história geral e do brasil – 2.ª edição. josé alves de freitas neto célio ricardo tasinafo...
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José Alves de Freitas NetoCélio Ricardo Tasinafo
GERAL E DO GERAL E DO BRASILBRASIL
2.ª edição2.ª edição
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
Unidade 2 – Europa e AméricasUnidade 2 – Europa e Américasno Período Modernono Período Moderno
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
• movimento cultural, político e artístico que configurou
o início da era moderna
RENASCIMENTO
• valorizava os estudos clássicos da Antiguidade
• ênfase nas ações e capacidades do homem enquanto
indivíduo
• termo pejorativo em relação ao período medieval:
renascer implica afirmar que algo estava morto
• as rupturas, porém, entre o período medieval e o
moderno foram graduais
Renascimento e HumanismoRenascimento e HumanismoCap. 99
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
Mundo modernoHUMANISMO
• os estudos humanistas apontavam uma nova
percepção sobre o próprio ser humano e suas
capacidades
• os humanistas eram eruditos que procuravam ter um
conhecimento em vários campos do saber, estavam à
procura de um homem global
• importância da retórica, da língua vernácula, das
heranças políticas do passado, da história e da moral
Renascimento e HumanismoRenascimento e HumanismoCap. 99
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
AS CARACTERÍSTICAS DO RENASCIMENTO
• antropocentrismoantropocentrismo: o “homem como centro”; valorização da
liberdade e da mobilidade burguesa
• racionalismoracionalismo: o uso da razão como critério
• naturalismonaturalismo: os estudos sobre o funcionamento da natureza e
suas regras, como o movimento dos corpos celestes
• individualismoindividualismo: exaltação da engenhosidade e habilidades
pessoais
• resgate do passadoresgate do passado: estudos sobre os feitos gloriosos das
civilizações clássicas, como Grécia e Roma. Estabelecimento do
vínculo entre os “mestres do passado” e os homens modernos
Renascimento e HumanismoRenascimento e HumanismoCap. 99
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
FINALIDADES DA ARTE NA ITÁLIA DOS SÉCULOS XV E XVI
• religiosareligiosa: aspectos bíblicos e da vida de santos.
A Igreja foi a patrona de grandes artistas
• didáticadidática: uma forma de “ensinar”, pois a leitura era acessível a
poucos e por meio da pintura se poderia transmitir um
determinado episódio
• políticapolítica: enaltecer o poder de governantes ou papas, assim como
feitos considerados heroicos do passado
• privadaprivada: retratos de pessoas, um dos modos de maior uso da arte
renascentista
Renascimento e HumanismoRenascimento e HumanismoCap. 99
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
A ARTE NA ITÁLIA DOS SÉCULOS XV E XVI
Principais artistas:
• Fra Angélico (1400-1455)
• Botticelli (1445-1510)
• Leonardo da Vinci (1452-1519)
• Michelângelo (1475-1564)
Renascimento e HumanismoRenascimento e HumanismoCap. 99
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
A CAPELA SISTINA
• um dos principais exemplos do Renascimento
• o detalhe da criação de Adão: Deus se esforça para criar o
homem – exemplo do antropocentrismo de Michelângelo
• observar as figuras humanas com características próximas dos
homens comuns
Renascimento e HumanismoRenascimento e HumanismoCap. 99
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
O RENASCIMENTO CIENTÍFICO• Copérnico e a teoria
heliocêntrica
Detalhe da pranchado trabalho sobre anatomiahumana de Vesalius.
Esquemas comparativos entre as ideias geocentristas do grego Ptolomeu, acatadas pela Igreja, e a proposta heliocêntrica, de Copérnico.
• Kepler e a rotação dos planetas
• Galileu e a confirmação do
movimento dos corpos
celestes
• Vesalius e os estudos sobre a
anatomia
• Maquiavel e sua compreensão
sobre o funcionamento da
política
Renascimento e HumanismoRenascimento e HumanismoCap. 99
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
RENASCIMENTO FORA DA ITÁLIA
Holanda: Bruegel e Bosch (pintura)
e Erasmo de Roterdã (filosofia).
Espanha: El Greco (pintura) e
Cervantes (literatura).
Inglaterra: More (filosofia) e
Shakespeare (teatro).
França: Rabelais (literatura).
Portugal: Camões (literatura).O Jardim das delícias é uma pintura executada na forma de um tríptico (três partes), sendo a parte central maior que as laterais.
