jornal sumário 6 mar abr 2011
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sumário M A R Ç O / A B R I L D E 2 0 1 1 N . º 6 — V E R S Ã O O N L I N E
JORNAL DA ESCOLA BÁSICA JOSÉ SARAMAGO
Projecto da escola promove a identificação
da biodiversidade local
CLUBE DE INFORMÁTICA “O clube é uma mais-valia para a escola”
PRÉMIO F. ILÍDIO PINHO “CIÊNCIA NA ESCOLA”
CULTURA E DA LEITURA SEMANA DA
Período rico em experiências e
aprendizagens, pleno de diversidade e
de boas práticas, os meses de Março e
Abril foram marcantes no percurso
deste ano lectivo.
A escola esteve unida em torno de
projectos transversais saindo reforça-do o espírito de equipa e a qualidade
das aprendizagens dos nossos alunos.
Destacamos nesta edição, o trabalho
realizado na Semana da Leitura e da
Cultura que transformou a escola num
espaço dinâmico e aberto a novas prá-
ticas.
Fomos ainda a tempo de colaborar
com o Jornal do Pinhal Novo na divul-
gação do que foi feito na escola a pro-
pósito da Semana da Cultura, abrindo
uma porta a novas práticas de trabalho
jornalístico com parceiros da região.
Por último, e porque o trabalho de
investigação devia ser prática motriz de
qualquer escola, saudamos a participa-
ção no Prémio Fundação Ilídio Pinho
“Ciência na Escola”. O trabalho desen-
volvido pelo “Poça, Pocinha, Poceirão”,
orgulha-nos e prestigia a nossa escola,
pelo alcance que atinge, mas acima de
tudo pelo exemplo de trabalho que
sugere.
Esta edição terá versão online no
blog oficial da redacção e passará a
explorar de forma mais atenta e profí-
cua os meios que as redes sociais dis-
ponibilizam. Tudo isto porque quere-
mos que a escola que somos, esteja
mais perto de todos. Aníbal J. R. Serra
EB 2,3 José Saramago:
Telf.: 265988020 Fax: 265988196
www.aemp.pt
www.aemp.pt/moodle/
Coordenação Geral – Biblioteca
Escolar da EB José Saramago
Direcção – Aníbal Serra
Redacção – Clube de Jornalismo da
EB 2,3 José Saramago
Consultadoria, Apoio Técnico e Logístico – Biblioteca Escolar da EB
2,3 José Saramago
Não é a primeira vez que
sentimos o interesse do Jornal
do Pinhal Novo nas actividades
que desenvolvemos. A disponi-
bilidade que manifestam e a
capacidade de chegar até nós,
merecem o destaque desta edi-
ção, como reconhecimento,
mas acima de tudo como exem-
plo de trabalho e de profissio-
nalismo.
Por isso, já sabem, é natural
que de vez em vez, nos encon-
trem pelas páginas da edição do
JPN. Lá estaremos, porque o
que fazemos importa e é exem-
plo, mas acima de tudo, interes-
sa a todos.
VOZ à DIRECÇÃO
A Escola não é apenas um lugar de tra-
balho e de estudo. Não é apenas um edifício
onde passamos a maior parte do nosso tem-
po.
A Escola é feita de pessoas que parti-
lham dificuldades, aprendizagens e amizades.
O espírito de equipa é fundamental para que
todo o trabalho escolar seja desempenhado
com qualidade e boa disposição.
No nosso agrupamento dinamizam-se os
mais variados projectos e iniciativas que
envolvem toda a comunidade escolar. Este
dinamismo que nos caracteriza faz com que
o AEJS seja cada vez mais reconhecido e
valorizado.
Tudo isto contribui para a melhoria das
aprendizagens dos nossos alunos. É imperio-
so investir na aquisição de saberes e de com-
petências que permitam um futuro mais pro-
missor a todos os jovens da comunidade,
valorizando o desempenho de todos os pro-
fessores a agentes educativos.
A Direcção do AEJS deseja que as activi-
dades a realizar até ao final do ano lectivo
decorram num ambiente de cooperação e
com o contributo de todos.
