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Novembro, 2012
Laudo de Avaliação
Contratante: Parati S.A. – Participações em Ativos de Energia Elétrica
Objeto do Laudo: Redentor Energia S.A.
2
Índice
SEÇÃO 1 Sumário Executivo
SEÇÃO 2 Informações sobre o Itaú BBA
SEÇÃO 3 Avaliação Indireta da Redentor através da Avaliação da Light
SUBSEÇÃO 3A Indústria de Energia e Visão Geral da Light
SUBSEÇÃO 3B Preço Médio Ponderado por Volume
SUBSEÇÃO 3C Valor do Patrimônio Líquido por Ação
SUBSEÇÃO 3D Fluxo de Caixa Descontado
SUBSEÇÃO 3E Sumário da Avaliação por Fluxo de Caixa Descontado
APÊNDICE A Glossário de Termos e Definições
APÊNDICE B Premissas da Avaliação por Fluxo de Caixa Descontado
3
8
20
21
39
42
45
66
69
73
4
Sumário Executivo
Em decorrência da reestruturação societária da Redentor subseqüente à cisão parcial da
Equatorial, a Parati tem como seu único ativo a participação indireta de 25,64% no capital social
da Light
Fonte: Light
► A Redentor Energia S.A. (“Redentor” ou “Companhia”) foi
constituída em 29 de abril de 2010, decorrente da cisão parcial
da Equatorial Energia S.A. (“Equatorial”), por meio da versão
para a Redentor da parcela do patrimônio líquido correspondente
às participação da Equatorial no capital social da Rio Minas
Energia Participações S.A. (“RME”)
► Cada acionista da Equatorial recebeu uma ação da Redentor
para cada ação detida na Equatorial
► Em 30 de agosto de 2010, o PCP Latin America Power S.A.
transferiu sua participação de 54,4% no capital social da Light
S.A. (“Light”) ao seu acionista controlador, o FIP PCP
► Nos termos do contrato de compra e venda celebrado por Cemig
e FIP PCP em 30 de dezembro de 2009, o FIP PCP se
compromete a alienar a totalidade de sua participação indireta
na Light a uma sociedade cujo capital a Cemig participe em
proporção não inferior a 20% (Parati S.A. – Participações em
Ativos de Energia Elétrica ou “Parati”), sujeito ao cumprimento
de determinadas condições
► Com a transferência de controle da Redentor à Parati, a Parati
realizou uma Oferta Pública de Ações em setembro de 2011,
com adesão de 93,04% do free float
Free float remanescente após a oferta: 3,20% do capital
da Redentor
► O Itaú BBA foi o especialista contratado para elaboração do
laudo de avaliação para determinação do valor econômico da
Redentor, segundo o regulamento de listagem do Novo Mercado
da BM&F Bovespa S.A.
Reestruturação Societária da Equatorial Estrutura Societária Pós-Transação
LEPSA
Rio Minas
Energia
Participações
S.A.
Parati S.A. –
Participações
em Ativos de
Energia Elétrica
FIP
Redentor
13% 13% 14% 34%
25% 75%
FIP Luce
Demais
Acionistas
Redentor
Energia S.A.
Minoritários
100%
100%
3% 97%
100%
26%
Bloco de Controle
5
Metodologia de Avaliação e Principais Premissas
Principais Metodologias Analisadas
Média Histórica
do Preço das
Ações
► Analisamos o histórico de preço das ações da Light e Redentor no período de 12 meses anteriores à elaboração deste Laudo de
Avaliação (“Laudo” ou “Laudo de Avaliação”) e no período compreendido entre a divulgação do Fato Relevante anunciando a OPA de
fechamento de capital e a data deste Laudo de Avaliação
Utilizamos a média histórica ponderada pelo volume de negociação na BM&F Bovespa no mesmo período
Os intervalos estimados do valor econômico da Redentor foram estimados através da avaliação
da Light utilizando metodologias comumente utilizadas para avaliação de empresas no setor de
energia elétrica
Valor
Patrimonial
► Calculamos o valor patrimonial por ação da Light e da Redentor com base nas demonstrações financeiras de 31 de março de 2012
O valor patrimonial não necessariamente indica de forma adequada o potencial de lucro futuro da empresa
Fluxo de Caixa
Descontado
► A avaliação foi realizada através da soma das partes, considerando o valor das subsidiárias Light Serviços de Eletricidade S.A. (“SESA”),
Light Energia S.A. (“Energia”), e Light ESCO Prestação de Serviços S.A. (“ESCO”, em conjunto, as “Subsidiárias”)
► Valor presente dos fluxos de caixa livres para a firma das Subsidiárias, baseados em informações fornecidas pela Parati sobre a Light e
suas subsidiárias e sobre o mercado de energia elétrica no Brasil
Descontamos os fluxos com base em um WACC em reais nominais e assumimos os seguintes valores para os respectivos
valores terminais (i) para SESA, o valor dos ativos fixos não depreciados; (ii) para Energia, o valor dos ativos fixos não
depreciados e (iii) para ESCO, um crescimento na perpetuidade a partir de 2026 (último ano do horizonte de projeção)
Considera período de projeção de 2012 até o final do período de concessão em 2026
Novos projetos foram avaliados por equivalência patrimonial na Light Energia
Considera data-base de 31 de março de 2012
Considerações
► Dessa forma, o intervalo indicativo de valor da Redentor, através da avaliação indireta da Light, foi estimado com base no critério do valor
econômico por meio de fluxo de caixa descontado, considerado pelo avaliador como mais adequado porque, em nossa opinião,
ela é capaz de melhor capturar detalhes da perspectiva de performance futura da Companhia (conforme item XII (c) (1) do Anexo
III da Instrução CVM 361)
Entendemos que, uma vez que a Redentor é uma holding cujo único ativo é a participação na
Light, sua avaliação pode ser feita indiretamente através da avaliação de sua participação na
Light
6
4.587
5.191
4.877
3.362
5.023
0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 10.000
Sumário da Avaliação: Valor da Light
Resultados da Avaliação da Light – Valor para os Acionistas e Múltiplo EV / EBITDA 2012E implícito6 (R$ milhões)
A avaliação econômico-financeira realizada resulta em um intervalo de valor entre R$4.587
milhões e R$5.023 milhões para 100% do capital da Light, correspondendo a um valor por ação
entre R$22,49 e R$24,63
Notas:
1. Avaliação considera a soma das partes das Subsidiárias SESA, Energia, ESCO, com base nas informações fornecidas pela Parati. Intervalo de avaliação com base: (i) para SESA, WACC de desconto
de 9,6% a 10,1% em R$ nominal; (ii) para Energia, WACC de desconto de 10,2% a 10,7% em R$ nominal; (iii) para ESCO, WACC de desconto de 9,4% a 9,9% em R$ nominal e crescimento na
perpetuidade de 1%.
2. Preço médio ponderado por volume negociado da Light em bolsa de valores (VWAP). Intervalo com base no período entre a publicação do Fato Relevante sobre a OPA de fechamento de capital, em
11 de novembro de 2011 e a data de publicação desde Laudo, em 2 de julho de 2012. Para maiores informações, vide página 40.
3. Preço médio ponderado por volume negociado da Light em bolsa de valores (VWAP). Intervalo com base no período de 12 meses anteriores entre a publicação do Fato Relevante sobre a OPA de
fechamento de capital, em 11 de novembro de 2011. Para maiores informações, vide página 40.
4. Valor do patrimônio líquido com base nas demonstrações financeiras da Light de 31 de março de 2012.
5. Considera capital social da Light composto por 203.934.060 ações, conforme ITR 1T12.
6. EV / EBITDA Implícito considera o valor das ações da Light, acrescido da dívida líquida em 1T12 dividido pelo EBITDA 12E de R$1.480 milhões, com base nas projeções fornecidas pela Parati
Legenda
EV / EBITDA 12E Implícito6
Preço por Ação5
Valor Patrimonial4
Preço Médio das Ações –
Período de 12 meses anteriores
ao Fato Relevante3
Fluxo de Caixa Descontado1
Preço Médio das Ações –
Período Compreendido entre o
Fato Relevante e a Publicação
do Laudo de Avaliação2
22,49
6,2x
24,63
6,5x
25,45
6,6x
23,91
6,4x
16,48
5,3x
7
676
636
598
452
655
724
691
0 200 400 600 800 1.000 1.200
Sumário da Avaliação: Participação da Redentor
Resultados da Avaliação da Redentor – Valor da Participação na Light (R$ milhões)
Considerando a participação indireta de 13,03% no capital social da Light, a avaliação econômico-
financeira da Redentor resulta em um intervalo de valor entre R$598 milhões e R655 milhões
Legenda
Preço por Ação5
Valor Patrimonial4
Preço Médio das Ações –
Período de 12 meses anteriores
ao Fato Relevante3
Fluxo de Caixa Descontado1
Preço Médio das Ações –
Período Compreendido entre o
Fato Relevante e a Publicação
do Laudo de Avaliação2
5,51 6,04
6,65
6,34
4,17
6,24
5,86
Notas:
1. Avaliação considera a soma das partes das Subsidiárias SESA, Energia, ESCO, com base nas informações fornecidas pela Parati. Intervalo de avaliação com base: (i) para SESA, WACC de desconto
de 9,6% a 10,1% em R$ nominal; (ii) para Energia, WACC de desconto de 10,2% a 10,7% em R$ nominal; (iii) para ESCO, WACC de desconto de 9,4% a 9,9% em R$ nominal e crescimento na
perpetuidade de 1%.
2. Preço médio ponderado por volume negociado da Redentor em bolsa de valores (VWAP). Intervalo com base no período entre a publicação do Fato Relevante sobre a OPA de fechamento de capital,
em 11 de novembro de 2011 e a data de publicação desde Laudo, em 2 de julho de 2012. Para maiores informações, vide página 41.
3. Preço médio ponderado por volume negociado da Redentor em bolsa de valores (VWAP). Intervalo com base no período de 12 meses anteriores entre a publicação do Fato Relevante sobre a OPA de
fechamento de capital, em 11 de novembro de 2011. Para maiores informações, vide página 41.
4. Valor do patrimônio líquido com base nas demonstrações financeiras da Redentor de 31 de março de 2012.
5. Considera capital social da Redentor composto por 108.408.828 ações, conforme ITR 1T12.
6. Preço médio calculado com base em uma avaliação da Redentor estimada como uma participação de 13,03% da avaliação da Light realizada através da metodologia do preço médio das ações
6
6
9
Empresa Operação Data
Assessor financeiro exclusivo da construtora Aterpa na venda de 12,3% para a Neo Investimentos Mai/2012
Assessor financeiro da Azul na incorporação da Trip Mar/2012
Asssessor financeiro do Grupo Itaiquara na venda de sua participação de 100% na Usina Passos à Olam Mar/2012
Assessor financeiro da Gulf Capital Partners na criação da Auto Brasil Mai/2012
Assessor financeiro do Iguatemi e Icatu na venda da participação de 88,8% no Shopping Boulevard Rio Iguatemi Mai/2012
Assessor financeiro da Usina Ester na venda dos ativos de co-geração para a CPFL Renováveis Mar/2012
Assessor financeiro do Grupo EBX na venda de uma participação de 5,63% na companhia para a Mubadala Mar/2012
Assessor financeiro exclusivo da CPFL Renováveis na aquisição da BVP, um dos maiores parques eólicos no Brasil Fev/2012
Assessor financeiro exclusivo da Acom e seus acionistas na venda de 100% da companhia para Sky TV Jan/2012
Assessor financeiro da Orbitall na alienação da sua participação para Stefanini Dez/2011
Assessor financeiro da Kroton na aquisição da Unopar Dez/2011
Assessor financeiro da Marfrig na troca de ativos com a BR Foods Dez/2011
Assessor financeiro da AGV Logística na capitalização pela Tarpon e atuais acionistas Nov/2011
Assessor financeiro da Iochpe-Maxion e da sua subsidiária norte-americana no processo de aquisição de 100% da Hayes Lemmerz Int. Out/2011
Assessor financeiro da CCAB Agro na parceria estratégica com a Louis Dreyfus Commodities Set/2011
Assessor da Brasil Warrants, controlador da CBMM, na venda de uma participação de 15% da CBMM Set/2011
Assessor financeiro da Droga Raia em sua fusão com a Drogasil Jul/2011
Qualificação do Itaú BBA
Nos termos do inciso X, “a” do Anexo III, da Instrução CVM 361, o Itaú BBA apresenta suas
qualificações como avaliador através de sua experiência em transações de M&A
10
Empresa Operação Data
Assessor financeiro da Brasiliana na venda da AES Atimus para a Telecom Italia (TIM) Jul/2011
Assessor financeiro do Grupo USJ na alienação de 50% da part. em Goiás para Cargill Jun/2011
Assessor do Comitê Independente da Brasil Telecom na incorporação da Telemar Norte Leste e Tele Norte Leste pela Brasil Telecom Mai/2011
Assessor Financeiro da Tecsis na alienação de uma participação de 62,5% para o BNDESPAR, Unipar e Estater, no valor de US$175 milhões Abr/2011
Assessor Financeiro da CPFL Energia na aquisição da Jantus, no valor de US$964 milhões Abr/2011
Assessor Financeiro da Contax na elaboração de fairness opinion na aquisição do Grupo Allus, no valor de US$200 milhões Abr/2011
Assessor Financeiro da Sascar na venda do controle para a GP Investments, no valor de US$101 milhões Mar/2011
Assessor Financeiro dos acionistas da Usifast na alienação de participação acionária na Usiminas Mar/2011
Assessor Financeiro da Brasil Warrants, controlador da CBMM, na alienação de uma participação de 15% da CBMM, no valor de US$1,95 bilhão Mar/2011
Assessor Financeiro da Cosan na aquisição da Zanin Açúcar, no valor de US$200 milhões Fev/2011
Assessor Financeiro dos acionistas da Usipar na fusão com a Mir Steel, no valor de US$200 milhões Fev/2011
Assessor Financeiro da Bracor na alienação de trinta de seus ativos para a Prosperitas, no valor de US$1,3 bilhão Jan/2011
Assessor Financeiro da AEI na alienação de seus ativos, no valor de US$4,8 bilhões Jan/2011
Assessor Financeiro da Hypermarcas na aquisição de 100% do capital da Mantecorp, no valor de US$1,5 bilhão Dez/2010
Assessor Financeiro da Cetip na aquisição de 100% do capital da GRV Solutions, no valor de US$1,2 bilhão Dez/2010
Assessor Financeiro da Mahle Metal na aquisição da Mahle Participações Nov/2010
Assessor Financeiro da Embratel na aquisição das ações preferenciais da NET Out/2010
Assessor Financeiro da Locaweb na alienação de participação minoritária / capitalização ao Silverlake Set/2010
Assessor Financeiro da SP Vias na alienação para a CCR, no valor de US$883 milhões Ago/2010
Qualificação do Itaú BBA (cont.)
