indicadores para gestão e qualidade em auditoria · classificação de prestadores auditoria...

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Indicadores para Gestão e Qualidade em Auditoria

CUSTOS

ASSISTENCIAIS

AGRAVOS

INDICADORES GERENCIAIS

ATENÇÃO À SAÚDE

AUDITORIA MÉDICA

AUDITORIA DE ENFERMAGEM

ONCOLOGIA

MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIA e AVALIAÇÃO

DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE

PARAMETRIZAÇÃO

NEGOCIAÇÕES

CAMARA DE ARBITRAGEM

Grupo de parametrizações

Rol

Grupos de Cobertura

Regras parao Sistema

Tabelas de Preços

Análises de Impacto

IndicadoresGerenciais

Atençãoà Saúde

Análise de indicadores

Projetos de prevenção e promoção

Pesquisa emsaúde

Telemonitoramento

Gestão de crônicos

Ações de prevençao e promoção

Abrangência:

Contratos federativos e de outras Unimed do estado

Auditoria

Enfermagem

Pacotes

Manuais

Colégio estadual e nacional auditores

Classificação de prestadores

Auditoria Contas

AJIUS e arbitragem

Indicadores de Serviços de Saúde

Contêm informação relevante

sobre determinados atributos e

dimensões do estado de saúde,

bem como sobre o desempenho do

sistema de saúde.

Os indicadores de saúde foram

desenvolvidos para facilitar a

quantificação e a avaliação das

informações produzidas com tal

finalidade.

(OPAS 2002).

Objetivo dos Indicadores

Os indicadores foram desenvolvidos para facilitar a

quantificação e a avaliação das informações produzidas.

Exemplos de Indicadores

Indicadores Gerenciais – nº de atendimentos em Pronto Socorro;

Indicadores de Estrutura – nº de hospitais conveniados no estado;

Indicadores de Processo – nº de guias contestadas;

Indicadores demográficos – nº de beneficiários por faixaetária.

Indicadores básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações.OPAS,2002.

Ciclos de melhora contínua

Pouco provável

de ser atingido

Foco nas causas

Controle de qualidade era visto com a ótica de que

com a eliminação das peças defeituosas o

problema estaria resolvido.

– Continua o gasto com matéria prima, com pessoas e

com tempo.

O que deve ser buscado é a correção do processo

e documentar a melhora contínua.

• análise objetiva das diversas situações de trabalho;

• tomada de decisões baseadas em evidências;

•programação de ações.

A disponibilidade de informação apoiada em dados válidos e confiáveis é condição essencial para:

A meta final é a

excelência.

Os métodos são

as melhores

práticas.

Os sinalizadores

de que o caminho

correto está

sendo seguido

são os

indicadores.

A busca de dados é uma prática feita há bastante tempo, mas nem sempre de modo consistente, objetivo e crítico de modo a resultar em ações e mudanças do comportamento da organização.

Com o avanço da informática e a facilidade de processar rapidamente as informações numéricas, mais e mais informação têm sido geradas mas, novamente, pouco elas têm auxiliado na melhora da eficiência (efetividade com economia).

Como Construir um Indicador?

A construção de um indicador é um processo cuja

complexidade pode variar desde a simples contagem

direta de casos de determinada ocorrência até o cálculo

de proporções, razões, taxas ou índices mais

sofisticados.

INDICADOR

A qualidade de um indicador

Depende das propriedades dos

componentes utilizados em sua

formulação:

• freqüência de casos

• tamanho da amostra analisada;

• qualidade da informação: precisão dos

sistemas de informação empregados para o registro,

coleta, transmissão e processamento dos dados.

O aumento do tamanho da amostra diminui a

variabilidade (IC 95%), ou seja, aumenta a precisão

Risco Tamanho da

amostra (N)

Precisão

(IC 95%)

3/6 (0,50) 6 0,099 a 0,901

6/12 (0,50) 12 0,217 a 0,782

12/24 (0,50) 24 0,300 a 0,700

24/48 (0,50) 48 0,358 a 0,641

É desejável que os indicadores possam ser analisados e

interpretados com facilidade e que sejam

compreensíveis para quem os utiliza, especialmente

gerentes, gestores e os que atuam no controle das

organizações.

Tabelas e gráficos devem possuir títulos e informações

claras a todos, não apenas para quem os fez.

As indicações dos eixos dos gráficos não devem deixar

dúvidas. As eventuais limitações dos valores e

indicadores devem ser explicadas.

