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Exercícios de Legislação de Trânsito
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Exercícios de Legislação de Trânsito
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QUESTÕES DE CONCURSOS
Aplicação do CTB – Disposições preliminares e disposições finais - Vias terrestres – Conceitos e
Definições – Fiscalização de Velocidade (Res. 396/11)
De acordo com os conceitos e as definições adotados pelo CTB, julgue os itens a seguir.
01. De acordo com o CTB, tara corresponde ao peso próprio do veículo, acrescido dos pesos de
carroceria e equipamentos, do combustível, das ferramentas e acessórios, da roda sobressalente, do
extintor de incêndio e do fluido de arrefecimento, expresso em quilogramas.
02. Do ponto de vista da terminologia adotada pelo CTB, um veículo automotor destinado ao
transporte de carga com peso bruto total máximo superior a 10.000 kg e um ônibus com capacidade
superior a vinte passageiros são considerados veículos de grande porte.
(Sargentos Combatentes, PM/DF - CESPE, 2003)
03. A PMDF, em ação relativa ao trânsito, cuidará prioritariamente da proteção do patrimônio das
pessoas, principalmente se veículo oficial estiver envolvido.
(Sargentos Combatentes, PM/DF - CESPE, 2003)
04. Cada unidade da Federação tem dois representantes no Conselho Nacional de Trânsito
(CONTRAN). No caso do Distrito Federal, eles representam a PMDF e o governo do DF.
(Sargentos Combatentes, PM/DF - CESPE, 2003)
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB),
05. O tráfego de veículos em uma via interna de um condomínio constituído por unidades autônomas
é regulamentado pelas normas regimentais do próprio condomínio, por tratar-se de propriedade
privada.
(Sargentos Combatentes, PM/DF - CESPE, 2003)
06. Os prejuízos causados a um veículo automotor em razão da existência de grande quantidade de
buracos em uma rodovia federal resultantes da falta de manutenção são responsabilidade de órgão(s)
ou entidade(s) componente(s) do Sistema Nacional de Trânsito (SNT).
(Agente de Trânsito/DF - CESPE, 2003)
Com referência a conceitos e definições adotados pela legislação de trânsito brasileira, julgue os itens
subseqüentes.
07. Praças são logradouros públicos; motonetas são motocicletas de baixa potência; caminhonete e
camioneta são termos sinônimos.
08. Vias urbanas são estradas pavimentadas que cortam o perímetro urbano e vias rurais são estradas
não pavimentadas que cortam áreas rurais.
(PM/DF.CESPE, 2003)
Julgue os itens subseqüente, relativos a algumas classificações presentes no CTB.
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09. Veículo automotor, ônibus e veículo particular são possíveis classificações para os veículos.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
À luz do CTB e das informações contidas no texto acima, julgue os itens a seguir.
10. ( ) Considerando que um atropelamento tenha ocorrido em uma estrada sem sinalização vertical,
quando o veículo se deslocava à velocidade máxima permitida para aquela espécie de via, então o
pedestre terá experimentado o impacto de uma queda do décimo primeiro andar de um prédio.
11. ( ) Ao conduzir um veículo com a maior das velocidades referidas no primeiro tópico do texto, o
condutor estará, necessariamente, incorrendo em infração por excesso de velocidade — na melhor
das hipóteses, uma infração grave, já que o excesso não chega a atingir 20% da velocidade máxima
admitida em uma via rural.
12. ( ) Se uma camioneta fizer um percurso de 250 km tendo como velocidade média 80% da
velocidade máxima permitida para veículos desse tipo em rodovias federais onde não exista
sinalização regulamentadora, então ela percorrerá o trajeto em menos de três horas.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
Considere as seguintes situações hipotéticas, envolvendo veículos, velocidades e vias desprovidas de
sinalização regulamentadora de velocidade:
I trólebus (ônibus elétrico) transitando a 50 km/h em uma via local;
II motocicleta transitando a 80 km/h em via arterial;
III microônibus transitando a 108 km/h em uma via de trânsito rápido;
IV ônibus transitando a 108 km/h em uma rodovia;
V caminhão transitando a 80 km/h em uma via arterial;
VI camioneta transitando a 95 km/h em uma estrada;
VII automóvel transitando a 100 km/h em uma estrada;
VIII caminhão transitando a 60 km/h em uma via coletora.
Com relação às situações descritas acima, julgue os itens a seguir, de acordo com o CTB.
13. ( ) O tipo de veículo que transita nas vias mencionadas nas situações I, II, III e V é irrelevante para
efeito de definição da velocidade máxima permitida.
14. ( ) As situações correspondentes aos dois maiores percentuais de excesso de velocidade são as de
números I e VI.
15. ( ) Somente nas situações I, VI e VII teria cabimento medida administrativa de recolhimento do
documento de habilitação.
16. ( ) As infrações descritas nas situações III e IV são de natureza diversa: grave e gravíssima,
respectivamente.
17. ( ) A infração descrita na situação VIII sujeita o infrator à penalidade de apreensão do veículo.
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(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
Julgue os seguintes itens, relativos ao trânsito nas vias brasileiras, segundo o CTB.
18. ( ) Considere a seguinte situação hipotética. Em uma rodovia em que as velocidades máximas
permitidas estão de acordo com o CTB, embora transitando pela faixa da direita, um trator de rodas
passou por um radar da PRF a uma velocidade de 30 km/h. Nessa situação, o condutor do veículo
cometeu infração média.
(Sargentos Combatentes, PM/DF - CESPE, 2003)
Os membros de uma família reuniram-se para um churrasco em uma pequena chácara localizada na
zona rural de um município brasileiro. Após beberem muita cerveja, José, filho do proprietário da
chácara, e o chacareiro discutiram, causando uma grande confusão, que só terminou com a
intervenção do proprietário, que deu razão ao seu empregado e repreendeu publicamente o filho
embriagado. Completamente descontrolado, José, que é maior de idade e tem habilitação para dirigir,
conduziu seu próprio veículo pela estrada que dá acesso à chácara, totalmente sem sinalização de
trânsito, a 60 km/h. Já em via urbana de entrada da cidade, igualmente sem sinalização e considerada
de trânsito rápido, acelerou para 100 km/h. Nesse momento, sentindo-se tonto, enjoado, freou
bruscamente o veículo e o parou com apenas as rodas direitas no acostamento, abriu a porta do
veículo sem cautela alguma e correu para o matagal à direita da via.
Em face dessa situação hipotética, julgue os itens subseqüentes à luz do CTB.
19. José não excedeu a velocidade máxima permitida antes de alcançar a via urbana.
20. José excedeu a velocidade máxima permitida em via urbana.
21. A velocidade máxima nas estradas do Distrito Federal é de 60 km/h, para quaisquer veículos, salvo
se houver sinalização específica que indique velocidade máxima diversa.
(Agente de Trânsito/DF - CESPE, 2003)
Acerca da utilização de aparelhos, equipamentos, ou outros meios tecnológicos para a comprovação
de infração por excesso de velocidade, julgue os itens abaixo.
22. Se a legislação brasileira dispusesse que a utilização de aparelho do tipo móvel apenas poderia
ocorrer em vias onde não houvesse variação de velocidade em trechos menores que cinco
quilômetros, essa disposição se aplicaria tanto aos aparelhos portáteis quanto àqueles que podem ser
temporariamente instalados em suportes adequados.
23. Na utilização de radares fixos para fins de comprovação de infração por excesso de velocidade,
não é obrigatória a presença da autoridade de trânsito ou de seu agente no local da infração.
24. Se não houver sinalização vertical de regulamentação de velocidade nos quatrocentos metros que
antecedem um determinado ponto de uma via urbana arterial localizada em Brasília, será irregular
que o DETRAN/DF determine a instalação, nesse ponto, de qualquer tipo de equipamento para a
comprovação de infração por excesso de velocidade.
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25. A legislação brasileira não limita a utilização de radares portáteis somente à fiscalização das vias
rurais e das vias urbanas de trânsito rápido.
26. Com o objetivo de não prejudicar o fluxo de trânsito, em nenhuma situação será permitido que se
trafegue com velocidade mínima inferior à metade da velocidade máxima permitida.
Com referência a velocidade, julgue os itens subseqüentes.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
27. Considere a seguinte situação hipotética.
Paulo, em uma via urbana arterial desprovida de sinalização regulamentadora de velocidade, conduzia
seu automóvel a 60 km/h, velocidade indicada em radar eletrônico instalado adequadamente no local
onde se realizava uma blitz.
Nessa situação, por estar trafegando a uma velocidade 50% superior à máxima permitida na via, Paulo
cometeu uma infração de natureza gravíssima.
28. O CTB define 4 tipos de vias urbanas e limites de velocidade diferentes para cada uma delas. As
rodovias e estradas são consideradas vias rurais.
29. O excesso de velocidade é causa de aumento de pena nos delitos de trânsito.
30. A velocidade máxima permitida para cada tipo de via, quando indicada por sinalização, poderá
determinar velocidades superiores ou inferiores aos limites estabelecidos, de acordo com as suas
características técnicas e as condições de trânsito.
31. Considere a seguinte situação hipotética. Joana conduzia sua camioneta em uma rodovia com
condições normais de circulação, em um trecho que não apresentava regulamentação de velocidade.
Cuidadosa com a carga frágil que transportava — louças de porcelana —, desenvolvia uma velocidade
de 50 km/h. Nessa situação, Joana transgrediu o estabelecido no CTB.
Sistema Nacional de Trânsito e Competências
(Técnico em Transportes, MPU -ESAF, 2004)
Julgue as afirmações a seguir:
32. ( ) Compete à Junta de Recurso de Infração (JARI) julgar os recursos interpostos pelos infratores
e solicitar, aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários, informações
complementares relativas ao recurso, objetivando uma melhor análise da situação recorrida.
33. ( ) Compete ao Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) julgar os recursos interpostos contra a
decisão da Junta de Recurso de Infração (JARI) e dos órgãos e entidades executivos estaduais nos casos
de inaptidão permanente, constatados nos exames de aptidão física, mental e psicológica.
34. ( ) Com a finalidade de viabilizar um programa de controle de emissões de poluentes veiculares,
o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) criou em 1986, em caráter nacional, o Programa
de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores
(PROCONVE).
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35. ( ) É infração do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), relacionada ao meio ambiente, transitar com
veículo com descarga livre ou silenciador do motor de explosão defeituoso, deficiente ou inoperante.
36. ( ) O cidadão, no trânsito, tem de ser maior de 18 anos e inscrito no Cadastro de Pessoa Física
(CPF).
37. ( ) A perseguição dos dois homens que fugiram para dentro da mata, suspeitos de terem praticado
roubo, poderia ser realizada pelos policiais rodoviários federais, sem violação da competência
legalmente atribuída à PRF.
38. ( ) Entre as finalidades da PRF, estão a realização do patrulhamento ostensivo nas rodovias, a
execução de operações de segurança pública para prevenir delitos que porventura possam ocorrer
nas rodovias e também a realização de levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços
de socorro e salvamento de vítimas.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
39. Considere a seguinte situação hipotética. Um motorista deslocava-se da sua residência para o
trabalho, quando ocorreu uma pane mecânica no seu veículo automotor, que ficou imobilizado no
leito viário. Nessa situação, o motorista deverá providenciar a imediata sinalização de advertência,
sendo suficiente para isso a colocação do triângulo de sinalização, ou equipamento similar, à distância
mínima de 50 m da parte traseira do veículo.
(Agente de Trânsito/DF - CESPE, 2003)
Acerca do regime jurídico e das competências do Departamento de Trânsito do Distrito Federal
(DETRAN/DF), julgue os itens a seguir.
40. O DETRAN/DF exerce cumulativamente as competências que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB)
atribui aos órgãos executivos de trânsito de níveis estadual e municipal.
41. Ao DETRAN/DF compete o policiamento e a fiscalização do trânsito nas vias urbanas e nas rodovias
que cruzam o território do Distrito Federal (DF).
(Agente de Trânsito/DF - CESPE, 2003)
42. Embora a Polícia Militar do Distrito Federal (PM/DF) não faça parte do Sistema Nacional de
Trânsito, se um agente da PM/DF identificar um automóvel trafegando com faróis apagados à meia-
noite, ele pode multar o condutor, pois a competência para multar é inerente ao poder de polícia.
