império mali

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IMPÉRIO MALIUniversidade Estadual de Goiás

História da África – Prof. Júlia Bueno

Alunos: Rogério Oliveira

Vinícius Cardoso

DIFICULDADES NO RESGATE HISTÓRICO

Por falta de documentos e informações sobre a formação e história do Império de Mali, o pesquisador encontra dificuldade em fazer o resgate histórico.

Vestígios arqueológicos como: vasos, potes, panelas, restos de alimentos e fogueiras, são difíceis de serem encontrados

DIFICULDADES NO RESGATE HISTÓRICO

São os Griots os principais responsáveis por manter vivo os relatos da vida e cotidiano dos Malis.

Os Griots são cantores, poetas ou músicos que recebem a tradição oral e repassam à população Malinesa

HISTÓRIA

Por volta do século XIII, existia um povo chamado Mandinga que pertencia ao pequeno reino de Mali.

Liderados pelo príncipe mandinga Sundiata Keita, insurgiu contra o povo Sosso de Gana. Sendo capiturados na Batalha de Kirina em 1235.

HISTÓRIA

Era habitual entre o povo Mandinga, por seus conhecimentos o uso de ervas medicinal e a existência de mágicos encantadores. Muitos deles foram trazidos para o Brasil no período do Tráfico Negreiro.

Daí a associação do termo mandinga às práticas exotéricas.

HISTÓRIA

Cinco anos após a vitória do povo Mandinga ao reino Sosso de Gana, o príncipe Sundiata Keita comandou o povo Mandinga, conquistando Gana.

Cinco anos após a vitória do povo Mandinga ao reino Sosso de Gana, o príncipe Sundiata Keita comandou o povo Mandinga e passou a reinar no que passou a ser o território do Império Mali.

Sindiata Keita se converte ao Islamismo onde lhe foi atribuído o título de Mansa.

Mansa

Há uma Conversão dos reis do Mali ao islamismo, com peregrinação dos soberanos a Meca, como um bom mulçumano.

Principal Rei Mali: Kankan Mussa (também chamado Mansa Mussa ou Kango),Seculo XII

Nesse período, o Mali o auge com o império do Tamanho de toda a Europa Ocidental

O império representou bom recanto do saber para uma Europa mergulhada na Guerra dos Cem Anos

Império no Auge.

Mansa organiza o novo Império Mali, dividindo-o em províncias com capital em Niani localizado ao sul de Mali.

Da capital Niani do novo império a estrada direcionada ao noroeste do continente surgiu duas grandes cidades negras: Djenné e Tombuctu.

Tombuctu estava situada às margens do Rio Níger;

Servia de ponto de parada para as caravanas que atravessavam o deserto do Saara;

Comércio dos produtos africanos e orientais.

Por Tombuctu circulavam sal e ouro das minas do Império Mali, tecidos, grãos e noz-de-cola das flores, além de peles, plumas, marfim e instrumentos de metal.

No séc. XIV, Tombuctu se transformou num importante centro intelectual do mundo, reunindo cerca de 150 escolas com muitos estudantes oriundos de outras partes do território africano.

O conhecimento produzido e ministrado em árabe na universidade permaneceu restrito a elite, não chegou a incorporar todas as línguas e culturas locais. O que torna ainda mais difícil o estudo desse império.

Com a morte do rei Mansa Mussa (1337), houve uma gradativa perda influência do império, passando por Solidão ( rei irmão de Mansa Mussa, reinado até 1360) com sua morte há uma decadência que ao final os portugueses tem contato.

REFERÊNCIAS

LAMPRÉIA, José D. Etno-História do Império Mali, Lisboa, 1959;

SOUZA, Marina de Melo e. África e Brasil africano. São Paulo - Ática

LAMBERT, Jean Marie. Historia da África Negra. Editora Kelps, Goiania, 2001.

GIORDANI, Mario Curtis. Historia da Africa Anterior aos Descobrimentos 3 ª edição . Editora Vozes, Petrópolis, 1997.

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