governo do distrito federal secretaria de estado de ... · turma - 1º período (4 anos) e a...
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Sobradinho
2018
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE SOBRADINHO
ESCOLA CLASSE MORRO DO SANSÃO
2
SUMÁRIO
Apresentação.........................................................................................................03
Historicidade da escola .......................................................................................05
Diagnóstico da realidade escolar........................................................................09
1 – Equipe Gestora...............................................................................................10
2 – Organização Administrativa..........................................................................13
2.1 – Recursos Físicos............................................................................13 2.2 – Equipamentos Mobiliários Existentes.............................................14 2.3 – Recursos Financeiros.....................................................................15 2.4 – Recursos Humanos........................................................................16 2.5 – Instituições Escolares.....................................................................18
3 – Função Social..................................................................................................18
4 – Princípios Orientadores..................................................................................21
4.1 – Objetivos..........................................................................................22 4.2 – Concepções Teóricas......................................................................23 4.3 – Organização do Trabalho Pedagógico............................................25 4.4 – A coerência entre as Concepções e a Prática: Uma Meta..............28 4.5 – Respeitando os Ritmos de Aprendizagem de Cada Um.................29 4.6 – Concepções, práticas e estratégias do processo de ensino e aprendizagem..................................................................................30
5 – Projetos Desenvolvidos na Escola............................................................33
6 – Plano de Ação – EEAA/SOE/AEE................................................................37
7- Plano de Ação PPP........................................................................................43
8 -Avaliação e Acompanhamento do PPP.........................................................44
9 – Resultado da Psicogênese............................................................................45
10– Plano de Ação da Coordenação Pedagógica...............................................49
11-Referências Bibliográficas...............................................................................53
3
APRESENTAÇÃO
Garantir educação pública de qualidade requer medidas prioritárias no tocante
a gestão e a estrutura organizacional da unidade de ensino. Tais medidas se
fundamentam nas atuais necessidades apresentadas pelas demandas educacionais:
combater a repetência e a evasão, priorização da alfabetização, gerenciamento adequado
de recursos financeiros, formação preparatória e formação continuada de professores,
autonomia das escolas, gestão democrática e avaliação institucional.
Tais demandas têm como ponto de partida os eixos transversais e os
integradores, a educação para a diversidade, para a cidadania, para a sustentabilidade,
para a educação e para os direitos humanos.
Esta proposta contém as diretrizes operacionais que nortearão o trabalho da
Escola Classe Morro do Sansão priorizando os princípios de qualidade e da equidade, ou
seja, uma educação aberta às novas experiências, à nova maneira de ser, às novas
ideias e que todos aprendam a conviver com as diferenças; educar para autonomia, a
eficácia e a eficiência com foco no sucesso escolar do aluno. É uma proposta em
construção.
Ao mesmo tempo em que a escola busca definir parâmetros para garantir a
qualidade e a consistência da proposta educacional, mantém também a flexibilidade
necessária diante da diversidade da escola e da comunidade.
Esta proposta busca ressignificar substancialmente o conceito de escola. Uma
escola que apenas ensine o aluno a reproduzir e consolidar os atuais mecanismos do
modelo educativo e sócio-político não mais se justifica. A formação de cidadãos plenos
requer redefinir os princípios, os objetivos, as estratégias e o próprio currículo da escola.
Este plano de trabalho favorecerá o desenvolvimento da gestão democrática na
escola, priorizando as ações coletivas, com o estabelecimento de acordos e parcerias, e,
a participação de todos os segmentos da comunidade escolar no processo de tomada de
decisões e o compromisso com a aprendizagem de qualidade com resposta aos
interesses da sociedade.
4
Os planos de ação – da Equipe Gestora, da Coordenação Pedagógica, da Sala
de Recursos, SOE e Atendimento são fundamentais na construção da organização
pedagógica com objetivo de planejar, orientar e acompanhar as atividades didático-
pedagógicas.
Os projetos pedagógicos são desenvolvidos com a participação de todos os
segmentos escolares no processo de avaliação e seleção dos alunos em atendimento. O
trabalho com projetos possibilita a participação, a reflexão e a intervenção na realidade
com vistas a transformá-la. Sua principal contribuição é adequar o ensino às
necessidades educacionais de cada aluno, a partir de ações dinâmicas e flexíveis
previstas num planejamento coletivo, tendo o foco na aprendizagem contextualizada,
lúdica e prazerosa.
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HISTORICIDADE DA ESCOLA
A Escola Classe Morro do Sansão foi inaugurada em 22 de junho de 1987. O
terreno foi doação do casal Arumínio Francisco da Rocha e Neuza Araújo da Rocha,
moradores pioneiros da comunidade Morro do Sansão. A escola situa-se em área de
preservação ambiental e foi construída para atender alunos do ensino fundamental -
séries iniciais, oriundos de chácaras e condomínios próximos que tinham dificuldades de
frequentar outras unidades de ensino devido a falta de transporte e a distância entre a
escola e suas residências. Inicialmente as atividades escolares atenderam duas turmas
multisseriadas com dois alunos em cada sala.
A primeira diretora foi a professora Ursulina Rodrigues de Azevedo. No
decorrer dos anos a clientela foi crescendo gradualmente, sendo que em 1994, foi
necessária a criação de um corpo administrativo para melhor gerenciar o projeto
pedagógico da escola com os seguintes cargos: um diretor, um vice-diretor e um
secretário. Com a criação de novos condomínios nos arredores da comunidade do Morro
do Sansão no início do ano letivo de 2000, houve a necessidade de ampliação de duas
salas provisórias para atender a demanda.
Fizeram parte da história da Escola, os seguintes gestores:
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RELAÇÃO DE DIRETORES E VICE-DIRETORES DA ESCOLA CLASSE MORRO DO SANSÃO
NOME CARGO NOMEAÇÃO
Ursulina Rodrigues de Azevedo Diretora 22/06/1987
Maria de Lourdes Moreira do Amaral Diretora 17/01/1994
Manoela Aparecida da Silva Costa Diretora 18/04/01995
Maria de Lourdes Moreira do Amaral Diretora 05/01/1996
Antônia Pádua de Paula e Silva Diretora 05/01/1998
Juliana Gularde Vilela Diretora 30/12/1999
Maria de Lourdes Moreira do Amaral Vice-Diretora 02/03/2000
Ursulina Rodrigues de Azevedo Diretora 02/02/2001 a 28/07/2003
Maria José Lopes Ferreira Vice-Diretora 24/04/2003 a 01/10/2003
Maria José Lopes Ferreira Diretora 01/10/2003 a 12/02/2004
Kelton Ferreira e Silva Diretor 12/02/2004 a 10/09/2012
Edite Batista da Silva Vice-Diretora 22/12/2005 a 23/05/2007
Nara Silvia de Melo Romualdo Vice-Diretora 24/05/2015 a 10/09/2012
Nara Silvia de Melo Romualdo Diretora 10/09/2012 a 02/01/2017
Willi Cassia Maria de S. Gonçalves Vice-Diretora 02/01/2014 a 22/04/2015
Kelton Ferreira e Silva Vice-Diretor 22/04/2015 a 02/01/2017
Kelton Ferreira e Silva Diretor 02/01/2017
Neide Viana Luiz Vice-Diretora 02/01/2017
Em 2007, foi implantada a Gestão Compartilhada nas unidades de ensino e a
equipe gestora eleita neste ano, foram os professores Kelton Ferreira e Silva para diretor
e Nara Silvia de Melo Romualdo, para vice-diretora.
Em meados de 2008 até a metade
do ano de 2009, a escola foi transferida
provisoriamente para o galpão do DER -
Departamento de Estradas e Rodagens, para
que o espaço físico pudesse ser reconstruído e
ampliado. Em 25 de agosto do mesmo ano, a
escola foi reinaugurada, contando agora com:
05 salas de aula (42,12 m2); 01 sala de
informática (42,12 m2); 01 sala de leitura (35,97
m2); 01 sala de professores (35,97 m2); 01 sala de recursos (21,06 m2); 01 sala de serviço
de orientação educacional; 04 banheiros para uso dos alunos – (01 feminino e 01
masculino). Um com box apropriado para crianças pré-escolar e um para para portadores
de necessidades especiais; 01 banheiro para servidores; 01 cozinha; 01 depósito de
gêneros alimentícios; 01 área de serviço; 01 depósito de material; 01 sala de Direção com
7
01 depósito de material (20,60 m2), 01 secretaria (21,52 m2); 01 pátio coberto (113, 40
m2); 01 espaço para Horta.
No ano de 2009 a equipe gestora foi reeleita, dando prosseguimento ao seu
projeto pedagógico proposto no ano de 2007.
A educação infantil foi implantada no ano de 2010, com duas turmas: primeira
turma - 1º período (4 anos) e a segunda turma - 2º período (5 anos), ficando ativa até o
ano de 2014.
A Secretaria de Educação de Estado do Distrito Federal em 2012 implantou
nas escolas a Gestão Democrática, na qual foram eleitas Nara Silvia de Melo Romualdo,
para diretora e Myrtes de Souza Maia, para vice–diretora.