A DIRECÇÃO DO AGRUPAMENTO
EDITORIAL
FICHA TÉCNICA
Estamos a chegar ao fim da nossa
viagem lectiva. O percurso já vai lon-
go e muitas têm sido as estações de
passagem, por isso é com particular
satisfação que a equipa de projectos
relembra o esforço e o empenho de
todos na prossecução deste itinerá-
rio.
Após o sucesso da Semana Cultu-
ral do Agrupamento, realizada entre
os dias 4 e 8 de Abril, que propor-
cionou aos alunos experiências de
aprendizagem diversificadas e con-
teúdos ricos e inovadores (desde as
experimentações científicas, às activi-dades desportivas, passando pelas
manifestações expressivas e artísti-
cas, ou ainda pela componente cívica
e solidária) segue-se, em grande pla-
no, a festa de final de ano.
A festa de final de ano contará,
igualmente, com a colaboração de
todo o agrupamento, assim como da
comunidade educativa. Será um
A EQUIPA DE PROJECTOS INFORMA...
WEB:
Email: jornalsumario@gmail.com
REDES SOCIAIS
http://facebook.com/jornalsumario
A Equipa de Projectos do Agrupamento de Escolas José Saramago.
o JS destaca...
-mento de convívio e diversão ímpar
no decorrer do qual os alunos pode-
rão mostrar trabalhos realizados ao
longo do ano, desfrutar de activida-
des lúdicas, usufruir de momentos de
aprendizagem diferentes do habitual,
interagir com colegas de várias esco-
las e contactar com entidades cultu-
rais das suas freguesias.
Pretende-se que a festa de final
de ano, enquanto expressão da con-
fluência de esforços, resulte num
espaço privilegiado de partilha e
energia contagiante que reafirme a
escola como um lugar prazenteiro de aprendizagem e de vida.
A equipa de projectos faz votos
para que a viagem lectiva de
2010/2011 deixe em todos as melho-
res recordações!
Pais, Filhos, Mães e Professores, juntaram-
se numa espécie de “jogo de futebol”, onde a
diversão, a integração e a boa disposição mar-
caram muitos golos. O dia foi festivo e deixou
todos os participantes disponíveis para uma
futura repetição.
“O convívio entre pais e filhos, num
ambiente que normalmente é só das crianças
foi muito bom. A partilha com os professores
e esta envolvência é muito salutar. Deve haver
mais vezes estas actividades, apesar de alguns
pais não poderem estas presentes ”, confes-
sou um dos pais presentes.
Durante a Semana da Lei-
tura, decorreu, como já vai
sendo hábito, a maratona de
leitura. O dia iniciou-se com
uma leitura pontual na parte
da manhã, dando início a um
dia de leituras “non-stop”.
Ao longo do dia, o espaço
da BE foi ocupado por gru-
pos de alunos que deram
continuidade à missão e par-
tilharam leituras com os
os colegas e restante comuni-
dade educativa
Houve leituras para todos
os gostos, desde a leitura de
poemas à de textos dramáti-
cos. A leitura dramatizada foi
um dos pontos de maior inte-
resse e a partilha desse mundo
mágico, um objectivo atingido
em pleno.
No dia 2 de Março,
realizou-se uma nova edi-
ção do “Chá com Livros”,
repetindo a animação e a
partilha de leituras ante-
riores. Destaque para os
números musicais da últi-
ma edição no espaço da
BE da Escola Básica 2,3 da
responsabilidade dos alu-
“Chá com Livros”
Partilha de leituras e muito convívio
PLATAFORMA 11+ Exposição de “Naturezas Mortas” e redacção de Haikais pelo 6.ºA
Lagameças, terra onde vivo
Verdejantes campos de vinha
Onde me perco pelas deliciosas uvas
*João Marques
O Poceirão e as suas vinhas,
Onde uvas dormem quentinhas
Dentro de suas casinhas
*Melissa Neves
Da videira se faz a uva, da uva se faz o vinho
E foi da vinha e da uva e graças aos seus maravilhosos
Agricultores que nasceu Fernando Pó
*André Leandro
No dia 30 de Abril ao alunos do 6.º A
exploraram as potencialidades artísticas da natu-
reza morta e da redacção de haikais.