(PM/DF.CESPE, 2003)
Com relação ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT), julgue os itens a seguir.
43 Um dos objetivos do SNT é a fixação da padronização de critérios técnicos, financeiros e
administrativos para a execução das atividades de trânsito.
44. A PMDF é a única instituição policial militar das Unidades Federativas a compor o SNT.
45. No Distrito Federal (DF), compete à PMDF a coleta de dados estatísticos e a elaboração de estudos
relativos a acidentes de trânsito.
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Normas gerais de circulação e conduta - Pedestres e Ciclistas - Cidadão - Educação para o trânsito –
Transporte de bagagens em veículos de passageiro (Res. 26/98) – Sinalização em imobilizações (Res.
36/98)
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
Julgue os itens a seguir quanto a regras de circulação de veículos à luz da legislação de trânsito
brasileira.
46. A circulação deve ser feita sempre pelo lado direito da via, admitidas as exceções devidamente
sinalizadas.
47. O estacionamento dos veículos motorizados de duas rodas deverá ser feito em posição diagonal à
guia da calçada (meio-fio) e junto a ela, em um ângulo de 45 graus entre as retas que passem sobre o
veículo e sobre a referida guia, salvo quando houver sinalização que determine outra condição.
48. Recentemente, o CONTRAN, mediante a análise dos dados de acidentes de trânsito registrados no
país e a consulta ao Conselho Nacional de Seguros Privados, comprovou a pouca ocorrência de
incêndios em acidentes, razão por que deliberou por alterar o texto do CTB, no sentido de tornar
facultativo o porte de extintor de incêndios nos veículos automotores.
49. Em uma rodovia, ao sentir sono, o condutor de um veículo automotor deve imediatamente
estacionar o veículo no acostamento, sinalizando adequadamente.
50. Em um cruzamento não-sinalizado de uma via coletora com uma arterial, terá preferência de
passagem o veículo que vier pela esquerda de um dos dois condutores envolvidos.
51. O condutor de um veículo automotor que estiver circulando pela faixa central de uma via de três
faixas, ao perceber que outro veículo à sua retaguarda tem o propósito de ultrapassá-lo, deve
deslocar-se para a faixa da direita, sem acelerar a marcha.
52. Considere a seguinte situação hipotética. Cristina, que conduzia seu automóvel em uma rodovia
com duplo sentido de direção e pista única, provida de acostamento, precisava fazer uma conversão
à esquerda, para acessar a entrada de sua chácara, em um trecho onde não havia sinalização específica
para retorno.
Nessa situação, Cristina deveria aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com
segurança.
53. Considere a seguinte situação hipotética. Antônio, ao constatar a indicação do semáforo
autorizando-o a atravessar uma via arterial pela faixa de pedestres, percebeu a aproximação de uma
ambulância devidamente identificada, com alarme sonoro e iluminação intermitente acionados.
Nessa situação, de acordo com o CTB, Antônio poderá atravessar a via normalmente, pela faixa, uma
vez que a prioridade referida no Código para as ambulâncias exclui as faixas de travessia de pedestres.
54. Nas vias de pista dupla urbanas e rurais, a circulação de bicicletas deve ocorrer, quando não houver
ciclovia, ciclofaixa ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista
de rolamento, com preferência sobre os veículos automotores. O ciclista deve trafegar no sentido de
circulação oposto àquele regulamentado para a via, a fim de visualizar toda a movimentação da via e,
com isso, evitar riscos à própria vida.
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55. Em um cruzamento de duas vias, não é permitida a ultrapassagem, mesmo que as condições de
tráfego sejam favoráveis a isso.
Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser
julgada com base no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
56. Determinado dia, valendo-se da sua condição de motorista de uma ambulância, José, pouco antes
de iniciar seu trabalho, usou o referido veículo para locomover-se até um estabelecimento bancário.
Lá chegando, a fim de ganhar tempo e não se atrasar para o serviço, estacionou a ambulância em local
proibido devidamente sinalizado. Nessa situação, José cometeu infração de trânsito passível de
punição com multa, pois não se configurou a excepcionalidade relativa à prestação de serviço de
urgência prevista no CTB.
57. Sempre que possível, quando for sair de uma rodovia, o condutor deve diminuir a marcha de seu
veículo apenas quando alcançar a pista de desaceleração ou local próprio para tal, pois fazê-lo antes
disso pode atrapalhar o fluxo do tráfego e pôr em risco a própria vida e a de terceiros.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
As ações de respeito para com os pedestres
Motorista, ao primeiro sinal do entardecer, acenda os faróis.Procure não usar a meia-luz.
Não use faróis auxiliares na cidade.
Nas rodovias, use sempre os faróis ligados. Isso evita 50% dos atropelamentos. Seu carro fica mais
visível aos pedestres.
Sempre, sob chuva ou neblina, use os faróis acesos.
Ao se aproximar de uma faixa de pedestres, reduza a velocidade e preste atenção. O pedestre tem a
preferência na passagem.
Motorista, atrás de uma bola vem sempre uma criança.
Nas rodovias, não dê sinal de luz quando verificar um trabalho de radar da polícia. Você estará
ajudando um motorista irresponsável, que trafega em alta velocidade, a não ser punido.
Esse motorista, não sendo punido hoje, poderá causar uma tragédia no futuro.
Não estacione nas faixas de pedestres.
À luz das informações contidas no texto acima e da legislação de trânsito, julgue os itens a seguir.
58. ( ) A propósito do incremento da segurança do trânsito advindo do adequado uso dos faróis dos
veículos, conforme referido no terceiro tópico, é correto afirmar que, exceto ao cruzar e seguir outros
veículos, o uso de luz alta à noite é obrigatório nas vias não-iluminadas, urbanas ou rurais.
59.( ) A par da recomendação aos motoristas contida no terceiro tópico — cuja inobservância, durante
o dia, não caracteriza infração de trânsito —, os pedestres devem observar a regra, também
desprovida de sanção, de que devem circular pelos bordos da pista, na ausência de acostamento, em
fila única, no sentido contrário ao deslocamento de veículos.
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60. ( ) Não é absoluta a preferência, referida no quinto tópico, dos pedestres que atravessam a via
sobre as faixas delimitadas para esse fim, já que, havendo sinalização semafórica no local, eles só
poderão atravessar a via quando o sinal luminoso autorizar. Entretanto, é absoluta a preferência em
faixas onde não estejam posicionados agentes de trânsito nem semáforos, requerendo-se, contudo,
que os pedestres dêem um sinal de advertência aos motoristas antes de iniciarem a travessia.
61. ( ) O procedimento de advertência descrito no sétimo tópico, embora moralmente reprovável, não
caracteriza infração de trânsito.
62. ( ) Se a faixa de pedestres estiver localizada em uma esquina, o condutor que desobedecer à ultima
recomendação do texto não cometerá dupla infração, haja vista as infrações relativas às condutas
descritas no tipo infracional “estacionar o veículo” não serem cumulativas.
63. ( ) Sempre que estiverem trafegando, os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento,
os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de
trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada.
64. ( ) Considere a seguinte situação hipotética.Roberto solicitou que Helena parasse seu carro em
frente ao caixa eletrônico de um determinado banco, para que ele sacasse algum dinheiro. Helena,
então, parou em frente a uma placa que proibia o estacionamento e, enquanto Roberto enfrentava a
fila do banco, ela esperou dentro do carro, com o pisca-alerta ligado. Nessa situação, como Helena
está esperando dentro do carro com o pisca-alerta ligado, não se configura estacionamento, mas
parada, e, portanto, um agente de trânsito não pode multá-la por ter estacionado em local proibido.
(Técnico Judiciário, TJ/DF - CESPE, 1997)
A respeito do comportamento de motoristas e pedestres no trânsito, julgue os itens seguintes à luz
da legislação brasileira.
65. Nenhum condutor de veículo poderá retirar, sem autorização da autoridade competente, o veículo
do local do acidente com ele ocorrido, e do qual haja resultado vítima, mesmo para prestar socorro
de que esta necessite.
66. É proibido ao condutor de veículo de transporte coletivo dirigir com excesso de lotação.
67. É dever do pedestre, nas rodovias e nas vias urbanas que não possuam espaço privativo a ele
destinado, andar sempre à esquerda da via, em fila única, em sentido contrário ao dos veículos e, ao
cruzar a via pública, fazê-lo somente na faixa própria, obedecendo à sinalização.
68. É dever do condutor dar passagem a outro veículo, pela direita, quando solicitado.
69. É terminantemente proibido ao condutor, em qualquer situação, transitar pela contramão de
direção.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
Julgue os itens a seguir, relativos à circulação de veículos automotores e à conduta dos motoristas no
trânsito em vias terrestres nacionais.
70. ( ) Considere a seguinte situação hipotética. Fabrício conduzia o seu veículo no sentido norte-sul,
em pista urbana sinalizada com faixa descontínua e desprovida de acostamento. Nessa via coletora,
os veículos circulavam nos dois sentidos, cada qual dispondo de apenas uma faixa de rolamento.
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Fabrício pretendia entrar à esquerda, em via perpendicular, atravessando o sentido oposto àquele em
que transitava. Nessa situação, Fabrício deverá sinalizar, indicando a intenção de entrar à esquerda,
e, na hipótese de não haver fluxo de veículos no sentido sul-norte, deverá ceder passagem aos veículos
que se deslocam na retaguarda do seu, aguardando que o ultrapassem para, após, efetuar a
conversão.
71. ( ) Considere a seguinte situação. O eixo rodoviário oeste, em Brasília – DF, é uma via composta de
duas pistas separadas por canteiro — uma para deslocamento no sentido sul-norte e outra, norte-sul
—, cada pista dispondo de duas faixas de trânsito. A velocidade máxima permitida para o
deslocamento de veículos é de 60 km/h e não existe faixa exclusiva para ônibus.Nessa situação, é
correto concluir que o condutor de um veículo que circule na faixa da direita de uma daquelas pistas,
ainda que se desloque a 50 km/h, não estará obrigado nem a acelerar nem a ceder passagem ao
condutor que o siga e evidencie o propósito de ultrapassá-lo. Todavia, ainda que se desloque a 60
km/h pela faixa da esquerda, o condutor deverá tomar a faixa da direita, na mesma situação de
intenção de ultrapassagem mencionada.
72. ( ) Considere o que dispunha o art. 83 do CTB de 1966, revogado pela Lei n.º 9.503/1997: “É dever
de todo condutor de veículo: (...) Guardar distância de segurança entre o veículo que dirige e o que
segue imediatamente à sua frente. Penalidade: Grupo 2”. Sabe-se que, sob a vigência daquela norma,
a justiça paulista proferiu julgamento que foi ementado nos seguintes termos: No trânsito pelas
avenidas muito movimentadas, não é possível obedecer estritamente à distância de segurança, pois,
se alguém o faz, imediatamente é pressionado pelo condutor que trafega à sua retaguarda, ou então
é ultrapassado por outro motorista que se coloca à sua frente, anulando a disposição regulamentar.
Tais informações justificam o fato de o novo CTB não exigir que o condutor guarde distância frontal
de segurança entre o veículo do condutor e o que se lhe segue à frente.
73. ( ) Considere o seguinte trecho, de autoria de Hely Lopes Meirelles.O desvio de finalidade ou de
poder verifica-se quando a autoridade, embora atuando nos limites de sua competência, pratica o ato
por motivos ou com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse público. O desvio
de finalidade ou de poder é, assim, a violação ideológica da lei, ou, por outras palavras, a violação
moral da lei, colimando o administrador público fins não queridos pelo legislador, ou utilizando
motivos e meios imorais para a prática de um ato administrativo aparentemente legal.Com base nesse
trecho, incorre em desvio de finalidade o policial que aciona o alarme sonoro e a iluminação vermelha
intermitente da viatura, sem serviço de urgência que o justifique, para efeito de ter a circulação
facilitada em meio a via de trânsito congestionada.
