guia de setores e acoes amostra
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O GUIA DE AES E SETORES DA BOLSA DE VALORES
Lucas Alves Andrade Investidor Inteligente
1 Edio, Janeiro de 2015
2 Edio (revisada), Maio de 2015
Desenvolvido Por: Distribudo Por:
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Sumrio
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O Manual de Bolso do Investidor
5
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O Manual de Bolso do Investidor
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A
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O Manual de Bolso do Investidor
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Lucas Alves Andrade fundador do INVESTIDOR INTELIGENTE
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O Manual de Bolso do Investidor
COMPRAR
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Estratgia & Tendncias Abril de 2015
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O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE
O cenrio de alta inflao, reduo da renda disponvel, queda da poupana e retrao dos financiamentos
imobilirios devem continuar pressionando o desempenho da indstria imobiliria, com menor velocidade de
vendas e presso de custos da construo em um cenrio de ajuste de preos em linha com inflao.
Empresas com maior controle de custos, qualidade de projetos e gesto devem continuar com melhor
desempenho relativo, podendo ser boas opes a longo-prazo. Exposio ao setor atravs de shopping malls
uma opo mais defensiva e com perspectivas estruturais de longo-prazo ainda positivas.
Real Estate
Considerado como um setor atrativo at pouco tempo atrs (com recuperao dos spreads bancrios, alta dos
juros, ganhos de eficincia operacional), a atual contrao econmica comea a reduzir o crescimento da
carteira de crdito e aumentar as provises (aumento da inadimplncia), alm do recente impacto do ajuste
fiscal sobre os bancos (aumento da CSLL). Bancos com melhor qualidade de ativos devem ter preferncia.
Instituies financeiras no-bancos, em mercados oligopolsticos, com distribuio ligada aos bancos ou at
beneficiadas pelo aumento da taxa de juro, devem ter mais resilincia, sendo assim opes mais defensivas.
Financeiras
Estratgia & Tendncias
Setor Comentrios
Empresas de consumo menos discricionrias, como alimentos, farmcias e higiene pessoal devem continuar
tendo um desempenho superior em uma economia mais contrada e um ambiente de consumo mais hostil.
Empresas com perfil exportador e/ou processo de internacionalizao, menos dependentes do crdito ou,
ainda, com potenciais ganhos de melhorias operacionais internas, devem continuar sendo opes atrativas. O
setor de tecnologia tem opes interessantes, com negcios mais defensivos e s vezes beneficiados pela
internacionalizao de suas atividades.
Consumo
Preferncia por soft commodities (agricultura, papel & celulose) a hard commodities (petrleo, minerao &
siderurgia) na esteira da contrao dos preos de minrio e petrleo, com preocupaes acerca do crescimento
da China e reduo da atividade econmica brasileira. Papel & celulose devem continuar sendo beneficiados
pela exposio ao dlar forte enquanto perspectiva de excesso de capacidade de celulose ainda no pesa
sobre o desempenho do setor.
Materiais
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O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE
Educao & Sade
A alta da taxa de juro (especialmente TJLP), o fraco desempenho do setor automotivo, o aumento dos preos
de energia, a retrao da economia e exportaes para Argentina, devem exigir cautela quanto ao setor. Por
outro lado, empresas exportadoras ou com negcios internacionais devem ser beneficiadas pela alta do dlar e
aproveitar outras frentes de crescimento, sendo impactadas em menor intensidade. Empresas de rodovias
ganham com alta da inflao e novas concesses, embora reduo do trfego possa prejudic-las. Os
programas ligados renovao da frota podem ser catalisadores para as companhias de caminhes e nibus.
Bens de Capital &
Transportes
Setor Comentrios
A situao hidrolgica crtica e possibilidade de racionamento contribuem para encarecer os preos de energia,
potencialmente penalizando as geradoras mais contratadas (que tem de comprar energia no mercado vista).
Os preos atuais parecem no mais precificar o temor em relao s interferncias governamentais. Uma
melhora na percepo regulatria e o 4 ciclo de reviso tarifria para as distribuidoras neste ano de 2015
podem voltar a dar um tom positivo ao setor (especialmente para as distribuidoras).
Utilidade Pblica
A indstria de leo & gs deve continuar em situao crtica com preos do petrleo ainda em baixa e casos
de corrupo envolvendo a Petrobras. Petroqumica deve se beneficiar parcialmente de um dlar mais forte,
embora menor crescimento econmico seja negativo para negcio de resinas, prejudicando a indstria como
um todo. Por outro lato, empresas com negcios na rea de distribuio e armazenagem de combustveis e
especialidades qumicas continuam sendo resilientes e devem continuar a entregar bons resultados.
leo & Gas e
Petroqumica
Um setor com aspectos estruturais positivos, as novas mudanas na legislao do FIES trouxeram tona o
risco da interveno regulatria, prejudicando as empresas de ensino superior (que tm buscado solues no
crdito privado e a longo-prazo continuam atrativas). As companhias de planos dentrios e intermedirios da
cadeia da sade, com melhor gerao de caixa, podem ser opes mais defensivas. A inflao mdica impacta
no custo das companhias do setor e um cenrio de reajuste de preos pode melhorar as suas perspectivas.
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Estratgia & Tendncias
COMPRAR
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O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE 12
ndice dos Setores
Dados: ThomsonOne e Reuters. Dados de 08/04/15.
Estratgia & Tendncias
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O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE
O ndice (beta) um importante indicador financeiro. Por que?
Ele nada mais que uma estatstica de sensibilidade: uma conta matemtica que
mede o quanto um determinado ativo (ao) varia em relao variao mdia do
mercado (ndice Bovespa).
Se o > 1, podemos esperar que a ao suba mais que o Ibovespa em perodos de alta da bolsa e, em perodos de cada, caia mais que a bolsa. Se < 1 podemos
esperar o contrrio. Se o = 1 esperamos que seu desempenho seja em linha com o Ibovespa.
Assim, em finanas o indce uma medida da correlao entre dois ativos em anlise.
Observe que o uma estatstica que muda conforme o tempo: se o ativo comear a ter maior ou menor correlao com a mdia do mercado, ento seu valor ir mudar.
Por isso ele til apenas para ter uma idia de volatilidade histrica de um ativo e
no para prever comportamentos futuros.
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O que o ndice ?
Estratgia & Tendncias
COMPRAR
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Dividendos e Juro Sobre Capital Prprio (Rentabilidade Percentual Anual)
Dados referentes a 2014.
Estratgia & Tendncias
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Dados referentes a 2014.
Dividendos e Juro Sobre Capital Prprio (Rentabilidade Percentual Anual)
Estratgia & Tendncias
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Dados referentes a 2014.
Dividendos e Juro Sobre Capital Prprio (Rentabilidade Percentual Anual)
Estratgia & Tendncias
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Receitas em US$ Custos em US$ Dvida em US$ Hedge Dvida
Minerao & Siderurgia
Usiminas 95% 38% 32% 0%
Gerdau 100% 65% 56% 0%
CSN 90% 40% 41% 0%
Vale 95% 50% 60% 0%
Papel & Celulose
Fibria 95% 20% 95% 0%
Suzano 70% 30% 53% 0%
leo & Gs
Braskem 44% 19% 68% 26%
Ultrapar 5% 4% 21% 100%
Petrobras * * 70% 70%
* No informado, contudo tem produo integrada e dficit de refino gera necessidade de importaes de refinado (em dlar).
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Estratgia & Tendncias
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Receitas em US$ Custos em US$ Dvida em US$ Hedge Dvida
Agronegcio
SLC 80% 50% 20% 90%
Tereos 80% 70% 50% 70%
So Martinho 60% 15% 50% 0%
Biosev 45% 10% 70% 50%
Cosan 15% 5% 50% 50%
Alimentos & Bebidas
Minerva 60% 25% 70% 95%
Marfrig 62% 51% 70% 80%
BRF 40% 25% 35% 95%
JBS 85% 75% 75% 80%
Ambev 35% 40% 40% 100%
M Dias Branco 0% 40% 10% * * M Dias Branco tem produo verticalizada e hedge natural do de trigo.
