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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 7 – Nº 96 – Setembro/2014
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“A caridade é o processo de somar alegrias, diminuir males, multiplicar esperanças e dividir a felicidade para que a Terra se realize na condição do
esperado Reino de Deus”. (Emmanuel)
EVENTOS ESPÍRITAS DE UBERABA
REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA Palestra: APRENDENDO COM CHICO XAVIER
Palestrante: Sonia Maria Barsante (Uberaba-MG) Programação: Apresentações Musicais com SÉRGIO
SANTOS; Palestra; Sorteio de Livros; e, Confraternização.
Data: 27 de setembro de 2014 (sábado) Horário: 19h30min
Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº 449 – Estados Unidos – Uberaba-MG)
Organização: UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba
FEIRA DO LIVRO ESPÍRITA – ACADEMIA DO PENSAMENTO
A Livraria Espírita “Academia do Pensamento” em Uberaba-MG estará realizando
mais uma sensacional “Feira do Livro Espírita” com promoções imperdíveis – livros
com até 40% de descontos. A Feira do Livro Espírita irá acontecer no
período de 1º a 20 de setembro de 2014.
Lá os espíritas e simpatizantes poderão também trocar seus livros usados por livros
novos. Imperdível. Academia do Pensamento Livraria Espírita
(Pç. Dr. Thomas Ulhoa nº 416 ao lado do Colégio Nossa Senhora da Dores – Uberaba-MG.
Informações: 3333-9497.
Ano 7 – nº 96 – Setembro /2014 – “Fundado em outubro de 2006” Responsável: Luiz Carlos de Souza
(Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG / Brasil) TWITTER: @jornalespirita
FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba I e II
SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba
E-MAIL: contato@jornalespiritadeuberaba.com.br / CELULAR: (34) 9969-7191
Jornal Espírita de Uberaba – Ano 7 – Nº 96 – Setembro/2014
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IV FÓRUM DA MEDIUNIDADE
Tema Central: “Mediunidade nos 150 Anos do Evangelho Segundo o Espiritismo”
Data: 15 de novembro de 2014 Horário: Das 14h às 18h
Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº 449 – Estados Unidos)
PROGRAMAÇÃO:
14h – Abertura: Apresentação Musical 14h30min – 1º Tema: “OBSESSÃO E
EVANGELHO” Palestrante: Paulo Cesar Franco (Uberaba-MG)
15h – 2º Tema: “MEDIUNIDADE E EVANGELHO” Palestrante: Publio Carisio de Paula (Araguari-
MG) 15h30min – 3º Tema: “LOUCURA E EVANGELHO”
Palestrante: Dr. Jorge Bichuetti (Uberaba-MG) 16h – Pinga Fogo: “PERGUNTAS E RESPOSTAS
com os palestrantes sobre os três temas”. (Traga suas perguntas sobre os temas propostos).
18h o Sorteio de Livros;
o Confraternização;
o Encerramento. Organização: UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba
Apoio: AME – Aliança Municipal Espírita de Uberaba
29ª SEMANA EM HOMENAGEM A ALLAN KARDEC
O Departamento de Difusão Doutrinária da
AME/Uberaba, coordenado pelas companheiras Maria Cecília Lopes e Elizabeth Martins, estará
realizando a 29ª Semana em homenagem a Allan Kardec, de 29 de setembro a 03 de
outubro de 2014, às 19h30min, conforme a programação abaixo:
DIA LOCAL EXPOSITOR (A)
29/09
Segunda-feira
Grupo Espírita Maria de Magdala
Rua Moacir Paroneto nº 433 – Alfredo Freire
Marden Terezinha de
Oliveira
30/09
Terça-feira
Centro Espírita Caminho da Luz
Rua Alfem Paixão nº 223 - Mercês Edna Matias
01/10 Quarta-feira
Grupo Espírita Cultivadores do Evangelho Rua José Fidelis da Silva, 91 – Volta Grande
Carmem Almeida Martins
02/10 Quinta-feira
Grupo Espírita Dias da Cruz R Antônio Rodrigues da Cunha Castro nº
720 – Amoroso Costa
Klaus Souza Santos
03/10
Sexta-feira
Grupo Espírita Durval Dias de Abreu Rua Prof. César de Oliveira nº 376 – Parque
das Gameleiras – Setor II
Creudiniz Urzedo
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EM DIA COM O ESPIRITISMO
SANATÓRIO IRÁ MONTAR EQUIPE DE VONLUNTÁRIOS
O Sanatório Espírita de Uberaba está organizando sua “EQUIPE DE
VOLUNTÁRIOS”. Os interessados devem entrar em
contato com o Sanatório Espírita de Uberaba pelo telefone 3312-1869 (com Márcio –
Gerente), ou pelo e-mail: eepe@eepe.com.br.
Você será convidado para participar de uma reunião de orientação aos voluntários.
Participe! Seja solidário! Aguardamos você!
SARAU PROFESSOR EURÍPEDES BARSANULFO
Acontece sempre no último domingo de cada mês no Centro Espírita Bezerra de Menezes (Rua Sebastião Rodrigues Branco nº 43 – São Benedito – Uberaba-MG), das
16h às 18h, o SARAU PROFESSOR EURÍPEDES BARSANULFO. O Sarau é realizado pelos jovens da cidade de Uberaba.
ESDE – ESTUDO SISTEMATIZADO
DA DOUTRINA ESPÍRITA
Participe do ESDE – Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita – segundas-feiras às 19h30min e aos sábados às 15h
na Casa Da Cultura Espírita de Uberaba (Rua Tocantins nº 285 – Vila Celeste).
Informações pelo e-mail: apoioesde.gecs@gmail.com ou pelo telefone 3312-8327.
PALESTRAS REALIZADAS NAS
REUNIÕES LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA DA UMEU O Centro Espírita Amor Cristão tem um excelente blog, e nele estão
disponibilizadas as palestras e apresentações musicais de todas as Reuniões Lítero Musical Doutrinária da UMEU – União da
Mocidade Espírita de Uberaba, sempre no último sábado de cada mês.
O trabalho é desenvolvido pelo companheiro Alexandre que grava e
disponibiliza no blog todas as palestras promovidas pela UMEU, dentre outras
palestras. São excelentes palestras e de
muito aprendizado espírita. Vale a pena acessar o blog:
http://www.amorcristaouberaba.blogspot.com.br/ no menu VÍDEOS.
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BÍBLIA DO CAMINHO
A Bíblia do Caminho é uma compilação das obras completas de Allan
Kardec e Francisco Cândido Xavier, além de uma versão do Antigo e Novo
Testamentos no formato hipertexto. Este livro eletrônico é uma
verdadeira biblioteca espírita digital on-
line, constituído de uma coleção de livros virtuais inter-relacionados e um Índice
Temático Principal — poderosa ferramenta de busca por assuntos, nos
mais de mil temas disponíveis para pesquisa.
Esta é uma versão de avaliação que trava após seis meses de uso; mas novas versões continuarão sendo distribuídas até o início da comercialização.
Com muita satisfação anunciamos que todo o conteúdo da Bíblia do Caminho (exceto os índices principais) pode agora ser traduzido instantaneamente para 72
idiomas, ela também foi otimizada para o uso com telas sensíveis ao toque. Confiram! Acesse agora o site: www.bibliadocaminho.com.br e instale já em seu micro. Você
pode acessar também os sites: www.bibliaespirita.com; www.espiritismocristao.com.br; www.doutrinaespirita.com; www.ocaminho.com.
