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INFLUÊNCIA DO TEMPO DE SOLUBILIZAÇÃO E ENVELHECIMENTO NA DUREZA DO ALUMÍNIO 2024-T3

Daniel Clement1, Juliano Carvalho da Silva Filho2, Hamilton José de Mello3 e Carlos Alberto Soufen4 1,2,3,4Universidade Estadual Paulista – UNESP- Bauru

ra511791@feb.unesp.br e casoufen@feb.unesp.br

1. Introdução A crescente necessidade na engenharia de utilização

de materiais com alta relação resistência/peso têm impulsionado a pesquisa das ligas de alumínio, que são amplamente usadas na indústria automobilística e aeronáutica.

2. Materiais e Métodos Este trabalho teve como objetivo analisar as

microestruturas da liga de alumínio 2024-T3 após os tratamentos térmicos de solubilização e envelhecimento. Foram separadas amostras do alumínio, as primeiras amostras foram solubilizadas por 6 horas à 510ºC (1ª), a subseqüentes foram solubilizadas por 3 horas à 510ºC (2ª), e a seguintes foram solubilizadas por 6 horas à 510ºC e envelhecida por 6 horas à 180ºC (3ª), e a outra amostra foi solubilizada por 3 horas à 510ºC e envelhecida por 6 horas à 180ºC (4ª). Todas as amostras após o tratamento térmico foram lixadas e polidas e em seguida foram feitas as fotomicrografias. Realizou-se também as medidas de dureza das amostras após os tratamentos para posterior analise e comparação[1].

3. Resultados e Discussões Os valores de dureza encontrados estão na tabela 1 sendo a média de três medições realizadas em cada amostra. Na condição solubilizada (amostras 1 e 2) verifica-se uma menor dureza que na condição solubilizada e envelhecida (amostras 3 e 4), isto é proveniente da eliminação dos precipitados na solubilização. A condição solubilizada em 3 horas mostrada na figura 1B verifica-se um menor tamanho de grão o que promove uma maior dureza nesta condição, assim como na foto 1D se compararmos a solubilização em 3 horas e envelhecimento em 6 horas com a solubilização em 6 horas e envelhecimento em 6 horas.

Tabela 1 – Dureza das amostras em Rockwell B (HRB) e Brinell (HB).

Amostra (HRB) (HB) 1ª 75,33 137 2ª 76,67 141 3ª 84 162 4ª 86 166

As fotomicrografias das amostras encontram-se

apresentadas na figura 1, e demonstram um certo aumento no tamanho de grão nas amostras solubilizadas

em 6 horas, ao mesmo tempo que um maior numero de precipitados nas amostras envelhecidas em 6 horas.

A B

C D Figura 1 – Fotomicrografia das amostras 1ª (A), 2ª (B), 3ª (C) e a 4ª (D), ataque com reativo acido fluorídrico e nítrico. (250X).

4. Conclusões O tratamento térmico de solubilização em 3 horas

foi mais efetivo do que o tratamento térmico em 6 horas motivado pelo menor tamanho de grão observado na microscopia óptica. O tratamento de envelhecimento realizado em 6 horas após o tratamento de solubilização em 3 horas foi mais efetivo, com maior dureza.

5. Referências

[1] CHIAVERINI, V. “Aços e ferros fundidos”, 5ª Edição. São Paulo, Associação Brasileira o Metais, 1984; [2] COUTINHO, T. DE A. “Metalográfia de Não-Ferrosos: Análise e prática”. Editora Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 1980; [3] “Fundamentos do Alumínio e suas aplicações”, Editora ALBAL – Associação Brasileira do Alumínio, Rio de Janeiro 2004;

Agradecimentos À Universidade Estadual Paulista - FEB - Unesp-

Bauru pela realização dos ensaios no LABMAT do campus, e também pela bolsa PAE/Proex da Faculdade de Engenharia (Bolsa Monitoria).

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