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EXPERIÊNCIAS DE GÊNERO VIVENCIADAS POR LICENCIANDOS NA
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Michele Pereira de Souza da Fonseca – EEFD/UFRJ michelepsf22@gmail.com
Maria Vitoria Campos Mamede Maia – FE/UFRJ mariavitoriamaia@gmail.com Alessandra Amaral –UNIRIO
aleaamaral@gmail.com Matheus Castro - UFF cidaotrs@hotmail.com
Eixo Temático: Formação de professores e processos de inclusão/exclusão em educação Categoria: Comunicação Oral
INTRODUÇÃO
A Educação Física carrega consigo marcas de uma história excludente (SILVA, 2008) com
grande ênfase na aptidão física e seleção dos mais rápidos e mais fortes. Fonseca et al
(2008) apontam que embora algumas práticas permaneçam inalteradas, ao longo dos anos,
pelo menos ao nível do discurso, isso tem mudado no sentido do reconhecimento e
valorização de aspectos sócio-culturais, de considerar as individualidades, respeitando a
diversidade em detrimento da ênfase somente no campo biológico e técnico.
Tais questões excludentes na Educação Física se apresentam sob diversas formas, porém
neste estudo, enfocamos especificamente a questão de gênero, indagando: será que as
experiências vivenciadas na educação física escolar geram a manutenção do sexismo nas
aulas? Como se sentem esses alunos? Que reflexos isso tem?
Talvez por conta dessa trajetória excludente da Educação Física, aliado a concepções
hegemônicas da sociedade, existem conteúdos na Educação Física escolar que são
historicamente voltados para os meninos (como por exemplo, futebol e lutas) e outros
voltados para as meninas (como danças e ginásticas). Cruz e Palmeira (2009) corroboram e
apontam que apesar dos professores de educação física considerarem a participação em
conjunto de meninos e meninas muito importante, estes ainda empregam metodologias
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sexistas e excludentes, fundamentados nos moldes tradicionais de ensino. Mas por que isso
acontece?
Levando em consideração a importância de se pesquisar a formação de futuros professores
aliado às questões acima, brevemente expostas, para os fins desse estudo, pretendemos
como objetivo geral analisar se as experiências de gênero vivenciadas pelos licenciandos
na educação física escolar engendram a manutenção do sexismo nas aulas.
Como objetivos específicos, intencionamos:
Investigar quais as atividades preferidas dos licenciandos na Educação
Física escolar enquanto crianças e se sentiam excluídos por essas preferências.
Identificar se as atividades praticadas nas aulas de Educação Física
possibilitavam a participação igualitária entre os sexos.
Verificar se a Educação Física vivenciada pelos respondentes na sua vida
escolar apresentava práticas excludentes
Para tanto, realizamos um questionário com alunos licenciandos do curso de Licenciatura
em Educação Física da UFRJ, que, em articulação com o nosso referencial da área da
Educação Física escolar, da sociologia/antropologia do corpo, e dos estudos acerca da
temática dos processos de inclusão/exclusão, pudéssemos realizar uma análise consequente
de como isso ocorre durante as aulas dessa disciplina na escola.
REFERENCIAL TEÓRICO
Inclusão é um termo que começou a ser utilizado na década de 90 e que tem sido alvo de
muitas críticas atualmente, caso se apresente como uma discussão superficial e ingênua,
sem considerá-la como um processo dialético com seu oposto complementar, a exclusão, e
todos os desdobramentos que surgem dessa relação. Sawaia (2008, p.9) complementa
afirmando que a exclusão “é processo complexo e multifacetado, [...] sutil e dialético, pois
só existe em relação à inclusão como parte constitutiva dela.
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Considerando que “o caráter dialético desse processo inclusivo/excludente reflete o
dinamismo com que se configuram, se constroem e se estabelecem as relações humanas”
(FONSECA, 2009, p.51), nos debruçamos a pensar nas relações de gênero no contexto da
educação física escolar, com base nas experiências vividas por futuros professores de
educação física.
A Educação Física se tornou o lócus privilegiado de educação, ou disciplinamento e
conformação do corpo humano. Assim, acompanhando as relações entre educação,
indivíduo e sociedade, vemos que a Educação Física Escolar emerge como uma
necessidade para a transformação/manutenção da estrutura societária e, assim, do status
quo. “A Educação Física integra, portanto, de modo orgânico, o nascimento e a construção
da nova sociedade, na qual os privilégios conquistados e a ordem estabelecida com a
Revolução Burguesa não deveriam mais ser questionados”. (SOARES, 2007, p. 6).
