manual de formaÇÃo - psg · 2020. 5. 1. · ufcd: vig07 defesa pessoal ... artigo 33.º excesso...

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CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL Autorização nº 47 da DN PSP

MANUAL DE FORMAÇÃO

UFCD: VIG07 Defesa Pessoal

Edição: Abril 2020

Página | 2

Nota de Direitos de Autor

• O presente manual encontra-se protegido por direitos de autor pela PSG – Serviços Integrados, Lda.

• Destina-se a uso exclusivo dos formandos da PSG – Serviços Integrados, Lda, não sendo permitido a sua reprodução e/ou difusão sem autorização expressa do autor.

Página | 3

Conteúdo 1. OBJETIVO GERAL ........................................................................................................................... 4

2. OBJETIVO ESPECÍFICO ................................................................................................................... 4

3. ENQUADRAMENTO LEGAL ............................................................................................................ 4

4. DEFINIÇÃO DE DEFESA PESSOAL ................................................................................................... 9

OBJETIVOS ............................................................................................................................................................ 9

AMBITO ............................................................................................................................................................... 10

DESDE QUANDO APLICAMOS ............................................................................................................................. 10

SENTIDO DE ALERTA ........................................................................................................................................... 11

ESTADO DE CONSCIÊNCIA ................................................................................................................................... 11

AGRESSÃO........................................................................................................................................................... 11

RISCO .................................................................................................................................................................. 12

PERIGO ................................................................................................................................................................ 12

AMEAÇA .............................................................................................................................................................. 12

VULNERABILIDADES ............................................................................................................................................ 12

PROBABILIDADES ................................................................................................................................................ 12

TEMPOS DA SEGURANÇA ................................................................................................................................... 13

PREVENÇÃO ........................................................................................................................................................ 13

PROCESSO COGNITIVO ....................................................................................................................................... 13

COMUNICAÇÃO .................................................................................................................................................. 14

FORMAS DE EVITAR ............................................................................................................................................ 14

PRINCIPIOS .......................................................................................................................................................... 14

PERGUNTAS A FAZER-SE ..................................................................................................................................... 15

BENEFICIOS ......................................................................................................................................................... 15

AUTOCONTROLO ................................................................................................................................................ 16

AUTO DOMINIO .................................................................................................................................................. 16

PROCESSO ........................................................................................................................................................... 16

TÉCNICAS ............................................................................................................................................................ 17

Página | 4

1. OBJETIVO GERAL

• Compreender a Defesa Pessoal.

• Adquirir os conhecimentos básicos.

2. OBJETIVO ESPECÍFICO

• Entender enquadramento legal.

• Definições.

• Como, quando e porquê.

• Entender o conceito e efeito de enrolamentos e quedas.

• Entender as posições de guarda e distância de segurança.

• Apreender conceitos práticos de defesa contra chutes.

• Apreender de como libertar-se de estrangulamentos.

• Apreender de como soltar-se de agarres.

3. ENQUADRAMENTO LEGAL

• Lei nº 34/2013 de 16 maio e Lei nº 46/2019 de 08 julho

Estabelecem o regime do exercício da atividade de segurança privada e as medidas de

segurança a adotar por entidades públicas ou privadas com vista a prevenir a prática de

crimes.

• CÓDIGO CIVIL

Artigo 336.º

Ação direta

1. É lícito o recurso à força com o fim de realizar ou assegurar o próprio direito, quando

a ação direta for indispensável, pela impossibilidade de recorrer em tempo útil aos

meios coercivos normais, para evitar a inutilização prática desse direito, contanto que

o agente não exceda o que for necessário para evitar o prejuízo.

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2. A ação direta pode consistir na apropriação, destruição ou deterioração de uma

coisa, na eliminação da resistência irregularmente oposta ao exercício do direito, ou

noutro ato análogo.

3. A ação direta não é lícita, quando sacrifique interesses superiores aos que o agente

visa realizar ou assegurar.

• CÓDIGO CIVIL

Artigo 337.º

Legitima defesa

1. Considera-se justificado o ato destinado a afastar qualquer agressão atual e

contrária à lei contra a pessoa ou património do agente ou de terceiro, desde que não

seja possível fazê-lo pelos meios normais e o prejuízo causado pelo ato não seja

manifestamente superior ao que pode resultar da agressão.

2. O ato considera-se igualmente justificado, ainda que haja excesso de legítima

defesa, se o excesso for devido a perturbação ou medo não culposo do agente.

• CÓDIGO CIVIL

Artigo 338.º

Erro acerca dos pressupostos da ação direta ou da legítima defesa

Se o titular do direito agir na suposição errónea de se verificarem os pressupostos que

justificam a ação direta ou a legítima defesa, é obrigado a indemnizar o prejuízo

causado, salvo se o erro for desculpável.