11
Empresa Operação Data
Assessor Financeiro da Renuka na aquisição de participação da Equipav, no valor de US$1,5 bilhão Abr/2010
Assessor Financeiro da Iuni na venda para a Kroton, no valor de US$293 milhões Mar/2010
Assessor Financeiro Financeiro da Camargo Corrêa na alienação de determinados ativos de energia Mar/2010
Assessor Financeiro da Brenco na sua fusão com a ETH, no valor de US$2,3 bilhões Fev/2010
Assessor Financeiro da Usina Moema Participações na alienação para a Bunge, no valor de US$1 bilhão Fev/2010
Assessor Financeiro da Brazilian Finance & Real Estate na alienação de participação de 21% para a Equity International Jan/2010
Assessor Financeiro da Vivendi na aquisição da GVT Dez/2009
Assessor Financeiro da Santelisa Vale na alienação de 60% de seu capital para a Louis Dreyfus Commodities Nov/2009
Assessor Financeiro da JHSF na alienação do Shopping Metrô Santa Cruz para a Malls, no valor de US$102 milhões Out/2009
Assessor Financeiro da Alupar na Capitalização pelo FI-FGTS, no valor de US$400 milhões Set/2009
Elaboração de Laudo de Avaliação na fusão com a Perdigão Ago/2009
Assessor Financeiro do Grupo Suzano na fusão das operações de corretagem de seguros com o Sonae Jun/2009
Assessor Financeiro dos acionistas controladores da Kroton e da Advent na alienação de 50% do controle da Kroton, no valor de US$200 mm Jun/2009
Assessor Financeiro da Duratex na incorporação da Duratex pela Satipel, no valor de R$1,2 bilhão Jun/2009
Assessor Financeiro da Cetip na alienação de 30% de seu capital para a Advent International, no valor de US$ 170 Milhões Mai/2009
Assessor Financeiro da Nova América na Venda para a Cosan Mar/2009
Assessor Financeiro do Grupo Rede no swap de ativos com a EDB envolvendo Lajeado e Enersul, no valor de US$ 782 milhões Jun/2008
Elaboração de Laudo de Avaliação na incorporação dos ativos petroquímicos da Petrobras, no valor de US$ 1,7 bilhão Mai/2008
Elaboração de Laudo de Avaliação na venda de participação para a Oi/Telemar, no valor de US$ 3,0 bilhões Abr/2008
Qualificação do Itaú BBA (cont.)
12
Experiência dos Avaliadores
Fernando Henrique Meira de Castro, Managing Director
Fernando Meira juntou-se ao Itaú BBA em 1997 no segmento de Fusões e Aquisições onde atua há cerca de 15 anos tendo participado de mais de 250 projetos
desta natureza. Nos últimos 12 meses, Meira assessorou a CPFL na aquisição de ativos de geração eólica da Siff International, os acionistas da AEI Energy na
alienação de ativos na América Latina em transação de US$ 4,8 bi, a Cosan na aquisição da Usina Zanin, a Hypermarcas na aquisição da Mantecorp, os
acionistas da SP Vias na alienação para a CCR, a Camargo Correa na alienação de ativos de geração para Ajan Energia, entre outros. Dentre as empresas
que Meira prestou assessoria de M&A em anos anteriores, destacam-se, Renuka, Iuni Educacional, Usina Moema, Brenco, Santa Elisa Vale, Suzano
Petroquímica, Energisa, Serasa, Vivax, Cemig, Andrade Gutierrez, Ampla Energia, Petrobras, Petrobras Distribuidora, Electrolux, Elevadores Atlas-Schindler,
Grupo Ipiranga, Grupo Jereissati / Iguatemi, Grupo Lorentzen, Grupo Rede, Grupo Vicunha, Multibrás, Petroquímica União - PQU, Promon, Tubos e Conexões
Tigre, Votorantim Cimentos e Grupo Pão de Açúcar. Anteriormente ao Itaú BBA, Meira trabalhou na área de planejamento estratégico da Esso durante 5 anos,
onde fez parte da equipe de M&A da Exxon Corporation. Meira é graduado em Engenharia Mecânica e pós-graduado em Finanças pela Fundação Getúlio
Vargas e em Marketing pela UC Berkeley.
Pedro Garcia é um Vice President do grupo de Investment Banking do Itaú BBA responsável pela cobertura dos setores elétrico, telecom, mídia, tecnologia e
serviços de petróleo e gás. Antes de se juntar ao Itaú BBA, ele trabalhou como associate do time de Investment Banking da Merrill Lynch e do UBS Pactual.
Pedro participou da originação e execução de uma série de transações envolvendo ofertas de ações e operações de fusões e aquisições. Mais recentemente ele
participou da oferta primária de ações da TIM Participações de US$900 milhões, oferta secundária de ações da EDP de US$500 milhões, da aquisição da Bons
Ventos pela CPFL Renováveis no valor de R$1 bilhão e da alienação da AES Atimus por R$1,6 bilhão. Pedro é fluente em português e inglês e se formou em
administração de empresas pela Fundação Getulio Vargas como primeiro de sua classe.
Pedro Garcia de Souza, Vice President
13
Experiência dos Avaliadores
Pedro Henrique de Castro e Pena, Analyst
Pedro ingressou no time do Itaú BBA em abril de 2011, como analista de Investment Banking. Em renda variável, participou de operações no setores de papel e
celulose e de bens de capital. Em operações de M&A, participou de diversas operações no setores de alimentos, energia, papel e celulose, mídia, financeiro,
varejo, bens de capital, dentre outros. Anteriormente ao Itaú BBA, Pedro foi analista de fusões e aquisições do Banco Espirito Santo. Pedro é fluente em português
e inglês e graduado em Administração de Empresas pelo Ibmec São Paulo.
Joaquim Pedro Magalhães Spínola, Associate Director
Joaquim ingressou no time do Itaú BBA em janeiro de 2007, como trainee de Investment Banking e desde dezembro de 2010 ocupa o cargo de Associate
Director. Em operações de renda variável, esteve envolvido na execução dos IPOs de Ecorodovias, BR Malls, Tenda e Direcional e nas ofertas follow-on de
Gafisa, Even, Hering, BR Malls, PDG Realty e Tim. Entre as operações de M&A, participou da alienação do Shopping Boulevard Rio Iguatemi para a Ancar
Ivanhoe, Santelisa Vale para a Louis Dreyfus, da alienação da Usina Moema Participações para a Bunge e da fusão entre a Brenco e ETH Bioenergia. Antes do
Itaú BBA, trabalhou como estagiário na Vergent Partners, onde era membro da equipe de fusões e aquisições. Joaquim tem dupla nacionalidade, brasileira e
portuguesa e é fluente em inglês e português. É formado em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas.
14
Processo Interno de Confecção do Laudo
O Laudo de Avaliação é submetido a um processo interno de confecção que inclui as etapas
apresentadas a seguir
Discussões sobre as principais metodologias e premissas a serem utilizadas na avaliação, envolvendo a equipe da área de Investment
Banking responsável por sua preparação 1
Discussões e reuniões com a Companhia para entendimento das operações e drivers de crescimento
Preparação e revisão interna do Laudo de Avaliação pela equipe responsável, com base nas informações e demais documentos
exclusivamente disponibilizados pela Companhia
Após a preparação e revisão, pela equipe responsável, de uma versão preliminar do Laudo, com base nas políticas internas de
compliance e underwriting, o Laudo é submetido à aprovação de comitê interno composto por Diretores da área de Investment Banking
onde são discutidas e justificadas as principais premissas e metodologias utilizadas na elaboração da avaliação
Discussão e implementação das exigências solicitadas pelo comitê interno, se aplicável, a fim de se obter sua aprovação final
2
3
4
5
15
Declaração do Avaliador
O Itaú BBA declara que:
(1) si próprio, seu controlador e pessoas a si vinculadas não são titulares de ações de emissão da Companhia e derivativos neles referenciados, e
pessoas vinculadas ao Itaú BBA não possuem, sob sua administração discricionária, ações de emissão da Companhia;
(2) não tem conhecimento de circunstância relevante que possa caracterizar conflito de interesses que lhe diminua a independência necessária ao
desempenho de suas funções em relação à elaboração do Laudo de Avaliação;
(3) receberá da Ofertante, pela elaboração deste Laudo de Avaliação, o valor fixo, na data da entrega do mesmo, de R$475.000,00, independente
do sucesso da Oferta; e
(4) atuou como instituição intermediária da Parati na oferta pública de aquisição de ações por aquisição de controle da Companhia (OPA Tag
Along), a qual foi liquidada em 30 de setembro de 2011, e que recebeu de remuneração pela prestação de tais serviços R$850.000,00.
16
Notas Importantes
INFORMAÇÃO LEGAL RELEVANTE - ao ter acesso a este Laudo de Avaliação a pessoa confirma que leu as informações abaixo e obriga-se a cumprir todo o abaixo disposto:
O Banco Itaú BBA S.A. (“Itaú BBA”) foi contratado pela Parati S.A. – Participações em Ativos de Energia Elétrica (“Ofertante”) para preparar um laudo de avaliação econômico-
financeira (“Laudo de Avaliação” ou “Laudo”) sobre a Redentor Energia S.A. – (“Companhia”) no âmbito de uma Oferta Publica para Cancelamento do Registro de companhia aberta
da Companhia e para saída do segmento especial de negociação denominado Novo Mercado (“Transação”, “Oferta” ou “OPA”), nos termos da Instrução da Comissão de Valores
Mobiliários (“CVM”) nº 361, de 05 de março de 2002, conforme alterada (“Instrução CVM 361”) e do Regulamento de Listagem do Novo Mercado nesta data em vigor (“Regulamento
do Novo Mercado”).
As informações contidas neste Laudo de Avaliação foram obtidas de representantes da Companhia e de fontes públicas. Assim, para sua preparação, utilizamos: (i) as
demonstrações financeiras consolidadas da Companhia auditadas e disponíveis publicamente para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 31 de março de 2012; (ii)
utilizamos outras informações públicas da Companhia, como press releases e apresentações ao mercado da Companhia; (iii) conduzimos discussões com membros integrantes da
administração da Companhia sobre os negócios e perspectivas para a Companhia; (iv) requisitamos informações relativas a planos de negócios, incluindo capacidades disponíveis,
planos de produção e volumes de vendas, custos de energia, custos fixos, despesas gerais e administrativas, plano de investimento em expansões e/ou manutenções, projeções,
premissas e estimativas relacionadas à Companhia, bem como a seus respectivos mercados de atuação; e (v) levamos em consideração outras informações públicas, estudos,
análises e pesquisas econômicas, financeiras e de mercado, que consideramos relevantes, incluindo, mas não se limitando a estimativas macroeconômicas de mercado, relatórios e
apresentações sobre os setores de atuação e empresas comparáveis (em conjunto, as “Informações”).
As Informações, conforme descritas acima, foram obtidas a partir de fontes que o Itaú BBA julga confiáveis. Não obstante, o Itaú BBA não faz nenhuma declaração ou garantia,
expressa ou tácita, no tocante à precisão, correção, completude e suficiência das mesmas. No âmbito do nosso trabalho, analisamos a consistência das estimativas e projeções
apresentadas pela Companhia e/ou Ofertante com base em nossa experiência e bom senso, mas o Itaú BBA não faz, nem fará, expressa ou tacitamente, qualquer declaração, ou
presta, ou prestará, expressa ou tacitamente, qualquer garantia em relação às tais estimativas e projeções, contidas no presente Laudo de Avaliação, tampouco em relação a sua
correção, completude, precisão e suficiência, bem como à forma em que as Informações, incluindo-se tais estimativas e projeções, foram elaboradas. Todas as Informações incluídas,
consideradas, utilizadas ou apresentadas neste Laudo são aquelas apresentadas ou discutidas pela Companhia e/ou pela Ofertante com o Itaú BBA. Este relatório é uma obrigação
de meio e não de fim por parte do Itaú BBA.
O Laudo de Avaliação não representa uma proposta, solicitação, aconselhamento ou recomendação por parte do Itaú BBA de adesão ou não à Oferta. Quaisquer decisões
relacionadas à OPA que forem tomadas pela Ofertante, seus sócios, pela Companhia e/ou acionistas detentores de ações de emissão da Companhia destinatários da OPA
(“Acionistas”), são de sua única e exclusiva responsabilidade em função da própria análise dos riscos e benefícios envolvidos na OPA, não podendo o Itaú BBA ser responsabilizado
por quaisquer dessas decisões.
Os Acionistas devem realizar suas próprias análises quanto à conveniência e oportunidade de aderirem à OPA e devem consultar seus próprios consultores jurídicos, tributários,
regulatórios e financeiros a fim de estabelecerem suas próprias opiniões sobre a OPA e os resultados deste Laudo de Avaliação de forma independente. O Laudo de Avaliação deve
ser lido e interpretado à luz das qualificações e restrições aqui mencionadas. O leitor deve considerar em sua análise as restrições e características das fontes de informação
utilizadas. O Itaú BBA não assume e não se responsabiliza por qualquer prejuízo e/ou perdas, diretas ou indiretas, ou lucros cessantes eventualmente decorrentes deste Laudo de
Avaliação. A data base utilizada neste Laudo de Avaliação é 31 de março de 2012 (“Data Base”), e este Laudo de Avaliação foi concluído e entregue em 2 de julho de 2012.
Este Laudo de Avaliação deve ser utilizado exclusivamente no âmbito da OPA, devidamente informada ao mercado por meio dos Fatos Relevantes datados de 11 de novembro de
2011, 2 de julho e 16 de julho de 2012, veiculados no Jornal Diário Comercial do Rio de Janeiro e no Jornal Folha de São Paulo, nas edições dos dias 16 de novembro de 2011 e 17
de julho de 2012, respectivamente. O Fato Relevante de 16 de julho de 2012 informou acerca da intenção da Ofertante de aumentar, de forma voluntária, o preço para aquisição das
ações.
No âmbito de nosso trabalho, assumimos que as Informações são verdadeiras, precisas, completas e suficientes e que nenhuma outra informação que pudesse ser relevante no
âmbito dos nossos trabalhos, conforme o escopo restrito definido pela Ofertante, deixou de nos ser disponibilizada. Adicionalmente, no âmbito do nosso trabalho analisamos a
consistência das Informações baseadas em nossa experiência e bom senso, mas não assumimos nenhuma obrigação de conduzir investigações independentes de nenhuma das
Informações ou de verificação independente ou avaliação de quaisquer ativos ou passivos (contingentes ou não) da Companhia e não nos foi entregue nenhuma avaliação a esse
respeito. Com isso, nenhuma declaração ou garantia, expressa ou tácita, é feita pelo Itaú BBA no tocante à exatidão, veracidade, integridade, consistência ou suficiência de tais
informações. Nesse sentido, no que se refere aos passivos e contingências da Companhia, consideramos apenas os valores devidamente provisionados nas demonstrações
financeiras da Companhia, sendo certo que não consideramos a possibilidade de sua eventual incorreção ou insuficiência nem tampouco os efeitos de quaisquer ações judiciais e/ou
processos administrativos (de natureza civil, ambiental, fiscal, trabalhista, previdenciária etc.) em curso envolvendo tais sociedades ou que possam impactar o valor das ações da
Companhia. Também não nos foi solicitado conduzir (e não conduzimos) inspeção física das propriedades ou instalações da Companhia.