A Escola Integral foi implantada em 2013, onde foram atendidos 100 (cem)
alunos que frequentaram atividades em quatro oficinas: pintura, recreação, capoeira e
acompanhamento pedagógico. Estas crianças foram atendidas por 6 (seis) monitores.
No final de 2013, realizou a segunda eleição da gestão democrática, foram
eleitas a Professora Nara Silvia de Melo Romualdo para diretora e a professora Willi
Cássia para vice-diretora. Esta permaneceu no cargo de vice-diretora até 2015, onde foi
substituída pelo Coordenador Kelton Ferreira e Silva.
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No ano de 2015, o Programa de Educação Integral atendeu (93) noventa e três
alunos em (05) cinco oficinas: música (aulas de violão), acompanhamento pedagógico,
artes, recreação e jogos digitais. Estas crianças foram atendidas por 04 (quatro)
monitores do Programa Jovem Social Voluntário, tendo como Coordenadora a professora
Myrtes de Souza Maia.
Em 2016, o Conselho Escolar e o corpo docente avaliaram e decidiram para
este ano suspender as atividades de Educação Integral e receber turmas de Educação
Infantil. Deste modo atendeu 02 turmas de Educação. Infantil e 08 turmas de Ensino
Fundamental.
No final do ano letivo de 2016 houve eleição para Equipe Gestora, sendo
eleitos: professor Kelton Ferreira e Silva para Diretor e Neide Viana Luiz para vice-
diretora.
No ano letivo de 2017 esta unidade de ensino atendeu as seguintes
modalidades: 02 turmas de educação infantil (01 turma de 1º período, 01 turma de 2º
período) totalizando 34 alunos. No Ensino Fundamental foram atendidas 08 turmas (01
turma de 1º ano, 01 turma de 2º ano, 02 turmas de 3º ano, 02 turmas de 4º ano e 02
turmas de 5º ano, totalizando: 115 alunos.
Neste ano letivo 2018, nosso Estabelecimento de Ensino atende as seguintes
modalidades:
Modalidade Ensino Nº de turmas Nº de alunos
Educação Infantil 03 47
Ensino Fundamental 07 115
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DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR
A escola atende a uma clientela de 162 alunos, vindos de famílias de baixa
renda, em sua maioria. Algumas crianças são carentes e apresentam dificuldades de
aprendizagem e/ou problemas de ordem social e emocional. A maioria das crianças são
oriundas dos condomínios ou chácaras próximos à escola, 12 crianças são procedentes
dos assentamentos do Pólo de cinema sem nenhuma estrutura física ou saneamento
básico. Este ano a escola ofereceu 03 vagas de educação infantil para a comunidade
Lobeiral, pois a única escola local está com demanda reprimida.
No ano letivo de 2018 a escola classe morro do sansão atende 162 alunos, na
faixa etária comprometida entre 4 e 13 anos. Os alunos estão divididos em dois turnos e
três turmas de Educação Infantil e sete turmas do Ensino Fundamental de nove anos.
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A escola é atendida por dois ônibus fornecidos pela Secretaria de Educação,
uma rota favorece aos alunos dos condomínios e chácaras próximos ao Estabelecimento
de Ensino e outra linha atende os 12 alunos que moram no Pólo de Cinema e 03 da
Comunidade Lobeiral.
Este ano a grande preocupação da Escola está com os alunos das regiões
mais distantes que necessitam esperar o ônibus de 17h30 até 18h30, pois o mesmo
ônibus atende 8 itinerários diferente, contemplando outras Unidades de Ensino com
horário diferente do nosso. Quando o ônibus quebra ou atrasa já ocorreu das crianças
saírem da Escola às 19 horas, sendo que algumas necessitam caminhar até 2 km até
suas residências.
Após a realização de sondagem diagnóstica, em fevereiro deste ano, que teve
como ponto de partida, as hipóteses da psicogênese da escrita e de atividades que
envolvem a oralidade e a observação de habilidades motora, constatou-se uma
defasagem nas habilidades de leitura e de escrita, na produção de texto e no raciocínio
lógico matemático. Foram detectados: dificuldades ortográficas, dificuldades de
pontuação e dificuldades de traçado correto de escrita. Sugerimos ao corpo docente
intensificar o trabalho de leitura e de interpretação de textos com aulas de reforço, de
atividades diversificadas e os projetos interventivos para tentar sanar tais dificuldades,
além de usarmos as quartas-feiras continuamente para coordenação coletiva
aproveitando este tempo/espaço para troca de experiências e de estudos que promovam
a formação continuada.
Reconhecemos que um trabalho conjunto envolvendo todos da escola irá
garantir certamente um desenvolvimento pedagógico coerente com as necessidades e as
características dos nossos alunos e de nossa escola.
1 - EQUIPE GESTORA
O gestor escolar deve ser uma pessoa presente, atenta, participativa e
motivadora no ambiente escolar, estabelecendo o sentido e mobilizando a participação
dos demais profissionais e da comunidade, superando tensões e conflitos. Então, a
escola estabelece objetivos, metas e estratégias para desenvolver as ações necessárias
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ao bom andamento das atividades na escola junto à comunidade. A equipe gestora é
formada pelos seguintes grupos:
Equipe Gestora
Diretor: Kelton Ferreira e silva
Vice-Diretora: Neide Viana Luiz
Chefe de Secretaria: Anna Miquelina da Costa Cardoso
Coordenadores:
Nadja Rejane Cirqueira Regis Dias– Anos Iniciais
Karine Falcão Dutra (Professora Readaptada) – Educação Infantil
Apoio:
Albertina Leite (Professora Readaptada)
Colegiados
Segmento Magistério:
Nara Silvia de Melo Romualdo
Myrtes de Souza Maia (suplente)
Segmento Carreira Assistência a Educação:
Cezar Batista Laureano
Ademar Ornelas Durães (suplente)
Segmento pais, mães e responsáveis:
Sueli Silva Bezerra.
Ana Célia dos Santos Sousa
Segmento Alunos:
Calil Dorado
Sala de Leitura: - Não há profissional ( remanejamento a pedido do professor)
Sala de Informática:
Olívia Abreu Cavalcanti (Professora Readaptada)
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Sala de Recurso:
Edilene Francisco de carvalho
SOE:
Maria Eugênia Monteiro
Psicóloga (Itinerante):
Sissa de Assis Passos Silva
Pedagoga: (itinerante):
Carolina Braga Chagas
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2 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
2.1 - RECURSOS FÍSICOS
Os recursos físicos, didáticos-metodológicos desta Unidade de Ensino são constituídos de:
05 salas de aula (42,12 m2);
01 sala de informática (42,12 m2);
01 sala de leitura (35,97 m2);
01 sala de professores (35,97 m2);
01 sala de recursos (21,06 m2);
01 sala de serviço de orientação educacional;
04 banheiros para alunos. Um feminino e um masculino. Um com box apropriado
para crianças pré-escolar e um para portadores de necessidades especiais;
01 banheiro para professor (masculino);
01 banheiro para professor (feminino);
01 banheiro para servidores;
01 cozinha;
01 depósito de gêneros alimentícios;
01 área de serviço;
01 depósito de material;
01 sala de Direção com 01 depósito de material (20,60 m2);
01 secretaria (21,52 m2);
01 pátio coberto (113,40 m2);
01 espaço para Horta.
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2.2 - EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIOS EXISTENTES
Carteiras e cadeiras escolares;
Arquivos e armários de aço;
Mesas e cadeiras para professores e secretaria;
02 Televisores;
02 DVD;
01 Data show;
13 Computadores;
06 Impressoras;
06 Ventiladores;
01 Duplicador;
02 Rádios gravadores c/ CD;
02 Caixa amplificada;
03 Micro System
Fogão, geladeira, freezer, forno de microondas e utensílios domésticos;
Materiais pedagógicos e livros diversos (biblioteca).
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2.3 - RECURSOS FINANCEIROS
Além das verbas PDAF – Programa de Descentralização Administrativa e
Financeira, PDDE - Programa Dinheiro Direto na Escola / e da APM – Associação de Pais
e Mestres, a escola promoverá eventos diversos para arrecadação de fundos.
Contamos com verbas parlamentares, uma recebemos e já realizamos as
compras necessárias para o funcionamento do ano letivo em curso, receberemos mais
uma parcela e temos uma promessa de nova verba parlamentar.
As arrecadações são aplicadas em diversos reparos na estrutura física da
escola, na compra de materiais pedagógicos e na implantação de novos projetos.
Também em eventos - datas comemorativas e para enriquecer o lanche com temperos e
verduras.
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2.4 - RECURSOS HUMANOS
MATRÍCULA NOME
ÁREA DE ATUAÇÃO
0021.993-2 ADEMAR ORNELAS DURAES
VIGILANTE
0031612-1 ALBERTINA LEITE PROFESSORA READAPTDA
0062624-4 ANA JOSÉ MARQUES PROFESSORA REGENTE 2º PERÍODO – MAT.
