geração nucleo 042010

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palestra de 1 hora proferida no centro do voluntariado no encontro do núcleo sao paulo da ABCR

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Geração de renda por meio da venda de produtos, serviços e

outras iniciativas

2

ServiçosServiços CriandoCriando

Desenvolvimento Desenvolvimento institucionalinstitucionalTécnica JurídicaTécnica JurídicaGestãoGestãoMarketing e ComunicaçãoMarketing e ComunicaçãoPlanejamento estratégicoPlanejamento estratégico

Responsabilidade SocialResponsabilidade Social

Desenvolvimento SustentávelDesenvolvimento SustentávelEmpresasEmpresas

Terceiro Terceiro SetorSetor

Consultoria

Palestras, Cursos e Oficinas

Assessoria para implementação de PMRS

3

Indivíduos

Governos

PRINCIPAIS FONTES DE RECURSOS / FINANCIAMENTO

Organizações

Religiosas

Projetos de

Geração de RendaIniciativa

privada

FundaçõesFontes

Institucionais

Empresas

Empresariais Familiares

Ongs

Agências Internacionais

Venda Endowment fund

Prestação de serviços

Pela causa

MRC Alugueis

Mantenedores

Institutos corporativos

Comunitárias

EVENTOS

PROJETOS

4

Essencial

Diversificação das fontes de recursos

— Legitimidade social

— Diminuição do risco

FONTES DE RECURSOS

5

Exercício

Qual as fontes de recursos de sua organização?

Qual o percentual de cada uma?

FONTES DE RECURSOS

6

FONTES DE RECURSOS

7

GERAÇÃO DE RENDA - TIPOS

8

Taxas de associados / mantenodores

Venda de serviços

Venda de produtos

Royalties

MRC

Aluguéis

Rendimento de patrimônio (Endowment)

Tipos

GERAÇÃO DE RENDA

9

Prioridade Beneficiários: artesãos, comunidade carente

Prioridade Instituição / Beneficiário: beneficiário produz e pode também se beneficiar financeiramente

Prioridade é a diversificação das fontes: compõe a renda da instituição. Produtos são fabricados por terceiros e / ou por beneficiários.

Tipos

GERAÇÃO DE RENDA

10

Alternativa importante na liberalidade do uso de recursos

Auto-sustentação da OSC e do público atendido

Inovações

Apoio de fundações

Vantagens

IMPORTANTE A venda de produtos e serviços não pode

extrapolar a condição de atividade meio

PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA

11

GERAÇÃO DE RENDAAspectos Jurídicos

Podem organizações sem fins lucrativos exercer atividade de natureza econômica?

─ Previsão estatutária, atividade meio e aplicação nas finalidades

Inexiste na legislação brasileira proibição à prestação de serviços ou à comercialização de mercadorias por entidades do Terceiro Setor.

PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA

Projetos de Geração de renda ofenderia o principio da livre concorrência? Seria abuso de poder econômico?

Argumento: adotam preços idênticos à concorrência, mas estão livres de impostos.

PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA

Concorrência Desleal e Abuso do poder Econômico

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS: se exercerem atividades idênticas ou análogas às de outras empresas privadas não gozam de imunidade (art. 150, parágrafo 4º e art. 173, parágrafo 4º, da CF). Todavia, se NÃO forem de expressão econômica relevante e não caracterizarem concorrência desleal gozam de imunidade.

Argumento contrário: art. 150, VI, alínea a, CF:

Os resultados positivos auferidos com os programas de geração de renda, quando aplicados na assistência social e na educação – direitos sociais previstos na CF – não devem gerar impostos.

PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA

Concorrência Desleal e Abuso do poder Econômico

RUY BARBOSA NOGUEIRA: Por não possuírem capacidade contributiva e tendo o seu patrimônio, renda e os serviços imunes, qualquer exigência do imposto que incida sobre situação ou relação fática será NULA, por absoluta inconstitucionalidade.

15 15

As entidades de assistência social e educação são imunes (art. 150, VI, CF).

