experiÊncia brasileira recente e desafios para a saÚde
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EXPERIÊNCIA BRASILEIRA RECENTE E DESAFIOS EXPERIÊNCIA BRASILEIRA RECENTE E DESAFIOS PARA A SAÚDEPARA A SAÚDE
PERSPECTIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONALPERSPECTIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Rio de Janeiro, 9 de Agosto de 2006Rio de Janeiro, 9 de Agosto de 2006
Carlos A G GadelhaDAPS/ENSP/FIOCRUZ
Centro de Estudos da ENSP
ENSPENSP
2
PERSPECTIVAS ESTRATÉGICAS PARA O PERSPECTIVAS ESTRATÉGICAS PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONALDESENVOLVIMENTO REGIONAL
• Dimensão nacional da desigualdade e da política Uma vertente da política nacional de desenvolvimento (diversidade como oportunidade)
Desigualdade em todas as macrorregiões do País
Necessidade de ação federativa (3 níveis de governo) e articulada com as sociedades locais
• Ação em diversas escalas: nacional, macrorregional e sub-regional Nível sub-regional: espaço privilegiado de articulação de políticas (transversalidade)
Regiões especiais: Semi-Árido, Interior da Amazônia e Faixa de Fronteira (integração da América do Sul)
• Visão endógena do desenvolvimento Papel-chave dos atores locais
articulação de estratégias sub-regionais de desenvolvimento
Papel central das inovações e da base de C&T
• Requerimento de uma intervenção integrada: É no território que a transversalidade das políticas ocorre (locus onde as políticas se
encontram com a sociedade)
Desenvolvimento regional como Política de Estado
3
RETOMADA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO RETOMADA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO REGIONALREGIONAL
• Nova Política Nacional de Desenvolvimento Regional
• Plano Amazônia Sustentável
• BR-163 Sustentável
• Plano de Desenvolvimento do Semi-Árido
• Planos Macro-regionais (Nordeste e Centro-Oeste)
• Planos de Ação Mesorregionais (Vale do Jequitinhonha, Metade Sul do RGS, Araripe, Alto Solimões, etc.)
• Reestruturação do Programa da Faixa de Fronteira
4
TIPOLOGIA DA DESIGUALDADE REGIONALTIPOLOGIA DA DESIGUALDADE REGIONAL Sub-regiões da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR)Sub-regiões da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR)
ALTAALTA RENDARENDA
RENDARENDA BAIXABAIXA ee POUCO DINÂMICAPOUCO DINÂMICA
RENDARENDA BAIXA/MÉDIABAIXA/MÉDIA ee DINÂMICADINÂMICA
RENDARENDA MÉDIAMÉDIA ee POUCO DINÂMICAPOUCO DINÂMICA
6
Desigualdade Regional Brasileira (PNDR)Desigualdade Regional Brasileira (PNDR)
Brasil, UE e USA - Relação entre o maior produto e o menor segundo unidades espaciais selecionadas (1996 e 1998)
Brasil (a) União Européia (b) USA (c) Unidades Espaciais / União
1998 1998 1998
Unidades (Estados / Países) 9,8 2,7 1,6
Regiões (Mesoregiões / NUTs II)
17,9 3,1 ...
Fonte: a) Brasil, Mesoregiões: Andrade e Serra apud Ajara (2001) (estimativas PIB/hab. mesoregiões); Brasil, Unidades da Federação: 1980 e
1986 - Pnud/Ipea/Fundação João Pinheiro. J. Pinheiro/IBGE (1996) e 1998 - IBGE/Decon (PIB/hab. UFs); b) União Européia: 1986 e 1996 – Comissão Européia (1998) e 1998 – Comissão Européia (2001) (PNB/hab PPP); c) USA, Estados: - Comissão Européia (2001) (PNB/hab).
Obs: (1) dados da UE excluem as regiões externas ao continente europeu. Referem-se aos 15 países federados.