0020239-8 ANNA MIQUELINA DA COSTA CARDOSO
CHEFE DE SECRETARIA
0204790-X CAROLINA BRAGA CHAGAS PEDAGOGA ITINERANTE
0030345-3 CEZAR BATISTA LAUREANO
VIGILANTE
0042363-7 DARLANE SILVA GARCIA PROFESSORA REGENTE 4º B – MAT.
0035497-X EDILENE FRANCISCO DE CARVALHO
PROFESSORA –SALA DE RECURSOS
0300202-0 ELIANA ROMÃO BATISTA DA COSTA
PROFESSORA REGENTE. 4º A – MAT.
0038199-3 FLÁVIA RIBEIRO MAZZOCANTE HOLANDA
PROFESSORA REGENTE – 2º PERÍODO
0023377-3 KARINE FALCÃO DULTRA PROFESSORA READAPTADA – APOIO COORDENAÇÃO
0046545-3 KARLA SANTANA DA SILVA VICENTE
PROFESSORA REGENTE – 5º B – MAT.
0203578-2 KELTON FERREIRA E SILVA PROFESSOR – DIRETOR
02177943 LAYANE ALVARES LEITE MONITORA
0021072-2 LUCIANA KARLA BASTOS LEITE
PROFESSORA REGENTE – 1º A – VESP.
0022427-8 LUCINEIDE P.L. RIBEIRO ARAÚJO
AGENTE SERVIÇO GERAIS
0021499-X MARIA DALVANIR DUARTE CORREIA
AGENTE SERVIÇOS GERAIS
0030595-2 MARIA EUGÊNIA MONTEIRO
ORIENTADORA EDUCACIONAL
6050840-X MICHELLE DIAS PINHEIRO PROFESSOR TEMPORÁRIO
0031180-4 NADJA REJANE CIRQUEIRA R. DIAS
PROFESSORA -COORDENADORA
0038667-4 NEIDE VIANA LUIZ PROFESSORA – VICE DIRETORA
0202914-6 OLÍVIA DE ABREU CAVALCANTI
PROFESSORA READAPTADA – SALA DE INFORMÁTICA
0047210-7 OROZITA PIRES DOS SANTOS
AGENTE SERVIÇO GERAIS
0042718-7 OSEIAS PEREIRA DOS SANTOS
VIGILANTE
6048578-7 PATRÍCIA DE SOUZA BRITO PROFESSORA – TEMPORÁRIO
6050687-3 PATRÍCIA FERREIRA FERNANDES
PROFESSORA TEMPORÁRIA
0231795-8 SISSA DE ASSIS P. SILVA PSICOLOGA ITINERANTE
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0034815-5 SÔNIA REGINA DOS SANTOS
PROFESSORA READAPTADA – SALA DE LEITURA
0049883-1 SONIA SUELI DA SILVA CRUZ
PROFESSORA REGENTE – 3º A – VESP.
0026679-5 TAMARA SILVA PROFESSORA LTS – 2º A – VESP.
02214474 THAIS TAVARES DA SILVA ADMINISTRATIVO – APOIO
0204845-0 VALERIA OLIVEIRA NEPOMUCENO
PROFESSORA LICENÇA – 5º A – MAT.
SERVIDORES TERCEIRIZADOS – 2018
JUIZ DE FORA
ANDREIA ARAUJO DOS SANTOS
CONSERVAÇÃO E LIMPEZA
JUIZ DE FORA
DARLEIDE CAETANO BARBOSA
CONSERVAÇÃO E LIMPEZA
JUIZ DE FORA
ELIZETE BORGES DE SOUZA
CONSERVAÇÃO E LIMPEZA
JUIZ DE FORA
SUELDO DA SILVA BEZERRA
CONSERVAÇÃO E LIMPEZA
CONFERE DALVA ARINA BENTO SILVA MERENDEIRA
CONFERE ELINALVA RODRIGUES DA COSTA
MERENDEIRA
PROGRAMA EDUCADOR SOCIAL VOLUNTÁRIO – 2018
ESV BRUNA CAROLINA J. PEREIRA
MONITORA
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2.5 – INSTITUIÇÕES ESCOLARES
Neste ano letivo, contamos com a participação efetiva da APAM – Associação
de Pais, alunos e Mestres no recebimento de uma taxa mensal de R$ 3,00 (dois reais) por
família, nas doações e nas parcerias com a comunidade, para organização dos eventos
sociais, culturais e esportivos previstos nesta Proposta Pedagógica.
O Caixa Escolar é a instituição responsável pelo recebimento e aplicação das
verbas repassadas à escola pelos órgãos públicos, Governo Federal e Governo do
Distrito Federal. Essas verbas são destinadas a aquisição de materiais, equipamentos e
manutenção do prédio da escola com pequenas reformas quando necessárias.
A união das instituições escolares, comunidade, governo, empresas e outros,
permitem a prática de uma Gestão Democrática de qualidade educacional voltada para a
formação integral do educando.
3 – FUNÇÃO SOCIAL
A Escola Classe Morro do Sansão encontra-se localizada em uma Área de
Preservação Ambiental, identificada como escola de zona rural, com características de
zona urbana. Os habitantes dessa comunidade possuem hábitos muito similares aos de
zona urbana seja pela sua estrutura com ruas asfaltadas, saneamento básico como
esgoto e água cedidos pela Companhia de Abastecimento de Água de Brasília – CAESB
e, por isso, a necessidade de um trabalho voltado para o desenvolvimento e o
fortalecimento de uma consciência ambiental evidenciada por uma cultura de práticas
condizentes com o respeito à fauna, à flora e principalmente o devido conhecimento do
território por seus moradores e estudantes.
Por essas características a escola precisa considerar como uma de suas
funções, senão a precípua, de formadora de consciência ambiental devido a sua
localização ao lado de uma reserva ambiental, para que haja, literalmente, um futuro real
com condições de vida saudável para todos da comunidade, como para uma perspectiva
de continuidade da biodiversidade dessa área tão rica. Tudo isso, corrobora com o
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Currículo em Movimento – Pressupostos Teóricos e sugere que a escola em seu “fazer
pedagógico busque a construção de cidadãos comprometidos com o ato de cuidar da
vida, em todas as fases e tipos, pensando hoje e nas próximas gerações.” (p.63) Ainda,
nessa linha de pensamento sobre a importância do trabalho com o eixo transversal
Educação para a Sustentabilidade:
“O eixo perpassa o entendimento crítico, individual e coletivo de viver em rede e de pensar, refletir e agir acerca da produção e consumo consciente, qualidade de vida, alimentação saudável, economia solidária, agroecologia, ativismo social, cidadania planetária, ética global, valorização da diversidade, entre outros.”
A Escola é percebida pelo grupo como espaço de formação e transformação
social das vidas nela envolvidos, quer seja para o adulto que adentra em seus espaços
para exercer uma função empregatícia (professor, merendeira, auxiliares...) quer seja,
para o adulto que adentra para matricular e confiar suas crianças para estudo, e enfim,
para a criança que ali existe e torna-se o objeto e legitima a existência da própria
instituição. Essa instituição educacional possui o desafio de favorecer o desenvolvimento
para todos esses segmentos e ainda para a comunidade como um todo, considerando
que a existência dela gera uma dinâmica em que os moradores da comunidade que não
possuem filhos ali matriculados ainda são mobilizados a considerarem-na em algum
momento, assim, como os comerciantes pensam nela para seu planejamento, a Unidade
Básica de Saúde localizada no território e todos facilitadores de sua manutenção como as
companhias de energia, água e esgoto com seus serviços.
Como espaço de formação e transformação para todos os grupos de pessoas
acima citados e outros aqui nem evidenciados, mas excepcionalmente para aqueles
envolvidos diretamente com ela, são convidados cotidianamente a uma relação dialógica,
intencional, com experiências que requerem planejamento e avaliação constante sobre
suas ações. As próprias relações entre os diferentes segmentos dessa comunidade
escolar são promotoras de desenvolvimento daqueles e para aqueles com diferentes
culturas, a cada indivíduo que se torna sujeito nessa relação. Como sujeito, se torne
conhecido, reconhecido, aceito e valorizado. Nessa dinâmica relacional habilidades são
apreendidas e fortalecidas para superação das dificuldades naturais desse processo e
consequentemente as aprendizagens tornam-se significativas para além do processo de
alfabetização e letramentos de português e matemática e demais conteúdos definidos
pelo Currículo Oficial orientador para o trabalho com as crianças.
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Importante sinalizar a formação continuada dos adultos profissionais
educadores e responsáveis pelas crianças para o planejamento e uma prática efetiva
favorável ao desenvolvimento humano a que propõe este Projeto. Do contrário, conceitos
estagnados, ultrapassados podem engessar o processo necessário para as superações e
desafios inerentes ao trabalho educativo.
Posto assim, a função primordial da escola hoje é favorecer o desenvolvimento
humano considerando a diversidade cultural de todos os segmentos nela envolvidos, para
o fortalecimento de habilidades já consideradas e propiciar ambiente, estímulo,
necessários a uma práxis reflexiva, dialógica de todos, com todos para o surgimento e
consolidação de novas aprendizagens principalmente tendo o letramento como veio
condutor dessa engrenagem em que a leitura de mundo seja possível, real e com a
maturidade necessária para as
mudanças sociais que se exigirem.
