)
�
Classe 3 Ciências Sociais
31 Estatística. Demografia. Sociologia. � � 32 Política. Políticos. Escravatura. � 33 Economia. Ciências Económicas. Trabalho E.U. � � 34 Direito. Direito Internacional. Direitos Humanos. � � 35 Administração Pública. � 36 Assistência. Serviço Social. Consumo. Seguros. � 37 Educação. Ensino. Pedagogia. � �
37.01 Fundamentos da educação � 37.02 Didática e metodologia. � 376 Ensino Especial �
39 Etnografia. Etnologia. Uso e Costumes. Vidas Sociais e Tradição Popular.
� �
398 Folclore. Tradição Popular. (contos e lendas; anedotas; sátiras e canções populares)
�
Classe 5 Matemática. Ciências Naturais
502/504 Natureza. Ciência Ambiental. Poluição. � � 51 Matemática. � � 52 Astronomia. Investigação Espacial. � � 53 Física. � 54 Química. � 55 Geologia. Meteorologia. � � 56 Paleontologia. �
57 Ciências Biológicas no Geral. Ecologia Biodiversidade. Antropologia.
� �
58 Botânica. � � 59 Zoologia. � �
Classe 6 Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia.
xxxix
61 Medicina. Ciências Médicas. � � 611 Anatomia. � � 612 Fisiologia. �
612.3 Alimentação. Digestão. Nutrição. � � 613 Higiene no geral. Saúde e Higiene Pessoal. Educação Sexual. � 614 Saúde Pública. Prevenção de acidentes. � 615 Farmacologia. Toxicologia. 616 Doenças. � 62 Engenharia. Tecnologia em Geral. � � 63 Agricultura. Exploração Agrícola. Exploração da vida selvagem. � �
641 Culinária. � �
65 Gestão e organização da indústria, do Comércio e da Comunicação.
�
657 Contabilidade. � 66 Tecnologia Química. � 67 Indústria e ofícios. � �
Classe 7 Arte. Recreação. Entretenimento. Desporto
7 Arte Geral. � � 71 Planeamento regional, urbano e rural. Urbanismo. Paisagística. � 72 Arquitetura. � 73 Artes Plásticas. � 730 Escultura. � 74 Desenho. Design. Artes e ofícios aplicados. � 745 Artesanato. � � 75 Pintura. � 77 Fotografia. � � 78 Musica. � � 79 Divertimentos. Espetáculos. Jogos. Desporto. � � 791 Cinema. Filmes. � 792 Teatro. � 796 Desporto. � Classe 8 língua. Linguística. Literatura
80 Linguística. Questões de linguística. Filologia. � � 81 Linguística. Línguas. � �
811.111 Língua inglesa. � � 811.111(038) Dicionário de Inglês. � 811.111’36 Gramática de língua inglesa. � 811.112.2 Língua alemã. � 811.124 Latim. �
811.133.1 Língua francesa. � 811.134.2 Língua espanhola. � 811.134.3 Língua portuguesa. � � 811.14’02 Grego clássico. �
82 Literatura em geral. � � 82(031) Enciclopédia de literatura. � 82(038) Dicionário de literatura. � 82(091) História da literatura. �
82-1 Poesia. � � 82-2 Drama � � 82-3 Ficção. Prosa Narrativa. � � 82-31 Romance. �
xl
82-34 Conto. Lenda � 82-4 Ensaio. � 82-6 Cartas. � 82-93 Literatura Infanto-juvenil. BD. � � 82.0 Teoria, estudos e técnicas literárias. �
821.1/8 Literatura por países � 821.111 Literatura de língua inglesa �
821.112.2 Literatura de língua alemã � 821.131.1 Literatura de língua italiana � 821.133.1 Literatura de língua francesa � 821.134.2 Literatura de língua espanhola � 821.134.3 Literatura portuguesa. � �
821.134.3(6) Literatura africana em língua portuguesa � 821.134.3(81) Literatura brasileira �
821.14’02 Literatura grega clássica �
Classe 9 Geografia. Biografia. História. 902 Pré-história. Antiguidades. � � 908 Monografias. (usar auxiliares de lugar) � � 91 Geografia. Exploração da terra e de países. Viagens. � � 911 Geografia Física. Geografia Humana. � 913 Geografia regional. � 929 Biografias. � � 94 História em geral. � �
94(3) História do Mundo Antigo. � 94(4) História da Europa. �
94(469) História de Portugal. � �
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