ii workshop abnt nbr 9077: saÍdas de emergÊncias

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SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO PASSIVA

Saídas de emergência -

aspecto fundamental da proteção passiva

ROSARIA ONO

PROFESSORA TITULAR, FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

GRUPO DE FOMENTO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (GSI/NUTAU/USP)

Proteção Passiva

Componentes construtivos das Rotas de Fuga:

Passagens, Corredores e Escadas

Materiais de acabamento e revestimento

Reação ao fogo (Inflamabilidade, calor desenvolvido, propagação de chamas e produção de gases e fumaça, etc.)

Compartimentação horizontal e vertical

Resistência ao fogo de elementos de vedação

Paredes e portas

Selagens

Resistência ao fogo de elementos estruturais

FAUUSP

Edifício Andraus

Data:24/02/1972

Início: 16:00hs

31 andares

Origem: 4o andar

16 mortes

+ 375 feridos

Danos do 40 ao 27o andar

Edifício Andraus

Aprox. 1000m2/andar (22x47m)

Largura da escada em caracol: 100cm

FAUUSP

Edifício Andraus

FAUUSP

Efeitos da Radiação

FAUUSP

Atividades de Resgate (improviso)

FAUUSP

Edifício Joelma

Data: 01/02/1974

24 andares

Origem: 12o andar

179 mortes

Danos do 12o ao 24o andar

FAUUSP

Edifício Joelma

Repercussões em São Paulo

1974 - Decreto Municipal 10.878 de 07/02/1974

Institui normas especiais para a segurança dos edifícios a serem observados na elaboração de projetos e na execução, bem como no equipamento e no funcionamento, e dispõe ainda sobre sua aplicação em caráter prioritário.

1975 – Código de Edificações do Município de São Paulo

Lei Municipal 8.266 de 20/06/1975

1992 – Código de Obras e Edificações do Município de São Paulo

Lei 11.228 de 25/06/1992 (Capítulo 12)

Adaptação dos Edifícios às Condições Mínimas de Segurança

Edifícios construídos / aprovados anteriormente ao Código de Obras de 1975

Falta de alternativas de fuga

Falta de proteção das rotas de fuga

Falta de instalações de proteção contra incêndios

FAUUSP

Adaptação dos Edifícios às Condições Mínimas de Segurança

FAUUSP

Adaptação dos Edifícios às Condições Mínimas de Segurança

FAUUSP

Adaptação dos Edifícios às Condições Mínimas de Segurança

BREVE HISTÓRICO – NBR 9077

NB 208/ 1974 – Saídas de emergência em edifícios altos

NB 208/ 1983 – Saídas de emergência em edifícios altos

Coordenada pelo CB-02

Revisão da Comissão de Estudo sediada em Porto Alegre/ Escola de Engenharia da UFGRS

NBR 9077/ 1985 - Saídas de emergência em edifícios

Novo registro e nomenclatura

Fonte: FAILLACE, R.R. Escadas e saídas de emergência. Porto Alegre: Sagra, 1991.

BREVE HISTÓRICO – NBR 9077

NBR 9077/1993 – Saídas de emergência em edifícios

Revisão da Comissão de Estudo sediada em Porto Alegre/ Escola de Engenharia da UFGRS

Colaboração do CB-24 (recém-criado)

NBR 9077/ 2001 – EMENDA

substituição de citação a uma norma de referência

ABNT / NBR 9077

FAUUSP

Origem do texto em vigor

Apropriação de alguns dos princípios básicos de dimensionamento dos seguintes documentos em vigor à época (Faillace, 1991):

NFPA 101 – Life Safety Code / National Fire Protection Association (EUA)

National Building Code / National Research Council of Canada.

FAUUSP

Objetivo

“1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis que as edificações devem possuir:

a) a fim de que sua população possa abandoná-las, em caso de incêndio, completamente protegida em sua integridade física;

b) para permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros) para o combate ao fogo e a retirada da população.

1.2 Os objetivos previstos em 1.1 devem ser atingidos projetando-se:

a) as saídas comuns das edificações para que possam servir como saídas de emergência;

b) as saídas de emergência, quando exigidas.”