De maneira que a cidadania vivida de
fato pelas crianças seja a
consequência de uma atitude
valorizadora, compreendida e
incentivada pelos adultos educadores
no planejamento e nas ações
pedagógicas e fruto da própria
existência da escola na comunidade
onde se encontra inserida.
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4 - PRINCÍPIOS ORIENTADORES
O princípio da unicidade entre a teoria e a prática pedagógica criadora, crítica,
reflexiva – teoria e prática juntas ganham novos significados e são indissociáveis.
Conforme o Currículo em Movimento da Educação Básica, (2014, p. 67):
“Para garantir a unicidade da teoria-prática no currículo e sua efetividade na sala de aula, devemos privilegiar estratégias de integração que promovam reflexão crítica, análise, síntese e aplicação de conceitos voltados para a construção do conhecimento, permeados por incentivos constantes ao raciocínio, problematização, questionamento e dúvida. O ensino que articula teoria e prática requer de professor e estudantes a tomada de consciência, revisão de concepções, definição e objetivos, reflexão sobre as ações desenvolvidas, estudo e análise da realidade para a qual se pensam as atividades. Do professor, especificamente, exige a abertura para o diálogo e a disposição para repensar cotidianamente a organização da aula com a clareza do para que ensinar? O que ensinar? Como ensinar? O que e como avaliar?”.
Por isso, e a partir dessa compreensão a coerência no fazer pedagógico torna-
se uma meta e um desafio para todos da escola e um princípio a ser seguido tenazmente.
O conhecimento deve ser integrado, as metodologias dinâmicas, mutáveis e
articuladas aos conhecimentos. Um currículo integrado, precisa integrar a
interdisciplinaridade e a contextualização. O professor que integra e contextualiza os
conhecimentos de forma contínua e sistemática contribui para o desenvolvimento de
habilidades, atitudes, conceitos e ações importantes para o estudante em contato real
com os espaços sociais, profissionais e acadêmicos que irá intervir. A avaliação das
aprendizagens adquire sentido emancipatório quando passa a considerar o conhecimento
em sua totalidade e em permanente construção.
Há um consenso entre boa parte dos profissionais educadores, e aqui não há
distinção de função, mas, dos profissionais presentes e envolvidos na instituição escolar
sobre a necessidade de um trabalho que prime pelos princípios de igualdade, equidade,
são eles que balizam as ações nessa instituição educacional.
Outro fator decisivo e norteador dos trabalhos é a compreensão de grande
parte dos funcionários sobre o papel que as relações ocupam para o alcance das metas
educativas. Esse aspecto foi muito citado quando no coletivo diferentes grupos puderam
sinalizar o que poderia ser feito para aproximar a escola ideal da escola real e gerarmos a
22
escola que podemos ter. As atitudes cordiais, amistosas e de gentileza entre os
profissionais servem como referência para as relações entre as crianças, assim como, as
estratégias utilizadas para resolução de conflitos entre os adultos vão legitimar a prática
educativa sinalizada pelos documentos oficiais que primam pela garantia dos direitos
humanos.
4.1 - OBJETIVOS
A escola compreende o desenvolvimento de seus estudantes atrelados ao
desenvolvimento de seus profissionais educadores. Para favorecer esse desenvolvimento
tem como objetivo inserir todos em uma dinâmica de formação continuada oferecida em
suas coordenações coletivas, pela Coordenação Regional de Ensino, pela Escola de
Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação, bem como outras instituições
comprometidas com a pesquisa e a reflexão da práxis desse segmento de profissionais,
como é o caso das universidades. O desenvolvimento dos profissionais nessa perspectiva
é considerado também, como
preconiza o Programa Saúde na
Escola – PSE, pelas parcerias
estabelecidas com profissionais de
saúde das Unidades Básicas de
Saúde do território no trabalho
realizado com os estudantes e
comunidade escolar. Objetiva
também garantir a todas as turmas o
acesso aos projetos e experiências
que possibilitem o processo ensino-
aprendizagem efetivamente; sistematizar e implementar proposta de currículo integrado
mantendo a relação dos conteúdos entre si, podendo haver diferentes graus de
integração; realizar a organização curricular da Escola favorecendo o trabalho pedagógico
de forma coletiva e unificada; desenvolver atividades que estimulem a criatividade e a
ludicidade dando espaço para o surgimento das aprendizagens significativas; oportunizar
o atendimento diferenciado aos estudantes com necessidades especiais e aos estudantes
com dificuldade de aprendizagem para a superação de seus desafios no processo de
ensino-aprendizagem.
23
4.2 - Concepções Teóricas
A escola hodierna possui o desafio de em sua finalidade alcançar o objetivo
primeiro de emancipar seus estudantes ao patamar de cidadãos críticos, éticos, e
promotores de mudanças sociais para o bem estar de todos como consequência de suas
ações pedagógicas. Com o avanço dos estudos e pesquisas as concepções sobre o
desenvolvimento humano vem tornando possível garantir o discernimento entre as
habilidades intelectuais fundamentais como a competência de desenvolver o pensamento
lógico, encontrar soluções eficientes para os problemas e a capacidade de tomar
decisões efetivas. Segundo as Diretrizes Pedagógicas da SEEDF (p. 24):
“A concepção de desenvolvimento humano incorporada pela escola exige a integração de esforços e a harmonia de ações que favoreçam a compreensão do sujeito ativo na construção dos processos psicológicos, levando em conta a sua interação com seu contexto sociocultural (VALSINER, 1995). Educação, na perspectiva do desenvolvimento humano, prioriza ações que devem se iniciar no lar e progredir com a ajuda da instituição educacional, a fim de que os desafios de uma sociedade em que as transformações, devido à velocidade das informações e do conhecimento, exigem constantes inovações dos sistemas educativos que compreendem o domínio e a conquista de competências, o desenvolvimento e aperfeiçoamento de talentos individuais e coletivos, e, ainda, a necessidade de agir e pensar com criatividade.”
Nesse sentido a concepção de aprendizagem adotada pela Secretaria de
Educação a sócio-histórica-interacionista (Orientações Gerais para o Ensino Fundamental
de 09 anos, Bloco Inicial de Alfabetização, 2006) possibilita a integração de fatores que
favorecem o desenvolvimento humano de forma abrangente e é tida como referência por
esse Projeto Pedagógico.
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal apresentou em 2013
uma proposta de expansão da política de ciclos para os demais anos do Ensino
Fundamental e de semestralidade para o Ensino Médio. Nesse contexto foi entregue o
Currículo em Movimento para a Educação Básica, proposta na qual os coordenadores
pedagógicos receberam orientações para direcionar os estudos realizados nas
coordenações coletivas. No ano de 2014 foi entregue a versão final do Currículo em
Movimento da Educação Básica instituído pela Portaria nº 54, de 19 de março de 2014.
24
O Ensino Fundamental de 09 anos visa a progressão continuada do processo
de aprendizagem, possibilitando ao aluno um tempo maior para desenvolver as
competências que precisa adquirir. É fundamental a construção coletiva dos conceitos
básicos que norteiam a alfabetização, com vista ao letramento e o processo em ciclo
possibilita essa construção pelos estudantes respeitando seu espaço-tempo para a
aprendizagem.
Por considerar fundamental esse aspecto, neste ano a escola prepara-se com
participações em formações oferecidas pela Unidade Regional de Educação Básica a que
está sujeita e com quem estabelece parceria para formações e, naturalmente com
estudos e discussões nas coordenações coletivas para a implantação no ano de 2018 do
2º Ciclo.
Segundo a Resolução n° 04 de 13 de julho de 2010 do Conselho Nacional de
Educação - CNE/CEB, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
Educação Básica é imprescindível a integração das tecnologias de informação e
comunicação na proposta curricular desde a educação infantil até o ensino médio.
Já na Educação Infantil é visível a necessidade da construção de um trabalho
que considere os aspectos do desenvolvimento da criança, valorizando seu mundo imerso
num imaginário fértil e criativo focando em seu processo de desenvolvimento e
aprendizagem, por meio de interações coletivas, potencializando seu crescimento pessoal
e a construção de saberes.
A organização curricular, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – (artigo 26, p. 19) preconiza:
“Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos”.
Nesse sentido a parte a ser complementada visa abrir espaço para uma
educação que considere o desenvolvimento de forma pontual, valorizando tanto o sujeito
que aprende, preparando e dando aulas, quanto aquele que é objeto do planejamento e
nessa relação dialógica ambos saem diferentes, melhores em empatia, e habilidades que
estimulem as funções superiores do cérebro como a memória. Os estudos sobre a
25
sequência didática e o alcance para o estudante devem ser fortalecidos durante as
coordenações coletivas e realizações de planejamento pedagógico com essa perspectiva.
A neurociência apresenta-se como mais um campo de estudo a ser considerado para a
garantia do processo ensino-aprendizagem com resultados significativos para os
estudantes.
A Proposta Pedagógica do BIA – Bloco Inicial de Alfabetização, e os
descritores das Avaliações Externas também devem estar presentes no espaço da
coordenação coletiva. A compreensão e apropriação desses conceitos e sua aplicação
em sala de aula contribuirá profundamente para a excelência em Educação.
