irrigação de salvação ou suplementar

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Procafé

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Irrigação de Salvação ou Suplementar

na Cultura do Café

Rodrigo Naves Paiva – Eng. Agr. MSc Fundação Procafé

IMPORTÂNCIA DA IRRIGAÇÃO

Ampliação de áreas cafeeiras - regiões mais secas.

Aumento do déficit hídrico em regiões tradicionalmente aptas.

Uso da irrigação cresceu e mostra retornos produtivos vantajosos.

A irrigação não deve ser apenas como uma maneira de aplicarágua, para reduzir o déficit hídrico.

Ela é essencial no aumento da produtividade e na rentabilidadenos sistemas de produção de café mais tecnificados.

IMPORTÂNCIA DA IRRIGAÇÃO

Ela facilita outras práticas e elimina riscos sobre os investimentosrealizados em todo o processo produtivo.

Último ano - déficit hídrico severo, na fase de granação dosfrutos - perdas significativas, em regiões consideradas livres dedéficits.

É esperado como fenômeno excepcional - chama a atenção para anecessidade de maior uso da pratica de irrigar.

Pelo menos na modalidade suplementar ou de salvação.

PERÍODOS IMPORTANTES DE FALTA DE ÁGUA PARA OS CAFEEIROS

São 3 os períodos mais críticos em que o déficit hídrico maisprejudica o ciclo produtivo dos cafeeiros:

No inicio do período chuvoso, com as precipitações muitas vezesatrasando, só começando em final de novembro - início dedezembro.

No final do período chuvoso, com o término das chuvas maiscedo, em abril.

Em veranicos, em janeiro - fevereiro, como ocorreu neste ano.

TIPOS DE IRRIGAÇÃO

1- Quanto ao nível de uso

Irrigação tecnológicaIrrigação suplementar ou de salvação

2- Quanto ao modo de distribuir a água

Em área total – sistema de aspersãoDe forma localizada – sistemas gotejo, pivô-lepa, micro-aspersão, tripas e mangueiras

a)Gotejamento

Economiza água

De operação facilitada

Custo de implantação mais elevado

Exige tecnologia de manutenção

Não se adapta a outros cultivos alternativos

SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO

b) Micro-aspersão

Consumo de água ligeiramente superior

Custo de implantação inferior

Menor manutenção

Distribui melhor a água

SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO

c) Aspersão em malha larga

Custo menor e implantação mais simples.Maior consumo de água Atende bem em períodos críticos

Aspersores a 30 x 30 m, 11 aspersores por haVazão do aspersor: 7- 9 m3 por hora Instalação sobre tubos de 50 mm, abrindo 1 aspersor por tubo, por vez.

SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO

Aspersor 600-S - Ø = 1.½"

Bicos Inclusos: Quebra-Jato = 7mm + Principal = 9,5 / 11 / 12,5mm

Código 071.003 071.001 071.002

Bicos 9,5 x 7,0 11,0 x 7,0 12,5 x 7,0

Pressão

(em MCA)

Vazão

(m³/h)

Diâmetro

(em m)

Vazão

(m³/h)

Diâmetro

(em m)

Vazão

(m³/h)

Diâmetro

(em m)

28 8,5 48,0 10,5 52,0 12,8 58,0

34 9,5 52,0 11,6 54,0 14,1 60,0

40 10,2 54,0 12,5 56,0 15,3 62,0

46 10,9 56,0 13,5 58,0 16,6 64,0

52 11,6 58,0 14,3 60,0 17,4 66,0

58 12,3 60,0 15,1 62,0 18,4 68,0

d) Mangueiras perfuradas

Custo muito baixo Economia de água(aplicação localizada) Instalação simples Exige mais mão de obra

Distribuição da água em tubos normais, conexão com engate rápidoMangueiras flexíveis de 50 m cada Terminais de 10 m com furos de 1 mm cada 30cm Colocação de 40 - 60 L por m em 5 - 8 minutos

SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO

IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO CONVENCIONAL VERSUS SEQUEIRO NO SUL DE MINAS

MATERIAIS E MÉTODOS

Variedade: Catuaí Vermelho IAC 144

Espaçamento: 3,50 x 0,70 m

Plantio: Janeiro 2006

Área: 0,5 ha

Delineamento: DBC

Tratamentos: 5

Repetições: 7

Tipo irrigação: gotejamento

MATERIAIS E MÉTODOS

SEQUEIRO - TESTEMUNHA

GOTEJO CONVENCIONAL

SEQUEIRO - TESTEMUNHA

GOTEJO CONVENCIONAL

Tabela 2. Avaliação da produtividade dos anos de 2008, 2009, 2010 e média das três colheitas. Varginha/2011.

TRATAMENTOSPRODUÇÃO

2008

PRODUÇÃO

2009

PRODUÇÃO

2010

MÉDIA

2008 - 2010

SEQUEIRO 12,6 sc/ha

1 LINHA

GOTEJO47,7 sc/ha

SALDO + 35,1 sc/ha

12,6 sc/ha

47,7sc/ha

278 %

GOTEJO 1 LINHA

SEQUEIRO

Tabela 2. Avaliação da produtividade dos anos de 2008, 2009, 2010 e média das três colheitas. Varginha/2010.

TRATAMENTOSPRODUÇÃO

2008

PRODUÇÃO

2009

SEQUEIRO 12,6 sc/há 68,0 sc/ha

1 LINHA

GOTEJO47,7 sc/ha 70,9 sc/há

SALDO + 35,1 sc/ha + 2,9 sc/ha

68,0 sc/ha

70,9 sc/ha

5 %

5 %

Tabela 2. Avaliação da produtividade dos anos de 2008, 2009, 2010. Varginha/2011.

TRATAMENTOSPRODUÇÃO

2008

PRODUÇÃO

2009

PRODUÇÃO

2010

SEQUEIRO 12,6 sc/ha 68,0 sc/ha 28,0 sc/ha

1 LINHA GOTEJO 47,7 sc/ha 70,9 sc/há 62,1 sc/há

SALDO + 35,1 sc/ha + 2,9 sc/ha + 34,1 sc/ha

28,0 sc/ha

62,1 sc/ha

122 %

Tabela 2. Avaliação da produtividade dos anos de 2008, 2009, 2010, 2011 e média das quatro colheitas. Varginha/2011.

TRATAMENTOSPRODUÇÃO

2008

PRODUÇÃO

2009

PRODUÇÃO

2010

PRODUÇÃO

2011

SEQUEIRO 12,6 sc/ha 68,0 sc/ha 28,0 sc/ha 76,8 sc/ha

1 LINHA GOTEJO

47,7 sc/ha 70,9 sc/ha 62,1 sc/ha 69,5 sc/ha

SALDO + 35,1 sc/ha + 2,9 sc/ha + 34,1 sc/ha - 7,3 sc/ha

Tabela 2. Avaliação da produtividade dos anos de 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 e média das cinco colheitas. Varginha/2012.

TRATAMENTOSPRODUÇÃO

2008

PRODUÇÃO

2009

PRODUÇÃO

2010

PRODUÇÃO

2011

PRODUÇÃO

2012

MÉDIA2008 - 2011

SEQUEIRO 12,6 sc/ha 68,0 sc/ha 28,0 sc/ha 76,8 sc/ha 64,8 sc/ha 50,0 sc/ha

1 LINHA GOTEJO 47,7 sc/ha 70,9 sc/ha 62,1 sc/ha 69,5 sc/ha 79,8 sc/ha 66,0 sc/ha

SALDO + 35,1 sc/ha + 2,9 sc/ha + 34,1 sc/ha - 7,3 sc/ha + 15,0 sc/ha+ 16,0

sc/ha/ano

50,0 sc/ha

66,0 sc/ha

32 %

0.0

10.0

20.0

30.0

40.0

50.0

60.0

70.0

80.0

90.0

2008 2009 2010 2011 2012

Média Produtividades 2008 - 2012

sequeiro gotejo convencional

DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO EM CAFEEIROS NO SUL DE MINAS

