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FACCAT – Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas de Taquara
Teoria Econômica: análise
microeconômica
Teoria Econômica: análise
microeconômica
Profª. Roseli Márcia Fritsch
Análise Microeconômica Slide 2
Fundamentos da microeconomia
Microeconomia: é o ramo da economia que trata do comportamento das unidades econômicas individuais (consumidores, empresas, trabalhadores e investidores), assim como dos mercados formados por essas unidades.
Macroeconomia: é o ramo da economia que trata das variáveis econômicas agregadas, como o nível e a taxa de crescimento do produto nacional, a taxa de juros, o nível de desemprego e a inflação.
Os Temas da Microeconomia: consumidores, trabalhadores e empresas. A escassez de recursos e os desejos ilimitados.
O que é um mercado? um grupo de compradores e vendedores que, por meio de suas interações efetivas ou potenciais, determinam o preço de um produto ou de um conjunto de produtos.
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Por que estudar Microeconomia?
Analise de mercado;
Tomada de decisões estratégicas;
Produzir um produto que atenda as necessidades do consumidor ao preço que ele pode pagar;
Aceitação do consumidor e demanda;
Custos de produção;
Estratégia de preços;
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Assuntos Preliminares
A Microeconomia lida com:Comportamento de unidades individuais
No Consumo• Como escolher o quê comprar
Na produção• Como escolher o quê produzir
Mercados: A interação entre consumidores e produtores
A Microeconomia é a base da análise macroeconômica.
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Os Temas da Microeconomia
De acordo com Mick Jagger dos Rolling Stones “Não se pode ter sempre o que se quer ”
Por que não?
Recursos limitados
Alocação de recursos escassos e escolhas entre situações alternativas
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Coeteris Paribus:
Condição Coeteris Paribus:
É uma expressão latina que significa tudo
o mais constante.
Como a microeconomia parcial, para se analisar um mercado isoladamente supõe-se todos os demais mercados constantes.
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Análise da Demanda de mercado
Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores deseja adquirir, num dado período.
Representa o máximo que o consumidor pode aspirar, dada sua renda e os preços de mercado.
Assim, a demanda não representa a compra efetiva, mas a intenção de comprar, a dados preços.
A demanda deve ser definida para um determinado período de tempo.
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Fundamentos da teoria da demanda
Utilidade: representa o grau de satisfação que os consumidores atribuem aos bens e serviços que podem adquirir no mercado.
A teoria do valor utilidade pressupõe que o valor de um bem se forma por sua demanda, isto é, pela satisfação que o bem representa para o consumidor.
A teoria do valor trabalho considera que o valor de um bem se forma do lado da oferta, mediante os custos do trabalho incorporados ao bem.
A Teoria da Demanda baseia-se na teoria do valor utilidade. Supõe-se que, dada a renda e dados os preços de mercado, o consumidor ao demandar um bem ou serviço, está maximizando a utilidade ou satisfação que ele atribui ao bem ou serviço.
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Utilidade total e utilidade marginal
A utilidade total tende a aumentar quanto maior a quantidade consumida do bem ou serviço.
A utilidade marginal, que é a satisfação adicional (na margem) obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem, é decrescente, porque o consumidor vai saturando-se desse bem, quanto mais o consome.
Umg = ∆Ut
∆q
sendo q a quantidade que o consumidor deseja consumir.
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Utilidade Total e Utilidade Marginal
Quantidade consumidaQuantidade consumida
Utilidade Total Utilidade
Marginal
Exemplo: o acréscimo na colheita pelo emprego de uma unidade a mais de fertilizantes.
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O conceito de marginalidade é extremamente importante em Economia, pois, na realidade, o que leva as pessoas a tomarem decisões quanto à utilização dos bens escassos é o acréscimo marginal (adicional) por eles proporcionados em termos de utilidade, no caso do consumo.
Na produção a produtividade marginal, significa o "adicional" de produto, decorrente de uma unidade a de fator de produção.