4.3 - Organização do Trabalho Pedagógico
A organização pedagógica é a base de sustentação de todo o trabalho
desenvolvido dentro da escola e norteia as ações capazes de proporcionar um salto
qualitativo da educação. Para isso requer ação conjunta de todos os profissionais atuando
com o sentido de equipe e não de forma isolada, mas reconhecendo que potencialidades
e habilidades diferenciadas contribuem para um trabalho enriquecedor e promotor de
desenvolvimento humano.
Propor aos estudantes experiências significativas de socializações e
desenvolvimento humano que tornem o processo ensino-aprendizagem gerador de
26
aprendizagens significativas é o resultado de um trabalho coletivo e colaborativo pelos
profissionais da instituição. O fortalecimento das coordenações pedagógicas coletivas
com formações que permita a discussão e estudo sobre as reais necessidades a serem
superadas é uma estratégia a ser fortalecida. Torna-se possível, nesse sentido, promover
atividades para o desenvolvimento das habilidades e dos conteúdos sugeridos no
Currículo em Movimento para a Educação Básica. Assim como as interações com as
famílias estabelecendo parcerias com elas, em um ambiente de troca, de respeito e de
valorização do papel de seus entes na constituição de cada possível cidadão abrigado e
valorizado no espaço escolar como estudante.
A organização curricular das escolas públicas é realizada de acordo com a LDB
- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que dispõe sobre os Parâmetros
Curriculares Nacionais, com enfoque nos componentes curriculares, conteúdos e a
organização do conhecimento escolar, ressaltando áreas e temas transversais.
Em 2013 a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal apresentou o
documento Currículo em Movimento para a Educação Básica – Educação Infantil e Séries
Iniciais – promovendo estudos com o objetivo de elaborar coletivamente um currículo que
norteie o processo ensino-aprendizagem.
O Currículo em Movimento tem o propósito de preparar o aluno para o
exercício da cidadania, através da socialização e do espaço escolar. Tendo como objetivo
a aquisição do letramento, por meio do desenvolvimento da capacidade de aprender do
aluno - domínio da leitura e da escrita, do cálculo matemático e da compreensão do meio
que o cerca. Dar ênfase ao aprimoramento de valores e atitudes peculiares à família e à
sociedade.
Os componentes curriculares obrigatórios na Educação Básica referentes à
História, à Cultura Afro-Brasileira e a cultura Indígena, de acordo com a Lei nº 11.645, de
10 de março de 2008: “que devem ser ministrados no contexto de todo o currículo escolar,
em especial nas áreas de Arte, Literatura e História Brasileira”, devem ser trabalhados
com a devida atenção considerando a prática da cidadania também como reconhecimento
das diferentes culturas e valorização das origens de cada povo, nação e etnia.
Somente a formação cognitiva não basta, é primordial preparar o aluno para
viver em uma sociedade mais igualitária, que respeita as diferenças, apoia a inclusão, e
27
que não discrimina, ao contrário, reconhece as contribuições de todas as raças que
ajudaram na construção da história humana, e principalmente, formar cidadãos letrados,
que conhecem e cumprem seus deveres e defendem seus direitos.
Outro tema que deverá ser desenvolvido de forma interdisciplinar ao longo do
ano letivo diz respeito ao Ensino Religioso, regulamentado pela Lei nº. 9.475, de 22 de
julho de 1997, que dá nova redação ao art. 33 da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional e, no Distrito Federal, pela Lei nº. 2.230, de 31 de dezembro de 1998.
Segundo o Currículo em Movimento (Livro 7, p. 88):
“A diversidade de manifestações religiosas que se fazem presentes em uma
sociedade pluralista não permite que haja uma definição da escola por uma
determinada religião ou denominação religiosa... a relevância do ensino religioso
se dará à medida que o mesmo possa contribuir para as transformações
necessárias as relações humanas e sociais.”
Após reflexão sobre o perfil de estudante a ser formado, as habilidades e os
conteúdos previstos no currículo de Ensino Religioso devem, portanto, promover a
mudança de atitude e a valorização de comportamentos aceitáveis numa sociedade
civilizada, procurando respeitar o próximo e sua diversidade.
O ensino religioso será tratado de forma interdisciplinar na mesma perspectiva
de todos os temas relacionados aos Direitos Humanos em todos os projetos destacados
nesse documento. O projeto Identidade Cidadã no Planeta Água que pretende abarcar o
tratamento das relações entre todos os segmentos da comunidade escolar prevê o
reconhecimento e a valorização da cultura de cada família no que tange ao fortalecimento
do sujeito rumo à cidadania efetiva com tudo que é implicado à essa expressão.
Para uma melhor organização curricular, esta Unidade de Ensino optou por
separar os conteúdos por temas geradores, que serão desenvolvidos no decorrer do ano
letivo, conforme cronograma a seguir:
28
MÊS TEMA
FEVEREIRO E MARÇO IDENTIDADE/PLANETA TERRA
ABRIL E MAIO EDUCAÇÃO PARA A VIDA/SAÚDE
JUNHO, JULHO E AGOSTO. MEIO AMBIENTE/CONHECIMENTO
POPULAR
SETEMBRO E OUTUBRO INCLUSÃO/ FAMÍLIA
NOVEMBRO E DEZEMBRO DIREITOS HUMANOS/DISCRIMINAÇÃO
A cada período estabelecido no cronograma acima, serão selecionados os
conteúdos e as sequências didáticas de cada componente curricular, relacionados ao
tema, e que estão inseridos no Currículo de Educação Básica das Escolas Públicas do
Distrito Federal, de acordo com cada Série/Ano.
4.4 - A Coerência entre as Concepções e a Prática: Uma Meta
A organização pedagógica tratada nesse projeto considera como prática
educativa a ação de todos os adultos com função empregatícia e de serviço voluntário na
instituição educacional. Como perspectiva de unificar as ações prevê no calendário anual
encontros de formações para todos eles com espaço para discussão sobre concepções,
trabalho colaborativo, valorização das identidades e como potencializar o exercício de
cada função com vistas ao bom atendimento e desenvolvimento humano.
A entrada dos estudantes é um espaço educativo e possibilita o trabalho com
valores, sentido de união, coletividade, psicomotricidade e autoestima.
Sobre o lugar do ensino da Arte o Currículo em Movimento da Educação
Básica – Ensino Fundamental sinaliza que “a articulação entre teoria e prática, em diálogo
com diversas áreas do conhecimento, promove o desenvolvimento integral dos
estudantes” (p.18). O planejamento pedagógico das atividades para os anos iniciais do
BIA pretende dar um sentido e um cuidado singular para cada produção dos estudantes
alçando-as a um patamar de sentido e significado para além da produção técnica e para
além de um fazer mecânico, mas privilegiá-las para a expressão de cada um com a
riqueza da identidade emotiva que distingue umas das outras.
29
Organizar as atividades realizadas em cada aula coletando aquilo que se
destaca pela primazia do empenho e do resultado passando pelo individual e alcançando
o coletivo precisa ser para os profissionais uma tarefa cotidiana com a perspectiva de
motivar os estudantes a oferecerem o melhor de si e posteriormente compartilhadas
durante as mostras culturais. Essas devem ser organizadas ao final de cada semestre
para exposição e valorização das aprendizagens elaboradas pelos estudantes e
compartilhadas com toda a comunidade escolar.
4.5 - Respeitando os Ritmos de Aprendizagem de cada Um
As possibilidades de aprendizagem de cada estudante devem ser reconhecidas
e privilegiadas dentro da organização pedagógica da escola em detrimento das
impossibilidades. A partir desse entendimento o professor da sala de aula possui como
equipe de apoio um grupo fortalecido com suas diferentes funções e habilidades
empenhado com o mesmo sentido de favorecer o processo de ensino-aprendizagem e
garantir o desenvolvimento dos estudantes: inicia com a equipe gestora, coordenação
pedagógica, Serviço de Orientação Pedagógica, Serviço Especializado de Apoio à
Aprendizagem, Sala de Recursos e Sala de Leitura.
Essa estrutura em recursos humanos garante um diferencial para o trabalho
realizado por cada regente de turma. E permite um realizar pedagógico fundamentado na
perspectiva do desenvolvimento humano que considera único e possível a aprendizagem
significativa a partir do entendimento que o ponto de partida é do estudante para o seu
próprio movimento sem comparações com o outro numa avaliação limitante e
reducionista.
O norte para as aprendizagens precisa ter como referência de sul e ponto de
partida a própria criança de maneira que ela seja motivada a participar ativamente desse
caminhar com a confiança de cada conquista, e o desejo de estender seus horizontes
pelo prazer e a confiança de desenvolver suas habilidades e competências. Por isso, a
importância de implicar o estudante no planejamento pedagógico em um diálogo aberto
em que ele passe a compreender a importância das metas e estabeleça-as
conjuntamente com todos os profissionais da escola comprometidos com seu
desenvolvimento.