7
IMPLEMENTAÇÃO DA PNDR: AGENDA IMPLEMENTAÇÃO DA PNDR: AGENDA
• Infra-estruturas estratégicas
Interligação de Bacias e Revitalização do Rio São Francisco
Transnordestina
BR-163
• Ação induzida e pactuada (âmbito sub-regional)
Atuação Setorial
Dinamização econômica em sub-regiões prioritárias (Mesorregiões, Semi-Árido e Faixa de Fronteira)
– Apoio à estruturação de 70 Arranjos Produtivos Locais
Articulação transversal com foco sub-regional: o desenvolvimento regional como Política de Governo e de Estado (CPDR)
8
Semi-árido Brasileiro - PopulaçãoSemi-árido Brasileiro - População PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO SEMI-ÁRIDO E DA SUSTENTÁVEL DO SEMI-ÁRIDO E DA
BACIA DO SÃO FRANCISCOBACIA DO SÃO FRANCISCO
AÇÕES
• Revitalização de Bacias – São Francisco
• Combate à Desertificação - PAN
• Interligação de Bacias Hidrográficas
• Segurança Hídrica para População Difusa
• Segurança Hídrica para População Urbana
• Regularização e Ações Fundiárias
Eixo Norte
Eixo Leste
Distribuição da População
%
Semi-árido
20%
25%
12%
9%
7%8%
19%
Rio
São
Fra
ncis
co
9
AÇUDES ESTRATÉGICOS: INTEGRAÇÃOAÇUDES ESTRATÉGICOS: INTEGRAÇÃODA INFRA-ESTRUTURA HÍDRICADA INFRA-ESTRUTURA HÍDRICA
Eixo NorteEixo Norte
Eixo LesteEixo Leste
Rio
Jagu
aribe
Rio A
podi
Rio Piranhas
Rio Paraíba
Rio Brígida
Rio Moxotó
10
SÃO LUÍS
TERESINA
NATAL
RECIFE
MACEIÓ
Porto do Pecém
Crato
MISSÃO VELHA
Caruarú
PA
MA
PI
CE
RN
PB
PE
AL
SE
JOÃO PESSOA
CRATEÚS
Sobral
Porto de Suape
FORTALEZA
ARARIPINA
PETROLINA
Propriá
C.Grande
SALGUEIRO
PIQUET CARNEIRO
PARNAMIRIM
Uruçuí
RibeiroGonçalves
Balsas
Barreiras
BA
Jucurutú
Limoeiro do Norte
PA
Mineral
Agricultura
Móveis
Calçados
Mat. Construção
Logística
Pecuária
Avícola
Nova Transnordestina Nova Transnordestina Dinamização EconômicaDinamização Econômica
• Potencializa novos pólos e arranjos produtivos locais
12
AÇÃO INDUZIDA E PACTUADA (ÂMBITO SUB-REGIONAL) AÇÃO INDUZIDA E PACTUADA (ÂMBITO SUB-REGIONAL) EIXOS ESTRUTURANTESEIXOS ESTRUTURANTES
FORTALECIMENTO DA BASE SOCIAL LOCAL
FORTALECIMENTO DA BASE SOCIAL LOCAL DINAMIZAÇÃO ECONÔMICADINAMIZAÇÃO ECONÔMICA
ESCALA MESORREGIONALESCALA MESORREGIONAL
Valorização da DIVERSIDADE REGIONAL
• Organização Social• Políticas Sociais• Infra-estrutura Social
• Arranjos, setores e cadeias produtivas
• Infra-estrutura econômica• Sustentabilidade ambiental
AGENDA NEGOCIADA REGIONALMENTE EM
FÓRUNS MESORREGIONAIS DE DESENVOLVIMENTO
13
AÇÕES INTER-INSTITUCIONAISAÇÕES INTER-INSTITUCIONAIS
Instituições públicas e privadas
Estado
Sociedade Civil
OrganizadaTERRITÓRIO
Setores Produtivos
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ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS NAS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS NAS MESORREGIÕESMESORREGIÕES
ALTO SOLIMÕES:ARTESANATO INDÍGENA,PESCADO, CASTANHA-DO- BRASIL,TURISMO E MADEIRA
VALE DO RIO ACRE:CASTANHA-DO-BRASILAVICULTURA E LÁTEX
ÁGUAS EMENDADAS:ARTESANATO E TURISMO
PISCICULTURA E MANDIOCA
GRANDE FRONTEIRA DO MERCOSUL:EMBUTIDOS DE SUÍNOS, DERIVADOS DE LEITE,
MADEIRA E MÓVEIS, VITIVINICULTURA,GEMAS E JÓIAS, PISCICULTURA
E TURISMO
METADE SUL DO RIO GRANDE DO SUL:FLORESTAMENTO, FRUTICULTURA
GEMAS E JÓIAS, MADEIRA E MÓVEIS,SEMENTES ORGÂNICAS E LEITE
