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Filosofia – Aula III – 25/04

Mitos Filósofos da Natureza

Sócrates e os Sofistas

Filosofia – Aula III – 25/04

Mitos (narrativa, autoridade, confiança, cosmogonia) Filósofos da Natureza

Sócrates e os Sofistas

Filosofia – Aula III – 25/04

Mitos (narrativa, autoridade, confiança, cosmogonia) Filósofos da Natureza (arché, physis e logos)

Sócrates e os Sofistas

Sofistas

É importante entender a transição dos momentos históricos

Cosmogonia Cosmologia Período Antropológico

Reuniões entre os cidadãos na Ágora (praça pública de Atenas) para deliberarem assuntos da vida pública (homens livres)

Sofistas

Sofistas

Valorização da política e da retórica

Participação Social

Relativismo Não existe “a” verdade

Investigação troca da physis para a organização social

Sofistas

Valorização da política e da retórica (ou seja?)

Participação Social

Relativismo Não existe “a” verdade

Investigação troca da physis para a organização social

Entre os sofistas mais conhecidos estão Górgias de Leôncio (483-376 a.C), Protágoras de Abdera ( 485-410 a.C) e Hípias de Élis (Séc. V a.C).

Sofistas

Protágoras de Abdera

“ O homem é a medida de todas as coisas”

Verdadeiro x Falso, Certo x Errado (depende de quem fala e vive)

Relativismo (pontos de vista, opiniões diferentes)

Sócrates (470-399 a.C.)

Sócrates (470-399 a.C.)

Sua vida é contada por Xenofonte e por Platão.

Nasceu em Atenas, filho de um escultor e uma parteira.

Esplendor da pólis

A verdade, escondida em cada um de nós, só é visível aos olhos da razão.

Foi considerado pelo Oráculo de Delfos “o homem mais sábio entre todos”. Afirmação que intrigou a Sócrates, pois a única certeza que possuía era a de que muito pouco sabia. Daí da sua famosa afirmação “Só sei que nada sei”.

Sócrates (470-399 a.C.)

Combate os sofistas.

Deixa a cosmologia de lado e se preocupa com questões da vida social e do próprio homem.

Sócrates puxa a orelha da filosofia para questões sociais.

Coragem, beleza, amizade, amor, justiça, bom governo (democracia como bom governo?)

Busca a essência das coisas conhece-te a ti mesmo.

Como chegar na essência? Mostrando as contradições.

Sócrates (470-399 a.C.)

Sócrates tinha como método o diálogo. O famoso diálogo socrático, onde se dirigia a todos, convidando-os a analisarem suas supostas certezas e se abrirem à novos conhecimentos.

Seu diálogo era dividido em duas partes sucessivas: a primeira chamada de ironia e a segunda chamada de maiêutica. A ironia consistia em demonstrar ao seu interlocutor o quanto suas certezas eram frágeis e infundadas.

Sócrates (470-399 a.C.)

A maiêutica, ou “parto de ideias”, consistia em fazer com que o interlocutor elaborasse suas próprias ideias e entendesse como às adotou para si, começando assim a viver uma vida autêntica. ele ensinava os homens a pensarem por si mesmos, o que sabemos nunca foi bom para nenhum governo.

Sócrates (470-399 a.C.)

Relação com os deuses.

Sócrates (470-399 a.C.)

Sócrates foi então acusado de corromper a juventude e condenado à morte. Sua pena foi a ingestão de um veneno chamado cicuta. Sua morte foi um evento público, todos os cidadãos atenienses foram convidados a assisti-la na praça pública.

Sócrates (470-399 a.C.)

Últimas palavras de Sócrates: “Enquanto eu puder respirar e exercer minhas faculdades físicas e mentais, jamais deixarei de praticar a filosofia, de elucidar a verdade e de exortar todos que cruzarem meu caminho a buscá-la […] Portanto, senhores […] seja eu absolvido ou não, saibam que não alterarei minha conduta, mesmo que tenha de morrer cem vezes.”

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