30
Ao encontro dessa concepção de parceria com o estudante há de se
considerar a experiência exitosa dos professores em envolver e motivar seus estudantes
com a resolução das atividades, bem como, de fortalecimento do espírito de colaboração
entre todos a partir do uso da agenda diária no quadro.
Outro aspecto importante na dinâmica pedagógica diz respeito à parceria com
os profissionais da Unidade Básica de Saúde e da Clínica da Família do território como
fruto da parceria permitida pelo Programa Saúde na Escola. Neste ano a parceria tem se
ampliado, vai receber apoio aos projetos pedagógicos pelos profissionais residentes das
seguintes áreas: dentista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, assistente social,
farmacêutica e psicóloga.
A escola encontra-se assim organizada:
Turno matutino (7:30h às 12:30h)
Turno vespertino (12:35h às 17:35h)
Modalidade: Educação Infantil
2º Período 1º e 2º Período Modalidade: Ensino Fundamental
4º ano A 1º ano
4º ano B 2º ano
5º ano A 3º ano A
5º ano B ------
4.6 – Concepções, práticas e estratégias de avaliação do processo de ensino e aprendizagem.
A avaliação é contínua e cumulativa baseada no desempenho do aluno, com a
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos é o que está estabelecido na
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96. Esta avaliação resulta de
um acompanhamento diário, negociado, transparente, entre docente e aluno.
Considerando a Deliberação 07/99 do CEE, acrescenta-se ainda o termo permanente,
sendo um instrumento de diagnóstico que permite ao professor interpretar dados de seu
próprio trabalho, aperfeiçoar o processo, diagnosticar resultados e atribuir valor. Nota-se
assim um esforço grande para, pelo menos ao nível de legislação, subverter aquele
sentido excludente ou meritório de uma escola tradicional.
31
Pode-se afirmar que a avaliação a que se deva chegar ás nossas escolas é
uma avaliação onde o professor tenha um juízo de valor sobre dados acumulados que lhe
permitam uma tomada de decisão tendo em vista as consequências para o aluno. Uma
avaliação que considere os progressos e limitações de cada aluno e suas capacidades de
lidar com as implicações consequentes da aprendizagem. Uma avaliação que analise a
capacidade do aluno de integrar conhecimentos e não apenas memorizá-los ou acumulá-
los de forma segmentada. Uma avaliação que permeie todo o processo educativo, que
não seja executada só ao final, para que se assegurem atingir os objetivos tanto do
professor quanto do aluno.
De modo geral, a escola dá mais ênfase aos procedimentos formais:
- TESTES DE DIAGNÓSTICO DE LEITURA E DE ESCRITA, são realizados
no início do ano com todas as turmas. Depois é aplicado mensal para o BIA – Bloco Inicial
de Alfabetização e bimestral para o 4º e 5º ano.
- AVALIAÇÃO POR DUPLAS OU GRUPOS, os alunos realizam atividades em
duplas ou grupos. São acompanhados de registros escritos e não há exigência de notas
ou pontos. Isso contribui para a autoavaliação.
- DEVER DE CASA, é uma atividade constante onde o professor aproveita
para reforçar o que foi estudado na sala de aula. São atividades dos livros didáticos ou
exercícios xerocados, pesquisas, observações de fenômenos, elaboração de textos e
revistas.
- AVALIAÇÕES ESCRITAS BIMESTRAIS, são avaliações elaboradas dentro
dos conteúdos estudados durante o bimestre.
- RECUPERAÇÃO CONTÍNUA, são feitas intervenções pedagógicas contínuas
com os alunos desde o início do ano para suprir as reais dificuldades de aprendizagem.
- RELATÓRIOS, no final de cada bimestre é feito um relatório individual onde
cada professor faz a avaliação dos aspectos cognitivos, afetivos e relacionais.
- CONSELHO DE CLASSE, o Conselho é composto por professores e pela
equipe gestora. Reúnem uma vez a cada bimestre e, extraordinariamente, a qualquer
tempo, por solicitação do diretor da escola ou de um terço dos membros desse colegiado.
32
O Conselho visa realizar uma abordagem e obter conhecimento sistemático das turmas
com intenção de efetuar diagnóstico, aconselhamento, prognóstico, levantamento de
soluções, alternativas e estratégias de trabalho. É também um momento de avaliação das
práticas pedagógicas.
33
5.- PROJETOS DESENVOLVIDOS NA ESCOLA
PSICOMOTRICIDADE
Objetivo Geral: organizar e atender à necessidade da criança movimentar-se de
forma lúdica, prazerosa, com reconhecimento de seu esquema corporal tão
imprescindível ao processo de alfabetização e letramentos, fundamentais para o
desenvolvimento psicossocial saudável.
Periodicidade: uma vez por semana
Local: pátio da escola
Tempo: uma hora
Duração: ano letivo
Turmas participantes: todas
CAIXA DE FLUÊNCIA
Objetivo Geral: favorecer a fluência na expressão da linguagem oral, escrita de
forma criativa e prazerosa dos estudantes com vistas à ampliação da visão de
mundo.
Periodicidade: uma vez por semana
Local: sala de leitura e/ou rodinha e roda de conversa
Tempo: uma hora
Duração: ano letivo
Turmas participantes: todas
ESCOLA DE PAIS – FAMÍLIAS, PRESENTES, FILHOS CONTENTES
Objetivo Geral: promover a integração entre a escola e a família dos estudantes.
Periodicidade: bimestralmente
Local: pátio da escola
Tempo: uma hora e meia
Duração: ano letivo
Turmas participantes: todas
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PROJETO INTERVENTIVO
Objetivo Geral: Promover superação das dificuldades dos estudantes do 1º ao 5º
ano nas habilidades da leitura e da escrita potencializando as estratégias
pedagógicas criativas e afetivas.
Periodicidade: durante a semana
Local: sala de aula, sala dos professores, sala de leitura e sala de informática
Tempo: uma hora e meia
Duração: ano letivo
Turmas: 1º ao 5º ano
PROJETO DE LEITURA
Objetivo Geral: incentivar a leitura e a busca pela informação.
Periodicidade: uma vez por semana
Local: sala de leitura
Tempo: uma hora
Duração: ano letivo
Turmas: todas
SALA DE INFORMÁTICA
Objetivo Geral: Oferecer ao aluno possibilidades de estratégias diferenciadas de
ensino, onde o mesmo irá interagir com o objeto de estudo através da utilização de
instrumentos tecnológicos da atualidade.
Periodicidade: uma vez por semana
Local: sala de informática
Tempo: uma hora
Duração: ano letivo
Turmas participantes: 3º, 4º e 5º ano
35
PROJETO COFRINHO
Objetivo Geral:.Incluir os alunos da Educação Infantil ao 5º ano no programa de
economia monetária , através da Poupança de valores em moedas.
Periodicidade: uma vez por semana
Local: sala de informática
Tempo: uma hora
Duração: ano letivo
Turmas participantes: Educação infantil ao 5º ano
PROJETO PLENARINHA EDUCAÇÃO INFANTIL
Objetivo Geral: Realizar atividades de psicomotricidade
Periodicidade: uma vez por semana
Local: sala de informática
Tempo: uma hora
Duração: ano letivo
Turmas participantes: Educação infantil
PROJETO ÁGUA
Objetivo Geral:.Despertar nos alunos a consciência com a conservação e o uso
racional da água.
Periodicidade: uma vez por semana
Local: sala de informática
Tempo: uma hora
Duração: ano letivo
Turmas participantes: Educação infantil ao 5º ano
36
PROJETO SAÚDE
Objetivo Geral:. Conscientizar nossos alunos para o direito à saúde ,
sensibilizando-as para busca de hábitos saudáveis bem como a parceria com a
Unidade Básica de saúde local , para melhoria dos níveis de saúde dos alunos e
comunidade.
Periodicidade: uma vez por semana
Local: sala de informática
Tempo: uma hora
Duração: ano letivo
Turmas participantes: Educação infantil ao 5º ano
37
6. Plano de Ação 2018
Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem – EEAA
Serviço de orientação Educacional-SOE
Atendimento Educacional Especializado - AEE
Pedagoga: Carolina Braga Chagas
Psicóloga: Sissa de Assis Passos Silva
Orientadora Educacional: Maria Eugênia Monteiro
Sala de Recursos: Edilene Francisco Carvalho
Plano de Ação Integrado – SEAA, SOE e AEE
Apresentação
A Escola Classe Morro do Sansão em 2018 conta com 160 estudantes
distribuídos em 10 turmas, sendo 3 destas de educação Infantil, uma de primeiro ano,
uma de segundo, uma de terceiro, duas de quarto, duas de quinto. Grande parte dos
estudantes reside no Condomínio Vale dos Pinheiros e adjacências da UE, próximos ao
Pólo de Cinema.
A instituição é uma escola inclusiva e neste sentido busca fundamentar suas
práticas e concepções baseando-se no Currículo em Movimento da Educação Infantil e
dos Anos Iniciais. A atuação dos três serviços é permeada cotidianamente por
acolhimento de demandas das famílias e dos professores da escola. Realizamos
rotineiramente acolhimentos de orientação às famílias, especialmente no que se concerne
a rotina, organização intra e interpessoal e a construção da autonomia da criança.