Construindo informações e indicadores gerenciais

Conceituação: características que definem o indicador e a forma

como ele se expressa, se necessário agregando informações para a

compreensão de seu conteúdo.

Exemplo: Número de exames citopatológicos de colo de útero realizados

pela primeira vez em beneficiárias na faixa etária de 25 a 59 anos em

relação ao total de expostas da operadora, na faixa etária de 25 a 59 anos,

no ano considerado.

Construindo informações e indicadores gerenciais

Interpretação: explicação sucinta do tipo de informação obtida e seu

significado.

Exemplo: É um indicador de captação anual que permite a obtenção de

cobertura do exame Papanicolaou, ou seja, estima a freqüência relativa da

população beneficiária que está realizando o exame em relação ao total

que deveria realizá-lo anualmente.

Construindo informações e indicadores gerenciais

Utilização: principais formas de utilização dos dados – orientações

sobre como podem ser analisados.

Exemplo: Estimar a cobertura deste procedimento para detecção precoce

do câncer de colo de útero.

Limitações: fatores que restringem a interpretação do indicador, tanto

relativas ao próprio conceito quanto às fontes utilizadas.

Exemplo: O número de expostas, no período sob análise, pode ser

influenciado pelo tempo de “exposição”...

Fontes: instituições, grupos, pessoas responsáveis pela produção dos

dados que são adotados para o cálculo do indicador e pelos

sistemas de informação a que correspondem.

Exemplo: Sistema de gestão; BI, INCA, OMS

Método de cálculo: fórmula utilizada para calcular o indicador,

definindo precisamente os elementos que a compõem.

Exemplo:

Nº de exames citopatológicos de 1ª vez expostas de 25 a 59 anos x 100

Nº de expostas de 25 a 59 anos

Construindo informações e indicadores gerenciais

Origem das metas quando houver

Exemplo: meta de mamografia para a ANS

Autores dos indicadores quando houver

Exemplo: taxa de cesareanas da OMS

Construindo informações e indicadores gerenciais

Modelo Planilha para Criação de Indicadores

Indicador Cálculo Descrição/Objetivo do

Indicador

Metas Ações

Definir o

nome do

Indicador.

Deve

expressar

claramente o

que se

deseja medir

Definir a fórmula

de cálculo do

Indicador

Definir o que temos

como objetivo com

esse indicador.

O que queremos?

Valores

numéricos

a serem

alcançados

Apontar o que

deve ser feito

para atingir a

meta estimada

ou para manter

os índices já

atingidos

Modelo Planilha para Criação de Indicadores

Indicador Cálculo Descrição/Objetivo do

Indicador

Metas Ações

Taxa de

mamografia

Nº mulheres 50-69 anos

que realizaram

mamografia

Nº expostas 50-69 anos

Indicador de

cobertura que estima

a proporção de

mulheres que

realizaram exame

mamográfico na

população esperada

60%

Identificar

mulheres que

não realizaram

o exame.