CAMPANHAS DE SOLIDARIEDADE
HOSPITAL DO FOGO SELVAGEM PEDE AJUDA Conhecido por espíritas e não-espíritas por seu trabalho de auxílio ao próximo,
sobretudo a portadores da grave doença dermatológica pênfigo-foliáceo, o popularmente chamado “fogo-
selvagem”, o Lar da Caridade, de Uberaba, no Triângulo Mineiro, está enfrentando sérias dificuldades.
Fundado em 1957, vive hoje um dos seus momentos mais delicados, sobretudo por conta da crise mundial, que
levou muitos colaboradores a suspenderem as suas
contribuições. Para se ter uma ideia da gravidade da
situação, a folha de pagamento da instituição está em
aberto desde janeiro e as dívidas ao mês podem chegar a R$55 mil.
Se algo não for feito rápido, o futuro do Lar pode até estar ameaçado.
O Lar da Caridade – Hospital do Fogo Selvagem é presidido atualmente por Ivone Aparecida Vieira da Silva,
neta de Dona Aparecida, cuja instituição está localizada na Rua João Alfredo, 437 – Abadia – CEP 38025-300 Uberaba,
MG. Doações, de qualquer valor, podem ser feitas
pelas seguintes contas-correntes: 3724-9, agência 3278-6, do Banco do Brasil; e 14572-6, agência 0264-0, do Bradesco. O CNPJ da instituição é 25440835/0001-
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93. Outras informações, pelo telefone (34) 3318-2900 ou através dos correios
eletrônicos fogoselvagem@terra.com.br e larcaridade@hotmail.com. O Lar da Caridade está promovendo um sorteio de prêmios (autorizado pela Caixa
Econômica Federal), com a finalidade de angariar recursos para continuidade de seus projetos sociais.
Conto com a seu apoio! Ivone Vieira (Presidente do Lar da Caridade)
O SANATÓRIO ESPÍRITA PEDE SOCORRO!!!
O Sanatório Espírita de Uberaba – SEU, foi fundado em 31/12/1933, pela estimada Maria Modesta Cravo.
Atualmente o Sanatório possui 120 leitos e com uma média de 130 internações por mês.
Para garantir todo esse tratamento, o Sanatório conta com uma equipe de 92 funcionários, além das 12
equipes de médiuns passistas que fazem o tratamento espiritual de segunda-feira a sábado nos períodos
matutino e noturno. O Sanatório está passando por dificuldades
financeiras, por isso, lançou a campanha “O Sanatório Espírita Pede Socorro”.
Se você desejar ajudar o Sanatório Espírita de Uberaba, faça sua doação:
Conta Poupança do Sanatório Espírita de Uberaba –
Caixa Econômica Federal – Agência: 1538 – Conta: 013.7394-6. Conta Corrente do Sanatório Espírita de Uberaba – Banco do Brasil – Agencia –
3278-6 – Conta Corrente– 3763-X Para efetuar transferência bancárias, o CNPJ é: 25.445.347/0002-50.
Outras informações pelo telefone (34) 3312-1869 com Marcio Roberto Arduíni – Diretor Administrativo do Sanatório Espírita de Uberaba.
ESTUDO
ESPIRITISMO E POLÍTICA
O tema é polêmico nos arraiás espíritas, eu sei. Porém, como passamos da época eleitoral, o nosso estudo do mês não irá influenciar resultados.
O termo “política” é derivado do grego antigo
politeía, que indicava todos os
procedimentos relativos à pólis (ou cidade-estado). Por
extensão, poderia significar, igualmente, cidade-estado
quanto sociedade, comunidade, coletividade etc. Ou seja, trata-
se da ciência de administrar em favor de todos. De fato, em
minhas pesquisas, não pude encontrar na Codificação Kardequiana nenhuma referência direta à política, o que é
absolutamente desnecessário, pois a lei de amor e justiça, referindo-me diretamente a lei de causa e efeito, reza de forma muito clara as consequências dos nossos atos, bons
e maus.
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De acordo com o próprio termo, o político é antes de tudo um representante, um
líder nomeado pelo e para o povo. Seu mandato e ações ecoam não apenas no plano carnal, porém,
assimilam o caráter redentor ou infeliz,
obedecendo aos impositivos das
próprias escolhas,
exatamente como em todos os setores da
sociedade. Infelizmente, é
de conhecimento de todos que a política no
nosso País não é respeitada, em sua
plenitude, por toda classe de políticos.
Aliás, não apenas no Brasil, escândalos do
setor público surgem em todas as partes do
mundo, incluindo os
países dados como desenvolvidos. Absolutamente natural, pois o homem é falho em todo o globo.
Entretanto, tal assunto fermenta nas casas espíritas, especialmente nas eleições para prefeito, onde grande número de pessoas se candidata ao cargo de vereador, todos
com suas “chapas”, planos e propostas. Justo, pois se política é tratar do coletivo, é natural que este coletivo esteja fracionado, como de fato está. No congresso temos a
bancada dos ruralistas, representando e recebendo os incentivos dos produtores rurais; temos os defensores dos animais, suportados pelos amigos da causa e ONG’s; existem
os que defendem os esportes etc. Contudo, temo pelo movimento que se tem criado pela “Representação Espírita nas Câmaras de Vereadores Municipais”. Retóricas do tipo
“O Espírita precisa estar em todos os meios da sociedade”, concordo, a questão é: Como representar a sociedade de forma salutar e ao mesmo tempo não desviar da proposta
do Movimento Espírita? Creio não podermos abrir comparação com outras religiões, todas possuem as
suas particularidades. Padres, bispos e cardeais católicos, por exemplo, participam
amplamente do debate político sem, no entanto, candidatarem-se a cargos públicos. Estes são obrigados a pedir “dispensa” das funções sacerdotais para assumir cargos
públicos, continuam sendo padres, porém, não podem acumular as funções. Pastores evangélicos recebem um salário de sua igreja, caso diferente dos espíritas, visto o
compromisso com o voluntariado. Mesmo assim alguns espíritas perguntam, “Por que o espírita não pode candidatar-se?”. É claro que pode, entretanto, na minha opinião, não
deve usar a bandeira espírita como plataforma de eleição. Analisemos as motivações: 1 – O movimento espírita é feito de trabalhadores voluntários, jamais poderemos
adquirir benefício próprio ou para outrem tendo como meio o movimento espírita. Todos nós sabemos que os cargos públicos são remunerados.
2 – Infelizmente, as tentações da política são muitas. Apesar de sermos falhos, seria desnecessário para o movimento espírita, bem como para o próprio líder político,
ser apanhado em atos fraudulentos empunhando a bandeira espírita. Definitivamente, o
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movimento espírita não precisa passar por isto, e nós, igualmente, não necessitamos de
tal comprometimento moral grave. Não precisamos dizer-nos espíritas para sermos espíritas. Todo bom candidato
necessita de uma proposta, ideias para melhorar o coletivo. E, se eleito, deve cumpri-la com dignidade e afinco. Uma pessoa que se declara candidato e pleiteia para tal cargo
público pelo simples fato de ser espírita, na minha opinião, por si só não merece o meu voto de cidadão. Para termos ideia da cegueira que a política traz para alguns, neste
ano fui noticiado de candidato distribuindo “santinho” dentro da casa espírita. Seria esta
uma analogia moderna a passagem dos vendilhões do templo? Mateus 21:12-13. A melhor representação social para a fé que abraçamos é baseada na caridade e
na direção moral consciente da sociedade, para isso não precisamos bradar aos quatro cantos sermos espíritas, nem, necessariamente, ocupar cargos públicos, apenas agir
com lisura, ética e amor. Para trilharmos os caminhos da moral cristã não é necessário declararmos a respectiva fé, apenas pensarmos e agirmos como tal.