BICO DO PAPAGAIO:FRUTICULTURA,APICULTURA ,PECUÁRIA LEITEIRA, BABAÇU
E GEMAS E JÓIAS
CHAPADA DO ARARIPEAPICULTURA
OVINOCAPRINOCULTURA,GESSO
CALCÁRIO LAMINADOTURISMO/CULTURA
CHAPADA DAS MANGABEIRAS:HORTIFRUTICULTURA/MANDIOCA,CACHAÇA E TURISMO
XINGÓ:PISCICULTURA,
FRUTICULTURA, OVINOCAPRINOCULTURAAQÜICULTURA E PESCA,
ARTESANATO / SISALE TURISMO
VALE DO JEQUITINHONHA EMUCURI:
AQÜICULTURA E PESCA,MADEIRA E MÓVEIS,
GEMAS E ARTEFATOS, FRUTICULTURA,
APICULTURA, CACHAÇA EMANDIOCULTURA
BACIA DO ITABAPOANA:FRUTICULTURA, APICULTURA, PISCICULTURA E FRUTICULTURA
VALE DO RIBEIRA / GUARAQUEÇABA:MARICULTURA, AGROINDÚSTRIAMADEIRAS E MÓVEIS E TURISMO
SUB-REGIÕES PARÁ: FRUTICULTURA
15
ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS NO SEMI-ÁRIDOARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS NO SEMI-ÁRIDO
FRUTICULTURAOVINOCULTURA (SPR/CODEVASF)
AQUICULTURA E APICULTURA (CODEVASF)
APL MINERAL (QUARTZITO)
PISCICULTURA / APICULTURA (CODEVASF)
PISCICULTURA(CODEVASF)
PISCICULTURA (Sobral, Orós e
Castanhão)
OVINO / APICULTURA (Araripe)
PISCICULTURA, SISALOVINOCAPRINOCULTURA E APICULTURA (CODEVASF)
BIODIESEL (DNOCS)PISCICULTURA (CODEVASF)
PISCICULTURA (DNOCS)OVINO (CODEVASF)
PISCICULTURA – São Gonçalo (DNOCS)
PISCICULTURA (CODEVASF)
FRUTICULTURACERÂMICA (FLORESTAMENTO)APICULTURA (CODEVASF)
TURISMO
ARTESANATO, FRUTICULTURAPECUÁRIA LEITEIRA
SETOR MINERAL(CERÂMICA VERMELHA)
FRUTICULTURA
FRUTICULTURA
AGRICULTURA FAMILIARFRUTICULTURA
OVINOCAPRINOCULTURAAPICULTURA (CODEVASF) OVINOCAPRINOCULTURA
FRUTICULTURA
FRUTICULTURAOVINOCAPRINO (CODEVASF)AQUICULTURA (CODEVASF)
16
REGIONALIZAÇÃO DA FAIXA DE FRONTEIRAREGIONALIZAÇÃO DA FAIXA DE FRONTEIRABASE ECONÔMICA E CULTURAL: ARCOS NORTE, CENTRAL E SULBASE ECONÔMICA E CULTURAL: ARCOS NORTE, CENTRAL E SUL
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ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS NA FAIXA DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS NA FAIXA DE FRONTEIRAFRONTEIRA
FLORESTAMENTO,FRUTICULTURA,AGROINDÚSTRIA, GEMAS E JÓIAS,
MADEIRA E MÓVEIS ,SEMENTES ORGÂNICAS,VITIVINICULTURA, PISCICULTURA E TURISMO
CASTANHA-DO-BRASILARTESANATO INDÍGENA,PESCADO, TURISMOE MADEIRA
PESCA ARTESANAL
PESCA ARTESANAL
CASTANHA-DO-BRASIL,AVICULTURA E LÁTEX
PISCICULTURA
TURISMO
ERVA-MATEAPICULTURA
OVINOCAPRINOCULTURA
MADEIRA E MÓVEIS, AGROINDÚSTRA,VITIVINICULTURA, GEMAS E JÓIAS,
PISCICULTURA E TURISMO
AGROINDÚSTRIA,VITIVINICULTURA, GEMAS E JÓIAS,
PISCICULTURA E TURISMO
APICULTURA
18
CÂMARA DE POLÍTICAS DE INTEGRAÇÃO CÂMARA DE POLÍTICAS DE INTEGRAÇÃO NACIONAL E DESENVOLVIMENTO REGIONALNACIONAL E DESENVOLVIMENTO REGIONAL
GRUPO DE TRABALHO – PROGRAMAS REGIONAISGRUPO DE TRABALHO – PROGRAMAS REGIONAIS
• O desenvolvimento regional como Política Integrada
• Articulação das ações governamentais em sub-regiões prioritárias
• Institucionalização de um novo padrão de intervenção com foco territorial integrado
Articulação de 23 Ministérios com ações concretas (metas e orçamento) para espaços prioritários
• Dimensões integradas (definição de metas e orçamento em 2005):
Dinamização econômica; Infra-estrutura econômica; Infra-estrutura social; e Organização social e institucional.
