fabrício packer gonçalves iapar curso cfo adapar londrina ... · roçadeira e herbicida...

Post on 08-Nov-2018

221 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

Fabrício Packer Gonçalves

IAPAR

Curso CFO – ADAPAR

Londrina - 2014

Doença causada por um fungo

HOSPEDEIRO

Phyllosticta citricarpa

FUNGO Citros em geral:

Tangerinas; Laranjas e Limões

Obs: ‘Tahiti’

Mancha dura

Falsa Melanose

Macha Trincada

Mancha rendilhada

Mancha Sardenta

Macha virulenta

A expressão dos sintomas da pinta preta é favorecida pela luz e

altas temperaturas

Sintoma mais típico da doença;

Primeiro sintoma que aparece em áreas

novas;

Sintoma começa ocorrer quando o fruto

começa a mudar de cor;

Sinal característicos: pontuações

negras, que se constituem em picnídios.

Picnídios

Picnídios

SINTOMAS: MANCHA DURA

O nome deve-se a semelhança com a

melanose;

Este sintoma ocorre onde a doença já

está a algum tempo na área;

Começam a aparecer com frutos ainda

verdes;

Lesões minúsculas numerosas e

negras;

Lesões isoladas ou em forma de

lagrimas

Verrugose Melanose Fito de Cobre Falsa melanose

Pequena lesão levemente deprimida

e avermelhada que surgem em frutos

maduros, podendo se expressar na

pós-colheita;

Dificilmente aparece sozinha.

Mancha sardenta Falsa melanose

O nome se deve as trincas que

aparecem;

Lesão superficial que aparece em

pequeno nº nos frutos verdes;

Quando o fruto amadurece ela fica

trincada;

Sintoma sempre associado ao ácaro da

falsa ferrugem (Phyllocoptruta oleivora);

SINTOMAS: MANCHA TRINCADA

Fonte: Fundecitrus

Lesão lisa e sem bordas definidas que

atingem grande parte da superfície da casca.

Em frutos verdes, a área com lesão fica

amarelada.

Descoloração do fruto com manchas marrom

em forma de rede que dá nome a lesão.

Infecção relacionada pela sobreposição de

frutos maduros e frutos pequenos.

Esse tipo de sintoma origina-se do

aumento do tamanho e da fusão dos

outros tipos de lesões;

Com o desenvolvimento, pode tomar

grandes áreas da superfície do fruto.

Comum em limão verdadeiro

PINTA PRETA ????

Phyllosticta citricarpa ou

Guignardia citricarpa

Taiwan

Japão

China

EUA

África do Sul

Brasil

Argentina

Peru

Uruguai

Moçambique

Fonte: Timossi et al., 2003

Zimbábue

Fonte: Geraldo Jr- Fundecitrus

Nunes et al., 2005

Cerro Azul

Comprovação por PCR

Frutos no pé

Frutos sem ou com

poucos sintomas

Indústria

Mercado interno

Cerro Azul

Frutos no pé

Ciclo doença

Queda de

folhas Folhas em

decomposição no

solo

Mudas contaminadas

primavera

Início das

chuvas

(Timmer, 1999)

Desenvolvimento

dos sintomas no

início do inverno

inverno

Superfície de

folhas, ramos,

frutos

Fase latente

Respingo de chuva

curta distância

Fontes de inóculo da

pinta preta

Nas folhas em decomposição – esporos dispersos pelo vento

Fontes de inóculo

•Os esporos são liberados em grandes quantidades na primeira hora

após o molhamento podendo continuar pelas próximas 12 h ou mais

•Início das chuvas e durante todo período chuvoso

Góes (2001)

Frutos – esporos dispersos por água

Fontes de inóculo

Fontes de inóculo

- Fontes de inóculo

Folhas em decomposição

Esporo disperso pelo vento

Frutos e ramos secos

Esporo disperso por água

Infecção de novos tecidos

sadios

Incremento da doença na

planta

Período de suscetibilidade

dos frutos e de latência da

doença

Os frutos estão suscetíveis no mínimo 6 meses

(Baldassari, 2000)

Diâmetro de uma bola de ping-pong e o

diâmetro dos frutos de laranjeira

‘Valência’ com 20 (5 cm) e 24 semanas

(6 cm).

• Suscetibilidade dos frutos = até seu tamanho final

• Período de latência = 40 dias

(Almeida, 2009)

Controle da pinta preta

Principal meio de disseminação da doença:

Mudas sem síntomas mas infectadas

• Gomose; CVC; cancro;

pinta preta; nematóides; greening.

• A tela protege de cigarrinhas e psilídeos;

• substrato previne gomose e nematóides;

• irrigação localizada e a cobertura plástica

reduz a possibilidade de infecção para pinta

preta e cancro.

Medidas de Prevenção – Mudas sadias

Medidas de Prevenção – Mudas sadias

Pinta Preta

Citrografe (Ipeúna – SP)

Sanicitrus (Araras– SP)

Aveia preta

(70 Kg/ha)

Tremoço branco

(60 Kg/ha)

Nabo forrageiro

(15 Kg/ha)

Vegetação natural

Rossêto (2009)

Semeadura abril/2007

Foto: final de julho/2007

Três roçagens – jul/07, dez/07 e fev/08

Rossêto (2009)

Redução na

severidade da

doença de 23 para

46%

Rossêto (2009)

Interação vegetação intercalar x tipo de roçadeira

Mogi Mirim/SP agosto de 2008

Bellote, 2006

Rossêto (2009) Roçadeira e herbicida pós-emergente

Controle Químico - Sempre com óleo mineral

Época de aplicação? Começando na queda de pétalas

Quantas aplicações?

Pinta Preta (até ± 5 meses)

Incidência (%)2

58,4a565,9a

99,6b

0

20

40

60

80

100

120

1 2 3

5 pulverizações feitas em intervalo de 30 dias;

Óleo Mineral Emulsionável (OME) : 0,5%;

Laranja Pera – Conchal/SP 2005

Severidade (%)1

0,78a5

1,19a

3,8b

0

1

2

3

4

1 2 3Testemunha Hidrox de Cobre Oxicl. de Cobre Testemunha Hidrox de Cobre Oxicl. de Cobre

Fonte: M.B. Spósito

Fonte: Fundecitrus

Fonte: Fundecitrus

28 dias 28 dias 42 dias

PRODUTOS NOME COMERCIAL

1. Cobre

Hidróxido de cobre

Kocide WDG Bioactive

Tutor

1. Benzimidazóis

Carbendazim

Tiofanato metílico

Cercobin

2. Estrubirulinas

Piraclostrobin

Azoxystrobin

Trifloxistrobina

Comet

Amistar Top*; Vantigo

Nativo*

4. Triazois

Tebuconazole

Difenoconazole

Nativo

Amistar Top*

Fonte: ADAPAR

Poda de ramos secos no período de repouso da planta;

Controle químico durante o desenvolvimento do fruto;

Manejo do mato e uso de roçadeira ecológica.

Folhas em

decomposição

Ramos secos

Frutos com sintomas

AGRADECIMENTOS

Prof. Dr. Marcel Bellato Spósito

(ESALQ/USP)

Contato

Fabrício Packer Gonçalves

fabricio@iapar.br

top related