Finalmente, o nosso Chico tem um pensamento muito interessante, ele diz: Devemos orar pelos políticos, a tentação do poder é muito grande. Tenho encontrado,
no plano espiritual, políticos que exerceram indignamente seus mandatos em situações deploráveis. As consequências de seus atos são equiparados a crime coletivo.
Espíritas, candidatai-vos trazendo a bandeira espírita em seus corações e ações perante a sociedade, elegendo-se ou não.
Transcrito do site: http://www.correioespirita.org.br/categoria-de-materias/filosofia-e-espiritismo-correio-espirita/1095-espiritismo-e-politica
CHICO XAVIER RESPONDE (ESPIRITISMO E POLÍTICA) A Doutrina Espírita é acusada de, ao se preocupar somente com a vida no além,
ajudar a manter o sistema político vigente, por não se preocupar com o progresso material e
político do homem na Terra. O que acha?
Chico Xavier É muito interessante isso, mas não
desejamos abusar, desprestigiar, desprimorar mesmo a figura de Jesus Cristo.
É importante considerar que Jesus cogitou muito da melhora da criatura em si. Auxiliou cada
companheiro no caminho a ter mais fé, a amar os seus semelhantes, ensinou os companheiros a se entreajudarem, de modo que nós
vimos Jesus sempre preocupado com o homem, com a alma.
Não nos consta que ele tivesse aberto qualquer processo de subversão com o Império Romano, nem mesmo contra a Palestina ocupada.
Então, o espírita não é propriamente uma pessoa conformada do ponto de vista negativo. Conformismo em Doutrina Espírita tem o sinônimo de paciência operosa.
Paciência que trabalha sempre para melhorar as situações e cooperar com aqueles que recebem a responsabilidade da administração de nossos interesses públicos.
Em nada nos adiantaria dilapidar o trabalho de um homem público, quando nosso dever é prestigiá-lo e respeitá-lo tanto quanto possível e também colaborar com ele
para que a missão dele seja cumprida. Porque é sempre mais fácil subverter as situações e estabelecer críticas violentas
ou não em torno de pessoas. Nós precisamos é da construtividade.
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Não que estejamos batendo palmas para esse ou aquele, mas porque devemos
reverenciar o princípio da autoridade, porque sem disciplina não sei se pode haver trabalho, progresso, felicidade, paz ou alegria para alguém. Veja a natureza: se o sol
começasse a pedir privilégios e se a Terra exigisse determinadas vantagens, o que seria de nós com a luz e o pão de cada dia?
Esta entrevista faz parte de um extenso trabalho de reportagem dos jornalistas Airton Guimarães e José de Paula Cotta, do jornal “Estado de Minas”, publicado nas
edições de 8, 9, 10 e 12 de julho de 1980.
Transcrito do livro Chico Xavier - Mandato de Amor, editado pela União Espírita Mineira - Belo Horizonte, Minas Gerais.
JUVENTUDE
IDEOLOGIA PARTIDÁRIA X DOUTRINA DOS ESPÍRITOS
O legado da tolerância doutrinária não se deve manifestar na forma de omissão diante das enxertias conceituais e ideias anômalas que alguns companheiros intentam
impor nas instituições doutrinárias em nome da militância política. Principalmente nas proximidades das
disputas para eleições político-partidárias,
em que surgem aqui e acolá discussões
sobre se o espírita
deve ou não candidatar-se a
algum cargo eletivo. Em verdade, a
Doutrina dos Espíritos não estimula o engajamento para funções nas estruturas político-partidárias. E não ajusta sua tribuna a serviço da propaganda partidária de quaisquer
candidatos. A tarefa urgente do espírita é a transformação de comportamento individual, a luta pelo ideal do bem, em nome do Evangelho. Agindo assim, os espíritas
não estão alheios às questões políticas; engana-se quem pensa o contrário. Os espíritas incorruptíveis, fiéis à família, à sociedade e aos compromissos morais, são,
integralmente, cidadãos ativos, que exercem o direito e/ou obrigação (depende do ponto de vista) de votar; porém, sem vínculos com as absurdas contendas ideológico-
partidárias. Se algum confrade estiver vinculado a qualquer partido político, se deseja
concorrer como candidato a cargo eletivo, obviamente tem total liberdade de fazê-lo,
mas que atue bem longe dos ambientes espíritas, de modo que não camufle, dentro da Instituição Espírita, disfarçada intenção, visando conquistar votos dos frequentadores. O
excesso de cautela nesse caso é recomendável; não é questão de preconceitos; é até uma questão de lógica, pois, em se discutindo assuntos da política humana, é
inadmissível trazer, para as hostes espíritas, o partidarismo, a ideologia (de “direita”, “esquerda”, “centro”, “ambas” etc. etc. etc.). Conquanto, como cidadão, cada espírita
tenha o direito e o livre-arbítrio para militar no universo fragmentado das ideologias político-partidárias, não tem o direito de confundir as coisas. Não esqueçamos que o
Espiritismo não é um fragmento da política mundana, nem tampouco se envolve com grupos políticos sectários, que utilizam meios contraditórios com os fins de poder.