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Estratgia & Tendncias
COMPRAR
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Receitas em US$ Custos em US$ Dvida em US$ Hedge Dvida
Varejo
Hering 0% 30% 0% 0%
Natura 8% 15% 54% 100%
Lojas Renner 0% 15% 0% 0%
Lojas Americanas 0% 5% 19% 100%
Technos 0% 66% 0% 0%
Hypermarcas 0% 20% 33% 90%
Utilidade Pblica
CPFL 0% 0% 16% 100%
Cemig 0% 0% 0,3% 0,3%
Sabesp 0% 0% 37% 0%
CESP 0% 0% 27% 0%
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Estratgia & Tendncias
COMPRAR
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Receitas em US$ Custos em US$ Dvida em US$ Hedge Dvida
Bens de Capital & Transportes
Embraer 90% 75% 70% 100%
Tupy 70% 30% 62% 100%
Multiplus 80% 30% 0% 0%
Iochpe-Maxion 60% 50% 43% 5,5%
Gol 11% 55% 72% 8,0%
WEG 50% 40% 22% 0%
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Estratgia & Tendncias
COMPRAR
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Evoluo Taxa Bsica de Juro no Brasil (taxa Selic)
Empresas bem capitalizadas e negcio pouco intensivo em capital (Multiplus, Odontoprev)
Seguradoras e empresas com caixa lquido exposto ao CDI (Porto Seguro, Sulamrica, BB Seguridade, QGEP,
Multiplus, Weg)
Empresas Mais Beneficiadas Pela Alta do Juro
Empresas com estrutura de capital alavancada (com um alto endividamento) e/ou negcio intensivo em
capital (JHSF, PDG, CCP, JSL, Ioschpe-Maxion,
Petrobras, Magnesita)
Empresas mais dependentes do crdito (Marisa, Magazine Luiza)
Empresas com grande parte da dvida atrelada ao CDI (CSN, Eletropaulo, Celesc, Taesa, CPFL, Light)
Empresas Mais Prejudicadas Pela Alta do Juro
Estratgia & Tendncias
COMPRAR
Fonte: Banco Central do Brasil.
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Construo Civil & Materiais Maio de 2015
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O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE
O setor de construo civil, diferente da maioria dos negcios, no se
beneficia da economia de escala, isto , no h expressivo ganho de
rentabilidade em decorrncia do aumento do volume de lanamentos e da
consequente diluio de despesas fixas. Ao contrrio, aps um certo
tamanho, deseconomias de escala devem prevalecer: com exceo da
sede administrativa, cada outro custo ser replicado para cada novo projeto
e a complexidade para controlar muitos projetos gera custos adicionais e
potenciais estouros de oramento das obras.
Empresas com menor escala e focadas em regies especficas, onde tm
maior expertise e viso estratgica, tem maior probabilidade de compeender
as necessidade do mercado e antever tendncias. O escopo de atuao
interfere na capacidade de melhor analisar o mercado, comprar terrenos
estratgicos, maximizar o potencial construtivo do terreno, aprimorar a
concepo do produto e garantir eficincia do oramento da obra e seu
prazo de entrega.
O banco de terrenos (landbank) e a capacidade de comprar de terrenos
baratos um grande diferencial competitivo, garantindo maiores margens
para os empreendimentos. Um custo de aquisio do terreno de at 20% do
VGV (Valor Geral de Vendas) considerado muito bom.
Com 60-80% dos recebveis reconhecidos aps a entrega das chaves (quando
do repasse do financiamento aos bancos) e um ciclo de vida de construo de
40-60 meses desde o lanamento, os fluxos de caixa so defasados na
indstria de construo civil. Por outro lado, os custos de construo so
maiores entre 18-36 meses do lanamento. Sendo um setor intensivo em mo-
de-obra ao que pesa a inflao brasileira da mo-de-obra e materiais de
construo - um alto crescimento potencialmente acompanhado de fluxos
de caixa negativos (queima de caixa), com habituais estouro de custos.
Fonte: Eztec.
Construo Civil
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Preos da Construo Civil na Regio Metropolitana de So Paulo
Inflao (IPCA)
Aumento no custo de
construo
INCC-M
Aumento no custo de
Aquisio de terreno
Preo dos imveis/m
Aumento anual de preos
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O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE
Em outras palavras, a gerao de caixa das construtoras so maiores
quando a entrega de unidades maior em proporo s unidades em
construo. A contabilizao de receitas no setor feito pelo critrio do PoC
(Percentage of Completion), isto , conforme os custos de construo de um
projeto so materializados;
Assim, comum que altas taxas de crescimento inicialmente camuflem os
resultados das companhias, trazendo maior reconhecimento de receitas.
comum analisar os estoques de unidades prontas das companhias, visto
que geralmente unidades acabadas so mais difceis de vender e requerem
descontos, alm dos custos de carrego (taxas, despesas de condomnio,
etc), elementos esses que reduzem as margens da companhia.
No ano de 2012 e 2013, aps um perodo de forte crescimento da
construo civil com larga oferta de crdito e atraso de entrega de obras, o
nmero de distratos aumentou consideravelmente, comprometendo o fluxo
de caixa de muitas construtoras (com perda de recebveis no balano e
aumento do estoque para venda).
A disponibilidade de renda e o financiamento imobilirio so variveis
importantes para o desempenho do setor imobilirio.
Fonte: Bloomberg.
A poupana, junto ao FGTS, a principal fonte de captao de recursos para
financiamento habitacional atravs do SFH (Sistema Financeiro da
Habitao). A queda da poupana e o aperto das condies de financiamento
pelos bancos reduzem a demanda e aumentam os distratos.
Dessa forma o desempenho das aes na bolsa tem uma correlao inversa
com a taxa de juro bsica Selic (refletido nas taxas de juros futuros
negociadas na BM&F), cujo aumento tende a encarecer os financiamentos.
Construo Civil
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ndice Imobilirio (MOBI11) x Taxa de Juro Brasil (GEBR10Y)
COMPRAR
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O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE
Visto a grande imprevisibilidade do fluxo de caixa do setor de construo
civil comum analisar as empresas em relao ao seu NAV (Net Asset
Value), ou valor dos ativos lquidos, como no exemplo abaixo:
VSO
CEPAC
VGV
Valor Geral de Vendas o valor potencial a ser obtido
com a venda de todas as unidades de um
empreendimento imobilirio.
Velocidade sobre a Oferta indica quanto se vendeu em
um determinado perodo. resultado das vendas
dividido pelos lanamentos e estoques remanescentes
em um perodo de tempo.
um ttulo emitido e vendido pelas prefeituras que
permite ampliar o potencial de construo de uma rea
e seu preo est atrelado valorizao do espao
urbano.
Habite-se
Autorizao emitida pela prefeitura da cidade que
indica que a obra foi executada conforme o projeto,
apresentando as devidas condies para sua habitao
e ocupao.
Fonte: Eztec.
AVP
Vendas prazo de unidades no concludas so
atualizados monetariamente at as unidades serem
entregues. Esses recebveis devem ser reconhecidos
ajustando-os a valor presente (AVP) por uma taxa de
juro de mercado.
Construo Civil
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Clculo do Ativo Lquido (NAV) da EZTEC (R$ - milhares) 1T15 1T14
COMPRAR
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Fonte: Prpria. Dados do 1T15.
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Construo Civil: Comparativo das Principais Empresas Brasileiras
Giro dos Ativos x Margem de Lucro x Rentabilidade sobre Patrimnio (ROE) & Alavancagem Financeira (Dvida Bruta/Patrimnio )
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O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE
Eztec (EZTC3) uma das melhores
incorporadoras e construtoras de imveis
residenciais e comerciais na regio metropolitana
de So Paulo, com mais de 30 anos de tradio.
Foco na classe mdia e alta com atuao exclusiva na regio metropolitana de So
Paulo, onde tem maior expertise do mercado;
Diversificao de produtos permitiu ganhos de participao de mercado;
Gesto de excelncia e referncia de eficincia operacional do setor;
Verticalizao do processo de vendas e construo para economia de custos e
controle de todas as etapas da cadeia;
Crescimento orgnico gradual e estrutura de capital desalavancada permite comprar
terrenos vista e a preos baratos (at 15%
do VGV), garantindo maior rentabilidade;
Novo plano diretor de SP pode impactar custo de licenas e coeficientes de rea construda;
Saturao do mercado de escritrios de So Paulo tem pressionado aumento dos preos;
Even (EVEN3) incorporadora e construtora
com atuao em imveis residenciais e
comerciais em SP, RJ e MG.
Maior incorporadora na regio de So Paulo, com atuao tambm no Rio de Janeiro.