Estratégia de Evacuação

Faseada

FAUUSP

Largura de corredores

NBR 9077/1993 NFPA 101/2009

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360 380 400

Larg

ura

do

co

rre

do

r (m

)

População (pessoas)

0

0.5

1

1.5

2

2.5

0 50 100 150 200 250 300 350 400

Larg

ura

do c

orre

dor

(m)

População (pessoas)

FAUUSP

Largura de escadas

NBR 9077 / 1993 NFPA 101/ 2009

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400

Larg

ura

da E

scad

a (m

)

População (pessoas)

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400

Larg

ura

da

Esc

ad

a (

m)

População (pessoas)

FAUUSP

Largura de escadas

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

0 50 100 150 200 250 300 350 400

Larg

ud

a d

a e

scad

a (c

m)

Lotação de origem (pessoas)

Ho=120m

Ho=105m

Ho=90m

Ho=75m

Ho=60m

Ho=45m

Ho=30m

Ho=15m

Código de Obras e Edificações do Município de São Paulo (1992)

FAUUSP

Dimensionamento de saídas

Uso Escadas (largura por pessoa, em mm)

NFPA 101 NBCC* Faillace (1989)

Asilos, creches, reformatórios, etc. 10

18,4 20

Estabelecimentos de saúde com instalação

de sistema de chuveiros automáticos 7,6

Estabelecimentos de saúde sem instalação

de chuveiros automáticos 15

Locais com concentração de alto risco 18 9,2 10

Todos os demais tipos 7,6

Valores incrementais para cálculo de largura de escadas de emergência.

*National Research Council of Canada (1990 apud FAILLACE, 1991, p.77).

FAUUSP

Estratégias de abandono

Faseada

Realocação no mesmo piso

Realocação em outro piso

FAUUSP

Capacidade das escadas para evacuação simultânea

Número de Pavimentos

Largura em Escadas

1000mm 1100mm 1200mm 1300mm 1400mm 1500mm 1600mm 1700mm 1800mm

1 150 220 240 260 280 300 320 340 360

2 190 260 285 310 335 360 385 410 435

3 230 300 330 360 390 420 450 480 510

4 270 340 375 410 445 480 515 550 585

5 310 380 420 460 500 540 580 620 660

6 350 420 465 510 555 600 645 690 735

7 390 460 510 560 610 660 710 760 810

8 430 500 555 610 665 720 775 830 885

9 470 540 600 660 720 780 840 900 960

10 510 580 645 710 775 840 905 970 1035

Fonte: Building Regulations 2000, Fire Safety - Approved Document – Volume 2 – Buildings other than dwellling houses (edição 2006, em vigor a partir de 2007)

Para mais de 10 pavimentos, fazer uma extrapolação linear dos valores.

FAUUSP

Capacidade das escadas para evacuação simultânea

Alternativamente, é possível calcular a largura das escadas pela seguinte fórmula:

P=200w+50 (w-0,3)(n-1)

Ou

W= P + 15n-15 / 150 + 50n

onde:

P: número de pessoas que se servem da escada;

w: largura, em metros, da escada;

n: número de pavimentos atendidos pela escada

Fonte: Building Regulations 2000, Fire Safety - Approved Document – Volume 2 – Buildings other than dwellling houses (edição 2006, em vigor a partir de 2007)

FAUUSP

Capacidade das escadas para evacuação faseada

População máxima do piso

mais lotado

Largura da escada, em mm

100 1000

120 1100

130 1200

140 1300

150 1400

160 1500

170 1600

180 1700

190 1800

A fórmula de cálculo para este caso é:

L= (P x 10) -100 (mm)

Onde:

P: população máxima do pavimento com maior lotação

Fonte: Building Regulations 2000, Fire Safety - Approved Document – Volume 2 – Buildings other than dwellling houses (edição 2006, em vigor a partir de 2007)

FAUUSP

Largura de corredores e saídas horizontais

Número máximo de pessoas

Largura mínima em mm

60 750

110 850

220 1050

+ 220 5 por pessoa

Fonte: Building Regulations 2000, Fire Safety - Approved Document – Volume 2 – Buildings other than dwellling houses (edição 2006, em vigor a partir de 2007)

Número máximo de pessoas

Número mínimo de saídas

60 600

+600

1 2 3

Condições gerais – Escadas (NBR 9077)

4.7 Escadas

4.7.1 Generalidades

4.7.2 Largura

4.7.3 Dimensionamento de degraus e patamares

4.7.4 Caixas das escadas

4.7.5 Escadas não destinadas a saídas de emergência

4.7.6 Escadas em edificações em construção

4.7.7 Escadas em edificações com população total inferior a 50 pessoas

4.7.8 Escadas com lanços curvos

4.7.9 Escadas com lanços mistos

Escadas enclausuradas protegidas (NBR 9077)

4.7.10 Escadas enclausuradas protegidas (EP)

FAUUSP

Escadas enclausuradas à prova de fumaça (NBR 9077)