Como vimos, por razões óbvias, repetimos, é imperioso distinguir o interesse de valor inócuo da política humana da excelsa política de Jesus – a “Verdadeira luz que
alumia a todo homem”(1). Quando trabalhamos pela erradicação da miséria e da
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exclusão social, estamos adotando a política “d’Aquele que é desde o princípio”(2). A
política do verdadeiro espírita é a favor do ser humano e de seu crescimento espiritual. O espírita consciente não se submete nem se omite diante do poder político, e nem
tampouco assume o lugar de “oposição” ou de “situação”. Até porque "o discípulo sincero do Evangelho não necessita respirar o clima da política administrativa do mundo
para cumprir o ministério que lhe é cometido. O Governador da Terra, entre nós, para atender aos objetivos da política do amor, representou, antes de tudo, os interesses de
Deus junto do coração humano, sem necessidade de portarias e decretos, respeitáveis
embora"(3). Bezerra e Eurípedes
O primeiro capítulo do Estatuto da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas estabelece a seguinte PROIBIÇÃO (isso mesmo, PROIBIÇÃO!): “AS QUESTÕES
POLÍTICAS, DE CONTROVÉRSIA RELIGIOSA E DE ECONOMIA SOCIAL NELA [S.P.E.E.] SÃO INTERDITAS”. Portanto, e por imparcial razão, é inaceitável alguém utilizar a
tribuna espírita para propaganda político-partidária. Da mesma forma, é situação deprimente um espírita
utilizar palanques eleitoreiros a fim de
implorar votos, valendo-se
demagogicamente de sofismas e simulacros
de “modéstia”,
“pobreza”, “humildade”, “altruísmo”,
“tolerância”, exaltando suas inigualáveis “virtudes” e colossais obras de “caridade”. Aconselhamos a tais imponderados "espíritas”, mendicantes de votos, que se afastem
do Espiritismo e optem por outro credo, a fim de que seja assegurado ao movimento espírita a não contaminação dessa infecciosa política reles e mesquinha de interesses
pessoais. Alguns defensores da politização nas casas espíritas evocam Bezerra de Menezes e
Eurípedes Barsanulfo a fim de justificarem seus arrazoados. A carreira política de Bezerra de Menezes iniciou-se em 1861, quando foi eleito vereador municipal pelo
Partido Liberal. Foi reeleito para o período 1864-1868 e elegeu-se Deputado Geral em 1867. Novamente foi eleito vereador em 1873. Ocupou o cargo de presidente da
Câmara, que atualmente corresponde ao de prefeito do Rio de Janeiro, de julho de 1878 a janeiro de 1881. Nessa época, a intensificação da luta abolicionista teve a adesão de
Bezerra, que usou de extrema prudência no trato do assunto. Entretanto, no dia 16 de
agosto de 1886, o público de duas mil pessoas que lotava a sala de honra da Guarda Velha, no Rio de Janeiro, ouviu, silencioso e atônito, o famoso médico e político anunciar
sua conversão ao Espiritismo. A partir daí, não se envolveu com o partidarismo político. Quanto a Eurípedes Barsanulfo, foi respeitável representante político de sua
comunidade, sem dúvida. Tornou-se secretário da Irmandade de São Vicente de Paula, tendo participado ativamente da fundação do jornal “Gazeta de Sacramento” e do “Liceu
Sacramentano”. Logo viu-se guindado à posição natural de líder, por sua segura orientação quanto aos verdadeiros valores da vida. Através de informações prestadas
por um dos seus tios, tomou conhecimento da existência dos fenômenos espíritas e das obras da Codificação Espírita. Diante dos fatos, voltou completamente suas atividades
para a nova Doutrina, pesquisando por todos os meios e maneiras, até desfazer totalmente suas dúvidas. A partir daí, o partidarismo político deixou de ser parte
integrante dos anseios do jovem mineiro.
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Não Temos Necessidade de Representantes Político
Por fortes razões, é necessário que façamos profunda distinção entre Espiritismo e política partidária. Somos “políticos” desde que nascemos e vivemos em sociedade; sim,
e daí? A Doutrina Espírita não poderá, jamais, ser veículo de especulação das ambições particulares nesse campo. Se o mundo gira em função de políticas econômicas,
administrativas e sociais, não há como tolerar militância política dentro das hostes espíritas. Não se sustentam as teses simplistas de que só com a nossa participação
efetiva nos processos
políticos ao nosso alcance ajudaremos a melhorar o
mundo. Isso é parvoíce ideológica.
Não há como confundir a política
terrena de interesses menores com a política
do “Filho do Altíssimo”(4). Cada situação na sua dimensão correta. Política partidária, aos políticos
pertence, enquanto que prática espírita é atividade para espíritas cristãos. O argumento de que os parlamentares se servem, com o pretexto de “defender” os postulados da
Doutrina, ou aliciar prestígio social para as hostes espíritas, ou, ainda, ser uma “luz” entre os legisladores, é argumento ardiloso, desonesto. “NÃO TEMOS NECESSIDADE
ABSOLUTA DE REPRESENTANTES OFICIAIS DO ESPIRITISMO EM SETOR ALGUM DA
POLÍTICA HUMANA”(5). Os legítimos estudiosos espiritistas acercam-se da compreensão de viver
naturalmente impregnados de bom senso e humildade. Entendem que “a missão da doutrina é consolar e instruir, em Jesus, para que todos mobilizem as suas
possibilidades divinas no caminho da vida. Trocá-la por um lugar no banquete dos Estados é inverter o valor dos ensinos, porque todas as organizações humanas são
passageiras em face da necessidade de renovação de todas as fórmulas do homem na lei do progresso universal”(6).
Mais uma vez, afiançamos que não se sustentam as teses inúteis de que só com a nossa participação efetiva nos processos políticos ao nosso alcance ajudaremos a
“melhorar” o Brasil. Não esqueçamos que o “Rei dos Séculos”(7) cogitou muito a melhora da criatura em si. Não nos consta que o “Filho de Deus”(8) tivesse aberto
qualquer processo político-partidário contra ou a favor do poder constituído à época. Portanto, a nossa conduta apolítica (apartidária) não deve ser encarada como
conformismo; pelo contrário, essa atitude é sinonímia de paciência operosa, que
trabalha sempre para melhorar as situações e cooperar com aqueles que recebem a responsabilidade da administração de nossos interesses públicos.
É acertado lembrar que, nos imperceptíveis consentimentos, vamos descaracterizando o programa da Terceira Revelação. A título de tolerância, diversas
vezes fechamos os olhos para a politização nas casas espíritas; entretanto a experiência demonstra que, às vezes, é presumível até fechar um olho, porém nunca os dois.
Considerando que nosso mundo é a morada da opinião, é natural que apresentemos para os companheiros militantes políticos desacordos sobre esse tema. Inadmissível,
porém, tendo em vista a própria orientação da Doutrina Espírita, é o clima de injunções que se coloca, não raro, envolvendo os que confundem intensidade com agressividade,
ou defesa da verdade com inflexibilidade.
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Estamos investidos de compromisso mais imediato, em vez de mergulhar no
mundo da política saturada por equívocos deploráveis. Por isso, não devemos buscar uma posição de destaque, para nós
mesmos, nas administrações transitórias da Terra. Se formos convocados pelas
circunstâncias, devemos aceitá-la, não por honra da Doutrina que professamos,
mas como experiência complexa, onde
todo sucesso é sempre muito difícil. “O espiritista sincero deve compreender
que a iluminação de uma consciência é como se fora a iluminação de um
mundo, salientando-se que a tarefa do Evangelho, junto das almas encarnadas
na Terra, é a mais importante de todas, visto constituir uma realização definitiva
e real. A missão da doutrina é consolar e instruir, em Jesus, para que todos
mobilizem as suas possibilidades divinas no caminho da vida. Trocá-la por um lugar no banquete dos Estados é inverter o valor dos ensinos, porque todas as organizações
humanas são passageiras em face da necessidade de renovação de todas as fórmulas do homem na lei do progresso universal”.(9)
Conclusão
Fosse uma sociedade educada para a tolerância recíproca, para o respeito à autoridade, para o trabalho persistente, sem conflitos entre servidores e governo,
empresários e trabalhadores, em que as pessoas se unissem para compreender a necessidade dos valores espirituais na vida de cada um ou de cada grupo social,
seríamos um país venturoso e pacífico. Muitos podemos admirar a política enquanto ciência, enquanto princípios, enquanto filosofia, mas definitivamente não precisamos
nos envolver em partidarismos políticos. Pensamos ser justos em lutar por nossa ação voluntária na Sociedade, seja na ação profissional, seja na ação de cidadania, sem
trocar nossa dignidade por politicagens ou conveniências pessoais. Referências bibliográficas:
1 João 1:9. 2 1 João 2:13.
3 Xavier, Francisco Cândido. Vinha de Luz, ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1999, cap. 59.
4 Lc 1.32.
5 VIEIRA, Waldo. Conduta Espírita, Ditado pelo Espírito André Luiz, Rio de janeiro: FEB, 2001, Cap. 10.
6 Xavier, Francisco Cândido. O Consolador, ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1984, pergunta 60.
7 1Tm 1.17. 8 Mt 2.15.
