homenagem oziressilva

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Homenagem a Ozires Silva

Quando é lançado o livro biográficode Ozires Silva, engenheiro aeronáutico,coronel reformado da aeronáutica e com

um currículo repleto de realizações,a nossa sincera homenagem.

Muito já foi dito e, para o momento,especialmente para quem tomar

conhecimento de sua vida, pelo livroassinado por Décio Fischetti, vai um

comparativo, com sua permissão, a Fernão,descrito no lindo livro assinado por

Richard Bach.

Homenagem a Ozires Silva

Quando é lançado o livro biográficode Ozires Silva, engenheiro aeronáutico,coronel reformado da aeronáutica e com

um currículo repleto de realizações,a nossa sincera homenagem.

Muito já foi dito e, para o momento,especialmente para quem tomar

conhecimento de sua vida, pelo livroassinado por Décio Fischetti, vai um

comparativo, com sua permissão, a Fernão,descrito no lindo livro assinado por

Richard Bach.

Fernão Capelo GaivotaFernão Capelo GaivotaFernão Capelo GaivotaFernão Capelo Gaivota

Texto de Wanderlino ArrudaTexto de Wanderlino Arruda

Na superfície do azul brilhante do céu, tentando a custo manter as

asas numa dolorosa curva, Fernão Capelo Gaivota levanta o bico a

trinta metros de altura.

E voa.

Na superfície do azul brilhante do céu, tentando a custo manter as

asas numa dolorosa curva, Fernão Capelo Gaivota levanta o bico a

trinta metros de altura.

E voa.

Voar é muito importante, tão ou mais importante que viver, que comer, pelo menos para Fernão, uma gaivota que

pensa e sente o sabor do infinito.

E verdade, que é caro pensar diferentemente do resto do bando, passar dias inteiros só voando, só

aprendendo a voar, longe do comum dos mortais, estes que se contentam

com o que são, na pobreza das limitações.

Para Fernão é diferente, evoluir é necessário, a vida é o

desconhecido e o desconhecível. Afinal uma gaivota que se preza

tem de viver o brilho das estrelas, analisar de perto o paraíso,

respirar ares mais leves e mais afáveis.

Para Fernão é diferente, evoluir é necessário, a vida é o

desconhecido e o desconhecível. Afinal uma gaivota que se preza

tem de viver o brilho das estrelas, analisar de perto o paraíso,

respirar ares mais leves e mais afáveis.

Viver é conquistar, não limitar o ilimitável. Sempre haverá o que

aprender. Sempre.

Viver é conquistar, não limitar o ilimitável. Sempre haverá o que

aprender. Sempre.

Olhar de frente, alcançar a perfeição, gostar muito, muitíssimo, do que se faz, eis o segredo de Fernão Capelo Gaivota.

Só porque existem gaivotas que não pensam com os mesmos pensamentos,

que não raciocinam com o mesmo raciocínio, não é problema para Fernão.

Mesmo sendo apenas um entre um milhão, mesmo tendo de percorrer um caminho quase

infinito, Fernão sabe, é intuito, de que na vida há algo mais do que comer, ter posição importante,

ser amado ou criticado: viver é lutar.

Uma, cem, mil vidas, dez mil!

Até chegar à perfeição, à vitória da eterna aprendizagem, porque

nenhum número é limite. A ninguém é permitido deixar de aprender, e para nada além de "vontade" e de "amor" haverá

significação sincera.

Até chegar à perfeição, à vitória da eterna aprendizagem, porque

nenhum número é limite. A ninguém é permitido deixar de aprender, e para nada além de "vontade" e de "amor" haverá

significação sincera.

Passa o tempo, passam os lugares, passam ou não passam os

semelhantes, Fernão Capelo vai em frente, voa, aprende, treina, paira sobre

o comum do comum viver.

O destino é o infinito, o caminho é nas alturas! Tudo espontâneo, natural, pois quem se ilumina cumpre a missão da luz, que vale para si e para todas as

criaturas.

A grande maravilha do amor é o seu profundo contágio. O que vale para Fernão valerá para

todas as gaivotas. O sentimento é o santuário, e a sua paz reflete e flui incessante. A fé

testemunhada no esforço evolutivo é a bênção de dádivas de amor.

Ela aclara e edifica e melhorando-se, melhora os que Ihe percebem a

trajetória.

Ela aclara e edifica e melhorando-se, melhora os que Ihe percebem a

trajetória.

Interessante, mesmo para uma gaivota voadora!

Quanto mais Fernão treinava os seus exercícios de bondade, quanto mais

trabalhava para compreender a natureza do amor, mais desejava regressar à

terra, estar entre os seus, ser rodeado pelos do seu bando, por aqueles que não vêem nem a ponta das próprias

asas!

O que vale é mostrar-lhes o paraíso!

Um depois do outro, muitos, todos, um dia chegarão a voar. Todos voarão porque voar é

muito bom. Francisco Coutinho Gaivota, Martinho Gaivota, velhos hoje, novos amanhã,

não importa, o que vale é caminhar para o infinito, iluminar-se com a luz que ilumina a

própria luz!

Excelente experiência a leitura do livro "FERNÃO CAPELO GAIVOTA", leitura de

letras e leitura de imagens, pois volume mais ilustrado não há. Excelente experiência a leitura do livro "FERNÃO CAPELO GAIVOTA", leitura de

letras e leitura de imagens, pois volume mais ilustrado não há.

Enquanto eu lia e voava com Fernão, enquanto eu sentia o friozinho das

alturas e a transparência de infinitude dos espaços, lembro-me porque os chineses colocam os homens tão

pequenos em suas pinturas, principalmente nos panoramas. É que é

preciso limitar o seu valor diante da natureza, fazê-lo ver a sua pequenez no

pano de fundo da vida.

Subir uma montanha, ou voar, limpa o humano peito de uma multidão de ambições

tolas e desnecessárias. Sentindo-se pequeno, tornar-se-á grande, na grandeza da humildade.

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Subir uma montanha, ou voar, limpa o humano peito de uma multidão de ambições

tolas e desnecessárias. Sentindo-se pequeno, tornar-se-á grande, na grandeza da humildade.

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Comentário subtraído do site http://www.wanderlino.com.br/cronicasComentário subtraído do site http://www.wanderlino.com.br/cronicas

Apresentação por Renato Cardoso

www.vivendobauru.com.br

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