19
ARTICULAÇÕES INSTITUCIONAIS ESTRATÉGICASARTICULAÇÕES INSTITUCIONAIS ESTRATÉGICAS
CONVERGÊNCIA
NO
TERRITÓRIO
CONVERGÊNCIA
NO
TERRITÓRIO
• Ministérios / Órgãos Federais
• Governos Estaduais
• Governos Municipais
• Sociedade Civil Organizada
• Sistema S
• Federações (Indústria, Comércio e Agricultura)
• Bancos e Agências de Financiamento
• Ministérios / Órgãos Federais
• Governos Estaduais
• Governos Municipais
• Sociedade Civil Organizada
• Sistema S
• Federações (Indústria, Comércio e Agricultura)
• Bancos e Agências de Financiamento
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MATRIZ DE ARTICULAÇÃO TRANSVERSAL NO MATRIZ DE ARTICULAÇÃO TRANSVERSAL NO TERRITÓRIOTERRITÓRIO
Matriz de Ações Transversais no Território o
Mesorregiões
Semi-Árido
Faixa de Fronteira/ Cidades Gêmeas
ÁREAS
Ministérios/ Programas
ALTO
SOLIM.
ARARIPE
J EQUIT/ MUCURI
GRANDE FRONTEIRA MERCOSUL
METADE SUL RS
SUB-
REGIÃO 1
SUB-
REGIÃO “N”
A
B
C
D
1. Ministério da Educação: Valorização e Formação de Professores e Trabalhadores da Educação Básica. Brasil Alfabetizado e Educação de J ovens e Adultos. Brasil Escolarizado. Desenvolvimento do Ensino Médio. Desenvolvimento e Educação Profissional e Tecnológica. 2. Ministério da Saúde: Fortalecer e Qualificar a Atenção Básica. Estruturar a Rede de Atendimento de Urgência e Emergência. Reorganizar o Atendimento Hospitalar e de Alta Complexidade. Qualificar os Trabalhadores do SUS. Coleta, Tratamento e Destinação Final de Resíduos Sólidos. Abastecimento de Água. Esgotamento Sanitário. Controle da Dengue/ Doenças Endêmicas/Epidêmicas.
22
SEMI-ÁRIDOSEMI-ÁRIDOSUB-REGIÕES PRIORITÁRIASSUB-REGIÕES PRIORITÁRIAS
PI SÃO RAIMUNDO NONATO
CE MÉDIO E BAIXO JUAGUARIBE
RN VALE DO AÇU
PB SOUSA – PIANCÓ
PE SERTÃO DO MOXOTÓ
AL SANTANA DO IPANEMA
SE SERGIPANA DO SERTÃO DO SÃO FRANCISCO
BA BRUMADO/BOM JESUS DA LAPA/GUANAMBI
MG SERRA GERAL (JANAÚBA)
23
FAIXA DE FRONTEIRAFAIXA DE FRONTEIRA
CIDADESCIDADES
GÊMEASGÊMEASPonta Porã/
Pedro Juan Caballero
Dionísio Cerqueira/Barracão /Bernardo de Yrigoyen
Santana do Livramento / Rivera
Tabatinga / Letícia
Uruguaiana / Paso de los Libres
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INICIATIVAS DA AGENDA DE COMPROMISSOSINICIATIVAS DA AGENDA DE COMPROMISSOSExemplos DestacadosExemplos Destacados
• Dinamização Econômica: estruturação e estímulo a APLs, setores e cadeias produtivas, atividades econômicas sustentáveis, extensão tecnológica e agricultura familiar
• Infra-estrutura Econômica: transporte, energia e telecomunicações
• Infra-estrutura Social: comunicações e inclusão digital, saúde, educação, inclusão de grupos sociais específicos, infra-estrutura urbana e rural, infra-estrutura hídrica e de saneamento, ampliação de áreas da reforma agrária, preservação ambiental, segurança alimentar e combate à fome etc.