Foco na mdia e mdia-alta renda com marca Even e na baixa-renda com marca Open;
Modelo de negcio verticalizado, desde incorporao e construo at as vendas,
permite economia de custos e controle de
todas as etapas da cadeia;
Empresa com bom histrico de reputao e resilincia de margens operacionais;
Alto giro do seu banco de terrenos pode comprometer rentabilidades;
Gesto com disciplina financeira e estrutura de capital conservadora;
Helbor (HBOR3) atua apenas na incorporao
imobiliria, com presena em 31 cidades em 10
Estados brasileiros, atuando em imveis
residenciais e comerciais.
Foco em empreendimentos de mdia e mdia-alta renda com foco apenas na
incorporao;
Atuao exclusiva na incorporao, com estrutura enxuta de despesas administrativas,
permite altas margens
Compartilhamento do resultado da incorporao com construtoras contratadas
reduz risco de execuo (j que no controla
o processo construtivo);
Trabalham com diversos parceiros construtores e corretores;
Gesto de excelncia e histrico de boa eficincia operacional;
Gesto com disciplina financeira e estrutura de capital conservadora;
Saturao do mercado de escritrios de So Paulo tem pressionado aumento dos preos;
Construo Civil
27 COMPRAR
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PGD (PDGR3) uma holding
das subsidirias Goldfarb, CHL e
Agre, sendo uma das maiores
construtoras residenciais do pas.
Operao geogrfica muito ampla e diversificada;
Classe mdia e mdia-baixa;
Atrasos na entrega e execuo de obras. Presso de
despesas e custos de
integrao das operaes;
Alto endividamento;
Presena da Vinci Partners na reestruturao organizacional
com reduo da dimenso
geogrfica de atuao e busca
da retomada de rentabilidade;
Nova capitalizao de R$500MM (emisso de aes)
causou forte diluio de
participao dos acionistas
minoritrios;
Rossi (RSID3) uma diviso do
Grupo Rossi, pioneiro da
engenharia e construo civil no
Brasil, com mais de 40 anos de
atuao;
Atuao diversificada entre regies geogrficas e todas os
nveis de renda;
Parcerias locais para acesso a banco de terrenos e
construo de seus imveis;
Reestruturao organizacional e reduo da abrangncia
geogrfica com vistas a trazer
melhorias de margens;
Alto nvel de estoques e banco de terrenos em So Paulo
reduzido;
Estrutura de capital alavancada;
Tecnisa (TCSA3) uma
incorporadora e construtora com
30 anos de tradio e focada na
regio metropolitana de So
Paulo.
Maior atuao em So Paulo, mas tambm em outros
centros urbanos do pas.
Foco em imveis para mdia e mdia-alta renda;
Projeto Jardim das Perdizes trouxe grande melhoria dos
nveis de rentabilidade;
Potencial venda de fatia do Jardim das Perdizes e outros
terrenos no estratgicos
podem trazer melhoria ao caixa
da cia e reduo da dvida;
Gesto mais agressiva;
Estrutura de capital est alavancada ;
Cyrela (CYRE3) uma das
maiores incorporadoras e
construtoras do pas, com
presena em 16 pases e 50
anos de histria.
Atuao nacional ampla e diversificao regional de
riscos;
Forte reconhecimento de marca e reputao;
Foco na mdia e alta renda com marca Cyrela e baixa
renda com marca Living;
Gesto conservadora e bom banco de terrenos;
Alto nvel de estoques;
No tem poltica de dividendos estabelecida;
Construo Civil
28 COMPRAR
-
O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE
MRV (MRVE3) uma
incorporadora e construtora focada
no segmento de baixa renda e com
presena em 18 Estados.
Especializao na construo para baixa renda com custos
competitivos;
Atuao forte em moradia populares, principalmente nas
faixas de 2 a 3 salrios mnimos
do Minha Casa Minha Vida;
Pode entrar para a faixa 2 do Minha Casa Minha Vida;
Dificuldades na liberao de crditos pela Caixa Econmica
Federal tem atrapalhado
construtoras de baixa-renda;
Aumento dos custos da construo civil pressionando
margens da cia;
Estrutura de capital desalavancada;
Direcional (DIRR3) a maior
empresa brasileira de incorporao e
construo de residenciais populares
com atuao em 18 Estados;
JHSF (JHSF3) uma incorporadora
e construtora de empreendimentos
comerciais e residenciais de uso
misto, shoppings e hotis de luxo;
Sinergias e complementariedades de empreendimentos multi-uso
potencializam proposta de
gerao de alto valor e reduzem
riscos do negcio imobilirio;
Foco na alta e altssima renda e histrico de pioneirismo e
inovao no setor;
Diversificao do negcio com shopping centers em seus
complexos traz maior estabilidade
de receita e proteo inflao;
Hotel Fasano e novos empreendimentos no exterior so
postivos na diversificao de
negcios e regies;
Negcio de construo traz maiores riscos. Alavancagem
operacional e financeira elevada;
Experincia e tecnologia no desenvolvimento imobilirio em
larga escala e baixa renda;
Atuao forte em moradias populares no segmento de 0-3
salrios mnimos do Minha Casa
Minha Vida;
Foco de atuao em regies menos exploradas como N, NE e
Centro-Oeste;
Menores margens do segmento Minha Casa Minha Vida requerem
maior escala e menor margem
para erros de execuo;
Atrasos nos repasses da Caixa Econmica Federal e risco de
deteriorao do crdito e
condies ao crdito popular;
Gafisa (GFSA3) uma das maiores
empresas nacionais da construo
civil, com operao em 20 Estados
e mais de 120 cidades.
Atuao na alta, mdia e baixa renda com marcas Alphaville
(30% de participao), Gafisa e
Tenda;
Alphaville um negcio muito rentvel e com valor estratgico;
Reduo do endividamento e boa estrutura de capital com
venda de 70% do Alphaville;
Trmino do legado de projetos da Tenda que vinham
comprometendo os resultados
da empresa;
Baixas margens operacionais;
Anncio de que h interessados em comprar participao na
Tenda e Gafisa pode ser um
catalisador para valorizao;
Construo Civil
29 COMPRAR
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O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE
Lopes (LPSB3) uma corretora com atuao no
mercado imobilirio primrio (lanamentos) e
secundrio (imvel de terceiros), alm do brao
de financiamento da CrediPronto! fundada em
parceria com o Ita.
Atuao apenas na comercializao de imveis no envolve riscos regulatrios, trabalhistas e ambientais do mercado de construo civil, e no
requer altos investimentos em capital de giro, sendo um player alternativo
para investir no setor de construo civil;
Liderana em SP no segmento de mdia e alta renda, com estratgia de aquisies coloca a empresa frente na consolidao setorial, aumentando
a diversificao regional e segmentao de faixas de renda (Lopes,
Habitacasa) , auxiliando assim na reduo da concentrao de risco;
Histrico e inteligncia de mercado, aliados larga base de clientes fonte de informaes estratgicas para construtoras, conferindo uma sinergia de
operao conjunta;
Maturao do mercado primrio e reduo de lanamentos devem favorecer o mercado secundrio, o qual vem ganhando representatividade nos
resultado da empresa. CrediPronto! uma plataforma de atuao no
mercado secundrio com uma estrutura de financiamento diferenciada;
Estrutura de capital deslavancada e conservadora;
Queda de atividade no setor de construo civil, aumento do juros, reduo do crdito e alta inflao podem projudicar resultado da empresa;
Atuao apenas na comercializao de imveis no traz sujeio a riscos regulatrios, trabalhistas e ambientais do mercado de construo civil, e
no requer altos investimentos em capital de giro, sendo um player
alternativo para investir no setor de construo civil;
Atuao pulverizada em todo territrio nacional e segmentao de servios;
Maturao do mercado primrio e reduo de lanamentos devem favorecer o mercado secundrio, o qual vem ganhando representatividade
nos resultado da empresa.
Reestruturao abrangendo venda de empresas do grupo, fechamento e reduo do tamanho de lojas, centralizao e reviso de processos e corte
de custos;
Estrutura de capital desalavancada e conservadora;
Queda de atividade no setor de construo civil, aumento do juros, reduo do crdito e alta inflao podem projudicar resultado da empresa;
Brasil Brokers (BBRK3) um dos maiores grupos
de venda de imveis no pas, formado por 25
imobilirias lderes em 12 Estados.
