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Financiamento da Inovação
Ação conjuntaFINEP/CONSECTI
MG – agosto/09
1º. Bloco
Um histórico da formulaçãodo conceito de inovação
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Joseph Alois Schumpeter (1883-1950)
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1911 – Teoria do Desenvolvimento Econômico
1939 – Business Cycles
1942 – Capitalismo, Socialismo eDemocracia
Versões eletrônicas dos 3 livros fazem parte dosanexos a esta apresentação
Teoria do Desenvolvimento Econômico (1911)
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Modelos econômicos baseados na noção do equilíbrio partiam do princípio de que as principais mudanças são causadas por elementos externos ao sistema (guerras,alterações políticas, etc.)
Estes modelos se mostravam insuficientes quando adescontinuidade era provocada por fatores endógenos(aparecimento de novas mercadorias, novos usos para mercadorias existentes, novas maneiras de produzi-las ou comercializa-las).
Fonte : PELAEZ e SZMRECSÁNYI (orgs.) – Economia da Inovação Tecnológica, 2006 – cap. 5 – pp. 114-5
Teoria do Desenvolvimento Econômico (1911)
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Fonte : SCHUMPETER – Teoria do Desenvolvimento Econômico, 1911 – cap. 2 – pg. 76
Business Cycles (1939)
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O desenvolvimento de uma invenção e a realização de uma inovação constituem, econômica e sociologicamente, dois processos inteiramente diversos entre si, mesmo que tenham sido empreendidos por uma única emesma pessoa.
A inovação pode ser claramente percebida como um fator de mudança interno ao processo produtivo, porque leva a uma nova e diferente utilização dos fatores de produção nele disponíveis.
Fonte : PELAEZ e SZMRECSÁNYI (orgs.) – Economia da Inovação Tecnológica, 2006 – cap. 5 – pp. 120-1
Business Cycles (1939)
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Capitalismo ���� economia baseada na propriedade privada dos meios deprodução, cujas inovações são levadas a cabo por meio de dinheiro emprestado, o qual, de um modo geral, embora não necessariamente,implica na criação de um sistema específico de crédito.
Fonte : PELAEZ e SZMRECSÁNYI (orgs.) – Economia da Inovação Tecnológica, 2006 – cap. 5 – pp. 122
Capitalismo, Socialismo e Democracia (1942)
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Schumpeter desenvolve uma posição de reverência crítica à obra de Marx.Uma das importantes diferenças de ambos reside na separação schumpeteriana entre as figuras e as funções do empresário e docapitalista, reduzidos por Marx a um único e mesmo agente econômico.
Fonte : PELAEZ e SZMRECSÁNYI (orgs.) – Economia da Inovação Tecnológica, 2006 – cap. 5 – pp. 124-5
Capitalismo, Socialismo e Democracia (1942)
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Fonte : SCHUMPETER – Capitalismo, Socialismo e Democracia, 1942 – cap. 7 – pg. 110
OCDE – Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico
Fundada em 1961
“Grupo dos Ricos” - 30 países
½ da riqueza mundial
Proposta (dentre outras)�:Ser fonte confiável de estatísticas comparativasde dados econômicos e sociais
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CHILE ESTÔNIAISRAELRÚSSIA ESLOVÊNIA
BRASILCHINA ÍNDIA INDONÉSIAÁFRICA DO SUL
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OCDE – Instrumentos
Manualização de procedimentos para permitir estatísticas comparadas
Manual Frascati (1963)medição de atividade de C&T
Manual de Oslo (1990)coleta e interpretação de dados de inovação
Manual de Canberra (1995)recursos humanos em C&T
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Manual de Oslo (um histórico revelador)
NFID – Nordic Fund for Industrial Development
desenvolve uma pesquisa sobre atividades inovadoras nos 4 países nórdicos (Noruega,Suécia, Dinamarca e Finlândia)�
1a. oficina - final de 1988 – paper básico“Conceptual framework for developing innovation indicators”
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Manual de Oslo (um histórico revelador)
2a. oficina - 1989 – o trabalho é apresentado àOCDE e apreciado pelo NESTI (National Experts on Science and Technology Indicators), que encomenda uma versão não restrita aos países nórdicos
1990 – versão inicial1991 – discussões e aprimoramentos1992 – Manual de Oslo – 1a. edição
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Manual de Oslo (um histórico revelador)
1992 – Manual de Oslo – 1a. edição Inovação tecnológica de produto e processo(TPP) na indústria de transformação
1997 – Manual de Oslo – 2a. edição Expande o tratamento para o setor de serviços
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Manual de Bogotá (um contraponto)
2001 OEA – Organización de Estados AmericanosRICYT – Red Iberoamericana de Indicadores deCiencia y Tecnología
Adaptação do Manual de Oslo para pesquisas em países em desenvolvimento
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Manual de Oslo (um histórico revelador)
2005 – Manual de Oslo – 3a. edição
Incorpora o Manual de Bogotá (anexo A)
Adiciona a questão da inovação não tecnológica (inovação de negócio e inovação organizacional)
FINEP patrocina em 2007 a tradução para o português.