Incentivar a

realização do

exame com

atuação da

medicina

preventiva

Média de

duração da

internaçãoA soma dos tempos de

permanência no período

Total de beneficiários

internados no período

Monitorar a evolução

das internações para

reduzir o tempo de

permanência

3,5 dias

Implantação de

Auditoria

concorrente

Assessoria

técnica para

implantação

MÊS INT. CIR. INT. CLIN. INT. OBST. INT. PED. INT. UTI

janeiro-09 1,93 3,66 1,70 2,52 10,54

fevereiro-09 2,01 3,99 1,21 1,98 12,23

março-09 2,22 4,04 1,31 1,86 9,87

abril-09 1,95 4,36 1,46 2,55 10,68

maio-09 1,87 4,13 0,99 2,43 9,85

junho-09 1,76 3,85 1,16 2,41 11,19

julho-09 1,77 3,74 1,32 3,23 9,84

agosto-09 1,74 3,99 1,38 3,29 11,24

setembro-09 1,61 4,17 0,82 3,04 10,12

outubro-09 1,67 4,09 1,11 3,00 10,22

novembro-09 2,08 4,22 1,34 2,80 9,15

dezembro-09 1,88 4,27 1,55 2,46 10,23

Média 4,05 dias de

internação

Exames por Consulta

MÊSQTDE CONSULTA

CONSULTORIO

QTDE EXAMES

COMPLEMENTARES

EXAMES POR

CONSULTA

Média

Ano

janeiro-09 52.705 173.170 3,31

3,18

fevereiro-09 68.616 221.065 3,22

março-09 66.304 214.144 3,23

abril-09 70.142 258.761 3,67

maio-09 66.399 191.234 2,89

junho-09 69.366 245.400 3,54

julho-09 77.881 218.330 2,82

agosto-09 72.034 251.974 3,51

setembro-09 80.056 224.618 2,81

outubro-09 72.484 226.747 3,14

novembro-09 60.916 185.916 3,05

dezembro-09 117.554 349.955 2,98

Exames por Beneficiário

MÊSQTDE EXAMES

COMPLEMENTARES

BENEFICIÁRIOS

EXAMES POR

BENEFICIÁRIOMédia Ano

janeiro-09 173.170 307.234 0,56

8,87

fevereiro-09 221.065 307.752 0,72

março-09 214.144 307.574 0,70

abril-09 258.761 309.394 0,84

maio-09 191.234 312.714 0,61

junho-09 245.400 312.940 0,78

julho-09 218.330 313.724 0,70

agosto-09 251.974 311.777 0,81

setembro-09 224.618 311.411 0,72

outubro-09 226.747 311.931 0,73

novembro-09 185.916 312.184 0,60

dezembro-09 349.955 314.595 1,11

Consulta em Consultório por Beneficiário

MÊSQTDE CONSULTA

CONSULTORIO

BENEFICIÁRIOS

CONSULTAS POR

BENEFICIÁRIOMédia Ano

janeiro-09 52.705 307.234 0,17

2,81

fevereiro-09 68.616 307.752 0,22

março-09 66.304 307.574 0,22

abril-09 70.142 309.394 0,23

maio-09 66.399 312.714 0,21

junho-09 69.366 312.940 0,22

julho-09 77.881 313.724 0,25

agosto-09 72.034 311.777 0,23

setembro-09 80.056 311.411 0,26

outubro-09 72.484 311.931 0,23

novembro-09 60.916 312.184 0,20

dezembro-09 117.554 314.595 0,37

Trabalho em pequenos grupos

Cenário:

Sua Unimed está com gastos elevados.

Você é chamado(a) para buscar possíveis

soluções.

Construa três indicadores que possam

auxiliar neste trabalho

Taxa de Sinistralidade

Sinistralidade

Taxa percentual entre o valor pago pelos

beneficiários à operadora e os valores

gastos com a utilização do plano por

esses, tais como consultas, internações e

exames.

S= DA

R

S= sinistralidade

DA= despesas

assistenciais

R= receita

Parenzi, A.O. - 2010

Taxa de Sinistralidade

deste contrato:

98%

Exercícios

1. Detalhamento Custo Assistencial

2010 % 2010

Gasto Total com Atendimentos Ambulatoriais 60.585.708,80R$ 26,75%

Gasto Total com Consultas em Consultório 22.483.892,90R$ 9,93%

Gasto Total com Consultas em Pronto Socorro 3.980.608,96R$ 1,76%

Gasto Total com Exames Complementares 55.824.570,97R$ 24,65%

Gasto Total com Internações Cirúrgicas 23.830.969,38R$ 10,52%

Gasto Total com Internações Clínicas 20.831.120,77R$ 9,20%

Gasto Total com Internações Obstétricas 195.076,61R$ 0,09%

Gasto Total com Internações Pediátricas 290.682,15R$ 0,13%

Gasto Total com Internações UTI 36.374.082,50R$ 16,06%

Gasto Total com Parto Cesariana 1.912.627,91R$ 0,84%

Gasto Total com Parto Normal 198.347,54R$ 0,09%

Gasto Total do Plano 226.507.688,49R$ 100,00%

SINISTRALIDADE MÉDIA ANO 104,19%

2. Frequência de utilização

2010

Nº Total de Atendimentos Ambulatoriais 388.491

Nº Total de Consultas em Consultório 638.588

Nº Total de Consultas em Pronto Socorro 127.790

Nº Total de Exames Complementares 2.165.443

Nº Total de Internações Cirúrgicas 8.342

Nº Total de Internações Clínicas 8.802

Nº Total de Internações Obstétricas 320

Nº Total de Internações Pediátricas 406

Nº Total de Internações UTI 1.919

Nº Total de Parto Cesariana 1.282

Nº Total de Parto Normal 144

1. Detalhamento Custo Assistencial

2010 % 2010

Gasto Total com Atendimentos Ambulatoriais 60.585.708,80R$ 26,75%

Gasto Total com Consultas em Consultório 22.483.892,90R$ 9,93%

Gasto Total com Consultas em Pronto Socorro 3.980.608,96R$ 1,76%

Gasto Total com Exames Complementares 55.824.570,97R$ 24,65%

Gasto Total com Internações Cirúrgicas 23.830.969,38R$ 10,52%

Gasto Total com Internações Clínicas 20.831.120,77R$ 9,20%

Gasto Total com Internações Obstétricas 195.076,61R$ 0,09%

Gasto Total com Internações Pediátricas 290.682,15R$ 0,13%

Gasto Total com Internações UTI 36.374.082,50R$ 16,06%

Gasto Total com Parto Cesariana 1.912.627,91R$ 0,84%

Gasto Total com Parto Normal 198.347,54R$ 0,09%

Gasto Total do Plano 226.507.688,49R$ 100,00%

SINISTRALIDADE MÉDIA ANO 104,19%

Valor total pago para quimioterapia ambulatorial

R$ 5.585.485,34

R$ 14.692.376,43

R$ 1.249.798,02

R$ 12.376.826,81R$ 10.721.503,67R$ 10.211.891,91

R$ -

R$ 2.000.000,00R$ 4.000.000,00

R$ 6.000.000,00R$ 8.000.000,00

R$ 10.000.000,00

R$ 12.000.000,00R$ 14.000.000,00

R$ 16.000.000,00

2006 2007 2008 2009 2010 2011 (janeiro)

24,25% dos custos ambulatoriais correspondem a quimioterapia

Plano De Ação

• Implantação de um serviço de auditoria

específico para Oncologia

• Utilização de tratamentos indicados

conforme protocolos baseados em

evidências.

• Contratação de uma enfermeira e/ou

farmacêutica auditora especificamente

para oncologia

Ações desenvolvidas pela equipe de

Oncologia

• Avaliação das autorizações de quimioterapias utilizando

como referência a Regulamentação de Tratamentos

Anti-Neoplásicos da Unimed do Brasil (Fonte: Câmara Técnica

Nacional de Oncologia).

• Análise e auditoria retrospectiva das contas de

oncologia.

• Visitas as clínicas de Oncologia para avaliação da

estrutura física de cada unidade.

• Suporte e referência para as Unimeds Singulares do

Estado.

Exercícios

Curva ABC OPME

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

1 48 95 142 189 236 283 330 377 424 471 518 565 612 659 706 753 800 847 894 941 988 1035 1082 1129 1176 1223

A = 80% B = 15% C = 5%

Curva A = 194 OPME que totalizam R$ 10.238.554,75

Curva B = 324 OPME que totalizam R$ 1.918.919,69

Curva C = 715 OPME que totalizam R$ 575.404,16

Detalhamento da análise de OPME

Destaque para os stents

Cod. Proc. Descrição do Procedimento Grupo de estoque Despesa Qtd % Seq.

7880647 Stent coronário em cobalto revestido Protese R$ 848.572,00 105 7 1

7782978 Stent Taxus Protese R$ 593.222,42 65 5 2

7997905 Kit p/ cirurgia Bariátrica Material especial R$ 491.750,00 61 4 3

7998335 Endoprotese Bifurcada p/ Aaa Protese R$ 322.140,00 11 3 4

7780242 Endoprotese reta (extensão Tfle) Protese R$ 224.700,00 20 2 5

7997906 Kit p/ cirurgia Bariátrica 45 Mm Material especial R$ 199.618,75 26 1 6

7998468 Stent coronário com Eluição de Abt Protese R$ 186.905,83 23 1 7

Pesquisa clínica em conjunto com a

universidade

“Monitoramento de Tecnologias em

Saúde”

Objetivos

Avaliar a adequação das indicações comparando o perfil dos pacientes para os quais foram indicadas as tecnologias com o perfil recomendado nas melhores evidências científicas

Acompanhar a evolução clínica dos pacientes: efetividade e efeitos adversos

Fornecer subsídios técnicos para a tomada de decisões sobre incorporação, indicação, difusão ou desincorporação das tecnologias estudadas

• Estudo tipo coorte, observacional prospectivo (2010)

• Ampliado para pesquisa retrospectiva (2008 e 2009)

• Entrevistas através de questionários, telecomunicação e visitas domiciliares

• Pacientes incluídos: todos aos procedimentos no Centro Hospitalar Unimed desde 2008 até o período atual e os do Hospital HDS (público)

Metodologia

Stents coronarianos

Resultados parciais de 112 pacientes

Idade (anos)

– Média: 64

– Mediana: 64

– Mínima: 41

– Máxima: 92

0

.01

.02

.03

.04

De

nsi

ty

40 50 60 70 80 90Idade

Idade média semelhante para

homens e mulheres

Gênero Masculino Feminino

64,3% 35,7%

HAS DM

86,4% 35,8%

Tabagista passado 40,1%

Tabagista atual 14,4%

Gestão de Custos Assistenciais

UNIMED SANTA CATARINA

Set

IDSS

.