Rodrigo Naves Paiva, Gabriel Reis Lacerda Engs. Agrs. Fundação Procafé

Tiago Dominguetti, Lucas BartelegaBolsistas – Graduandos Eng. Agr. UNIS

Lavoura: Catuaí Amarelo IAC 62 (plantio 2011)

Espaçamentos: 3,70 x 0,50

Irrigação por gotejamento (c/s fertirrigação - 2012)

Delineamento: DBC (4 repetições)

Parcelas: 10 m (16 plantas)

DADOS DO EXPERIMENTO

Vista geral do experimento, foto tirada em 27/08/2012.

TRATAMENTOS:

1. Testemunha

2. Irrigado Padrão + adubação convencional (Procafé)

3. Fertirrigado Padrão (Procafé)

4. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (50%)

5. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (75%)

6. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (100%)

7. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (125%)

Vista geral do experimento antes da 1ª florada, foto tirada em 19/09/2012.

Parcela irrigada (plantas mais desenvolvidas) ao lado parcela de sequeiro.Foto tirada: 14/03/2013

Tratamento (Irrigado)

Tratamento (Sequeiro)

Manejo Procafé: 30 mm (fevereiro) e 30 mm (junho) = 60 mm

Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (50%) =108,2 mm

Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (75%) = 162,3 mm

Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (100%) = 216,4 mm

Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (125%) = 270,5 mm

Ciclo 2012/2013

As fertirrigações ocorreram entre os meses de setembro amarço, totalizando 19 fertirrigações neste ciclo,aproximadamente três por mês, nos tratamentos (3, 4, 5 ,6 e 7).

Nos tratamentos 1 (Testemunha) e 2 (Irrigado Padrão +Adubação Convencional) foram realizadas três adubações desolo.

Tabela 1. Produtividade (sc/ha) 1ª safra dos tratamentos avaliados nos ciclo 2012/2013. Varginha – MG, 2014.

Tratamentos 2013

1. Testemunha 19,7

2. Irrigado Padrão + adubação convencional (Procafé) 24,1

3. Fertirrigado Padrão (Procafé) 25,2

4. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (50%) 25,6

5. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (75%) 24,3

6. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (100%) 21,6

7. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (125%) 15,7

COLETA DOS FRUTOS

Foram selecionados e coletadosum ramo de cada parte das trêsplantas centrais da parcela.

As amostras foram separadas porlado de cima e lado de baixo daplanta, no qual recebe sol damanhã e sol da tarderespectivamente.

Temperatura Média (°C)

Precipitação(mm)

Balanço Hídrico (mm)T&M2

Local 74/131 2014 74/131 2014 ETP ARM EXC DEFVarginha 22,7 24,0 186,7 12,8 107,5 0,0 0,0 73,7

Carmo Minas - 22,1 - 28,6 86,9 0,0 0,0 54,8Boa Esperança - 25,1 - 38,0 127,7 0,0 0,0 154,2Muzambinho - 22,4 - 76,6 90,7 44,5 0,0 0,0

Média - 23,4 - 39,0 103,2 11,1 0,0 70,7

BOLETIM DE AVISOS Nº 186 (FEVEREIRO/2014)

AVALIAÇÃO DO TIPO DOS FRUTOS

Fruto Normal

80

68

97

9294

9295 95 97 97 97 98

95 94

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde

Testemunha Irrig.Padrão + Adub. Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125%

FRUTOS NORMAIS

Fruto Normal com Espaço

11

19

01 1

1

21 1

0 0 0

2

1

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde

Testemunha Irrig.Padrão + Adub. Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125%

FRUTOS NORMAIS COM ESPAÇO

Fruto Mal Formado

5

9

0

2

1

2

01 1 1

00

0

1

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde

Testemunha Irrig.Padrão + Adub. Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125%

FRUTOS - MAL FORMADO

Fruto Chocho

34

2

5

4

6

2

4

2

2 2

2

3

3

0

1

2

3

4

5

6

7

Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde

Testemunha Irrig.Padrão + Adub. Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125%

CHOCHO

Fruto Preto

0

1

1 1

0 0

1

0

0

1 1

0 0

1

0

0

0

0

0

1

1

1

1

1

1

Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde Sol Manhã Sol Tarde

Testemunha Irrig.Padrão + Adub. Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125%

PRETO

77

91

77

84

94 9389

0

20

40

60

80

100

Testemunha Irrig.Padrão +Adub.

Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125%

VERDE

Sequeiro Trat. 4 Irrigado

23

9

23

16

67

12

0

5

10

15

20

25

Testemunha Irrig.Padrão +Adub.

Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125%

MADURO

105 106

100

106

96

106

105

87

91

95

99

103

107

Testemunha Irrig.Padrão +Adub.

Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125%

PESO (g)

38.739.1

44.0

47.4 48.0 46.6 47.3

0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

30.0

35.0

40.0

45.0

50.0

Testemunha Irrig.Padrão +Adub.

Fert.Padrão Fert. 50% Fert. 75% Fert. 100% Fert. 125%

RENDIMENTO

Irrigado e Fertirrigado Padrão Procafé = 109 mm

Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (50%) = 116,7 mm

Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (75%) = 175,1 mm

Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (100%) = 233,5 mm

Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (125%) = 291,8 mm

Ciclo 2013/2014

Tabela 2. Produtividade (sc/ha) 1ª safra, 2ª safra e média geral dos tratamentos avaliados nos ciclos 2012/2013 e 2013/2014. Varginha –MG, 2014.

Tratamentos 2013 2014 Média

1. Testemunha 19,7 26,1 22,9

2. Irrigado Padrão + adubação convencional (Procafé) 24,1 40,1 32,1

3. Fertirrigado Padrão (Procafé) 25,2 42,9 34,1

4. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (50%) 25,6 58,0 41,8

5. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (75%) 24,3 68,3 46,3

6. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (100%) 21,6 53,6 37,6

7. Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (125%) 15,7 42,5 29,1

Para as condições da Fazenda Experimental de Varginha nestesdois ciclos 2012/2013 e 2013/2014 houve um desenvolvimentomaior das plantas irrigadas e também um incremento deprodutividade.

Para a definição das diferentes lâminas de irrigação efertirrigação mais adequadas para as condições do Sul de Minastorna-se necessário continuar o trabalho efetuando as avaliaçõesdas produtividades futuras da lavoura.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Testemunha

Irrigado Padrão + Adubação Convencional (Procafé)

Fertirrigado Padrão (Procafé)

Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (50%)

Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (75%)

Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (100%)

Fertirrigado Lâmina Evapotransp. (125%)

Precipitações anuais e déficit’s hídricos máximos observados.

Anos Precipitação (mm) Thorthwaite & Mather (mm)

Média 74-13 1471,1 ---

1998 1622,0 6,3

1999 1171,9 138,3

2000 1541,8 98,1

2001 1103,3 85,9

2002 1177,9 97,6

2003 1275,3 77,8

2004 1593,6 42,9

2005 1720,5 11,3

2006 1437,5 127,6

2007 1179,1 272,0

2008 1916,3 40,5

2009 1593,0 0,0

2010 1126,0 155,0

2011 1278,4 133,0

2012 1262,8 86,6

2013 1517,5 26,7

Média 98-13 1407,3 87,5

281.8

186.7177.5

80.4

51.7

35.5

18.6

47.6

12.8

117.8

82.4

15.46.4

33.0

0.0

50.0

100.0

150.0

200.0

250.0

300.0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul

Média 1974 a 2013 Precipitações 2014

Precipitações – Média 40 anos X 2014

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

Média 1974 a 2013 Precipitações 2014

Precipitações: Média 40 anos X Jan - Jul 2014

Parceria

Boletim Avisos Fitossanitários

SUL MINAS: Varginha, Carmo de Minas, Boa Esperança e Muzambinho.