Todavia, “apesar dos avanços recentes obtidos pela Educação Física enquanto campo do
saber, além dos estudos de áreas da sociologia e antropologia do corpo, ainda nos
deparamos com um cenário de coerção e falta de liberdade da atividade corporal presente
na maioria das instituições educacionais” (SILVA, BAPTISTA, MAIA, 2012, p. 794), o
que não se reflete apenas na limitação dos movimentos corporais, mas, também, nas mais
diversas formas de expressão relacionadas ao corpo como dança, música, acessórios de
vestimenta, e etc.
Nesse sentido, ainda muito necessitada de evolução como um campo da práxis do
conhecimento, ou seja, baseado na teoria e prática, esse conteúdo curricular ainda reproduz
muitos dos valores enraizados em nossa escola e também sociedade, como a questão do
machismo. As experiências de gênero são vivenciadas desde as idades mais precoces, quando as crianças aprendem, desde bem pequenas, a diferenciar os atributos ditos femininos e masculinos. Aprendem o uso das cores, dos brinquedos diferenciados para cada sexo, aprendem a diferenciar os papéis atribuídos a mulheres e a homens; aí se enraíza a diferenciação que, muitas vezes, está na base das futuras desigualdades na vida adulta. (FINCO; OLIVEIRA, 2011, p. 62).
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Dessa feita, vemos que as aulas de Educação Física também engendram esse cenário
quando há uma distinção entre atividades físicas ou objetos pertencentes a meninos e
pertencentes a meninas: as aulas de futebol para os meninos, queimada para as meninas; os
meninos desde cedo manusearem a bola de futebol, e as meninas ficarem relegadas ao
bambolê e às cordas.
3. METODOLOGIA
O presente artigo constitui-se numa pesquisa qualitativa, sob o ponto de vista da
abordagem do problema, posto que foi realizada uma análise interpretativa de dados;
porém, utilizamos também abordagens quantitativas como forma de complementar os
procedimentos e os dados qualitativos e dar base as interpretações (ALVES-MAZOTTI &
GEWANDSZNAJDER, 2004)
Como instrumento de coleta de dados, optamos por utilizar um questionário online
disponibilizado num site confiável123, composto por 5 questões e devidamente validadas
por 2 pesquisadores da área. De acordo com Marconi & Lakatos (1999),“o questionário é
um instrumento desenvolvido cientificamente, composto de um conjunto de perguntas
ordenadas de acordo com um critério predeterminado, que deve ser respondido sem a
presença do entrevistador” (p.100).
Para atender aos objetivos aqui expostos, os sujeitos pesquisados são os licenciandos em
Educação Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Enviamos o link do
questionário online para 70 estudantes e obtivemos 56 respostas.
Para a análise dos dados obtidos, utilizamos o método de Análise de Conteúdo (BARDIN,
2004). Minayo (2001, p.74) enfatiza que a análise de conteúdo visa verificar hipóteses
e/ou descobrir as entrelinhas do material pesquisado: “[...] o que está escrito, falado,
mapeado, figurativamente desenhado e/ou simbolicamente explicitado, sempre será o
123SurveyMonkey. Disponível em: https://pt.surveymonkey.com/
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ponto de partida para a identificação do conteúdo manifesto (seja ele explícito e/ou
latente)”.
Bardin (2004) aponta que esse procedimento de análise organiza-se em torno de categorias,
que podem ser pré ou pós-definidas. Optamos por trabalhar com categorias pós-definidas a
partir dos relatos dos sujeitos pesquisados, criando categorias a partir do que emergia nos
dados coletados.
4. ANÁLISE E DISCUSSÃO
Dentre os 56 licenciandos respondentes desta pesquisa, 37,5% (21) são do sexo masculino
e 62,5% (35) são do sexo feminino. Com relação à idade, a maioria (51,8%) tem entre 17 e
20 anos, conforme vemos detalhadamente no gráfico abaixo:
GRÁFICO 1: IDADE
Perguntamos aos respondentes quais as suas atividades preferidas na Educação Física
escolar ao longo de sua trajetória na Educação Básica enquanto alunos. No questionário,
elencamos algumas opções como Basquetebol, Dança, Handebol, Lutas dentre outros para
que eles marcassem suas preferências e com oportunidade de elencar outras opções. As
opções mais sinalizadas foram Voleibol (63,6%) e Futsal (49,1%), conforme vemos no
gráfico abaixo:
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GRÁFICO 2: ATIVIDADES PREFERIDAS
Ainda foram elencadas outras atividades como Tênis de mesa, Rugby, Atletismo, Ginástica
Circense, Queimada.
