isonia muller

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Vlll Enenge

Sobragem27 a 29 junho 2011

Prevenção de quedasIsonia Timm Muller

(51)33143348

isonia@hmv.org.br1

2005-2007 WHO e Centros Internacionais Colaboradores:

- ...”identificar, avaliar, adaptar e disseminar soluções visando a segurança do paciente em diferentes cenários e países do mundo”.

Estratégia mundial para segurança

do paciente

2

Programas de origem / iniciativas

Protocolos Acreditação -

Paciente vulnerável= JCI

Metas Internacionais

5 M vidas

OMS – Metas Internacionais

Escala de Tinetti

Morse Fall scale

3

Em elaboração:

BLOG DA REBRAENSP – Pólo RS

http://redesegurancars.blogspot.com, 20114

1

Encontro Técnico sobre Prevenção das Quedas na Velhice

Ocorreu em Victoria Canadá, fevereiro 2007

Originou o Relatório Global sobre o tema

OMS Relatório Global

Prevenção quedas em idosos 2007

OMS 2007

5

2

Objetivo: pautar um modelo de Prevenção de Quedas, alicerçado no marco político do Envelhecimento Ativo da OMS com ênfase na perspectiva de curso de vida e intervenções intersetoriais -como, por exemplo, as "estratégias

amigas das pessoas idosas“.

OMS Relatório Global

Prevenção quedas em idosos 2007

OMS Relatório Global 2007

6

2

OMS Relatório Global 2007

“Envelhecimento Ativo”:

É o processo de otimização de oportunidades em saúde, participação e segurança que incrementem a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem.

OMS Relatório Global

Prevenção quedas em idosos

2007 7

2

OMS Relatório Global sobre prevenção de quedas em idosos

Exemplos que aumentam a mobilidade e a independência dos jovens e dos idosos que apresentam risco de desenvolver incapacidades:

1. ambientes amigáveis para os idosos, com prédios e ruas sem barreiras arquitetônicas,

2. transporte público adequado,

3. fontes acessíveis de informação e comunicação.

OMS Relatório Global

Prevenção quedas em idosos 20078

2

OMS Relatório Global 2007

A prevenção das quedas é um desafio ao envelhecimento populacional.

As quedas aumentam exponencialmente com as mudanças biológicas associadas à idade,

OMS Relatório Global

Prevenção quedas em idosos 20079

2

10 10Isonia Timm

Muller

OMS Relatório Global 2007

Independência funcional e autonomia -muita valorização entre os idosos;

Mais de 1/3 dos idosos no mundo sofrem pelo menos 1 queda/ano:

- 28 a 35% das pessoas com mais de 65 anos caem a cada ano.- 32 a 42% com mais de 70 anos caem a todo ano

OMS Relatório Global

Prevenção quedas em idosos 200711

2

Aqueles que caem mais de uma vez têm cerca de três vezes mais chance de cair novamente;As lesões decorrentes das quedas geram significativas limitações físicas e psicológicas aos idosos..- Idosos institucionalizados caem em 30 a 50% ao ano e destes, 40% são recorrentes.- Tempo médio de internação idoso pós queda

é de 20 dias.“ Envelhecimento é um triunfo da humanidade

porém é um desafio para a sociedade”.

12

OMS Relatório Global 2007 2

Parcão

Em 2004, o Hospital Moinhos de Vento e a Cia Zaffari adotaram o Parque Moinhos de Vento,

onde foi erguido um quiosque que é a base de atividades físicas

orientadas para a prevenção da saúde, por meio de aulas de ioga, de dança e

de caminhadas com acompanhamento de profissionais da Instituição.

Envelhecimento ativo

13

2

1. Conscientizar a importância da prevenção e tratamento;

2. Avaliar fatores individuais, ambientais e sociais que aumentam probabilidade queda em idoso;

3. Implementar intervencões com evidências culturais e empíricas que possam reduzir quedas em idosos.

Os 3 pilares de prevenção da OMS

14

2

“Clinical Intervencion in Aging”

Identificação fatores de risco- possibilidade de intervenção preventiva

Prevenção-Elaboração de propostas terapêuticas

Estruturação de programas custo efetivos

Maior resolubilidade do problema

Alan Hanley et al

Dove Press Journal

Dez 2010 15

3

“Clinical Intervencion in Aging”

Principal fator de risco é a história prévia de quedas

Importante considerar:

- Problemas de marcha

- Idade avançada

- Depressão

- Comprometimento cognitivo

- Medicação psicotrópica

- Déficit de equilíbrioAlan Hanley et al

Dove Press Journal

Dez 2010 16

3

“Clinical Intervencion in Aging”

Déficit de equilíbrio predispõe à queda e

pode ser avaliado por meio do uso de escalas funcionais de baixo custo. Exemplo: Escala de Tinetti

Esta escala classifica o risco como baixo, moderado e alto

Alan Hanley et al

Dove Press Journal

Dez 2010

17

3

18

“Clinical Intervencion in Aging”

Estudo mostra fortes evidências para:

-Programa personalizado incluindo fortalecimento muscular e treino de equilíbrio

-Visitas domiciliares: recomendações de mudanças no domicílio prevenindo quedas de pacientes de alto risco

-Modificações nas prescrições de medicamentos e polifarmácia

Alan Hanley et al

Dove Press Journal Dez 201019

3

Calçado e treino marcha

20

“Clinical Intervencion in Aging”

Cirurgia de catarata ou marcapasso cardíaco quando indicados.