Versões eletrônicas dos manuais estão nos anexos a esta apresentação
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1º. Bloco
A extensão do conceito deinovação
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Uma inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou umprocesso, ou um novo método de negócio, ou um novométodo organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas.
Manual de Oslo – pg. 55 – parag. 146
A interrupção de uma atividade não é uma inovação,mesmo que resulte em melhor desempenho para aempresa.
Manual de Oslo – pg. 67 – parag. 198
Inovação
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Um aspecto geral de uma inovação é que ela deve ter sido implementada. Um produto novo ou melhorado éimplementado quando introduzido no mercado. Novos processos, métodos de negócio e métodos organizacionais são implementados quando eles são efetivamente utilizados nas operações das empresas.
Manual de Oslo – pg. 56 – parag. 150
Inovação X Invenção
Descoberta
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Diferenciam-se quatro tipos de inovação:
• produto,
• processo,
• forma de negócio, e
• forma de organização.
Manual de Oslo – pg. 57 – parag. 155
Outras formas de inovação :
design, serviço, atendimento, logística, pós-venda
Inovação
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Fonte : CORAL, OGLIARI e ABREU, Gestão Integrada da Inovação, 2008 –cap. 4 – pg. 78
As atividades inovadoras de uma empresa dependem em parte da variedade e da estrutura de suas interações com asfontes de informação, conhecimentos, tecnologias, práticase recursos humanos e financeiros.
Manual de Oslo – pg. 87 – parag. 252
Inovação
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Tipos de interações :
-Fontes abertas de informação – informações disponíveis que não exigem a compra da tecnologia nem interação obrigatória com a fonte-Aquisição de conhecimentos – compra de conhecimento etecnologia sem interação obrigatória com a fonte-Inovação cooperativa – atividade conjunta com outras empresas ou instituições de C&T, podendo incluir aquisiçãode conhecimentos e tecnologias-Acesso a fontes de financiamento-Informação Comercial
Manual de Oslo – pg. 93 –parag. 278
pg. 163 –
Inovação
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A inovação envolve várias atividades não incluídas nas atividades de P&D, tais como as fases finais dedesenvolvimento para a pré-produção, produção edistribuição, (...), as atividades de suporte como otreinamento e a preparação de mercado para a inovação e aimplementação de atividades para novos métodos denegócio ou novos métodos organizacionais (...).
Manual de Oslo – pg. 103-4 – parag. 310
Inovação
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Fontes de financiamento :
- recursos próprios
- empresas relacionadas (associadas)�
- outras empresas não-financeiras
- empresas financeiras
- recursos públicos
Manual de Oslo – pg. 119 – parag. 374
Inovação
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Aceita-se amplamente que os mecanismos de disseminaçãoe as mudanças incrementais respondam pela maioria dasinovações nos países em desenvolvimento, devido às características particulares da sociedade e da economia em muitos destes países, que influenciam os processos deinovação de várias formas.
Manual de Oslo – pg. 154 – parag. 484
Inovação empaíses em desenvolvimento
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A informalidade não é um contexto favorável à inovação. Acriatividade esporádica (...) não conduz à aplicação sistemática e assim tende a resultar em ações isoladas que não aumentam as capacitações nem ajudam a estabelecer uma trajetória de desenvolvimento baseada na inovação.
Manual de Oslo – pg. 155 – parag. 489
Inovação empaíses em desenvolvimento
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A capacitação para a inovação mais significativa é oconhecimento acumulado pela empresa.
As capacitações para a inovação, assim como ascapacitações tecnológicas, são o resultado de processos deaprendizado que são conscientes e propositais,dispendiosos e demorados, não lineares, dependentes detrajetória e cumulativos.
As capacitações para a inovação condicionam odesenho das estratégias para introduzir mudanças,melhoramentos ou inovações (estratégias de inovação).