IDSS- INDICE DE DESEMPENHO DA SAÚDE SUPLEMENTAR

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

criou o Programa de Qualificação da Saúde

Suplementar, para avaliar a qualidade das operadoras

de plano de saúde, através do Índice de Desempenho

de Saúde Suplementar (IDSS).

.

IDSS- INDICE DE DESEMPENHO DA SAÚDE SUPLEMENTAR

O objetivo da ANS, ao criar o programa, foi de melhorar

a qualidade dos serviços prestados pelas operadoras,

garantir um equilíbrio no mercado e ajudar o consumidor

na hora de optar por um plano de saúde.

.

IDSS- INDICE DE DESEMPENHO DA SAÚDE SUPLEMENTAR

O IDSS classifica as operadoras por meio de uma

pontuação que varia de 0 a 1. Através dela, o

consumidor pode fazer uma consulta prévia antes de

adquirir ou trocar de plano. É preciso apenas ter o

número de registro da operadora, a razão social e o

número do CNPJ.

Qualificação da Saúde

Suplementar - Nova perspectiva

no processo de regulação

Pontuação por Desempenho

Índice de Desempenho (ID) é um valor calculado

pela razão entre a pontuação obtida pela

operadora (O) e pontuação esperada pela ANS

(E).Índice de Desempenho (ID) = Pontuação Obtida (O)

Pontuação Esperada (E)

Pontuação esperada definida em função da % de alcance da meta

estabelecida para cada indicador (Fichas Técnicas).

Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação

Situação em que não é possível a pontuação

Situação que atinge a

pontuação esperada

por atingir a meta

estabelecida

0 1

Sem informação

ou com

inconsistências

Situação de Desempenho

Índice de desempenho

SIP – 2008/2009/2010

Indicador 2008 2009 2010

Proporção de parto normal 13,80% 13,27% 12,37% 68,00%

Proporção de parto cesáreo 86,20% 86,73% 87,63% 32,00%

Taxa de Prematuridade 0,15% 6,84% -

Taxa de natimortalidade 1,43 13,43 -

Proporção de Internações por transtornos maternos hipertensivos no periodo da gravidez, parto e puerpério 26,55 60,17 -

Proporção de Internações por transtornos maternos infecciosos durante o puerpério 3,48 2,09 -

Taxa de Internação por amputação de membros inferiores por diabetes mellitus 2,89 3,61 -Taxa de Internação por Diabetes Mellitus 16,98 23,78 20,35 11,88

Taxa de Internação por infarto agudo do miocardio 10,96 14,51 11,20 7,67

Taxa de Internação por doenças cerebrovasculares 26,00 30,70 28,17 18,20

Taxa de Citologia oncótica de colo de útero 37,07% 37,28% 37,99% 80,00%

Taxa de Mamografia 50 a 69 anos 39,32% 40,77% 41,75% 60,00%

Taxa de internações de 0 a 5 anos 3,88 4,88 2,71 2,72

SIP - FEDERAÇÃO+PRESTADORAS ResultadosMeta

SIP – 2008/2009/2010

Indicador 2008 2009 2010

Taxa de Internação em UTI no período neonatal 2,97% 0,39% 6,09%

Taxa de Internação por Hipertensão arterial 28 43 41 20

Proporção de procedimentos selecionados de neoplasia de colo de útero 64,58% 41,90% 22,51% 60,00%

Proporção de procedimentos selecionados de neoplasia de mama feminina 51,27% 61,77% 48,43% 60,00%

Proporção de procedimentos selecionados de neoplasia de prostata 53,39% 56,67% 46,89 60,00%

Proporção de procedimentos selecionados de neoplasia de cólon e reto 19,73% 19,95% 29,33% 60,00%

Taxa de Internação por neoplasia maligna de prostata 24 17 20 14

Taxa de Internação por neoplasia de cólon e reto 10 21 22 6

Taxa de Internação por neoplasia maligna de colo de útero 2 4 3 1

Taxa de Internação por neoplasia maligna de mama feminina 42 27 40 25

Taxa de Internação por neoplasia maligna de colon e reto 10 21 22 6

SIP - FEDERAÇÃO+PRESTADORAS ResultadosMeta

Indicador 2008 2009 2010 Meta

Taxa de citologia

Oncótica

37,47 37,28 37,99 80%

Taxa de mamografia

50 a 69 anos

39,32 40,77 41,75 60%

Indicadores ANS Selecionados

SUGESTÕES E PROPOSTAS

Reunião com as prestadoras para análise e

discussão dos indicadores de saúde da ANS;

Estabelecer em conjunto planos de ação para

a melhoria dos resultados;

Suporte técnico e científico da área de

medicina preventiva e promoção à saúde da

Federação SC.

