histÓria da igreja Área pastoral serrana 21 e 22 maio 2011

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HISTÓRIA DA IGREJA

Área Pastoral Serrana 21 e 22 maio 2011

HISTÓRIA DA IGREJA

a) Revolução Francesa - Atualidade

HISTÓRIA DA IGREJA

Contemporânea (1789 – Hoje)

A fé cristã em um mundo cada vez mais secularizado.

Abertura

Fechamento

Duas tendências opostas

Visão Panorâmica

A vida da Igreja na idade contemporânea é dominada pelo problema de seu relacionamento com o mundo: findou a longa temporada de simbiose com os poderes políticos, a Igreja se vê diante da necessidade de enfrentar o problema da sua presença no mundo.

Não só no plano político, para afirmar os direitos da Igreja a existir como “sociedade pública”, mas sobretudo no plano dos valores que o cristianismo traz em si.

No curso do século XIX, o confronto se dá com os

regimes liberais: a Igreja afirmando os valores

sobrenaturais e a sociedade limitando e

negando.

No século XX, ao invés, o confronto dá-se primeiramente como os regimes totalitários (fascismo, nazismo, marxismo), que ameaçam os fundamentos da visão religiosa da vida e a convivência dos homens.

A defesa dos valores sobrenaturais, perseguida principalmente através do “modelo de cristandade”,

tem o seu auge e a sua renovação no concílio Vaticano II e é o tema de fundo da presença e da

ação da Igreja no mundo contemporâneo.

Nessa unidade de estudos somos chamados a

entender o processo de espiritualização

que guiou constantemente a Igreja nestes dois últimos séculos da sua

história e que plasmou sua face.

Antes de tudo, deve-se

considerar que o objetivo da história da Igreja

é o crescimento, no tempo e no

espaço, da Igreja fundada por Cristo.

Primeira e Segunda Guerra Mundial

Bento XV – a Igreja deu início a uma maneira de ser, diante do mundo inseguro, neutra

diante dos eventos bélicos, para garantir sua presença eficaz, seja no socorro aos

sofrimentos dos povos, seja na implementação de projetos de paz.

Por onde começar a ‘reconstruir’?

O autoritarismo, o poderio político da Igreja fez gerar – em certo sentido – as reações, o mundo havia caído na desordem e na descrença. Para não voltar ao precipício das revoluções, era preciso reconstruir a sociedade sobre valores autênticos, garantidos pela ação e pela presença do papado e todos os vigários de Cristo.

Concílio Vaticano I 08 de dezembro 1869

É muito importante na história da Igreja, pois conclui o papal histórico que levou o esclarecimento do papel do papa no seio da Igreja.

Da restauração à ideologia da cristandade

Cristandade é o modelo cultural dominante de que se serviu a Igreja para definir a sua relação com o mundo e com a sociedade. Suas bases: direito canônico; reforma gregoriana; concílio de Trento.

Nas bases da cristandade havia a proposta de retornar ao modelo medieval, em que a Europa cristã era porque o papa dirigia e controlava o comportamento dos indivíduos e dos povos.

Nesse momento dá-se prioridade a instituição.

A Igreja é vista como sociedade perfeita centrada no papa.

Teologia apologética

Dogma da infalibilidade

Confisco dos bens eclesiásticos

Suspensão das ordens religiosas

Laicização da escola

Abolição das antigas imunidades eclesiásticas.

Cada “Estado” vai firmar seus acordos com Roma: Itália; Estados Unidos; França; Inglaterra; Alemanha...

Concílio Vaticano II

É o último de vinte concílios, mediante os quais a Igreja Católica definiu a própria caminhada na história.

Ele é o último elo dessa longa corrente, marcada pelas experiências e pela herança do passado.

Preparação do Concílio visava completar e concluir o concílio Vaticano I suspenso em 1870 devido as constantes guerras. Buscava-se um renovação, um “aggiornamento” da centralização da Igreja em torno da Cúria romana e de um reforço da unidade interna, necessários para que a Igreja se tornasse mais forte.

João XXIII “Pronuncio

diante de vós, com voz um pouco trêmula de emoção, mas também com humildade

firmeza de propósito, o nome e a proposta de um concílio geral para a Igreja”

Buscar texto Livro p. 352

Objetivos do Concílio Vaticano II

primeiro grande objetivo é a

renovação (interior) da própria Igreja.

segundo é deixar a Igreja em

condição de levar, com mais decisão, o evangelho a todo o mundo.