Município de São Paulo (Decreto 42.836/2003) - isenção específica para associações culturais e desportivas

Pelo decreto de São Paulo, o reconhecimento de imunidade deve ser renovado a cada três anos e o requerimento de isenção deve ser anual

ISS - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza

GERAÇÃO DE RENDAAspectos Jurídicos

É uma questão interpretativa

Contribuinte do ICMS é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadorias ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA

ICMS – Imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços de transporte interestadual e intermunicipal e comunicação

IRPJ – Imposto de Renda Sobre Pessoa Jurídica (imunidade ou isenção dependendo do caso)

CSSL – Contribuição Social Sobre o Lucro (Imunidade, isenção ou não incidência)

PIS – Contribuição para o Programa de Integração Social (1% sobre folha de pagamento)

COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA

PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA

COFINS

ATIVIDADES PRÓPRIAS ATIVIDADES NÃO PRÓPRIAS

IMUNES ----------------- 3,0%

ISENTAS ----------------- 7,6%

INSRF nº 247/2002, artigo 47, § 2º Atividades próprias

PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA

Cofins

Receitas decorrentes de contribuições, doações, anuidades ou mensalidades recebidas de associados ou mantenedores, sem caráter contraprestacional direto, destinadas ao custeio e ao desenvolvimento dos objetivos sociais.

Receitas de atividades não próprias (decorrentes de atividades econômicas)

Prestação de serviços e/ou venda de mercadorias, mesmo que exclusivamente aos associados

Exploração de estacionamentos de veículos

Aluguel de imóveis

De aluguel ou taxa cobrada pela utilização de salões, auditórios, quadras, piscinas, campos esportivos, dependências e instalações

Outras

PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE RENDA

Cofins

21

VENDAS DE SERVIÇOS E PRODUTOS

22

VENDAS DE SERVIÇOS E PRODUTOS

CRIATIVIDADE INOVAÇÃO

23

Associados / Mantenedores

Frequentadores

Entorno (empresas e pessoas físicas

VENDA DE SERVIÇOS

Para

24

Consultorias e Assessorias

Cursos

Web designer

Guias de ecoturismo

Educação e Saúde

VENDA DE SERVIÇOS

Através de:

25

Bazar

Doces e salgados / Buffet

Produtos institucionais

Artezanato

Leilões

Royalties

VENDA DE PRODUTOS

http://www.ongvaa.org.br/produtos.htm

http://forumaidssp.org.br/criandolacos

QUALIDADE

26

VENDA DE PRODUTOS

Na própria organização

Internet (próprio site ou coletivo) http://www.ongshopping.com.br/loja/default.asp

http://www.socialweb.com.br/

Loja própria

Lojas do mercado‾ Supermercado‾ Shopping center (especializadas ou não)‾ Mundaréu (Vila Madalena)‾ Lojas social da prefeitura de SP‾ Feiras de artesanato

Onde vender

PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA

Monello & AssociadosConsultores Ltda

ROYALTIES

ROYALTIES

Criar marca forte – branding

Contrato de licenciamento

Buscar empresas parceiras para produção e venda

Por onde começar

30 30

31

PLANO DE NEGÓCIOS

32

PLANO DE NEGÓCIOS

Um plano de negócios é um instrumento de gestão concebido para mapear uma determinada idéias ou organização ao longo de um determinado período de tempo. (1 a 5 anos)

33

University

Consulting

Venture Fund

Market Place

Avaliar se as Organizações estão prontas

Planejamento

PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA

http://www.nesst.org/

34

Inicial • Pontos fortes e fracos• Diferencial e justificativas• Investimento inicial• Criação de cenários

Planejamento

PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA

Plano de negócios

35

Objetivos e metas• Receitas e despesa• Clientes• Distribuição• Análise trimestral

Impacto social• Medir impacto• Aumentar os beneficiários• Além da geração de renda

Planejamento

PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA

Plano de negócios

Produto - escolher indústria ou fabricar com qualidade

Package (embalagem) – código de barras

Preço – seguir o mercado

Pontos de venda – atacado e varejo

Promoção – direta e indireta

Marketing

PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA

Os 5 Ps - Dicas

37

I. Objetivo do Trabalho

II. Direcionamento Institucional

III. Histórico Institucional

IV. Áreas de Atuação e Público Alvo

V. Cenário

VI. Justificativa

VII. Atuação e Produtos

VIII. Instrumentos Institucionais de Avaliação

IX. Organograma

X. Aspectos financeiros

PN – conteúdo resumido

PROJETOS DE GERAÇÃO DE RENDA

38

Vantagens

SITES

http://www.lojaverde.com.br/http://www.ecocentro.org.br/

39

SITES

http://www.artesol.org.br/principal2.php /

40

MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA

41

Marketing de relação com uma causa é a atividade pela qual empresas e organizações da sociedade civil formam uma parceria para comercializar uma imagem, produto ou serviço, em benefício dos dois lados

MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSAConceito

42

O contrato firmado entre as organizações deve prever que certo percentual da receita líquida das vendas dos produtos será destinado à livre utilização da entidade de Terceiro Setor

Ou seja, o destino dos recursos é determinado pela organização, de acordo com sua missão, sem influência da empresa

Dicas

MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA

A propaganda do produto deve destacar o acordo e dar visibilidade para a empresa e para a organização sem fins lucrativos (cuidado com a imagem do parceiro...)