4.7.11 Escadas enclausuradas à prova de fumaça (PF)

4.7.12 Antecâmaras

4.7.13 Dutos de ventilação natural (ventilação natural indireta)

Solução própria desta norma (não se encontrou igual em outras normas ou regulamentações)

Escadas à prova de fumaça com ventilação natural direta (NFPA 101)

4.7.11 Escadas enclausuradas à prova de fumaça (PF)

4.7.14 Balcões, varandas e terraços (ventilação natural direta)

FAUUSP

Escadas à prova de fumaça pressurizadas (NBR 9077)

4.7.15 Escadas à prova de fumaça pressurizada (PFP)

NBR 14880: 2014 - Saídas de emergência em edifícios — Escada de segurança — Controle de fumaça por pressurização

BS-5588/4 - Code of practice for fire precautions in the design of buildings - Smoke control in protected escape routes using pressurization

FAUUSP

Escadas à prova de fumaça pressurizadas (NFPA 101)

FAUUSP

Condições gerais – Escadas

Escadas Abertas

Não abordadas na NBR 9077

Aceitas no COE até 27m

Elevadores de Emergência (NBR 9077)

4.9 Elevadores de emergência

4.9.1 Obrigatoriedade

É obrigatória a instalação de elevadores de emergência:

a) em todas as edificações com mais de 20 pavimentos, excetuadas as de classe de ocupação G-1, e em torres exclusivamente monumentais de ocupação F-2;

b) nas ocupações institucionais H-2 e H-3, sempre que sua altura ultrapassar 12,00 m.

4.9.2 Exigências

Não há uma norma específica sobre o assunto

FAUUSP

Uso de elevadores para emergência /evacuação

Safety Code for Elevators and Escalators (ASME / A17.1/CSA B44 – 2013)

BS 5588-8

Áreas de Refúgio (NBR 9077)

4.10 Áreas de refúgio

4.10.1 Conceituação e exigências

É obrigatória a existência de áreas de refúgio nos seguintes casos:

a) em prédios institucionais de ocupações H-2 e H-3, quando classificados em M, N ou O por suas alturas (altura superior a 6,00 m);

b) em prédios institucionais e educacionais – ocupações H-1, H-2 e E - quando forem classificados em “W” por suas dimensões em plantas (mais de 5000 m2).

Áreas de Refúgio

Deslocamento horizontal (Hospitais e assemelhados)

FAUUSP

Áreas de Refúgio

Deslocamento Vertical (Edifícios Elevados)

Pavimentos intermediários de refúgio

FAUUSP

Áreas de refúgio para pessoas com dificuldade de locomoção

FAUUSP

Áreas de Refúgio

Áreas de refúgio para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida em edificações não-hospitalares:

NBR 9050 (2015)

ADA (American Disabilities Act)

FAUUSP

Áreas de Refúgio

Cálculo da População e Dimensionamento das saídas (NBR

9077)

4.3 Cálculo da população

4.4 Dimensionamento das saídas de emergência

Unidade de passagem de 0,55 cm (modular)

Largura mínima: 110cm (2 unidades de passagem)

4.4.1 Largura das saídas

Depende da Estratégia de Evacuação:

Evacuação total e simultânea

Evacuação faseada

Realocação no interior do edifício (Defend in place)

Piso de descarga (NBR 9077)

4.11 Descarga

4.11.1 Tipos

4.11.2 Dimensionamento

4.11.3 Elevadores com acesso (ao piso de descarga)

Compatibilizar com as diferentes estratégias de abandono?

Rever a proteção das rotas horizontais até o exterior da edificação

Instrução Técnica No. 11

Tem como origem a NBR 9077/1993

Apresenta uma série de ajustes

Estimulada pela falta de atualização da NBR 9077

Revisão da NBR 9077

Necessária;

Ter como referência as normas e regulamentações de referência em outros países;

Ser compatível com as condições e capacitações técnicas nacionais;

Ter um texto-base previamente elaborado;

Ser compatibilizado com outras normas correlatas;

Solicitar a compatibilização com outras normas correlatas, quando necessário.

FAUUSP

Aprendendo com os incêndios

WTC (11/09/2001) Boate Kiss (27/01/2013)

SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO PASSIVA

Saídas de emergência -

aspecto fundamental da proteção passiva

ROSARIA ONO (rosaria@usp.br)

PROFESSORA TITULAR, FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

GRUPO DE FOMENTO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (GSI/NUTAU/USP)

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