• Organização social e Institucional: fóruns de desenvolvimento, territórios rurais, planos diretores, regularização fundiária, justiça e cidadania básica, difusão de informações sócio-econômicas, etc
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AÇÃO INTEGRADA PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONALAÇÃO INTEGRADA PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONALAGENDA DE COMPROMISSOS CONSOLIDADAAGENDA DE COMPROMISSOS CONSOLIDADA
20052005
INICIATIVAS RECURSOS380 R$ 1.566.132.475,00
ALTO SOLIMÕES 56 R$ 63.190.185,00CHAPADA DO ARARIPE 94 R$ 370.757.841,00GRANDE FRONTEIRA DO MERCOSUL 75 R$ 364.434.427,00METADE SUL DO RIO GRANDE DO SUL 88 R$ 346.082.108,00VALES DO JEQUITINHONHA E DO MUCURI 67 R$ 421.667.914,00
632 R$ 898.056.392,00BRUMADO - BOM JESUS DA LAPA - GUANAMBI/BA 89 R$ 187.525.128,00MÉDIO E BAIXO JAGUARIBE/CE 77 R$ 125.420.838,00SANTANA DO IPANEMA/AL 67 R$ 62.626.605,00SÃO RAIMUNDO NONATO/PI 70 R$ 95.645.326,00SERGIPANA DO SERTÃO DO SÃO FRANCISCO/SE 65 R$ 86.403.187,00SERRA GERAL (JANAÚBA)/MG 74 R$ 107.392.581,00SERTÃO DO MOXOTÓ/PE 67 R$ 65.105.878,00SOUSA/PIANCÓ/PB 67 R$ 95.241.560,00VALE DO AÇU/RN 56 R$ 72.695.289,00
164 R$ 61.197.990,00DIONÍSIO CERQUEIRA E BARRACÃO/BERNARDO DE IRIGOYEN 34 R$ 7.108.179,00PONTA PORÃ/PEDRO JUAN CABALLERO 34 R$ 14.156.109,00SANTANA DO LIVRAMENTO/RIVERA 35 R$ 17.403.480,00TABATINGA/LETÍCIA 30 R$ 8.584.275,00URUGUAIANA/PASO DE LOS LIBRES 31 R$ 13.945.947,00
1.176 R$ 2.525.386.857,00Total Global
ESPAÇOS
Mesorregiões
Semi-árido
Faixa de Fronteira
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MINISTÉRIOS E SECRETARIAS ESPECIAIS INICIATIVAS RECURSOSMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 78 R$ 5.482.965,00Ministério da Ciência e Tecnologia 31 R$ 35.121.600,00Ministério da Cultura 21 R$ 15.165.683,00Ministério da Defesa 8 R$ 1.450.060,00Ministério da Educação 107 R$ 86.168.557,00Ministério da Integração Nacional 251 R$ 278.596.331,00Ministério da Justiça 6 R$ 4.544.690,00Ministério da Saúde 71 R$ 112.842.351,00Ministério das Cidades 8 R$ 686.296,00
Ministério das Comunicações3 19 -Ministério das Relações Exteriores 10 Não orçamentáriosMinistério de Minas e Energia 27 R$ 53.598.129,00Ministério do Desenvolvimento Agrário 256 R$ 285.598.201,00Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 117 R$ 1.457.886.135,00Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 11 R$ 1.064.265,00Ministério do Meio Ambiente 66 R$ 10.862.687,00Ministério do Trabalho e Emprego 28 R$ 732.219,00Ministério do Turismo 37 R$ 15.710.688,00Ministério dos Transportes 24 R$ 159.876.000,00
Total Global 1.176 R$ 2.525.386.857,00Notas: 1. Participam do GTI nas atividades de articulação, acompanhamento e implementação os seguintes órgãos:Casa Civil da Presidência da República (Subchefia de Articulação e Monitoramento - SAM), Secretaria deRelações Institucionais da Presidência da República (Subchefia de Assuntos Federativos - SAF) e o Ministériodo Planejamento, Orçamento e Gestão.
