josé luiz pedreira mouriño - embrapa · 21 efeito da utilização de bactérias probióticas...

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1

José Luiz Pedreira MouriñoUniversidade Federal de Santa Catarina

Departamento de Aquicultura

Laboratório de Camarões Marinhos

2

1. Introdução Definição de ProbioticosPor que utilizar os probioticos...

2. Características desejáveis em um probiotico

4. Modos de ação e Seleção de probioticos

5. Experiências acompanhadas......

3

1.FULLER (1987)

2.GRAM et al. (1999)

3.VERSCHUERE et al., (2000)

4.GATESOUPE(1999)

Obs: BOYD E MASSAUNT (1999)

4

Definição de Acordo com as vias de aplicação e ação dos microorganismos

Melhora da qualidade de Água.Antagonista a patógenos

Não ou incerto Sim

Adaptado de Gatesoupe(1999)

5

Desequilíbrio ambiental

Enfermidades

Probioticos

Por que utilizar estes produtos...

AlternativasAlternativas para combate , diminuição ou erradicação

BiocontroleBiorremediaçao

Via tradicional

Uso indiscriminado

Resistência a antibióticos

Esquema adaptado de Ricardo Cedeño, CENAIM, Equador

6

Uso indiscriminado de antibióticos

Bactérias Resistentes

7

Figura 1: Flutuação na população de bactérias de um tanque de larvicultura pela utilização de um antibiótico (adaptado de Maeda et al, 1997) .

48 horas no caso da agrimicinaTempo em horas

Aplicação de um antibiótico

bac

téria

s (c

élu

las

por

ml)

106

48 horas no caso da agrimicinaTempo em horas

Aplicação de um antibiótico

bac

téria

s (c

élu

las

por

ml)

106

48 horas no caso da agrimicinaTempo em horas

Aplicação de um antibiótico

bac

téria

s (c

élu

las

por

ml)

106

48 horas no caso da agrimicinaTempo em horas

Aplicação de um antibiótico

bac

téria

s (c

élu

las

por

ml)

106

8

1 – Atua rapidamente no equilíbrio microbiano ecológico

2 – Não deixa resíduos

3 – Não causa impacto negativo ao meio ambiente (avaliando sempre o microorganismo a ser trabalhado)

1 – Difícil isolar bactérias benéficas,

2 – Necessita de conhecimento da microflora

3 – Difícil a produção em larga escala.

9

Características desejáveis de um probiótico

1 – Inibir a proliferação de patógenos por exclusão

competitiva ou produção de compostos

inibitórios

2 – Melhorar a taxa de crescimento do animal

3 – Melhorar a conversão alimentar

4 – Melhorar a sobrevivência frente a infecção por

patógenos5 – Produzir substâncias imunoestimulantes6- Melhorar a qualidade de água

10

Possiveis Modos de Açao

Muitas publicaçoes na aquicultura

Se o candidato nao se proliferar dentro do trato digestivo é bem possivel que seu efeito seja fraco, necessitando aplicaçao continua via dieta ou aplicaçao na agua.

Ele deve sempre alcançar a localizaçao do efeito desejado.!!!!!!!!!!

11

Antagonismo à patógenos

Probiótico

Patógeno

12

Devem produzir químicos com características bactericidas e bacteriostáticas

Produtos:

Antibióticos, bacteriocinas, sideroforos, lisozimas , proteases, peróxido de hidrogênio, ácidos orgânicos........

Probiótico

Patógeno

13

Competição por substratos orgânicos

C:N

podepode --se manipular a microbiotase manipular a microbiota

Exemplo: Exemplo:

1 sistemas superintensivos de cria1 sistemas superintensivos de cria çção sem renovaão sem renova çção.ão.

