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Agrupamento de Escolas de Lamaçães
Povos e Culturas
Do Mundo
Ano Lectivo 2010/2011
Nome: Fernando Ramos Teresio
Turma: 8º 5
Número: 10
Disciplina: Área de Projecto
Povos e culturas do Mundo Agrupamento de Escolas de Lamaçães
2 | P á g i n a Fernando Teresio
Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 3
Índios da Amazónia ....................................................................................................................... 4
Organização e sobrevivência do grupo ..................................................................................... 4
O desaparecimento dos índios .................................................................................................. 5
Inuítes ............................................................................................................................................ 6
Origem ....................................................................................................................................... 6
Colonização Europeia ................................................................................................................ 7
Hoje em dia ............................................................................................................................... 7
Aborígenes australianas ................................................................................................................ 8
História ...................................................................................................................................... 8
Modo de vida ............................................................................................................................ 9
Diferentes aborígenes ............................................................................................................. 10
Religião e arte.......................................................................................................................... 11
Tuaregues .................................................................................................................................... 12
Costumes ................................................................................................................................. 12
Conclusão .................................................................................................................................... 13
Bibliografia .................................................................................................................................. 14
Povos e culturas do Mundo Agrupamento de Escolas de Lamaçães
3 | P á g i n a Fernando Teresio
Introdução
Com este trabalho pretendo aprender mais sobre os diferentes povos do Mundo e ver
que há culturas bem diferentes da nossa.
Povos e culturas do Mundo Agrupamento de Escolas de Lamaçães
4 | P á g i n a Fernando Teresio
Índios da Amazónia
Em 1500, quando os portugueses chegaram ao Brasil, estima-
se que havia pela Amazónia cerca de 6 milhões de índios.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia em torno
de 1.300 línguas indígenas. Actualmente existem apenas 170.
Organização e sobrevivência do grupo
Os índios brasileiros sobrevivem utilizando os recursos
naturais oferecidos pelo meio ambiente com a ajuda de
processos rudimentares. Eles caçam, plantam, pescam,
colectam e produzem os instrumentos necessários a
estas actividades. A terra pertence a todos os membros
do grupo e cada um tira dela seu próprio sustento.
A mulher está encarregue de cuidar da comida e da casa. O homem está encarregue da
caça, da defesa do território e pela colheita dos alimentos na mata. A pintura corporal
serve para distinguir um povo indígena dos outros povos.
O Pajé (homem mais velho da tribo) é considerado um
curandeiro e tem a voz da sabedoria.
O principal alimento dos índios são os peixes. Eles usam
técnicas para atordoar os peixes, o que faz com que a
sua pesca seja mais fácil e eficaz. A maior parte dos
índios praticam a agricultura.
Povos e culturas do Mundo Agrupamento de Escolas de Lamaçães
5 | P á g i n a Fernando Teresio
O desaparecimento dos índios
Entre os povos ameaçados estão os
Ianomâmis, que foram os últimos a ter
contacto com a civilização. A Sua
população actual chega a pouco mais de
8.000 pessoas. O encontro com
garimpeiros que invadem suas terras
trazem doenças, violência e alcoolismo.
Entre os índios os garimpeiros são
conhecidos por outro nome: os "comedores de terras". Calcula-se que 300.000
garimpeiros entraram ilegalmente em terras indígenas na Amazónia, mas a polícia tem
tentado intervir neste problema. Na aldeia Nazaré, onde moram 78 Ianomâmis, os
garimpeiros foram expulsos pela Polícia Federal.
Algumas tribos indígenas da Amazónia:
* Arara * Bororo * Gavião * Katukina * Kayap * Kulína * Marubo * Sateré - Mawé *
Tenharim * Tikuna * Tukân * Wai-Wai * Yanomami
Povos e culturas do Mundo Agrupamento de Escolas de Lamaçães
6 | P á g i n a Fernando Teresio
Inuítes
Os Inuítes (também chamados de inuit) são os membros
da nação indígena esquimó que habitam as regiões
árcticas do Canadá, do Alasca e da Groenlândia.
Origem
Antes da colonização, eles ocupavam uma vasta área ao
longo de North Shore, na região de Saguenay.
No século XV os Inuítes estabeleceram os primeiros
contactos com pescadores de bacalhau e rapidamente
desenvolveram relações com os europeus no comércio
de peles.
Os últimos Inuítes fizeram um acordo com os franceses para poderem permanecer em
certas áreas em troca de farinha, era a era "pré-farinha". Nesta era, os Inuítes viviam
basicamente dos recursos abundantes no seu território. Eles usavam peles e ossos
para fazerem as suas roupas e armas. Na era "pré-farinha" eles comerciavam suas
peles por banha de porco, chá, manteiga, roupas e armas. Os clérigos se
estabeleceram próximos aos postos de comércio de forma a aumentar o tamanho da
família cristã. No fim do século XVIII, a Companhia da Baía do Hudson estava
funcionando com vários postos de comércio no território inuítes.