Estratégias multidisciplinares de prevenção são eficazes e custo efetivas.

Obs: A despeito da evidência acima, os programas baseados nestas estratégias não têm sido amplamente usados nos modernos sistemas de saúde

Alan Hanley et al

Dove Press Journal Dez 201021

3

Estudo clínicoBritish Medical Journal

Sugere a estruturação de estratégia de reabilitação integrada(enfermagem, fisioterapia e terapia ocupacional) para reduzir o índice de quedas comparados aos cuidados usuais

Proposta de programa de intervenção multifatorial

Atendimentos domiciliares e continuidade da atendimento ambulatorial se indicado

John Chang

www.fisioterapiaemevidencia.com.br 2004 22

4

British Medical Journal

No domicílio: Fisioterapeutas: Realizam

Treinamento de força muscular

Terapeutas Ocupacionais: Avaliam riscos domésticos e propõem mudanças no domicílio

Enfermeiros: Revisam a medicação e a pressão arterial

John Chang

www.fisioterapiaemevidencia.com.br 200423

4

British Medical Journal

Neste estudo, evidências de redução de 55% no índice de quedas no ano subsequente na população submetida ao programa multidisciplinar de prevenção.

John Chang

www.fisioterapiaemevidencia.com.br 200424

4

Metas Internacionais

www.jcipatientsafety.org

1. Identificar os pacientes corretamente

2. Melhorar a comunicação efetiva (prescrições/exames diagnósticos)

3. Melhorar a segurança para medicamentos de risco

4. Eliminar cirurgias em membros ou pacientes errados

5. Reduzir o risco de adquirir infecções

6. Reduzir o risco de lesões decorrentes de quedas

6 Metas Internacionais voltados a Segurança do Paciente

25

5

Meta 6: Reduzir risco lesões decorrentes de quedas

Reduzir o risco de lesões ao paciente,

decorrentes de quedas

Processo de avaliação e reavaliaçãodo risco de queda

Implementar medidas para reduzir o riscode queda aos pacientes avaliados comrisco

26

5

Identificar, avaliar, adaptar e disseminar soluções visando a segurança das partes interessadas e ambiente, nos diferentes cenários da instituição.

As partes interessados são constituídas de pacientes, clientes, familiares, visitantes, corpo clínico e colaboradores.

Política de qualidade do HMV

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Avaliação do risco

28

“Abraço seguro”

Dispositivo de segurança para queda durante o uso do vaso sanitário

Estudo realizado em hospital de grande complexidade

Objetivo do estudo: Avaliar recurso como medida preventiva de risco ambiental para queda

Período da análise: 2005/2006Luciana Sakano

SIEN 200729

“Abraço Seguro’

30

“Abraço Seguro’

31

“Abraço seguro”

Incidência de queda reduziu de 1,6 quedas/1000 paciente-dia para 1,2 quedas/1000 paciente-dia.

Conclusão: A instalação do dispositivo provê melhoria nas condições de segurança aos pacientes com relação ao risco de queda durante uso do vaso sanitário

Luciana Sakano

SIEN 200732

33

Frigobar- risco ambiente

Objetos próximos

34

Risco/Prevenção

35

Cinto segurança poltrona®

36

Cinto segurança poltrona ®

37

Cinto segurança no Leito ®

38

6. Reduzir o risco de lesõesdecorrentes de quedas

Alinhamento entre avaliação de risco

com estratificação em níveis(alto risco e risco),

prescrição e monitorização

diferenciada conforme nível de risco.

Desafio é o aprendizado x atitude

da equipe e paciente/família39

40

41

42

43

44

45

Conclusão

Nosso papel é construir a cultura da segurança do paciente:

Conheça o perfil de sua comunidade e avalie condições ambientais e culturais;

Levante dados e informações da sua casuística e utilize ferramenta de qualidade “PDCA”

Existência de risco de vida pós queda, faça Análise de Causa Raiz e “blinde” as causas;

Eduque para a segurança e qualidade de vida das pessoas.

Obrigada!

Isonia Timm Muller

(51)33143348

isonia@hmv.org.br47

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