9 Xavier, Francisco Cândido. O Consolador, ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1984, pergunta 60.
Por Jorge Hessen / Transcrito do site: http://www.mocidadesespiritas.com.br/modules.php?name=Conteudo&pa=sh
owpage&pid=1592
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LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER
CASO 55 – AS APARÊNCIAS ENGANAM
Alguns companheiros conversavam furiosamente, em Pedro Leopoldo, sobre certo político: a coisa devia ser assim... Devia
ser de certo modo... O homem era a perversidade em pessoa... Prometera isso e fizera aquilo...
Um dos irmãos dirigiu-se ao médium e perguntou: — Que diz você, Chico? Temos alguma referência dos
Amigos Espirituais sobre o caso? O interpelado pretendia responder, mas no justo momento,
em que ia emitir a sua opinião, ouviu a voz de Emmanuel sussurrar-lhe, segura, aos ouvidos:
— Cale a sua boca. Você nada tem a ver com isso. O médium ruborizou-se e o grupo, em torno, verificou que
o Chico não conseguia responder, apesar do desejo de externar-se. Alguém ponderou que ele deveria estar mal e rodearam-no, em oração, dando-lhe
passes.
A reunião dispersou-se. Não foram poucos os que, estranhando o caso, afirmaram em surdina que o Chico
parecia francamente um pobre obsidiado. Mas o fato é que a sombra da maledicência não lhe penetrou o espírito e nem lhe prejudicou, por isto, o clima de elevação, fruto de
jejum e oração, em que deve viver, em que vive. Caso digno de ser seguido por todos que zelam pela vitória de seu dia, policiando
o que lhes sai dos lábios... Transcrito do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama.
MENSAGEM ESPÍRITA
CRISES
“Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora.” – Jesus. (JOÃO. 12:27.)
A lição de Jesus, neste passo do Evangelho, é das mais expressivas. La o Mestre provar o abandono dos entes amados, a ingratidão de beneficiários da
véspera, a ironia da multidão, o apodo na via pública, o suplício e a cruz, mas sabia que ali se encontrava para isto, consoante os desígnios do Eterno.
Pede a proteção do Pai e submete-se na condição do filho fiel. Examina a gravidade da hora em curso, todavia reconhece a necessidade do
testemunho. E todas as vidas na Terra experimentarão os mesmos trâmites na escala infinita
das experiências necessárias. Todos os seres e coisas se preparam, considerando as crises que virão. É a crise
que decide o futuro.
A terra aguarda a charrua. O minério será remetido ao cadinho.
A árvore sofrerá a poda. O verme será submetido à luz solar.
A ave defrontará com a tormenta. A ovelha esperará a tosquia.
O homem será conduzido à luta. O cristão conhecerá testemunhos sucessivos.
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É por isso que vemos, no serviço divino do Mestre, a crise da cruz que se fez
acompanhar pela bênção eterna da Ressurreição. Quando, pois te encontrares em luta imensa, recorda que o Senhor te conduziu a
semelhante posição de sacrifício, considerando a probabilidade de tua exaltação, e não te esqueças de que toda crise é fonte sublime de espírito renovador para os que sabem
ter esperança. Pelo Espírito de Emmanuel, Psicografado por Francisco Cândido Xavier – do
livro Vinha de Luz
TRABALHO IMPORTANTE
FATOS SIGNIFICATIVOS DO MOVIMENTO ESPÍRITA NO
BRASIL E DO SEU TRABALHO DE UNIFICAÇÃO 1865 – Fundação do "Grupo Familiar do Espiritismo", Primeiro Grupo Espírita do Brasil,
por Luís Olímpio Teles de Menezes. – Salvador – Bahia – (17/set). _____ o _____
1869 – Lançamento de "O Eco d'Além Túmulo", Primeiro Periódico Espírita do Brasil, por Luís Olímpio Teles de Menezes. – Salvador – Bahia – (Jul).
_____ o _____
1873 – Fundação do Grupo Confúcio. – Rio de Janeiro – (02/ago) • Este Grupo foi responsável pelas primeiras traduções para a língua portuguesa
das obras básicas da Codificação Kardequiana. • Em seu lugar surgiram a
“Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade”, em
26/abr/1876, e a Sociedade Espírita Fraternidade”, em
2/mar/1880. _____ o _____
1880 – Fundação do Grupo Ismael, que posteriormente
integrou-se à FEB. –Rio de Janeiro – (15/jul).
_____ o _____
1883 – Lançamento da Revista “Reformador”, que
posteriormente passou a ser o periódico doutrinário da FEB. –
Rio de Janeiro – (21/jan). _____ o _____
1884 – Fundação da Federação Espírita Brasileira. – Rio de Janeiro – (02/jan).
_____ o _____ 1886 – Bezerra de Menezes faz uma pública manifestação de fé espírita. – Rio de
Janeiro – (16/ago). • No ano seguinte, set/1887, iniciou a publicação de uma série de artigos divulgando o
Espiritismo no jornal “O País”, que foi até fins de 1894. _____ o _____
1889 – Bezerra de Menezes assume, pela primeira vez, a Presidência da Federação
Espírita Brasileira. – Rio de Janeiro – (jan). _____ o _____
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1889 – Allan Kardec transmite mensagens pelo médium Frederico Júnior, exortando os
espíritas brasileiros ao Estudo, à Caridade e à União. – Rio de Janeiro – (12/fev). _____ o _____
1889 – Realização de um Congresso Espírita, por iniciativa de Bezerra de Menezes, Presidente da FEB – Rio de Janeiro – (14/abr).
• Embora com participação reduzida, este encontro teve o mérito de identificar o Sistema Federativo, que preserva a autonomia das instituições que o integram, como o
mais adequado à estruturação do Movimento Espírita do Brasil.
_____ o _____ 1890 – Organização da Assistência aos Necessitados, mais tarde incorporada à FEB,
sendo hoje seu Depto. de Assistência Social – Rio de
Janeiro – (jan). _____ o _____
1895 – Bezerra de Menezes assume, pela segunda vez, a
Presidência da Federação Espírita Brasileira, onde
permaneceu até 11/abr/1900, quando desencarnou,
assentando, nesse período, as bases para a união dos
espíritas brasileiros – Rio de
Janeiro – (03/ago). _____ o _____
1904 – Comemoração do Primeiro Centenário de Nascimento de Allan Kardec promovida pela Federação Espírita Brasileira, com a participação de representantes de vários
Estados do Brasil. – Rio de Janeiro – (3 a 5/out). • Neste encontro foram aprovadas as “Bases de Organização Espírita” estimulando a
formação de associações espíritas nas capitais de todos os Estados, para o estudo e a propagação da Doutrina e para a união de todos os núcleos, unicamente com o intuito
de confraternização e unidade de vistas. (Reformador – jan/1979). _____ o _____
1926 – Primeira reunião do Primeiro Conselho Federativo da Federação Espírita Brasileira. – Rio de Janeiro – (03 a 08/out).
• O primeiro Conselho Federativo da FEB era composto por Centros Espíritas de todo o Brasil e reuniu-se duas vezes: em out/1926 e out/1933.
