fisiologia do exercicio - instituto de biociê · pdf filesubmeteram a vários...

Post on 05-Feb-2018

220 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

Fisiologia do Exercício

Profa Silvia Mitiko Nishida

Núcleos

Fibra muscular

Fascículo

Músculo Nervos e vasos sanguíneos

Endomisio

Fáscia

Tendão

Epimisio

Miofibrilas

Revendo a organização morfológica do músculo esquelético...

Célula muscular esquelética: fibra muscular

As fibras musculares estão organizadas longitudinalmente e em paralelo. O músculo é formado de vários fascículos de fibras musculares e fica envolto por uma capa dura e resistente chamada aponeurose. Além das fibras musculares, no músculo há tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, tecido adiposo e nervos.

Fibra muscular: é uma célula cilíndrica e muito longa. Possui muitos núcleos pois é formada a partir da fusão de muitas células embrionárias. A fibra muscular não se multiplica (não sofre mitose) mas pode aumentar de tamanho (hipertrofia) caso seja constantemente solicitada como nos exercícios musculares.

Dentro de cada fibra muscular há muitos feixes de miofilamentos feito de proteínas responsáveis pela contração muscular.

Sarcolema Vasos sanguíneos Miofilamentos

Retículo sarcoplasmático

Miofibrila

Filamento Fino

Filamento Grosso

mitocôndrias

Túbulos T Sarcolema

Núcleo

Cisterna

Tríade

Retículo sarcoplasmático

Sarcolema

Filamento Grosso

Filamento Fino

Túbulos T

UNIDADE MOTORA Unidade funcional da motricidade somática: o motoneurônio e o conjunto de fibras musculares por ele inervado.

As fibras musculares esqueléticas são inervadas por motoneurônios cujos corpos celulares estão localizados dentro do SNC em núcleos motores da medula e do tronco encefálico. Por meio dos nervos cranianos (músculos da cabeça e pescoço) e nervos espinhais (músculos do pescoço, tronco, abdômen, pernas e braços), o SNC controla a motricidade somática (e a visceral).

As fibras musculares esqueléticas só contraem sob comando nervoso (não são

como as fibras musculares cardiacas e lisas que possuem propriedades miogênicas)

Um músculo pode ter muitas ou poucas unidades motoras. As unidades musculares são basicamente de dois tipos: 1) Anaeróbicas (exercícios de resistência) 2) Aeróbicas (exercícios de força)

SNC Medula

Neurônio motor

Fibras musculares

Unidade Motora 1

Nervo

Unidade Motora 2

Músculo

Cérebro

SNC

Núcleos Vestibulares

SISTEMA LATERAL Músculos distais

Dedilha o teclado do piano

SISTEMA VENTRO-MEDIAL Músculos proximais e axiais

Coloca o tronco, pescoço, membros em equilíbrio postural

Córtex Pré-Frontal

FOR

Teto do Mesencéfalo

MEDULA

Córtex Sensorial

Núcleos da Base

VL Tálamo

Córtex Motor

VL Tálamo

Cerebelo

Núcleo Rubro

Quero fazer ...

Como fazer

Comecei a fazer

1 2 3 4 5

6

Circuito Básico e Subsidiário

Circuito Básico

Tronco Encefálico

Minha Nossa!! Estou perdido!!

O que é isso? (Percepção) Medo e Ansiedade (Sistema Límbico)

!?

Assista no YouTube: O corpo no limite

Pernas, para que te quero?

O que é isso? (Perceção) Medo e Ansiedade (Sistema Límbico)

FUGIR! (Sistema Motor Somático)

Ajustes viscerais (ativação simpática)

O que é isso? (Perceção) Medo e Ansiedade (Sistema Límbico)

Fugir! (Sistema Motor Somático) Ajustes viscerais (ativação simpática)

Sustentação Simpática (Ajustes endócrinos)

Aumento da freqüência cardíaca Aumento da pressão arterial periférica Aumento do fluxo sanguíneo muscular

Regulação da glicemia

Crash

Assista no YouTube: O corpo no limite

O exercício muscular proporciona elevação de endorfinas (analgesia central).

