interpretação respostas - apostilia 8 un 1 (incompl)

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Interpretação - Respostas

Pg. 11

1) O tipo de texto apresentado é uma propaganda e sua função seria a de atrair os leitores da revista para que estes comprem o produto anunciado.

Pg. 11

2) As pessoas procurariam por textos deste tipo, de propagandas de viagens turísticas, no momento em que pretenderiam viajar.

3) Há algumas expressões escritas na língua inglesa, no texto, estas não prejudicam a compreensão da mensagem do texto, pois os estrangeirismos correspondem aos nomes dos parques e das atrações turísticas, e não às informações necessárias aos leitores para que eles entendam os anúncios.

Troca de ideias

1) Quando as pessoas viajam, elas costumam arrumar as malas com roupas adequadas e de acordo com o clima do local para onde vão; levam também consigo documentos necessários; verificam os roteiros e trajetos que existem; fazem a manutenção do automóvel (caso a viagem seja de carro); providenciam as passagens (caso a viagem seja de ônibus/avião/navio); guardam o dinheiro necessário; levam produtos de higiene e muitas outras atividades.

Pg. 11

2) Existem vários tipos de viagens, tais como: a lazer, de férias, turística, a trabalho, por mudança, assim por diante.

3) Opinião pessoal

1. Considerando os principais níveis de linguagem existentes, coloquial (dia a dia) e culta (mais formal) , pode-se considerar que há uma diferença entre as linguagens utilizadas nos dois textos. Há uma diferença entre as linguagens produzidas nos dois textos, sendo: A narrativa “ Adeus, Itália” apresenta uma linguagem mais simples, com um vocabulário mais próximo ao coloquialismo. Tal fato ocorre pela narração dar a voz a uma menina, obrigando, pois, a uma adequação teórica/intelectual.

“ (...) Porque até o xalinho que vovó Catarina tricotara (...)”

Pg. 14

• Já, o segundo texto, “O Viajante”, possui uma linguagem mais rebuscada, utilizando-se de expressões de uso raro, tais como embasbacar, habituè, sustinha etc. O que pode ser justificado pelo fato de ser um narrador impessoal, não uma personagem.

“(...)A mãe é que lhe traía a condição de noviço (...)”.

2. Lendo a lista de palavras e sublinhando somente as que estão relacionadas com meios de transporte, ficaria:• Assento Elevador Vagão • Automóvel Vapor• Bandeirada Mostrador• Bordo Navio• Carro Ônibus• Cavalos Táxi• Cais Trem

Pg. 15

3) Os sinônimos correspondentes às palavras Serelepe, porto de mar, deslumbrada, acenava seriam, respectivamente:

-> serelepe: vivo, ardiloso, irrequieto;-> Porto de mar: Cais, lugar para aportar navios,

à beira-mar;-> Deslumbrada: Entusiasmada;-> Acenava: Balançava a mão.

Pg. 15

4. As expressões acima significam, respectivamente:a) Usar o dinheiro para comprar brinquedos;b) Prestou atenção, percebeu;c) Carros em uma avenida;d) Novo, com pouco conhecimentoe) Olhava de lado, desconfiado;f) Ficar do lado de fora do prédio, no alto;g) Túnelh) Fechado i) Frases curtas e difíceis de serem entendidas.

Pg. 15

5) No texto “Adeus, Itália”, há citações de vários locais específicos da região, como Cosenza, Gênova; Nápoles, Calábria; Saracena, Sant’Anna.

“(...) Subimos por um carro que....Cosenza, ...que nos levaria a Nápoles... Que me levaria a Gênova (...)”

“(...) calçamento da Saracena(...)” “(...) Será que Sant’Anna(...)”

Pg. 12

Já os estrangeirismos presentes no texto, são: -> Um anglicismo, marcado pela palavra ‘rush’, a qual

indicaria um horário de tráfego intenso, engarrafamento;

-> Um galicismo, marcado pela palavra ‘habituè’, cujo significado é acostumado, habituado.

Nenhuma das palavras prejudicou o entendimento geral do texto, pois seus sentidos podem ser inferidos a partir da análise do texto.

