jornal do codema nº 23
Post on 08-Nov-2015
95 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
-
22
Editorial
Nas cidades as rvores desempenham importante papel
na melhoria da qualidade de vida da populao, principalmente, no
que se refere ao conforto ambiental proporcionado por elas.
Alm dos benefcios estticos, referente adio de cores
ao cenrio urbano com suas flores, folhas e troncos, as rvores
propiciam inmeros benefcios ecolgicos atinente melhoria
microclimtica. Ou seja, as rvores, por intermdio de suas folhas,
absorvem radiao solar que diminui a reflexo e proporciona
sombra; reduzem a velocidade dos ventos e aumentam a umidade
atmosfrica que refresca o ar das cidades. Tambm amenizam a
poluio atmosfrica e acstica e protegem o solo e a fauna.
Nas rvores urbanas, quando necessrio, a poda pode ser
realizada, sendo uma prtica de manejo que, feita de maneira
correta, estimula a florao e a frutificao.
Existem vrios tipos de poda: a de formao, que visa
conferir uma forma adequada durante o crescimento da rvore; a de
limpeza, que elimina ramos mortos, danificados ou doentes; a
emergencial, que remove partes da rvore que estejam colocando
em risco a segurana das pessoas; e, a de adequao que retira
partes da rvore que interferem ou causam danos incontornveis s
edificaes ou equipamentos urbanos.
Seja de que tipo for, para que o resultado seja positivo, a
poda deve ser feita com moderao e oportunidade, considerando a
funo natural das rvores, pois, se mal praticada, causa agresses
e problemas futuros de manejo.
Podas mal feitas e constantes podem acelerar a morte da
rvore. Tambm importante destacar que o responsvel pela
execuo ou superviso do manejo da arborizao tenha em mente
que, ao realizar a poda, comete-se uma agresso a um organismo
vivo, que possui estrutura e funes bem definidas, alm do
processo prprio de defesa contra seus inimigos naturais.
O Art., 49 da Lei n 9.605/98, conhecida como a Lei de
Crimes Ambientais, profere: "Destruir, danificar, lesar ou maltratar,
por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentao de
logradouros pblicos ou em propriedade privada alheia: Pena -
deteno, de trs meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas
cumulativamente.
A poda realizada recentemente, pela Secretaria Municipal
de Infraestrutura e Urbanismo com funcionrios da ECOLURB, nas
rvores de algumas praas da cidade, foi executada sem nenhuma
orientao tcnica e sem a devida autorizao da Secretaria de
Meio Ambiente. Alm de mal feita, mutilou as rvores de uma
maneira irreversvel. Uma poda estpida e destruidora. Um crime
ambiental.
Esperamos que no futuro, se as rvores sobreviverem, a
sua manuteno possa ser executada por pessoas capacitadas,
com orientao tcnica e com o necessrio cuidado.
Cuidar sim, mutilar no!
-
JORNAL DO CODEMA
CAMARO SETE-BARBAS
CAMARO BRANCOCAMARO ROSA
AT 15 DE MAIO PROIBIDO
PESCAR CAMARO
Desde o dia 01 de abril est proibida a pesca do camaro
rosa (Farfantepenaeus subtilis e Farfantepenaeus brasiliensis), do
camaro sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) e do camaro branco
(Litopenaeus schmitti), com
quaisquer artes de
pesca, de acordo com
a Instruo Normativa
n. 14, de 14 de
outubro de 2004.
At o dia
15 de maio, perodo
estabelecido na
Instruo Nor-
mativa, ficou vetado o
transporte, a estocagem, a comercializao, o beneficiamento e a
industrializao de qualquer volume de camaro das espcies
especificadas, que no seja oriundo do estoque declarado.
Aos infratores sero aplicadas as penalidades e as
sanes, respectivamente, previstas na Lei n 9.605/98 e no Decreto
n 3.179/99. Pena - deteno de um a trs anos ou multa, ou ambas
as penas cumulativamente. Multa - de R$ 700,00 a R$ 100.000,00,
com acrscimo de R$ 10,00 por quilo do produto da pescaria,
reteno da embarcao, dos petrechos de pesca e perda do
produto.
O objetivo da suspenso da pesca (defeso) a proteo do
perodo de reproduo dos camares. Como eles so alvo de
intenso esforo de pesca durante todo o ano, o defeso visa proteg-
lo da pesca predatria,
pois o perodo da
desova vital
para garantir
o recurso pes-
queiro para o
futuro.
Tambm, de
acordo com a
I n s t r u o N o r -
m a t i v a n 1 4 ,
pro ib ido, no litoral dos Estados da Regio Nordeste, os arrastos
motorizados dentro dos esturios. Portanto, a pesca e a
comercializao do camaro conhecido como camaro-de-canal
ilegal.