Manual de Oslo – pg. 160 – parags. 511 e 512
Inovação empaíses em desenvolvimento
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Inovação
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Inovação
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Inovação
Diferenciam-se duas “naturezas” de inovação:
Inovação incremental: melhoria de algo já existente ou reconfiguração de uma tecnologia já existente para outros propósitos
Inovação radical: algo cujas características, atributos ou uso difira significativamente, se comparado aos jáexistentes. Envolvem tecnologias radicalmente novas ou podem se basear na combinação de tecnologias existentes para novos usos.
Assim ...
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Inovações radicais tem o potencial de modificar a basecompetitiva em favor do inovador, com capacidade deignorar eventuais barreiras de entrada colocadas.
Entretanto, projetos dedicados à inovações radicais tendema ser mais caros, mais imprevisíveis e mais arriscados,podendo levar mais tempo para atingir resultados tangíveis.
Inovações incrementais são mais seguras, previsíveis,baratas e mais facilmente trazem retorno em um temporazoável. Permitem a colocação de barreiras de entrada àconcorrência e conferem diferencial competitivo dinâmico,mas são totalmente vulneráveis a inovações radicais.
Assim ...
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Inovação TPP (tecnológica de produto e processo)
A inovação tecnológica engloba produtos e processos tecnologicamente novos (radical) ou com substanciais melhorias tecnológicas (incremental).
A inovação não-tecnológica refere-se a mudanças demercado, serviço, design ou organização.
Assim ...
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Dentro de uma estratégia empresarial, as atividades inovadoras não se limitam às atividades de inovação tecnológica.
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É a introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços. (Lei 10.973/04)
Inovação é a transformação de CONHECIMENTO emNOVOS produtos, processos ou serviços que efetivamente cheguem ao mercado.
Inovação é a exploração, com sucesso, de novas idéias.
Podemos afirmar que se está inovando sempre que se faz algo diferente de “mais do mesmo”.
Assim ...
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Vídeo
Dr. Eduardo Costa
Diretor de Inovação
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Fim do 1º. Bloco
Conceito de Inovação
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2º. Bloco
Inovação e
Estratégia competitiva
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Receita para um período de crise :
1º. No curtíssimo prazo, fazer mais com menos
2º. No muito curto prazo, inovar e fazer diferente o que já éfeito agora
3º. No curto prazo, inovar de forma radical e fazer outras coisas, que não são feitas hoje, de forma que talvez jáfaçamos e de outras que nem imaginamos
Silvio Meira – blog dia a dia, bit a bit – post de 01/04/09
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Por que inovar ? (oportunidades)
• Desejo de não competir somente no mercado de produtos commodities
• Busca de vantagem competitiva sustentável
• Busca de uma nova plataforma de crescimento para atingir objetivos de receita de longo prazo
• Desejo de aumento de market share
• Busca de nova missão e visão empresariais
• Busca de mercado externo
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Fonte : CORAL, OGLIARI e ABREU, Gestão Integrada da Inovação, 2008 – cap. 2 – pg. 15
Por que inovar ? (ameaças)
• Mudanças nas necessidades e desejos dos clientes
• Mudanças nas condições dos parceiros e fornecedores
• Mudanças no estado-da-técnica (avanços tecnológicos)
• Produtos em fase final do ciclo de vida
• Mudanças no patamar de competitividade (concorrência)
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Fonte : CORAL, OGLIARI e ABREU, Gestão Integrada da Inovação, 2008 – cap. 2 – pg. 16
Como se forma uma empresa inovadora ?
Fonte : Instituto Inovação - “Onde está a inovação no Brasil”
Versão eletrônica disponível nos anexos a esta apresentação
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“A estratégia tecnológica deriva da estratégia competitiva e a articulação entre as duas é muito importante.”
Paulo Tigre
A estratégia tecnológica sem uma estratégia competitiva não faz sentido.
A estratégia competitiva, quando acoplada de uma estratégia tecnológica, tende a ser mais sólida pois gera barreiras de entrada para a concorrência.
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Estratégias TecnológicasCoexistem numa mesma empresa, ou se sucedem dentro dela ao longo do tempo.