74. ( ) Em uma via rural de pista dupla, a circulação de bicicletas, no segmento que atravesse
aglomerado urbano, só poderá ocorrer no sentido contrário ao do fluxo dos veículos automotores se
o trecho for dotado de ciclofaixa.
(Técnico Judiciário, TJ/DF - CESPE, 2003)
Considerando as determinações do CTB e as resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN),
julgue o item a seguir:
75. ( ) Com o objetivo de evitar interferências no funcionamento dos radares, o CONTRAN veda
expressamente que os condutores de veículos automotores mantenham o farol baixo de seus veículos
aceso durante o dia, em rodovias.
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(Sargentos Combatentes, PM/DF - CESPE, 2003)
Em cada um dos itens seguintes, é apresentada uma situação hipotética relativa a trânsito. Julgue se
cada uma dessas situações está de acordo com as normas gerais de circulação e conduta do CTB.
76. Em um dia chuvoso, Pedro dirigiu seu veículo por uma rodovia e sentiu que o pneu dianteiro
esquerdo do veículo estava furado. Estacionou no acostamento, trocou o pneu furado pelo reserva e,
como o pneu substituído estava muito avariado, decidiu deixá-lo no próprio acostamento, tomando o
cuidado de não impedir a circulação na pista de rolamento.
77. Antônio dirigiu seu veículo por uma via urbana e, por alterar seu itinerário por outro mais longo
que o original, consumiu todo o combustível do seu veículo, que foi estacionado em local apropriado.
(Sargentos Combatentes, PM/DF - CESPE, 2003)
78. Miguel saiu da estrada que dá acesso à chácara de um amigo seu e, antes de ingressar na rodovia
para voltar à cidade em que reside, deu preferência a duas motocicletas que por lá passavam.
(Sargentos Combatentes, PM/DF - CESPE, 2003)
79. Joaquim levou sua irmã Joana para a faculdade em sua nova motocicleta, equipada com carro
lateral acoplado, sendo que apenas ele utilizava capacete de segurança, haja vista a proteção adicional
que esse equipamento extra dá ao passageiro do veículo.
(Sargentos Combatentes, PM/DF - CESPE, 2003)
80. Os membros de uma família reuniram-se para um churrasco em uma pequena chácara localizada
na zona rural de um município brasileiro. Após beberem muita cerveja, José, filho do proprietário da
chácara, e o chacareiro discutiram, causando uma grande confusão, que só terminou com a
intervenção do proprietário, que deu razão ao seu empregado e repreendeu publicamente o filho
embriagado. Completamente descontrolado, José, que é maior de idade e tem habilitação para dirigir,
conduziu seu próprio veículo pela estrada que dá acesso à chácara, totalmente sem sinalização de
trânsito, a 60 km/h. Já em via urbana de entrada da cidade, igualmente sem sinalização e considerada
de trânsito rápido, acelerou para 100 km/h. Nesse momento, sentindo-se tonto, enjoado, freou
bruscamente o veículo e o parou com apenas as rodas direitas no acostamento, abriu a porta do
veículo sem cautela alguma e correu para o matagal à direita da via.
Em face dessa situação hipotética, a freada executada por José não constitui infração ao CTB, pois
tratava-se de questão de segurança, haja vista o fato de ele sentir-se tonto e enjoado.
(Agente de Trânsito/DF - CESPE, 2003)
Quanto às regras que regulam a circulação de veículos, julgue os itens seguintes.
81. Se dois veículos estiverem prestes a se cruzar em uma rotatória não-sinalizada, localizada em uma
via urbana coletora, a preferência de passagem será do veículo que estiver circulando pela rotatória.
82. Os veículos precedidos por batedores têm prioridade de passagem e gozam de livre circulação,
podendo atravessar sinais vermelhos, desrespeitar faixas de pedestres e ultrapassar o limite de
velocidade da via.
83.Se um agente de trânsito ordenar aos condutores dos veículos parados em frente a um semáforo
com sinal vermelho que desconsiderem a indicação do semáforo e sigam adiante, esses condutores
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não deverão obedecer a esse comando porque a ordem de um agente de trânsito não pode prevalecer
sobre a sinalização da via nem sobre as regras gerais de trânsito.
(Agente de Trânsito/DF - CESPE, 2003)
Sabendo que o CTB determina que é infração punível com multa deixar de manter acesa a luz baixa, à
noite, quando o veículo estiver em movimento, julgue o item a seguir.
84. É obrigatório para os motoristas de automóveis manter as luzes acesas no período que vai das 18
h às 6 h, pois esse é o período legalmente definido como noite.
(PM/DF.CESPE, 2003)
Cada um dos itens abaixo apresenta uma situação hipotética de trânsito. Julgue se cada uma dessas
situações está em consonância com as normas gerais de circulação e conduta do Código de Trânsito
Brasileiro (CTB).
85. Em um dia chuvoso, um condutor dirige seu veículo à máxima velocidade permitida para a via, por
um percurso superior a 1 km, mantendo distância de 1 m do veículo que vai à frente, até que consegue
ultrapassá-lo.
86. Um condutor dirige seu veículo até chegar a uma rotatória não-sinalizada, onde dá preferência de
passagem para dois veículos lentos que circulam por ela.
87.João dirige seu veículo por uma rodovia plana e tranqüila e, ao aproximar-se de um veículo que
trafega lentamente e seguindo trajetória tortuosa, dá um toque breve na buzina para avisar ao
condutor do veículo lento que vai ultrapassá-lo.
88. Pedro dirige seu veículo à noite por uma rodovia e vê, parada no acostamento do outro lado da
via, uma viatura da Polícia Rodoviária Federal; com a intuição de que se trata de uma armadilha
preparada por marginais, liga o pisca-alerta e começa a sinalizar, com alternância de luz alta e baixa,
para os condutores de veículos que trafegam em sentido contrário, com a intenção de avisá-los.
89. Alguns amigos, após obterem autorização expressa da confederação desportiva municipal,
organizaram, sem outras providências, uma corrida de automóveis em que seria vencedora a equipe
de pilotos que conseguisse dar mais voltas no percurso — formado por ruas e avenidas do município
— em menos tempo.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
90. Ter domínio do veículo significa que o condutor tem o controle do mesmo, podendo, assim, detê-
lo quantas vezes for necessário, diante de obstáculos previsíveis.
Julgue os itens subseqüentes, relativos às normas de circulação previstas no CTB.
91. Considere a seguinte situação hipotética. Aproveitando-se do seu horário de descanso para o
almoço e desejando fazer algumas apostas, o motorista de um hospital dirigiu uma ambulância até
uma agência lotérica e, lá chegando, estacionou o referido veículo em local sinalizado com a placa
ilustrada na figura abaixo.
Nessa situação, o motorista não cometeu nenhuma infração, já que, segundo o CTB, os veículos de
polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias gozam de prioridade de trânsito e
de livre circulação, estacionamento e parada.
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92. Considere a seguinte situação.
Em uma faixa de pedestres com sinalização semafórica, um motorista, ao ver que o sinal abrira —
ficara verde — para ele, acionou a buzina do seu veículo, para acelerar a travessia de pedestres que
ainda estavam sobre a faixa.
Nessa situação, o motorista agiu de acordo com o CTB, já que utilizou a buzina para fazer uma
advertência necessária a fim de evitar um acidente.
93. Sempre que um condutor realizar uma ultrapassagem pela direita, estará cometendo uma infração
passível de punição com multa.
94. ( ) As informações do dia-a-dia revelam a necessidade de campanhas de educação para o trânsito
e de programas destinados à prevenção de acidentes; em face disso, a legislação impõe a destinação
de 10% da arrecadação da previdência social para esses fins — o que se justifica em razão do evidente
efeito de diminuição do gasto com o pagamento de benefícios pelo sistema previdenciário.
95. Os programas de educação para o trânsito deveriam ensinar que constitui infração de trânsito um
pedestre atravessar uma rodovia em local proibido. Nesse sentido, se um policial observar a prática
desse ilícito, deverá autuar o infrator, que pode ser punido com multa, sanção essa que, em nenhum
caso, poderá ser convertida em advertência escrita ou em participação do infrator em curso de
segurança viária.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
As entregas são feitas por Alberto, que utiliza uma bicicleta para realizar o serviço.
A partir da situação descrita, julgue os itens a seguir.
96. ( ) Alberto somente poderia conduzir o referido veículo pelo passeio caso houvesse sinalização
adequada autorizando esse tipo de circulação.
97. ( ) Caso houvesse grande movimentação de pessoas em um passeio em que não fosse
expressamente permitido conduzir bicicletas, configuraria infração de trânsito o fato de Alberto,
mesmo não estando montado na bicicleta, empurrá-la sobre o referido passeio.
98. ( ) Se Alberto conduzir sua bicicleta pelos bordos de uma pista de rolamento, em sentido contrário
ao dos carros, então ele cometerá infração para a qual a lei não prevê penalidade específica e,
portanto, se um agente de trânsito flagrar Alberto cometendo essa infração, deverá ser-lhe imposta
multa aplicada às infrações de natureza leve.
99. ( ) Se Alberto estivesse montado em sua bicicleta, ele não teria prioridade de passagem, em relação
aos automóveis, em uma faixa de pedestres sem sinalização semafórica, prioridade essa que somente
lhe caberia caso ele não estivesse montado na bicicleta e estivesse empurrando-a.
(PM/DF.CESPE, 2003)
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Com relação aos direitos do cidadão no CTB, julgue o item que se segue.
100. Uma faixa de pedestres em determinada via pública próxima de sua residência em razão do
elevado número de atropelamentos lá ocorridos, então ele deverá fazê-lo, por escrito e
exclusivamente, à PMDF, que terá a obrigação de analisar a solicitação e de respondê-la, também por
escrito, no prazo máximo de quinze dias úteis.
Sinalização de trânsito – Res. 160/04
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
As placas de sinalização vertical são classificadas de acordo com as suas funções, podendo ser de
regulamentação, advertência e indicação. Com relação à sinalização e considerando as figuras I, II e III
acima, julgue os itens a seguir.
101. A sinalização de regulamentação visa informar aos usuários as condições, proibições, obrigações
ou restrições no uso das vias, por isso, suas mensagens são imperativas e seu desrespeito constitui
infração de natureza média. O formato desse tipo de sinalização é circular, de fundo branco, tarja e
orla vermelhas, símbolo e letras de cor preta.
102. A figura I exemplifica uma sinalização de advertência, que tem caráter de recomendação e cuja
finalidade é advertir acerca da prioridade de estacionamento no local para ambulâncias.
103. A frase da placa ilustrada na figura II tem objetivo de orientar os condutores quanto a condição
perigosa da via, sendo dispensável, pois traduz o significado do símbolo nela impresso.
104. Em uma via rodoviária, a sinalização vertical ilustrada na figura abaixo equivale a uma ordem de
parada para os veículos automotores.
105. A figura III ilustra uma sinalização de regulamentação vertical que adverte os condutores de
veículos a respeito da ultrapassagem proibida, nos dois sentidos da via, nos próximos 2.000 m.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
Pedro dirigia um veículo automotor que lhe fora emprestado por João e foi parado em uma blitz,
quando um dos agentes de trânsito lhe pediu que exibisse sua CNH e os documentos de registro e
licenciamento do automóvel que dirigia. A partir dessa situação e sabendo que o CTB define como
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crime “Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação”
e como infração “Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório”, julgue os itens
seguintes.
106. Se uma blitz ocorresse em uma rodovia federal com duas pistas de rolamento, uma em cada
sentido, e o agente de trânsito determinasse que Pedro deveria estacionar o carro no acostamento
da pista de rolamento diversa da que vinha seguindo, estacionando o carro no sentido oposto ao do
fluxo, Pedro deveria negar-se a realizar tal operação, pois as ordens do agente de trânsito não podem
sobrepor-se ao CTB e este determina que, nas operações de estacionamento, o veículo deverá ser
posicionado no sentido do fluxo.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
Considere o sinal de trânsito reproduzido em preto e branco a baixo para julgar os itens que se
seguem,segundo o CTB.
107. ( ) No sinal ilustrado ao lado, o código lingüístico tem predominância sobre a simbologia do código
de trânsito para que a mensagem seja adequadamente interpretada.