Utilidade Total e Utilidade Marginal
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Curva de Indiferença
A curva de indiferença (CI) é um instrumental gráfico que serve para ilustrar as preferências do consumidor. É o lugar geométrico de pontos que representam diferentes combinações de bens que dão ao consumidor o mesmo nível de utilidade. Supondo apenas dois bens, carne e batatas, então temos:
2 3 5 Carne kg
Batatas kg8
5
3
A
B
C
Uo
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Restrição Orçamentária
A restrição orçamentária é o montante de renda disponível do consumidor, em dado período de tempo.
Ela limita as possibilidades de consumo, condicionando quanto ele pode gastar.
Ou seja, enquanto a curva de indiferença refere-se ao conjunto de bens e serviços que o consumidor deseja adquirir, considerando apenas as preferências subjetivas do consumidor, a restrição orçamentária condicionará o conjunto possível de bens e serviços que o consumidor pode adquirir.
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Reta Orçamentária
Vestuário
alimentos
Reta Orçamentária
Nesse sentido, define-se linha de preços ou reta orçamentária como as combinações máximas possíveis de bens, dados a renda do consumidor e os preços dos bens.
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A RO representa pontos em que o consumidor gasta toda sua renda. Abaixo da reta ele está gastando o que poderia, acima de RO, o consumidor não tem condições de adquirir os bens, com a renda de que dispõe e dados os preços de mercado.
Assim, o consumidor estará maximizando sua utilidade quando sua reta orçamentária tangenciar dada uma curva de indiferença, como segue:
Reta Orçamentária
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Equilíbrio do Consumidor
Se a renda do consumidor aumenta, ou alternativamente, os preços dos bens e serviços que ele deseja adquirir se reduzem, a reta orçamentária eleva-se, e permite que ele atinja níveis maiores de satisfação podendo adquirir mais produtos:
Vestuário
Alimentos
ROo
Uo
3
5
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Equilíbrio do Consumidor
Portanto, na análise está suposto que o consumidor sempre busca situações que maximizem sua satisfação, dada sua renda e os preços dos bens e serviços que deseja adquirir.
Vestuário
Alimentos
ROo RO1
Uo
3
5
U1
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Variáveis que afetam a Demanda
A demanda de um bem ou serviço pode ser afetada por muitos fatores, tais como:
- riqueza (e sua distribuição); - renda (e sua distribuição); - preço dos outros bens; - fatores climáticos e sazonais; - propaganda; - hábitos, gostos, preferências dos consumidores; - expectativas sobre o futuro; - facilidade de crédito;
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Função Demanda
qdi = f (pi, ps, pc, R, G)
onde:qd
i é a quantidade procurada (demandada) do bem i/t (t
significa num dado período)pi = preço do bem i/t
ps = preço de bens substitutos ou concorrentes /t
pc = preço dos bens complementares /t
R = renda do consumidor /tG = gostos, hábitos e preferências do consumidor /t
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Curva de demanda linear
A curva convencional de demanda é, portanto, negativamente inclinada. Ela expressa qual a escala de procura para o consumidor, ou seja, dado os preços, quanto o consumidor deseja adquirir.
qdi
p1
Função Linear
Di
0
Esta função indica qual a intenção de procura dos consumidores quando os preços variam, com tudo o mais permanecendo constante. Ela revela o desejo, a intenção de compra do consumidor, mas não a compra efetiva.
A compra efetiva é um único ponto de escala apresentada.
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Lei geral da demanda
A Lei geral da demanda revela que a quantidade demanda de um bem ou serviço, varia na relação inversa ao seu preço, coeteris paribus.
∆ qdi < 0
∆pi
qdi = f (pi) supondo ps, pc, R, G constantes
Assim, à medida que o preço aumenta a quantidade demandada diminui. Ou, quando o preço diminui a quantidade demanda aumenta.