Em outras palavras, João XXIII fornece a clara orientação ao concílio, voltado

essencialmente para a vida interna da Igreja, para sua

renovação, tendo

em vista sua missão pastoral no mundo.

As etapas do Concílio Vaticano II Primeiro período: 11 de outubro a 8 de dezembro de 1962

Segundo período: 29 de setembro a 4 de dezembro de 1963. Morre João XXIII e assume Paulo VI.

Terceiro período: 14 de setembro a 21 de novembro de 1964.

Quarto período: 14 de setembro a 8 de dezembro de 1965.

As quatro tarefas do Concílio:

A) A consciência da Igreja.

B) A reforma da Igreja.

C) A recomposição da unidade entre todos os cristãos.

E) O colóquio da Igreja como o mundo contemporâneo.

A) A consciência da Igreja

Pensar na natureza da Igreja meditando sobre seu compromisso com o

Senhor, chamada ora de edifício construído por Cristo, casa de Deus, templo

e tabernáculo de Deus, ora de seu povo, seu rebanho, ora de sua vinha, seu campo, ora de sua cidade

B) A reforma da Igreja

Renovação espiritual a partir de nosso relacionamento com Cristo. A Igreja deve-se espelhar-se nele no corrigindo e esforçando para voltar àquela conformidade

com seu divino modelo que constituiu o seu dever fundamental.

C) A recomposição da unidade entre todos os cristãos.

A Igreja de Cristo é uma só, e por isso deve ser única e a misteriosa e visível união não se pode alcançar a não ser na identidade de fé, na harmonia orgânica respeitando as formas rituais, tradições históricas, instituições etc.

D) Colóquio da Igreja com o mundo contemporâneo

Olhando para nosso interior com a ajuda do ES, nos distinguimos e nos afastamos da sociedade profana, na qual estamos imersos, assim ao mesmo tempo nos qualificamos como fermento vivificante e instrumento de salvação desse mesmo mundo.

Concílio Vaticano II e Concílio Vaticano II

Sociedade

perfeita hierarquicament

e

Comunhão do povo de

Deus

A Igreja deixa de ser vista como...

Da “centralidade” para a

“colegialidade”

Vaticano I - Igreja como sociedade organizada

hierarquiaIgreja como

mistério - comunhão

Eclesiologia do Vaticano II

Enquanto o Vat. I falava de “sociedade

perfeita”...

... O Vaticano II fala da Igreja como “necessitada de

constante renovação”

O Vaticano I insistia na hierarquia absoluta e

desigual...

... O Vaticano II fala da colegialidade e

comunhão responsável.

O Vaticano I insistia na hierarquia absoluta e

desigual...

... O Vaticano II fala da colegialidade e

comunhão responsável.

O Vaticano II Devolve a Igreja a imagem

renovada de si mesma. Um Igreja que se propõe como sinal da presença de Deus na história, como povo de Deus plenamente inserido no mundo, como sinal visível da invisível presença de Deus

Com o Vaticano II iluminou-se para a Igreja um novo

caminho, caracterizado pela sua

presença no mundo ao lado do

homem, protagonista da história.

Ecumenismo

Diálogo entre as religiões. É o

ecumenismo que leva a Igreja a empenhar-se tanto na reconstrução da unidade de todos os que crêem em

Cristo quanto no diálogo aberto

com as demais religiões.

Vídeo 40 anos de ecumenismo

Concluindo ... E iniciando...

O que nos dá segurança...

O dado claro que emerge em todas as bibliografias sobre a história de nossa Igreja: a

Igreja sempre foi e será uma Igreja viva porque, embora apoiando-se nos homens e

em seus projetos, orienta-se para Aquele que a quis e a pôs na história.

Defendendo e propondo os valores espirituais da vida, sem os quais o homem termina oprimido negando vida optando pela materialidade e pelas paixões, a Igreja ofereceu um contribuição insubstituível à caminhada do homem

Devemos ter sempre presente

em nossa vida que é Deus

quem conduz o homem, guia-o através do tempo, orientando-o constantemente

para ir além.

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