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Luiz Carlos LopesDesenvolvimento de Programas

aqui no último slide

VII CongressoSindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região

Inclusão de Pessoas com Deficiência no Trabalho

Anos 50 – 70 EUA / Guerras

Direitos das Minorias:• Mulheres• Negros• Homossexuais• Veteranos com deficiência/amputações

Brasil

Anos 80/90

• Conceito Desenho Universal• Norma ABNT 9050 (1983 / 1994 / 2004)• Código de Edificações (1993)• Lei de Cotas (1991)• Movimentos sociais

LEGISLAÇÃO

• 1988 Constituição Brasileira

• 2007 Convenção da ONU sobre Direitos da Pessoa com Deficiência

• 2009 Emenda à Constituição

Impacto

• Direito x Favor

• Adaptação x Inclusão

• Pessoa deficiente x Cidade deficiente

Organização Mundial de Saúde (OMS) e

Banco Mundial

Primeiro estudo em 40 anos

1.000.000.000 de pessoas1970 (10%)

x2010 (15%)

110 a 190 milhões com deficiências severas

• Envelhecimento (perdas funcionais)

• Doenças (Diabetes, Cardiovasculares, Psicossociais / Mentais)

Risco e vulnerabilidadeCRISES = Vulnerabilidade >

criançasidosos

Grupos vulneráveis: mulheresminorias étnicaspessoas com deficiência

• PcD sentem primeiro os efeitos

• PcD sentem efeitos de forma mais intensa

Principais efeitos• Rendimento educacional inferior

Porcentagem de crianças com e sem deficiência na educação primária varia 60% (Indonésia)

• Maior desempregoHomens (49%); mulheres (20%)

• Salários menores• Taxas altas de pobreza• Custo de vida mais alto

50% mais de chance de ter gastos proibitivos com saúde

Artigo 27 da CDPD ONU reconhece “o direito de trabalhar, em igualdade de oportunidades”

• Menores taxas de participação no mercado de trabalho são uma das principais vias através da qual a deficiência pode levar à pobreza.

• “Salário mínimo de reserva” (menor salário pelo qual uma pessoa está disposta a trabalhar) elevado

• Maior “salário mínimo de reserva” + menor salário no mercado = menos possibilidade de ser contratado

• “Benefício-armadilha”

Taxas de EmpregoPessoas com deficiência• Homens – 52,8% Mulheres – 19,6%Pessoas sem deficiência• Homens – 64,9% Mulheres – 29,9%Fonte: Pesquisa Mundial de Saúde (PMS)

• OCDE 44% (com deficiência) e 75% (sem deficiência)• Japão – 38%• India – 87% mercado informal

BRASIL • Censo 2010 – 45,6 milhões PcD (9 milhões em SP)• 27 milhões em idade produtiva

• RAIS 2010 – 306 mil empregados PcD (0,69%)

• Lei de Cotas (potencial) – 900 mil empregos

• Lei de Cotas (2011) – 223 mil empregos

Lei de Cotas no mundo

• Brasil: 2% a 5% > cem funcionários• Alemanha: 5% > 20 funcionários (defic. severa) • Turquia: 3% > 50 funcionários (Gov. paga previdência) • China: 1,5% (multa = capacitação e colocação)• EUA: não tem

Países da OCDE: preenchem 50% a 70% das cotas

Barreiras ao Emprego• Ausência de leis antidiscriminação • Ausência de incentivos financeiros/fiscais • Falta de uma política de capacitação • Reabilitação não voltada ao trabalho • Falta de apoio à reinserção de acidentados• Falta de programas de geração de renda,

empreendedorismo e microcrédito • Benefícios sociais que não estimulam o

trabalho

Pesquisa FIPE / SEDPcD• 57,4% estão satisfeitos com o emprego atual (67,6%)

• 53,6% satisfeitos com a carreira (65,8%)

• 68,9% sentem pouca ou nenhuma compatibilidade entre o cargo/função e sua escolaridade (42,8% )

• 62,8% sentem pouca ou nenhuma compatibilidade entre o cargo/função e sua experiência e capacidade (34,6%)

• 72% jamais receberam uma promoção (63,7% )