38
Acreditamos que somos parte da construção de uma escola de qualidade, ao
assumir um papel de colaboradores, promovendo espaços de escuta, de apoio e de
reflexão sobre tais processos e concepções, pensando coletivamente em novas
possibilidades de atuação dos profissionais de educação.
1 – Objetivos
1.1 – Geral
Promover ações que visem qualificar as relações entre os sujeitos envolvidos no
processo ensino-aprendizagem no contexto escolar, valorizando os aspectos
subjetivos que permeiam a construção histórica de cada sujeito;
1.2 – Específico
Identificar as necessidades desta comunidade escolar e propor estratégias que
venham ao encontro dessas necessidades, favorecendo a educação inclusiva,
por meio de uma construção crítica, coletiva e contínua.
Acolher as demandas de professores e famílias em relação ao processo de
ensino aprendizagem;
Propiciar momentos de qualificação profissional, especialmente com intuito de
ressignificar e refletir sobre a prática docente;
39
PDE/META
OBJETIVOS ESPECÍFICOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA
Meta 1.19 Universalizar os
atendimentos da educação inclusiva voltados para estudantes da educação infantil e anos iniciais com deficiência, transtorno global do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação, garantindo a acessibilidade
Promover ações que visem sensibilizar a comunidade escolar a respeito da inclusão e de seus desdobramentos.
Atendimento em Sala de
recursos generalista;
Acolhimento das demandas
das famílias de estudantes
NEEs;
Promoção de encontros com
professores e famílias para
realização de anamneses e
orientações.
SOE, EEAA e SR
Durante o ano.
Meta 1.30 Garantir às crianças com deficiência, imediatamente após a entrada em vigor deste PDE, nas unidades da rede pública de ensino, o atendimento com profissionais devidamente qualificados e habilitados para tanto.
Realização de formações sobre temáticas relacionadas a estratégias de aprendizado, possibilidades interventivas, superação de dificuldades escolares, desenvolvimento humano, transtornos funcionais específicos e deficiências para os professores e demais agentes escolares na promoção da inclusão.
Levantamento de temas para
realização de eventos de
formação conforme os objetivos
específicos.
SR, EEAA e SOE
Durante o ano.
Meta 2.8 Implantar estratégias de acompanhamento dos estudantes com necessidades educacionais especiais, transitórias ou não, estabelecendo o número de estudantes por sala de acordo com o disposto pela Resolução CNE/CEB nº 2, de 2001, garantindo profissional qualificado.
Acompanhar e atualizar a documentação relativa aos estudantes que contam com o suporte dos Serviços.
Realização de estudos de caso
para adequação conforme
estratégia de matrícula vigente;
Elaboração de relatórios de
intervenção educacional;
Encaminhamento de demandas
para atendimentos externos,
quando necessário.
SOE, EEAA e SR
Durante o ano.
40
PDE/META
OBJETIVOS ESPECÍFICOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA
Meta 2.14 Reorganizar, por meio de
amplo debate com os profissionais da educação, o trabalho pedagógico, buscando melhorar a qualidade da educação.
Realizar eventos de formação para a comunidade escolar.
Promover momentos para
reflexão das práticas
educativas para a qualidade do
processo de ensino
aprendizagem na Educação
Infantil e Séries Iniciais.
SOE, EEAA e SR
Durante o ano.
Meta 2.23 Promover ações de
prevenção e enfrentamento à edicalização indevida da educação e da sociedade, buscando entender e intervir em diferentes fatores sociais, políticos, econômicos, pedagógicos e psicológicos que impliquem sofrimento de estudantes e profissionais da educação.
Sensibilizar a comunidade escolar quanto as consequências da medicalização indevida, propondo diferentes alternativas de intervenção para resolução de situações que interferem no desenvolvimento da criança.
Discutir e fortalecer
concepções que visam à busca
da superação das dificuldades
apresentadas por meio de
estudos e reflexões.
SOE, EEAA e SR
Durante o ano.
Meta 2.35 Fomentar ações pedagógicas que promovam a transição entre as etapas da educação básica e as fases do ensino fundamental e que gerem debates e avaliações entre os profissionais d educação sobre a organização escolar em ciclos e a organização do trabalho pedagógico, buscando melhorar a qualidade da educação.
Favorecer integração entre a Escola Classe Morro do Sansão e os CEF’S sequenciais, para favorecer o reconhecimento e o sentido de pertencimento nas crianças no novo ambiente.
Promover a vivência para e
sobre os alunos que se
movimentarão entre UEs e/ou
modalidades e promover o
processo de transição como
integrado no PPP das UEs.
SOE, EEAA e SR
Segundo Semestre.
41
PDE/META
OBJETIVOS ESPECÍFICOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA
Meta 4.11 Garantir atendimento educacional
especializado em salas de cursos multifuncionais, generalista e pacífico, nas formas complementar e suplementar, a todos os educandos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de ensino do Distrito Federal.
Operacionalizar os atendimentos em sala de recursos, podendo ser em horário contrário a aula ou no mesmo horário de aula.
Garantir a adequação curricular.
Organizar grade horária de
atendimento aos
estudantes NEE’s com
objetivos definidos
respeitando suas
necessidades.
Realizar junto com o
professor a adequação
curricular de cada aluno
NEE’s.
Orientar monitores e
educadores sociais
voluntários.
SR, EEAA Durante o ano.
Meta 4.12 Manter e ampliar programas que promovam acessibilidade aos profissionais de educação e aos educandos com deficiência e transtorno global do desenvolvimento por meio da adequação arquitetônica, da oferta de transporte acessível, da disponibilização de material didático adequado e de recursos de tecnologia assistiva.
Indicar e realizar adequações de acessibilidade e de materiais didáticos para crianças com necessidades educacionais.
.Ofertar suporte e
orientação pedagógica em
atividades de locomoção e
também no uso de
materiais didáticos e
pedagógicos adaptados.
SR, EEAA Durante o ano.
Meta 4.29. Estabelecer, por meio de parcerias, ações que promovam o apoio e o acompanhamento à família, além da continuidade do atendimento ao estudante com necessidade especial e a sua inclusão no mundo do trabalho e do suporte, possibilitando também a superação das dificuldades enfrentadas no dia a dia.
Encaminhar os estudantes NEE’s e famílias aos parceiros de acordo com suas necessidades.
Realizar momentos de escuta com as famílias e compartilhamento de temas (roda de conversa).
Orientar e preencher
formulários específicos
para cada necessidade e
orientar as famílias.
SOE, EEAA e SR Durante o ano.
42
PDE/META
OBJETIVOS ESPECÍFICOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA
Meta 4.3 Promover a articulação pedagógica
em rede, envolvendo o atendimento no ensino regular na modalidade da educação especial na perspectiva da educação inclusiva. .
Sensibilizar os profissionais da escola e acolher as demandas das famílias com estudantes oriundos do ensino especial incluídos na escola.
Formações e discussões in
loco e em eventos sobre a
temática da inclusão,
desafios e possibilidades.
Realização de formações e
discussões com todos os
segmentos sobre temas
importantes na educação
infantil, anos inciais e na
educação inclusiva.
SOE, SR, EEAA Durante o ano.
Meta 4.6 Ampliar a formação continuada dos
profissionais das escolas regulares do Distrito Federal, das diferentes áreas de atendimento aos estudantes com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
Fomentar reflexões e estudos na escola nas coordenações pedagógicas envolvendo toda a UE.
Promoção de formações
nas coordenações coletivas
e com os demais agentes
da UE.
SOE, SR, EEAA, Gestores e Coordenação.
Durante o ano.
43
PLANO DE AÇÃO-PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
OBJETIVOS
Sistematizar
ações visando a
formação do
sujeito crítico
participativo,
através do
desenvolvimento de habilidades
relacionadas as
áreas afetivas,
cognitivas,
psicomotoras.
METAS
Contribuir para o
desenvolvimento
de habilidades
orais, escritas,
de raciocínio
lógico
matemático, e
outras áreas do
conhecimento,
de forma que o
aluno possa
redimensionar
sua visão de
mundo,
tornando-se um
agente de
transformação
social.
AÇÕES
Projeto
Interventivo
Projeto-Caixa
de fluência
Projeto de
Leitura
Projeto do
Cofrinho
Projeto da Água
Projeto Saúde
Projeto Família
Presente,
alunos
contentes
RESPONSÁVEIS
Professores
regentes e
Coordenação
Orientadora
Educacional
CRONOGRAMA
Durante o ano
44
AVALIAÇÃO/ACOMPANHAMENTO DO PROJETO-POLÍTICO-PEDAGÓGICO
AVALIAÇÃO/ACOMPANHAMENTO DO PROJETO-POLÍTICO-PEDAGÓGICO
A Escola Classe Morro do Sansão é um espaço social e democrático composto por professores, alunos, servidores, e
comunidade. O Projeto Político Pedagógico constitui-se no eixo norteador de todas as ações da escola.