Separando os assuntos do texto, por ordem sequencial e indicando seus parágrafos correspondentes, ficaria:

Adeus, Itália

Preparação da viagem, parágrafo 1;Viagem de trem, parágrafo 2;Chegada a Nápoles, parágrafo 3;Embarque no navio, parágrafo 4.

Pg. 16 ( As ideias do texto)

O Viajante

No ônibus, parágrafo 1;No táxi, parágrafo 2;No apartamento, parágrafos 3 e 4 (até

herméticas);Automóveis na cidade, parágrafos 4

( “Teve...paixão”), 5, 6,7 e 8.

Pg. 16

4) Não, em “Adeus, Itália”, o foco narrativo está em primeira pessoa, já que há a presença de um narrador-personagem. “(...) Minha tia me vestiu (...)”.

Não obstante, em “ O Viajante”, o foco narrativo está em terceira pessoa, logo há um narrador-observador. “ (...) O meninozinho tomou o ônibus (...)”.

Pg. 17

5) O espaço em cada narrativa é descrito de maneiras bem distintas.

Em, “Adeus, Itália”,• A cidade de origem, espaço aberto, descrita

de maneira rústica, rural, marcada pela presença do“ (...) carro puxado por fortes cavalos (...)”. Além da sensação do ambiente familiar, demonstrada pela presença da tia, em “ (...)minha tia me vestiu(...)”;

Pg. 16

• Trem, espaço fechado. Espaço marcado pela sentimentalidade da narradora “(...) estava me despedindo para sempre (...)”; pelo contraste entre sua tristeza e a felicidade de seu irmão; É, também, onde há marcas de memória, de sua infância passada na Itália. Destaques para as palavras “ janelinha”; “Campos da Calábria”; “pegadas” e “Saracena”.

Nápoles, espaço aberto. Marcada pelo deslumbramento, pela sensação de novidade em contraste com a consciência da menina, sua culpa. “(...) Eu arregalava os olhos deslumbrada. E me sentia um pouco ingrata (...)”. Primeira indicação de sofrimento da menina, “ (...) peso do passado (...)”.

• Gênova, navio, espaços abertos. Onde se concentra a despedida da menina e de seu avô. Marcas textuais indicam sentimentalidade, tais como a frase: “ (...) ou eram flocos de neve caindo de seus olhos (...)”.

Continuação

Já em “O Viajante”, há a menção de quatro espaços distintos.

O primeiro espaço, fechado, o ônibus, que transita entre os espaços abertos, cidade natal e Rio de Janeiro. Este espaço é marcado pelo contraste entre a reação, supostamente, indiferente do menino, com a reação enérgica e efusiva de sua mãe.

“(...) A menina é que lhe traía a condição (...)”

Depois, há um segundo espaço, marcado por dois elementos: Praça Mauá/táxi. O táxi, espaço fechado, em movimento, transita nos pontos turísticos. É um espaço marcado por vários momentos de tensão, novidades e desconhecimentos. Um em que o menino se preocupa em pagar a corrida de táxi, fixando sua preocupação no mostrador; outro, em que o veículo passa por um túnel – o qual dá ao menino a impressão de uma casa subterrânea.

“(...) o pequeno levava nervosamente a mão ao bolso da calça (...)”

Outro espaço, fechado, seria o apartamento. Marcado por limitações e regras – onde o menino é tolhido em suas atitudes e deseja liberdade.

“ (...) infelizmente, não consentiam que passeasse (...)”

Por último, há o engarrafamento de carros, espaço fechado e aberto, em que o menino, pela primeira vez, demonstra sua insatisfação oralmente. Também é a parte textual em que há um contato entre o menino e os outros membros da família

“(...) pois se fosse só mil, chegava (...)”

6. A situação-problema (conflito) de “ Adeus, Itália” seria o fato da própria viagem de imigração. O sentimento de culpa da personagem pela contradição de sentimentos felicidade x tristeza, deve ser considerado apenas como uma consequência do conflito. Uma situação-problema secundária.