_____ o _____
1939 – Instalação da Gráfica da FEB na Av. Passos 30 – Rio de Janeiro – (04/nov). • Transferida em 9/set/1948 para a R. Souza Valente, 17 – Rio de Janeiro.
_____ o _____ 1948 – Realização do Congresso Brasileiro de Unificação Espírita. – São Paulo – (31/out
a 03/nov). _____ o _____
1949 – Assinatura do "Pacto Áureo". – Rio de Janeiro – (05/out). • Com base nesse documento, firmado com Entidades Federativas Estaduais, a FEB
reestruturou o seu órgão federativo, que passou a ser integrado por Entidades representativas dos Movimentos Espíritas dos Estados do Brasil, adotando o nome de
Conselho Federativo Nacional. • O Conselho Federativo Nacional da FEB, criado na forma prevista no Pacto Áureo, foi
instalado em 1/jan/1950.
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• Inspirada nas recomendações e nos princípios do Pacto Áureo, foi realizada a
Caravana da Fraternidade em visita aos Estados do Norte e Nordeste do Brasil (out a dez/1950).
_____ o _____ 1962 – Realização do Simpósio Espírita Centro-Sulino. – Curitiba – (20 a 22/abr).
• Este foi o primeiro encontro regional de caráter federativo e foi seguido elosSimpósios Espíritas do Nordeste (Salvador – 1963), dos Estados do Norte (Belém –
jul/1964), Centro-Oeste e Territórios (Goiânia – jul-ago/1965) e Nacional (CFN/FEB –
Rio – out/1966). _____ o _____
1963 – Bezerra de Menezes transmite a mensagem “Unificação” pelo médium F. C. Xavier, destacando as diretrizes básicas do movimento espírita e do seu trabalho de
unificação. – Uberaba – MG – (20/abr) – (Reformador – dez/75). _____ o _____
1970 – Instalação oficial da Seção-Brasília da Federação Espírita Brasileira, por ocasião da inauguração do Prédio do Cenáculo. – Brasília – (03/out).
_____ o _____ 1970 – Criação dos Conselhos Zonais pelo Conselho Federativo Nacional. – Brasília –
(03/out). • Foram criados
quatro Conselhos Zonais do CFN
(Norte, Nordeste,
Centro e Sul), que reuniam-se um a
cada semestre para tratar de um
único tema previamente
estabelecido, e que era concluído, em nível nacional, em uma Reunião Plenária do CFN.
_____ o _____ 1975 – O Conselho Federativo Nacional volta a sua atenção ao trabalho de orientação e
apoio aos Centros Espíritas. – Brasília – (19 a 21/abr). • Através dos Conselhos Zonais, estuda, no período de abr/1975 a out/1977, quando é
aprovado, o documento “A adequação do Centro Espírita para o melhor atendimento de suas finalidades”, que destaca como entender e o que, basicamente, cabe ao Centro
Espírita realizar.
• Estuda, no período de out/1977 a jul/1980, quando é aprovado, o documento “Orientação ao Centro Espírita”, que oferece sugestões de como realizar suas atividades
básicas. _____ o _____
1977 – Lançamento da Campanha de Evangelização Espírita da Infância e da Juventude. – Rio de Janeiro – (01 a 03/out).
_____ o _____ 1978 – Transferência do Conselho Federativo Nacional da FEB para sua sede em
Brasília. – (01/jul). _____ o _____
1983 – O Conselho Federativo Nacional aprova o documento “Diretrizes da Dinamização das Atividades Espíritas". – Brasília – (25 a 27/nov).
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• Através deste documento, o CFN destaca a importância e a oportunidade do trabalho
de união dos espíritas, oferece sugestões para as atividades das Entidades Federativas Estaduais e estabelece as diretrizes básicas que norteiam o trabalho federativo de
unificação do Movimento Espírita. _____ o _____
1983 – Lançamento da Campanha do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita. – Brasília – (25 a 27/nov).
_____ o _____
1984 – No seu Primeiro Centenário, a Federação Espírita Brasileira, transfere sua sede para Brasília. – (02/jan).
_____ o _____ 1985 – O Conselho Federativo Nacional transforma os Conselhos Zonais em Comissões
Regionais, instaladas a partir de 1986. – Brasília – (01 a 03/nov). • Os Conselhos Zonais deliberavam sobe temas que lhe eram propostos e que
permitiram a aprovação dos documentos “A adequação do Centro Espírita para o melhor atendimento de suas finalidades”, ”Orientação ao Centro Espírita” e “Diretrizes da
Dinamização das Atividades Espíritas”. • As Comissões Regionais trabalham com o objetivo de colaborar com as Entidades
Federativas Estaduais nas suas atividades de apoio aos Centros Espíritas. _____ o _____
1989 – Realiza-se o Congresso
Espírita
Internacional/89, promovido e
realizado pela Federação
Espírita Brasileira. –
Brasília – (1 a 5/out).
_____ o _____ 1993 – O CFN lança as Campanhas “Em Defesa da Vida” e “Viver em Família”. – Brasília
– (5 a 7/out). _____ o _____
1995 – Realiza-se o 1º Congresso Espírita Mundial promovido pelo Conselho Espírita Internacional e realizado pela Federação Espírita Brasileira. – Brasília – (1 a 5/out).
_____ o _____
1996 – O Conselho Federativo Nacional aprova e lança a Campanha de Divulgação do Espiritismo. – Brasília – (8 a 10/nov).
_____ o _____ Obs.: No livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, Humberto de Campos
aborda, com base em Registros espirituais, antecedentes históricos do Movimento Espírita no Brasil (Ver pág. 149-151).
Documento da FEB – Federação Espírita Brasileira – Transcrito do site: http://bvespirita.com/O%20Trabalho%20de%20Unifica%C3%A7%C3%A3o
%20do%20Movimento%20Esp%C3%ADrita%20(Federa%C3%A7%C3%A3o%20Esp%C3%ADrita%20Brasileira).pdf
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PERSONALIDADES DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA
ZENÓBIO DE MIRANDA PINTO
Filho de usineiros de açúcar nasceu em Campos-RJ, onde viveu até os doze anos de idade, quando decidiu mudar-se. Passando por Niterói, aportou ao cais de barcas da
Cantareira, antes de chegar ao Rio de Janeiro. Sem recursos financeiros, fez pequenos trabalhos aqui e ali, em troca de
alimento e abrigo. Nessa fase chegou à praça XV para, logo depois, ajeitar-se como auxiliar de um português que detinha
um comércio varejista abastecido por tropeiros. Observando no local de descarga, decidiu-se a auxiliar no transbordo da carga.
Os tropeiros imaginaram tratar-se de um auxiliar do comerciante. O português, por sua vez, acreditou que ele era
um dos prepostos da tropa. Ao final, foi convidado, pelo espírito de serviço, a integrar o grupo de auxiliares no comércio, o que
lhe trouxe momentâneo alívio. Num dia de descanso decidiu ir à estação da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB)
para ver o movimento do mais usual meio de transporte de
passageiros da época. Lá, afeiçoou-se a um dos conferentes da ferrovia, depois de encantar-se com as comunicações em código morse. Valorizado, o conferente
interessou-se pelo jovem e forneceu-lhe informações do uso da telegrafia e passou a ele uma cópia do alfabeto morse. No domingo seguinte, lá estava na ferrovia, de novo.