A realização de haikais pretendeu alargar os
horizontes dos alunos. A exploração desta forma
poética, na sua capacidade de evocar imagens, foi
um veículo para a ligação da disciplina de Língua
Portuguesa com a Educação Visual e Tecnológica.
A temática recorrente da natureza presente
nesta forma poética, permitiu uma ligação estreita
entre a liberdade artística dos alunos e o enqua-
dramento geográfico em que vivem. Através da
observação de elementos naturais, os alunos
puderam aliar a expressão plástica à literária e
produzir textos e naturezas mortas de grande sensibilidade.
MARATONA DA LEITURA
Comemoração do dia do Pai em Águas de Moura Desporto e muita animação
-nos Éber Resende, Marisa
Ramos, Ana Lapinha, ou
do representante dos pais,
António Berto.
Outras edições foram
realizadas em outras esco-
las do agrupamento, às
quais daremos destaque
numa próxima edição.
MATEMÁTICA EM MOVIMENTO e EQUAMAT
O workshop “Matemática em
Movimento” foi dinamizado em
turmas de 6º e de 7º ano da nossa
Escola, com o principal propósito
de exemplificar situações reais em
que os conhecimentos matemáti-
cos se aliam a noções da Física e
nos ajudam a compreender o mun-
do em que vivemos. As professo-
ras Alexandra Bento, Helena Cris-
tina e Hélia Jacinto preparam um
conjunto de actividades experi-
mentais que utilizaram na dinamiza-
ção de algumas sessões. Partilha-
ram também esses materiais com
colegas interessados em replicar o
workshop nas suas turmas. A cola-
boração da Texas Instruments foi
determinante na consecução desta
actividade.
O EQUAmat é uma das Com-
petições Nacionais de Ciência
que a Universidade de Aveiro
leva a cabo, anualmente, no âmbi-
to do Projecto Matemática Ensi-
no (Pmate). Na nossa Escola, a
professora Hélia Jacinto organi-
zou uma primeira experiência
desse campeonato, dirigido a alu-
nos do 3º Ciclo. Foram 16 os alu-
nos de 7º e de 8º ano que aceita-
ram o repto e passaram parte da
manhã do dia 5 de Abril a tentar
ultrapassar os desafios sucessivos
que a plataforma Pmate lhes pro-
pôs, num clima de saudável com-
petição.
Em primeiro lugar, no Concurso de Pontes,
ficou o aluno do 9.º C Tiago Silva, seguido
pelos alunos do 8.º D Tiago Cruz e Sérgio
Pagaime que ficaram nos 2.º e 3.ºs lugares res-
pectivamente. No xadrez os grandes vencedo-
res foram os alunos Bruno Caseiro do 9.ºA e
o aluno Miguel Loureiro do 3.º P.
1.º CONCURSO DE PONTES DE ESPARGUETE
TORNEIO DE XADREZ
LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS E SALA DOS SENTIDOS
Nestes dois espaços
realizaram-se diver-
sas experiências que
puseram à prova os
conhecimentos sen-
soriais de docentes
e alunos do nosso
agrupamento, bem
como experiências
científicas curiosas.
Iniciativa promovida pelo subdepartamento de Educa-
ção Física e envolvendo todos os alunos do agrupamen-
to, realizou-se no dia 7 de Abril a Marcha Solidária que,
para além da prática desportiva, promoveu e estreitou
os laços de solidariedade na freguesia. A iniciativa visou
uma simbólica angariação de verbas a aplicar em acções
de solidariedade na região.
No dia 5 de Abril, os alunos do 5ºF e 6ºE, realizaram
um pequeno teatro alusivo ao 25 de Abril, com base na
obra "O 25 de Abril contado a crianças e outros" de José
Jorge Letria. Foi um projecto desenvolvido em articula-
ção com várias disciplinas e que ficou concluído para a
comunidade, na disciplina de Oficina de Expressões com
os professores Eunice Boga e Luís Silva.