Pg. 16

Entretanto, em “ O Viajante”, a situação problema é justamente de a viagem para o Rio de Janeiro ser decepcionante.

7) “Adeus, Itália” pode ser posto entre o final do século XIX e o início do século XX. Já que, por ser uma viagem longa, a estória deve se passar após o descobrimento do motor a vapor. Além de não haver indicações de itens mais modernos, como o avião, ônibus, bonde etc. “ (...) apito triste do vapor (...)”.

Pg. 17

7) “ O Viajante” retrata a segunda metade do século passado ( por volta de 1960). Já que há a presença de elementos modernos, como táxi, ônibus, túnel e expressões advindas de tal situação, como “rush”.

“(...) Gostou do elevador, adorou (...)”.

Elementos como Maracanã, inaugurado em 1950, e o plano financeiro da época, o cruzeiro, adotado no país de 1942 a 1967, de 1970 a 1986 e de 1990 a 1993 – também são indicadores temporais.

Pg. 17

Pressupõe-se, pois, que o texto mais antigo seria o “Adeus, Itália”.

Pg. 17 8) Passando da forma direta para a indireta os discursos apresentados, ficaria assim:

Trecho 1 (passado para do discurso indireto): A mãe considerou que havia tanto automóvel que chegava a perder de vista.

Trecho 2

Ele indagou:- Tem mais de mil?A tia afirmou:- Positivamente tem mais de mil – bem uns dez mil.

Pg. 18

9) No texto, “Adeus, Itália” não há pontuação características da fala, pois a narradora-personagem não interage, não conversa com outro personagem – ela apenas retrata suas emoções e sensações sobre sua viagem de imigração ao Brasil.

10. Na viagem de trem, o sentimento era de despedida e de perda, pois a personagem sentia como se deixasse toda sua infância para trás. “ (...) Ali iam ficar meus ninhos de passarinho (...)”.

Na cidade de Nápoles, a sensação era de

deslumbramento em relação à cidade grande, movimentada. Ao mesmo tempo, sentia culpa e alívio de não se lembrar das coisas que ficaram em sua cidade natal. “ (...) Será que Sant’Anna havia me tirado dos ombros todo o peso do (...)”

Pg. 18

Quanto à viagem de navio, o sentimento mais forte era de despedida e saudade do avô. “ (...) tive um aperto no coração (...)”

Já no segundo texto, a reação do menino do texto II em relação à apresentação da cidade, feita pela mãe, é de total desinteresse, mantendo uma postura indiferente a tudo. Olhando mais a mãe de viés, do que a paisagem em si.

“ (...) em vez de embasbacar com os sítios apontados, olhava de viés a mãe (...)”

Pg. 18

11) Nos dois textos o motivo da viagem é o mesmo: mudar-se do local de origem ou de onde, anteriormente, morava.

Pg. 18 e 19

Marcas Textuais

1) Reescrevendo as frases a seguir, substituindo as palavras assinaladas por sinônimos, ficaria:

a) “...ver a cidade nos seus brilhos de Natal.”

b) “...em vez de admirar-se com os sítios apontdos ...”

c) “...Ao sair, desconfiado, olhou pela janela de trás ...”

d) “...Sentia-se preso ali dentro...”

e) “...se o deixassem debruçar-se no parapeito das varandas ...”

f) “...mas sempre havia por perto um denunciante ...”

g) “...com aquela quantidade extraordinária de automóveis...”

Pg. 19

2) As semelhanças entre as palavras das frases acima, “assento” e “acento” seriam apenas uma: a pronúncia.Já estas se diferenciam no sentido: assento, indica um local destinado para sentar-se; já acento é um sinal gráfico que indica, em algumas palavras, sílaba tônicas.

Pg. 19

3)

1. Viagem2. Passagem 3. Imigrar4. Mala5. Viagem6. Passagem7. Emigrar8. Viajem

PG. 19

3) a) Os pares de palavras que apresentam grafia igual, porém significados diferentes são: mala e mala, além de passagem e passagem.

b) Os pares de palavras que têm grafia semelhante e significados diferentes são: emigrar e imigrar.

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