TRIÂNGULO: Patrocínio, Araxá e Araguari.

NOVA: Franca

Estações Metereológicas – Sul de Minas

Varginha – altitude 940 m

Estações Metereológicas – Triângulo Mineiro

Araguari – altitude 933 m

Monitoramentos

Dados Climáticos

Estação meteorológica automatizada,registro de dados de 30 em 30 minutos,24 horas por dia.

Precipitações (mm)

Temperaturas (max./mín./média)

Vento

Umidade do ar

Radiação

Outros

Cálculos do Balanço Hídrico

Solo

“Caixa d´água”100 mm

Precipitação

Excesso

SEDE

Evapotranspiração

“Ladrão”

Déficit

Monitoramentos

Dados Cultura

Escolha dos talhões

Talhões: 4 por região

Variedades: Catuaí e Mundo Novo

Carga pendente: Alta e Baixa

Espaçamentos: Largo e Adensado

Obs: áreas sem aplicação de defensivos

Monitoramentos

Esquema de Amostragem

OBSERVAÇÃO: A CADA ANO AGRÍCOLA, A PARTIR DE SETEMBRO, MUDAR DE TALHÃO.

Monitoramentos

Desenvolvimento Cultura

Crescimento de ramos e enfolhamento da planta

4 internódios (crescimento do ano)

Em todos os ramos onde são coletadas asfolhas são contados os nós formados apartir da estação quente e chuvosa(crescimento do ano). Inicia-se a contagem apartir do par de folhas que se encontrareduzido e com internódio curto, formadono inverno. Sendo assim o crescimento doano é sempre iniciado em setembro ondesempre aparecem as primeiras folhas einternódios mais desenvolvidos.

Deve-se determinar também oenfolhamento, pela contagem de folhasexistentes nestes internódios consideradoscomo os de crescimento do ano.

Monitoramentos

Doenças

Ferrugem

A ferrugem é determinada em índice, pelapercentagem de folhas com presença dopatógeno.

A presença deste é constatada por pontuaçõesamareladas na face superior das folhas e poresporos na face de baixo

Monitoramentos

Pragas

Bicho-Mineiro

O Bicho Mineiro é determinado em índice,pela percentagem de folhas com presença delesões com larvas vivas.

Estas larvas são visualizadas com auxílio deum canivete onde ao raspar a superfície daregião lesionada na folha, a epiderme érasgada permitindo visualizar o interior damesma.

Estações Metereológicas

Tabulação dos dados meteorológicos:

Todo início de mês os dados são coletados e descarregados.

Realizam-se os cálculos do balanço hídrico.

Estações Metereológicas

Dados meteorológicos:

VARGINHALatitude 21o 00’’SLongitude 45o 22’’WAltitude: 940m

CARMO DE MINASLatitude 22o 31’’SLongitude 45o 03’’WAltitude: 1080m

BOA ESPERANÇALatitude 21o 59’’SLongitude 45o 37’’WAltitude: 830m

MUZAMBINHOLatitude 21o 20’ 47’’SLongitude 46o 32’ 04’’WAltitude: 1033m

ESTAÇÕES DE AVISOS FITOSSANITÁRIOSBOLETIM DE AVISOS Nº 191

JULHO/2014

1 - DADOS CLIMÁTICOS E FENOLÓGICOS DO CAFEEIRO

Temperatura

Média (°C)

Precipitação

(mm)

Balanço Hídrico (mm)

T&M2

Local 74/131 2014 74/131 2014 ETP ARM EXC DEF

Varginha 16,3 16,8 18,6 33,0 42,2 0,0 0,0 124,5

Carmo Minas - 15,8 - 50,6 36,2 0,0 0,0 134,6

Boa Esperança - 17,6 - 39,3 47,0 0,0 0,0 164,5

Muzambinho - 15,5 - 77,0 34,5 69,6 0,0 0,0

Média - 16,4 - 50,0 40,0 17,4 0,0 105,9

Local

No Nós/

RamoEnfolhamento

(%)