Nesse gráfico acima exposto, notamos que o conteúdo esporte é de fato o mais praticado.
Ao cruzarmos os dados relativos ao sexo e as atividades preferidas, verificamos que
notadamente existem atividades preferidas pelas meninas (como por exemplo: dança, jogos
populares e voleibol) e outras atividades preferidas pelos meninos (futebol e futsal),
conforme vemos no quadro abaixo:
GRÁFICO 3: CRUZANDO DADOS:SEXO E ATIVIDADES PREFERIDAS
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Isso nos leva a crer que ainda há a perpetuação de um sexismo, por mais que este não seja
responsabilidade absoluta das aulas de Educação Física, como, por exemplo, a influência
em casa, ou da mídia, onde há claramente uma distinção entre as atividades específicas de
cada sexo. Francischi e Saraiva (2011) apontam que algumas pesquisas na área da
Educação física escolar evidenciam a existência da discriminação de gênero na escola e
apontam para a necessidade de superação das dicotomias de sexo/gênero. Para minimizar
essas ações excludentes, as autoras apontam para a co-educação (educação mista) como
possibilidade de desconstrução de relações baseadas em estereótipos.
Perguntamos aos licenciandos se as atividades praticadas nas suas aulas de Educação
Física escolar possibilitavam a participação igualitária de meninos e meninas. 43,6%(24)
apontaram que sim e 56,4% (31) apontaram que não.
Dos que apontaram que sim, elencamos algumas falas para demostrar suas justificativas. A
maioria dos licenciandos aponta que a participação era igualitária de meninos e meninas,
porém, analisando suas falas, percebemos que a participação, especialmente das meninas
era condicional, com relação à força dos meninos, e atividades que as meninas não
gostavam de participar.
As aulas em que jogávamos handebol era misto, porém os meninos tinham mais cuidado.(R.3) Sim, pois nosso professor apenas mesclava os sexos em jogos onde a força não era tão necessária, como pique bandeira, jogos utilizando vendas, vôlei, entre outros. (R.51) Vôlei, basquete, futsal apesar das meninas em sua grande maioria não gostarem de participar (R.55)
Chama-nos a atenção o grande número de falas que remetiam a questão da força
desmedida dos meninos, em relação às meninas. Nesse sentido, Louro (2007) assinala que
a desigualdade entre homens e mulheres baseada somente nas diferenças biológicas deve
ser contestada, pois essas diferenças entre gênero são construídas culturalmente, e não são
dadas ou acabadas num determinado momento.
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Dos que apontaram que a participação não era igualitária, mais uma vez vemos presente a
ação/omissão do professor no sentido de não proporcionar a participação de todos, a
questão sexista e de habilidade, e ainda a suposta fragilidade das meninas.
Nem sempre, pois por diversas vezes, os meninos queriam atuar nas aulas sem a participação das meninas, e o professor cedia a isso. (R. 10)
Éramos sempre separados das meninas, talvez pra evitar excessos e talvez acidentes por questões de força ou indiferença. (R.26) Como exemplo, vou citar o queimado. Independente das equipes serem misturadas por sexo ou não, a maior participação ficava com aqueles que tinham maior habilidade ou tinham um entrosamento muito bom com a turma. Aos mais retraídos e menos habilidosos, de uma maneira geral, a participação era menor, inclusive havia a possibilidade de queimá-los primeiro para não atrapalhar o jogo de "alto nível" dos outros. (R.4)
Não, futebol/ futsal parecia ser esporte de meninos, no qual mesmo quando as meninas queriam jogar eram excluídas pelos alunos e professores. (R.34)
O futebol, por exemplo, por mais que tenha alguma menina que saiba e queira jogar, os meninos e as meninas a olharão de forma diferente, por ser uma prática vista como masculina pelo senso comum. O handebol ou o vôlei, meninos que praticam um dos dois esportes sempre são vistos como gays diante de outros, pelo fato de preferirem esses esportes ao invés do futebol. (R.37)
Especificamente no que tange a questão da suposta fragilidade das meninas em relação às
aulas de educação física, Goellner (2007) aponta que as meninas na maioria das vezes são
incentivadas a participar do âmbito da educação física e esporte, sem contudo, que com
essa participação , percam “a graciosidade, a delicadeza e a beleza, atributos colados a
uma suposta ‘essência feminina’ ” (p. 185). Corroboramos com a autora que tais
argumentos se apresentam como mecanismos de exclusão e inclusão, e de certa forma,
insistem em afirmar que determinadas atividades não são apropriadas aos seus corpos, em
geral, como de natureza mais frágil que os corpos dos homens.