Construo Civil
30 COMPRAR
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O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE O Manual de Bolso do Investidor INVESTIDOR INTELIGENTE
Duratex (DTEX3) uma das maiores empresas
produtoras de materiais de construo e painis
de madeira no Brasil, com duas linhas de
negcio: painis de madeira (MDF, MDP) e
louas, metal sanitrio (Deca). controlada pela
Itasa.
A empresa tem um negcio integrado e verticalizado. A proximidade das florestas da empresa em relao s suas plantas industriais trazem um
ganho de competitividade;
Estratgia de aquisies (fuso com Satipel) e expanso orgnica, com diversificao geogrfica de mercados (compra da Tablemac na Colmbia);
Desenvolvimento de painis com caractersticas mais sofisticadas e ampliao do segmento casa (Deca) e pisos traz maior valor agregado aos
produtos;
Existe aumento da competio, especialmente no segmento de painis de madeira (nacionais e importados);
Alta do dlar e custo da energia pressiona os custos de matria-prima importada pela companhia (principalmente cobre e metanol);
Estrutura de capital desalavancada e com uma boa gesto.
Exposta ao mercado de construo e desacelerao da atividade econmica. O fim dos incentivos fiscais (IPI) do governo podem diminuir
demanda pelos produtos da empresa e causar capacidade ociosa,
reduzindo suas margens operacionais.
Eternit (ETER3) a maior fabricante de telhas e
caixas dgua de fibrocimento do Brasil, com 11 fbricas prprias e 14 mil revendedores em todo
o Brasil e 31% do market-share do mercado de
fibrocimento. controlada pela SAMA, terceira
maior produtora de crisotila do mundo.
Marca forte e com atuao no mercado h mais de 70 anos;
Ampla rede de distribuio com plantas industriais em vrias localidades e uma logstica integrada permite a entrega do produto com agilidade;
Diversificao dos negcios com aquisies: a Tgula lder na construo de telhas de concreto (30% de mkt-share) e Cia Sulamericana na fabricao
de louas sanitrias (5 maior do pas);
Estrutura de capital desalavancada, alta gerao de caixa e distribuio de dividendos;
Tem exposio da dvida ao dlar mas tambm cerca de 20% das receitas provm de exportao;
Inconstitucionalidade do uso do amianto em SP e RS, ainda em anlise pelo STF (Superior Tribunal Federal), um potencial risco;
Menor atividade econmica e disponibilidade de crdito podem afetar mercado da construo civil;
Materiais
31 COMPRAR
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Varejo & Consumo Maio de 2015
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Apesar de aparentar ser um negcio simples, o setor de varejo tem uma
dinmica bastante complexa e com alguns aspectos no bvios ao
investidor e muito alm do crescimento das vendas do varejo ou do
poder aquisitivo da populao.
A abertura de lojas essencial para o crescimento de uma varejista. No
entanto, esse crescimento sofre de algo que chamado de retornos
marginais decrescentes: o retorno sobre o capital investido (ROIC) de
cada loja tende a diminuir na proporo do nmero de abertura de lojas,
conforme as melhores praas de comrcio vo se saturando e as vendas
de novas lojas canibalizam, em parte, as receitas das lojas j existentes.
Existe ento um ponto timo de lojas para um determinado mercado
conforme as caractersticas do produto ou servio ofertado e da clientela
local.
A existncia de mltiplas bandeiras (marcas) e a capacidade de
criao/aquisio de categorias de produtos ou marcas adjacentes
permite a continuidade do crescimento com rentabilidade para as
empresas ao atingirem diferentes produtos, pblicos e regies.
O crescimento permite ganho de alavancagem de suas operaes, isto ,
o aumento de lojas e de vendas permite varejista diluir suas despesas e
custos fixos, ganhando escala nas suas operaes administrativas, de
back-office e logstica. Em alguns casos a empresa pode at mesmo
reduzir seus custos de ocupao em shopping, por exemplo, j que
negociaes podem ocorrer para um conjunto de lojas. Assim,
maximizando o retorno do capital empregado de seus acionistas.
Varejo & Consumo
33
20%
15%
10%
5%
0%
-5%
-10%
-15%
Custo de capital
Nmero de lojas >>
ROIC
Fonte: Prpria.
Dinmica de Crescimento de Lojas e ROIC no Varejo
(Rentabilidade do Capital Investido)
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Toda varejista tem vocao para o crescimento. Por esse motivo,
comum separar a anlise de desempenho entre:
Crescimento orgnico, proveniente da abertura de novas lojas;
Ganho de eficincia operacional, proveniente da melhoria
operacional das lojas j existentes;
A mtrica do SSS (Same Store Sales) indica o crescimento das vendas
nas mesmas lojas (com ao menos um ano de funcionamento), permitindo
observar se o crescimento geral da companhia est ocorrendo s custas
de uma piora de desempenho das vendas das lojas j existentes.
O mercado e analistas tem um foco exacerbado no desempenho do
indicador de vendas das mesmas lojas (SSS), o que faz o desempenho
das aes do setor ter grande correlao com essa mtrica.
Contudo, por ser uma conta estatstica, o SSS pode induzir a erros:
varejistas que abrem lojas em ritmo acelerado tero um SSS ruim em um
primeiro momento mas, posteriormente, com a maturao das lojas (que
passam a entrar para a base de lojas com mais de um ano) e reduo do
ritmo de crescimento de novas lojas, o SSS tende a ter uma recuperao,
apresentando nova variao positiva. Fonte: Prpria/Economtica.
Varejo & Consumo
34
Preo das Aes de Varejistas e SSS (Same Store Sales)
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Nesse processo, a capacidade de execuo e uma gesto qualificada
crucial no sucesso de uma varejista pois o negcio envolve gerenciar:
Posicionamento de marca: estabelecimento do conceito do
produto ou servio e sua correta precificao;
Fluxo e canal de varejo: escolher os pontos de venda corretos,
o modelo de lojas mais adequado (loja de rua, shopping,
franquia, loja prpria, multimarca, outlet), seu visual
merchandising, alm da gesto de franqueados;
Moda: acompanhamento das tendncias e desenvolvimento da
coleo, at a escolha do mix de produtos para maximizar o
ticket mdio gasto pelo cliente e minimizar custos da varejista;
Produo: gerenciamento de insumos e fontes de sourcing para
ganhar maior competitividade de custos dos produtos;
Back-office das operaes: estrutura da produo,
fornecedores, logstica para ganhar agilidade e flexibilidade;
Igualmente importante a gesto do capital de giro, principalmente o
quanto a empresa financia seu cliente (crdito) e o seu nvel de estoques.
A margem dos produtos e giro dos estoques so bastante relacionados e
esto muito relacionados caracterstica de produto e/ou estratgia de
cada varejista: empresas com margens altas (produtos de maior valor)
tendem a trabalhar com maior estoque, pois o custo de perder uma
venda por falta de estoque alto, ao passo que varejistas de produtos de
menor valor tendem a trabalhar com estoques menores e maior giro.
Varejo & Consumo
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Fonte: Prpria. Dados do 4T14.
Giro e Margem de Varejistas Brasileiras Listadas em Bolsa
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Distribuio Geogrfica
Escala
Margem Bruta
Diluio de Despesas
Fixas
Gesto Capital de Giro
Abertura de Lojas
Presso Competitiva
Produto e Mix de Venda
Performance Operacional
Qualidade da Gesto
O varejo farmacutico brasileiro altamente fragmentado ainda e est
em processo de consolidao, seguindo uma tendncia global, com a
entrada da CVS no Brasil (compra de participao na Onofre) e rumores
de negocias envolvendo a Walgreens e/ou CVS na compra de outras
redes nacionais. Dessa forma os ativos de cada rede brasileira, como sua
presena geogrfica, a competio, reconhecimento de marca local,
gesto, mix de produtos nas lojas, distribuio, so fatores cruciais que
devem ser levados em conta.
Fonte: Credit Suisse Research.
No varejo txtil tambm uma tendncia a entrada de marcas
estrangeiras no mercado nacional (GAP, Forever 21, H&M). Tambm o
aumento da competio e do fast fashion como estratgia frente a essas.
A capacidade de distribuio logstica (capilaridade) um grande
diferencial na indstria, tanto txtil como de alimentos, farmacutica, etc.
A mudana do perfil de consumo da populao, o crescimento real da
renda, disponibilidade de crdito, abertura de shopping centers, aumento
da populao em idade economicamente ativa, so todos vetores
positivos para a indstria de consumo.