— É fundamental que a causa da organização esteja alinhada com os negócios da empresa e que os parceiros compartilhem valores

Dicas

MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSA

Planejamento e preparação

— Busca de um parceiro

— Alinhamento de objetivos

— Conquista do envolvimento e compromisso desse parceiro

MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSAEtapas para a implementação da estratégia

Valores comuns, objetivos convergentes, benefício mútuo, transparência e reconhecimento dos ativos de cada parceiro devem orientar a negociação da parceria de MRC.

46

Formalização do acordo

— Comprometimento formal

— Estabelecimento de direitos e deveres das partes e assinatura de contrato

MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSAEtapas para a implementação da estratégia

Avaliação dos resultados

— Elaboração de relatórios que mensurem os investimentos e resultados

— Revisão dos termos do acordo, se necessário.

MARKETING DE RELAÇÃO COM A CAUSAEtapas para a implementação da estratégia

Alguns indicadores:

aumento de visibilidade da causa na sociedade atitude do consumidor em relação à marcaaumento das vendas do produto número de citações em mídiaprêmios recebidosdepoimento dos beneficiados

Caso American Express

Brasil :

‾ Herbal

‾ Mac Donald’s

‾ Casa Hope

‾ Camila Klein

MRC

Marketing relacionado a causas – Cause related marketing

49

FUNDO PATRIMONIAL

50

Normalmente criado por Fundações

Proporciona maior segurança financeira (menor risco)

Permite a realização de atividades cada vez mais planejadas e levando em consideração o longo prazo

FUNDO PATRIMONIAL

Características

51

Fundos sem restrição: capital gerado é utilizado a critério do conselho da organização, para o cumprimento da missão

Fundos restritos: gera recursos para uma finalidade específica (reforma / manutenção , por exemplo)

Fundos de emergência: minimização do risco (3 anos de orçamento, nos EUA)

Fundos atrelados a campanhas capitais

FUNDO PATRIMONIAL

Tipos de fundos mais comuns

52

A existência do fundo patrimonial deve estar prevista no estatuto social

Detalhes como a constituição do fundo e sua gestão podem estar estabelecidas em regimento específico

A prestação de contas a respeito da movimentação do fundo é essencial

FUNDO PATRIMONIAL

Recomendações

53 53

BARBOSA, Maria Nazaré Lins; Oliveira, Carolina Felippe de. Manual de ONGS – FGV Editora.

SZAZI, Eduardo. Terceiro Setor: Regulação no Brasil. São Paulo: Editora Fundação Peirópolis Ltda.

As Fundações privadas e as associações sem fins lucrativos no Brasil: 2002/IBGE, Gerência do Cadastro Central de Empresas. – Rio de Janeiro: IBGE, 2004. 148 p. – (Estudos e pesquisas. Informações econômicas, ISSN 1679-480x; n. 4).

Eduardo Szazi, (org.)., et al. Terceiro setor: temas polêmicos 1. São Paulo: Peirópolis, 2004 – (Temas polêmicos; 1).

BIBLIOGRAFIA

54

CRUZ, Célia e ESTRAVIZ, Marcelo. Captação de Diferentes Recursos para Organizações Sem Fins Lucrativos. Editora Global.

NORIEGA, Maria Elena e MURRAY, Milton. Apoio Financeiro: Como Conseguir. Editora TextoNovo.

KELLEY, Daniel Q. Dinheiro para sua Causa. Editora TextoNovo, 1994.

CICONTE, Barbara K. e JACOB, Jeanne Gerda. Fund Raising Basics: A Complete Guide. Aspen Publication, 1997.

AZEVEDO, Tasso Rezende. Buscando recursos para seus projetos. TextoNovo1998.

DAW, Jocelyne. Cause Marketing for Nonprofits. Wiley 2006

BIBLIOGRAFIA

OBRIGADO

www.criando.net11 – 2548-7077

michel@criando.net

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