MARCHA SOLIDÁRIA COMEMORAÇÕES DO 25 DE ABRIL
O professor Luís Ramos e os alunos do 3.º Ciclo reali-
zaram uma Exposição de Trabalhos da disciplina de
Educação Tecnológica. Foram construídas casas para
aves e outras peças decorativas em barro e madeira.
EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
A professora Eunice Boga desenvolveu no 1.º Ciclo
sessões de construção de Origami que encantaram os
alunos e cativaram o seu interesse por largos
momentos.
CONSTRUÇÃO DE ORIGAMIS TEA PARTY
O Departamento de Línguas realizou uma “Tea Party”
com representações gastronómicas da cultura portu-
guesa, francesa e britânica. Uma manhã repleta de coi-
sas boas, desde o crepe ao cheesecake, passando pelo
pão alentejano com doces típicos de cada cultura,
saboreados por toda a comunidade educativa.
O Departamento de História promoveu mais uma fase
do “Jogo do Saber”. Como já vai sendo hábito, a com-
petição foi muito mas salutar!
JOGO DO SABER
Prof. Marco Antunes e Clube de Informática Fomos ao encontro do Clube de Informática, acompanhámos
o trabalho que desenvolvem e aproveitámos para conversar
com um dos seus mentores, o professor Marco Antunes.
Constatámos que o trabalho que desenvolvem é de facto
meritório e constitui uma mais-valia para a Escola.
JS: O que é o clube de informática?
MA: O clube é um espaço de trabalho, de envolvimento
dos alunos em actividades que envolvam as mais diversas
áreas da informática.
JS: O que clube já existia antes?
MA: Não. Nós já nos conhecíamos todos do ano ante-
rior. Eram meus alunos e consigo ver uma enorme evo-
lução no trabalho que desenvolvem um ano para o
outro.
JS: Como surgiu a ideia de formar o clube?
MA: A ideia inicial foi minha e do professor Albano. Sen-
timos que os alunos queriam pertencer a um clube que
relacionasse actividades com informática.
JS: A quem é dirigido o clube?
MA: A todos os alunos, mas devido à dificuldade em
compatibilizar horários, só participam agora os alunos do
9.ºC.
JS: Por quantos elementos é constituído o clube?
MA: O clube tem actualmente seis alunos. Houve mui-
tos alunos que perguntaram se podiam entrar para o clu-
be mas a incompatibilidade de horários não o permitiu.
Apesar de tudo, acho que um clube com este tipo de
características deve ser pequeno, portanto acho que já
temos um bom grupo de trabalho.
JS: Onde se encontram para trabalhar?
MA: Antigamente não havia um espaço em lado
nenhum, no entanto, os alunos pediram à direcção da
escola e com muito trabalho conseguiram um espaço
para poder trabalhar mais à vontade. Esse espaço era
antes a casa de banho dos rapazes junto ao refeitório.
JS: O que se aprende no Clube?
MA: Aprende-se a fazer manutenção e reparação dos
computadores, a instalar sistemas operativos e outros
programas. Aprende-se também a configurar redes infor-
máticas, aprende-se muita coisa!
JS: Que trabalho já conseguiram realizar?
MA: Já ajudámos a ligar computadores à rede do minis-
tério, formatámos computadores, configurámos vídeo-
projectores nas salas, separámos material para pôr no
electrão e reorganizámos o espaço que hoje utilizamos e
que eu já referi.
JS: Onde é mais visível essa evolução?
MA: Essa evolução é mais visível na autonomia com que
trabalham. São uma grande ajuda para a escola, devido
ao seu trabalho, todos temos a ganhar!
FUNDAÇÃO ILÍDIO PINHO Projecto da escola promove a identificação
da biodiversidade local
CONGRESSOS E PARTILHA DE SABERES
No âmbito do projecto a nossa escola já participou
em dois congressos de carácter científico.