14

�Este é provavelmente o primeiro efeito probiótico

15

16

Seleçao de Probióticos

Adaptado de Verschuere et al. (2000)

Aquisição de cepas bacterianas

Screnning in vitro

Screnning in vivo em pequena escala

ok

Teste de patogenicidade frente ao organismo alvo

ok

Experimentos in vivo , escala piloto

ok

Patogenicidade frente a outros níveis tróficos envolvidos (se tiver)

ok

PROBIOTICO

NAO

NAO

NAO

NAO

LIXO

17Bactérias diversasIsolamento por

esgotamentoCepa pura

Isolamento das cepas

retirada do trato digestivo

macerado

Semeado em MRS

18

- Monitoramento microbiológico da produção de larvas de peneideos;

- Isolamento e caracterização de cepas patogênicas de camarões e peixes;

-Formação de material humano;

- Desenvolvimento de linhas de pesquisa:

a) Desenvolvimento de Probióticos para aquicultura;

b) Desenvolvimento de vacinas (celulas inativadas bacterianas) para peixes e camaroes.

c) Avaliaçao de Antimicrobianos alternativos (Cal, Extrato de algas, etc);

19

Experiências....

� Dados com camarões

� Dados com tilápias

� Dados com Jundiás

20

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE CEPAS DE BACTÉRIAS LÁTICAS ISOLADAS DE CAMARÕES MARINHOS (Litopenaues vannamei) NO SUL DO BRASIL NA

INIBIÇÃO IN VITRO DE Vibrio harveyi

Trabalho apresentado no V SIRGEALC Montevideo-Uruguai

Felipe do Nascimento Vieira1, Celso C. Buglione Neto1, Cristina Ramirez 2,3, Elpídio Beltrame1 , Fabiola Santiago Pedrotti1, Luis A.

Vinatea1, José Luiz Pedreira Mourino1

21

Efeito da utilização de bactérias probióticas ácido-lácticas na

larvicultura de camarões marinhos (Litopenaeus vannamei) quanto àsobrevivência e microbiologia da

água e larvas.

Trabalho apresentado no I CBBM Niteroi-RJ

Felipe do Nascimento Vieira, Fabiola Santiago Pedrotti, Celso C.Buglione Neto, Elpídio Beltrame, Maurício Laterça Martins, Cristina Ramirez, Luis Alejandro Vinatea, José Luiz Pedreira Mouriño.

22

Sobrevivência na Larvicultura (até PL1)

0102030405060

cepa 1 cepa 2 controle

Tratamentos

sobr

eviv

ênci

a (%

)

cepa 1

cepa 2

controle

23

0

1

2

3

4

5

6

7

cepa 1 cepa 2 controle

log(

UF

C)/

mL

cepa 1 cepa 2 controle

Contagem do macerado de larvas em TCBS

24

Sobrevivência da larvas após 48h da infecção por Vibrio harveyi

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Sobrevivência às 48h

cepa 1 infectada por V.harveyi

Sem a inoculação demicroorganismos

cepa 2 infectada por V.harveyi

sem probióticosinfectada por V. harveyi

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USO DE DIETA SUPLEMENTADA COM BACTÉRIAS PROBIÓTICAS NO CONTROLE DE BACTÉRIAS PATOGÊNICAS EM CAMARÕES MARINHOS (Litopenaeus vannamei)

Vieira, F.N; Buglione, C.C.; Jatobá, A.; Pedrotti, F.S1; Beltrame, E.; Vinatea, L.A.; Martins, M.L.; Barracco, M.A. & Mouriño, José Luiz

Pedreira

Trabalho apresentado no V ENBRAPOA em Maceió

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Objetivo

Este trabalho objetivou avaliar o efeito da adição de inoculo da

bactéria Lactobacillus B6 na dieta de camarões mari nhos

(Litopenaeus vannamei) durante a engorda no (a):

a) ganho de peso dos camarões;

b) flora bacteriana do trato digestivo dos camarões;

c) na sobrevivência dos camarões após a infecção por V. haveyi;

d) na contagem de hemócitos e atividade da enzima fe noloxidase

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Material e Métodos

Engorda:

400 PL20 por tanque de 1000L

4 tanques alimentados com dieta suplementada com probióticos

4 tanques alimentados com dieta sem probióticos

28

Material e Métodos

Condições experimentais:

- temperatura 29 ± 2oC

- renovação de 100% de água diário

- alimentação em bandejas 4x ao dia

- biometrias realizadas a cada 15 dias

sistema de água clara Alimentação em bandejas

29

Material e Métodos

microbiologia do trato digestivo:

retirada do trato

digestivo

Macerado em água estéril e diluído

serialmente (1/10) 5x

TCBS

MRS

30

Material e Métodos

Infecção experimental com 30 camarões por tanque de 100L:

Alimentado com probiótico e inoculado com solução salina

Alimentado com probiótico e inoculado com Vibrio harveyi

Alimentado com ração controle e inoculado com

solução salina

Alimentado com ração controle e inoculado com

Vibrio harveyi

31

Resultados

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

20/3 27/3 3/4 10/4 17/4 24/4 1/5 8/5 15/5 22/5 29/5 5/6data

peso

(g)

Controle Probiotico

Curva de crescimento dos camarões:

32

0

1

2

3

4

5

6

25/4 25/06

Probiótico Controle

Quantificação de bactérias lácticas no trato digestivo

Dados expressos em log(ufc/g)

a

bb

b

a

33

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

probiótico +salina

controle +salina

probiótico +vibrio

controle +vibrio

sobr

eviv

ênci

a (%

)

Sobrevivência dos camarões após 10h da infecção

a

c

b

a

34

Contagem de Vibrio na hemolinfa

0

100

200

300

400

500

600

Probiótico +salina

Controle +salina

Probiótico +vibrio

Controle +vibrio

ufc/

mL

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- O probiótico não teve efeito no crescimento dos camarões

- O probiótico teve ação inibitória nas bactérias do trato digestivo dos camarões

- O probiótico melhorou a sobrevivência dos camarões a infecção por V. harveyi

36

-Trabalho desenvolvido pelo mestrando Adolfo Jatobá, (AQI, CCA, UFSC).

- Isolou 15 possíveis cepas de tilápias

- As cepa mostraram boa capacidade de inibição in vitro de patógenos

- Colonizaram tilápias

- Melhoraram o sistema imune das tilápias (maior proliferação de células de defesa)

- Serão testadas em policultivo na Fazenda Experimental Yakult no final do ano

37

38

39

40

•potencial uso probiótico na aquicultura •boa eficácia no combate in vitro frente diversos patôgenos.

•As cepas suplementadas a ração alteraram a colonização da microflora gastrointestinal da tilápia do Nilo, modificando a dominância de Enterobácterias para bactérias ácido-láticas • melhoraram a resposta hematológica dos animais desafiados com Enteroccoccus sp., aumentando o número de suas células de defesa.

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Isolamento e seleção de cepas probioticas em Jundiá.

Halos de inibição em mm

BAL V.H. V. alg.V. ang HER Ent. D. M.L. E.C. P.A A.h

Q1 9 13 10 0 15 0 11 10Q2 0 8 0 0 0 0 14 8Q3 0 9 9 11 15 11 12 8Q4 0 8 0 0 0 0 0 8Q5 0 8 9 0 0 0 14 8Q6 0 14 10 9 20 9 16 11Q7 0 8 0 3 10 0 13 8Q8 9 10 0 6 16 14 14 8Q9 0 10 3 0 18 12 9 8

Q10 0 9 0 6 13 13 12 9Q11 0 12 9 0 19 19 0 9LV4 0 8 9 0 21 21 0 9

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Experiências...

� Equipe técnica envolvida:� 3 pós graduandos: � Felipe do Nascimento Vieira (Doutorando)

� Celso Carlos Buglione (Mestrando) � Adolfo Jatoba (Mestrando)

� 2 graduandos: Fabiola Santiago Pedrotti e Bruno Correa.

� Professores envolvidos: Mauricio Laterça Martins e Elpidio Beltrame.

Equipe do setor de Microbiologia do LCM-UFSC

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Secretaria Especial de Agricultura e Pesca

SEAP/PR

Mail para contato: mourino@lcm.ufsc.br

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