Tinha memorizado o alfabeto morse e, naquele momento, experimentava o manipulador de transmissão de sinais, bem como a leitura da fita que vertia com a comunicação
reversa. O conferente tinha o teatro como hobby e convidou o novo amigo para enturmar-se, tendo este entrado como coadjuvante e logo, logo, se transformado em
opção como ator. Ali, viria a ter contato com o Grêmio Literário Recreativo Leopoldo Machado e o ideário do Consolador. Conhecera o próprio Leopoldo Machado a quem
coube fazer chegar-lhe às mãos as obras da Codificação, que ele lera como se tudo já conhecesse.
Com apoio do conferente e estímulo do comerciante português que muito o admirava, ingressou na EFCB como extranumerário, trabalhando apenas quando faltava
algum dos titulares. Logo se firmaria e, com isso, teria início a tarefa do bandeirante da
Doutrina dos Espíritos. Depois de trabalhar em várias estações da ferrovia, acabou vindo para Minas, onde grandes frentes de trabalho o aguardavam. Morou em Itabirito,
oportunidade em que conheceu Iara, operária de uma fábrica de tecidos, a alma valorosa que haveria de impulsioná-lo de encontro aos tempos novos que estavam por
vir. Consorciou-se com ela, surgindo dali filhos que dariam a ele redobradas alegrias e estímulo para a caminhada. Desafiou a crença dominante, declarando-se espírita e
recusando-se a adotar as práticas religiosas tradicionais. Naquela cidade, nasceria seu primogênito, de nome Ismael.
Logo depois, foi transferido para Conselheiro Lafaiete, onde surgiu o segundo da prole, Adolpho. Algum tempo após, foi transferido para Mantiqueira - estação próxima a
Santos Dumont - surgindo lá mais um dos membros da família: Expedito. Na sequência iria parar em Sítio - hoje Antônio Carlos - onde nasceu aquele que teria o seu nome:
Zenóbio. Ali, participou dos primórdios das reuniões espíritas da localidade, na residência do também militante espírita, Henrique Zonzin, recebendo a visita periódica
de outros confrades de Barbacena, como Zezinho Abrantes, um dos fundadores do
Centro Espírita Caminheiros do Além, que funcionou na antiga praça Conde de Prados popularmente conhecida como Jardim do Globo. Promovido a agente de estação, foi
então transferido para Carandaí, onde viria a completar o grupo familiar com o
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nascimento de Allan Kardec e Moarê. Conta-se que, naquela cidade, àquela época,
havia poucas autoridades no município: o Prefeito Municipal, o Delegado de Polícia, o Padre e o Chefe da Estação da Estrada de Ferro. Vivia-se o final da segunda metade dos
anos 30 e início dos anos 40. Ali, Zenóbio de Miranda mostraria todo o seu potencial de realização
empreendedora e capacidade pessoal de vencer desafios. Sem receios da hostilidade e da repulsa que se expressavam naquela época pela presença do novo, transformar-se-ia
num bandeirante do Consolador. Das reuniões em sua residência e nos lares de
confrades que aderiram à sua liderança carismática, agregou pelo exemplo, pela clareza do raciocínio e pela determinação pessoal um contingente grande de adeptos e
simpatizantes. Instituiu as reuniões de estudo e aquelas destinadas ao intercâmbio espiritual. Deu início à evangelização de crianças e adultos Logo viria a obter um terreno
em doação para construir uma Casa Espírita. Era o desafio máximo. Acreditava na proteção dos amigos espirituais e tinha a certeza de que o acaso não existe. Conta-se
que de imediato agiu na busca do colimado objetivo. Com um grupo de amigos da primeira hora foi feita a primeira prece no local onde se construiria o Centro Espírita
Novo Oriente, primeira casa do Espiritismo local. Cidade de clima frio e de abundante pluviosidade, no horário previsto para aquele momento solene, começa a cair em
Carandaí uma chuva fina, semelhante a uma garoa, que provoca nos presentes um momento de desconforto e contrariedade. De bom ânimo imbatível, Zenóbio ergue as
mãos e diz, abrindo o encontro público em meio a flores silvestres e arbustos de pequeno porte:
- Meus irmãos! É o orvalho Divino que cai sobre as nossas cabeças. Agradeçamos
a Deus por esse encontro maravilhoso. Dali pra frente ninguém mais se sentiu incomodado e, ao final, não mais se lembrava de quando a garoa cessara, nem por
quanto tempo caíra sobre o grupo. Protagonista de momentos inesquecíveis da Doutrina, sempre foi um homem de jeito sereno, de aspecto esguio e altivo, sério, de
princípios ilibados. Sorria sempre, mas de forma discreta. Não contava anedotas nem estimulava conversações menos edificantes.
Mudou-se de Carandaí para Santos Dumont onde teve militância espírita ostensiva. Ao aposentar-se, foi para o Rio de Janeiro onde já morava a maioria dos seus
filhos, permanecendo ali até o seu retorno à Pátria. Transcrito do site: http://www.uemmg.org.br/pioneiros/zenobio-de-miranda-
pinto
DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO
MÊS DE SETEMBRO
Dia 01 de 1865 – Nasce Leôncio Correia, em Paranaguá, Paraná. Foi Presidente da Liga
Espírita do Brasil, depois Liga Espírita do Estado da Guanabara. Desencarna em 19 de junho de
1950, no Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Dia 01 de 1873 – Nasce Olímpio Alves Lisboa,
em Guarapuava, Paraná. Foi Presidente da Federação Espírita do Paraná de 11.01.1920 a
09.01.1921 e de 08.01.1922 a 14.01.1923. Desencarna em Curitiba, em 13 de dezembro de
1941. Dia 01 de 1875 – Em Natal, Rio Grande do Norte, por Manoel Gomes da Silva, editado
o primeiro jornal espírita do Rio Grande do Norte
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Dia 01 de 1892 – Funda-se no Rio de Janeiro a Sociedade Brasileira de Estudos
Psíquicos. Dia 02 de 1984 – Fundada a Sociedade Espírita Meimei, em Campo Mourão, Paraná.
Dia 03 de 1951 – Em Goiânia, Goiás, fundada a Federação Espírita do Estado de Goiás. Dia 06 de 1853 – Na Ilha Jersey, França, Victor Hugo assiste pela primeira vez sessões
de mesas girantes, por sugestão de Delphine de Girardin. Dia 06 de 1881 – Realizado, no Rio de Janeiro, RJ, o Primeiro Congresso Espírita
Brasileiro. Em 1881 ainda, o Imperador D. Pedro II recebe uma comissão de espíritas do
Rio de Janeiro que lhe entrega um documento narrando as perseguições sofridas e pedindo justiça.
Dia 06 de 1894 – Em Taubaté, SP, nasce o trabalhador espírita Homero Escobar. Desencarna em Bauru, SP, no dia 27 de janeiro de 1985.
Dia 07 de 1953 – Realizada em Vitória da Conquista, Bahia, a 1ª Semana Espírita. Dia 08 de 1845 – Na Bahia, nasce Padre Manuel de Natividade de Maria. Desencarna
em 1º de janeiro de 1922, em Salvador, na Bahia. Dia 08 de 1888 – Realizado Primeiro Congresso Espírita Internacional, em Barcelona,
na Espanha. Dia 09 de 1884 – Nasce Carlos Imbassahy, que foi redator da Revista Reformador da
Federação Espírita Brasileira. Desencarna em 1961. Dia 10 a 17 de 1960 – Realiza-se em Londres um Congresso Espiritualista
Internacional, no qual a tese reencarnacionista foi brilhantemente defendida pelo Dr. Karl E, Muller, presidente da Federação Espírita Internacional.
