juventude e redes sociais: além da internet

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Palestra "Juventude e redes sociais", apresentada no Centro Educacional Pio XII no debate Redes sociais, bullying e juventude, no Projeto Ética e cidadania se aprende na escola.

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#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

RULEANDSON DO CARMOCentro Educacional Pio XII, 26/08/2011, BH/MG

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

Quantas pessoas te ligam a qualquer pessoa no mundo?

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Mundo_Em_Rede

Há seis graus de separação entre você e qualquer pessoa no mundo, como descobriu o psicólogo Stanley Milgram em 1967 (PIVETTA, 2004).

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Mundo_Em_Rede

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Mundo_Em_Rede

Sociometria - Em 1932 o psiquiatra Jacob Moreno estuda a relação entre a estrutura social e o bem estar psicológico, para entender os motivos da evasão escolar de alunas da Hudson School for Girls em Nova Iorque (BORGATTI et al., 2009, p. 892).

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Mundo_Em_Rede

Teoria dos grafos – O matemático Ëuler, por volta do século XVIII, tenta relatar um modo de se atravessar todas as setes pontes da cidade prussiana de Königsberg sem que se passe duas vezes pela mesma ponte (RECUERO, 2004, p. 2) . Grafos – nós conectados por arestas

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Mundo_Em_Rede

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Redes_Sociais

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Redes_Sociais

“um conjunto de dois elementos: atores (pessoas, instituições ou grupos; os nós da rede) e suas conexões (interações ou laços sociais) [...] Uma rede, assim, é uma metáfora para observar os padrões de conexão de um grupo social, a partir das conexões estabelecidas entre os diversos atores. A abordagem da rede tem, assim, seu foco na estrutura social, onde não é possível isolar os atores sociais e nem suas conexões” (RECUERO, 2009, p. 24).

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Redes_Sociais

“software social que, com uma interface amigável, integra recursos além dos da tecnologia da informação. O uso desses recursos gera uma rede em que os membros convidam seus amigos, conhecidos, sócios, clientes, fornecedores e outras pessoas de seus contatos para participar de sua rede, desenvolvendo uma rede de contatos profissional e pessoal, que certamente terá pontos de contatos com outras redes” (TOMAÉL, ALCARÁ E DI CHIARA, 2005, p. 95-96).

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Redes_Sociais_Virtuais

Rede social virtual: “teia de conexões que espalham informações, dão voz às pessoas, constroem valores diferentes e dão acesso a esse tipo de valor” (RECUERO, 2009b, p. 25).

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Redes_Sociais_Virtuais

O primeiro software para comunicação coletiva de grande escala é o Electronic Information Exchange System, lançado em 1972, com o objetivo de preservar o anonimato dos participantes, organizar a comunicação entre muitas pessoas, e facilitar o contato entre os indivíduos, independentemente da localidade física territorial (LIMA JUNIOR, 2008)

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Redes_Sociais_Virtuais

Em 1979, é lançada a Usenet, um sistema mundial de discussões, que permite a transferência de arquivos, e-mails e, por meio da postagem em newsgroups, a troca de mensagens entre computadores – 6.000 grupos e 30 milhões de usuários (LIMA JUNIOR, 2008).

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Redes_Sociais_Virtuais

A WELL, comunidade virtual criada em 1985 em meio ao impacto da contracultura nos EUA, é uma das pioneiras e mais influentes comunidades virtuais do mundo – perfis e scraps são criados nela (LIMA JUNIOR, 2008).

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Redes_Sociais_VirtuaisClassmates, o primeiro deles, lançado em 1995, nos EUA, com o objetivo de os usuários encontrarem antigos amigos da escola; SixDegrees, lançado em 1997, precursor da visualização que mostra quem é amigo de quem; Friendster, lançado em 2002, responsável por popularizar as comunidades virtuais- 1 milhão de visitantes por mês; My Space, lançado em 2003, com inclinação musical; Orkut, lançado em 2004, com acesso restrito a convidados; FaceBook, lançado em 2004 para reunir estudantes, mas que se abre a todos em 2006 (MARTINS, 2007).

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Redes_Sociais_Virtuais

Informação e entretenimento 24h por dia à disposição do interesse do usuário

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Amor

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Amor

Representações sociais do amor apresentadas pelos usuários: amor líquido, amor romântico, poliamor, amor enquanto sentimento tão incerto que se precisa recorrer ao sobrenatural, amor enquanto relação prática entre dois indivíduos, mito de Eros e Psique, e amor enquanto sentimento indefinível (CRUZ, 2011)

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Amor

Perfil informacional amoroso dos usuários: em sua maioria, adultos, mulheres, envolvidos em relacionamentos amorosos, desejosos por se casar, e que utilizam informações sobre amor para personalizarem seus perfis no Orkut (CRUZ, 2011).