Durante o perodo os pescadores recebem do governo um
seguro-desemprego, em duas parcelas de um salrio mnimo, cada.
CRIME PESCAR ROBALO DE
15 DE MAIO A 31 DE JULHO
Estar proibida a
pesca, no perodo de 15 de
maio a 31 de julho, do
robalo, robalo branco e
camurim ou barriga mole
(Centropomus parallelus,
Centropomus undecimalis,
Centropomus spp),
no litoral e guas
interiores da Bahia,
de acordo com a
Portaria n. 49-N
de 13 de
maio de
1992, do IBAMA.
Ser vedado o transporte, a comercializao, o
beneficiamento e a industrializao de robalo capturado durante o
perodo do defeso.
O defeso um intervalo de tempo em que o pescador fica
proibido de pescar para garantir a reproduo das espcies.
Esse intervalo varia muito de acordo com a espcie preservada.
No caso do robalo so 77 dias, que se inicia, anualmente em
15 de maio se estendendo at o dia 31 de julho.
Os pescadores que ficam proibidos de trabalhar
no perodo do defeso recebem seguro desemprego e a
quantidade de parcelas determinada pelo tempo de suspenso
da pesca.
Centropomus parallelus
Centropomus undecimalis
Centropomus spp
importante
respeitar o defeso!
Continua proibida a pesca
da lagosta at 31 de maio
-
JORNAL DO CODEMA
MAIO - dia 14 (quinta-feira); JUNHO - dia 11 (quinta-feira);
JULHO - dia 09 (quinta-feira); AGOSTO - dia 13 (quinta-feira);
SETEMBRO - dia 10 (quinta-feira); OUTUBRO - dia 08
(quinta-feira); NOVEMBRO - dia 12 (quinta-feira)
e DEZEMBRO - dia 10 (quinta-feira).
Voc pode participar das reunies do CODEMA. Antes da data
marcada ligue para a Secretaria de Meio Ambiente (Telefone:
3641-8643) e informe-se sobre o local. As reunies
comeam sempre s 14 horas. Voc ser bem vindo!
CALENDRIO
REUNIES DO CODEMA 2015
REGIMENTO INTERNO DO CODEMA
CONSELHO MUNICIPAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE
XVI. promover informao comunidade sobre as polticas,
diretrizes, normas e regulamentos ambientais;
XVII. promover a educao ambiental continuada para a
atuao da Guarda Municipal e demais entes do SISMUMA
para proteo ambiental do Municpio;
XVIII. manter intercmbio com as entidades pblicas e
privadas de estudos e pesquisas, com a finalidade de obter e
fornecer informaes e subsdios tcnicos relativos no
conhecimento e defesa do Meio Ambiente;
IX. articular-se com os demais rgos colegiados do Municpio
para a soluo de questes ambientais interdisciplinares e
com os Conselhos de Defesa Ambiental dos municpios
adjacentes;
XX. propor a criao de parques, reas verdes, reservas,
estaes ecolgicas, reas de proteo ambiental e as de
relevantes interesses ecolgicos e outras unidades de
conservao, estabelecendo normas relativas aos espaos
territoriais especialmente protegidos, bem como, aprovar o
Plano de Manejo das Unidades de Conservao, ouvido o
Conselho Gestor;
XXI. subsidiar a atuao do Ministrio Pblico;
XXII. elaborar resolues, requerimentos, indicaes, moes
e recomendaes nas matrias de sua competncia;
XXIII. aprovar e acompanhar projetos, programas, aes e
atividades a serem financiadas com recursos do Fundo
Municipal de Meio Ambiente;
XXIV. criar e extinguir cmaras tcnicas e grupos de trabalho;
XXV. elaborar, alterar e aprovar o seu regimento interno;
XXVI. avocar procedimentos licenciatrios, por deciso da
maioria absoluta dos seus membros, nas hipteses em que
haja risco iminente de significativo impacto ambiental;
XXVII. apreciar os termos de referncia para a realizao de
estudos ambientais, incluindo-se o Estudo Prvio de Impacto
Ambiental, dos empreendimentos locais, oferecendo as
contribuies que julgar necessrias.
Pargrafo nico. Compete ainda ao CODEMA as demais
atribuies previstas na LC 001/2013.
Art.4. O Municpio, atravs da SEMA, prestar o suporte
administrativo e tcnico, indispensvel para a instalao e
funcionamento do CODEMA.