17
Notas Importantes (cont.)
Finalmente, não avaliamos a solvência ou valor de liquidação da Companhia considerando as leis relativas à falência, insolvência ou questões similares. Também assumimos,
conforme recomendação da Companhia, que não ocorreu qualquer alteração relevante em relação aos ativos, condição financeira, resultados das operações, negócios ou
perspectivas da Companhia desde as datas em que as mais recentes demonstrações financeiras ou outras informações financeiras ou comerciais relativas à Companhia nos foram
disponibilizadas.
Em face às limitações mencionadas acima, não prestamos, nem prestaremos, expressa ou implicitamente, qualquer declaração ou garantia com relação a qualquer Informação
utilizada para elaboração do Laudo de Avaliação, não havendo nenhuma disposição aqui contida que deva ser interpretada como uma declaração com relação ao passado, ao
presente ou ao futuro. As estimativas contidas nas análises e as variações de avaliação resultantes de qualquer análise em particular não são indicativas de valores reais ou
prognósticos de futuros resultados ou valores, que podem ser de modo significante, mais ou menos favoráveis, do que os sugeridos pelas referidas análises. Além disso, as análises
referentes a valores de negócios ou a valores mobiliários não constituem avaliações ou refletem os preços pelos quais os negócios foram de fato adquiridos ou vendidos, o valor real
de valores mobiliários no momento da emissão em uma transação ou os preços pelos quais os valores mobiliários possam ser negociados em qualquer momento. Caso qualquer das
premissas relacionadas não se verifique ou se, de qualquer forma, as Informações se provem incorretas, incompletas, insuficientes ou imprecisas, as conclusões podem se alterar de
forma substancial.
Na análise foi elaborada com base na metodologia de fluxo de caixa descontado, presumimos um cenário macroeconômico de consenso de mercado compilado e publicado pelo
Banco Central do Brasil, o qual pode apresentar-se substancialmente diferente dos resultados futuros. Dado que a análise e os valores são baseados em previsões de resultados
futuros da Companhia, eles não necessariamente indicam a realização de resultados financeiros reais e futuros para a Companhia, os quais podem ser significativamente mais ou
menos favoráveis do que os sugeridos no Laudo de Avaliação. Além disso, tendo em vista que estas análises são intrinsecamente sujeitas a incertezas, sendo baseadas em diversos
eventos e fatores que estão fora do nosso controle, do controle da Companhia e da Ofertante, não seremos responsáveis de qualquer forma caso os resultados futuros da
Companhia difiram substancialmente dos resultados apresentados neste Laudo de Avaliação. Desta forma, não há nenhuma garantia que os resultados futuros da Companhia
corresponderão às projeções financeiras utilizadas como base para nossa análise (as quais nos foram fornecidas pela administração da Companhia e/ou da Ofertante), e que as
diferenças entre as projeções utilizadas e os resultados financeiros da Companhia não poderão ser relevantes. Os resultados futuros da Companhia também podem ser afetados
pelas condições econômicas e de mercado.
As informações relativas a dados, projeções, premissas, estimativas relacionadas à Companhia e seus respectivos mercados de atuação que foram utilizadas neste Laudo de
Avaliação têm como base um certo agrupamento de contas que pode diferir sensivelmente em relação ao agrupamento de contas apresentado pela Companhia na preparação das
respectivas Demonstrações Financeiras Padronizadas (“DFP”) publicamente disponíveis. Tal procedimento foi adotado de modo a permitir a manutenção da referência histórica vis-à-
vis as projeções informadas, que foram apresentadas de acordo com os agrupamentos de contas constantes nos demonstrativos financeiros gerenciais disponibilizados. Eventuais
diferenças nos agrupamentos de contas não impactam as conclusões apresentadas.
Não assumimos qualquer responsabilidade em relação a questões (i) de verificação de regularidades dos negócios e contratos firmados pela Companhia; (ii) advindas do
relacionamento da Companhia com quaisquer terceiros e/ou com outras empresas do seu grupo econômico, incluindo condições econômico-financeiras de quaisquer negócios ou
contratos assinados ou qualquer outra forma de relação econômica entre a Companhia e tais terceiros e/ou com outras empresas do seu grupo econômico, passadas ou futuras; e
(iii) relativas à manutenção das condições atuais dos negócios e contratos existentes firmados pela Companhia e quaisquer terceiros e/ou com outras empresas do seu grupo
econômico. Ressaltamos que as conclusões deste Laudo de Avaliação consideram a plena regularidade e validade de contratos firmados pela Companhia com terceiros e/ou com
outras empresas do seu grupo econômico e seus respectivos fluxos financeiros. Caso tais contratos ou negócios sejam discutidos, descontinuados, rescindidos e/ou se de qualquer
forma deixarem de gerar resultados para a Companhia, total ou parcialmente, as conclusões aqui descritas poderão ser, e provavelmente serão, materialmente impactadas e
diferentes dos resultados efetivos atingidos pela Companhia. Entendemos que a Companhia obteve auxílio jurídico interno ou externo para confirmar a validade, eficácia e legalidade
de tais contratos e realizou auditoria, incluindo-se due diligence com sociedades específicas para tais confirmações, com o que não nos responsabilizamos.
As estimativas e projeções aqui contidas incluindo, mas sem limitação, as projeções de receitas, custos, margens de rentabilidade, crescimentos de volume e despesas operacionais,
capex e capital de giro são aquelas utilizadas e fornecidas pela Companhia e/ou pela Ofertante e, conforme a Companhia e/ou a Ofertante nos informou, refletem a melhor avaliação
de cada uma delas e de suas respectivas equipes de administração a respeito dos negócios e da evolução da Companhia e de seus mercados de atuação. Exceto se de outra forma
expressamente indicado por escrito por meio de notas ou referências específicas, todos os dados, informações históricas, informações de mercado, estimativas, projeções ou
premissas incluídos, considerados, utilizados ou apresentados neste Laudo de Avaliação são os que foram fornecidos pela Companhia e/ou pela Ofertante ao Itaú BBA.
18
Notas Importantes (cont.)
A preparação de uma análise financeira é um processo complexo que envolve várias definições a respeito dos métodos de análise financeira mais apropriados e relevantes bem
como aplicação de tais métodos. Chegamos a uma conclusão final com base nos resultados de toda a análise realizada, considerada como um todo, e não chegamos a conclusões
baseadas em, ou relacionadas a qualquer dos fatores ou métodos de nossa análise tomados isoladamente. Desse modo, acreditamos que nossa análise deve ser considerada como
um todo e que a seleção de partes da nossa análise e fatores específicos, sem considerar toda a nossa análise e conclusões, pode resultar em um entendimento incompleto e
incorreto dos processos utilizados para nossas análises e conclusões.
Este Laudo de Avaliação indica somente uma estimativa, a nosso critério, de valor derivado da aplicação da metodologia de avaliação chamada de fluxo de caixa descontado, de
preço médio ponderado ou de valor do patrimônio líquido, conforme o caso, metodologias essas amplamente utilizadas em avaliações financeiras de sociedades e não avalia
qualquer outro aspecto ou implicação da Transação ou qualquer contrato, acordo ou entendimento firmado com relação à Transação. Não expressamos qualquer opinião a respeito
de qual será (ou deverá ser) o valor a ser efetivamente pago pelas ações de emissão da Companhia nos termos da Transação ou o valor pelos quais as ações da Companhia
poderão ser negociadas a qualquer tempo.
Adicionalmente, este Laudo de Avaliação não é e não deve ser utilizado como (i) uma opinião sobre a adequação e razoabilidade (fairness opinion) da Transação, (ii) uma
recomendação de investimento ou consultoria relativa a quaisquer aspectos da Transação, ou (iii) uma opinião relativa a quaisquer aspectos da Transação. Ainda, este Laudo de
Avaliação não trata dos méritos estratégicos e comerciais da Transação, nem trata da eventual decisão estratégica e comercial da Ofertante, seus sócios ou da Companhia e de seus
Acionistas de realizar a, ou participar da Transação. Os resultados apresentados neste Laudo referem-se exclusivamente à Transação e não se aplicam a qualquer outra decisão ou
operação, presente ou futura, relativa à Ofertante e à Companhia, ao grupo econômico do qual fazem parte ou ao setor em que atuam. O presente Laudo de Avaliação não constitui
um julgamento, opinião ou recomendação à Ofertante, seus administradores, acionistas ou qualquer terceiro, bem como à Companhia, seus Acionistas ou qualquer terceiro em
relação à conveniência ou oportunidade da Transação, como também não se destina a embasar qualquer decisão de investimento, desinvestimento ou voto no contexto da Oferta ou
de qualquer outra conjuntura. Este Laudo não foi compilado ou elaborado visando ao cumprimento de qualquer dispositivo legal ou regulamentar no Brasil ou no exterior, exceto por
aqueles aplicáveis à OPA.
Nosso Laudo de Avaliação é necessariamente baseado em informações que nos foram disponibilizadas até a Data Base e considerando condições de mercado, econômicas e outras
condições na situação em que essas se apresentam e como podem ser avaliadas até a Data Base. Muito embora eventos futuros e outros desdobramentos possam afetar as
conclusões apresentadas neste Laudo de Avaliação, exceto pelo disposto no item II do §º9 do artigo 8º da Instrução CVM 361, não temos qualquer obrigação de atualizar, revisar,
retificar ou revogar este Laudo de Avaliação, no todo ou em parte, em decorrência de qualquer desdobramento ou informação posterior à Data Base ou por qualquer outra razão ou
evento subseqüente. Nossas análises não incluem benefícios ou perdas operacionais, fiscais ou de outra natureza, incluindo eventual ágio, nem quaisquer sinergias, valor
incremental e/ou custos, caso existam, a partir da conclusão da Transação, caso efetivada, ou de qualquer outra operação.
Este Laudo de Avaliação não pode ser reproduzido ou publicado sem o prévio consentimento do Itaú BBA, ressalvada a sua utilização nos termos a seguir descritos. Este Laudo de
Avaliação não pretende definir o preço pelo qual os ativos ou as ações de emissão da Redentor deveriam ser negociados, mas somente um intervalo de valor para as ações no
âmbito da Oferta. Este Laudo de Avaliação tem como único e exclusivo objetivo atender aos requerimentos da Instrução CVM 361 e das seções X e XI do Regulamento do Novo
Mercado, sendo certo que não poderá ser utilizado para atendimento de quaisquer outros propósitos, no Brasil ou no exterior.
O Itaú BBA declara que:
(1) si próprio, seu controlador e pessoas a si vinculadas não são titulares de ações de emissão da Companhia e derivativos neles referenciados, e pessoas vinculadas ao Itaú BBA
não possuem, sob sua administração discricionária, ações de emissão da Companhia;
(2) não tem conhecimento de circunstância relevante que possa caracterizar conflito de interesses que lhe diminua a independência necessária ao desempenho de suas funções em
relação à elaboração do Laudo de Avaliação;
(3) receberá da Ofertante, pela elaboração deste Laudo de Avaliação, o valor fixo, na data da entrega do mesmo, de R$475.000,00, independente do sucesso da Oferta; e
(4) atuou como instituição intermediária da Parati na oferta pública de aquisição de ações por aquisição de controle da Companhia (OPA Tag Along), a qual foi liquidada em 30 de
setembro de 2011, e que recebeu de remuneração pela prestação de tais serviços R$850.000,00.
O processo interno de aprovação relativa ao Laudo de Avaliação do Itaú BBA inclui a revisão, por um Comitê Interno de Avaliação, das análises independentes realizadas pelo time
de execução deste Laudo de Avaliação.
19
Notas Importantes (cont.)
Prestamos, de tempos em tempos, e poderemos vir a prestar, serviços de investment banking, serviços bancários e financeiros em geral e outros serviços financeiros para a
Ofertante, Companhia e suas afiliadas, pelos quais fomos, estamos sendo e/ou seremos remunerados, e poderemos, no futuro, prestar e/ou continuar prestando tais serviços para a
Ofertante, Companhia e suas afiliadas, pelos quais esperamos ser remunerados. Nós e outras sociedades do grupo Itaú Unibanco mantemos uma relação comercial no curso normal
dos negócios de banco comercial e de investimento com a Ofertante, com a Companhia e/ou com outras empresas dos seus grupos econômicos, pela qual recebemos e esperamos
vir a receber, no futuro, remuneração, e também prestamos uma variedade de serviços financeiros e outros relacionados a valores mobiliários, corretagem e investment banking.
No curso normal de nossas atividades podemos adquirir, deter ou vender, por nossa conta ou por conta e ordem de nossos clientes, ações, instrumentos de dívida e outros valores
mobiliários e instrumentos financeiros (incluindo empréstimos bancários e outras obrigações) da Ofertante, Companhia e/ou de suas afiliadas e de quaisquer outras empresas que
estejam envolvidas na Transação, bem como fornecer serviços de investment banking e outros serviços financeiros para tais empresas, seus controladores ou controladas. Os
profissionais dos departamentos de análise de valores mobiliários (research) e de outras divisões do grupo Itaú Unibanco, incluindo no próprio Itaú BBA, podem basear suas análises
e publicações em diferentes premissas operacionais e de mercado e em diferentes metodologias de análise quando comparadas com aquelas empregadas na preparação deste
Laudo de Avaliação, de forma que os relatórios de pesquisa e outras publicações preparadas por eles podem conter resultados e conclusões diferentes daquelas aqui apresentadas,
considerando que tais análises e relatórios são realizadas por analistas independentes sem qualquer ligação com os profissionais que atuaram na elaboração deste Laudo de
Avaliação. Adotamos políticas e procedimentos para preservar a independência dos nossos analistas de valores mobiliários, os quais podem ter visões diferentes daquelas do nosso
departamento de investment banking. Também adotamos políticas e procedimentos para preservar a independência entre o investment banking e demais áreas e departamentos do
Itaú BBA e demais empresas do grupo Itaú Unibanco, incluindo, mas não se limitando, ao asset management, mesa proprietária de negociação de ações, instrumentos de dívida,
valores mobiliários e demais instrumentos financeiros.
A Ofertante e seus sócios concordaram em nos reembolsar pelas nossas despesas e em nos indenizar, e a algumas pessoas em decorrência da nossa contratação e do uso deste
Laudo de Avaliação.
Nota-se, ainda, que não somos uma firma de contabilidade e não prestamos serviços legais, de contabilidade, de auditoria, tributários, fiscais ou regulatórios em relação a esta
Transação e/ou ao Laudo de Avaliação.
Os cálculos financeiros contidos nesse Laudo de Avaliação podem não resultar sempre em soma precisa em razão de arredondamento.
O presente Laudo de Avaliação é propriedade intelectual do Itaú BBA.