Ofensiva (desenvolve)�
Defensiva (aprimora ou adquire)�
Imitativa (copia com custo menor)�
Dependente (depende do líder para inovar)�
Tradicional (apenas incremental)�
Oportunista (janela de oportunidade)�Fonte : FREEMAN e SOETE, The Economics of Industrial Innovation, 1997
em TIGRE, Paulo, Gestão da Inovação – cap. 9
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As regras da improvisação no jazz
I.A qualquer momento da apresentação, é preciso saber qual é o líder solista e onde se está na peça
II.O solista deve escutar o trabalho dos demais membros da banda e construir a partir deste trabalho
III.Conhecer as regras para saber como e quando romper com elas
Fonte : SABATELLA – A whole approach to jazz improvisation, 1992
em BROWN e EISENHARDT – Estratégia competitiva no limiar do caos, 1998 – pg. 48
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As regras da improvisação no jazz
IV.Experimentar enquanto grupo (mudando ou eliminando estruturas) e enquanto indivíduo (atenuando ou acentuandoo instrumento)
V.Esperar ocasionais “saídas dos trilhos”. Recuperar-se eseguir em frente
VI.Não fazer o mesmo solo o tempo todo; praticar aaplicação de novos estilos e abordagens a peças conhecidas. Incorporar o inesperado é a essência dogrande jazz.
Fonte : SABATELLA – A whole approach to jazz improvisation, 1992
em BROWN e EISENHARDT – Estratégia competitiva no limiar do caos, 1998 – pg. 48
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As regras da competição empresarial
(em tempos caóticos)
I.A vantagem é temporária
II.A estratégia é diversa, emergente e complexa
III.A reinvenção é a meta
IV.Viva no presente
V.Estique o passado
VI.Alcance o futuro
Fonte : BROWN e EISENHARDT – Estratégia competitiva no limiar do caos, 1998 – cap. 9
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As regras da competição empresarial
(em tempos caóticos)
VII.Mudança baseada no controle do tempo
VIII.Cultive a estratégia
IX.Faça a estratégia a partir do nível do setor
X.Realinhave os setores aos mercados e articule o todo
Fonte : BROWN e EISENHARDT – Estratégia competitiva no limiar do caos, 1998 – cap. 9�������
Fim do 2º. Bloco
Inovação e Estratégia Empresarial
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3º. Bloco
Sistemas de Inovação
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Modelo Ofertista Linear
1945 – Science : the endless frontier
Vannevar Bush estabelece as bases da política de C&Tnorte-americana no pós-guerra.
Inovação nasce na pesquisa básica e chega ao mercado.
Fácil de entender e explicar, fundamentou a construção dasprimeiras famílias de indicadores de C&T.
Por que este modelo fez tanto sucesso entre os primeiros acadêmicos a pensar sobre inovação ?
Fonte : VIOTTI – Fundamento e Evolução dos Indicadores de C,,T&I, 2003 – pg. 55
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Modelo Ofertista Linear
Fonte : VIOTTI – Fundamento e Evolução dos Indicadores de C,,T&I, 2003 – pg. 55
Comercialização
Pesquisa Básica
Pesquisa Aplicada
Desenvolvimento Experimental
Produção
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Modelo de Elo de Cadeia
1986 – An Overview of innovation
Kline e Rosenberg concebem a inovação como o resultado da interação entre oportunidades de mercado e a base deconhecimentos e capacitações da firma, além de suas redesde relação com as instituições de pesquisa.
A pesquisa é uma atividade do processo de inovação e não mais uma pré-condição a ela.
Fonte : VIOTTI – Fundamento e Evolução dos Indicadores de C,,T&I, 2003 – pg. 59
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Modelo de Elo de Cadeia
Fonte : VIOTTI – Fundamento e Evolução dos Indicadores de C,,T&I, 2003 – pg. 58
Reprojeto eprodução
Distribuição ecomercialização
Projeto detalhado e
testes
Concepçãode projeto
básico
Mercadoexistente ou
potencial
Estoque de conhecimentos científicos, tecnológicose de mercado
Pesquisa
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Modelo Sistêmico
A abordagem de “sistemas nacionais de inovação”(final dosanos 80 e anos 90) introduz a perspectiva de que a análisedos processos de produção, difusão e uso de C,T&I deva considerar a influência simultânea de fatores organizacionais, institucionais e econômicos.
Surge do esforço teórico de explicar por que alguns países apresentam desenvolvimento tecnológico superior a outros(o fenômeno japonês).