Finalmente, perguntamos aos respondentes se a Educação Física vivenciada por ele na sua
vida escolar apresentava práticas excludentes. A maioria respondeu que sim (67,3% - 37);
e 32,7% (18) apontaram que não. Ao justificarem porque escolheram tal resposta, os
que disseram que a educação física tem práticas excludentes apresentaram relatos que nos
remeteram a criar as categorias habilidade, sexismo e ação do professor. No que tange a
habilidade, ressaltamos que esta foi a categoria mais recorrente e a mais apontada pelos
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respondentes nesta pesquisa. Isso retoma a discussão sobre o papel da Educação Física na
escola: é local de formação de atletas?
Meninos que eram muito bons no futsal, não davam nem chance para as meninas participarem (R.42) Porque alguns professores acabam priorizando os alunos que apresentam mais habilidades do que os demais. Dessa forma, acabam tornando as atividades físicas excludentes. (R.13) Porque a minha escola era voltada para o esporte, logo quem não tinha habilidade se sentia excluído e inventavam desculpas para não participarem da aula. (R.4)
Tais questões de habilidade, também nos remetem as questões de gênero, pois algumas
falas retratam a habilidade em determinado esporte voltado para determinado sexo.
Sabemos que a Educação Física é permeada por práticas culturais que se reportam ao
sexismo e normatiza modos de ser e agir dentro de um padrão, seja em relação à
habilidade, seja em relação ao que se espera de um menino ou de uma menina. Paz e Maia
(2011) confirmam em sua pesquisa que nas aulas de Educação Física na escola ainda
ocorrem casos de sexismo relacionados ao desempenho e características individuais de
meninas e meninos. Assim, muitas falas nos remeteram as questões de sexismo, por isso
elencamos tal categoria.
Separação entre meninos e meninas e os esportes sempre eram predominantemente futebol, vôlei, basquete e handball. (R.7) Principalmente por dividir as aulas entre meninos e meninas. Exemplo: futebol e queimado. (R.27) Pelo fato de alguns professores acharem que determinados esportes eram exclusivamente de meninas, acontecendo também o contrário. (R.18) Porque só tínhamos aula de futebol, e futebol é mais atrativo para meninos. (R.46)
Na categoria Ação do professor, as falas nos preocupam, pois denotam um descaso do
professor em relação ao trato com os alunos, ao respeito e à diversidade.
Alguns alunos ficavam sentados durante a aula e o professor não buscava nenhuma outra atividade que pudesse incluir a todos. (R.50)
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Nem todos os alunos participavam e os professores sempre ficavam tirando sarro com a cara dos alunos que não conseguiam obter um certo nível de desempenho nas aulas. (R.23)
Os respondentes que assinalaram que a educação física que vivenciaram na época da
escola não tinha práticas excludentes apresentaram relatos que nos remeteram a criar as
categorias desinteresse dos alunos; professores conscientes. Não, porque as pessoas que não queriam participar não gostavam realmente da prática desportiva. (R.36) Sempre tive bons professores que se preocupavam com todos, nunca tive um professor "rola a bola", sempre os admirei e talvez pelo meu gosto por esportes e admiração por eles tenha escolhido a profissão. (R.14)
Observamos que algumas falas se voltam a ressaltar o trabalho do professor de educação
física incentivando a participação dos alunos com cunho inclusivo. Por outro lado, no que
tange ao desinteresse dos alunos, talvez a não participação deles esteja ligada ao (não)
incentivo do professor em fazê-los participar ou até de práticas tradicionais que enfoquem
o rendimento e não respeitem sua individualidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo teve como objetivo geral analisar se as experiências de gênero
vivenciadas pelos licenciandos na educação física escolar engendram a manutenção do
sexismo nas aulas. Concluímos, com base nos relatos dos licenciandos, que suas
experiências na educação física escolar confirmam a manutenção do sexismo nas aulas e
que as práticas de Educação Física vivenciadas apresentavam práticas excludentes.
Apontamos como crucial que futuros professores e professores de educação física já em
ação reflitam sobre seu papel enquanto educadores, buscando maneiras de conduzir o
processo de ensino-aprendizagem, incluindo nele discussões que possam minimizar as
questões excludentes aqui expostas e discutidas, especialmente no que tange aos sexismo e
a priorização da habilidade e rendimento nas aulas de educação física na escola.
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REFERÊNCIAS
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