Banco Itaú BBA S.A
Fernando Meira Pedro Garcia de Souza
22
População
Consumo na Rede
Consumo per capita
Carga de energia
Clientes totais
Clientes residenciais
Consumo total médio
Visão Geral do Setor Elétrico Brasileiro
O setor elétrico brasileiro é um dos principais segmentos de infra-estrutura da economia
193 milhões
433.034 GWh
2.482 kWh/ano
59.904 MW médio
70,3 milhões
60,9 milhões
Consumo residencial médio
513,1 kWh/mês
Maiores Companhias do Setor (EM VALOR DE MERCADO)
Fonte: EPE (Anuário Estatístico 2012) e Bloomberg (www.bloomberg.com) em 3 de outubro de 2012
Nota: Informações referentes a 2011
155,8 kWh/mês
R$21.555 mm
Integrada
R$20.953 mm
Geração
R$19.190 mm
Integrada
R$17.645 mm
Integrada
R$8.067 mm
Integrada
R$7.717 mm
Geração
R$6.690 mm
Geração
As 7 maiores companhias do setor possuem mais de R$100
bilhões em valor de mercado
23
91%
79% 77%
86% 88%
73%
51%
28%
77%
26%
7%
5% 7%
7%8%
2%
38%
6%
1%
67%
1%
13% 13%
7% 2%
13%
9%
63%
22%
2%
1% 3% 3% 2%
12%
2% 3% 5%
Termoelétrica Hidro Nuclear Renováveis
4.700
4.308
1.1041.052
1.006
615 608564
520 501
Visão Geral do Setor Elétrico Brasileiro (cont.)
O Brasil possui um dos maiores parques geradores do mundo, sendo o 10º maior produtor
mundial...
...e apresenta uma matriz energética predominantemente hídrica Fonte: BP (“Statistical review of world energy 2012”)
Geração de Energia (TWh) - 2011 Matriz Energética - 2011
China EUA Japão Rússia Índia Alemanha Canadá França Coréia
do S. Brasil China EUA Japão Rússia Índia Alemanha Canadá França
Coréia
do S. Brasil
10º
24
100 103 107113 117
2007 2008 2009 2010 2011
377 388 384416
433
2007 2008 2009 2010 2011
Visão Geral do Setor Elétrico Brasileiro (cont.)
O consumo elétrico nacional e a capacidade instalada apresentam crescimento semelhante nos
últimos anos
Fonte: EPE (Anuário Estatístico 2012 e Consumo Anual de Energia Elétrica por Classe (nacional) – 1995-2011)
Capacidade Instalada – Distribuição Geográfica (2011)
#
Legenda
Capacidade Instalada (GW)
Participação da Região (%)
41,0
35,0%
28,3
14,5
14,9
18,5
15,8%
12,4%
12,7%
24,2%
Consumo de Energia Elétrica no Brasil (TWh)
Capacidade Instalada no Brasil (GW)
3,9% a.a.
3,5% a.a.
A região Sudeste concentra 35% do parque gerador nacional
25
84 85 88 89 94 98 103 107 109 112 117
14 1620 22
2324
2527
3033
36
22
22
23
33
33
3
1719
2125
25
2525
2525
25
26
116122
131
138144
151157
163168
174
182
2011 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Hidroelétrica Renováveis Nuclear Termoelétrica
433450
472494
514535
557
581
606
631
656
2011 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Visão Geral do Setor Elétrico Brasileiro (cont.)
Projeções consideram um crescimento anual médio de 4,6% na capacidade instalada e 4,2% no
consumo nacional de energia
Fonte: EPE (Plano Decental de Expansão de Energia 2021 e Projeções de Demanda de Energia Elétrica – 10 anos 2012-2021)
Projeções de Consumo (GWh) Capacidade Instalada (GW)
4,2% a.a.
4,6% a.a.
26
230 kV44%
500 kv34%
353 kV10%
440 kV6%
600kV3%
750 kV3%
89 9297 100 103
2007 2008 2009 2010 2011
Visão Geral do Setor Elétrico Brasileiro (cont.)
O Brasil possui um robusto sistema de linhas de transmissão, com cerca de 103 mil km de
extensão e crescimento médio histórico de 3,8% ao ano
Fonte: EPE (Plano Decental de Expansão de Energia 2021 e Anuário Estatístico 2012)
Sistema Elétrico Brasileiro – Linhas de Transmissão Extensão das Linhas de Transmissão (‘000 km)
Abertura das Linhas de Transmissão – Por Tensão (2011)
3,8% a.a.
27
6163
6668
70
2007 2008 2009 2010 2011
Visão Geral do Setor Elétrico Brasileiro (cont.)
Fonte: EPE (Anuário Estatístico 2012)
Número de Consumidores (milhões) Abertura do Consumo Total (2011)
Abertura do Número de Consumidores (2011)
CAGR: 3,6%
SE53%
S17%
NE17%
CO7%
N6%
Residencial26%
Industrial42%
Comercial17%
Rural5%
Outros10%
Por Região Por Classe de Consumidor
RJ: 8,5%
Por Região Por Classe de Consumidor
SE45%
NE26%
S15%
CO8%
N6%
Residencial83%
Comercial7%
Rural6%
Industrial1%
Outros3%
A região Sudeste responde por cerca de 53% do consumo brasileiro de energia e 45% do número
de consumidores...
...enquanto que o estado do Rio de Janeiro representa cerca de 8,5
e 9,4% do consumo e número de consumidores, respectivamente
RJ: 9,4%
28
6,2 6,3 6,4 6,5 6,6
2007 2008 2009 2010 2011
33,3 33,7 33,335,8 37,0
2007 2008 2009 2010 2011
Visão Geral do Setor Elétrico Brasileiro (cont.)
Fonte: EPE (Anuário Estatístico 2012)
Rio de Janeiro - Consumo Total (GWh) Rio de Janeiro - Número de Consumidores (milhões)
Rio de Janeiro - Consumidores (2011)
CAGR: 2,7% CAGR: 1,6%
Rio de Janeiro - Abertura do Consumo Total (2011)
O estado do Rio de Janeiro possui um perfil de consumo significativamente diferente da média
nacional, com grande dominância do consumo residencial
Residencial34%
Industrial24%
Comercial24%
Outros18%
Residencial90%
Comercial6%
Industrial2%
Outros2%
29
Distribuição79%
Geração20%
Comercialização1%
Light: Visão Geral
A Light é uma companhia elétrica integrada com forte dominância no Estado do Rio de Janeiro
Fonte: Light
Nota:
1. Não considera eliminações e outros e receita de construção
Visão Geral da Light Estrutura Corporativa Resumida
Presença Geográfica Abertura dos Resultados de 20111
► A Light é uma companhia integrada de energia elétrica com atuação
no Estado do Rio de Janeiro e contando com atividades nos
segmentos de distribuição, geração e comercialização
► No segmento de distribuição, a área de concessão abrange 31
municípios do Estado do Rio de Janeiro, atendendo 4,2 milhões de
consumidores, que representam cerca de 72% do consumo no estado
em 2009
– No mercado cativo, a energia faturada atingiu 19.877 GWh em
2011, composto por: (i) 42,4% do segmento residencial, (ii)
31,7% do segmento comercial, (iii) 8,7% do segmento industrial
e (iv) 17,2% de outros consumidores
– No mercado livre, a energia faturada atingiu 3.056 GWh em
2011
► No segmento de geração, a Light Energia dispõe de 637 MW médios
de energia assegurada no ano de 2012, sendo 85% desse montante
contratado no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), em
decorrência do 1º leilão de energia existente, realizado em 2004
► No segmento de comercialização de energia, a ESCO é uma empresa
integradora de soluções energéticas para aquisição e otimização do
uso de energia
Distribuição92%
Geração5%
Comercialização3%
Receita Líquida EBITDA
RJ Estados onde a Light
está presente
Light Serviços
de Eletricidade
S.A.
(“SESA”)
Light Energia
S.A.
(“Energia”)
Light ESCO
Prestação de
Serviços S.A.
(“ESCO”)
Distribuição Geração Comercialização
30
Light: Estratégia
A Light acredita que seu posicionamento estratégico no setor pode ser refletido nos pontos a
seguir
Fonte: Light
Priorizar o Plano
de Combate às
Perdas de
Energia
► A área de concessão da Light enfrenta historicamente um elevado nível de perdas. Em 2009, o combate às perdas passou
a ser uma das principais prioridades da Light
► O programa está estruturado em diferentes campos de atuação que incluem um completo programa de combate às
perdas, apoiado em tecnologias de última geração, a articulação institucional junto a outras instituições interessadas na
redução da informalidade e ao governo por meio da participação em programas de urbanização de favelas e a
conscientização da população acerca do conceito da ilegalidade e criminalidade da ação de furto de energia
► A Light acredita que o sucesso na implementação dessa estratégia resultará em um impacto direto na receita e geração de
caixa
Ampliar a
Participação do
Segmento de
Geração de
Energia nas
Atividades da
Companhia
► Com o reequilíbrio financeiro alcançado após a conclusão de sua reestruturação, a Light retomou os investimentos em
geração que acredita apresentar um grande potencial de retorno
► Atualmente, a Light detém os direitos para exploração de seus novos projetos em geração de energia que irão agregar
675MW ao parque gerador da Light
► Com o objetivo de ampliar a sua participação nesse segmento, a Light continuará a buscar novas oportunidades de
investimentos em ativos de geração, com rentabilidade compatível com o seu plano estratégico
Atuar
Ativamente no
Segmento de
Comercialização
de Energia
► No segmento de comercialização, a Light atualmente realiza um trabalho de fidelização de clientes no mercado cativo de
distribuição, mediante a prestação de serviços de eficiência energética que reduzem o custo desses clientes com energia
► A Light também atua na venda de energia a clientes que estão no mercado livre e na venda de energia proveniente dos
novos projetos de geração
► Dado que estas atividades apresentam um baixo custo fixo para a Light e oferecem oportunidades de ganhos com as
margens de comercialização, a Light pretende continuar ampliando a sua atuação no segmento de comercialização de
energia e prestação de serviços com o objetivo de diversificar suas fontes de receita e promover a maior integração com a
sua atividade de geração
31
Light: Histórico
Fundada há mais de 100 anos, a Light possui sólida experiência na comercialização, geração e
distribuição de energia elétrica
Fonte: Light
1889 1905 1918 1924 1940 1952 1953 1962 1996 1999 2002 2005 2006
► Fundação e
construção da
UHE Parnaíba
► Investimento
no ônibus
elétrico que
circularia até
1927
► Início das
operações da
Usina Fontes
Nova
► Início das
operações da
Usina Nilo
Peçanha
► Processo de
privatização
através de
leilão na Bolsa
de Valores do
Rio de Janeiro
► Reestruturação
societária,
consolidando a
EDF como
controladora
► Celebrado
contrato de
compra e
venda entre
EDF e RME
► Início das
operações da
Usina Ilha dos
Pombos
► Início das
operações das
Usinas Santa
Cecília e
Vigário
► Construção da
Usina de
Fontes
► Processo de
desverticalização
da Companhia
originando a Light
S.A., controladora
da Energia, SESA
e ESCO ► Início das
operações da
Usina Santa
Branca
► Início das
operações da
Usina Pereira
Passos
32
4.9925.387
6.2076.509
6.945
1.835 1.904
2007 2008 2009 2010 2011 1T11 1T12
1.138
1.5041.381
1.585
1.244
435 434
22,8%
27,9%
22,2%24,4%
17,9%
23,7% 22,8%
2007 2008 2009 2010 2011 1T11 1T12
EBITDA (R$ mm) Margem EBITDA (%)
6.856 6.6667.269 7.493 7.591
2.318 2.451
2007 2008 2009 2010 2011 1T11 1T12
4.967 4.900 5.069
5.652 5.509
1.483 1.514
2007 2008 2009 2010 2011 1T11 1T12
Light: Destaques Operacionais e Financeiros
Fonte: Relatórios da Light
Nota:
1. Margem EBITDA = EBITDA / Receita Líquida do período analisado
Energia Vendida – Geração (GWh) Perdas de Energia Elétrica (GWh)
Receita Líquida (R$ milhões) EBITDA (R$ milhões) e Margem EBITDA1 (%)
CAGR: 2,6%
2,1%
CAGR: 8,6%
3,8%
CAGR: 2,6%
5,7%
33
Light: Destaques Operacionais e Financeiros (cont.)
Fonte: Relatórios da Light
SESA - R$ milhões 2009 2010 2011 1T12
Receita Operacional Líquida 5.908 6.097 6.507 1.777
Despesa Operacional (4.973) (5.052) (5.820) (1.494)
Resultado Operacional 935 1.045 687 283
EBITDA 1.216 1.368 994 362
Margem EBITDA 22,6% 24,7% 17,4% 22,1%
Resultado Financeiro (83) (289) (411) (109)
Outras Receitas / Despesas Operacionais 12 10 (6) (3)
Resultado antes do IR e CS 864 766 270 170
Lucro Líquido 542 475 216 113
Energia - R$ milhões 2009 2010 2011 1T12
Receita Operacional Líquida 295 320 336 99
Despesa Operacional (156) 152 (149) (38)
Resultado Operacional 139 168 187 61
EBITDA 201 231 244 75
Margem EBITDA 68,3% 72,1% 72,7% 75,6%
Resultado Financeiro (9) (34) (54) (21)
Outras Receitas / Despesas Operacionais (3) (0) 0 2
Resultado antes do IR e CS 127 (44) 133 42
Lucro Líquido 85 88 91 28
ESCO - R$ milhões 2009 2010 2011 1T12
Receita Operacional Líquida 92 185 190 76
Despesa Operacional (72) (163) (175) (45)
Resultado Operacional 20 22 15 4
EBITDA 21 23 16 4
Margem EBITDA 22,8% 12,1% 8,3% 7,8%
Resultado Financeiro 1 1 6 0
Outras Receitas / Despesas Operacionais 0 0 0 0
Resultado antes do IR e CS 21 23 21 4
Lucro Líquido 14 15 14 2
34
Light: Destaques Operacionais e Financeiros (cont.)
Fonte: Relatórios da Light
Notas:
1. Resultado operacional, visão da administração = Resultado Operacional, normas contáveis (Item 1.9.7 do Ofício CVM – 01/2007) + Financeiras (despesas financeiras líquidas +
resultado de equivalência patrimonial)
DRE Consolidada - R$ milhões 2009 2010 2011 1T12
Receita Operacional Líquida 6.207 6.509 6.945 1.904
Despesas Operacionais (5.169) (5.276) (6.066) (1.561)
Pessoal (272) (266) (247) (72)
Material (26) (34) (26) (4)
Serviço de Terceiros (274) (360) (409) (95)
Energia Comprada (3.323) (3.393) (3.828) (1.048)
Depreciação (344) (353) (365) (90)
Provisões (302) (218) (301) (87)
Custo de Construção (629) (654) (890) (164)
Resultado Operacional¹ 1.038 1.232 879 344
EBITDA 1.381 1.585 1.244 434
Resultado Financeiro (85) (319) (458) (128)
Receita Financeira 187 173 176 35
Despesa Financeira (272) (493) (634) (163)
Outras Receitas / Despesas Operacionais 8 10 (6) (1)
Resultado Antes dos Impostos e Juros 961 923 416 214
IR e CS (51) (104) (57) (30)
IR e CS Diferido (322) (244) (48) (45)
Lucro Líquido 589 575 311 140
35
Light: Destaques Operacionais e Financeiros (cont.)