• 75,4% entraram na empresa em cargos operacionais ou administrativos (58,9%)

• 67% permanecem na mesma função até hoje (55,2%)

• 20,7% afirmam que o gestor nunca conversou sobre metas e desempenho (4,7% )

TRABALHO DECENTE

Economia no final do século XX

17

• Globalização• Desemprego• Precarização das relações de trabalho• Leis flexibilizadas• Menor proteção social

OIT TRABALHO DECENTE

18

Trabalho Decente: Objetivos

• Promover os direitos no trabalho;• Gerar mais e melhores empregos; • Estender a proteção social;• Fortalecer o diálogo social

Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente 24 e 25 de novembro de 2011

• Inclusão de PcD na pauta tripartite

• Apoio de todas as Centrais Sindicais

• Debate em nível nacional

Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente Propostas

Eixo 1 - Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho:a) Igualdade de oportunidades e de tratamento, especialmente para jovens,

mulheres e população negra • (acrescentar ao enunciado) e pessoas com deficiência”;

• Defesa do artigo da Lei de Cotas (art. 93 da Lei nº 8.213), recusando qualquer forma de flexibilização;

• Reforço na fiscalização do cumprimento da Lei Nº 8.213 (Lei de Cotas);

• Cobrança dos três níveis do Governo brasileiro quanto à contratação de pessoas com deficiência, fixando o percentual de vagas reservadas nos concursos públicos para o mínimo de 10% e estendendo esta meta percentual para os contratados pelo regime da CLT;

Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente Propostas

Eixo 1 - Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho:

b) negociação coletiva

• Jornada de trabalho que permita aos trabalhadores com deficiência realizar sessões regulares de fisioterapia ou outros recursos terapêuticos, bem como outras necessidades específicas relacionadas à sua deficiência, com salário proporcional ou complementação do expediente, em comum acordo com o trabalhador;

c) saúde e segurança no trabalho

• Ampliar os investimentos na capacitação educacional e profissional de reabilitandos;

Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente Propostas

Eixo 1 - Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho:

d) política de valorização do salário mínimo.

• Criação de renda suplementar ao salário, de caráter previdenciário, para cobrir gastos relacionados ao labor da pessoa com deficiência;

Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente Propostas

Eixo 3 - Trabalho e Emprego:

a) políticas macroeconômicas de crédito e investimento para a geração de mais e melhores empregos;

• Criação, junto ao BNDES, de linha de financiamento específica para empresas que apresentem projetos de acessibilidade no ambiente de trabalho, incluindo adequação arquitetônica, aquisição de equipamentos e softwares, capacitação de profissionais e outros tipos de apoio necessários à execução das atividades por pessoa com deficiência;

Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente Propostas

Eixo 3 - Trabalho e Emprego:

b) inclusão produtiva de grupos vulneráveis;

• Criação, nas três esferas governamentais, de programas especificamente voltados à capacitação profissional de pessoas com deficiência, especialmente na modalidade “Aprendiz”, utilizando escolas técnicas da rede pública (incluindo o Sistema “S”, visto como rede financiada, em última instância, com recursos públicos) e convênios com escolas técnicas particulares;

Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente Propostas

Eixo 3 - Trabalho e Emprego:

c) sistema público de emprego, trabalho e renda e educação profissional;

• Cobrança dos três níveis do Governo brasileiro quanto à contratação de pessoas com deficiência, fixando o percentual de vagas reservadas nos concursos públicos para o mínimo de 10% e estendendo esta meta percentual para os contratados pelo regime da CLT;

d) micro e pequenas empresas, empreendedorismo e políticas públicas de microcrédito;

• Estimular o empreendedorismo de pessoas com deficiência;

Ações da SEDPcD• Padronização de provas e critérios de perícia médica

em concursos públicos

• Pesquisa sobre perfil de vagas oferecidas na iniciativa privada

• Pesquisa sobre perfil de candidatos recusados e causas da recusa

• Ampliação da oferta de vagas no ensino técnico público

Obrigado!

aqui no último slide

Luiz Carlos Lopesluizlopes@sp.gov.br

(011) 5212.3755

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