No primeiro congresso, subordinado ao tema
“Gestão e conservação de Habitats e flora associada” os
professores Alexandra Bento e Rui Rego apresentaram
um poster do Projecto “Poça, Pocinha, Poceirão” elabora-
do pelos citados professores com a colaboração das pro-
fessoras Ana Paula Ataíde e Judite Mendes apresentando
as conclusões dos estudos de biodiversidade local desen-
volvidos na primeira fase do projecto. O sucesso da apre-
sentação suscitou o interesse da Divisão de Estudos
Sociais e Científicos da Universidade de Coimbra que
manifestou desde então interesse em colaborar com a
escola no projecto. A visita culminará com o início do
protocolo entre as duas instituições e está agendada para
o dia 13 de Maio.
Nos dias 7 e 8 de Maio a escola apresentou três
posters científicos nas “XII Jornadas de Conservação da
Natureza e Educação Ambiental/Educação para a Sustenta-
bilidade”. Nestas Jornadas os professores Lara Alvar e Rui
Rego em representação da escola apresentaram os res-
pectivos posters e fizeram duas intervenções nos espaços
de debate.
Os posters apresentados até então contaram com
o precioso contributo de vários docentes do nosso agru-
pamento e destinam-se a descrever as etapas do projecto.
O segundo poster elaborado pelos professores Cristina
Sousa, Judite Mendes, Manuela Tomás e Rui Rego aborda
a introdução das ciências no ensino do pré-escolar.
Já o terceiro poster, elaborado pelo professor Rui
Rego, em articulação com a Universidade de Lisboa por
intermédio do Mestrando Paulo Jorge Santos, apresenta
um estudo comparativo do ensino das ciências na nossa
escola.
No último congresso estabeleceram-se contactos
com investigadores e docentes das Universidades de Avei-
ro e do Porto que se disponibilizaram para algum aconse-
lhamento técnico.
[Pormenores de poster de investigação]
http://pocinha.blogspot.com/
www.facebook.com/people/Poca-Pocinha-Poceirão-Aejs
Apresentamos nesta edição uma breve descrição do que já foi desenvolvido
pelo projecto da nossa escola. Uma participação que traz prestígio e reconhe-
cimento à escola, aos nossos alunos e à nossa comunidade.
COMO SURGIU?
O Projecto “Poça, Pocinha, Poceirão”, surgiu no âmbito
do ano da Biodiversidade, pelas mãos dos docentes de ciências
do 2.º e 3.º ciclos do Agrupamento de Escolas José Saramago
(Poceirão), tendo ganho o prémio para desenvolvimento de
ideia (2ª fase) da “Ciência na Escola”, promovido pela Fundação
Ilídio Pinho. Tem como grande objectivo despertar nos alunos
o interesse pelo estudo das questões ambientais, levando-os a
descobrir, investigar e valorizar os charcos locais que se for-
mam nas épocas de chuva, bem como a sua biodiversidade
enquanto grandes laboratórios vivos.
O Agrupamento de Escolas José Saramago insere-se numa
zona rural do concelho de Palmela, abrangida por duas fregue-
sias (Marateca e Poceirão), sendo a vitivinicultura a principal
actividade económica desenvolvida. Nas zonas limítrofes do
Poceirão, durante a estação das chuvas, começam por aparecer
algumas poças, que posteriormente se transformam em char-
cos. Embora estes charcos possam ter uma duração variável
com as chuvas, chegam a permanecer activos quatro ou mais
meses.
Os charcos são particularmente vulneráveis à poluição,
devido ao baixo volume de água que conseguem armazenar,
resultando numa reduzida capacidade para diluir os poluentes.
Nestes ecossistemas, pequenas alterações no meio podem ori-
ginar flutuações ou mudanças ecológicas.
O QUE PRETENDE ESTUDAR?