No Nós / Ramo

Esqueletado

13 2014 13 2014 Data da Poda 2014

Varginha 7,4 7,4 50,3 44,4 03/09/2013 10,8

Carmo Minas - 6,8 - 50,4 23/08/2013 10,8

Boa Esperança - 7,2 - 56,2 08/09/2013 11,5

Muzambinho - 7,0 - 54,1 09/10/2013 10,5

Média - 7,1 - 51,2 - 10,9

-300

-250

-200

-150

-100

-50

0

50

100

150

200

250

mm

DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO SOLO (mm) MÉTODO THORTHWAITE & MATHER - VARGINHA - MG

Balanço hídrico típico para a região 2013 2014 Simulação

Considerando: Evapotranspiração e Precipitação Média

-300

-250

-200

-150

-100

-50

0

50

100

150

200

250

mm

DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO SOLO (mm) MÉTODO THORTHWAITE & MATHER - VARGINHA - MG

Balanço hídrico típico para a região 2013 2014 Simulação

Considerando: Evapotranspiração Média, sem precipitação

2 - DOENÇAS E PRAGAS - VARGINHA

Tipo de plantio e

produtividade

FOLHAS/FRUTOS ATACADOS (%)

Ferrugem Cercospora Bicho Mineiro Phoma Broca Ácaro

Adensado c/ Carga Alta 68,0 4,5 2,0 0,0 --- 0,0

Adensado c/ Carga Baixa 39,0 4,0 2,0 0,0 --- 0,0

Largo c/ Carga Alta 87,0 11,0 1,0 0,0 --- 0,0

Largo c/ Carga Baixa 40,0 5,0 3,0 0,0 --- 0,0

MÉDIA 58,5 6,1 2,0 0,0 --- 0,0

Esqueletado 92,0 15,0 4,0 0,0 --- 0,0

3 - ALERTA GERAL

- As chuvas de julho ficaram acima da média histórica. Mesmo assim as regiões de Varginha, e Boa Esperança aumentaram o déficit hídrico, enquanto Carmo de Minas reduziu, e Muzambinho permanece com armazenamento. As temperaturas em julho ficaram próximas da média histórica.

- Os níveis de déficit hídrico atingidos em algumas regiões estão próximos e acima do ponto de murcha das plantas (150 mm). Considerando a evapotranspiraçãoacumulada até o retorno das chuvas associada a ausência de precipitações, existe alto potencial de danos por desfolha e depauperamento das plantas.

- Os índices de infecção média de ferrugem nas regiões aumentaram nas regiões avaliadas. Em alguns talhões colhidos, a incidência aumentou muito devido as poucas folhas (infectadas) que restaram após intensa desfolha.

Atenção ao período de carência dos fungicidas/inseticidas/acaricidas mediante período de colheita.

http:// www.fundacaoprocafe.com.br

Estações Metereológicas - Sul de Minas e Triângulo Mineiro

Roque Antônio Ferreira (Ag. Ativ. Agropec. MAPA/PROCAFÉ)

André Luíz Alvarenga Garcia (Engº Agrº MSc. Fundação PROCAFÉ)

Rodrigo Naves Paiva (Engº Agrº MSc. Fundação PROCAFÉ)

Antônio Eustáquio Miguel (Fiscal Agropec. MAPA/PROCAFÉ)

Antônio Wander R. Garcia (Fiscal Agropec. MAPA/PROCAFÉ)

Leonardo Bíscaro Japiassú (Engº Agrº MSc. Fundação PROCAFÉ)

Estações Metereológicas - Sul de Minas e Triângulo Mineiro

AgradecimentosPesquisadores, Produtores, Técnicos e Auxiliares de campo

envolvidos nas atividades

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,

PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

SSV/ DDA/ SFA-MG

UTRA/ VRG/ SFA-MG

IFSULDEMINAS – Campus Muzambinho, MG

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!rodrigo@fundacaoprocafe.com.br

(35) 9988 - 2646

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