108. ( ) Considere que, em uma rodovia, o condutor de um veículo veja o sinal vertical representado
acima. Nesse caso, o condutor não estará, sob qualquer circunstância, obrigado a parar no local em
que está posicionado o sinal, por força do seu comando.
109. ( ) Sinais luminosos , posicionados verticalmente, ao lado da pista, com indicação de saídas, obras
e desvios, podem ser regularmente utilizados nas rodovias brasileiras, e a legislação de trânsito
identifica esse tipo de sinalização como painel eletrônico ou com setas luminosas.
110. ( ) As linhas de divisão de fluxos opostos, contínuas ou seccionadas, são sempre amarelas,
enquanto as de divisão de fluxos de mesmo sentido são sempre brancas. As linhas de bordo podem,
excepcionalmente, ser apostas na cor amarela.
111. ( ) A sinalização abaixo trata-se da sinalização semafórica de regulamentação de controle de faixa
reversível.
(PM/DF.CESPE, 2003)
Julgue os itens subseqüente, relativos a algumas classificações presentes no CTB.
112. Os gestos do agente de trânsito e do condutor são considerados sinais de trânsito, sendo que os
primeiros têm prevalência sobre as normas de circulação e outros sinais.
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113. Considere a seguinte situação hipotética.
Hipólito conduzia seu veículo automotor e, quando já estava em uma interseção, um agente da
autoridade de trânsito, mediante gesto representado na figura abaixo, executou uma ordem de
parada obrigatória para todos os veículos. Nessa situação, Hipólito não seria obrigado a parar,
porquanto já se encontrava na interseção.
Acerca das normas previstas no CTB para a circulação de veículos e para a sinalização de trânsito,
julgue os itens que se seguem.
Figura: I Figura: II
Figura: III Figura IV
114. Considerando a figura I abaixa, que ilustra o encontro das vias X e Y e na qual as setas indicam o
sentido de circulação, caso fosse necessário, em algum ponto antes do encontro das vias, alertar os
usuários da via X quanto à existência da via Y, isso seria corretamente feito com a placa ilustrada na
figura II.
115. A placa ilustrada na figura II abaixo adverte o condutor da existência, adiante, de uma via lateral
à esquerda.
116. Na figura I, as marcas triangulares no leito da via Y correspondem à mesma regulamentação
contida na placa ilustrada na figura III.
117. O cruzamento de uma via com uma estrada de ferro é sinalizado com a placa de advertência
ilustrada na figura IV, que significa Cruzamento de Vias.
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Considerando as placas de sinalização vertical ilustradas nas figuras abaixo, julgue os itens que se
seguem.
Figura I Figura II
Figura III Figura IV
118. Entre as placas ilustradas, apenas as de forma circular, I e III, correspondem a placas de
regulamentação.
119. A placa ilustrada na figura I determina que os veículos trafeguem à direita (Conserve-se à Direita).
120. Se desconsiderar a mensagem contida na placa ilustrada na figura IV, o condutor não cometerá
infração expressamente capitulada no CTB, mas atentará contra as recomendações de direção
defensiva relativamente a condição adversa da via.
121. Do ponto de vista prático, a sinalização horizontal equivale à sinalização vertical de advertência,
ou seja, a sua inobservância não sujeita o condutor a penalidade
122. A sinalização de trânsito apresenta a seguinte ordem de prevalência: I – as ordens do agente de
trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais; II – as indicações do semáforo sobre os demais
sinais; III – as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.
123. O gesto ilustrado na figura abaixo corresponde a uma ordem de parada obrigatória para todos
os veículos e, se for executado em uma interseção, também os veículos que já se encontrarem nela
serão obrigados a parar.
124. Em um trecho de uma via de mão dupla em que seja permitida a ultrapassagem em ambos os
sentidos, o leito da via deverá ser sinalizado com faixa simples seccionada.
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125. Sempre que um condutor tiver de decidir sobre que sinalização de trânsito cumprir em primeiro
lugar, ele deve seguir à seguinte ordem de prevalência:
I – as indicações do semáforo sobre os demais sinais;
II – as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais;
III – as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.
126. A sinalização horizontal — subsistema da sinalização viária que se utiliza de linhas, marcações,
símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o pavimento das vias — não tem poder de
regulamentação, à semelhança das placas da sinalização vertical de advertência.
Engenharia de tráfego, operação e fiscalização
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
Julgue os seguintes itens, relativos ao trânsito nas vias brasileiras, segundo o CTB.
127. ( ) Considere a seguinte situação hipotética. Em julho de 1999, após o levantamento das
informações necessárias, o órgão competente deliberou construir uma ondulação transversal em
determinada rodovia, de modo que, no segmento, a velocidade máxima fosse reduzida. Ademais, em
outro segmento, seria colocado um sonorizador. Nessa situação, a colocação da ondulação e do
sonorizador não contrariará a legislação de trânsito, mas terá de ser realizada em consonância com os
padrões e critérios estabelecidos pelo CONTRAN.
(Agente de Trânsito/DF - CESPE, 2003)
Preocupada com os riscos que o grande fluxo de veículos poderia causar às crianças, a associação dos
moradores de uma determinada quadra residencial contratou pedreiros para instalar dois quebra-
molas próximo ao parque infantil existente na quadra. Considerando a situação hipotética descrita
acima, julgue os itens a seguir.
128. A implantação dos quebra-molas exigiria prévia autorização do Conselho de Trânsito do Distrito
Federal (CONTRANDIFE), por ser este o órgão consultivo em matéria de trânsito no território do DF.
129. Se os quebra-molas fossem instalados indevidamente, haveria a prática do crime de obstrução
de via pública, definido no CTB e apenado tão-somente com multa.
Veículos: Classificação - Registro e Licenciamento de veículos – Equipamentos Obrigatórios –
Modificações de Veículos – Dimensões de Veículos – CTVs – Transporte de pessoas em veículos de
carga -
130. ( ) Considere a seguinte situação hipotética.Após a aprovação de Gil em concurso vestibular para
ingresso na Universidade Federal de Minas Gerais, seus pais quiseram presenteá-lo com um
automóvel. Dirigiram-se, então, ao órgão executivo de trânsito competente, objetivando efetivar a
troca da placa do veículo usado que haviam adquirido. Foram informados, então, que a placa iniciada
pelas letras GIL, seguida dos números correspondentes ao ano do nascimento do filho, não estava
mais afeta a um veículo em circulação, já que, em decorrência da destruição havida em acidente, fora
dada baixa no respectivo registro. Nessa situação, mesmo com a baixa do registro anterior, não será
possível atender à solicitação dos pais de Gil.
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131. Respeitado o princípio da reciprocidade, veículos licenciados no exterior não poderão deixar o
território brasileiro sem prévia quitação de débitos de multa por infrações de trânsito e sem o
ressarcimento de danos que seus condutores tiverem causado a bens do patrimônio público.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
Considerando a terminologia e a tipificação de veículos automotores, bem como os requisitos para
que estes circulem em vias públicas, julgue os itens subseqüentes.
132. O CTB classifica os veículos em: automotores, elétricos, de propulsão humana, de tração animal,
reboques e semi-reboques.
133. Os veículos elétricos não são automotores e, portanto, o seu condutor, ao atropelar um pedestre,
não comete crime de trânsito, sendo julgado apenas conforme o Código Penal.
134. Características, especificações básicas, configuração dos veículos e condições essenciais para
registro, licenciamento e circulação serão estabelecidas pelo Sistema Nacional de Trânsito por
intermédio do CONTRADIFE.
135. Um veículo só poderá transitar pela via pública quando atender aos requisitos e condições de
segurança estabelecidos no CTB e em normas do DETRAN.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
Todo veículo deve ser registrado perante órgão executivo de trânsito do estado ou do Distrito Federal.
Para obter o Certificado de Registro de Veículo (CRV), é preciso estar com o carro em ordem e
submetê-lo a vistorias obrigatórias. No tocante à expedição do CRV e de outros certificados, julgue os
itens seguintes.
136. Considere a seguinte situação hipotética. João é proprietário de um automóvel fabricado no ano
de 1970, que, com o passar do tempo, teve algumas de suas características originais de fabricação
alteradas. Nessa situação, João poderá obter Certificado de Originalidade para fins de registro de
veículo de coleção.
137. É obrigatória, para a expedição do CRV, a apresentação da nota fiscal fornecida pelo fabricante
ou revendedor, ou documento equivalente, expedido por autoridade competente.
138. Ao ser transferida a propriedade do veículo, o CRV acompanha o veículo, segundo a regra de que
o acessório segue o principal.
139. Será obrigatória a expedição de novo CRV quando, entre outras hipóteses, for alterada qualquer
característica do veículo.
140. O comprovante de quitação de débitos relativos a tributos, encargos e multas é documento
exigido para a expedição de novo CRV.
141. Quando o proprietário de um veículo mudar de residência no mesmo município, deverá
comunicar, no prazo máximo de 15 dias, o novo endereço e aguardar o novo licenciamento para
alterar o Certificado de Licenciamento Anual.
(Técnico Judiciário, TJ/DF - CESPE, 2003)
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Considerando as determinações do CTB e as resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN),
julgue o item a seguir:
142. ( ) Aparelhos automotores destinados a puxar ou arrastar maquinaria de qualquer natureza ou a
executar trabalhos agrícolas e de construção ou pavimentação não serão submetidos a registro e
licenciamento, mesmo que lhes seja facultado trafegar nas vias.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
Julgue os itens a seguir.
143. ( ) Caso a propriedade de um reboque licenciado pelo órgão executivo de trânsito competente
seja transferida, o proprietário antigo deverá encaminhar a esse órgão cópia autenticada do
comprovante de transferência de propriedade, devidamente assinado e datado.
144. É proibida a aplicação de película refletiva nas áreas envidraçadas dos veículos automotores.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
145. Considere a seguinte situação hipotética. O proprietário de um veículo sinistrado, com laudo
pericial de perda total, transferiu o seu domicílio de Luziânia – GO para Brasília – DF, levando consigo
o referido veículo. Nessa situação, por ocasião da transferência de domicílio interestadual, o
proprietário deverá providenciar a realização de vistoria no veículo sinistrado junto ao Departamento
de Trânsito correspondente ao novo domicílio.
Quanto aos equipamentos veiculares considerados obrigatórios de acordo com a legislação de
trânsito, julgue os itens a seguir
146. Os veículos de carga com peso bruto total superior a 4.536 kg são dispensados de registrador de
velocidade.
147. O cinto de segurança é obrigatório, exceto nos veículos destinados ao transporte de passageiros
com permissão de viajar em pé.
148. Os veículos importados, principalmente os destinados aos serviços públicos, ficam isentos de
atender a todos os requisitos definidos em lei.
149. Em algumas situações especiais, os veículos poderão transitar sem o dispositivo destinado ao
controle de ruído.
(Ag. de Fisc. de Trânsito e Transp. SENASP-2003)
Marque a opção que corresponde ao previsto na Resolução 508/2014.
Sobre a autorização, a título precário, para o transporte de passageiros em veículos de carga.
150 - O número máximo de pessoas admitidas no transporte será calculado na base de 35dm2 (trinta
e cinco decímetros quadrados) do espaço útil da carroceria por pessoa, excluindo o encarrregado da
cobrança de passagem e atendimento aos passageiros.
151 - Para o transporte de passageiros em veículos de carga não poderão ser utilizados os
denominados “basculantes’ e os “boiadeiros”.
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152 - As autoridades com circunscrição sobre as vias a serem utilizadas no percurso pretendido não
são competentes para autorizar, permitir e fiscalizar o transporte de passageiros em veículos de carga,
por meio de seus órgãos próprios .
153 - Pela inobservância ao disposto nesta Resolução, fica o proprietário, ou o condutor do veículo,
conforme o caso, sujeito às penalidades aplicáveis simultânea ou cumulativamente , e independente
das demais infrações previstas na legislação de trânsito.