Com este projecto pretende-se aferir a biodiversidade
local e foram envolvidas turmas desde o pré-escolar até 9ºano,
incluindo o clube de ciências da escola sede. Têm vindo a ser
desenvolvidas as seguintes actividades regulares de exploração
científica:
1. Inventário de charcos nas zonas envolventes das esco-
las agrupadas das turmas envolvidas no projecto;
2. Recolha de água e organismos (fito e zooplâncton,
insectos e pequenos vertebrados);
3. Observação das amostras com lupas de mão, lupas
binoculares e microscópios ópticos;
4. Registo foto e videográficos, ilustração das amostras
observadas com vista à classificação taxonómica e inventário
biológico dos charcos;
5. Registo de parâmetros físico-químicos nos locais das
colheitas (temperatura, pH, condutividade), para relacionar com
fenómenos biológicos em curso;
6. Registo foto e videográfico de todas as etapas do pro-
jecto com vista a divulgação à comunidade;
7. Elaboração de um livro digital com a identificação e
descrição científica das espécies identificadas bem como todas
as conclusões do trabalho realizado.
“MOMENTOS DE HISTÓRIA”
Oficina da Leitura no espaço da BE Partilha de leituras promove grandes leitores
Decorreram ao longo destes dois
meses as já habituais e sempre inte-
ressantes Oficinas de Leitura, organi-
zadas pela professora Margarida Sá,
no espaço da BE da Escola Básica 2,3.
No dia 14 de Março, subordinada ao
tema da Lusofonia, a actividade con-
tou com a colaboração do professor
Aníbal Serra que iniciou o debate com
uma abordagem ao Novo Acordo
Ortográfico e ao papel da Língua Por-
tuguesa no mundo. Seguiram-se apre-
sentações de leituras de autores lusó-
fonos com a colaboração da professo-
ra Kâmia Cunha e a participação aten-ta e interessada do 6.ºC.
No dia 21 de Março, na presença da
turma C do 8.º ano, abordou-se a
temática das “Energias Renováveis” e
da “Sustentabilidade do Planeta” atra-
vés do visionamento do documentá-
rio “Uma verdade inconveniente”. Em
articulação com a área das ciências, a
sessão contou com o contributo do
professor Rui Rego e do Engenheiro
Miguel Morgado.
No dia 28 de Março, decorreu a
sessão “Livros que definem uma gera-
ção” contando com a colaboração de
diversos elementos da comunidade
educativa. Trataram-se as obras
“ D i á r i o d e A n n e F r a n k ” ,
“Mulherzinhas” e “Fugas”, as duas últi-
mas apresentadas pelas professoras Kâmia Cunha e Helena Teixeira, res-
pectivamente. De destacar ainda a
participação de pais e avós de alunos
e a estreita colaboração na actividade
da turma do 7.ºB.
Em Abril, a primeira sessão decor-
reu no dia 4, alusiva ao tema “No
tempo dos castelos”. Leram-se excer-
tos das obras “Senhor dos Anéis” de
Tolkien e “O segredo de Afonso
III”de Maria A. Costa. A sessão con-
tou com a colaboração do professor
Marco Antunes e do 9.ºB. Já no dia 7,
a temática centrou-se nas novas tec-
nologias e a sua evolução na história.
Subordinada ao tema “Comunicação e
Cultura vs Redes: Estradas romanas/
auto-estradas da informação”, partici-
param nesta actividade o 8.ºA e o professor Albano, tendo sido discuti-
das as obras “Cultura” de D. Schwa-
nitz e “Memórias de Adriano” de M.
Yourcenar.
A actividade “Momentos de História” que retratou vários momentos da nossa história. À esquerda temos a sociedade portuguesa
do Antigo Regime retratada pelos alunos do 8.ºD que apresentaram ainda, em parceria com o departamento de Línguas, “La
Marseillaise”. À direita, uma amostra do que as turmas do 6.E e 5.ºD retrataram neste âmbito, com destaque para os povos que
durante séculos povoaram e conquistaram a Península Ibérica, dos romanos aos árabes.
LEITURA E DRAMATIZAÇÃO DE POEMAS Na semana da leitura a poesia foi uma “praga”!
PARTILHA DE LEITURAS NO 1.º CICLO
As turmas do 9.º A e o CEF 3.ºA, acompanhadas pelas professoras Ana Galamba e Susana Palma e pelos professores Emanuel
e Hugo de Educação Física, dinamizaram o espaço da Biblioteca Escolar da EB1 e leram poemas aos mais novos.