Fonte : VIOTTI – Fundamento e Evolução dos Indicadores de C,,T&I, 2003 – pg. 50
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Modelo Sistêmico
Fonte : VIOTTI – Fundamento e Evolução dos Indicadores de C,,T&I, 2003 – pg. 51
Instituições de apoio
Empresas
Sistema CientíficoSistema Tecnológico
Contexto macroeconômico e
regulatórioCondições de
mercadoSistema
educacional
Sistema local de inovação Sistema nacional de inovação
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Modelo Aberto
Henry Chesbrough, 2006
Open Innovation : A new paradigm for understanding industrial innovation
O modelo sistêmico ganha “porosidade” para as inovações desenvolvidas em conjunto com fornecedores e clientes,além de considerar as inovações surgidas a partir dodesenvolvimento de outras inovações.
Versão eletrônica do livro faz parte dos anexos a esta apresentação
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Modelo Aberto
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Modelo Aberto
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Sistemas de Inovação
Importante considerar que há 30 anos os modelos coincidem em colocar a empresa como o locus da inovação. Se inovação implica em “chegar ao mercado” e como quemse relaciona com o mercado é a empresa, esta colocação faz todo o sentido.
Agentes científicos se ocupam dos aspectos “não triviais”das demandas.
Agentes tecnológicos realizam a difusão e a capacitação.
Governos regulam, financiam e estimulam esta dinâmica.
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Fim do 3º. Bloco
Sistemas de Inovação
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4º. Bloco
Gestão da Inovação eCaptação de Recursos
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Por que gerenciar inovação ?
Pelo mesmo motivo pelo qual se gerenciam outros ativos (caixa, estoque, RH, etc)
• Redução de incertezas nas decisões sobre inovar (ou não) e como fazê-lo
• Minimização dos recursos investidos (tempo, gente, R$)
• Maximização do retorno (R$)
• Melhor estratégia de captação de recursos
• Menor custo ponderado do capital
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O processo de inovação deve :
• Ser contínuo e sustentável (não ocasional), além de integrado aos demais processos da empresa
• Ser formalizado, porém favorecendo a criatividade dos profissionais
• Priorizar o desenvolvimento na própria organização, mas indicando instrumentos para a realização de parcerias para aquisição de conhecimentos complementares
• Estar alinhado à estratégia competitiva da empresa
• Ser dirigido ao mercado e orientado ao cliente
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Fonte : CORAL, OGLIARI e ABREU, Gestão Integrada da Inovação, 2008 –cap. 1 – pp. 11-2
Práticas comuns em empresas inovadoras :
• Cultura que apoia a criatividade e a participação dos colaboradores
• Mobilização de equipes através de mecanismos ágeis de comunicação
• Sistema de recompensa baseado em resultados
• Entendimento do mercado e do consumidor
• Monitoramento constante de tecnologias
• Mobilização de recursos externos (fornecedores, clientes, consultores, universidades)
• Planejamento amplo e orientado à solução de problemas
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Fonte : CORAL, OGLIARI e ABREU, Gestão Integrada da Inovação, 2008 –cap. 2 – pp. 18-9
Práticas comuns em empresas inovadoras :
• Gerenciamento de uma carteira de inovações equilibrada e baseada em critérios de priorização
Empresas inovadoras possuem uma carteira de projetos equilibrada em termos de investimentos, ou seja, possuem vários projetos de melhorias que geram crescimento em curto prazo e um número menor de inovações radicais com risco percebido mais elevado, porém com maior possibilidade de retorno em longo prazo.
Os projetos são selecionados e priorizados com base em critérios consistentes.
