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Hugo Alvar Henrik Aalto, filho de Johan Henrik Aalto e

de Selma Hackstedt, nasceu na aldeia de Kuortane, na

Finlândia, a 3 de Fevereiro de 1898

Quando Alvar tinha cinco anos a família foi viver para Jyväskylä, onde freqüentou o liceu. Decidiu

posteriormente estudar arquitetura, pelo que foi estudar para o

politécnico de Hensink, o único sítio na Finlândia onde se ensinava

arquitetura.

Começou então a trabalhar em Helsink, efetuando os seus primeiros projetos: a

torre da igreja de Kauhajärvi, a Casa

Manner, de 1921 e a Villa “Mairea” , em 1923

Contratou Aina Marsio como

assistente, casando com ela no outono de

1924. Aina Marsio tinha-se formado

como arquiteta alguns anos antes.

Aalto passou três anos em Jyväskyla, tendo recebido muito trabalho. Tiveram uma filha, Johanna, e

participaram em várias competições de arquitetura. Em 1927, Aalto

ganhou a competição para o edifício da cooperativa agrícola finlandesa.

Mudou-se então para Turku, onde tiveram um filho, Johan

Turku era uma cidade estimulante para Aalto, pois permitia a

comunicação com outras partes da Europa através do seu porto. Foi aí que conheceu outros colegas como

Erik Bryggman, que também estava interessado no Modernismo.

Em 1929 Aalto projetou, em conjunto com

Bryggman, a exposição do 700º aniversário da cidade,

um importante acontecimento para a

arquitetura moderna na Finlândia.

No mesmo ano Aalto conheceu vários defensores da arquitetura

modernista que se tornaram seus amigos, como Carola, Siegfried Giedion e Lazlo Moholy-Nagy,

professor na Bauhaus. Aalto pôs em prática muitas destas novas

idéias no sanatório para a tuberculose que projetou para

Paimio.

Foi concluído em 1932 e demonstrou o que podia ser criado através da adoção de

novas idéias e construindo longe dos grandes centros

populacionais.

Em 1933 Alvar Aalto já tinha uma reputação significativa no

estrangeiro. Mudou-se assim para Helsínk, a capital, onde

seria contudo mais difícil receber encomendas de projecto.

Felizmente decidiu-se construir a biblioteca Viipuri, para a qual

ele havia ganhado a competição em 1927.

O mobiliário que Aalto havia projetado em conjunto com

Aino e Otto Korhonen também estava a ter compradores.

Assim, não estando totalmente dependente das

ofertas que recebesse, decidiu projetar uma casa

para a sua família em Munkkiniemi, em Helsínk,

onde viveu durante o resto da sua vida.

A casa, que ficou concluída em 1936, foi precursora do manifesto que Aalto

pôs em prática na Casa Mairea, que projetou para os seus amigos Maire e

Harry Gullichsen. A casa combina materiais e formas modernas com a

tradição, e revela um grande aproveitamento dos exteriores

naturais.

Esta característica passou a ser uma marca na arquitetura de

Alvar Aalto. A fábrica Sunila é um bom exemplo disto.

Após ter ido aos Estados Unidos em 1938 e em 1939, Aalto

interessou-se pela estandardização. Tomou como exemplo a natureza,

na qual combinando células é possível obter um grande número

de variações.

Começou então a ponderar o potencial das formas orgânicas na

arquitetura. Baseando-se nestas idéias projetou o pavilhão para a

feira mundial de Nova Iorque.

Em 1939 começou a segunda guerra mundial. Aalto começou a

pensar na reconstrução da Finlândia após a guerra,

projetando casas pré-fabricadas. Foi incentivado nos Estados Unidos, onde ensinou como

professor convidado no MIT.

Quando a segunda guerra mundial acabou, Aalto projetou o seu primeiro edifício no estrangeiro, o dormitório para estudantes

no MIT. Aí continuou a valorizar as formas orgânicas que tinha começado a

pôr em prática antes da guerra. Foi também neste edifício que Aalto começou a utilizar o tijolo de uma forma inovadora

na arquitetura moderna.

Aino havia sido responsável pela maioria dos interiores das obras

de Aalto. A sua morte em 1949 o fez refugiar-se no trabalho e em

viagens, criando também uma profundidade e monumentalismo

desconhecidos na sua obra.

Depois recebeu a sua primeira encomenda em Helsínk, o

edifício de escritórios da associação de engenheiros

finlandeses, seguida de várias competições ganhas na Finlândia.

Durante os anos 50 projetou o edifício para o instituto nacional

de pensões, a faculdade de tecnologia de Helsínk, a Câmara

municipal de Säynätsalo, o edifício de escritórios de Rautalo

e a universidade de Jyväskyla. São obras que exploram as

características do edifício público e do espaço urbano. .

Em 1952 a arquiteta Elsa-Kaisa Mäkiniemi tornou-se sua colega e segunda esposa. Aalto projetou a

Casa Muuratsalo, a sua casa de verão. Nesta casa Aalto

experimentou vários tipos de superfícies de tijolo.

Aalto desenvolveu um tipo especial de tijolo que lhe permitiu criar

formas variadas.

Foi utilizado na construção na Casa da Cultura, em Helsínk.

A forma fechada em tijolo da Casa da Cultura contrapõe-se à

brancura da igreja de Vuoksenniska.

Até ao fim da década de 60 Aalto recebeu muitas

encomendas e ganhou várias competições, como

a Câmara de Kiruna, O Museu de Arte Aalborg e

o Teatro Essen.

Nos anos 60 projetou também os centros das cidades de Seinäjoki e de Rovaniemi. Viajou regularmente à Suiça e a Itália com Elissa. Aalto foi igualmente eleito presidente da Academia da Finlândia

entre 1963 e 1968.

Embora os seus últimos anos tenham sido

perturbados pelo seu cansaço, Aalto manteve-se

ativo e inventivo. As paredes côncavas e

onduladas do Centro de Congressos da Finlândia, que Aalto também havia

proposto para a Biblioteca da Universidade de

Jyväskyla, relacionavam-se com as árvores do

espaço envolvente duma forma nunca antes vista na

Finlândia.

Alvar Aalto morreu a 11 de Maio de 1976. A cidade que ele

imaginou, com áreas verdes que se estendessem até ao centro da

cidade, tem-se tornado, cada vez mais, uma quimera.

Mesmo assim a sua importância para a arquitetura do século vinte

está ainda aumentado. A forma como ele compreendia a

integração das pessoas na diversidade e complexidade da natureza está de acordo com o

pensamento ecológico que se está se desenvolvendo hoje em dia.

Museu Alvar Aalto

Igreja do Centro Paroquial Riola, perto

de Bolonha

“O problema essencial será, para nós, encontrar a

expressão adequada à nossa época, não somente na

arquitetura, mas em todos os outros aspectos da vida”.

AGRADECIMENTOS:

À professora Solange Smolarek Dias, que nos honra a com suas aulas que indiscutivelmente ficarão em gravadas em nossas mentes.

Continue sendo como você é, e seu caminho com certeza será repleto de muito sucesso, amizade e felicidade.

Nossos mais sinceros agradecimentos.

Acadêmicos:

•Aparecido L. de Oliveira

•Marli Aoki

•Rafael Orso

•Nelson Rikio

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