Varejo & Consumo
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Dinmica de Varejo: Principais Variveis do Negcio
Fonte: Prpria. Consumo x PIB Per Capita (2012)
(eixo vertical: consumo, eixo horizontal: PIB per capita)
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Presena Geogrfica
Escala
Competio
Mix de Vendas
Eficincia Operacional
Alavancagem Financeira
Gesto
Fonte: Prpria
37
Varejo Farmacutico: Comparativo Setorial das Principais Empresas Brasileiras
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Cia Hering (HGTX3), fundada em 1880, uma
empresa pioneira do varejo txtil, tendo migrado
da indstria para o varejo com modelo inovador.
Modelo de produo flexvel make or buy permite maior competitividade e agilidade no acompanhamento da moda. O modelo mescla produo prpria
(80%) e outsourcing do produto acabado (20%) conforme atratividade da
taxa de cmbio (internalizarparte nobre da produo e terceiriza o restante);
Forte gesto de marca (democrtica), referncia de qualidade e conforto. Estratgia de crescimento orgnico com a criao de marcas adjacentes,
como a Hering Kids (segmento infantil), Hering for You (bem-estar feminino),
mercados de nicho no Brasil com alto potencial de crescimento.
Canais de distribuio diversificados (lojas prprias, franquias, multimarcas, webstore) com alta capilaridade permite atingir diferentes pblicos, com
formatos de lojas compactas e bem adaptveis a rua e shopping centers;
Lojas franqueadas (40% da receita) permitem um modelo de crescimento asset light (menores investimentos), com diluio de custos fixos e ganhos
de margem operacional quando existe crescimento das vendas. Contudo,
em pocas de crise franqueados e multimarcas podem agir defensivamente,
reduzindo compras da rede (sell in) e prejudicando as vendas (sell out).
Cia no atua na rea financeira e tem estrutura de capital conservadora e com boa gerao de caixa;
Processo de reestruturao de execuo operacional (logstica, relao franqueados e rede) e novo estrutura gerencial, com implementao do
SAP, entre outros, visa retomar crescimento de vendas e assertividade das
colees de moda;
Tem design prprio, com estilistas in-house e produo totalmente terceirizada (30% dela importada) o que confere competitividade de custos
e maior flexibilidade;
Estratgia de crescimento via expanso do portflio de marcas, (aquisies de marcas ainda incipientes e a preos baratos) para promover o
crescimento da rede de lojas prprias, trabalhando mix de produtos e
adicionando melhor gesto financeira e operacional. O ganho de escala traz
tambm maior competitividade na compra de insumos;
Marcas premiuns como Le Lis Blanc e Bobo. A John John, Noir e tambm a recente aquisio da Dudalina no segmento de jeans e roupa masculina so
itens mais bsicos (algodo), que tem maior maior margem de lucro.
Expanso da marca Rosa Ch e do canal de atacado neste ano.
Canais de distribuio por lojas prprias e algumas multimarcas e webstore.
Estratgia de abertura de lojas em localizaes conjuntas (Le Lis Blanc e John John por ex.) traz sinergias com a reduo de despesas e custos das
operaes de retaguarda. Diversificao para formatos de quiosques para
vendas de maquiagens, lojas Le Lis Casa, trazem maior valor agregado
marca e aumentam o ticket mdio por cliente;
Crescimento arrojado e acelerado de abertura lojas e marcas gerou despesas pr-operacionais excessivas, aumento de estoques e
canibalizao de vendas em algumas praas. A administrao est
trabalhando para retomar a rentabilidade da companhia;
Restoque (LLIS3), fundada com a compra da Le
Lis Blanc pela Artsia, uma varejista txtil de
alto padro, atuando tambm em acessrios e
cosmticos, com moda sofisticada.
Varejo & Consumo
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Guararapes (GUAR3) um dos principais grupos
de moda do Brasil com a marca Riachuelo, tendo
mais de 255 unidades, 2 parques industriais e
quase 40 mil colaboradores.
Modelo que mescla design prprio com produo terceirizada (30% importado e 70% nacional), onde cia trabalha junto ao fornecedor. Tem
posicionamento de produto e moda um pouco acima de C&A, Riachuelo e
Marisa e abaixo da Zara, se tornando uma rede fast-fashion;
Reestruturao da logstica com sistema push-pull para gesto de estoque (produo segue demanda) deve dar maior velocidade na entrega do
produto, reduzindo estoques, potencializando vendas e permitindo
cobrana de preos superiores por produtos que o pblico deseja;
Segmentao de produtos por grupos de clientes com diferentes marcas e conceitos de estilo, buscando ampliar qualidade. Nova marca (Youcom)
voltada para o pblico jovem e com lojas franqueadas e multimarcas
(similar Cia Hering). No passado j tentou criar outras marcas que no
foram bem sucedidas (caso da BlueSteel);
Aquisio da Camicado, entrando para setor de casa e decorao, tendncia, mas produto mais commoditizado e com menores margens;
Lojas prprias, das quais 93% em shoppings, o que d maior resilincia de vendas (e por ser loja ncora tem custo de ocupao atrativo);
Altos investimentos em remodelagem de lojas e sistema logstico, devem agora comear a resultar em maiores margens e melhor gerao de caixa;
uma full corporation (free-float de 99%), sem controlador definido;
Lojas Renner (LREN3) a maior varejista de
moda do Brasil, com mais de 238 lojas. Atua
tambm agora, com a Camicado, no setor de
casa e decorao.
Modelo de negcio 100% verticalizado: design, produo, logstica e financeira (empresa acredita que essa estratgia resulta no mximo de
resultado em toda sua operao);
um modelo voltado escala e a cia tem focado em fast fashion, isto , agilidade na produo e distribuio de colees em acompanhamento s
tendncias da moda (como a Zara/Inditex e H&M). Parcerias com estilistas
famosos e reforo no time de design;
Processo de reotimizao de sua estrutura produtiva, focando em produo do item mais fashion em detrimento do bsico atravs de mdulos de
produo, no lugar das linhas tradicionais, e uma logstica de push-and-pull
(produo segue demanda) para abastecimento de lojas;
Algumas anlises indicam que efetividade do carto prprio da marca baixa (consumidores tem meios mais sofisticados de crdito hoje). rea
financeira requer maior capital de giro e traz risco de inadimplncia;
Lojas prprias e de formato grande, com altos investimentos em remodelaes de lojas (e at mesmo malls) prejudicam gerao de caixa;
Foco em classes de poder aquisitivo inferior, alm de tornar as vendas mais suscetveis ao desempenho econmico, faz com que a eficincia
operacional da companhia seja ainda mais importante para compensar
menores valores de vendas/m e garantir rentabilidade da operao;
Varejo & Consumo
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Marisa (AMAR3) foi fundada em 1948, sendo
especializada em moda feminina e voltada
principalmente classe C.
Modelo de negcios baseado em lojas prprias e com produo terceirizada;
Marca bastante reconhecida entre pblico feminino e focada em consumidores da classe C, parcela da populao brasileira cuja renda
mdia per capita mais cresceu nos ltimos anos mas desempenho
macroeconmico tem maior impacto sobre o consumo, conforme renda e
inflao afetam consumo principalmente das classes de renda mais baixas.
Estratgia de lojas multiformatos , com lojas de rua e shopping; maior exposio que seus pares a lojas de rua, em linha a seu pblico
majoritrio, mas que contribui para maior fragilidade de resultados;
Empresa tem entrado no mercado de venda direta, com 16 mil consultoras ativas;
Fortes investimentos em reestruturao de processos e logstica, com adoo de sistema push-pull com finalidade de recuperar rentabilidades;
Menor ritmo de crescimento de lojas e processo de reestruturao;
Atuao na rea financeira pode comprometer capital de giro da empresa e aumentar riscos relacionados inadimplncia;
Modelo com canal de distribuio hbrido, combinando lojas prprias, franquias, multimarcas, exportaes permite grande capilaridade e
flexibilidade para diferentes locais (maior parte franquia, tendo a empresa
um modelo mais para asset light);
Estratgia de outsourcing de produtos, com apenas uma pequena parcela de produo prpria, traz vantagem competitiva de custos (fornecedores
do Vale dos Sinos, polo mundial na produo de calados de couro a
baixos custos e tambm do mercado asitico); produo prpria bastante
flexvel onde produto poder ser feito em qualquer lugar.