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Fonte : CORAL, OGLIARI e ABREU, Gestão Integrada da Inovação, 2008 –cap. 2 – pg. 19
Estrutura organizacional para a inovação e suas relações
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Fonte : CORAL, OGLIARI e ABREU, Gestão Integrada da Inovação, 2008 –cap. 4 – pg. 67
Geração de idéiasDefinição da
estratégia tecnológica
Definição da carteira de projetos
Disponibilização de recursos financeiros e
humanos
Monitoramento de
informações
Geração de idéiasPlanejamento e
execução de projetos
Implementação de produtos e processos
Lançamento de produtos
Capacitação de pessoal
Alocação de recursos
Priorização de projetos
Geração de idéias
Integração dos ambientes interno e externo
NÍVEL ESTRATÉGICO - COMITÊ
NÍVEL TÁTICO – NÚCLEO DE INOVAÇÃO
NÍVEL OPERACIONAL – EQUIPES MULTIFUNCIONAIS
Matriz multicritérios para priorização de idéias (processos)
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Fonte : CORAL, OGLIARI e ABREU, Gestão Integrada da Inovação, 2008 – cap. 4 – pg. 79
Notas Idéias
Peso 0 1 3 5 1 2 3 n
Redução de custo 3 Nula Baixa Média Alta 5 1 5 1
Melhoria de qualidade
1 Nula Baixa Média Alta 3 3 5 5
Complexidade de implementação
4 Muito Alta
Alta Média Baixa 1 5 3 1
Aumento de produtividade
5 Nulo Baixo Médio Alto 1 2 5 5
Custos de P&D para realização
4 Muito Alto
Alto Médio Baixo 3 5 1 4
Tempo para realização
3 Muito Alto
Alto Médio Baixo 3 1 5 1
Investimento de capital
5 Muito Alto
Alto Médio Baixo 5 5 3 3
PRIORIDADE 5,8 6,7 7,3 5,7
Matriz multicritérios para priorização de idéias (produtos)
��������Fonte : CORAL, OGLIARI e ABREU, Gestão Integrada da Inovação, 2008 – cap. 4 – pg. .80
Notas
Peso 0 1 3 5
Contribuição para os resultados (tangível) 3 Nula Baixa Média Alta
Contribuição para a imagem/marca (intangível) 1 Nula Baixa Média Alta
Probabilidade de aceitação dos consumidores 4 Nula Baixa Média Alta
Vantagem competitivaBenefícios únicos para o consumidor
5 Nula Pequena Média Grande
Participação no mercado (market share) 4 Nula Pequena Média Alta
Probabilidade de crescimento do mercado 3 Nula Pequena Média Alta
Investimento total (P&D, Marketing, Produção) 5 Muito Alto Alto Médio Baixo
Retorno sobre o invrestimento 3 Nulo Baixo Médio Alto
Potencial técnico para o desenvolvimento 3 Nulo Baixo Médio Alto
Aproveitamento das competências atuais e pretendidas
4 Nulo Baixo Médio Alto
Tempo para o desenvolvimento e introdução do produto no mercado
5 Muito Grande
Grande Médio Pequeno
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Captação de Recursos
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Fim do 4º. Bloco
Gestão da Inovação eCaptação de Recursos
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5º. Bloco
Instrumentos deFinanciamento
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Instrumentos FINEP
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Financiamento à inovaçãoOperações Reembolsáveis
Inova Brasil
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Financiamento à inovaçãoOperações Reembolsáveis
Juro Zero
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Financiamento à inovaçãoOperações Não Reembolsáveis
Subvenção Econômica
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Financiamento à inovaçãoOperações Não Reembolsáveis
Subvenção Econômica
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Financiamento à inovaçãoOperações Não Reembolsáveis
PAPPE Subvenção
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Financiamento à inovaçãoOperações Combinadas
PRIME
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Investimento em empreendimentosInovadores
INOVAR
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Reconhecimento do esforço inovador
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Fim do 5º. Bloco
Instrumentos deFinanciamento
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6º. Bloco
Elaboração de Projetos
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O projeto
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Fim do 6º. Bloco
Elaboração de Projetos
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Bloco extra
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desafios conceituais
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- Inovações não voltadas ao mercado comercial,como as “tecnologias sociais”
“O conceito compreende produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que representem soluções efetivas de transformação social.”
Fundação Banco do Brasil
Tecnologia Social
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www.tecnologiasocial.org.br
Tecnologia Social
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Tecnologia Social
www.rts.org.br
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Tecnologia Social
Versão eletrônica destelivro faz parte dos anexos desta apresentação
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Inovação Social
Projeto “Barraginhas” – Embrapa Milho e SorgoSete Lagoas – MG
http://www.finep.gov.br/premio/web/downloads/imprensa/embrapa_milho_sorgo.pdf
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Inovação Social
Projeto “TECBOR”UNB – Instituto de QuímicaLaboratório de Tecnologia Química
http://www.unb.br/iq/lateq/projetotecbor2.htm
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-Inovações não tecnológicas como fatores críticos de P&D
Design Moda
Móveis
Artesanato
Calçados
Organização Construção Civil
Software
Inovação Desafios conceituais
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-Valoração dos intangíveis do processo deinovação
Marca
Patentes
Conhecimento
Carteira de clientes
Indicação Geográfica
Inovação Desafios conceituais
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Fim do bloco extra
Inovação
desafios conceituais
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Alexandre CabralDPRO – Departamento de Promoção Institucional
acabral@finep.gov.br
Grato por seu tempo Grato por sua atenção
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