lição 06

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ESCOLA BIBLICA

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A verdadeira fé não faz acepção de pessoas

LIÇÃO 0607 de agosto de 2014

Ev. Márcio Meira

Introdução

A discriminação contra as pessoas de Classe social inferior é vergonhosa e ultrajante, principalmente quando praticada dentro de uma igreja local. Veremos que erramos quando julgamos as pessoas pela aparência, posição social, etc. Visto que estas coisas não determinam o caráter (Lc 12.15). Veremos que a acepção de pessoas são atitudes que não podem fazer parte de alguém que aceitou o Evangelho Dn 10.17; Rm 2.11).

Ev. M

árcio Meira

I. A FÉ NÃO PODE FAZER ACEPÇÃO DE PESSOA (Tg 2.1-4)

É POSSÍVEL FAZER FAVORITISMO SOCIAL ONDE AS PESSOAS DIZEM-SE SER GERADAS PELA PALAVRA DA VERDADE?

VEJAMOS O QUE AS ESCRITURAS DIZEM EM 1Co 11.17-34

EM CRISTO NÃO HÁ GREGO NEM JUDEU...CRISTO

É TUDO EM TODOS (Cl 3.11)

É INADIMISSÍVEL QUE EXISTA TAL COMPORTAMENTO DISCRIMINATÓRIO E PRECONCEITUOSO ENTRE NÓS.

Ev. Márcio Meira

1. Em Cristo a fé é imparcial

2. O amor de Deus tem de ser manifesto na igreja local

O sentimento que deve existir em nosso meio é que “...todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3.28).

O que havia na Igreja nos tempos

de Tiago?

“Um homem com anel de ouro no dedo, com trajes preciosos” era

convidado a assentar-se em lugar de honra, enquanto o “pobre com sórdido traje” era recebido com

indiferença, ficando em pé, abaixo do púlpito (vv. 2,3).

Ev. Márcio Meira

3. Não sejamos perversos

A imparcialidade Da justiça

O que significa a expressão “juízes de maus pensamentos usada em Tg 2.4?

Membros da igreja que por causa de sua condição social, se faziam

julgadores dos próprios irmãos.

Ev. Márcio Meira

II. DEUS ESCOLHEU OS POBRES AOS OLHOS DO MUNDO

1. A soberana escolha de Deus (Tg 2.5-7)

É possível que as igrejas às quais Tiago dirigiu a Epístola talvez tivessem se esquecido de que é pecado fazer acepção de pessoas.

“Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para

serem ricos na fé, e herdeiros do Reino que prometeu aos que o

amam?" (v. 5)

Ev. Márcio Meira

2. A principal razão para não desonrar o pobre (v.6)

Apesar de Deus ter escolhido os pobres, a igreja do tempo de Tiago fez a opção contrária. Diante disso o apóstolo Tiago traz à memória

que quem a oprimia era justamente os ricos. Estes os arrastaram aos tribunais. Como podiam eles desonrar os pobres, escolhidos por Deus, e favorecer os ricos que os oprimiam? É triste quando escolhemos o contrário da escolha de Deus.

As palavras de Jesus ainda ecoam: “ O Espírito do Senhor está sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres...” ( Lc 4.18,19).

Desonrar o pobre é pecado!

Ev. Márcio Meira

3. Desonraram o Senhor

Tiago denuncia o favoritismo que havia dentro da igreja: “Mas vós desonrastes o pobre” (v.6). Já os ricos eram bem recebidos. O apóstolo então pergunta: “porventura não blasfemam eles (os ricos) o bom nome que sobre vós foi invocado?” (v.7)

O favoritismo, a parcialidade e quaisquer tipos de

discriminação devem ser combatidos com rigor na

igreja local, principalmente pela liderança.

Ev. Márcio Meira

III. A LEI REAL, A LEI MOSAICA E A LEI DA LIBERDADE

1. A LEI REAL (Tg 2.8-13)

A Lei Real é esta: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (v.8). O termo “real” refere-se aquilo que é o mais importante na Lei – sua essência. O amor ao próximo é o coração de toda a lei (Rm 13.8,10). Só o amor é capaz de impedir quaisquer tipo de discriminação. Quem ama não precisa da Lei (Gl 5.23).

Ev. Márcio Meira

2. A Lei Mosaica

Os judeus julgavam que o não cumprimento de um só mandamento acarretaria a culpa somente daquele mandamento desobedecido. Mas quando a bíblia afirma “Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: não matarás”, está asseverando o aspecto coletivo da lei. Isto é, quem desobedece um único preceito, quebra, ao mesmo tempo, toda a lei. Embora os crentes não adulterassem, faziam acepção de pessoas. Eles não atendiam a necessidade dos órfãos e das viúvas e, por isso, tornaram-se “transgressores de toda a lei”.

Ev. Márcio Meira

3. A Lei da Liberdade

Ev. Márcio Meira

A lei da liberdade é o Evangelho. Liberto do pecado, dos preconceitos e da maneira mundana de pensar (Rm6.18). Tiago orienta que tal liberdade deve vir acompanhada da coerência: “Assim falai e assim procedei” (v.12). A conduta do crente em relação aos irmãos que demonstrará se ele é um liberto em Cristo ou um escravo do pecado.

Ev. Márcio Meira

CONCLUSÃO

O 2º CAPÍTULO DA EPÍSTOLA DE TIAGO É UMAVOZ DO EVANGELHO A ECOAR ATRAVÉS DOSTEMPOS. ELE ROTULA A ACEPÇÃO DE PESSOASCOMO PECADO LEMBRANDO-NOS DE QUE DEUSESCOLHEU OS ”POBRES DESTE MUNDO PARA SEREM RICOS NA FÉ E HERDEIROS DO REINO QUE PROMETEU AOS QUE O AMAM”.ASSIM, SE A NOSSA VONTADE ESTIVER DE ACORDO COM A VONTADE DE DEUS,AMAREMOS OS POBRES COMO A NÓS MESMOS.E CONSCIENTIZAR-NOS-EMOS DE QUE ESSE AMOR EXIGE DE NÓS AÇÕES VERDADEIRAS,SINCERAS,E NÃO APENAS DE VÃS PALAVRAS RELIGIOSAS QUE ATÉ MESMO O VENTO SE ENCARREGA DE LEVAR (cf. Tg 2.15-17).

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