(Agente de Trânsito e Transp., UPNET, 2006)
154. À luz da Resolução nº 508/14 do Conselho Nacional de Trânsito, é autorizado, em regra, o uso de
veículo de carga para transporte de passageiros eventualmente, e a título precário., entre localidades
de origem e destino que estiverem situadas em um mesmo município, entre municípios limítrofes e
entre municípios de um mesmo Estado, exclusivamente, quando não houver linha regular de ônibus.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
155. Não havendo linha regular de ônibus, o transporte remunerado de passageiros em veículos de
carga, entre localidades de origem e destino que estiverem situadas em municípios limítrofes de um
mesmo estado, poderá ser autorizado eventualmente e a título precário, desde que cumpra os
requisitos estabelecidos pelo CONTRAN.
Considerando as determinações do CTB e as resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN),
julgue os itens a seguir:
156. Como forma de proteger os passageiros, o CTB proíbe que estes sejam transportados, em
qualquer hipótese, em veículos destinados ao transporte de cargas.
157. Como forma de preservar a integridade dos passageiros, o CTB não prevê a possibilidade de que
estes sejam transportados em veículos de carga.
Marque a opção que corresponde ao previsto na Resolução de nº 277/08.
Na hipótese do transporte de menores de 10 anos exceder à capacidade de lotação do banco traseiro
158 – não será admitido o transporte daquele de maior estatura no banco dianteiro
159 – será admitido o transporte daquele de maior estatura no banco dianteiro, observadas as demais
disposições desta Resolução.
160 – será admitido o transporte daquele que está acompanhado pelo seu representante legal.
161 – será admitido o transporte daquele que está acompanhado do seu representante legal com
autorização judicial.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
162. ( ) Uma mãe que necessite conduzir os seus quatro filhos, com idades entre cinco e nove anos,
não poderá transportá-los, todos de uma só vez, em um carro com capacidade para quatro
passageiros, pois o CTB proíbe expressamente que crianças com idade inferior a dez anos sejam
transportadas no banco dianteiro.
(Técnico Judiciário, TJ/DF - CESPE, 2003)
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Considerando as determinações do CTB e as resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN),
julgue o item a seguir:
163. ( ) Em razão da fragilidade das crianças, não se admite a hipótese de que as menores de dez anos
de idade sejam transportadas nos bancos dianteiros dos veículos automotores.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
164. Considere a seguinte situação hipotética.Em um veículo esportivo dotado de bancos
exclusivamente dianteiros, um motorista transportava seu filho de 8 anos de idade. No trajeto, pai e
filho usavam cinto de segurança. Nessa situação, por ter praticado uma infração de trânsito de
natureza gravíssima, o motorista ficará sujeito à penalidade de multa, além da retenção do veículo.
(Técnico Judiciário, TJ/DF - CESPE, 2003)
Considerando as determinações do CTB e as resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN),
julgue o item a seguir:
165. ( ) De acordo com resolução do CONTRAN, em caminhões, ônibus e microônibus, será facultativo
o uso de espelho retrovisor interno, quando tais veículos portarem espelhos retrovisores externos
esquerdo e direito.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
166. Para circular em vias públicas, os veículos automotores produzidos a partir de 1.º/1/1999 devem
ser dotados, como equipamentos obrigatórios, de encosto de cabeça em todos os assentos, exceto
nos assentos centrais, e cinto de segurança graduável e de três pontos em todos os assentos, podendo,
nos assentos centrais, o cinto ser do tipo subabdominal.
167. Considere a seguinte situação hipotética. Um indivíduo conduzia um quadriciclo motorizado e
portava o capacete de segurança, com viseira, afixado na lateral do veículo. Nessa situação, o condutor
não perpetrou nenhuma infração de trânsito, eis que portava o capacete obrigatório consigo.
Considerando as definições do Anexo I do CTB, julgue os itens a seguir:
168 No CTB existem três tipos classificações de veículos, a saber: quanto a tração, quanto a espécie,
quanto a categoria.
169 VEÍCULO DE PASSAGEIROS - veículo destinado ao transporte de pessoas exceto bagagens.
170 AUTOMÓVEL - veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com capacidade para
até oito pessoas,inclusive o condutor.
171 Veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para até dezenove passageiros é
considerado MICROÔNIBUS , já o ÔNIBUS tem obrigatoriamente de vinte em diante, nunca podendo
ter número menor.
172 CAMINHONETE - veículo destinado ao transporte de carga com peso bruto total de até dez mil
quilogramas.
173 VEÍCULO MISTO - veículo automotor destinado ao transporte simultâneo de carga e passageiro
no mesmo compartimento.
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174 CAMIONETA - veículo misto destinado ao transporte de passageiros e carga
175 UTILITÁRIO - veículo misto caracterizado pela versatilidade do seu uso, inclusive fora de estrada.
176 MOTONETA - veículo automotor de duas rodas, com ou sem side-car, dirigido por condutor em
posição montada.
177 MOTOCICLETA - veículo automotor de duas rodas, dirigido por condutor em posição sentada.
178 SEMI-REBOQUE - veículo destinado a ser engatado atrás de um veículo automotor.
179 REBOQUE - veículo de um ou mais eixos que se apóia na sua unidade tratora ou é a ela ligado por
meio de articulação.
180 VEÍCULO AUTOMOTOR - todo veículo a motor de propulsão que circule por seus próprios meios,
e que serve normalmente para o transporte viário de pessoas e coisas, ou para a tração viária de
veículos utilizados para o transporte de pessoas e coisas. O termo compreende os veículos conectados
a uma linha elétrica e que não circulam sobre trilhos (ônibus elétrico).
181 VEÍCULO DE CARGA - veículo destinado ao transporte de carga, podendo transportar dois
passageiros,inclusive o condutor.
182. VEÍCULO DE COLEÇÃO - aquele que, mesmo tendo sido fabricado há mais de trinta e cinco anos,
conserva suas características originais de fabricação e possui valor histórico próprio.
183. VEÍCULO DE GRANDE PORTE - veículo automotor destinado ao transporte de carga com peso
bruto total máximo superior a dez mil quilogramas e de passageiros, superior a vinte passageiros.
184. A aposição de inscrições ou anúncios, painéis decorativos e pinturas nas áreas envidraçadas das
laterais e traseiras dos veículos, será permitida, se atendidas as seguintes condições: o material deverá
apresentar transparência mínima de 50% de visibilidade de fora para dentro e o veículo deverá possuir
espelhos retrovisores externos direito e esquerdo.
185. Não é permitida a colocação de películas refletivas, mesmo que parcialmente, nas áreas
envidraçadas dos veículos.
186 A aplicação de película não refletiva nas áreas envidraçadas dos veículos automotores será
permitida, se a transmissão luminosa do conjunto vidro-película não for inferior a 75% nos pára-brisas
incolores e 70% nos pára-brisas coloridos, de 70% nos vidros laterais dianteiros e 28% nos demais,
incluindo nesta última faixa o vidro traseiro desde que o veículo possuia espelhos retrovisores
externos direito e esquerdo.
187 Nas áreas dos quebra-ventos fixos ou basculantes, caso existentes. Na colocação de películas
refletivas deve ser observado o percentual de 70%.
188 A marca do instalador e o índice de transmissão luminosa existente em cada conjunto vidro-
película, serão gravados indelevelmente na película por meio de chancela, devendo ser visível pelos
lados internos dos vidros.
189 As regravações dos caracteres gravados no chassi ou no monobloco quando necessárias,
dependerão de prévia autorização da autoridade executiva de trânsito e somente serão processadas
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por estabelecimento com órgão técnico de engenharia, dispensando assim qualquer tipo de
credenciamento, mantida somente a exigência de comprovação de propriedade do veículo, sendo
mantida a mesma identificação anterior, inclusive o ano de fabricação.
190. Os aparelhos automotores destinados a puxar ou arrastar maquinaria de qualquer natureza ou a
executar trabalhos agrícolas e de construção ou de pavimentação são sujeitos, desde que lhes seja
facultado transitar nas vias, ao registro e licenciamento da repartição competente, devendo receber
numeração especial.
191. Os veículos de duas são dispensados da placa dianteira mantida a exigência para os veículos de
mais de duas rodas .
192. Os veículos de propriedade da União, dos Estados e do Distrito Federal, devidamente registrados
e licenciados, somente quando estritamente usados em serviço reservado de caráter policial, poderão
usar placas particulares, obedecidos os critérios e limites estabelecidos pela legislação que
regulamenta o uso de veículo oficial.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
Acerca das definições do CTB quanto aos veículos e às infrações de trânsito, julgue o item a seguir.
193. Considere a seguinte situação hipotética. Preocupada com os sucessivos aumentos no preço da
gasolina, Laura decidiu alterar o motor do seu veículo para combustão a álcool. Assim, procedeu-se à
modificação em oficina de notória especialização e habilitada a emitir certificação, após o que Laura
dirigiu-se ao órgão executivo de trânsito competente para efetuar a alteração no registro do veículo,
submetendo-o a regular vistoria. Nessa situação, foi regular o procedimento de Laura, e, não havendo
constatação de problemas na vistoria, o órgão executivo de trânsito competente deverá anotar a
alteração no campo apropriado do Certificado de Registro de Veículo.
Condução de Escolares e Processo de Habilitação
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
No tocante à Carteira Nacional de Habilitação (CNH), segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e
respectivas resoluções, julgue os itens subseqüentes.
194. O condutor com mais de 65 anos de idade deve renovar seus exames de aptidão física e mental
a cada 4 anos.
195. O CTB oportuniza o prazo de 30 dias, contados da data do vencimento da CNH, para a renovação
da habilitação. A infração de trânsito estará caracterizada quando o condutor estiver dirigindo com a
CNH vencida além do prazo exigível para a renovação.
196. São requisitos para o condutor obter a CNH: idade mínima de 18 anos, conclusão do primeiro
ciclo do ensino fundamental e carteira de identidade ou equivalente.
197. Para habilitar-se à condução de veículo automotor, o interessado tem de submeter-se aos
seguintes exames: de aptidão física e mental, de legislação de trânsito (escrito), de noções de
primeiros socorros e de direção veicular, sendo utilizado neste último um veículo da categoria para a
qual o condutor quer se habilitar.
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198. Cópias autenticadas da CNH e da Permissão para Dirigir são consideradas documentos válidos
quando se está conduzindo um veículo automotor.
199. Após os exames de habilitação, o candidato aprovado recebe uma permissão para conduzir
veículos por dois anos. Ao final desse período, a CNH será expedida se o condutor não houver
cometido nenhuma infração de natureza grave ou gravíssima, ou se não for reincidente em infração
de natureza média.
Acerca das resoluções do CONTRAN, julgue os itens que se seguem.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
200. Considere a seguinte situação hipotética. Um motorista conduzia um veículo automotor sem o
comprovante de pagamento do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos
Automotores de Vias Terrestres (DPVAT). Ao ser abordado por um agente de trânsito, portava a CNH,
o Certificado de Registro e Licenciamento Anual (CRLV) e o comprovante do pagamento atualizado do
Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Nessa situação, o motorista terá
praticado uma infração de trânsito de natureza leve e estará sujeito à penalidade de multa, além da
retenção do veículo até a apresentação do documento, como medida administrativa.
201. Em Brasília, o veículo especialmente destinado à condução coletiva de escolares somente pode
circular nas vias com autorização emitida pelo órgão executivo de trânsito do DF, mediante
atendimento a requisitos que incluem, entre outros, cintos de segurança em número igual à lotação.
Os requisitos que devem ser satisfeitos pelo condutor dessa espécie de veículo incluem idade superior
a 21 anos e habilitação na categoria D.
(Técnico Judiciário (Segurança e Transporte), TJ/DF - CESPE, 1997)
Realmente, o Brasil é um país de contrastes. De um lado, as estatísticas o identificam como o país dos
acidentes; de outro, possui uma das mais modernas legislações de trânsito, em perfeita consonância
com a realidade e com as regras vigentes internacionalmente. A respeito da legislação de trânsito
brasileira, julgue os itens abaixo.
202 - O condutor que tenha sido condenado por delito de trânsito poderá voltar a dirigir após ter
cumprido a pena, necessitando ser submetido a novo exame de habilitação.
203 - O motorista habilitado que transferir seu domicílio deverá registrar sua Carteira Nacional de
Habilitação (CNH) na repartição de trânsito com jurisdição sobre o local ou na mais próxima dela, no
prazo de trinta dias após a sua chegada, informando o novo endereço.