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Amor

Comportamento informacional: motivado, principalmente, pelos sentimentos de saudade da pessoa amada, extrema felicidade e extrema tristeza no amor e pelo interesse em estudar o amor (CRUZ, 2011).

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Amor

Cultura informacional: cultura informacional como sem normas e orientações explícitas na maioria das comunidades (CRUZ, 2011).

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Amor

Redes sociais virtuais de informação sobre amor existentes no Orkut: fornecem informação de ajuda e suporte aos seus usuários e funcionam como comunidades-cabide.

É preciso aprender a amar! (CRUZ, 2011)

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS

#Amor

“Apaixonar-se está ao alcance de qualquer um. Amar não” (COMTE-SPONVILLE, 2007).

MUITO OBRIGADO!

#JUVENTUDE_E_REDES_ SOCIAIS#REFERÊNCIAS

BORGATTI, Stephen P.; MEHRA, Ajay; BRASS, Daniel J.; LABIANCA, Giuseppe. Network Analysis in the Social Sciences. Science, Nova Iorque, v. 323, p. 892-895, fev. 2009.

COMTE-SPONVILLE, André. Amor. In: ______. Pequeno tratado das grandes virtudes. São Paulo: Martins Fontes, 2007. p. 241-311. LIMA JUNIOR, Walter. Fatores estruturantes das comunidades virtuais pioneiras nas redes sociais. Líbero - Revista do Programa de Pós-Graduação da Faculdade Cásper Líbero, São Paulo, Ano XI, n. 22, p. 109-116, dez. 2008. Disponível em: <http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/libero/article/viewFile/6089/5552>. Acesso em: 15 mar. 2010. MARTINS, Rodrigo. "Queremos crescer no resto do mundo", diz chefe do Orkut. 24 jan. 2007. Site IG. Último Segundo. Agência Estado. Disponível em: <http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo_virtual/2007/01/24/queremos_crescer_no_resto_do_mundo_diz_chefe_do_orkut_502143.html>. Acesso em 1 abr. 2009. PIVETTA, Marcos. A pequena pátria em chuteiras - Apenas 3 graus de separação se interpõem entre todos os jogadores brasileiros, craques ou pernetas. Revista Pesquisa Fapesp, Caderno Ciência - Física estatística, ed. 106, dez. 2004. Disponível em: <http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=2631&bd=1&pg=1&lg=>. Acesso em 01 abr. 2009.RECUERO, Raquel da Cunha. Redes sociais na Internet. Porto Alegre: Sulina, 2009a. Disponível em: <http://www.redessociais.net/cubocc_redessociais.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2009. RECUERO, Raquel da Cunha. Redes sociais na Internet: considerações iniciais. ENCONTRO DOS NÚCLEOS DE PESQUISA DA XXVII INTERCOM, 4., Porto Alegre, RS, 2004. Anais... Porto Alegre, RS. Disponível em: <http://www.bocc.ubi.pt/pag/recuero-raquel-redes-sociais-na-internet.pdf>. Acesso em 10 out. 2009. RECUERO, Raquel da Cunha. Redes sociais. In: SPYER, Juliano (Org.). Para entender a Internet: noções, práticas e desafios da comunicação em rede. São Paulo: Não Zero, 2009b. Disponível em: <http://stoa.usp.br/oerworkshop/files/1333/7925/Para+entender+a+Internet.pdf> Acesso em: 19 mar. 2009.

Cruz, Ruleandson do Carmo. Redes sociais virtuais de informação sobre amor: comportamento e cultura informacional de usuários do Orkut, 2011. 320 f. il. : enc. Dissertação. (Mestrado em Ciência da Informação) - Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Ciência da Informação, Belo Horizonte, 2011. Disponível em: < https://sites.google.com/site/ruleandson/Home/REDES_SOCIAIS_VIRTUAIS_DE_INFORMA%C3%87%C3%83O_SOBRE_AMOR.pdf >. TOMAÉL, Maria Inês; ALCARÁ, Adriana Rosecler; DI CHIARA, Ivone Guerreiro. Das redes sociais à inovação. Ciência da Informação, Brasília, v. 34, n. 2, p. 93-104, maio/ ago. 2005. Disponível em: <http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/642/566>. Acesso em: 1 out. 2009.

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