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LIDERANÇA EDUCACIONAL

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LIDERANÇA EM

EDUCAÇÃO

Rosângela gonçalves

rosangelacastelobranco@gmail.com

EMENTA

• O conceito de liderança.

• Liderança educacional.

• Estilos de liderança nos diferentes ambientes.

• Atribuições do líder.

• Comportamento do líder de sucesso.

• Diferença entre chefia e liderança

OBJETIVO

• Direcionar, entre outros pontos, para a importância acerca da

competência em liderança que é considerado um dos diferenciais

entre as organizações. A geração do conhecimento e da inovação,

em ambiente de integração entre as pessoas, é o grande desafio

das lideranças.

INTRODUÇÃO

• Veremos a seguir, pontos peculiares no que se refere ao ato de

liderar: suas concepções, seus estilos de lideranças, o perfil que

deve ter o professor do futuro em sala de aula, estudiosos e

grandes nomes que representam essa bela arte que é a de liderar

pessoas.

LIDERANÇA

• Para que se entenda o que é liderança, temos que aprender a

definir, ou mesmo ter uma clara ideia do que significa ser líder.

LIDER

• Ser líder é ser condutor, é ser guia, é ser aquele que comanda. É

ter uma visão global, uma relação entre o homem e o seu

ambiente de trabalho. É saber ensinar e também aprender, sendo

este último de vital, ou de maior importância.

•CORRIGE SEM OFENDER

•ORIENTA SEM HUMILHAR

LIDER

LIDER

•Tem a capacidade de inspirar, motivar e

animar ideias, pessoas e projetos.

PRINCIPAL ATIVIDADE

• A principal atividade de um gestor ou líder é a de conduzir

pessoas, como o próprio nome indica, sabendo para isso que lidar

com elas e conseguir os melhores resultados envolvem um forte

jogo de cintura, ou seja, saber lidar e comandar.

INSATISFAÇÃO

• Insatisfação positiva: quando você quer sempra MAIS e MELHOR.

• É o que movimenta a vida, as pessoas, pois se a pessoa está satisfeita, ela

entorpece, adormece, cochila, distrai.

• Cuidado com a satisfação total.

Guimarães Rosa

“O animal satisfeito, dorme.”

NÃO CONFUNDIR

AMBIÇÃO

virtude

GANÂNCIA

vício

Barack Hussein Obama

• OBAMA - 10 anos para a avó

• AVÓ – Vai que você pode. YES, WE CAN.

Papa Francisco

• Carrega sua própria maleta

• Dorme com os Cardeais

Rosa Parks

• 1ª mulher negra que se negou a levantar da cadeira no ônibus para uma

mulher “branca” sentar.

• Costureira 1º de dezembro de 1955.

• Martin Luther King

O Líder Inspira

•Tem gente que INSPIRA e tem gente que

EXPIRA.

•Tem gente que anima e tem gente que é

animado (as vezes)

UNIÃO

• Ser lider é juntar a OCASIÃO com a CAPACIDADE.

Moreira Lima

• Eu daria a minha vida para tocar igual ao senhor.

• E eu dei

• 30 anos, 9 h/dia desde os 8 anos de idade

A LIDERANÇA É CIRCUNSTACIAL

se forma numa circunstância

LÍDER INTELIGENTE

• É aquele que presta atenção naquele que sabe mais

do que ele, mesmo que tenha menos idade.

ARTE DE LIDERAR

5 COMPETÊNCIAS EXCENCIAIS

1. Abrir a mente. Não envelhece a cabeça.

2. Elevar a equipe. Quando ele cresce, cresce sozinho. Oportunista.

3. Invar a obra (A PATA NADA)

4. Recrear o espírito (Seriedade não é sinônimo de tristeza)

5. Emprender o futuro (ao invés de esperar, vai buscar; ao invés de aguardar,

procura; ao invés de amaldiçoar a escuridão, acende velas.

SER LIDER

•É ser pro-ativo e não reativo.

Poder

• A tarefa do Poder é servir e não se servir.

• Todo poder que se serve, não serve.