• CÓDIGO CIVIL

Artigo 339.º

Estado de necessidade

1. É lícita a ação daquele que destruir ou danificar coisa alheia com o fim de remover

o perigo atual de um dano manifestamente superior, quer do agente, quer de terceiro.

2. O autor da destruição ou do dano é, todavia, obrigado a indemnizar o lesado pelo

prejuízo sofrido, se o perigo for provocado por sua culpa exclusiva; em qualquer outro

caso, o tribunal pode fixar uma indemnização equitativa e condenar nela não só o

agente, como aqueles que tiraram proveito do ato ou contribuíram para o estado de

necessidade.

Página | 6

• CÓDIGO PENAL

Capítulo III

Dos crimes contra a integridade física.

Artigo 31.º

Exclusão da Ilicitude

1 - O facto não é punível quando a sua ilicitude for excluída pela ordem jurídica

considerada na sua totalidade.

2 - Nomeadamente, não é ilícito o facto praticado:

a) Em legítima defesa;

b) No exercício de um direito;

c) No cumprimento de um dever imposto por lei ou por ordem legítima da autoridade;

ou

d) Com o consentimento do titular do interesse jurídico lesado.

• CÓDIGO PENAL

Capítulo III

Dos crimes contra a integridade física.

Artigo 32.º

Legítima Defesa

Constitui legítima defesa o facto praticado como meio necessário para repelir a

agressão atual e ilícita de interesses juridicamente protegidos do agente ou de

terceiro.

• CÓDIGO PENAL

Capítulo III

Dos crimes contra a integridade física.

Artigo 33.º

Excesso de Legítima Defesa

1 - Se houver excesso dos meios empregados em legítima defesa, o facto e ilícito,

mas a pena pode ser especialmente atenuada.

2 - O agente não e punido se o excesso resultar de perturbação, medo ou susto, não

censuráveis.

Página | 7

• CÓDIGO PENAL

Capítulo III

Dos crimes contra a integridade física.

Artigo 34.º

Direito de necessidade

Não é ilícito o facto praticado como meio adequado para afastar um perigo atual que

ameace interesses juridicamente protegidos do agente ou de terceiro, quando se

verificarem os seguintes requisitos:

a) Não ter sido voluntariamente criada pelo agente a situação de perigo, salvo

tratando-se de proteger o interesse de terceiro;

b) Haver sensível superioridade do interesse a salvaguardar relativamente ao

interesse sacrificado; e

c) Ser razoável impor ao lesado o sacrifício do seu interesse em atenção à natureza

ou ao valor do interesse ameaçado.

• CÓDIGO PENAL

Capítulo III

Dos crimes contra a integridade física.

Artigo 35.º

Estado de necessidade desculpante

1 - Age sem culpa quem praticar um facto ilícito adequado a afastar um perigo atual,

e não removível de outro modo, que ameace a vida, a integridade física, a honra ou a

liberdade do agente ou de terceiro, quando não for razoável exigir-lhe, segundo as

circunstâncias do caso, comportamento diferente.

2 - Se o perigo ameaçar interesses jurídicos diferentes dos referidos no número

anterior, e se verificarem os restantes pressupostos ali mencionados, pode a pena ser

especialmente atenuada ou, excecionalmente, o agente ser dispensado de pena.

• CÓDIGO PENAL

Capítulo III

Dos crimes contra a integridade física.

Página | 8

Artigo 143.º

Ofensa à integridade física simples

1 - Quem ofender o corpo ou a saúde de outra pessoa é punido com pena de prisão

até 3 anos ou com pena de multa.

2 - O procedimento criminal depende de queixa, salvo quando a ofensa seja cometida

contra agentes das forças e serviços de segurança, no exercício das suas funções ou

por causa delas.

3 - O tribunal pode dispensar de pena quando:

a) Tiver havido lesões recíprocas e se não tiver provado qual dos contendores agrediu

primeiro; ou

b) O agente tiver unicamente exercido retorsão sobre o agressor.

• CÓDIGO PENAL

Capítulo III

Dos crimes contra a integridade física.

Artigo 144.º

Ofensa à integridade física grave

Quem ofender o corpo ou a saúde de outra pessoa de forma a:

a) Privá-lo de importante órgão ou membro, ou a desfigurá-lo grave e

permanentemente;

b) Tirar-lhe ou afetar-lhe, de maneira grave, a capacidade de trabalho, as capacidades

intelectuais, de procriação ou de fruição sexual, ou a possibilidade de utilizar o corpo,

os sentidos ou a linguagem;

c) Provocar-lhe doença particularmente dolorosa ou permanente, ou anomalia

psíquica grave ou incurável; ou

d) Provocar-lhe perigo para a vida;

é punido com pena de prisão de dois a dez anos.