Dia 12 de 1876 – Nasce Auta de Souza, em Macaíba, Rio Grande do Norte. Desencarna
em 7 de fevereiro de 1901, na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. Dia 15 de 2002 – Fundada Sociedade Espírita Abibe Isfer, em Curitiba, Paraná. Atual
denominação: Centro Espírita Abibe Isfer. Dia 17 de 1839 – Nasce Ira Erastus Davenport, na cidade de Buffalo, Estado de New
York. Médium de efeitos físicos, notabilizou-se pelas sessões públicas que promoveu, junto com seu irmão.
Dia 17 de 1865 – Fundada, por Luiz Olímpio Telles de Menezes, a 1ª Sociedade Espírita do Brasil, em Salvador, Bahia, com o nome Grupo Familiar do Espiritismo.
Dia 20 de 1916 – Nasce em Alta Paulista, Paulo Tereziano Barros, pioneiro espírita do Nordeste do Estado do Paraná. Desencarna em 14 de setembro de 1990, em Paranavaí,
Pr. Dia 22 de 1868 – No Rio de Janeiro, RJ, nasce Cairbar de Souza Schutel, jornalista,
escritor e médium espírita, fundador de O Clarim e da Revista Internacional de Espiritismo. Desencarna em 30 de janeiro de 1938, em Matão, SP.
Dia 22 de 1936 – Fundado em Curitiba, Paraná o Centro Espírita Ildefonso Correia.
Dia 25 de 1914 – Nasce em Avaré, SP, o jornalista e escritor espírita José Herculano Pires. Desencarna na cidade de São Paulo, SP, no dia 9 de março de 1979.
Dia 26 de 1912 – Em Sabará, Minas Gerais, nasce Ademar Dias Duarte, Presidente do Conselho Deliberativo da União Espírita Mineira. Desencarna em 3 de maio de 1975.
Dia 27 de 1813 – Nasce Epes Sargent, no Estado americano de Massachusetts. Desencarna em 30 de dezembro de 1880. Autor do livro Bases científicas do Espiritismo.
Dia 27 de 1847 – Nasce Cosme Mariño, na Argentina. Desencarna em Buenos Aires, Argentina, em 18 de agosto de 1927. Também chamado de Kardec argentino.
Dia 27 de 1865 – Nasce em Florianópolis, SC, o médium curador Juvêncio de Araújo Figueiredo, um dos pioneiros espíritas de Santa Catarina. Desencarna em 6 de abril de
1927, em Coqueiros, SC.
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Dia 28 de 2004 – Publicado texto do Momento Espírita, produzido pela Federação
Espírita do Paraná, no Jornal Gazeta do Povo. A coluna foi mantida até a data de 29 de março de 2006.
Dia 30 de 1891 – Nasce Leopoldo Machado Barbosa, no Arraial de Cepa Forte, hoje Jandaíra, Bahia. Desencarna em 22 de agosto de 1957, em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro.
Dia 30 de 1930 – Em São Luís, Maranhão, fundada Federação Espírita do Estado do Maranhão.
09/1887 – Bezerra de Menezes, sob o pseudônimo de Max, inicia a publicação de uma
série de artigos doutrinários espíritas, nas páginas de “O Paiz”, jornal do Rio de Janeiro de maior tiragem na época.
09/1889 – Inaugura-se em Paris o 2º Congresso Espírita Internacional, no qual Leon Denis toma parte ativa como defensor da tese Kardequiana.
LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA”
DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA MARIA DOLORES
Rua Artur Machado nº 288 – sala 04 – Centro
O APRENDIZ DA LEI DO AMOR –
Pelo Espírito de Antonie de Quélem de Caussade – Psicografado por Paulo Bastos Meira
Quantas vezes uma criança cai para aprender a andar? Quantas vezes
erramos até acertar? Quantas vidas levamos para aprender uma lição? A providência divina abençoa com as vidas sucessivas, para podermos
lapidar nossos comportamentos. Conheça três reencarnações de Giácomo, assim como todos nós, um aprendiz da lei de amor.
FRANCISCO DE ASSIS, O ALTER CHRISTUS – Helaine Coutinho Sabbadini –
Ilustrações de Takis Alexiou Embasado em molduras históricas, evidencia o autotransbordamento do
evangelho e vivência legítima dos ensinamentos de Jesus na jornada de Francisco de Assis, reconstruindo seus passos em profunda beleza e
transcendentalidade. Este zênite na evolução humana teve sua vida física centrada em dois pontos iguais e paradoxais: o arrebatamento espiritual,
vivendo em Deus, verteu-o na terra, e os martírios físicos, nas coercitivas tiranias da terra, verteu-o a Deus. Resgatar essa magnífica história é
indispensável ante os desafios da atualidade.
SUGESTÃO DE LEITURA
AS LEIS MORAIS NA ATUALIDADE – Christiano Torchi A terceira parte de O livro dos espíritos, organizada sistematicamente por
Allan Kardec, apresenta o conjunto de leis que conduzem o homem no caminho da evolução, rumo a Deus. As intituladas leis morais concentram
a essência do que é necessário para a educação das almas sedentas de luz e consolo. Este trabalho trata, de forma clara e objetiva, das leis que
perpassam por todos os segmentos da vida do homem, de forma individual, e que têm reflexo direto em sua vivência na sociedade atual.
Com a compreensão destas leis e sua profunda influência na evolução
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espiritual o amor, a justiça e a caridade conduzirão a sociedade à formação de uma
família onde o trabalho, a igualdade, a solidariedade, a liberdade, os compromissos morais e a busca da perfeição serão reais representações da vontade do Cristo.
CIDADES ESPIRITUAIS - MUITAS MORADAS – Pelo Espírito de Luís Felipe –
Psicografado por José Fernando Araújo Não se turbe o vosso coração: na casa do Pai há muitas moradas. Foi
assim que Jesus se referiu às tantas colônias, pousos e esferas
espirituais espalhadas pelo Universo. Neste trabalho, conheceremos a colônia Nova Esperança, através da narrativa de Luís Felipe, que traz as
impressões desde que chegou a esta morada. De forma simples e descontraída, passa as informações e seus diálogos com vários
instrutores e mentores da cidade Nova Morada. Os animais têm alma?
A ALMA DOS ANIMAIS – Jean Prieur
A história de Sofia é uma história real produzida pela Panvel, que com sensibilidade passou uma bela mensagem. Assim como na Sofia,
percebemos que os sentimentos e comportamentos dos animais vão muito além do que imaginamos. Mas e você, já parou pra a pensar a
respeito??? Os animais têm algo a mais ou são dotados apenas de corpo, cérebro e instinto! Com tudo isso, abrimos a questão da existência da
Alma dos animais. Será que esse algo a mais seria a Alma?! Jean Prieur,
o mais importante escritor espírita francês da atualidade, se debruçou para pesquisar a questão da existência da alma nos animais e sua sobrevivência à
morte física. A partir da análise de uma infinidade de fatos, reunidas em seu livro “A Alma do Animais” Jean deixa claramente sua conclusão a respeito.
HUMOR ESPÍRITA – “Reformas”
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