Mulher Inuíte em 1907
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7 | P á g i n a Fernando Teresio
Colonização Europeia
Durante o século XIX os Inuítes foram obrigados a deixar a caça devido aos povos
vindos de vila de Saint-lawerence que privaram os Inuítes da caça. Eles por este motivo
moveram-se mais para o norte, mas em vão, porque a colonização logo os alcançaram
na distante região do lago Saint-Lawrence.
Hoje em dia
Por volta de 1950, o governo federal do Canadá criou novas reservas: Uashat,
Maliotenam, Natashquan, La Romaine, Matimekosh e Mingan. Os inuítes também
moravam em Pakua Shipi, embora esta área não tivesse a designação de "reserva
indígena".
Nas últimas décadas os Inuítes recuperaram algumas das áreas de sobrevivência que
tinham sido tomadas pelas grandes companhias. A economia das comunidades de
Mingan, La Romaine e Natashquan é altamente ligada à pesca do salmão. Os Inuítes
são conscientes do potencial económico da indústria do turismo em suas terras; para
obter o máximo disto, os atikamekw e os Inuítes estão a negociar com o governo
federal para repartir os recursos usados por ele para produzir uma nova divisão das
forças em suas terras ancestrais.
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8 | P á g i n a Fernando Teresio
Aborígenes australianas
Os aborígenes australianos são a população nativa
australiana. Têm a pele negra, como os negros africanos,
embora tenham traços físicos diferentes dos africanos.
Actualmente, representam apenas duzentos mil dos vinte
milhões de habitantes da Austrália. Sofreram um grande
decréscimo populacional com o início da invasão europeia
em 1770.
História
Os aborígenes australianos descendem de emigrantes africanos que há cerca de
cinquenta mil anos cruzaram o mar usando canoas e embarcações primitivas. Nesta
época, a Austrália era ligada à Nova Guiné e era muito mais verde e menos desértica
do que hoje, possuindo vários rios caudalosos que hoje e são córregos ou até já nem
existem.
Os ingleses colonizaram a ilha no século dezoito. Os ingleses trataram os aborígenes
como pessoas de classe inferior e foram muito violentos com eles. Houve massacres
enormes, leis discriminatórias e quiseram apagar os traços dos cultos animistas
(religião dos Aborígenes). Em 1806 o racismo levou aos colonizadores a violar locais
sagrados e a caçar os aborígenes por prazer. Entre 1910 e 1970, o governo da Austrália
retirou cem mil crianças aborígenes - a maioria de pele clara - aos pais e internou-as em
centros educativos para as ensinar culturas ocidentais. Os australianos chamam-lhe de
"geração roubada".
Por volta de 1965, a população de aborígenes puros chegava a pouco mais de quarenta
mil, pois foram massacrados pelos colonizadores e expulsos das terras produtivas, por
isso migraram para regiões desérticas ou para o norte da Austrália. Os soldados
ingleses visitavam localidades aborígenes e ofereciam presentes, artefactos e outras
coisas de interesse da aldeia. E a festa acontecia, enquanto outros soldados
envenenavam com arsénico a comida e toda a água potável que eles tinham. Vilas
inteiras aborígenes foram dizimadas por estes soldados. O rum, primeiramente
importado pela Inglaterra, era oferecido gratuitamente para aldeias aborígenes, pois
os ingleses sabiam que eles tinham o hábito de beber sem parar por uma semana
Aborígenes australianos em 1939
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9 | P á g i n a Fernando Teresio
consecutiva, até que o coma alcoólico ocorresse. Os ingleses se aproveitavam também
do estado de embriagues dos aborígenes para incitar guerras entre aldeias e deixar
que eles mesmo se aniquilassem. Actualmente, várias leis foram introduzidas pelo
governo para toda a Austrália. A discriminação racial passou a ser um crime grave.
Contudo, os aborígenes ainda sofrem muitas discriminações: em comparação com a
população branca, os salários são três vezes inferiores; a taxa de desemprego é cinco
vezes superior; a taxa de mortalidade infantil é o dobro e, em média, vivem dezoito
anos menos. São a maioria dos reclusos nas prisões. Apenas trinta e três por cento dos
aborígenes completam o ensino superior.
Modo de vida
Os aborígenes australianos são nómadas, caçadores e colectores de vegetais. No
deserto, as populações concentram-se onde há água em acampamentos temporários.
As habitações são simples refúgios. Erguem protecções contra o vento com ramos e
moitas e, se o solo for arenoso, escavam covas para ficarem mais protegidos do vento.
Quando as noites são frias, dormem ao redor do fogo. O cão é o único animal
doméstico. Os homens caçam animais de grande porte como os cangurus e pescam. As
mulheres recolhem os vegetais e o
mel, caçam animais pequenos e
apanham crustáceos. Os aborígenes
não o usam o arco e a flecha para
caçar, mas servem-se de lanças,
bastões e bumerangues. Fabricam
estes utensílios com madeira, ossos
e pedra. Preparam a comida
directamente sobre as brasas, pois
não têm recipientes de cozinha
resistentes ao fogo.