Fonte: Relatórios da Light
Nota:
1. JCP = Juros sobre Capital Próprio
Ativos (R$ mm) Passivos e Patrimônio Líquido (R$ mm)
Ativo 2009 2010 2011 1T12
Circulante 2.787 2.378 2.727 2.696
Disponibilidades 828 525 781 670
Contas a Receber 1.799 1.339 1.384 1.484
Estoques 14 21 27 30
Tributos a Recuperar n.a. 279 271 221
Despsas Pagas Antecipadamente n.a. 2 2 15
Outros Ativos Circulantes 146 213 262 276
Circulante 7.064 7.217 8.255 8.304
Contas a Receber 2.011 296 299 279
Tributos Diferidos n.a. 899 812 765
Despesas Antecipadas n.a. 1 0 0
Outros Ativos Não Circulantes 9 760 1.029 1.202
Investimentos 20 18 54 61
Imobilizado 1.601 1.629 1.986 2.029
Intangível 3.423 3.614 4.075 3.967
Total 9.851 9.595 10.982 11.000
Passivo e Patrimônio Líquido 2009 2010 2011 1T12
Circulante 1.781 2.187 1.987 1.939
Fornecedores 564 658 757 714
Obrigações Fiscais 197 350 170 132
Empréstimos e Financiamentos 96 166 305 285
Debêntures 144 381 214 256
Outras Obrigações 632 332 308 307
Provisões 95 162 160 173
Dividendos e JCP1 a Pagar 52 137 74 74
Não Circulante 4.516 4.078 5.773 5.699
Empréstimos e Financiamentos 1.006 1.198 1.855 1.839
Debêntures 1.166 728 1.790 1.730
Outras Obrigações 1.675 1.325 1.369 1.355
Tributos Diferidos n.a. 276 243 241
Provisões 669 552 516 534
Patrimônio Líquido 3.554 3.330 3.221 3.361
Capital Social Realizado 2.226 2.226 2.226 2.226
Reservas de Lucros 661 396 342 342
Dividendo Adicional Proposto 289 214 182 182
Ajustes de Avaliação Patrimonial n.a. 494 472 467
Lucros / (Prejuízos) Acumulados 378 0 0 145
Total 9.851 9.595 10.982 11.000
36
Light: Investimentos Históricos
Fonte: Relatórios de Resultado da Light
Investimentos (R$ mm) Quebra dos Investimentos (2011)
450
527
775
52
122
90
58
50
62
4
1
2
564
700
929
2009 2010 2011
Distribuição Geração Administração Comercialização
Desenvolvimento do Sistema de
Distribuição42%
Combate às Perdas
20%
Melhoria da Qualidade
22%
Novos Projetos de Geração
6%
Manutenção de Geração
3%
Outros7%
De 2009 a 2011, a Light realizou aproximadamente R$2,2 bilhões em investimentos em
distribuição, geração e comercialização...
...sendo que distribuição foi responsável por 80% dos
investimentos em 2011
37
Light: Governança Corporativa
Fonte: Light
Conselho de Administração Diretoria
Administração com vasta experiência administrativa e setorial
Membro do Conselho Cargo Término do Mandato
Sérgio Alair Barroso Presidente do Conselho AGO de 2014
André Fernandes Berenguer Vice Presidente do Conselho AGO de 2014
José Carlos Aleluia Costa Conselheiro AGO de 2014
Djalma Bastos de Morais Conselheiro AGO de 2014
Humberto E. Cesar Mota Conselheiro AGO de 2014
Raul Belens Jungmann Pinto Conselheiro AGO de 2014
Maria Estela Kubitscheck
Lopes Conselheiro AGO de 2014
Rutelly Marques da Silva Conselheiro AGO de 2014
David Zylbersztajn Conselheiro Independente AGO de 2014
Guilherme Narciso de
Lacerda Conselheiro Independente AGO de 2014
Carlos Alberto da Cruz Representante dos
Empregados AGO de 2014
Membro do Conselho Cargo Término do Mandato
Paulo Roberto Ribeiro Pinto Diretor Presidente Agosto 2015
João Batista Zolini Carneiro Diretor de Finanças e
Relações com Investidores Agosto 2015
Paulo Carvalho Filho Diretor de Gestão
Empresarial Agosto 2015
Andreia Ribeiro Junqueira e
Souza Diretora de Gente Agosto 2015
Fernando Antônio Fagundes
Reis Diretor Jurídico Agosto 2015
Evandro Leite Vasconcelos Diretor de Energia Agosto 2015
Evandro Leite Vasconcelos
(interina e cumulativamente)
Diretor de Desenvolvimento
de Negócios Agosto 2015
Luiz Otávio Ziza Mota
Valadares Diretor de Comunicação Agosto 2015
José Humberto de Castro Diretor de Distribuição Agosto 2015
38
866
13 9 74 277
28022
1.541
Atual Paracambi Lajes Itaocara Renova Belo Monte
Guanhães Após Expansão
Light Energia: Novos Projetos
A Light possui concessão para exploração de 3 novos projetos em geração de energia de fonte
hidrelétrica, sendo 2 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e 1 Usina Hidrelétrica (UHE)...
Fonte: Relatórios da Light e Parati
Notas:
1. Considera início das operações pro primeiro projeto, com base no LER 2009
2. Considera o final do PPA Light II
Descrição dos Projetos Destaques dos Projetos
Evolução da Capacidade Instalada (MW) – 1T12
Capacidade
Instalada (MW)
Energia
Assegurada
(MW Méd.)
Investimento
Estimado
(R$ mm)
Início das
Operações
Estimado
Final de
Vigência da
Concessão
Paracambi 25 20 209 Mai/2012 Fev/2031
Lajes 17 6 50 Mar/2015 Jul/2026
Itaocara 145 86 850 Out/2015 Mar/2036
Belo Monte 11.233 4.571 25.800 Fev/2015 Ago/2045
Guanhães 44 25 256 Out/2013 Dez/2031
Renova 1.110 568 3.731 Jul20121 Set/20492
...além de contar com participação na Renova e em Belo Monte
► Construção de novos projetos de geração de energia de fonte
hidrelétrica além dos projetos de energia eólica e PCHs da Renova
– (i) PCH Paracambi, com 25 MW de capacidade instalada e
vigência até 2031;
– (ii) UHE Lajes, com capacidade instalada de 17 MW e vigência
até 2026;
– (iii) UHE Itaocara, que terá 145 MW de capacidade instalada e
vigência até 2036;
– (iv) UHE Belo Monte, com 11.233 MW de capacidade instalada
e vigência até 2045;
– (v) PCHs de Guanhães, com 44 MW de capacidade instalada e
vigência até 2031; e
– (v) projetos da Renova, com 1.110 MW de capacidade
instalada e vigência até 20492
► PCH Paracambi e UHE Itaocara estão sendo desenvolvidos em
consórcio com a Cemig, os parques eólicos através da Renova e Belo
Monte através de consórcio entre o governo federal e diversos
players privados
► Para fins de avaliação, os novos projetos foram incluídos nas
projeções de fluxo de caixa da Light Energia, tendo sido avaliados por
equivalência patrimonial
(proporcional à participação da Light)
40
0
50
100
150
200
250
0
5
10
15
20
25
30
35
40
nov-10 dez-10 fev-11 mar-11 mai-11 jun-11 ago-11 set-11 nov-11 dez-11 fev-12 mar-12 mai-12 jun-12
Volume (R$ mm) Preço Ponderado (R$/Ação)
Preço Médio Ponderado das Ações
Fonte: Bloomberg em 2 de julho de 2012 (www.bloomberg.com)
Nota:
1. Corresponde ao preço de fechamento da ação. Valores ajustados por proventos
Light: Preço Ponderado das Ações (R$ / ação)
A média ponderada por volume de negociação das ações da Light no período compreendido entre
o Fato Relevante e a data do Laudo é R$25,45 por ação
Pre
ço (
R$ /
ação)
Volu
me (
R$ m
m)
Data Inicial Data Final WVAP
(R$/ação
Volume
Médio Diário
(R$ mm)
Entre Fato Relevante e Data do Laudo 11-nov-11 2-jul-12 25,45 20,2
30 dias de negociação anteriores ao Fato Relevante 28-set-11 10-nov-11 23,58 16,8
60 dias de negociação anteriores ao Fato Relevante 16-ago-11 10-nov-11 24,06 17,4
90 dias de negociação anteriores ao Fato Relevante 5-jul-11 10-nov-11 24,54 19,1
180 dias de negociação anteriores ao Fato Relevante 22-fev-11 10-nov-11 24,90 18,7
12 meses anteriores ao Fato Relevante 11-nov-10 10-nov-11 23,91 19,2
11-nov-11
Fato Relevante sobre a
OPA de saída do Novo
Mercado
41
0
50
100
150
200
250
300
350
0
2
4
6
8
10
12
nov-10 dez-10 fev-11 mar-11 mai-11 jun-11 ago-11 set-11 nov-11 dez-11 fev-12 mar-12 mai-12 jun-12
Volume (R$ mm) Preço Ponderado (R$/Ação)
Preço Médio Ponderado das Ações
Fonte: Bloomberg em 2 de julho de 2012 (www.bloomberg.com)
Nota:
1. Corresponde ao preço de fechamento da ação. Valores ajustados por proventos
Redentor: Preço Ponderado das Ações1 (R$ / ação)
A média ponderada por volume de negociação das ações da Redentor no período compreendido
entre o Fato Relevante e a data do Laudo é R$6,65 por ação
Pre
ço (
R$ /
ação)
Volu
me (
R$ m
m)
11-nov-11
Fato Relevante sobre a
OPA de saída do Novo
Mercado
Data Inicial Data Final WVAP
(R$/ação
Volume
Médio Diário
(R$ mm)
Entre Fato Relevante e Data do Laudo 11-nov-11 2-jul-12 6,65 0,2
30 dias de negociação anteriores ao Fato Relevante 20-set-11 10-nov-11 5,58 10,8
60 dias de negociação anteriores ao Fato Relevante 8-ago-11 10-nov-11 6,17 5,9
90 dias de negociação anteriores ao Fato Relevante 27-jun-11 10-nov-11 6,33 4,6
180 dias de negociação anteriores ao Fato Relevante 14-fev-11 10-nov-11 6,39 2,7
12 meses anteriores ao Fato Relevante 11-nov-10 10-nov-11 6,34 2,4
43
Valor do Patrimônio Líquido por Ação
Fonte: Parati e Relatórios da Light no 1T12
Valor Patrimonial por Ação
O valor do patrimônio líquido por ação da Light é de R$16,48 por ação, conforme as
demonstrações financeiras de 31 de março de 2012
Cálculo do Valor Patrimonial por Ação (R$ mm) 31/03/12
Ativos Totais 10.999,6
(-) Passivos Totais 7.638,1
(-) Participações Minoritárias 0,0
Patrimônio Líquido 3.361,5
Número Total de Ações (mm) 203,9
Valor Patrimonial por Ação (R$) 16,48
44
Valor do Patrimônio Líquido por Ação
Fonte: Parati e Relatórios da Redentor no ITR 1T12
Valor Patrimonial por Ação
O valor do patrimônio líquido por ação da Redentor é de R$4,17 por ação, conforme as
demonstrações financeiras de 31 de março de 2012
Cálculo do Valor Patrimonial por Ação (R$ mm) 31/03/12
Ativos Totais 463,2
(-) Passivos Totais 11,3
(-) Participações Minoritárias 0,0
Patrimônio Líquido 451,8
Número Total de Ações (mm) 108,5
Valor Patrimonial por Ação (R$) 4,17
46
Sumário das Premissas Operacionais
A avaliação com base no fluxo de caixa descontado foi realizada para os três segmentos de
negócios da Light separadamente
Avaliação foi baseada em dados fornecidos pela Parati
Distribuição Geração Comercialização
SESA Energia ESCO
Seg
men
to
Em
pre
sa
Pre
mis
sas O
pera
cio
nais
► Volume do mercado cativo: crescimento
atrelado ao crescimento populacional,
temperatura média, PIB Brasil e do Rio de
Janeiro dentre outros
► Outras Receitas: segregadas em TUSD;
não faturado; outras1 e spot e representam,
em média, 8,7% da receita do mercado
cativo
► Deduções da Receita: em linha com
histórico e considerando os percentuais
previstos em Nota Técnica da Aneel
► Custo de Energia: contratos atuais e nova
energia contratada variando em função do
crescimento da inflação e dólar no caso de
Itaipu
► PMSO: assume a conversão para o PMSO
regulatório e considera o IPCA como limite
de variação anual
► Investimentos: com base em premissas
internas e na Revisão Tarifária
► Energia Assegurada: considera energia
assegurada atual de 637 MW Médios
► Preço de Venda: com base em contratos
no ambiente regulado (ACR) de R$76,00
/ MWh e de R$120,00/MWh para energia
descontratada com base em maio de
2012
► Deduções da Receita: em linha com
histórico e considerando alíquotas
efetivas de PIS / COFINS de 8,6%,
devido ao crédito dos encargos da rede
► Despesas não gerenciáveis: segregadas
em compra de Paracambi, CUSD e spot
e representam, em média, 12,2% da
receita líquida
► Despesas gerenciáveis: adotam IPCA
como limite para variação anual e
representam, em média, 9,8% da receita
líquida
► Novos projetos como Belo Monte,
Renova, Paracambi, Lajes, dentre outros,
foram avaliados através de equivalência
patrimonial
► Volume de Energia Vendida: o volume de
energia vendida prevista no orçamento
de 2012 leva em consideração os atuais
contratos já existentes, além do
incremento devido a novas vendas
estimadas para o final de 2012 e nos
anos subseqüentes
► Tarifa de Venda: para os contratos
atuais, considera o preço previsto em
contrato enquanto que para novas
vendas considera preço estimado
através de modelo econométrico para
projeção de PLD e preços de longo prazo
► Despesas: crescimento em linha com o
crescimento de receitas e manutenção
do percentual médio de 91,8% da receita
► Investimentos: Projeções contemplam
três projetos que incluem a construção
de uma usina de cogeração, expansão
de uma planta de district cooling e
construção de usina fotovoltaica
Nota 1: Outras receitas correspondem a, entre outros, aluguel de postes
para Oi, Net e outras companhias
47
SESA: Premissas Regulatórias para Avaliação
Fonte: Parati
Notas:
1. Cálculo da curva de perdas real: (energia comprada – energia vendida) / energia comprada. O nível regulatório de perdas de energia – incorporadas na tarifa - é
determinado pela ANEEL a cada ciclo de revisão tarifária com base em parâmetros de eficiência. Distribuidoras com níveis de perdas reais acima do regulatório não
terão cobertura tarifária suficiente para suprir todas as perdas. Por sua vez, distribuidoras com perdas reais abaixo do nível regulatório tem o benefício da cobertura
tarifária adicional. Essa regra regulatória busca incentivar a redução das perdas reais das concessionárias
2. Glosa representa o percentual do investimento realizado pela Companhia que a ANEEL não reconhece no cálculo da base de ativos regulatórios
Item Premissa
Custo Médio Ponderado de Capital (“WACC
Regulatório”) (em R$ real)
► WACC Regulatório por ciclo tarifário, considerando uma queda acompanhando a melhoria do cenário
econômico:
2013 - 2018: 7,5%
2019 - 2023: 6,5%
Curva de Perdas Real1 ► Curva de Perdas Real mantendo diferencial superior a 4,0% relativamente ao nível de Perda Regulatória em
2011 e caindo gradualmente até 2018 conforme queda da curva de Perdas Regulatórias
Provisão para Crédito de Liquidação
Duvidosa (“PDD”)
► PDD real com redução gradual de 2,2% em 2013 para 2,0% em 2016 e 1,6% em 2020, em razão da
consolidação de novas tecnologias de monitoração
PMSO
► Projetado considerando a meta da Light de estar em linha com o PMSO regulatório, resultando em um PMSO
que representa, em média, 11,0% da receita líquida
► O PMSO regulatório é calculado periodicamente pela área de regulação e com base em informações
disponibilizadas pela ANEEL
Investimentos Considerados para a Base de
Remuneração Regulatória
► Estimativa de glosa2 (15%) nos investimentos incrementais que formarão a base de remuneração do 3º ciclo
revisional da Light. O parâmetro de 15% representa uma glosa média observada nas revisões das empresas
que já tiveram o resultado do 3º ciclo homologado
► Premissa de redução da glosa para 7% para os investimentos que formarão a base de remuneração de 2018
em virtude da expectativa de aperfeiçoamento do processo da Light
Fator X ► Ciclo tarifário de 2013 – 2018: 0,5%
► Ciclo tarifário de 2018 em diante: 1,1%
Premissas regulatórias estimadas considerando o cenário previsto pela AP 40
48
SESA: Premissas Regulatórias para Avaliação (cont.)