204 - Ao condutor que se habilitar em mais de uma categoria será concedida uma CNH para cada
categoria em que for habilitado.
205 - Os exames de saúde exigidos para a habilitação serão realizados unicamente por clínicas
particulares credenciadas pelos departamentos de trânsito.
206 - Em caso de transferência do domicílio do proprietário de veículo, a licença obtida no domicílio
anterior é válida durante o ano de sua expedição.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
Você sabia que...
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< ser atropelado a uma velocidade de 60 km/h equivale a uma queda do 11.º andar de um prédio, a
uma velocidade de 80 km/h, a uma queda do 20.º andar e já a 120 km/h, a uma queda do 45.º andar?
< a maior parte dos acidentados tem idade inferior a 35 anos?
< o acidente de trânsito é a maior causa de morte de jovens do sexo masculino?
< estimativas indicam que o Brasil gasta mais de R$ 10 bilhões por ano em conseqüência de acidentes
de trânsito?
< os veículos destinados a transporte de escolares só podem circular com autorização do órgão
executivo estadual?
< é proibido dirigir com calçado que não esteja preso ao pé, como o chinelo?
À luz do CTB e das informações contidas no texto acima, julgue os itens a seguir.
207.( ) Se o veículo referido no quinto tópico fosse uma Kombi com oito lugares para passageiros, um
motorista habilitado na categoria B não poderia conduzi-lo, ainda que o transporte ocorresse somente
em via urbana. Se o fizesse, cometeria infração gravíssima, sujeita à penalidade de apreensão do
veículo e à medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação.
208. ( ) No intuito de reverter o dado mencionado no segundo tópico, o CTB prevê que constitui
circunstância agravante para o infrator o fato de a vítima de crime de trânsito ter menos de 21 anos
de idade na data do evento.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
Pedro dirigia um veículo automotor que lhe fora emprestado por João e foi parado em uma blitz,
quando um dos agentes de trânsito lhe pediu que exibisse sua CNH e os documentos de registro e
licenciamento do automóvel que dirigia. A partir dessa situação e sabendo que o CTB define como
crime “Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação”
e como infração “Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório”, julgue o item seguinte.
209. ( ) Se Pedro dirigisse um veículo motorizado utilizado em transporte de carga cujo peso bruto
total fosse de 5 t e o agente de trânsito identificasse que Pedro tinha apenas habilitação na categoria
C, então ele deveria lavrar auto de infração descrevendo o ocorrido, pois Pedro não estaria habilitado
para conduzir o referido veículo.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
Acerca das definições do CTB quanto aos veículos e às infrações de trânsito, julgue o item a seguir.
210. ( ) Considere a seguinte situação hipotética. Carlos e Júlio, cada qual pai de duas crianças,
ajustaram revezar-se no transporte de seus filhos para a escola, no trajeto de ida e volta do município
onde residem ao município onde está sediado o colégio. Atento às idas e vindas diárias daquelas
crianças, um policial, em um posto da PRF, decidiu averiguar a documentação pessoal de Júlio e do
automóvel, de propriedade deste, utilizado no transporte. Nessa situação, Júlio deverá apresentar ao
policial autorização do órgão executivo de trânsito do estado da Federação em que reside para
transportar escolares naquele veículo, além de comprovar que é habilitado na categoria D de
condutores de veículos automotores.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
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Julgue os itens abaixo, relativos a infrações de trânsito e à habilitação de condutores de veículos
automotores, com base no CTB.
211. ( ) Considere a seguinte situação hipotética. Carlos, proprietário de um veículo com onze lugares
para passageiros, faz, semanalmente, o transporte de onze colegas para participarem da reunião da
instituição religiosa na qual todos eles se congregam. Cada passageiro paga a Carlos tão somente um
doze avos da despesa relativa ao combustível gasto no trajeto de ida e volta entre o município onde
residem e aquele em que está sediada a igreja. Ademais, para a condução de veículos, Carlos é
habilitado na categoria C. Nessa situação, Carlos comete apenas uma infração — a de não estar
habilitado na categoria adequada para o transporte daquele grupo —, já que a situação não requer
licenciamento para transporte de pessoas.
212. ( ) Considere a seguinte situação hipotética. Amanda submeteu-se a todo o processo para
habilitar-se na categoria B de condutores de veículos automotores. Satisfeitos os sucessivos requisitos,
foi-lhe conferida a Permissão para Dirigir, em fevereiro de 2002. Dois meses depois, quando retirava
o veículo da posição em que se encontrava estacionado, Amanda avançou sem o devido cuidado,
abalroando a cadeira de rodas de um transeunte, arremessando-o ao chão e causando-lhe lesões
corporais leves. Essa única infração cometida foi, então, devidamente anotada no prontuário de
Amanda. Nessa situação, por tratar-se de uma infração de gravidade média, Amanda não obterá, em
fevereiro de 2003, a CNH, devendo reiniciar o processo para a obtenção de nova Permissão para
Dirigir.
213. ( ) Considere a seguinte situação hipotética. Deslocando-se pela BR-050 em veículo utilitário, ao
qual fora acoplado um trailer, Gabriel atendeu ao comando para parar, advindo de policial em um
posto da PRF. Constatada a regularidade da documentação do veículo e do condutor, a viagem
prosseguiu normalmente. Nessa situação, o condutor apresentou ao policial, certamente, uma CNH,
da categoria C, já que ele não poderia ter apresentado uma Permissão para Dirigir, pois esta é
concedida, previamente à obtenção da CNH, somente na habilitação inicial, qual seja, às categorias A
ou B.
214. ( ) O operador de um trator de esteiras utilizado exclusivamente na derrubada de árvores de
grande porte em uma mata densa localizada em terras particulares não necessita estar habilitado
junto ao órgão executivo de trânsito competente, em uma das diferentes categorias de condutores
de veículos automotores, para efeito de realizar esse trabalho.
(Técnico Judiciário, TJ/DF - CESPE, 2003)
Considerando as normas do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) julgue os itens a seguir.
215.( ) Considerando que, para o presente concurso, é exigido que o candidato tenha carteira nacional
de habilitação (CNH) de categoria C, D ou E, é correto afirmar que o candidato portador de CNH de
categoria E poderá conduzir qualquer um dos veículos correspondentes às categorias de A a E.
216. ( ) Considerando que, para o presente concurso, é exigido que o candidato tenha CNH de
categoria C, D ou E, é correto afirmar que, de acordo com essa exigência, todos os candidatos ao
concurso devem ter 21 anos de idade e podem conduzir veículo destinado ao transporte de escolares.
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217. ( ) Como forma de garantir a integridade e a segurança da CNH, o CTB permite que o condutor
porte apenas a sua cópia, desde que esta tenha sua autenticidade devidamente reconhecida em
cartório.
(Agente de Trânsito/DF - CESPE, 2003)
Acerca da habilitação para dirigir e do processo de habilitação, julgue os itens subseqüentes.
218. Aos candidatos aprovados em todos os exames de habilitação é conferida uma permissão para
dirigir, com validade de um ano, que permite ao seu titular dirigir apenas nas vias urbanas sob
jurisdição do órgão executivo de trânsito que emitiu o documento.
219.Embora possam votar, os analfabetos maiores de dezoito anos que sejam penalmente imputáveis
não podem obter permissão para dirigir.
220. Para que possa obter CNH, o titular de uma permissão para dirigir que cometer uma infração de
natureza grave durante a vigência da permissão terá de reiniciar todo o processo de habilitação.
221. A cópia da CNH autenticada por um cartório competente não serve como documento válido de
habilitação, mesmo que acompanhada por um documento original de identidade que tenha fé pública.
222. No Brasil, para que um estrangeiro com visto de turista possa conduzir automóveis de maneira
regular, é necessário que ele se apresente preliminarmente a um órgão executivo de trânsito e
obtenha autorização para dirigir veículo automotor.
(PM/DF.CESPE, 2003)
223. Se Marcos está habilitado para conduzir veículo motorizado com 2.500 kg brutos totais e com
capacidade para transportar sete passageiros, então ele está habilitado na categoria C.
Infrações de Trânsito
Com referência à legislação de trânsito, julgue os itens seguintes.
224. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), apenas a inobservância de preceito
elencado no capítulo XV do CTB (Das Infrações) dará causa à lavratura de auto de infração.
225. Nos locais em que houver sinalização semafórica de controle de passagem de pedestre, será dada
preferência aos pedestres que não tenham concluído a travessia, mesmo em caso de mudança do
semáforo liberando a passagem dos veículos. Nesse caso, se o condutor, por meio de alguma forma
de ameaça, tentar induzir os pedestres a apressarem a travessia, ele estará sujeito à multa pelo
cometimento de infração gravíssima.
226. Considere a seguinte situação hipotética.
A capital da República será alvo de campanha educativa que conterá a seguinte orientação quanto ao
uso da buzina: “Em Brasília, é proibido usar buzina”. Nessa situação, a proibição objeto da orientação
irá de encontro ao teor do CTB, que prevê situação e forma específicas para o uso da buzina.
227. Constitui infração grave não dar preferência de passagem nas interseções com sinalização de
regulamentação de Dê a Preferência.
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228. Ressalvada excepcionalidade prevista no CTB, se o condutor fizer uso do facho de luz alta dos
faróis em vias providas de iluminação pública, ele será passível de punição com multa pelo
cometimento de infração leve.
229. Considere a seguinte situação hipotética.
Joaquim envolveu seu veículo em um acidente com vítima, à qual não prestou ou providenciou
socorro, mesmo estando apto a fazê-lo.
Nessa situação, Joaquim estará sujeito às penalidades de multa e suspensão do direito de dirigir. Esta,
entretanto, deverá ser aplicada por decisão fundamentada da autoridade de trânsito competente, em
processo administrativo, assegurado a Joaquim amplo direito de defesa.
230. Considere a seguinte situação hipotética.
Em uma via, um condutor de veículo automotor ultrapassou um ciclista, sem guardar a distância
lateral de um metro e cinqüenta centímetros ao realizar a ultrapassagem.
Nessa situação, se, adicionalmente, não tiver reduzido a velocidade do próprio veículo de forma
compatível com a segurança do trânsito, o condutor será passível de punição com duas multas, pelo
cometimento de duas infrações de trânsito.
Acerca das infrações de trânsito, julgue o seguinte item.
231. Constitui infração administrativa de trânsito o fato de um condutor envolver-se em acidente de
trânsito por falta de cuidado ao dirigir.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
232. Considere a seguinte situação hipotética. Após uma colisão, um dos motoristas envolvidos no
sinistro teve o seu veículo automotor considerado irrecuperável, mediante laudo pericial, o que o
levou a retirá-lo de circulação. Nessa situação, o proprietário do veículo deverá requisitar a sua baixa
no órgão de trânsito responsável, até 15 dias após tomar conhecimento da sua condição mediante o
laudo, sob pena de incorrer em infração de trânsito de natureza grave.
233. Ao trafegar em determinada rodovia, um condutor percebeu que começara a chover, mas, por
acreditar que a chuva não persistiria, optou por não acionar os limpadores de pára-brisas. Nessa
situação, o condutor cometeu infração de trânsito classificada como grave.
234. Embora transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima
estabelecida para a via constitua infração, o CTB prevê excepcionalidades em que tal preceito poderá
ser descumprido.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
235. Se Maurício, esquecendo-se de que havia um defeito no marcador do nível de combustível de
seu automóvel, deixasse que o combustível de seu veículo acabasse e, com isso, desse causa a que o
automóvel ficasse imobilizado na via, então Maurício cometeria infrações leves, à qual deveria ser
aplicada pena de multa e medida administrativa de retenção do veículo.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
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Julgue os itens a seguir.
236. ( ) Se um policial rodoviário federal identificar que um condutor dirige um carro estando com
seus pés descalços, ele deverá multá-lo pela prática de infração grave, pois o CTB proíbe
expressamente que os motoristas dirijam descalços.
237 ( ) Considerando que é moda, em vários locais do país, as mulheres utilizarem tamancos de sola
muito alta e que não se firmam nos pés, é correto afirmar que a condução de veículos por mulheres
que utilizam tais calçados configura infração de natureza média, punível com multa.