Posicionamento de marca (Arezzo, Schutz, Anacapri, Birman) segmentado mas com foco no premium para a mulher de classe mdia e
classe alta, o que confere maior poder de precificao e melhores
margens; maior presena nas regies sul e sudeste;
Gesto de franqueados e vendedores e foco em cultura de sell-out, isto , vendas na ponta do varejo (lojas);
Time de estilo prprio e investimento em inovao de produto e moda, implementao do SAP na companhia;
Mercado de calados brasileiro tem tarifa de importao de 30% e taxa adicional de US$13.85 por par importado;
Controlador com grande experincia no setor de calados;
Arezzo (ARZZ3) uma varejista de calados
lder no Brasil, fundada em 1972 e com market-
share de 12% do mercado brasileiro.
Varejo & Consumo
40 COMPRAR
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Alpargatas (ALPA4) uma das maiores
empresas do setor caladista e de vesturio e
tem 4 fbricas no Brasil e 8 na Argentina e
capacidade de produo de mais de 270 milhes
de pares por ano.
Marcas fortes (Havaianas) e licenas de outras marcas (Timberland, Mizuno, Topper); estratgia de criar categorias complementares de
produtos da marca (moda casual, culos, bolsas, relgios) para reduzir a
sazonalidade e criar maior valor agregado de venda.
Expanso de linhas de negcio requer altos investimentos de produo (maior complexidade) e maiores despesas administrativas;
Internacionalizao com abertura de filiais nos EUA e Europa, com presena em 107 pases (Havaianas);
Faz sourcing de matria-prima da sia e principal matria-prima a borracha sinttica, que sujeita a variaes do dlar e pode pressionar as
margens da cia com a desvalorizao da taxa de cmbio;
Estratgia de implementar lojas Havaianas na sia e outros mercados de exportao. No Brasil, tem aberto lojas prprias e franquias da marca, o
que permite ganhar valor da operao de varejo e maximizar retorno sobre
o capital do acionista;
Aquisio da Osklen, varejista de vesturio e calados, com estratgia de consolidar a maior plataforma brasileira de marcas globais no segmento
lifestyle. Marca bem reconhecida e empresa tem plano de fazer a
expanso internacional da marca, aumentando o risco de execuo;
Investimentos em inovao e produtividade, tornando-se uma empresa menos intensiva em mo-de-obra e mais intensiva em capital, que junto
aos investimentos em marketing criaram uma maior barreira entrada e
a colocou entre as mais rentveis e eficientes do mundo no setor;
Matria prima PVC de fabricao prpria e reciclvel, o que no exerce presso de custo do dlar sobre as margens da empresa;
Marcas reconhecidas (Melissa, Rider, Ipanema, Cartago, Grendha) e licenas com outras marcas famosas (BadBoy, Mormaii, Azalia, Dijean)
atendem as necessidades essenciais de todas as classes sociais com
baixo custo;
Eficincia operacional e exportaes (40% das exportaes de calados do Brasil) tm permitido crescer mais que o setor caladista brasileiro e
ganhar market-share;
Incio da venda de mveis da marca TOG, j lanados na Europa, no Brasil (uma nova linha de receita cujos resultados ainda sero avaliados);
Abertura de franquias da Melissa tem contribuido para capturar valor da operao de varejo e maximizar rentabilidade sobre o capital atravs de
um modelo asset light;
Slida estrutura de capital e gerao de caixa, boa distribuidora de dividendos (incentivos fiscais no permitem pagar mais dividendos);
Grendene (GRND3) uma das maiores
empresas caladistas do mundo, com 6 fbricas
no Brasil, capacidade de produo de 250
milhes de pares por ano e exporta para mais de
90 pases.
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Technos (TECN3), fundada em 1956, uma
empresa montadora e distribuidora de relgios ,
tendo uma planta em Manaus e quase 4 milhes
de relgios vendidos em 2013.
Marcas fortes no mercado nacional (Timex, Dumont, Condor) e licenas com marcas bem reconhecidas internacionais do Grupo Fossil (Fossil,
Diesel, Marc Jacobs, Armani, DKNY, Armani, Adidas, Michael Kors),
atendendo s classes A, B e C e tendo liderana no mercado nacional
(market-share de 42%);
Incentivos fiscais zona franca de Manaus, onde o produto montado, fazem com que preo no mercado nacional seja quase 50% inferior ao
preo que teria caso importado pronto.
Empresa basicamente uma montadora de peas, que so importadas e, portanto, cotaes da taxa de cmbio podem apresentar um risco s
margens operacionais da empresa (70% do custo em dlar);
Ampla rede de distribuio, com lojas especializadas, multimarcas e franqueados e clientes bastante diversificados, um modelo asset light e
que maximiza a rentabilidade do capital investido;
Mercado de relgios um mercado de bens suprfluos e desempenho econmico, da renda e crdito, influenciam na demanda por esses
produtos;
Experincia de mais de 30 anos no setor, com atuao pioneira no modelo de naming rights e online ticketing, promovendo contedos originais de
peas da Broadway e com forte relacionamento com as principais agncias
mundiais de contedos artsticos;
Modelo de negcio integrado e verticalizado, promovido atravs da estratgia de aquisies de salas de espetculos, plataformas de ticketing
e operaes de alimentos e bebidas;
Show, espetculos e outros eventos tem sido meios eficazes da estratgia de marketing das empresas e mais demandados com o aumento da renda
per capita do brasileiro;
Mercado com baixas barreiras de entrada e forte competio, com aumento exigido no cach de artistas, ofertas excessivas de contedos,
fizeram as taxas de ocupao dos eventos diminurem, descontos maiores
serem aplicados e custos aumentarem;
Negcios da empresa exigem alto capital de giro e tm custo de ativo imobilizado bastante alto (teatros e halls);
Mercado de eventos e espetculos um mercado de consumo suprfulo e muito sujeito ao desempenho da economia, da renda e do crdito dos
consumidores;
Time 4 Fun (SHOW3) promotora lder no
mercado de entretenimento ao vivo na Amrica
do Sul, 4 maior empresa global do setor no
mundo e com mais de 1.000 eventos promovidos
em 2013.
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CVC (CVCB3) a maior operadora de turismo na
Amrica Latina, tendo mais de 750 lojas no Brasil
e 6.500 agentes independentes.
Modelo de negcio fundamentado na escala e forte relacionamento com parceiros (redes hoteleiras, companhias areas, cruzeiros), o
que facilita contratao de tarifas e condies de pagamento
competitivos;
A dependncia dos hteis e cias areas afeta seu poder de precificao, o que pode influenciar seus resultados (embora empresa
tenha poder de barganha com seus parceiros);
Operao de varejo feito por meio de franquias, em sua maioria, o que proporciona um modelo asset light com baixa necessidade de
investimento, maximizando o retorno sobre o capital dos seus
acionistas. Tem tambm canais de distribuio como agentes
independentes e loja online, segmento cujo volume passar de 5%
para 15% das reservas com a compra da B2W Viagens, ficando
apenas atrs da Decolar.com.
Marca e servios com reputao e amplo conhecimento, ofertados para diferentes nveis de pblico, com foco na classe mdia
emergente;
Aquisio do Grupo Duotour permite a entrada da CVC no mercado de turismo corporativo, complementando o porftlio da empresa e
trazendo uma linha de negcio mais estvel que a tradicional;
Mercado de turismo altamente dependente da renda disponvel e, consequentemente, do desempenho economico do pas.
Modelo de produo hbrido com maior parte produo prpria e um tero terceirizado (maior parte importao). Seu principal insumo so painis de
madeira.
Estratgia de crescimento orgnico com marcas para diferentes segmentos de pblico, com marcas fortes e reconhecidas (Dell Anno, favorita, new,
Casa Brasileira, Unicasa). Canal de varejo composto por revendedores
exclusivos ou lojas multimarcas;
Investimentos em verticalizao da produo (gavetas, rodaps, travessas, montantes), com reduo esperada no custo de servio de terceiros;
Iniciativa de parar a produo de mveis modulares para lojas de departamento benfico porque tinham baixas margens, contudo,
operao est com menor utilizao da capacidade instalada e, assim, traz
perda de rentabilidade para o capital empregado;
Fechamento de lojas e trmino do contrato com distribuidor tem afetado resultados;
As despesas produtivas so incorridas no presente e receitas apenas so reconhecidas quando os mveis so entregues, gerando efeito contbil
adverso sobre o lucro lquido.