Fonte: Parati
Nota:
1. Considerando alíquota de impostos de 34%
2. Equação definida na Nota Técnica 295/2011 – SER/ANEEL e submódulo 2.5 do Proret
As metodologias para estimativas do Fator X e WACC regulatório encontram-se a seguir
WACC Regulatório – 3º CRTP Fator X2
Wacc Regulatório
Prêmio de Risco do Negócio Financeiro 4,31%
Prêmio de risco Brasil 4,25%
Custo de Capital Próprio Nominal 13,43%
Custo de Capital Próprio Real 10,72%
Custo de Capital de Terceiros
Prêmio de Risco de Crédito 2,14%
Custo de Dívida Nominal 11,26%
Custo de Dívida Real 8,60%
Custo Médio1
WACC Nominal Após Impostos 10,13%
WACC Real Após Impostos 7,50%
Fator X
Fator X = PFT + 0,0313 * (VarMWh (i) – VarMedMWh) – 0,260 *
(VarUC (i) - VarMedUC)
Onde:
PFT ► Produtividade Média do Setor de Distribuição
(1,11% a.a.)
VarMWh (i)
► Variação anual média de mercado da
concessionária i, entre as revisões tarifárias
do 2ª ciclo e 3º ciclo de revisão tarifária
periódica (CRTP)
VarMedMWh
► Variação anual média de mercado de todas
as distribuidoras no período considerado nas
simulações para o 3º CRTP (4,25%)
VarUC (i)
► Variação anual média do número de unidades
consumidoras faturadas da concessionária i,
entre as revisões tarifárias do 2º CRTP e 3º
CRTP
VarMedUC
► Variação anual média do número de unidades
consumidoras faturadas de todas as
distribuidoras no período considerado nas
simulações para o 3º CRTP, de 3,58% a.a.
49
SESA: Projeções Operacionais e Financeiras
Fonte: Parati
Volume de Mercado Cativo (GWh)
8.396 8.766 9.075 9.383 9.769 10.133 10.465 10.900 11.213 11.633
1.504 1.489 1.497 1.506 1.530 1.546 1.553 1.560 1.569 1.5746.415 6.666 6.941 7.140
7.534 7.716 7.9928.325 8.609
8.9333.4363.485
3.5283.578
3.6323.689
3.7483.810
3.8683.937
19.75120.406
21.04121.608
22.46623.084
23.75824.595
25.26026.077
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Residencial Industrial Comercial Demais
Volume de
Energia
► Crescimento projetado para o mercado de média e baixa tensão, por classe de consumo, através de modelos estatísticos
multivariados para cada classe de consumo
► Os modelos de regressão consideram, dentre outras, variáveis como: crescimento vegetativo próprio da série, temperatura
média do mês, PIB Brasil, número de dias úteis, número de dias de faturamento e componentes sazonais, indicador da
indústria de transformação do Rio de Janeiro
► O mercado de alta tensão industrial é estimado a partir de contratos individuais, acompanhamento do consumo e previsões
fornecidas pelos próprios clientes. O mercado de alta tensão é projetado de forma análoga, shoppings e grandes
condomínios de serviço são acompanhados individualmente
CAGR: 3,1%
50
5.5135.393
5.221
4.9314.672 4.566
4.3684.226
4.015 3.905
42,2%39,6%
37,0%33,9%
30,8%29,1%
27,0%25,1%
23,1%21,7%
33,6%31,8%
30,0%28,0%
26,0%24,0%
22,4%20,8%
19,2%17,6%
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Perdas (GWh) % Volume Comprado Perda Regulatória
174221 235 248 227 241 257 266
235 251
2,0% 2,2% 2,3% 2,3% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 1,6% 1,6%
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
PDD % sobre Rec. Bruta do Mercado Cativo
700787 780 840 884 920 957 948 1.009
1.101
11,3% 11,4% 11,1% 11,4% 11,2% 11,1% 10,8% 10,4% 10,5% 10,7%
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
PMSO % da Receita Líquida
SESA: Projeções Operacionais e Financeiras (cont.)
Fonte: Parati
Perdas de Energia sobre o Mercado de Baixa Tensão Evolução das Despesas Operacionais - PMSO (R$ mm)
Provisões para Crédito de Liquidação Duvidosa (R$ mm)
CAGR: 5,2%
51
1,179 1,1791,126
1,192
1,3981,454
1,599
1,485
1,648
1,776
19.0%17.1% 16.0% 16.2%
17.7% 17.5% 18.1%16.3% 17.1% 17.3%
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
EBITDA Margem EBITDA
SESA: Projeções Operacionais e Financeiras (cont.)
Fonte: Parati
Notas:
1. Revisão tarifária periódica
2. Índice de reajuste tarifário
Evolução da Receita Líquida (R$ milhões) EBITDA (R$ milhões) e Margem (%)
CAGR: 5,8%
CAGR: 4,7%
1 1
► Receita líquida estimada com base no crescimento do volume de energia
vendida, conforme página 49 considerando tarifa média estimada respeitando os
aspectos regulatórios de revisão e reajuste tarifários conforme instrução AP40 da
ANEEL e premissas apresentadas nas páginas 47 e 48
Premissas
6,196
6,880 7,0447,375
7,8918,300
8,8319,091
9,644
10,282
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
IRT2 em 2012 foi
estimado em 7,8%
associado ao crescimento
de aproximadamente 3%
no mercado total
1 1
► Considera receita líquida subtraída de deduções da receita, compra de energia,
encargos, PMSO e PDD
Deduções da receita e encargos estimados com base no histórico
Compra de energia projetada com base nos contratos vigentes de
compra de energia com os principais fornecedores
PMSO e PDD projetadas conforme página 47
Premissas
52
40
81
(110)
156
21
41
18
49
135
101
0,6%1,2%
-1,6%
2,1%
0,3% 0,5% 0,2% 0,5%1,4% 1,0%
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Δ Capital de Giro % da Receita Líquida
SESA: Projeções Operacionais e Financeiras (cont.)
Fonte: Parati
Notas:
1. A partir de 2022, foram projetados como um percentual da depreciação, com aumento gradual até atingir 100% da depreciação em 2026
Capex1 (R$ milhões) e % da Receita Líquida Variação do Capital de Giro (R$ milhões)
695
483
405
462
560
633
525
399
453
518
11,2%
7,0%5,7% 6,3%
7,1% 7,6%
5,9%
4,4% 4,7% 5,0%
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Capex % da Receita Líquida
► Investimento em 2012 com base em projeções da Parati e Revisão Tarifária
crescendo posteriormente de acordo com inflação e aproximando-se
gradualmente do nível de depreciação
► Evolução do investimento em capital de giro é impactado pelos processos de
revisão tarifária
► Projeções com base em drivers históricos de ciclo de caixa
Premissas Premissas
53
SESA:Taxa de Desconto
A taxa de desconto para a SESA foi calculada através do método “Capital Asset Pricing Model”
(CAPM), resultando numa taxa de 9,9% em R$ em termos nominais
Notas:
1. Com base na média dos últimos 3 meses do YTM (Yield to Maturity) do título do tesouro americano de 30 anos – Fonte: Bloomberg (www.bloomberg.com)
2. Com base na média aritmética da diferença histórica entre os retornos do índice S&P e dos títulos do tesouro americano (1935 – 2009) – Fonte: Ibbotson Associates’ Stocks,
Bonds, Bills and Inflation 2010 Yearbook (corporate.morningstar.com)
3. Com base na média dos últimos 3 meses do índice Emerging Markets Bond Index Brazil (EMBI Brazil) – Fonte: Bloomberg (www.bloomberg.com)
4. Com base na média dos betas das empresas comparáveis, deselavancado pelas respectivas estruturas de capital e realavancado pela estrutura de capital da Light. As seguintes
companhias foram consideradas no cálculo do coeficiente beta: Eletropaulo, Equatorial, CELESC - Fonte: Bloomberg (www.bloomberg.com)
5. Custo médio de dívida estimado da Light com base no relatório de resultados do 2T12
6. Com base na legislação fiscal vigente
7. Estrutura de capital da Light em 1T12
Taxa Livre de Risco (Rf)1
3,1%
Prêmio de Mercado (Rm)2
6,7%
Custo do Equity (Ke) 44%
Risco País (CRP)3 WACC (US$ nominal)
1,9%
Beta Realavancado4 Diferencial de Inflação
1,02
WACC (R$ nominal)
Custo de Dívida (US$ nominal)5
6,9%
Custo de Dívida (Kd) 56%
Alíquota Marginal de Impostos6
34,0%
Custo de Equity
(Ke)11,9%
7,8%
2,0%
Custo de Dívida
(Kd)
9,9%
4,5%
7
► Ke = Rf + (β * Rm) + CRP
► WACC = D / (D + E) * Kd + E / (D + E)* Ke
54
CompanhiaValor de Mercado
(R$ mm)D / (D + E) Taxa de Impostos
Fator de
AlavancagemBeta Médio1 Deta Desalavancado
Eletropaulo 5.515 46,8% 34,0% 137,6% 0,759 0,551
Equatorial 1.611 50,9% 34,0% 156,5% 0,618 0,395
Celesc 2.757 12,9% 34,0% 107,9% 0,772 0,716
Média - Beta Desalavancado 0,554
Estrutura de Capital
Capital Próprio / (Capital Próprio + Dívida)2 56,0%
Dívida / (Capital Próprio + Dívida) 44,0%
Dívida / Capital Próprio 127,3%
Fator de Realavancagem 184,0%
Beta Desalavancado Médio 0,554
x Fator de Realavancagem 184,0%
Beta Realavancado 1,019
SESA: Beta Realavancado
Com base em parâmetros de mercado, o beta realavancado estimado para a SESA é de 1,019
Fonte: Companhias e Bloomberg (www.bloomberg.com)
Notas:
1. Calculado com base na média do beta dos últimos 2 anos anteriores a data-base para cada uma das companhias
2. Estrutura de capital da Light em 1T12
55
Valor Presente do Fluxo de Caixa Livre (R$ mm) 4.292
Valor Terminal
Base de Ativos Imobilizados Líquidos - 2026 (R$ mm) 2.920
Valor Presente do Valor Terminal (R$ mm) 747
Enterprise Value (R$ mm) 5.039
Valor Presente do Fluxo de Caixa Livre (R$ mm) 4.292
Valor Presente do Valor Terminal (R$ mm) 747
Múltiplos Implícitos
EV / EBITDA 12E 4,3x
EV / EBITDA 13E 4,3x
R$ mm 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2022E 2023E 2024E 2025E 2026E
EBITDA 1.179 1.179 1.126 1.192 1.398 1.844 2.027 1.869 2.067 2.230
( - ) Depreciação & Amortização (304,7) (318,6) (345,0) (370,5) (395,9) (601,5) (641,3) (680,2) (715,4) (802,6)
EBIT 874,0 860,6 780,9 821,7 1.002,5 1.242,7 1.386,0 1.188,9 1.351,4 1.427,5
( - ) Imposto de Renda (297,1) (292,6) (265,5) (279,4) (340,9) (422,5) (471,2) (404,2) (459,5) (485,3)
( + ) Depreciação & Amortização 304,7 318,6 345,0 370,5 395,9 601,5 641,3 680,2 715,4 802,6
( - ) Capex (695,0) (483,0) (405,0) (462,0) (560,0) (552,7) (602,3) (652,6) (700,9) (802,6)
( - ) Variação do Capital de Giro (39,7) (80,6) 110,3 (155,8) (20,6) (24,2) (24,2) (58,9) (47,7) (53,0)
Fluxo de Caixa Livre 146,8 323,0 565,7 295,0 477,0 844,8 929,6 753,3 858,8 889,2
SESA: Resultados da Avaliação por FCD
A avaliação por fluxo de caixa descontado resulta num valor de firma de R$5.039 milhões no
ponto médio
Fluxo de Caixa para a Firma (R$ milhões)
Valor do Fluxo de Caixa Descontado (R$ milhões) Análise de Sensibilidade – Valor da Firma (R$ milhões)
Fonte: Parati
WACC (%) – R$ nominal
5.239 5.138 5.039 4.943 4.849
9,4% 9,6% 9,9% 10,1% 10,4%
56
464
3.470
4.456 4.291 4.303 4.291 4.291 4.2914.037 4.026
4.170
1.083
229 229 229229 229 229 229 229
229 229
548357
178 491 484 482 482 482 815 812
(855) (691) (560) (599) (595) (594) (594) (594) (594) (594)
4.5564.448
4.3034.412 4.421 4.408 4.408 4.408 4.487 4.473
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Contratos Bilaterais Contratos CCEAR Hedge CCEE Spot CCEE MRE
96,4
129,3
141,5 145,3
155,4
165,6172,9
181,0 177,6184,9
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Energia: Projeções Operacionais
Fonte: Parati
Nota:
1. Não inclui novos projetos, que foram avaliados por equivalência patrimonial
Energia Vendida (GWh) Preço Médio de Venda (R$ / MWh)1
CAGR: 7,5%
► Tarifas médias projetadas respeitando os contratos vigentes e corrigidas pela
inflação do período
► Em 2013 começam a findar contratos de venda de energia que estavam no
ambiente regulado (ACR), a um preço médio de R$80/MWh, esta energia passa a
ser vendida no ambiente livre (ACL) com preço médio de R$120/MWh.