Plano de Ação

• Implantação do Programa de Saúde da Mulher;

• Realizar telemonitoramento em saúde para as mulheres que não realizaram o exame;

• Enviar carta as beneficiárias com a guia para realização do exame;

• Acompanhamento dos indicadores para medir o resultado do Programa.

Resultados Programa Saúde da Mulher

IndicadorJan

2011

Fev

2011

Mar

2011

Abr

2011

Mai

2011

Número de beneficiárias identificadas no contrato 454 339 423 460 477

Número de contatos no telemonitoramento

programa saúde da mulher 154 113 119 157 159

% de contatos realizados (meta 20%) 34% 33% 28% 34% 33%

Realizado com 2 contratos

Gerenciamento de

Crônicos

1. Detalhamento Custo Assistencial

2010 % 2010

Gasto Total com Atendimentos Ambulatoriais 60.585.708,80R$ 26,75%

Gasto Total com Consultas em Consultório 22.483.892,90R$ 9,93%

Gasto Total com Consultas em Pronto Socorro 3.980.608,96R$ 1,76%

Gasto Total com Exames Complementares 55.824.570,97R$ 24,65%

Gasto Total com Internações Cirúrgicas 23.830.969,38R$ 10,52%

Gasto Total com Internações Clínicas 20.831.120,77R$ 9,20%

Gasto Total com Internações Obstétricas 195.076,61R$ 0,09%

Gasto Total com Internações Pediátricas 290.682,15R$ 0,13%

Gasto Total com Internações UTI 36.374.082,50R$ 16,06%

Gasto Total com Parto Cesariana 1.912.627,91R$ 0,84%

Gasto Total com Parto Normal 198.347,54R$ 0,09%

Gasto Total do Plano 226.507.688,49R$ 100,00%

SINISTRALIDADE MÉDIA ANO 104,19%

3. Quantidade de Beneficiários por Faixa Etária2010 % 2010

0 a 18 anos 40.684 22,57%

19 a 23 anos 4.136 2,29%

24 a 28 anos 5.051 2,80%

29 a 33 anos 8.631 4,79%

34 a 38 anos 11.368 6,31%

39 a 43 anos 14.425 8,00%

44 a 48 anos 19.506 10,82%

49 a 53 anos 18.706 10,38%

54 a 58 anos 16.008 8,88%

59 anos ou mais 41.763 23,17%

Total 180.278 100,00%

61% com mais de 40 anos

Plano de Ação

• Estratificação de Risco em Saúde

• Telemonitoramento em Saúde

• Prevenção secundária e terciária

• Gerenciamento de crônicos

• Desospitalização

• Assistência domiciliar

O que vem por aí…

Dúvidas

“Saber não é suficiente, nós precisamos aplicar.

Querer não é suficiente; precisamos fazer”

Goethe (Frankfurt 1749 -1832)

Obrigada!

Coordenadora de Custos Assistenciais Unimed Santa Catarina

Enfª: Dulcimara Johann

E-mail: djohann@unimedsc.com.br

Fone: 47 3441-0625

Referências bibliográficas

Rede Interagencial de informações para Saúde. Indicadores básicos de saúde no Brasil. Organização Pan-Americana da Saúde, 2002.

Maria AM, Schiesari LMC. Qualidade na gestão local de serviços e ações em saúde. IDS, 1998.

DONABEDIAN, A. “The Quality of Care - How Can it be Assessed? , in JAMA, 260(12):1743-1748,1988.

DONABEDIAN, A. “The Seven Pillars of Quality”, in Arch. Pathol. Lab. Med., 114:1115-118,1990.

DONABEDIAN, A. “The Role of Outcomes in Quality Assessment and Assurance”, in QRB.18:356-360,1992.

DONABEDIAN, A. “Continuity and Change in the Quest for Quality”, in Clinical Performance and Quality in Health Care, 1(1): 9-16,1993.

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