No espaço da Biblioteca Escolar da Escola Básica 2,3, as professoras Ana Paula Cunha e Kâmia Cunha, acompanhadas pela
turma do 5.º A, apresentaram e dinamizaram leituras de poetas portugueses. A leitura abrangeu poetas dos mais diversos
períodos da nossa história, desde Camões aos poetas da actualidade.
ÁRVORE DA POESIA
As professoras Noé-
mia Silva e Eunice Boga,
com a ajuda do 5.º E, aju-
daram a criar a “Árvore
da Poesia”, cujos frutos
eram nada mais, nada
menos, que poemas redi-
gidos pelos alunos.
A iniciativa foi um
sucesso e repetiu-se na
Escola Básica de Cajados,
com o precioso contri-
buto das professoras das
AEC.
POETAS E POEMAS PARA TODOS!
Na Semana da Leitura
decorreu também a “Praga
de poesia” que espalhou por
toda a escola as principais
referencias do mundo da
poesia lusófona. Por todas as
salas, pudemos conhecer
melhor os nossos poetas e
ler um pouco da sua poesia
que ficou imortalizada.
A iniciativa desenvolvida
pela Biblioteca Escolar pro-
moveu o gosto pela leitura
dos nossos poetas e da poe-
sia em geral, evidenciando-se com um dos pontos altos da
semana.
\
Momentos de partilha entre as famílias e o Jardim de Infância
ATELIERS DA PÁSCOA
Canção mimada sobre a Primavera que as crianças partilharam com as
famílias e até lhes ensinaram …uns passos de dança! Houve ainda tempo
para actividades de expressão plástica no exterior! Bem divertido!
Workshop de hip-hop
Depois de muito ensaiar e de muita atitude,
partilhámos os nossos passos de dança com os
nossos colegas mais crescidos!
A Semana da Leitura, a escola de
Águas de Moura, comemorou-a como
tema principal.
Segunda-feira de tarde, a escola
começou as comemorações, com os
professores a lerem poesias, o profes-
sor Neves leu “Uma árvore amiga”,
depois fomos colar poemas pela escola,
e flores de papel com títulos de livros
(Árvores de livros) e semear plantas
(por causa do Dia da Árvore e o inicio
da Primavera), Mas as comemorações
ainda só estavam a começar, fomos
pela aldeia distribuir rolinhos de poe-
mas, colar poemas nas montras e dei-xar cestos com poemas nos cafés, uma
turma foi aos “Cenourinhas” levar
saquinhos com gomas e poemas, e
assim terminou a segunda-feira.
Terça-feira lá continuamos as come-
morações, depois de almoço, um gru-
po de representantes da escola foi ao
Lar (Centro de Dia “Sol Crescente da
Marateca), onde cada um leu um poe-
ma para os idosos, eles não sabiam era
que os idosos também tinham coisas
para eles, cantaram canções, leram
poesias e também tinham feito um bolo
em forma de árvore com gomas em
forma de hambúrgueres.
Em dias diferentes, as turmas foram
à Biblioteca Municipal, no Pinhal Novo,
assistir à Hora do Conto “Escola de
Príncipes” , a moral da história era “só
porque são diferentes não devemos
desprezar”.
E assim foi como a E.B. Águas de
Moura comemorou a Semana da Leitu-
ra.
SEMANA DA LEITURA
Semana em cheio com os ritmos do
Bidongar e a magia dos “Ovos
Coloridos” e… já agora, dos
“Misteriosos” com um Paddy Paper
bem divertido!
SEMANA DA CULTURA
RITMO, HISTÓRIAS E MUITO
DIVERTIMENTO
GANHAR OU PERDER É DESPORTO!
Aprender a saber estar, aprender a saber fazer, aprender a viver o jogo
nas suas diversas manifestações (exercício, respeito de regras …) são as
bases fundamentais do desenvolvimento psicomotor da criança e um
contributo relevante para o seu processo de socialização. No Jardim de
Infância de Lagoa do Calvo assistimos a um desafio de futebol bem diver-
tido, onde foram inauguradas as balizas gentilmente oferecidas pela Junta
de Freguesia do Poceirão.