Dependncia do crescimento da renda e crdito para manuteno de rentabilidade em um negcio com necessidade de alavancagem
operacional;
Unicasa (UCAS3) uma das maiores empresas
de mveis planejados do Brasil, com 29 anos de
atuao no setor e mais de 600 lojas.
Varejo & Consumo
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Lojas Americanas (LAME4) uma das principais
redes de varejo do pas, com mais de 80 anos de
histria e 4 grandes centros de distribuio.
Histrico de crescimento e execuo bem-sucedido, com lojas tradicionais e da modalidade Express. Nova meta de abrir 800 lojas nos prximos 5
anos, quase dobrando sua presena geogrfica, deve continuar sendo
positivo para os resultados da empresa;
Mix de produtos defensvel e flexvel, com grande variedade de produtos usualmente de baixo preo unitrio, que dilui riscos especficos e tem
permitido ter crescimento das vendas acima da inflao nos ltimos anos
independentemente do momento econmico.
Estratgia de aumentar participao de produtos private-label traz margens superiores;
Melhorias logsticas com novo centro de distribuio e financiamento ao consumidor so esperados;
Melhorias financeiras na B2W (BTOW3), subsidiria das Lojas Americanas (Submarino), com aumento de capital recente, permite continuidade de
melhoria de processos logsticos e da gesto de capital de giro do
segmento e-commerce. Possibilidade de consolidao da B2W como uma
marketplace brasileira traz potencial subsidiria.
B2W tem portflio de marcas reconhecidas como Americanas.com, Submarino, Shoptime, B2W Viagens, Ingresso.com, Blockbuster Online,
SouBarato, distribudos por internet, televendas, catlogos, TV e
quiosques. Tambm foi escolhida para operar sistema online da Centauro,
Ultrafarma, BRF, PepsiCo, Ambev, Ipiranga, Motorola, entre outros.
Natura (NATU3) a maior empresa brasileira do
setor cosmticos, perfumaria e higiene pessoal,
com sede em SP e atuao na Amrica Latina.
Modelo de vendas baseado em rede de vendas direta atravs de consultoras da Natura requer menores investimentos em lojas;
Histrico de crescimento recente fraco e perda de participao de mercado. Projeto para aumento da produtividade das consultoras, novo
poltica de crdito para consultoras e investimento em tecnologia;
Expanso da atividade para Amrica Latina, com testes de vendas do tipo multinvel, e tambm ajudando a diversificar o risco macroeconmico local;
Forte capacidade de criao de conceitos e marca. Aquisio da Aesop na Austrlia vai em linha criao de uma marca global;
Abertura de lojas da Aesop no Brasil colocam a cia em um patamar de produto mais premium e, agora, como um novo vetor de crescimento e
operao no varejo (lojas fsicas). Apesar do teste piloto de alguns pontos
de vendas, plano de abertura de lojas para a marca tradicional tem sido um
problema conforme ameaa as vendas das consultoras;
Capacidade logstica, com 8 centros de distribuio, permite agilidade e flexibilidade na entrega dos produtos;
Aumento da competio com Avon e Boticrio e apreciao do real contribuem para maior competio de produtos importados;
Desempenho econmico e disponibilidade da renda tm alto impacto sobre as vendas de cosmticos e fragrncias, principalmente na baixa renda;
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44 COMPRAR
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Po de Aucar (PCAR4) lder no segmento
varejista com lojas em 19 Estados e DF,
abastecidas por 51 centros de distribuio.
As lojas multi-formato (Po de Acar, Extra, Extra Hiper, Assa, minimercado, Ponto Frio e Casas Bahia, Malls), com reposicionamento das
bandeiras para proposies de valor (atendimento, qualidade e produto)
distintas tm permitido a empresa se adequar a diferentes regies e
pblicos (classes A, B, C e D), com uma melhor produtividade de vendas;
Alto poder de barganha com fornecedores, proporciona preos mais vantajosos de compra e menor necessidade de capital de giro;
Foco em competitividade de preo e reduo de custos. Sua cadeia logstica e operaes so integradas e eficientes, com total controle dos
processos de distribuio e estoques;
Expertise na seleo de localizao das lojas e ganhos de sinergia com o brao imobilirio GPA Malls & Properties;
Esforo da administrao em melhorar mix de produtos da Via Varejo (subsidiria do Po de Acar que controla as Casas Bahia e Ponto Frio) e
eficincia da rede proporcionou ganhos de margem substanciais nela;
Segmento de bens durveis (eletrodomsticos) tem desempenho muito vulnervel ao nvel de atividade econmica, emprego e renda;
Nova Pontocom (e-commerce) se uniu Cdiscount para formar a Cnova, uma das maiores varejistas de comrcio eletrnico do mundo. Novos
investimentos no segmento deve melhorar os resultados do canal online;
Via Varejo (VVAR11) administradora das
varejistas de eletroeletrnicos Casas Bahia e
Pontofrio, tendo 24 centros de distribuio em
todo Brasil. controlada pelo Grupo Po de
Aucar.
Liderana no mercado de varejo eletrodomstico no Brasil (29% de market-share) confere maior poder de negociao com fornecedores e
compra de produtos a preos mais vantajosos, constituindo uma forte
vantagem competitiva em um mercado bastante sensvel a preo;
A Via Varejo controla marcas que aparentam serem concorrentes entre si, o que facilita a conquista de um melhor market-share;
Foco nas classes populares tornam o resultado da empresa mais vulnervel s oscilaes da economia, nvel de renda e crdito disponvel;
Crescimento de lojas com maior exposio regio Centro-Oeste e Nordeste, com maiores taxas de crescimento;
Fortes melhorias do mix de produtos e eficincia das operaes;
Possibilidade de juno dessa operao com o negcio de e-commerce do Casino (bloco de controle do GPA) traz potencial de criao de valor
adicional;
Resultado do setor vulnervel s oscilaes da economia, nvel de renda e crdito disponvel;
Fluxo de caixa dependente de operaes de desconto de recebveis junto a instituies financeiras, o que expe resultado alta dos juros;
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Hypermarcas (HYPE3) uma das maiores e
mais diversificadas empresas de bens de
consumo no Brasil, com foco no mercado popular
e lder em produtos de farmcia e higiene
pessoal, com vendas e abrangncia nacional.
Magazine Luiza (MGLU3) uma das maiores
redes varejistas de bens durveis do Brasil, com
foco em classes populares.
Foco em produtos e servios s classes mais populares, com um mix de produtos bastante diversificado;
Oferta de crdito (Luizacred) e seguro (Luizaseg), alm de carteiras de crdito pela Consrcio Luiza, contribuem para fidelizao da base
de clientes e receitas financeiras, mas traz risco de inadimplncia;
Grande parte das lojas em processo de maturao, o que deve favorecer crescimento orgnico no futuro; alta exposio de lojas
regio NE tem proporcionado crescimento superior;
Alta competio do e-commerca brasileira, mas a cia tem conseguido altas taxas de crescimento desse canal;
Alavancagem operacional da operao, com conteno das despesas fixas, tem permitido empresa melhorar sua rentabilidade, que ainda
inferior de seus pares;
Foco nas classes populares tornam o resultado da empresa mais vulnervel s oscilaes da economia, nvel de renda e crdito
disponvel;
Negcio envolve uso intensivo de capital tanto em investimentos de lojas como capital de giro. O fluxo de caixa dependente de operaes
de desconto de recebveis junto a instituies financeiras, o que
expe resultado alta dos juros;
Crescimento estratgico por meio de aquisies e expanso orgnica ganhando diversificao e liderana em seus segmentos de atuao;
Grande portfilo de produtos com abrangncia de uso por todas as classes sociais, proporciona potencial de crescimento de menor risco;
Exposio a dois segmentos de negcios com menor grau de discricionariedade e baixos preos mdios (Farma e Consumo) garante
uma boa gerao de caixa;
Segmento de remdios genricos (aquisio da Neoqumica) um mercado em crescimento, bastante competitivo e que impulsiona o
faturamento das farmacutivas.
Canal de distribuio diversificado e de abrangncia nacional, atuando no varejo, atacado e atravs de distribuidores prprios.