Modelos de liderança segundo

Grid de Blake e Mouton

• De acordo com o modelo de Blake e Mouton, existem cinco tipos básicos de

líder:

Líder-tarefa

• Preocupação máxima com a produção e mínima com as

pessoas, caracteriza aquele que utiliza a autoridade para

alcançar resultados. Age de maneira centralizadora e

controladora.

Líder-pessoas

• Preocupação máxima com as pessoas e mínima com a

produção caracteriza o líder que faz do ambiente do

trabalho um clube campestre. Busca sempre a harmonia

de relacionamentos, mesmo que tenha que sacrificar a

eficiência e a eficácia do trabalho realizado.

Líder negligente

• Preocupação mínima com a produção e com as

pessoas e, por isso, desempenha uma gerência

empobrecida. Adota uma postura passiva em

relação ao trabalho, fazendo o mínimo para

garantir sua permanência na organização.

Líder “meio-termo”

• Preocupação média com a produção e com as

pessoas caracteriza o líder que vê as pessoas no

trabalho dentro do pressuposto do homem

organizacional. Busca o equilíbrio entre os

resultados obtidos e a disposição e ânimo no

trabalho.

Líder-equipe

• Máxima preocupação com a produção e com as

pessoas caracteriza, além de ver no trabalho em

equipe a única forma de alcançar resultados.

Estimula a máxima participação e interação entre

seus subordinados na busca de objetivos comuns.

LIDERANÇA EDUCACIONAL

• Com o passar dos anos, as instituições educacionais têm sido inundadas por

mudanças inimagináveis. Essas instituições antes invencíveis, como modelos

inquestionáveis de excelência, atravessam graves dificuldades quanto aos

métodos de ensino utilizados e, em muitos casos, com as repentinas

mudanças na cúpula diretiva. Ao mesmo tempo, instituições educacionais

veem-se apanhadas em fusões frenéticas, enquanto outras se fecham. No

setor público não é diferente: instituições outrora veneradas tiveram sua

própria existência questionada.

• Nos últimos anos, poucas instituições educacionais

evitaram alguns dos principais programas de mudanças,

tais como qualidade total, reprojeto de processos, o foco

no acadêmico, a pedagogia renovadora, a gestão

democrática educacional, entre outros.

• Embora esses conceitos e ferramentas poderosas tenham

dado origem a histórias de sucesso, em boa parte dos

casos o retorno não correspondeu aos investimentos.

Esses esforços de mudança não alcançaram sucesso,

talvez, pelo fato de alguns professores terem dificuldade

de livrar-se do “velho traje pedagógico” e vestir um novo.

• A necessidade dos professores desenvolverem novas habilidades e

atitudes, com relação ao acompanhamento e à orientação de sua

equipe, voltadas à pesquisa educacional, é fundamental para a

formação dos educandos, pois, hoje, eles, os acadêmicos, esperam

uma nova postura de seus professores, já que os requisitos

exigidos para o desempenho das atividades nas instituições

mudaram.

• O professor, como alguém que dá ordens, está sendo substituído

pelo professor que lidera, ou seja, o que facilita o entendimento

dos discípulos.

• O que dá ordens tem todas as respostas e diz a

todos o quê e como fazer; o facilitador sabe como

obter respostas de quem melhor as conhece: as

pessoas que estão desenvolvendo os seus trabalhos

científicos e pedagógicos.

• Apesar da necessidade de transformação constante do

estilo de liderança, encontramos “professores” que se

limitam a dar ordens e não acompanham o desempenho

de sua equipe, atuando com um discurso de modernidade

camuflado, muitas vezes diferente de suas ações.

• Há casos interessantes de depoimentos de acadêmicos

que estudam em instituições cujos “professores líderes”

dizem-se preocupados com o envolvimento de todos,

mas confessam não participarem de nenhum processo de

mudança, não possuírem informações necessárias para o

bom andamento de seus trabalhos, e afirmam que o

feedback só acontece quando é negativo.

AINDA SE OUVE

• Não temos autoridade para tomar certas decisões.

• Não podemos passar por cima do regulamento.

• Desculpe, mas são as regras. - Infelizmente, o diretor não está, e não posso resolver o seu caso.