1. O CODEMA para o cumprimento de sua competncia e
atribuies contar com recursos oramentrios e financeiros
do FMMA - Fundo Municipal de Meio Ambiente.
2. Todos os recursos financeiros do FMMA sero
depositados em uma nica conta bancria denominada Fundo
Municipal do Meio Ambiente, aberta em estabelecimento
bancrio credenciado pelo municpio.
I. a movimentao da conta do FMMA ser feita pelo
Tesoureiro eleito do CODEMA conjuntamente com o
Nesta edio continuamos com a publicao do novo
Regimento Interno do CODEMA, iniciado no nmero passado, para
conhecimento pblico.
Secretrio do Meio Ambiente do municpio ou servidor por ele
indicado.
3. Os recursos do FMMA sero aplicados nica e
exclusivamente mediante deliberao majoritria do CODEMA
em contrataes, aquisies e demais aes previstas na LC
001/13.
CAPTULO II
DA COMPOSIO
o
Art.5 . O CODEMA ter 21 (vinte e uma) representaes, em
composio paritria e tripartite formada por:
I. sete representantes do poder pblico;
II. sete representantes de entidades empresarias e rgos de
classe;
III. sete representantes de entidades ambientalistas e socieda-
de civil organizada.
1. Caber ao Prefeito Municipal a indicao das
representaes do Poder Pblico Municipal, bem como
convidar representaes estaduais e federais presentes no
municpio para a composio deste segmento.
2. Os segmentos previstos nos incisos II e III sero eleitos
pelos seus pares, mediante a publicao de edital, no prazo de
45 (quarenta e cinco) dias anteriores ao trmino do mandato,
para que promovam o respectivo processo eleitoral para o
mandato seguinte.
3. Cada representao do CODEMA dever contar com um
membro titular e um suplente.
4. Aps a eleio de que trata o pargrafo segundo deste
artigo, caber ao Prefeito nomear por ato administrativo prprio
os membros do CODEMA, permanecendo os membros e a
respectiva Diretoria anteriormente nomeados at a posse de
seus sucessores.
5. Os conselheiros tomaro posse na primeira reunio do
colegiado que se realizar aps as respectivas nomeaes,
mediante assinatura de Termos de Posse firmado no
respectivo Livro de Atas.
6. Os membros titulares do colegiado e seus suplentes tero
mandato de 3 (trs) anos, podendo ser reeleitos.
7. O assento no CODEMA pertence representao, a qual
ter a liberdade de indicar e/ou substituir seus representantes
titular e suplente, nos termos deste Regimento Interno.
(Continua no prximo nmero)
-
04JORNAL DO CODEMA
No dia 19 de maro o Conselho Municipal de Defesa do
Meio Ambiente reuniu-se, extraordinariamente, com a Prefeita
Juclia Sousa do Nascimento, que veio acompanhada do seu
Vice Joailton Manoel de Jesus, no auditrio da CEPLAC.
Estiveram presentes conselheiros(as) das seguintes
entidades: ACULTEMA, AGESV, APLB, ATIVA, CAAF, CDL/ACE,
CEPLAC, COOPERBASUL, CREA, FEMAMVA, IDEIA, IFBAHIA,
IFBAIANO, MAONARIA, OMEV, POLICIA MILITAR, ROTARY,
SAAE, SEMMA e STTR.
Na pauta da Reunio Extraordinria: o empreendimento
da Ponta do Curral; a Poltica Municipal de Resduos Slidos;
Regulamentao da Lei Complementar 001/2013 e a
estruturao da Secretaria Municipal de Meio Ambiente
(SEMMA).
Reunio com a Prefeita
Reunio com o Secretrio
Municipal de Planejamento
Para a Reunio Ordinria do dia 16 de abril, no auditrio
da CEPLAC, o Conselho tinha convidado alm do Secretrio de
Desenvolvimento e Planejamento, Jos Alexandre Aquino de
Sousa, o Secretrio de Infraestrutura e Urbanismo, Jailton
Azevedo e o Supervisor Operacional da ECOLURB Joilson
Campos. Infelizmente os dois ltimos no se fizeram presentes.
Participaram da reunio os(as) conselheiros(as) das
seguintes entidades: ACULTEMA, AGESV, APLB, ATIVA, CAAF,
CDL/ACE, CEPLAC, COOPERBASUL, CREA, FEMAMVA,
IDEIA, IFBAHIA, IFBAIANO, MAONARIA, SAAE e SEMMA.
Como a pauta da reunio foi sobre a Poltica Municipal
de Resduos Slidos compareceram tambm representantes de
associaes e alguns(mas) catadores(as) de reciclveis.
Pgina 1Pgina 2Pgina 3Pgina 4
top related