Renascimento e HumanismoRenascimento e HumanismoCap. 99
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
A DIFUSÃO DO HUMANISMO
OS LOCAIS ONDE HAVIA IMPRESSÃO GRÁFICA DE 1480 A 1500
Renascimento e HumanismoRenascimento e HumanismoCap. 99
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
REFORMAS RELIGIOSAS
Reformas religiosasReformas religiosas Cap. 1010
Capítulo 15Capítulo 15
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
REFORMAS RELIGIOSAS
• Nome dado aos processos ocorridos a partir da ação
de Martinho Lutero, em 1517, que pôs fim à unidade
eclesiástica cristã na Europa.
• Também são conhecidas como reformas protestantes.
• A Igreja Católica reagiu e também se reformou e este
processo recebeu o nome de Contrarreforma.
Reformas religiosasReformas religiosas Cap. 1010
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
PRINCIPAIS CRÍTICAS DOS REFORMADOS
• ao poder papal
• à hierarquia da Igreja
• à venda de indulgências
• à prática da simonia
Reformas religiosasReformas religiosas Cap. 1010
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
A REFORMA NA ALEMANHA
• só a fé salva: portanto, nenhuma instituição religiosa poderia ser
intermediária entre Deus e os homens
PRINCÍPIOS TEOLÓGICOS DE LUTERO
• liderança de Lutero: um ex-religioso agostiniano
• atormentado com a noção do pecado original, queria saber o que
poderia garantir a salvação
• só a leitura bíblica tem os ensinamentos: assim a autoridade dos
religiosos era restrita
• só a graça, um fator divino, poderia assegurar aos homens a salvação
Reformas religiosasReformas religiosas Cap. 1010
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
OUTRAS REFORMAS
Reformas religiosasReformas religiosas Cap. 1010
• Calvino: o principal teólogo da Reforma que criou
a teoria da predestinação.
• A Reforma Anglicana: o rei Henrique VIII rebelou-
-se contra a Igreja e criou a Igreja anglicana.
O sentimento nacionalista e a autoridade do rei
sobre os clérigos estavam assegurados.
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
REFORMAREFORMA ONDEONDE LÍDERLÍDER APOIO E APOIO E INTERESSESINTERESSES
LUTERANALUTERANA ALEMANHAALEMANHA LUTEROLUTERONOBREZA NOBREZA (TERRAS(TERRASDA IGREJA)DA IGREJA)
ANABATISTAANABATISTA ALEMANHAALEMANHA THOMA THOMA MUNZERMUNZER
CAMPONESESCAMPONESES(REVOLTA (REVOLTA ANTIFEUDAL)ANTIFEUDAL)
CALVINSITACALVINSITASUÍÇA – SUÍÇA – HOLANDA –HOLANDA –INGLATERRAINGLATERRAFRANÇAFRANÇA
CALVINOCALVINOBURGUESIABURGUESIA(Justificativa do (Justificativa do LucroLucro
ANGLICANAANGLICANA INGLATERRAINGLATERRA HENRIQUE VIIIHENRIQUE VIIIReforço do Reforço do AbsolutismoAbsolutismo
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
CONTRARREFORMA CATÓLICA
• resposta da Igreja aos seus críticos
• reafirmação de dogmas por meio do Concílio de Trento
• criação do Índex: lista de livros proibidos
• reorganização das ordens religiosas
• criação da Companhia de Jesus
• reorganização da Inquisição
Reformas religiosasReformas religiosas Cap. 1010
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
INQUISIÇÃO
• tribunais que pretendiam combater comportamentos “desviantes” dos
católicos (hereges)
• forma de propaganda religiosa ameaçadora
• realizados os autos-de-fé: os condenados eram identificados
publicamente
• estímulo à delação
• uso da tortura
• alvos: cristãos-novos, judeus convertidos ao cristianismo e todos os que
contrariavam os ensinamentos oficiais, inclusive vários religiosos
• áreas de maior atuação dos tribunais: Espanha, Portugal e parte da Itália
Reformas religiosasReformas religiosas Cap. 1010
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
ANTIGO REGIME
O poder das monarquias O poder das monarquias e o Antigo Regimee o Antigo Regime
Antigo Regime: designação dada após a Revolução Francesa à ordem
política, social e econômica vigente entre os séculos XV e XVIII.
• AbsolutismoAbsolutismo: poder concentrado nas mãos do monarca.
CARACTERÍSTICAS DO ANTIGO REGIME
• MercantilismoMercantilismo: práticas econômicas marcadas pelo controle
do Estado.
• Sociedade estamentalSociedade estamental: mobilidade social restrita. A nobreza
era o estamento privilegiado, mas havia diferenças entre
a própria nobreza.