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4. DEFINIÇÃO DE DEFESA PESSOAL

Habilitação de táticas e técnicas sistematizadas e acessíveis a qualquer pessoa pelo

treino, dotando-a dos mecanismos necessários e suficientes a parar qualquer ação do(s)

agressor(es) contra a sua vida, integridade física, liberdade e propriedade, com o mínimo

perigo ou danos para si, para o(s) agressor(es) e para terceiros, aumentando-lhe os

níveis de auto controlo e de confiança, que permita libertar e proporcionar-nos meios de

fuga ou controle das situações perigosas.

É uma técnica de reação contra um ato perigoso ou ameaça.

Só um profissional capacitado sabe até quando conter uma situação, assim como o

momento exato de agir.

OBJETIVOS

Um dos principais objetivos para os Profissionais de Segurança é prevenir confrontos

através de uma atitude profissional, conhecimento dos procedimentos adequados e,

especialmente, análise da situação como um todo.

O Profissional de Segurança precisa ter autocontrole para usar a razão nas suas

decisões, sejam elas de ataque, contenção ou recuo.

O medo e a raiva precisam ser deixados de lado nas horas tensas, uma vez que só a

técnica é capaz de trazer uma atitude bem calculada.

O controle do agressor, ou em casos mais graves, agressores, é a peça-chave para o

controle da situação, como um todo.

Quanto maior a dedicação do profissional ao exercício de artes marciais e preparação

física, maiores as hipóteses de subjugar os agressores.

O controle da situação depende também de outros fatores, como a clara perceção

das intenções do agressor:

• se está sob stress (inclusive, se está sob o efeito de álcool ou drogas);

• a hipótese de sucesso do ato;

• riscos oferecidos a terceiros;

• pontos de fuga;

• histórico de ações desta natureza.

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SEMPRE a defesa do indivíduo e NUNCA o estímulo da agressão e da violência.

AMBITO

O fator mais importante a ser preservado e sempre a ter em mente, é a Integridade

Física.

Existem inúmeras estratégias para evitar que a integridade física seja comprometida,

que vão desde criar hábitos na forma de comportamento para entender o que está a

acontecer à nossa volta, até minimizar as hipóteses de nos enquadrarmos nas

estatísticas de risco.

DESDE QUANDO APLICAMOS

Desde que o Homem se conhece como tal, que no seu dia-a-dia aplica procedimentos e

técnicas de defesa pessoal.

Desde defender-se das condições climatéricas e da natureza habituando grutas e mais

tarde casas, dos animais, até defender-se de pessoas.

O recurso a habitação, vacinas, contracetivos, vestuário, caçado, óculos de sol,

protetores solares, seguros, equipamentos de proteção individual, etc, são exemplos da

sua aplicabilidade no quotidiano.

1. EM QUE NECESSIDADE

Aplicamos defesa pessoal, nos comportamentos e procedimentos que devemos adotar

em:

• Casa

Quem são nossos vizinhos?

Desligar esquentador.

Etc.

• Rua

Não efetuar sempre os mesmos trajetos.

Transportar sempre os sacos, malas e pastas do lado de dentro do passeio.

Caminhar por zonas iluminadas.

Etc.

• Férias

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Planear as deslocações.

Avaliar segurança local.

Etc.

• Saúde

Efetuar consultas regulares.

Realizar exames regulares.

Vacinar-se.

Etc.

• Diversão

Verificar indicadores de insegurança do espaço e localidade.

Verificar indicadores de conflitos ou violência.

Sentar-se perto de saídas de emergências, casas de banho.

Ficar em posição de vigiar a entrada.

Etc.

SENTIDO DE ALERTA

Devemos treinar e ter sentido apurado da audição, olfato e visão.

Tem que se ter a capacidade para analisar, deduzir e concluir a avaliação do que nos

rodeia, em curto espaço de tempo.

ESTADO DE CONSCIÊNCIA

Não podemos querer exercer a Função Segurança, se não a soubermos exercer para

Nós.

Teremos dificuldade em pretender aplicar qualquer conceito, caso não saibamos aplicá-

lo a nós próprios e não acreditemos ser possível.

AGRESSÃO

As agressões podem ser verbais ou físicas.

Tem que se estar preparado, para saber prevenir e agir, em caso de tentativa de

agressão.

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Por vezes, a agressão verbal, pode deixar mais marcas que a física, o que nos obriga a

ter uma mentalidade forte, e capacidade de discernimento, para não reagir a

provocações.

UM ATO DE COVARDIA PARA UNS PODE SER UM ATO DE CORAGEM PARA

MUITOS.