Integrao das divises de vendas, marketing e pesquisa so positivos mas empresa precisa ser bem-sucedida na integrao de suas mais de 21
aquisies nos ltimos 4 anos a fim de gerar economia de escala e ampliar
sua rentabilidade. Possvel venda de alguns ativos menos estratgicos
pode revelar valor dos negcios da empresa;
Possibilidade muito remota de perda de incentivos fiscais (15% do EBITDA) um risco;
Reajuste dos preos de remdios so controlados pelo governo federal;
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A International Meal Corporation, IMC (IMCH3),
uma empresa mexicana de varejo alimentcio
com restaurantes, bares, cafs. Tem atuao no
Brasil, Amrica Latina e Caribe com objetivo de
ser uma cadeia de restaurantes multimarcas.
Mercados cativos (aeroportos, rodovias e shoppings) onde a IMC um concessionrio ou locatrio ncora proporciona alto fluxo de pessoas, menor
concorrncia e maior proteo s oscilaes de demanda;
Aquisies e desenvolvimento de marcas fortes (Viena, Frango Assado, Wraps, Carls Jr, Brunella, Olive Garden) e criao de conceitos de alimentao
(Viena e Frango Assado Express, Wraps, Olive Garden) diversificam receitas e
permitem atuar com diferentes lojas em mesmas praas;
Modelo padro de funcionamento atravs de uma mesma plataforma operacional (cozinha central), compartilhando os mesmos fornecedores e
administrao, gera altos ganhos de escala e rentabilidade atravs de um
modelo mais asset light, cuja consolidao uma grande barreira de entrada;
Crescimento orgnico essencial para ganhar escala e rentabilidade. A inflao dos custos de mo-de-obra e despesas de loja tm pressionado as
margens operacionais da empresa, que est reduzindo a abertura de lojas
para favorecer a gerao de caixa (reduo de despesas);
Gestores e controlador da empresa tem ampla experincia no setor;
Expanso internacional e novas concesses na Amrica Latina permitem diversificao geogrfica e reduo dos riscos econmicos;
Inflao e contrao da renda disponvel podem prejudicar alimentao fora de casa assim como trfego em restaurantes de estradas.
Dufry (DAGB33) uma empresa com liderana
global no varejo de viagem (duty-free e duty-
paid) com mais de 2000 lojas pelo mundo,
localizadas em cruzeiros, portos e aeroportos.
Exposio a um mercado de clientes cativos (aeroportos), aliados a uma tendncia de aumento do trfego areo principalmente em pases emergentes
e, ainda, uma proposta de preo mais atraente que no varejo tradicional,
constituem um negcio com fortaleza;
A composio global de lojas permite diversificao de origem das receitas, permite estabeler lojas em pases emergentes com maior crescimento do
trfego areo e custos menores de aluguel, alm de reduzir dependncia do
desempenho econmico local;
Cliente de alto poder aquisitivo, o que proporciona escala na compra e boa produtividade das lojas;
Aquisies como a Nuance e obteno de novas concesses e contratos tm permitido crescimento sustentvel e ganhos de escala, ampliando tambm nvel
de rentabilidade da empresa;
Compra da World Duty Free (WDF), maior concorrente, cria uma gigante do setor de duty free, gerando forte ganho de escala e diferencial competitivo.
Plataforma centralizada para relacionamento e negociao com fornecedores, bem como logstica e gesto de tecnologia de informao permitem maior
ganho de eficincia e reduo de custos;
Regulaes e medidas que restrinjam os limites de compras em reas de free shop pode ter impacto relevante sobre os negcios da empresa;
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Raia Drogasil (RADL3) lder no mercado
brasileiro de drogarias e surgiu com a fuso da
Raia e Drogasil em 2011.
Fuso da Raia e Drogasil trouxe ganhos de sinergia, com maior poder de negociao com fornecedores, menor exposio a distribuidores e
menores descontos e competio em praas (a atuao conjunta das duas
bandeiras tm otimizado as vendas conforme praa de atuao, j que a
Raia e Drogasil so marcas regionais fortes);
Estrutura logstica foi otimizada, com reduo de estoques e integrao da plataforma operacional. Novos canais de distribuio como venda online e
delivery e possibilidade de novos formatos de lojas positivo;
Processo de expanso orgnica acelerado da rede de lojas para novos mercados, como MT, MS e BA. Grande parcela de lojas ainda em fase de
maturao devem proporcionar crescimento futuro e melhora das
rentabilidades;
Expanso e incremento do mix de produtos com maior participao de produtos de cuidado pessoal, cosmticos e fragrncias tm permitido
ampliar margens das drogarias;
Varejo farmacutico ainda altamente fragmento e tem grande espao para consolidao. A empresa tem situao financeira conforvel para
continuar liderando crescimento, apesar da competio;
Resilincia do varejo farmacutico (remdios e higiene pessoal) mesmo em poca de queda do crescimento de vendas no varejo geral;
Os reajustes de preos de medicamentos so controlados pelo governo;
Estratgia de aquisio e operao com diferentes bandeiras tradicionais e reconhecidas em suas regies (Big Ben, Guararapes, Drogaria Rosrio
Distrital, SantAna, Mais Econmica e Farmais), tentando manter identidade da marcas locais sem perda de ganhos de eficincia ao longo
da rede.
Implementao do centro de servios compartilhados, centralizando as decises administrativas foi um passo importante para melhoria das
rentabilidades, que ainda esto em patamares insatisfatrios;
Expanso da rede atravs de franquias da bandeira Farmais permitem crescimento sem necessidades de investimento em capital (modelo mais
asset light);
Maior participao de genricos no mix de vendas e atuao em menor concentrao no SE, RJ e MG onde maiores lderes atuam, proporciona
cia ter margens brutas superiores;
Processo de integrao comercial e logstica de operaes com estruturas muito distintas (algumas at familiares) um desafio de execuo e tem
pressionado as margens lquidas e os resultados da companhia;
Novo presidente eleito e contratao da Enas Pestana & Associados para reestruturao da companhia positivo.
Os reajuste de preos de medicamentos so controlados pelo governo;
BR Pharma (BPHA3) foi fundada em 2008 com
objetivo de consolidar o setor de varejo
farmacutico brasileiro, com presena em todo
territrio nacional.
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Apesar da estrutura familiar e estratgia de crescimento mais conservadora, a companhia anunciou um novo plano de expanso da rede
(130 novas lojas nos prximos anos) e investimentos para abertura de
novo centro de distribuio, com entrada prevista para o mercado de SP
em 2017;
Estratgia de crescimento orgnica em decorrncia da informalidade do setor, considerando a inexistncia de redes menores com pontos de venda
adequados e todas as dificuldades de integrao de processos;
Como diferencial est o laboratrio Lifar, que produz a maioria dos artigos de higiene, beleza e perfumaria vendidos na Panvel;
Sinergias da Panvel com a Dimed, uma das maiores distribuidoras de medicamentos no Brasil;
Tem ampla participao de produtos de beleza e higiene no mix de produtos, que tem maior margem e contribui para uma maior rentabilidade
das lojas;
A empresa tem gesto financeira conservadora e baixo endividamento;
Panvel (PNVL4) a maior rede de farmcias da
regio Sul do Brasil, sendo controlada pelo
Grupo Dimed e contando com 300 lojas
atualmente.
Profarma (PFRM3) um dos principais
distribuidores atacadistas de produtos
farmacuticos no Brasil e, mais recentemente,
atua no varejo com a compra da Drogasmil e
Farmalife.
Ingresso no varejo com a compra das farmcias Tamoio e, mais recentemente, da Drogasmil e Farmalife, a preos atrativos, positivo e
deve trazer melhoria no relacionamento com os fornecedores, embora em
fase ainda de maturao das lojas novas;
Estratgia de aquisies tem trazido outros produtos e servios de maior valor agregado, como itens de sade, beleza e medicamentos mais
sofisticados (geram maiores margens para a companhia);
Foco em retomada da rentabilidade, com fechamento de lojas pouco rentveis e foco em cliente mdios;
Negociao direta dos grandes varejistas farmacuticos com a indstria tem gerado presso sobre a atividade de distribuio, segmento do negcio
que ainda tem sido ruim nos resultados;
Parceria com a ABC (AmerisourceBergen), uma das maiores empresas de servios farmacuticos do mundo, que comprou 20% da cia por
R$22,5/ao, estratgica e deve ampliar o faturamente do grupo;
Reajuste do preo de medicamentos auxilia na melhoria da rentabilidade do seu negcio de distribuio;
Prazo de pagamento como distribuidor e sujeio ao risco de inadimplncia so aspectos negativos;
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