238 ( ) Considere a seguinte situação hipotética. Henrique, após ter dois aparelhos de som furtados
de seu carro, decidiu não mais correr riscos e, em vez de instalar um novo equipamento de som,
comprou um aparelho portátil (walkman) e passou a dirigir com fones nos ouvidos. Assim, cada vez
que ele estaciona o veículo, leva consigo a aparelhagem de som. Nessa situação, a conduta de
Henrique configura infração às leis de trânsito punível com multa.
239 ( ) Considere a seguinte situação hipotética. Ricardo, recém-casado, viajou para Salvador, onde
passou sua lua-de-mel. Durante a viagem, ele dirigiu seu carro, que tem direção hidráulica, com a mão
esquerda ao volante e a mão direita enlaçada à mão de sua esposa. Dirigiu ele abaixo da velocidade
máxima da via e com bastante cuidado, soltando a mão da esposa cada vez que era necessário mudar
a marcha ou acionar equipamentos do veículo e, após realizar essas operações, voltava a segurar-lhe
a mão. Nessa situação, a conduta de Ricardo configurou direção irregular, e, portanto, um agente de
trânsito que a observasse teria o dever de autuar Ricardo pela prática da infração.
240 ( ) Considere a seguinte situação hipotética. Fernando conduzia um caminhão por uma rodovia
federal com apenas uma faixa de rolamento em cada sentido e, devido à carga excessiva que fora
posta no veículo, este não conseguia subir uma determinada ladeira a mais de 35 km/h, apesar de a
estrada estar em perfeito estado de conservação e de haver ótima condição tanto meteorológica
como de tráfego. Gabriel, que conduzia seu automóvel logo atrás do veículo de Fernando, mantinha
a mesma velocidade do caminhão, pois a sinalização determinava que era proibido ultrapassar
naquele trecho da estrada. Nessa situação, um agente de trânsito que identificasse essa ocorrência,
mediante equipamentos idôneos de medição de velocidade, deveria autuar Fernando por desrespeito
à velocidade mínima permitida na via, mas não deveria autuar Gabriel.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
Pedro dirigia um veículo automotor que lhe fora emprestado por João e foi parado em uma blitz,
quando um dos agentes de trânsito lhe pediu que exibisse sua CNH e os documentos de registro e
licenciamento do automóvel que dirigia. A partir dessa situação e sabendo que o CTB define como
crime “Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação”
e como infração “Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório”, julgue o item seguinte.
241 ( ) Se Pedro fosse habilitado, mas houvesse esquecido sua CNH em casa, ele não teria cometido
crime, mas apenas uma infração leve, que o sujeitaria a medida administrativa de retenção do veículo
até a apresentação do documento.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
Acerca das definições do CTB quanto aos veículos e às infrações de trânsito, julgue o item a seguir.
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242 ( ) Considere a seguinte situação hipotética.Um automóvel sofreu abalroamento na sua parte
traseira, e o serviço de reparos da lataria foi executado de forma regular,tendo sido necessária,
contudo, a retirada da placa, com a conseqüente remoção do lacre, para a realização do serviço. Ao
receber o veículo de volta, com a placa colocada no local devido, o proprietário não atentou para a
ausência do lacre. Meses depois, essa ausência foi constatada em procedimento de fiscalização
durante uma viagem. Nessa situação, embora não tenha agido com dolo, o condutor cometeu infração
gravíssima, não podendo o veículo ser liberado para a continuidade da viagem em face da necessária
imposição da medida administrativa de remoção do veículo.
243. Considere a seguinte situação hipotética.
Em período diurno, Júnior, devidamente habilitado, trafegava com sua motocicleta em uma via pública
e mantinha o farol aceso, oportunidade em que foi abordado por um agente da autoridade de trânsito.
Nessa situação, não caberia ao agente da autoridade de trânsito autuar Júnior pelo cometimento de
infração relativamente ao fato de manter aceso o farol durante o dia, já que essa providência está de
acordo com dispositivo contido no CTB.
(Técnico Judiciário, TJ/DF - CESPE, 2003)
Considerando as normas do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) julgue os itens a seguir.
244 ( ) Considere a seguinte situação.
Um pedestre, ao ingressar inadvertidamente em uma via pública, próximo a cruzamento sem
sinalização para a passagem de pedestres, deu causa à colisão entre dois veículos.
Nessa situação, à luz do CTB, nenhuma penalidade poderá ser imposta ao pedestre, em razão de a ele
não se aplicar à legislação de trânsito.
245. ( ) Considere a seguinte situação.
Com o objetivo de impressionar seus amigos, um motorista utilizou seu veículo para, em via pública,
realizar sucessivas manobras perigosas, consistentes em arrancadas bruscas, seguidas de frenagens
igualmente bruscas e de longas derrapagens.
Nessa situação, o motorista, mesmo que não tenha posto em risco a vida de outras pessoas, cometeu
infração gravíssima, sujeita a multa, suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo.
(Técnico Judiciário, TJ/DF - CESPE, 2003)
Os fragmentos de texto dos itens a seguir compõem um texto completo, que relata uma sucessão de
eventos hipotéticos, que podem constituir infrações de trânsito.
I. Daniel, devidamente habilitado, era motorista e proprietário de um microônibus com capacidade
para vinte passageiros. Certa ocasião, Daniel, desejando descansar por alguns dias, afastou-se de sua
atividade de motorista e incubiu seu irmão, Charles, portador de CNH de categoria C, de conduzir o
referido veículo durante o período de afastamento.
II. Charles, na condução do microônibus, envolveu-se em um acidente de trânsito que, embora tenha
sido de pouca gravidade, causou ferimentos em um pedestre. Essencialmente, o acidente foi causado
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pelo fato de que Charles, ao aproximar-se de determinado ponto e realizar uma conversão, descuidou-
se e não sinalizou que faria a conversão.
III. Imediatamente após o acidente, Charles prestou os primeiros socorros ao pedestre e solicitou
atendimento médico especializado.
IV. Tendo percebido que não acionara a luz indicadora (seta) de seu veículo, Charles dirigiu-se
rapidamente ao microônibus e acionou a luz indicadora, de modo que ela passasse a indicar a direção
da conversão efetivamente realizada.
V. Após isso, Charles, enquanto aguardava a chegada de uma autoridade de trânsito, providenciou a
retirada do veículo da via pública para evitar que este atrapalhasse o tráfego.
Com relação aos eventos apresentados nos itens acima constituírem infrações de trânsito, julgue os
itens a seguir.
246 Na situação I, não houve o cometimento de nenhuma infração de trânsito, tendo em vista que a
habilitação de Charles é compatível com o tipo de veículo de propriedade de Daniel.
247 Na situação II, Charles cometeu uma infração gravíssima ao não acionar a luz indicadora de
direção.
248 Embora tenha agido de modo acertado na situação III, na situação IV Charles cometeu uma
infração grave, quando alterou um dos elementos do local da ocorrência do acidente.
249 Na situação V, foi louvável a intenção de Charles quanto ao fluxo do tráfego; entretanto, apesar
disso, ele cometeu infração de trânsito.
250 Em face do princípio da excludência — multa maior elimina multa menor —, Charles será apenado
somente com uma multa, correspondente a uma infração de natureza gravíssima.
(Sargentos Combatentes, PM/DF - CESPE, 2003)
Os membros de uma família reuniram-se para um churrasco em uma pequena chácara localizada na
zona rural de um município brasileiro. Após beberem muita cerveja, José, filho do proprietário da
chácara, e o chacareiro discutiram, causando uma grande confusão, que só terminou com a
intervenção do proprietário, que deu razão ao seu empregado e repreendeu publicamente o filho
embriagado. Completamente descontrolado, José, que é maior de idade e tem habilitação para dirigir,
conduziu seu próprio veículo pela estrada que dá acesso à chácara, totalmente sem sinalização de
trânsito, a 60 km/h. Já em via urbana de entrada da cidade, igualmente sem sinalização e considerada
de trânsito rápido, acelerou para 100 km/h. Nesse momento, sentindo-se tonto, enjoado, freou
bruscamente o veículo e o parou com apenas as rodas direitas no acostamento, abriu a porta do
veículo sem cautela alguma e correu para o matagal à direita da via.
Em face dessa situação hipotética, julgue os itens subseqüentes à luz do CTB.
251. Nas últimas três ações de José, ele cometeu pelo menos duas infrações às normas do CTB.
252. José cometeu três infrações gravíssimas.
253. O condutor que deixa de guardar distância de segurança entre o seu veículo e aquele à sua frente
comete infração grave, passível de punição com multa.
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254. Considere a seguinte situação hipotética.
Na noite de uma sexta-feira, após as 22 h, Sandro dirigiu seu automóvel até a residência de Marcela,
sua namorada, para, em seguida, ambos irem a um cinema. Entretanto, chegando lá, Sandro optou
por não descer do veículo, fazendo uso, de forma prolongada e sucessiva, da buzina para chamar a
atenção de Marcela.
Nessa situação, Sandro cometeu duas infrações de trânsito.
(Agente de Trânsito/DF - CESPE, 2003)
Acerca das infrações de trânsito, das penalidades a elas cominadas e da sua notificação, julgue os itens
que se seguem.
255. Dirigir com CNH cassada ou vencida constitui infração considerada gravíssima. Em ambos os
casos, as penalidades administrativas são idênticas.
256. O condutor que, ao receber ordem de um agente de trânsito, se nega a realizar teste em aparelho
de ar alveolar para avaliar a concentração de álcool em seu organismo, não apenas pratica infração
administrativa, mas também comete crime de desacato.
257. Não constitui infração de trânsito o fato de um automóvel trafegar sem chaves de fenda, desde
que contenha outro instrumento adequado para a remoção de calotas.
258. Aplicada uma penalidade pela autoridade de trânsito competente, o infrator deve ser notificado
da aplicação. Se a notificação não for recebida pelo infrator em decorrência da desatualização do
endereço do proprietário do veículo perante o órgão executivo de trânsito, ainda assim a notificação
será considerada válida para todos os efeitos.
(Agente de Trânsito/DF - CESPE, 2003)
Júlia conduzia sua bicicleta pelo bordo direito de uma via coletora de mão dupla, seguindo no sentido
de circulação da via, quando foi ultrapassada pelo automóvel conduzido por Tibério.
Considerando a situação hipotética acima, julgue os itens seguintes.
259. Tibério teria cometido infração de trânsito se, durante a ultrapassagem, houvesse guardado
apenas 60 cm de distância lateral entre o seu automóvel e a bicicleta conduzida por Júlia.
260. Júlia conduzia sua bicicleta de maneira irregular, pois, para que o ciclista tenha a possibilidade de
enxergar os veículos que dele se aproximam, o CTB determina que os ciclistas devem conduzir-se
sempre no sentido contrário ao do fluxo dos veículos automotores.
(PM/DF.CESPE, 2003)
261. José e Geraldo, maiores de idade que não possuem habilitação para dirigir, resolveram participar
de um racha com os automóveis de seus pais, sem o conhecimento deles. Durante o racha, realizado
na avenida principal da cidade em que residem, o veículo conduzido por Geraldo, que não utilizava
cinto de segurança, desgovernou-se e atropelou Maria, que ficou gravemente ferida. Desesperados
com o ocorrido, os dois jovens fugiram sem prestar socorro à vítima, que faleceu no hospital algumas
horas após identificar as placas dos veículos conduzidos por José e Geraldo.
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Na situação apresentada, podem ser registradas, pelo menos, quatro infrações gravíssimas.
262. Na atualidade, é comum, nas rodovias brasileiras, o tráfego de vários caminhões sob a forma de
comboio, de modo a dificultar a tentativa de ultrapassagem seguida do roubo de carga. Entretanto,
em que pese seu objetivo louvável, essa prática, conforme o CTB, configura infração.
263. Considere a seguinte situação.
No horário noturno e em uma via provida de iluminação pública, um motorista conduzia seu veículo
com a luz alta acionada e mantinha o braço esquerdo do lado de fora, quando foi parado por um
agente de fiscalização de trânsito.