RISCO

É a probabilidade da AMEAÇA se concretizar.

Não devemos entrar em contato com o risco.

Se algo nos impõe um risco, não o faça, não se exponha, não corra o risco.

Opte por outros meios para realizar a tarefa em questão.

Nem tudo na vida é tão simples, às vezes precisamos de nos expor a situações que nos

podem trazer riscos, por inúmeras obrigações do dia a dia.

PERIGO

É a possibilidade, identificada e localizada, de uma AMEAÇA se concretizar, dadas as

condições gerais existentes.

AMEAÇA

Qualquer prenúncio de um acontecimento ou ação, não localizado e impreciso, que

contraria a consecução de um objetivo e que, normalmente, e causador de danos

materiais ou morais.

VULNERABILIDADES

São as fragilidades ou fraquezas intrínsecas, induzidas ou provocadas, que possam ser

exploradas pelo agente da ameaça para produzir um dano.

PROBABILIDADES

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É a possibilidade que existe de um facto ou condição acontecer.

TEMPOS DA SEGURANÇA

Antes = Prevenção

Durante = Intervenção

Depois = Recuperação

PREVENÇÃO

Procedimentos = Medidas preventivas

Comportamentos

Sentidos = Alerta

Consciência

QUANTO MAIOR A PREVENÇÃO MENOR A PROBABILIDADE DO RISCO

PROCESSO COGNITIVO Saber saber

Saber fazer

Saber ser

Saber estar

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COMUNICAÇÃO Os conflitos nascem na maioria das vezes por deficiências na comunicação entre

pessoas.

A linguagem, expressão facial, olhares, as mãos e a postura, também são formas de

comunicação, que devem ser dominadas.

FORMAS DE EVITAR ✓ Evasão

Caso não exista a possibilidade de evitar o risco saiba como sair dele.

Boa parte da evasão de risco, vai depender da capacidade de identificar o risco e

de tomar decisões para o afastar.

✓ Mitigação

Caso um risco seja inevitável e a sua evasão falhe, minimize os danos à sua

integridade física.

CONFLITO INTERNO

PRINCIPIOS MENOR DANO POSSÍVEL À INTEGRIDADE FÍSICA

A FORÇA no lugar da VIOLÊNCIA.

A TÉCNICA no lugar da FORÇA.

A PREVENÇÃO em vez da AÇÃO.

✓ AGIR

Sabendo como defender-se.

Podendo prever, perceber e antecipar-se.

Tendo relativa vantagem na ação.

Existindo uma boa hipótese de êxito.

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✓ REAGIR

Surgindo uma oportunidade.

Ocorrendo a desatenção do agressor.

Existindo uma concreta hipótese de êxito.

Configurando-se numa situação limite.

✓ NÃO AGIR

Antes de uma completa avaliação das circunstâncias.

Se as desvantagens são efetivas.

As perdas não compensam os riscos.

Com mínima ou nula hipótese de êxito.

PERGUNTAS A FAZER-SE

Qual o alvo da agressão?

Com quem estou a lidar?

Quantos são os agressores?

Que armas possui?

Quais as minhas opções?

Quais as perspetivas na continuidade?

Vale a pena o risco?

BENEFICIOS

Adquire-se conhecimento para fazer frente contra agressões à mão livre ou armada,

ampliando a possibilidade de êxito na preservação da integridade física ou da de

terceiros, em situações de risco real contra violências de qualquer natureza.

É uma atividade eminentemente prática, que requer um trabalho físico coordenado e

adequado a cada praticante, voltado às exigências motoras de cada técnica, resultando

no desenvolvimento de habilidades, voltado a otimizar todo o potencial de cada

praticante, nos mais diversos aspetos, tais como; condicionamento aeróbio,

alongamento, flexibilidade, agilidade, força, coordenação motora, etc.

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Reforça os atributos da personalidade, tais como a capacidade de decisão, resistência à

frustração, perseverança, humildade e persistência.

Contribui para um amadurecimento sadio e sólido do praticante ao nível psicológico e

emocional.

Estimula o sentimento de confiança e de segurança que se traduz numa melhoria da

qualidade de vida, na medida em que se fica apto a enfrentar situações de risco e a lidar

com situações limites.

AUTOCONTROLO

É a capacidade de gerir (e não suprimir) emoções perturbadoras e permanecer eficaz,

mesmo em situações stressantes.

Ao treinar o autocontrolo é possível gerir emoções desestabilizadoras, mantendo a calma

e a clareza.

AUTO DOMINIO

Controle de nós mesmos.

PROCESSO ✓ Pare

✓ Afaste-se

✓ Acalme-se

✓ Analise a situação

✓ Perceba o problema

✓ Tente resolver

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TÉCNICAS

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