• Esses alunos são um bando de incompetentes.

• Manda quem pode, obedece quem tem juízo.

• Por que sempre ficam perguntando o que achamos, se nunca fazem o que dizemos? - Lá vem de novo mais um diagnóstico!

• Se comentários como esses continuam ocorrendo nos corredores

das instituições, é provável que o modelo

educacional/pedagógico esteja tão ultrapassado que seria

importante, o mais breve possível, mudar do modelo mecanicista

para o modelo em que predomina a participação e o

comprometimento da equipe pelos resultados.

• Os educadores, sem liderança, são os verdadeiros pontos fracos

em uma instituição de ensino; todas as outras dificuldades derivam

dela.

• A liderança despreparada cria conflitos desnecessários, estimula

jogos de poder e, principalmente, desmotiva toda equipe de

trabalho, bem como os acadêmicos.

• Se os professores líderes não tiverem consciência

do seu desafio, a instituição se transformará em um

navio sem rumo.

• Algumas instituições ainda fingem ter um corpo docente voltado

ao novo conceito de liderança, quando, na verdade, permanecem

com o modelo mecanicista e autocrático? Qual o papel do líder

como coordenador? Quais os princípios básicos do novo modelo

de um professor líder? Quando o tema liderança é debatido sob as

várias óticas, de vários autores, percebe- se que existem algumas

semelhanças com relação aos requisitos necessários para o

desenvolvimento do papel do professor líder em sua função.

O professor líder

• O primeiro elemento, que é preciso levar em consideração, é que o

desempenho das atividades do professor líder depende do compartilhamento

dos resultados com os acadêmicos que fazem parte de sua equipe de

trabalho/estudo. É preciso um envolvimento com a equipe, no sentido de

impulsionar os esforços em uma mesma direção, fazendo com que todos

possam atingir um mesmo objetivo.

• Mas, como fazer isso? O mundo vive a era da informação e do

conhecimento. Portanto, o foco principal para a obtenção dos resultados

acadêmicos não é só a tecnologia, mas sim a formação das pessoas. O foco

principal da liderança está no respeito a estas e no estimular a auto

coordenação.

O líder como profissional educacional

• Os líderes pensam mais em longo prazo, percebem as inter-relações que

fazem parte de realidades mais amplas, pensam em termos de renovação, têm

habilidades políticas, provocam mudanças, afirmam valores e conseguem

unidades. O professor líder deve ser, antes de tudo, um Profissional

Educacional de Pessoas.

• A principal ferramenta do Profissional Educacional é o aprendizado

contínuo, ou seja, é preciso que ele desenvolva a capacidade de

promover educação/desenvolvimento com um serviço de alta

qualidade e dar abertura para a transmissão de informações, tanto no

ambiente interno quanto no ambiente externo, de maneira a permitir a

participação dos acadêmicos nas tomadas de decisões, atuando,

sempre, como educador, incentivador e coordenador.

O professor como um líder

• Deve observar, frequentemente, o comportamento pessoal e interpessoal de seus

alunos, buscando identificar os pontos fortes e os pontos fracos de cada um,

direcionando a busca de melhorias contínuas, tanto no aspecto acadêmico quanto

no comportamental. Precisa ajudar os seus discípulos a encararem a realidade e

mobilizá-los para que façam mudanças, para que superem hoje o para que façam

mudanças, para que superem hoje o que fizeram ontem e para que despertem para

os novos desafios a cada dia. Mas também segundo Rafael Zimichut, o professor

como um líder deve acima de tudo ser exemplo para aqueles que futuramente

estarão liderando como grandes mestres.

Princípios de um Professor Líder

Liderar o potencial de cada acadêmico

• As mudanças constantes exigem o aprendizado de

coisas novas, direcionando o desenvolvimento de

novos métodos pedagógicos e de novas posturas

diante dos alunos.

Incentivar os alunos para o

autodesenvolvimento

• Essa é uma das principais premissas responsável pelo

entendimento e desenvolvimento dos acadêmicos, com

objetivo único de alicerçar uma boa segurança para os

novos desafios em sua carreira.

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