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efeito substituição: se o bem fica mais barato relativamente aos concorrentes, logo a quantidade demandada aumenta;
efeito renda: com a queda de preço, o poder aquisitivo do consumidor aumenta, e a quantidade demandada do bem deve aumentar.
Isto é, ao cair o preço de um bem, mesmo com sua renda não variando, o consumidor pode comprar mais mercadorias.
Lei geral da demanda
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Bens substitutos
Bens substitutos ou concorrentes: o consumo de um bem substitui o consumo do outro.
qdi = f (ps) supondo pi, pc, R, G constantes
∆ qdi > 0
∆pi
Há uma relação direta entre uma variação no consumo de coca-cola e uma variação no preço do guaraná.
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Bens substitutos
P
Coca-cola
Q
Coca-cola
D0 Coca-cola
D1 Coca-cola
Supondo um aumento no preço do Guaraná;
160,00
200 400
Ao mesmo preço da coca-cola, serão consumidas mais coca-colas, porque o guaraná ficou mais caro.
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São bens consumidos em conjunto.
Bens complementares
qdi = f (pc) supondo pi, ps, R, G constantes
∆ qdi < 0
∆pc
Um aumento no preço dos automóveis deverá diminuir a procura por gasolina.
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Supondo um aumento no preço dos automóveis
Bens complementares
P litro gasolina
Q litro gasolina
375
150 200
D1 gasolina
D0 gasolina
Um aumento no preço dos automóveis deverá diminuir a procura por gasolina.
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Relação entre a demanda de um bem e Renda do Consumidor
qdi = f (R) supondo pi, ps, pc, G constantes
Bem Normal: aumentos da renda levam ao aumento da demanda do bem;
Bem Inferior: aumentos da renda levam a queda da demanda do bem;
Bem de consumo saciado: se aumentar a renda do bem não aumentará a demanda
∆ qdi > 0
∆R
∆ qdi < 0
∆pc
∆ qdi = 0
∆pc
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Relação da demanda de um bem e hábitos dos consumidores
Os hábitos, preferências ou gostos (G) podem ser alterados, “manipulados” por propagandas e campanhas promocionais.
Podemos ter campanhas para aumentar ou para diminuir o consumo de determinado bem.
qdi = f (G) supondo pi, pc, ps R constantes
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Variações da demanda
É o deslocamento da curva da demanda em virtude de alterações em
ps, pc, R ou G.
pi
qdi
D0i
D1i
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pi
qdi
po
p1
qo q1
A
B
D0i
A variação na quantidade demandada refere-se ao movimento ao longo da própria curva de demanda, em virtude da variação do preço do próprio bem, mantendo as demais variáveis constantes.
Variação da quantidade demandada
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Paradoxo de Giffen
O bem de Giffen é uma exceção a Lei geral da demanda, em que a curva de demanda é positivamente inclinada. Há uma relação direta e não inversa, como usual, entre a quantidade demandada e o preço do bem. O bem de Giffen é portanto um caso especial de bem inferior.
Demanda por batatas
q demandada de batata
Preço da batata
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A Lei da Oferta
A oferta de determinado produto pode ser definida como as várias quantidades que os produtores estarão dispostos/aptos a oferecer no mercado em função dos vários níveis de preços possíveis em determinado período de tempo.
Qoi
p1
Função Linear
Oi
0
Esta função indica qual a intenção de procura dos consumidores quando os preços variam, com tudo o mais permanecendo constante. Ela revela o desejo, a intenção de compra do consumidor, mas não a compra efetiva. A compra efetiva é um único ponto de escala apresentada.
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Variáveis que afetam a Oferta
Onde:
qsi = Quantidade ofertada do bem i/t
pi = Preço do bem i/t
лm = Preço dos fatores e insumos de produção m (mão-de-obra, matéria-prima etc.)
pn = Preço de outros n bens, substitutos na produção.
O = Objetivos e metas do empresário
qsi = f (pi, лm, pn, O )
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