Visita de Estudo ao Oceanário e Planetário no dia 28 de Abril
A visita guiada “A Arca de Noé” foi sem dúvida um dos pontos altos da
visita. O almoço no Jardim do Planetário também foi bem divertido!
A aquisição e aprendizagem da lingua-
gem oral e abordagem à escrita têm uma
importância fundamental na educação Pré-
Escolar, pensando-se que a leitura e a
escrita só deviam ter lugar no 1º Ciclo do
ensino básico. É actualmente indiscutível
que também a abordagem à escrita faz par-
te da educação pré-escolar. (in. Orienta-
ções Curriculares).
Todos os dias a criança contacta com
o código escrito, demonstra interesse,
toma iniciativa, imita comportamentos de
outros, mostrando que está atenta à utili-
zação da linguagem escrita em diferentes
contextos.
No dia-a-dia o educador apercebe-se
deste interesse pelo facto de, com natura-
lidade, surgirem pedidos, comentários,
observações ou mesmo utilizações por
parte da criança, realçando o facto de ela
compreender que a escrita e a leitura têm
uma função específica.
Cabe então ao educador estar atento a
essas situações e intencionalmente alargar
a sua exploração, dar continuidade a situa-
ções iniciadas pelas crianças que podem
contribuir para o desenvolvimento de um
conhecimento cada vez mais elaborado
sobre a linguagem oral e abordagem à
escrita.
A educadora
Manuela Tomás
Linguagem Oral e
Abordagem à escrita
no Jardim de Infância
Os momen-
tos de leitura
foram diverti-
dos e bem
dinâmicos,
porque ler…
é divertido!
Semana da Leitura em Lagameças e Lagoa do Calvo
SOPA DE LETRAS—25 DE ABRIL
ENGLISH POEMS Seven Wonders of the World I wonder why the sun is hot
I wonder why it rains a lot
I wonder why the sky is blue
I wonder why a cow goes moo
I wonder why the clouds skip by
I wonder why a bird can fly
I wonder will the lesson end
Before I'm driven round the bend.
Outside the Headmaster's Study And The Last
Golden Rule
No Reading
Aloud.
Waiting
Waiting
I've a frog in my throat
Butterflies in my belly
My palms are all sweaty
My legs feel like jelly
Knock Knock
Come in
I was right to be scared
Because it seems I'm to blame
So it's six of the best
And my bottom's aflame
Better Late Than... I check my watch
It's ten to eight
I must get up
Or I'll be late
I stretch, I yawn
I scratch my head
Perhaps I'll just
Go back to bed
Fun and Games
It's too rainy for rugby,
Too foggy for football.
It's too icy for hockey,
There'll be no games at all?
Not so. Come hail and tempest,
The master of cunning
Will, with a sly smile, suggest
Some cross country running.
5.º A
Querido pai,
Se alguma vez me deixares
O meu coração cai.
Pai,
Tudo o que fazes por mim
É com amor e carinho.
Não há melhor Pai do que tu
À face da terra.
Na verdade,
Não há melhor Pai no mundo.
Levantas-te às três da manhã
E chegas às seis da tarde.
Nunca te esquecerei!
Tiago Pato 4º T
Meu querido Pai
Dou-te este poema
Da minha bênção,
Que está no coração,
Sabendo que me dás a mão,
Nunca te direi não,
Meu querido Pai,
Do coração.
Mesmo se estiveres longe
Eu lembro-me de ti.
Diogo Carriço 4º T
POESIA DIA DO PAI
daliedaqui.blogspot.com
APRENDER COM QUEM APRENDE...
“Ao fim e ao cabo, cheguei
à conclusão de que o inglês
não é difícil! E espero que com
o trabalho por mim feito…
com cabeça, tronco e
membros, tenha feito muitas
pessoas perceber que o inglês
não é nenhum bicho de sete
cabeças. Boa sorte para as
pessoas que acham o inglês
difícil, pois é esse “achar” que
o torna difícil para muitos de
nós.
Ana Oliveira, 6.º A
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