Em uma perspectiva emancipadora e dialógica a avaliação do Projeto Político Pedagógico será feita através da Avaliação
Institucional bimestral e Conselho de Classe com a participação de todos os segmentos da escola na construção de objetivos, definição
de metas, redirecionamento de ações. O acompanhamento da avaliação será processual, oportunizando a integração das avaliações de
aprendizagens, institucional, larga escala, organizando o trabalho pedagógico em função de uma aprendizagem significativa.
Conforme Dias Sobrinho (2005, p.30-31) “A escola é um espaço em que os sujeitos sociais se formam e se constituem por
intermédio de suas experiências e saberes, contribuindo assim, para a prática social.
45
7. RESULTADO DA PSICOGÊNESE
1º ANO – PROFESSORA: LUCIANA – TOTAL DE ALUNOS: 21
INICIAL 1º B 2º B 3º B 4º B
Garatuja 02 00
Pré-silábico 05 04
Silábico Sem Valor sonoro
04 04
Silábico Com Valor Sonoro
09 09-
Silábico-alfabético
01 -02
Alfabético 1 00 02
Alfabético 2 - -
Alfabético 3 - -
2º ANO – PROFESSORA: MICHELLE – TOTAL DE ALUNOS: 15
INICIAL 1º B 2º B 3º B 4º B
Garatuja 01 00
Pré-silábico 00 01
Silábico Sem Valor sonoro
01 00
Silábico Com Valor Sonoro
05 05
Silábico-alfabético
07 08
Alfabético 1 01 01
Alfabético 2
Alfabético 3
46
3º ANO “A” – PROFESSORA: NAYARA – TOTAL DE ALUNOS: 25
INICIAL 1º B 2º B 3º B 4º B
Garatuja 00 00
Pré-silábico 00 00
Silábico Sem Valor sonoro
02 00
Silábico Com Valor Sonoro
07 05
Silábico-alfabético
04 07
Alfabético 1 08 08
Alfabético 2 05
Alfabético 3
4º ANO “A” – PROFESSORA: ELIANA – TOTAL DE ALUNOS: 13
INICIAL 1º B 2º B 3º B 4º B
Garatuja 00 00
Pré-silábico 01 01
Silábico Sem Valor sonoro
00 00
Silábico Com Valor Sonoro
00 00
Silábico-alfabético
O3 01
Alfabético 1 04 03
Alfabético 2 05 06 -
Alfabético 3 02
47
4º ANO “B” – PROFESSORA: DARLANE – TOTAL DE ALUNOS: 09
INICIAL 1º B 2º B 3º B 4º B
Garatuja 01 01
Pré-silábico 01 01
Silábico Sem Valor sonoro
00 00
Silábico Com Valor Sonoro
00 00
Silábico-alfabético
00 00
Alfabético 1 03 02
Alfabético 2 03 04
Alfabético 3 01 01
5º ANO “A” – PROFESSORA: PATRÍCIA BRITO – TOTAL DE ALUNOS: 18 ALUNOS
INICIAL 1º B 2º B 3º B 4º B
Garatuja 00 00
Pré-silábico 00 00
Silábico Sem Valor sonoro
00 00
Silábico Com Valor Sonoro
00 00
Silábico-alfabético
00 00
Alfabético 1 03 03
Alfabético 2 03 03
Alfabético 3 10 10
Alfabético 4 02 02
48
5º ANO “B” – PROFESSORA: KARLA – TOTAL DE ALUNOS: 12 ALUNOS
INICIAL 1º B 2º B 3º B 4º B
Garatuja 00 00
Pré-silábico 00 00
Silábico Sem Valor sonoro
00 00
Silábico Com Valor Sonoro
00 00
Silábico-alfabético
01 01
Alfabético 1 01 02
Alfabético 2 03 02
Alfabético 3 05 05
Alfabético 4 02 02
49
8. PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
INTRODUÇÃO/APRESENTAÇÃO
A Coordenação Pedagógica, que é elemento fundamental no processo de
construção da organização pedagógica da Instituição Educacional, tem como finalidade,
segundo o regimento escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do
Distrito Federal, planejar, orientar e acompanhar as atividades didático-pedagógicas, a fim
de dar suporte à proposta pedagógica.
Nesta perspectiva, a coordenação pedagógica está sob a responsabilidade do
coordenador pedagógico, sendo este imprescindível na organização do trabalho da
escola, fazendo com que o currículo seja vivenciado e reconstruído no cotidiano escolar.
Portanto, entendemos a coordenação pedagógica como espaço e tempo de
trabalho coletivo.
JUSTIFICATIVA:
Para que o trabalho pedagógico de uma escola seja eficiente é necessário
que haja uma organização dos espaços e tempos escolares, bem como do trabalho
coletivo e integrado entre todos os sujeitos participantes no processo de ensino e
aprendizagem dos alunos.
Partindo desta premissa foi elaborado este Plano de Ação, onde
apresentaremos os objetivos e metas a serem alcançadas a partir da sistematização do
trabalho pedagógico, tendo como produto final o sucesso na aprendizagem dos nossos
alunos.
50
OBJETIVO GERAL:
Planejar, orientar e acompanhar as atividades didático-pedagógicas da
Escola Classe Morro do Sansão, promovendo um espaço de reflexão das
práticas pedagógicas, e articulando para que haja uma troca de experiências
entre os seus profissionais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Desencadear ações, para a efetivação da formação em serviço;
Valorizar os profissionais como protagonistas do trabalho colaborativo;
Socializar as experiências educativas significativas a fim de favorecer a
integração entre os professores, bem como a avaliação das práticas
pedagógicas;
Promover análise das aprendizagens para a reorganização da prática
docente;
Participar da elaboração, implementação, acompanhamento e da avaliação
da Proposta Pedagógica da escola.
Divulgar e incentivar a participação dos professores em todas as ações
promovidas pela SEEDF.
Ser educador junto aos professores, auxiliando nas dificuldades do
cotidiano;
Acompanhar os resultados, propondo a reflexão avaliativa da equipe,
objetivando redimensionar as ações pedagógicas da escola.
51
METAS:
Integrar todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem dos alunos;
Organizar o trabalho pedagógico;
Contribuir para a melhoria dos índices de desenvolvimento escolar;
Implementar a formação continuada em serviço na rotina da coordenação
pedagógica.
Estimular a coletividade e o trabalho colaborativo no ambiente escolar;
Estabelecer parceria com o corpo docente da escola no cotidiano de suas
atribuições;
Propor momentos de reflexão e reavaliação da prática educativa junto aos
docentes.
Realizar estudos para apropriação do Currículo em Movimento.
ESTRATÉGIAS :
Convidar profissionais de áreas específicas para a Formação Continuada;
Integrar com a EEAA para a formação em serviço;
Realizar estudos sistematizados do Currículo para a sua correta aplicabilidade;
Acompanhar a aplicabilidade do Currículo vigente;
Acompanhar de forma sistemática os conteúdos selecionados na quinzena junto
aos professores;
Propor atividades diversificadas de acordo com o tema trabalhado;
Realizar bimestralmente diagnóstico de leitura e escrita em todas as turmas;
Promover momentos culturais na entrada dos alunos, realizando contação de
histórias, músicas diversificadas e psicomotricidade;
Valorizar a autoestima dos alunos realizando a comemoração dos aniversariantes
do mês.
Orientar o corpo docente acerca do planejamento pedagógico;
52
Disponibilizar para o corpo docente recursos pedagógicos possíveis para a sua
utilização em sala de aula.
Sistematizar as atividades relacionadas ao projeto de literatura constante no PPP;
Organizar o espaço e tempo escolar;
Produzir um portfólio com todas as atividades realizadas na coordenação
pedagógica.
CRONOGRAMA:
Partindo dos objetivos pretendidos, bem como das metas a serem alcançadas
no presente plano de ação as atividades propostas estão previstas para serem realizadas
ao longo do ano letivo( 2017).
AVALIAÇÃO:
A implementação do Plano de Ação será avaliada nos momentos de Avalições
institucionais/dia letivo temático. Lembramos que a avaliação é constante e que as datas
ou períodos sugerem um marco temporal; contudo nas Coordenações Pedagógicas, nas
reuniões ordinárias do conselho de classe serão oportunizados tempo, espaço, momentos
e dados que servem para a avaliação.
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9- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – Pressupostos Teóricos –
Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Brasília. 2014.
CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – Educação de Jovens e
Adultos – Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Livro 7, Brasília. 2013.
FERRARI, Eliana Moisés Mussi. Roteiro para Elaboração de Proposta Pedagógica.
Brasília. 2006.
FERREIRA, C. A. A Avaliação no Quotidiano da Sala de Aula. Porto, Portugal. Porto
Editora. 2010.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LDB 9.394, de 20 de
dezembro de 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª edf. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 1987.
Regimento Escolar das Institucionais Educacionais da Rede Pública de Ensino do
Distrito Federal. 5ª Ed. Brasília. 2009.
SECRETARIA DE ESTADO E DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL. Currículo em
Movimento, Versão para Validação. Brasília. 2013.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL. Proposta
Pedagógica do Bloco Inicial de Alfabetização no Distrito Federal. Brasília. 2006.
Orientação Pedagógica – Projeto Político Pedagógico e Coordenação nas escolas.
2014
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