2. Somente foram considerados valores das iniciativas regionalizadas por mesorregião selecionada.
3. Os programas apresentados - Governo Eletrônico, Inclusão Digital, Universalização do Acesso aos Serviçosde Comunicação Eletrônica e Aprimoramento dos Serviços Postais - possuem somente informações deabrangência nacional que ainda devem ser regionalizadas.
AÇÃO INTEGRADA PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONALAÇÃO INTEGRADA PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONALAGENDA DE COMPROMISSOS CONSOLIDADAAGENDA DE COMPROMISSOS CONSOLIDADA
20052005
27
ESTÁGIO ATUAL: DESAFIOSESTÁGIO ATUAL: DESAFIOS
• Superação da lógica setorial e integração da política de desenvolvimento com foco territorial Estágio incipiente
Necessidade de mudança de paradigma na gestão pública e no sistema nacional de Planejamento
Elevados requerimentos de articulação
• Articulação com Estados, Municípios e Sociedades Locais em bases permanentes e de longo prazo O desenvolvimento regional como política de Estado (estruturas
permanentes, ação pluripartidária e articulação local)
• Dificuldade de uma agenda estruturante na política brasileira Problemas de governabilidade e de governança
• “Empoderamento” local Regiões como “territórios vivos”
Superação do localismo (o papel do Estado Nacional continua....)
28
Lições da área da SaúdeLições da área da Saúde
• Uma experiência social única de pactuação federativa e participação social
Estabilidade relativa da política, dos programas e do orçamento
Potencial de ação estruturante do Estado com objetivos de médio e longo prazos
• Articulação política e social pluripartidária muito bem sucedida (é possível reproduzir esta experiência para uma estratégia nacional de desenvolvimento, com inclusão social e regional?)
• Regionalização das ações de saúde (potencial de articulação com a regionalização do desenvolvimento?)
29
Desafio estratégico: Saúde e DesenvolvimentoDesafio estratégico: Saúde e Desenvolvimento
• Elo político e conceitual consolidado no pensamento sanitarista
saúde como qualidade de vida
perspectiva integradora das políticas
• Prática política e programática ainda fortemente setorial
Limites cognitivos (“cegueira paradigmática”)
Limites políticos e organizacionais: baixa participação da saúde nas iniciativas ligadas às políticas nacionais de desenvolvimento e de inclusão social
30
Desafio estratégico: Saúde e DesenvolvimentoDesafio estratégico: Saúde e Desenvolvimento
• Necessidade de avançar (e de construir?) nos elos analíticos entre saúde e desenvolvimento
(ir além de Amartya Sen)
O Brasil é um País periférico e dependente e isto se expressa direta e indiretamente nas condições de saúde
O atraso do País se expressa nas condições de vida
A dependência econômica se expressa na saúde (via, por exemplo, na dependência de importações em saúde)
Saúde como fonte de geração de emprego e renda
Saúde como fonte de conhecimento estratégicos para a entrada do Brasil no novos paradigmas tecnológicos
Saúde como parte essencial do Sistema Nacional de Inovação (tradição desenvolvimentista recolocada no contexto atual)
Saúde como parte essencial do desenvolvimento das sub-regiões atrasadas e/ou pouco dinâmicas de todo país e de uma estratégica de coesão social, incluindo regiões críticas como a Amazônia, o Semi-árido ou a Faixa de Fronteira
Saúde como parte de um novo padrão de desenvolvimento (a estrutura produtiva brasileira está associada a um modelo excludente e concentrador – Furtado)
31
Desafios para a ENSP/FiocruzDesafios para a ENSP/Fiocruz
• Participação (Promoção?) no debate em torno de um novo padrão nacional de desenvolvimento voltado para a dinamização econômica com inclusão social em sua dimensão pessoal e regional
• Discussão e proposição de políticas concretas e articuladas em âmbito multissetorial
As políticas de desenvolvimento como parte da agenda de saúde (política industrial, agrícola/agrária, de inovação e competitividade, etc.)
• Contribuição para pensar o desenvolvimento da produção em saúde com a mudança no padrão nacional de desenvolvimento no contexto político e econômico da globalização e de 3ª Revolução Tecnológica
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