Premissas
► Volume projetado sem considerar aumento no parque gerador e respeitando os
prazos dos contratos vigentes
► As projeções também consideram que a energia descontratada seria
comercializada no mercado livre
Premissas
57
279
401423
449
484514
538564 556
574
71,1%
78,3% 78,1% 78,5% 79,0% 79,2% 79,2% 79,2% 78,3% 78,0%
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
EBITDA Margem EBITDA
393512 542 571 612 649 680 712 711 736
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Energia: Projeções Operacionais e Financeiras (cont.)
Fonte: Parati
Notas:
1. A partir de 2022, foram projetados como um percentual da depreciação, com aumento gradual até atingir 100% da depreciação em 2026
Receita Líquida (R$ milhões) EBITDA (R$ milhões) e Margem EBITDA (%)
Capex (R$ milhões)1
CAGR: 8,3% CAGR: 7,2%
CAGR: 6,4%
► Volume e preço médio projetados conforme página 56
► Considera deduções com base no histórico da Light e com base na legislação
vigente, resultando em uma alíquota média de 10,9% ao longo das projeções
Premissas
► Capex projetado de acordo com a necessidade de manutenção do parque
gerador atual, sem considerar aumento de capacidade
Premissas
28 32 34 35 37 39 41 44 47 49
7,1% 6,2% 6,3% 6,1% 6,0% 6,0% 6,0% 6,2% 6,6% 6,7%
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Capex % da Receita Líquida
► Despesas não gerenciáveis projetadas para refletir a regulamentação prevista
pela ANEEL e resultando em um percentual médio de 12,2% da receita líquida
► Despesas gerenciáveis adotando o IPCA como limite para variação anual, desde
que esta variação esteja em linha com a regulamentação prevista pela ANEEL e
resulta em um percentual médio de 9,8% da receita líquida
Premissas
58
Energia: Taxa de Desconto
A taxa de desconto para a Energia foi calculada através do método “Capital Asset Pricing Model”
(CAPM), resultando numa taxa de 10,4% em R$ em termos nominais
Notas:
1. Com base na média dos últimos 3 meses do YTM (Yield to Maturity) do título do tesouro americano de 30 anos – Fonte: Bloomberg (www.bloomberg.com)
2. Com base na média aritmética da diferença histórica entre os retornos do índice S&P e dos títulos do tesouro americano (1935 – 2009) – Fonte: Ibbotson Associates’ Stocks,
Bonds, Bills and Inflation 2010 Yearbook (corporate.morningstar.com)
3. Com base na média dos últimos 3 meses do índice Emerging Markets Bond Index Brazil (EMBI Brazil) – Fonte: Bloomberg (www.bloomberg.com)
4. Com base na média dos betas das empresas comparáveis, deselavancado pelas respectivas estruturas de capital e realavancado pela estrutura de capital da Light. As
seguintes companhias foram consideradas no cálculo do coeficiente beta: Tractebel, AES Tietê e CESP - Fonte: Bloomberg (www.bloomberg.com)
5. Custo médio de dívida estimado da Light com base no relatório de resultados do 2T12
6. Com base na legislação fiscal vigente
7. Estrutura de capital da Light em 1T12
Taxa Livre de Risco (Rf)1
3,1%
Prêmio de Mercado (Rm)2
6,7%
Custo do Equity (Ke) 44%
Risco País (CRP)3 WACC (US$ nominal)
1,9%
Beta Realavancado4 Diferencial de Inflação
1,21
WACC (R$ nominal)
Custo de Dívida (US$ nominal)5
6,9%
Custo de Dívida (Kd) 56%
Alíquota Marginal de Impostos6
34,0%
8,3%
2,0%
10,4%
Custo de Equity
(Ke)
Custo de Dívida
(Kd)
13,1%
4,5%
7
► Ke = Rf + (β * Rm) + CRP
► WACC = D / (D + E) * Kd + E / (D + E)* Ke
59
Energia: Beta Realavancado
Com base em parâmetros de mercado, o beta realavancado estimado para a Energia é de 1,207
Fonte: Companhias e Bloomberg (www.bloomberg.com)
Notas:
1. Calculado com base na média do beta dos últimos 2 anos anteriores a data-base para cada uma das companhias
2. Estrutura de capital da Light em 1T12
CompanhiaValor de Mercado
(R$ mm)D / (D + E) Taxa de Impostos
Fator de
AlavancagemBeta Médio1 Deta Desalavancado
Tractebel 22.193 14,4% 34,0% 110,8% 0,654 0,590
AES Tietê 10.120 8,9% 34,0% 106,2% 0,689 0,649
CESP 10.565 19,0% 34,0% 115,0% 0,838 0,729
Média - Beta Desalavancado 0,656
Estrutura de Capital
Capital Próprio / (Capital Próprio + Dívida)2 44,0%
Dívida / (Capital Próprio + Dívida) 56,0%
Dívida / Capital Próprio 127,3%
Fator de Realavancagem 184,0%
Beta Desalavancado Médio 0,656
x Fator de Realavancagem 184,0%
Beta Realavancado 1,207
60
R$ mm 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2022E 2023E 2024E 2025E 2026E
EBITDA 279 401 423 449 484 624 655 687 721 753
( - ) Depreciação & Amortização (78,8) (70,9) (72,0) (73,1) (74,2) (77,0) (77,7) (78,3) (79,0) (79,5)
EBIT 200,4 330,3 351,2 375,7 409,4 546,7 577,2 609,0 641,7 673,8
( - ) Imposto de Renda (68,1) (112,3) (119,4) (127,8) (139,2) (185,9) (196,3) (207,1) (218,2) (229,1)
( + ) Depreciação & Amortização 78,8 70,9 72,0 73,1 74,2 77,0 77,7 78,3 79,0 79,5
( - ) Capex (28,0) (32,0) (34,0) (35,0) (37,0) (48,9) (56,4) (64,0) (71,7) (79,5)
( - ) Variação do Capital de Giro 2,4 40,1 0,5 1,0 9,7 20,6 13,1 14,6 16,3 16,6
( + ) Fluxo de Renova 0,0 (4,5) 9,8 30,6 42,0 129,1 134,9 141,0 147,3 153,9
Fluxo de Caixa Livre 185,4 292,5 280,0 317,7 359,0 538,6 550,2 571,8 594,3 615,2
3.225 3.171 3.119 3.067 3.018
9,9% 10,2% 10,4% 10,7% 10,9%
Valor Presente do Fluxo de Caixa Livre (R$ mm) 2.988
Valor Terminal
Base de Ativos Imobilizados Líquidos - 2026 (R$ mm) 550
Valor Presente do Valor Terminal (R$ mm) 131
Enterprise Value (R$ mm) 3.119
Valor Presente do Fluxo de Caixa Livre (R$ mm) 2.988
Valor Presente do Valor Terminal (R$ mm) 131
Múltiplos Implícitos
EV / EBITDA 12E 11,2x
EV / EBITDA 13E 7,8x
Energia: Resultados da Avaliação por FCD
A avaliação por fluxo de caixa descontado resulta num valor de firma de R$3.119 milhões no
ponto médio
Fluxo de Caixa para a Firma (R$ milhões)
Valor do Fluxo de Caixa Descontado (R$ milhões) Análise de Sensibilidade – Valor da Firma (R$ milhões)
Fonte: Parati
WACC (%) – R$ nominal
61
1.865
4.881
6.713 6.9487.294 7.434 7.585 7.712 7.850 7.990127
142 139149 152
160167
176185
195
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Energia Comercializada (GWh) Tarifa Média (R$ / MWh)
258
750
1.014
1.128
1.211
1.300
1.396
1.494
1.614
1.735
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
ESCO: Projeções Operacionais e Financeiras
Fonte: Parati
Notas:
1. Novos projetos foram avaliados por equivalência patrimonial na Light Energia
Volume de Energia Comercializada (GWh) Receita Líquida (R$ milhões)
CAGR: 17,5%
CAGR: 23,6%
► Projeções de volume consideram todo o volume de energia já comprado pela
ESCO, que incluem contratos com a Light Energia além de outros clientes, bem
como refletem a expectativa de novas compras no mercado para realização de
trading
Premissas
► Receita projetada com base no volume de energia comercializada e a tarifa média
por MWh
Premissas
A partir de 2013, por conta da
descontratação na Energia, a
ESCO passará a vender esta
energia no mercado livre
62
ESCO: Projeções Operacionais e Financeiras (cont.)
Fonte: Parati
Notas:
1. A partir de 2022, foram projetados como um percentual da depreciação, com aumento gradual até atingir 100% da depreciação em 2026
EBITDA (R$ milhões) e Margem EBITDA (%) Capex (R$ milhões)1
► Despesas segregadas em compra de energia e encargos, custo do serviço e
operacionais e foram projetadas, em média, como 90,0% da receita líquida
Premissas
► Projeções contemplam três projetos que incluem a construção de uma usina de
cogeração, expansão de uma planta de district cooling e construção de usina
fotovoltaica
Premissas
22
60
76
93
102
111
121
131
141148
8,6%8,0%
7,5%8,2% 8,4% 8,5% 8,7% 8,7% 8,8% 8,5%
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
EBITDA Margem EBITDA
48
22
10
2018
1013
8 7 7
18,6%
2,9%
1,0%1,8% 1,5%
0,8% 0,9% 0,5% 0,4% 0,4%
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
Capex % da Receita Líquida
63
Taxa Livre de Risco (Rf)1
3,1%
Prêmio de Mercado (Rm)2
6,7%
Custo do Equity (Ke) 44%
Risco País (CRP)3 WACC (US$ nominal)
1,9%
Beta Realavancado4 Diferencial de Inflação
0,95
WACC (R$ nominal)
Custo de Dívida (US$ nominal)5
6,9%
Custo de Dívida (Kd) 56%
Alíquota Marginal de Impostos6
34,0%
Custo de Dívida
(Kd)
9,6%
4,5%
Custo de Equity
(Ke)11,4%
7,5%
2,0%
ESCO: Taxa de Desconto
A taxa de desconto para a ESCO foi calculada através do método “Capital Asset Pricing Model”
(CAPM), resultando numa taxa de 9,6% em R$ em termos nominais
Notas:
1. Com base na média dos últimos 3 meses do YTM (Yield to Maturity) do título do tesouro americano de 30 anos – Fonte: Bloomberg (www.bloomberg.com)
2. Com base na média aritmética da diferença histórica entre os retornos do índice S&P e dos títulos do tesouro americano (1935 – 2009) – Fonte: Ibbotson Associates’ Stocks,
Bonds, Bills and Inflation 2010 Yearbook (corporate.morningstar.com)
3. Com base na média dos últimos 3 meses do índice Emerging Markets Bond Index Brazil (EMBI Brazil) – Fonte: Bloomberg (www.bloomberg.com)
4. Com base na média dos betas das empresas comparáveis, deselavancado pelas respectivas estruturas de capital e realavancado pela estrutura de capital da Light. As
seguintes companhias foram consideradas no cálculo do coeficiente beta: CPFL, EDP, Light, Cemig e Copel - Fonte: Bloomberg (www.bloomberg.com)
5. Custo médio de dívida estimado da Light com base no relatório de resultados do 2T12
6. Com base na legislação fiscal vigente
7. Estrutura de capital da Light em 1T12
7
► Ke = Rf + (β * Rm) + CRP
► WACC = D / (D + E) * Kd + E / (D + E)* Ke
64
CompanhiaValor de Mercado
(R$ mm)D / (D + E) Taxa de Impostos
Fator de
AlavancagemBeta Médio1 Deta Desalavancado
CPFL 23.326 40,4% 34,0% 139,2% 0,655 0,470
EDP 6.003 41,4% 34,0% 140,0% 0,659 0,470
Light 4.821 55,6% 34,0% 171,2% 0,793 0,463
Cemig 28.038 38,3% 34,0% 136,3% 0,735 0,539
Copel 10.830 19,4% 34,0% 114,0% 0,728 0,639
Média - Beta Desalavancado 0,516
Estrutura de Capital
Capital Próprio / (Capital Próprio + Dívida)2 56,0%
Dívida / (Capital Próprio + Dívida) 44,0%
Dívida / Capital Próprio 127,3%
Fator de Realavancagem 184,0%
Beta Desalavancado Médio 0,516
x Fator de Realavancagem 184,0%
Beta Realavancado 0,950
ESCO: Beta Realavancado
Com base em parâmetros de mercado, o beta realavancado estimado para a ESCO é de 0,950
Fonte: Companhias e Bloomberg (www.bloomberg.com)
Notas:
1. Calculado com base na média do beta dos últimos 2 anos anteriores a data-base para cada uma das companhias
2. Estrutura de capital da Light em 1T12
65
WACC (R$ nominal)
1.173,1 9,1% 9,4% 9,6% 9,9% 10,1%
4,0% 1.239 1.169 1.106 1.048 995
4,3% 1.280 1.206 1.138 1.076 1.020
4,5% 1.326 1.246 1.173 1.108 1.048
4,8% 1.377 1.290 1.212 1.142 1.078
5,0% 1.435 1.339 1.255 1.179 1.111
Cre
s. n
a P
erp
etu
idad
e
(R$ n
om
inal)
Valor Presente do Fluxo de Caixa Livre (R$ mm) 448
Perpetuidade
Fluxo de Caixa Normalizado - 2026 (R$ mm) 142
Crescimento na Perpetuidade 4,5%
VPL do Valor Terminal (R$ mm) 725
Enterprise Value 1.173
Valor Presente do Fluxo de Caixa Livre (R$ mm) 448
VPL do Valor Terminal (R$ mm) 725
Múltiplos Implícitos
EV / EBITDA 12E 52,9x
EV / EBITDA 13E 19,6x
R$ mm 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2022E 2023E 2024E 2025E 2026E
EBITDA 22 60 76 93 102 155 164 172 179 185
( - ) Depreciação & Amortização (0,9) (1,9) (3,1) (4,2) (5,5) (13,8) (16,6) (19,8) (23,2) (27,0)
EBIT 21,3 58,1 73,0 88,5 96,1 141,6 147,7 151,8 155,4 158,3
( - ) Imposto de Renda (7,2) (19,7) (24,8) (30,1) (32,7) (48,1) (50,2) (51,6) (52,8) (53,8)
( + ) Depreciação & Amortização 0,9 1,9 3,1 4,2 5,5 13,8 16,6 19,8 23,2 27,0
( - ) Capex (48,0) (22,0) (10,0) (20,0) (18,0) (8,7) (12,0) (16,1) (21,1) (27,0)
( - ) Variação do Capital de Giro (1,7) 1,5 0,4 0,4 0,2 3,2 1,6 1,6 1,7 2,0
Fluxo de Caixa Livre (34,8) 19,7 41,7 43,1 51,1 101,8 103,7 105,5 106,4 106,5
ESCO: Resultados da Avaliação por FCD
A avaliação por fluxo de caixa descontado resulta num valor de firma de R$1.173 milhões no