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10 | P á g i n a Fernando Teresio
Diferentes aborígenes
Os aljauara são cerca de quinhentos. São os únicos aborígenes que enterram os
mortos. A cremação dos cadáveres é mais comum. As pessoas mais importantes
podem ser conservadas em troncos de árvore ocos.
Os aranda também são poucas centenas; deixaram a caça e
dedicam-se à pecuária.
No deserto de Gibson, vive um
povo com o mesmo nome, de
apenas trezentos membros.
Outro povo pequeno é o gurindji,
com duzentos e cinquenta
indivíduos. Alguns são cristãos e há
textos da Bíblia na sua língua.
De população igualmente escassa, os
mudbara trabalham nas reservas do governo na região ocidental do deserto; são
cristãos. Já os pitjantjara trabalham nas reservas governamentais na região central.
São vários milhares de indivíduos, sendo que alguns são cristãos.
Os pintubi também são trabalhadores assalariados; vivem em reservas e trabalham
para proprietários brancos na criação de gado. Os ualpari totalizam trezentos
membros; vivem no centro do país; trabalham para o governo ou para criadores de
gado.
Os uarramunga também abandonaram o nomadismo para fazerem trabalhos
remunerados; são várias centenas. No centro do país, vivem cerca de mil e quinhentos
ualpiri; uns mantêm tradições milenares, outros trabalham em granjas. Como os
mardu, que, todavia, são menos numerosos.
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11 | P á g i n a Fernando Teresio
Religião e arte
A cultura aborígene caracteriza-se pela forte
união de todos os seres da natureza com o
ser superior que integra tudo. Nesta
concepção, o ser humano não é superior,
mas partilha a natureza com os demais seres,
sendo todos indispensáveis. Por este motivo,
os humanos devem honrar a natureza em
tudo o que fazem. Quando trabalham, rezam
e se divertem e em qualquer outra actividade
os aborígenes usam a arte como meio de
comunicação. Eles usam arte para contar as
histórias do povo. As pinturas do corpo ou
em casas de eucalipto usam como tema a mitologia ou retratam cenas do quotidiano.
A música é, sobretudo, vocal. O instrumento musical é o didgeridoo, que é a
representação da mãe serpente, a criadora da terra e que consiste em um tronco oco
que amplia sons vocais.
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12 | P á g i n a Fernando Teresio
Tuaregues Os tuaregues são um grupo étnico da região do
Sahara, da Argélia e do norte do Mali, do Níger e
do Tchad. Falam a língua berbere e preservaram
uma escrita peculiar, o tifinar. Estima-se que
existam entre 100000 e 3,5 milhões nos vários
países que partilham aquele deserto.
A palavra árabe "Tuareg” significa "abandonados
pelos deuses". Talvez por isso prefiram chamar a
si mesmos por Kel Tamasheq ou Kel Tamajaq
("falantes de Tamasheq"), e também Imouhar,
Imuhagh, ou Imashaghen ("os livres") e se identificam
como Tamust - a Nação.
Costumes
Os homens que não dispensam um véu azul índigo
característico, o Tagelmust, que usam mesmo entre os
familiares. Dizem que os protege dos maus espíritos, e tem a função prática de
proteger contra o sol do deserto e das rajadas de areia durante suas viagens. Usam o
turbante que cobre também todo o rosto,
excepto os olhos. As comunidades de tuaregues
têm por norma oferecer chá de menta aos
grupos de turistas.
No passado os Tuaregues cobravam preços
altíssimos dos outros viajantes para podere
conhecer o seu território, assaltando e
massacrando os que deixavam de pagar. Em
1946, com a chegada de novos governos, eles
entraram em guerra pela liberdade (o que
acabou com aproximadamente quarenta mil tuaregues mortos, incluindo mulheres e
crianças). Agora dedicam-se principalmente à música, ao artesanato e ao pastoreio de
animais como os dromedários.
Povos e culturas do Mundo Agrupamento de Escolas de Lamaçães
13 | P á g i n a Fernando Teresio
Conclusão
Com este trabalho aprendi muito mais sobre os outros povos que existem. Eu não
sabia que havia tantos costumes e hábitos diferentes dos nossos. Eles vivem de um
modo muito mais simples que o nosso e vivem felizes, enquanto nós com tudo o que
temos, ainda reclamamos da vida. Vou tentar aplicar as coisas que descobri na minha
vida quotidiana. Nos dias de hoje há mulheres que não conseguem sair de casa sem a
sua maquilhagem, e esquecem-se que há pessoas que nem sequer têm o que comer,
quanto mais maquilhagem…
Povos e culturas do Mundo Agrupamento de Escolas de Lamaçães
14 | P á g i n a Fernando Teresio
Bibliografia
http://www.webciencia.com/09_indios.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Inu%C3%ADtes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Abor%C3%ADgene_australiano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tuaregues
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