O estresse pode recrutar, excepcionalmente, todas as fibras musculares necessárias para correr.... Ou, empurrar uma ROCHA pesada (540Kg; 1,5 x acima do recorde mundial de levantamento de peso) visando a sobrevivência!!

Assista no YouTube: O corpo no limite

O estresse pode ainda fazer um atleta correr mais de 40Km sem parar. MARATONA: corrida olímpica de resistência (42,195 km) em homenagem a Filípide.

O design corporal humano está adaptado aos desafios ambientais que o submeteram a vários tipos de riscos ...A prática esportiva revela e aproveita estes potenciais!

Ciclo das pontes cruzadas Relaxamento muscular

O músculo transforma energia química em mecânica

ADP + Pi + energia = ATP (ADP ~Pi) 1 mol de ATP fornece em torno de 7 a 12Kcal de energia

Fontes de ATP 1) Fonte limitada dentro do próprio músculo (sistema ATP-CP, ou fosfagênio) 2) Pela queima de glicose: aerobicamente (presença de oxigênio) e anaerobicamente 3) Pela queima de gordura

Exercício aeróbico

Exercício anaeróbico

Exercício aeróbico

A nossa reserva de energia é limitada. Podemos esgotar a reserva de glicose armazenada no fígado e músculo e poderíamos em seguida, usar a de gordura. Para uma pessoa não treinada, essa transição não é instantânea. Nesse momento, a falta de energia causa a terrível fadiga: o cérebro detecta baixíssimos níveis de energia e dor por causa do acumulo de acido lático e faz o organismo parar. O SNC deixa de enviar impulsos nervosos para as fibras musculares (fadiga). Os atletas treinados aprendem a administrar o uso de energia ao longo dos 42Km da maratona.

Por que muitas pessoas desistem da corrida de maratona no meio do caminho?

Então você já sabe: se quer queimar gordura (emagrecer) faça exercício aeróbico, no mínimo de 30 minutos!

Veja a contribuição energética de cada fonte, em função da duração do exercício

Metabolismo aeróbico Metabolismo anaeróbico Fosfágenos

As diferentes modalidades esportivas levam em conta a fisiologia do nosso organismo!

Velocista Maratonista

Distância da corrida 100m 4.200m

Duração da corrida 9,5 segundos 2 horas

Velocidade Muito rápido Lento

Fonte de ATP Fosfágeno; Anaeróbico Aeróbico

Tipo de exercício Explosão (força) Resistência

Fadigabilidade Grande Pequena

Biotipo Musculoso Magro

Plasticidade das Fibras Musculares

Tipos de Fibras Musculares

Características Velocidade de Contração Tipo Metabolismo

Vermelha Contração lenta tipo I oxidativo

Intermediária Contração rápida tipo IID Glicolítico

Branca Contração rápida tipo IIA Oxidativo e glicolítico

IC IIC I IIAD IIDB IIA IIB IID

Humanos

Staron et al., 1999

Ratos

Ajuste Bidirecional

Slides originais de Andreo Fernando Aguiar

Tipo Tamanho

Limiar de Estimulação

Freqüência de Descarga

Grau de Fadiga

IID

IIA

I

Elevado

Médio

Baixo

Grande

Médio

Pequeno

Alta

Média

Baixa

Alta

Média

Baixa

Unidades Motoras

Slides originais de Andreo Fernando Aguiar

Células satélites

- Íntima relação com a fibra muscular

- Pouco citoplasma

- Poucas organelas

- Núcleo condensado

- Localizada entre a Lâmina basal e o sarcolema da fibra muscular

- Crescimento

- Regeneração muscular

- Adaptação muscular

Slides originais de Andreo Fernando Aguiar

Slides originais de Andreo Fernando Aguiar

Liberação de Fatores de Crescimento Ativação das

Processo Inflamatório

Miotrauma Adaptativo Citocinas:

Slides originais de Andreo Fernando Aguiar

top related