ponto médio
Fluxo de Caixa para a Firma (R$ milhões)
Valor do Fluxo de Caixa Descontado (R$ milhões) Análise de Sensibilidade – Valor da Firma (R$ milhões)
Fonte: Parati
67
Fluxo de Caixa Descontado: Dívida Líquida
Realizamos a avaliação com base no endividamento da Light em 31 de março de 2012
Fonte: Parati
R$ milhões Circulante % Longo Prazo % Total %
Moeda Nacional 525.8 12.8% 3,353.5 81.6% 3,879.2 94.4%
Light SESA 499.5 12.2% 2,460.9 59.9% 2,960.4 72.0%
Debêntures 4ª Emissão 0.0 0.0% 0.0 0.0% 0.1 0.0%
Debêntures 5ª Emissão 210.0 5.1% 487.2 11.9% 697.1 17.0%
Debêntures 7ª Emissão 31.0 0.8% 648.0 15.8% 679.0 16.5%
Eletrobrás 0.5 0.0% 1.4 0.0% 1.9
CCB Bradesco 97.9 2.4% 375.0 9.1% 472.9 11.5%
Capital de Giro - Santander 5.5 0.1% 80.0 1.9% 85.5 2.1%
"Sw ap" de Operações Financeiras 1.5 0.0% 0.2 0.0% 1.7 0.0%
BNDES FINEM (CAPEX) 1.6 0.0% 439.2 10.7% 440.8 10.7%
BNDES FINEM 151.0 3.7% 429.9 10.5% 480.9 11.7%
Outros 0.5 0.0% 0.0 0.0% 0.5 0.0%
Light Energia 20.4 0.5% 612.9 14.9% 633.3 15.4%
Debêntures 1ª Emissão (Light Energia) 9.7 0.2% 171.1 4.2% 180.8 4.4%
Debêntures 2ª Emissão (Light Energia) 4.8 0.1% 423.2 10.3% 428.1 10.4%
BNDES FINEM (CAPEX) 5.9 0.1% 18.6 0.5% 24.5 0.6%
Renova Energia 1.3 0.0% 223.3 5.4% 224.6 5.5%
BNDES FINEM (CAPEX) 0.0 0.0% 195.9 4.8% 195.9 4.8%
Bando do Nordeste 1.3 0.0% 27.4 0.7% 28.7 0.7%
Light ESCO 2.2 0.1% 6.1 0.1% 8.3 0.2%
BNDES - PROESCO 2.2 0.1% 6.1 0.1% 8.3 0.2%
Light GER 2.4 0.1% 50.2 1.2% 52.6 1.3%
BNDES - Lightger 2.4 0.1% 50.2 1.2% 52.6 1.3%
Moeda Estrangeira 14.4 0.3% 215.5 1.0% 229.9 5.6%
Light SESA 14.4 0.4% 215.5 5.2% 229.9 5.6%
Tesouro Nacional 12.6 0.3% 39.4 1.0% 52.0 1.3%
Merril Lynch 0.3 0.0% 91.1 2.2% 91.4 2.2%
BNP 1.5 0.0% 85.0 2.1% 86.5 2.1%
Dívida Bruta 540.2 13.1% 3,569.0 86.9% 4,109.2 100.0%
Disponibilidades 669.9
Dívida Líquida (a) 3,439.2
Braslight (b) 105.0 986.6 1,091.5
Dívida Líquida Ajustada (a + b) 4,530.8
R$ milhões Circulante % Longo Prazo % Total %
Moeda Nacional 525,8 12,8% 3.353,5 81,6% 3.879,2 94,4%
Light SESA 499,5 12,2% 2.460,9 59,9% 2.960,4 72,0%
Debêntures 4ª Emissão 0,0 0,0% 0,0 0,0% 0,1 0,0%
Debêntures 5ª Emissão 210,0 5,1% 487,2 11,9% 697,1 17,0%
Debêntures 7ª Emissão 31,0 0,8% 648,0 15,8% 679,0 16,5%
Eletrobrás 0,5 0,0% 1,4 0,0% 1,9
CCB Bradesco 97,9 2,4% 375,0 9,1% 472,9 11,5%
Capital de Giro - Santander 5,5 0,1% 80,0 1,9% 85,5 2,1%
"Sw ap" de Operações Financeiras 1,5 0,0% 0,2 0,0% 1,7 0,0%
BNDES FINEM (CAPEX) 1,6 0,0% 439,2 10,7% 440,8 10,7%
BNDES FINEM 151,0 3,7% 429,9 10,5% 480,9 11,7%
Outros 0,5 0,0% 0,0 0,0% 0,5 0,0%
Light Energia 20,4 0,5% 612,9 14,9% 633,3 15,4%
Debêntures 1ª Emissão (Light Energia) 9,7 0,2% 171,1 4,2% 180,8 4,4%
Debêntures 2ª Emissão (Light Energia) 4,8 0,1% 423,2 10,3% 428,1 10,4%
BNDES FINEM (CAPEX) 5,9 0,1% 18,6 0,5% 24,5 0,6%
Renova Energia 1,3 0,0% 223,3 5,4% 224,6 5,5%
BNDES FINEM (CAPEX) 0,0 0,0% 195,9 4,8% 195,9 4,8%
Bando do Nordeste 1,3 0,0% 27,4 0,7% 28,7 0,7%
Light ESCO 2,2 0,1% 6,1 0,1% 8,3 0,2%
BNDES - PROESCO 2,2 0,1% 6,1 0,1% 8,3 0,2%
Light GER 2,4 0,1% 50,2 1,2% 52,6 1,3%
BNDES - Lightger 2,4 0,1% 50,2 1,2% 52,6 1,3%
Moeda Estrangeira 14,4 0,3% 215,5 1,0% 229,9 5,6%
Light SESA 14,4 0,4% 215,5 5,2% 229,9 5,6%
Tesouro Nacional 12,6 0,3% 39,4 1,0% 52,0 1,3%
Merril Lynch 0,3 0,0% 91,1 2,2% 91,4 2,2%
BNP 1,5 0,0% 85,0 2,1% 86,5 2,1%
Dívida Bruta 540,2 13,1% 3.569,0 86,9% 4.109,2 100,0%
Disponibilidades 669,9
Dívida Líquida (a) 3.439,2
Braslight (b) 105,0 986,6 1.091,5
Dívida Líquida Ajustada (a + b) 4.530,8
68
5,039
3,119
1,173
9,331
4,531
4,800
Light SESA¹ Light Energia² Light Esco³ Enterprise Value Dívida Líquida Ajustada (Mar/12)
Valor do Equity
Fluxo de Caixa Descontado: Valor do Equity da Light
Com base na avaliação por fluxo de caixa descontado, a Light teria um valor do equity que varia
entre R$4.587 milhões e R$5.023 milhões
Fonte: Light e Parati Notas: 1. Considera o valor de firma para SESA sensibilizando em ±0,25% o WACC de 9,9% (nominal). Para maiores informações, veja a página 55 2. Considera o valor de firma para Energia sensibilizando em ±0,25% o WACC de 10,4,% (nominal). Para maiores informações, veja a página 60 3. Considera o valor de firma para ESCO sensibilizando em ±0,25% o WACC de 9,6% e o crescimento na perpetuidade (nominal). Para maiores informações, veja a página 65 4. Considera EBITDA 12E e EBITDA 13E de R$1.480 milhões e R$1.640 milhões, respectivamente, de acordo com informações prestadas pela Parati 5. Considera capital social da Light composto por 203.934.060 ações 6. Dívida líquida ajustada considera dívida financeira líquida + saldo de Braslight (entidade de previdência complementar) – caixa e equivalentes
Resumo da Avaliação por Fluxo de Caixa Descontado (R$ milhões)
Valor da Light: Mínimo e Máximo
Mínimo
Máximo
2.903
Preço por Ação5 Múltiplo Implícito4
EV/EBITDA 12E: 6,3x
EV/EBITDA 13E: 5,7x
4.587R$22,49
5.023R$24,63
4.531
4.943 3.067 1.108 9.118
5.138 3.171 1.246 9.554
R$23,54
70
Glossário de Termos e Definições
AP40 Audiência Pública Número 40 do ano 2010, realizada pela ANEEL para obter subsídios e informações da sociedade para o estabelecimento
das metodologias para o terceiro ciclo de revisão tarifária periódica da companhias distribuidoras de energia
Analyst do inglês, significa Analista
Associate ou Associate Director do inglês, cargo equivalente a gerente
Base de Remuneração Regulatória
Investimentos prudentes, requeridos pela concessionária para prestar o serviço público de distribuição de acordo com as condições
estabelecidas no contrato de concessão, em particular os níveis de qualidade exigidos, avaliados a preços de mercado e adaptados através
dos índices de aproveitamento
CAGR do inglês, Compounded Average Growth Rate, ou Taxa Média Composta de Crescimento
CRTP equivalente a Ciclo de Revisão Tarifária
CUSD equivalente a Contrato de Uso do Sistema de Distribuição
Capex do inglês, Capital Expenditures, ou Investimentos em manutenção e/ou expansão de capacidade
Compliance do inglês, equivalente conformidade
District Cooling do inglês, equivalente a distema de refrigeração
Drivers do inglês, equivalente vetores
EBIT do inglês, Earnings Before Interest and Taxes significa, com relação a um período, o Lucro Operacional Antes das Despesas Financeiras e
Impostos
EBITDA do inglês, Earnings Before Interest , Taxes, Depreciation and Amortization significa, com relação a um período, o Lucro Operacional Antes
das Despesas Financeiras, Impostos, Depreciação e Amortização
71
Glossário de Termos e Definições
Fator X Percentual a ser subtraído do indicador de variação da inflação quando da execução dos reajustes tarifários anuais entre revisões periódicas,
com vistas a compartilhar com os consumidores os ganhos de produtividade estimados para o período
Follow-On do inglês, equivalente a oferta pública de ações de companhias que já possuem ações listadas em bolsa de valores
IPCA indicador de inflação, equivalente a Indíce de Preços ao Consumidor Ampto
Investment Banking do inglês, referente a atividades de banco de investimentos
LER 2009 equivalente a Leilão de Energia de Reserva 2009 (leilão de energia eólica)
M&A do inglês, Mergers and Acquisitions, ou Fusões e Aquisições
Managing Director do inglês, equivalente a Diretor
Não Faturado Energia consumida no período, porém não faturada
Mercado Cativo
Montante de energia faturada para atendimento a Consumidores Cativos e para o suprimento de outras Distribuidoras, não incluído o
montante relativo às perdas elétricas dos sistemas de distribuição (conforme dispõe a Resolução Normativa ANEEL nº 166, de 10 de outubro
de 2005)
PDD Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa
PMSO Despesas com Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outras despesas
PMSO Regulatório PMSO definido pela ANEEL para a parâmetro de referência para custos e despesas com PMSO
PPA Light II Contrato de compra de compra e venda de energia firmado entre a Light e a Renova
72
Glossário de Termos e Definições
Players do inglês, equivalente a competidores ou participantes de mercado
Premissa Regulatória Conjunto de regras e indicadores que a ANEEL adota para o cálculo da tarifa final cobrada ao investidor
Spot do inglês, equivalente a mercado de liquidação das diferenças (sobras) de energia
Trading do inglês, equivalente a atividade de compra e venda de commodities
TUSD Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição
Underwriting do inglês, equivalente a atividade de intermediação financeira para subscrição pública de ações ou obrigações no mercado
Valor da Firma ou EV do inglês, Enterprise Value, ou Valor da Firma
Valor do Equity do inglês, Equity Value ou Valor das Ações
Vice President do inglês, significa Vice Presidente
WACC do inglês, Weighted Average Cost of Capital, ou Custo Médio Ponderado de Capital ou Taxa de Desconto
WACC Regulatório custo médio de capital utilizado pela ANEEL para remunerar os investimentos prudentes feitos pelo concessionário, entre os ciclos de
revisão tarifária
74
Premissas Macroeconômicas
Fonte: Parati
Nota: Para as premissas macroeconômicas foram levadas em conta projeções de bancos, LCA Soluções Estratégicas em Economia e Banco Central, vigentes no início do ano
considerando-se que a data base desse Laudo é 31/03/2012. Observamos um descolamento entre algumas premissas projetadas inicialmente com as projeções do mercado mais
atuais, fato que poderia suscitar dúvidas com relação à necessidade de atualização das projeções econômico-financeiras utilizadas no presente Laudo. Ocorre que para a elaboração
das projeções econômico-financeiras da Companhia são utilizadas projeções macroeconômicas de longo prazo, que pelas suas incertezas intrínsecas trazem como conseqüência a
expectativa da ocorrência natural de desvios em relação aos valores projetados. Considerando que as projeções servem de insumo para o cálculo de praticamente todas as variáveis
econômico-financeiras diretamente ligadas ao setor elétrico, tais como preços de energia e tarifas, os cuidados na sua elaboração exigem uma rígida escolha na coerência entre as
grandezas e na sua consistência com o longo prazo. Para as projeções, em favor de uma maior precisão, a Parati utiliza modelos de projeções de preços e tarifas com considerável
complexidade, que por demandarem algum tempo para os cálculos, testes de consistência e ao mesmo tempo uma rigorosa validação, têm como conseqüência uma defasagem de
tempo entre a escolha das premissas macroeconômicas e os resultados finais das projeções. Quanto ao descolamento observado em algumas premissas, entendemos que por si só
não afetaram de forma significativa as projeções, já que, de certa forma o modelo possui um hedge natural contra variações dentro de limites aceitáveis, uma vez que alguns efeitos
tendem a se anular e outros são neutralizados pelo modelo regulatório de cálculo das tarifas de distribuição. No presente caso, a variável que está apontando para um desvio mais
preocupante é o menor crescimento do PIB, que em uma eventual revisão das projeções poderia trazer impactos negativos, porém, os acionistas acreditam que outros fatores irão
atenuar esses impactos, não vendo necessidade assim de rever suas projeções até o presente momento.
Premissas Macroeconômicas
2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2021E
PIB 3,4% 4,0% 4,2% 4,3% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%
Inflação
IPCA 6,0% 5,8% 5,5% 5,0% 5,0% 5,0% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%
IGPM 5,5% 5,3% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%
Juros
Selic 9,5% 9,0% 9,0% 8,8% 8,5% 8,5% 8,5% 8,5% 8,5% 8,5%
Taxa de Câmbio
R$ / US$ - EoP 1,80 1,80 1,83 1,84 1,89 1,93 1,98 2,03 2,08 2,18
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