Cap.1111
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
ESTADO MODERNO (Absolutismo)• um Estado é uma unidade política e territorial autônoma: ele pode
legislar, julgar, controlar, administrar pessoas e instituições e
arrecadar tributos dentro de seu território
• a formação das monarquias nacionais favoreceu o comércio por
superar a fragmentação feudal
• havendo regras econômicas e legislação únicas para um grande
território, a relação comercial é mais fácil
• o fortalecimento do rei era uma forma de enfraquecer o poder
da Igreja, que condenava a usura e os lucros
O poder das monarquias O poder das monarquias e o Antigo Regimee o Antigo Regime
Cap.1111
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
ELEMENTOS PARA O SURGIMENTO DO ESTADO MODERNO
• restabelecimento do direito romano
• a criação dos exércitos a serviço dos monarcas
• Novo sistema fiscal e burocrático
• intensificação das relações comerciais
• o papel da diplomacia, com destaque para a política de casamentos
entre nobres, levou a incorporação e ampliação de domínios
territoriais na Europa
O poder das monarquias O poder das monarquias e o Antigo Regimee o Antigo Regime
Cap.1111
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
A Formação das Monarquias Nacionais
• FrançaFrança: Influência da Guerra dos cem anos (1337-1453) - Destaques de:
Henrique II – Francisco I - Richelieu (Razão do estado) e Luiz XIV (Rei
Sol)
• InglaterraInglaterra: Plantagenetas João Sem Terra Magna Carta* (1215) –
Guerra das Duas Rosas (1455-1485) – Tudor (Henrique VIII – Elisabeth I)
• PortugalPortugal: Centralização mais antiga – Guerra da reconquista –
Revolução de Avis (D. João I)
• EspanhaEspanha: Guerra da Reconquista - União de Isabel e Fernando –
Carlos V.* Ver página 241/242
O poder das monarquias O poder das monarquias e o Antigo Regimee o Antigo Regime
Cap.1111
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO
TEÓRICOS ABSOLUTISTAS:TEÓRICOS ABSOLUTISTAS:
TEORIA DIVINA DOS REISTEORIA DIVINA DOS REISJean BodinJaques BossuetNicolau Maquiavel
CONTRATUALISTASCONTRATUALISTASThomas HobbesJohn LockeRousseau
O poder das monarquias O poder das monarquias e o Antigo Regimee o Antigo Regime
Cap.1111
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
MERCANTILISMOMercantilismo: é o nome dado ao sistema político-econômico entre a
transição do feudalismo para o capitalismo.
• metalismo
CARACTERÍSTICAS DO MERCANTILISMO
• balança comercial favorável
• incentivo às novas atividades econômicas, como a navegação
• concessão de monopólios
O poder das monarquias O poder das monarquias e o Antigo Regimee o Antigo Regime
Cap.1111
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
SOCIEDADE ESTAMENTAL
• posição social definida pelo nascimento
• mobilidade social restrita
• na França, era dividida em 3 estados: o clero, nobreza e o terceiro
estado, que incluía o restante da população
O poder das monarquias O poder das monarquias e o Antigo Regimee o Antigo Regime
Cap.1111
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
Navegações e descobrimentosNavegações e descobrimentosCap. 1212
NAVEGAÇÕES E DESCOBRIMENTOS
• As descobertas científicas contribuíram para o desenvolvimento
da navegação.
• A teoria da esfericidade da Terra estimulou espíritos aventureiros
• Recursos financiados pelas coroas da Espanha e Portugal
contribuíram para que os navegadores buscassem novas rotas
alternativas ao Mediterrâneo.
• Um novo continente, a América, foi descoberta.
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
POR QUE PORTUGAL FOI PIONEIRO?
• localização geográfica
• centralização política
• necessidade de ampliar ganhos com novas rotas comerciais
• utilização dos avanços tecnológicos
Navegações e descobrimentosNavegações e descobrimentosCap. 1212
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
A DESCOBERTA DA AMÉRICA
• O plano de Colombo: se o mundo é uma circunferência,
basta navegar em direção ao Oeste para encontrar o Oriente.
• No meio do caminho encontra o Novo Mundo.
• Acredita que chegou ao Japão.
• Morreu sem saber do seu feito.
• A Espanha havia sido a patrocinadora e a maior beneficiada
com o feito de Colombo.
Navegações e descobrimentosNavegações e descobrimentosCap. 1212
História Geral e do Brasil – 2.ª edição
A CHEGADA DE CABRAL AO “BRASIL”
• Apenas em 1500 os portugueses encontraram as novas terras.
• Expedições para a Índia, como a de Vasco da Gama, em 1498,
aumentaram a expectativa de que havia terras dentro do
domínio marítimo de Portugal.
• As teorias mais difundidas e aceitas dão conta que houve
“presciência” e “causalidade” na descoberta do Brasil.
Navegações e descobrimentosNavegações e descobrimentosCap. 1212
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