Nessa situação, o condutor responderá, cumulativamente, por duas infrações de trânsito.
264. Embora não seja passível de punição, o ato de trafegar com veículo sem extintor de incêndio
constitui infração passível de punição com a medida administrativa de retenção do veículo para
regularização.
Penalidades e medidas administrativas
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
265. Se um agente de trânsito constatar que um condutor apresenta oito decigramas de álcool por
litro de sangue, ele deve recolher o documento de habilitação desse condutor e reter seu veículo até
que se apresente um outro condutor habilitado para conduzir o automóvel.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
266. Considere a seguinte situação hipotética. Em um acidente automobilístico ocorrido em rodovia
federal, um policial rodoviário federal verificou que o condutor de um dos veículos envolvidos no
sinistro havia falecido. Nessa situação, será obrigatória a realização de exame de alcoolemia na vítima
de morte.
267. A comprovação de que o condutor de um veículo automotor encontra-se impedido de dirigi-lo,
sob suspeita de ter utilizado substância entorpecente, poderá ocorrer mediante exame clínico
realizado por policial rodoviário federal.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
268. Considere a seguinte situação hipotética. Gustavo, motorista devidamente habilitado, levou seu
primo Wilson a um churrasco na casa de um amigo comum, onde o primeiro bebeu um pouco além
da conta. Porém, apesar de ter consciência de que Wilson não tinha Carteira Nacional de Habilitação
(CNH) nem Permissão para Dirigir, Gustavo sabia que o primo tinha habilidade para dirigir e,
percebendo que seus reflexos estavam alterados pelo álcool, Gustavo repassou a Wilson as chaves do
carro e pediu que ele os levasse de volta para casa.Nessa situação, Gustavo incorreu não apenas na
prática de uma infração gravíssima às leis de trânsito, mas também em um crime que pode ser punido
com pena restritiva de liberdade.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
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269. Se o condutor de um veículo no Brasil for flagrado, por um agente de trânsito, dirigindo sob a
influência de álcool em nível igual a 0,001 kg por dm3 de sangue, ele estará sujeito ao pagamento de
multa no valor de R$ 900,00.
270. Considere a seguinte situação hipotética.
Em determinado momento, Lúcio, devidamente habilitado para a condução de veículo automotor,
dirigia seu veículo ameaçando pedestres que estavam atravessando a via e foi interceptado por um
agente da autoridade de trânsito. Nessa situação, o agente deverá autuar Lúcio pelo cometimento de
infração de trânsito gravíssima. Além disso, Lúcio deverá sofrer a imposição de medida administrativa
denominada suspensão do direito de dirigir, medida essa de caráter sumário, em face da situação de
risco aos pedestres.
271. Considere a seguinte situação hipotética.
Paulo, condutor devidamente habilitado, quando dirigia seu veículo automotor, foi abordado por
agente da autoridade de trânsito, oportunidade em que este constatou o cometimento de duas
infrações de trânsito: uma de natureza grave e outra, média.
Nessa situação, de acordo com princípio adotado pelo CTB, o agente deveria autuar Paulo pelo
cometimento de apenas uma infração, que, no caso, seria a de maior gravidade.
272. Considere a seguinte situação hipotética.
Em uma viagem, ao conduzir uma camioneta por um longo trecho de uma rodovia que não contava
com sinalização regulamentadora relativamente à velocidade máxima permitida para a via, Manuel
trafegou com velocidade máxima 15% superior à permitida para o referido trecho. Nessa situação,
Manuel cometeu infração de natureza grave, passível de punição com multa. Entretanto, se, em vez
de 15%, a velocidade desenvolvida por Manuel tivesse sido mais de 20% superior à permitida, ele teria
cometido, certamente, infração de natureza gravíssima, passível de punição com multa e com
suspensão do direito de dirigir.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
273 ( ) Ao reter um veículo abandonado, a PRF terá praticado ato definido no CTB como medida
administrativa.
Pedro dirigia um veículo automotor que lhe fora emprestado por João e foi parado em uma blitz,
quando um dos agentes de trânsito lhe pediu que exibisse sua CNH e os documentos de registro e
licenciamento do automóvel que dirigia. A partir dessa situação e sabendo que o CTB define como
crime “Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação”
e como infração “Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório”, julgue o item seguinte.
274 ( ) Se o agente de trânsito, ao observar os documentos exibidos por Pedro, suspeitasse da
adulteração de sua CNH e determinasse medida administrativa de recolhimento desse documento,
então Pedro não teria o dever de entregá-lo, por tratar-se de medida abusiva e ilegal, já que a mera
suspeita de adulteração não pode ser causa de aplicação da referida medida administrativa.
Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser
julgada com base no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
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275. Em atividade de fiscalização, um agente da autoridade de trânsito constatou que um condutor
cometeu infrações que configuraram situação passível de aplicação da penalidade de cassação do
documento de habilitação. Nessa situação, a fim de não se pôr em risco a vida de usuários do sistema
viário público, a aplicação da penalidade deveria ter ocorrido imediatamente.
276. Lucas, ao trafegar com seu veículo, cometeu, ao mesmo tempo, duas infrações de trânsito
passíveis de punição com multa: uma delas por ultrapassagem em local proibido e a outra por fazê-lo
em velocidade superior à permitida no local. Nessa situação, Lucas deve ser punido cumulativamente,
isto é, deve fazer face ao pagamento de duas multas.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
Os condutores habituados a se comportarem mal ao volante foram surpreendidos em 1997 por uma
legislação mais rigorosa que a anterior, que passou a não mais tolerar a conduta agressiva, prevendo
até prisão para alguns delitos e também multas onerosas. Considerando o sistema de pontuação
negativa adotado pelo
Código de Trânsito Brasileiro (CTB), julgue os itens a seguir.
277. As infrações são classificadas, de acordo com a sua gravidade, nas seguintes categorias e
correspondentes perdas de pontos: gravíssima — 7 pontos; grave — 6 pontos; média — 5 pontos; leve
— 3 pontos.
278. Se, após obter sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH), um jovem motorista, no decorrer de
um mês, cometer duas infrações de natureza gravíssima, uma de natureza grave e 5 de natureza
média, sua CNH será automaticamente cassada pelo órgão competente.
279. O período de suspensão do direito de dirigir pode variar de 1 mês a 1 ano, desde que o motorista
não seja reincidente na infração que originou a penalidade
280. Para fins de cassação, o motorista que ainda estiver com a Permissão para Dirigir terá o número
de pontos reduzido pela metade, ou seja, sua permissão será cassada quando ele atingir 10 pontos.
281. Do motorista infrator pode ser exigida a participação em curso de reciclagem, a qualquer tempo,
entre outras hipóteses, se for constatado que ele está pondo em risco a segurança do trânsito.
Processo administrativo
282. Considere a seguinte situação hipotética. Por meio de equipamento de detecção provido de
registrador de imagem, verificou-se que um veículo transitava em velocidade superior à máxima
permitida para o local. Posteriormente, constatou-se que o veículo estava registrado em nome de
uma representação de organismo internacional. Nessa situação, a autoridade de trânsito deverá
remeter, no prazo máximo de 30 dias, contados da data do cometimento da infração, a Notificação
da Autuação ao proprietário do veículo, na qual deverão constar a tipificação, o local, a data e a hora
do cometimento da infração.
(Agente de Trânsito e Transp., UPNET, 2006)
Segundo a Resolução nº 619/2016 do Conselho Nacional de Trânsito, julgue os itens a seguir.
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283 ( ) O auto de infração vale como notificação da autuação quando colhida a assinatura do condutor
e a infração for de responsabilidade do condutor, ou quando for de responsabilidade do proprietário
e este estiver conduzindo o veículo.
284 ( ) Salvo disposição em contrário, após a verificação da regularidade do Auto de Infração, a
autoridade de trânsito expedirá, no prazo máximo de 15 (quinze) dias contados da data do
cometimento da infração, a Notificação da Autuação dirigida ao proprietário do veículo, na qual
deverão constar, no mínimo, os dados definidos no artigo 280 do Código Brasileiro de Trânsito e em
regulamentação específica.
285 ( ) Na Notificação da Autuação constará a data do término do prazo para a apresentação da Defesa
da Autuação pelo proprietário do veículo ou pelo condutor infrator devidamente identificado, que
não será inferior a 30 (trinta) dias contados a partir da data da notificação da autuação.
286 ( ) Nos casos dos veículos registrados em nome de missões diplomáticas, repartições consulares
de carreira ou representações de organismos internacionais e de seus integrantes, a Notificação da
Autuação deverá ser remetida ao Ministério dos Transportes, para as providências cabíveis, passando
a correr os prazos a partir do seu conhecimento pelo proprietário do veículo.
287 ( ) Quando o veículo estiver registrado em nome de sociedade de arrendamento mercantil, o
órgão ou entidade de trânsito deverá encaminhar a Notificação da Autuação diretamente ao condutor
infrator, que, para os fins dessa Resolução, se equipara ao proprietário do veículo, cabendo-lhe a
remessa ao arrendatário do veículo.
288. Considere a seguinte situação hipotética.
Jorge, morador de Brasília, foi notificado de autuação pelo cometimento de infração de trânsito em
via pública dessa cidade. Inconformado, Jorge interpôs recurso contra a autuação, que foi indeferido
pela Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI). Nessa situação, caso queira recorrer da
decisão da JARI, caberá a Jorge interpor recurso dirigido ao CONTRAN, órgão ao qual compete julgar
os recursos interpostos contra decisão da mencionada JARI.
289. O condutor de um dos automóveis abordados na blitz identificou-se como embaixador de um
país europeu. Nessa situação, o policial deve abster-se de autuar o referido condutor porque o Código
de Trânsito Brasileiro confere imunidade aos diplomatas que servem no Brasil.
290. Um cabo da PMDF determinou a parada de um automóvel cujo condutor não portava CNH e
identificou-se como major do Exército brasileiro. Nessa situação, é vedado ao referido cabo autuar o
major por infração de trânsito, pois um oficial das Forças Armadas somente pode ser autuado por
oficiais de patente igual ou superior.
291. O condutor de um dos automóveis abordados na blitz identificou-se como promotor de justiça e
afirmou que os policiais não poderiam revistar o seu carro sem sua autorização porque o veículo é
uma extensão do domicílio e, portanto, é protegido pela regra constitucional da inviolabilidade
domiciliar. Nessa situação, o argumento do referido promotor é juridicamente equivocado.
292. Para recorrer de uma multa de trânsito que lhe foi imposta, um motorista precisa previamente
depositar o valor da multa perante a administração.
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(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
293. Considerando que o CTB determina que compete à PRF, no âmbito das rodovias e estradas
federais, aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, é correto afirmar, com base
no referido código, que o policial rodoviário federal pode multar um motorista por excesso de
velocidade e, para conferir celeridade ao procedimento, receber em mão o dinheiro relativo à multa,
oferecendo ao infrator recibo devidamente assinado.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
Julgue os seguintes itens, relativos ao trânsito nas vias brasileiras, segundo o CTB.
294. Considere a seguinte situação hipotética.Um policial rodoviário federal identificou que um carro
movia-se além da velocidade máxima permitida na via e ordenou ao condutor que parasse. Porém,
essa ordem não foi obedecida e o policial, embora não tivesse conseguido identificar o motorista,
anotou a placa do veículo.Nessa situação, com base no CTB, o policial não deve lavrar auto de infração,
mas lavrar ocorrência policial, para que a autoridade competente possa apurar a autoria da infração.
295 ( ) Na situação em que o condutor do veículo evadir-se do local, a notificação da penalidade de
multa porventura imposta, decorrente da infração de desobedecer ao comando policial para parar,
será encaminhada ao proprietário do veículo. O notificado deverá, então, depositar 50% do valor da
multa, para efeito de recorrer contra a imposição dessa penalidade pecuniária. A autoridade que
impôs a multa não poderá exercer juízo de retratação, devendo encaminhar o recurso para
julgamento por uma das juntas administrativas de recursos de infrações (JARI).
296 ( ) Considere a seguinte situação hipotética.Adriano, que foi multado por ter estacionado a 60 cm
da guia da calçada, viu o agente lavrando o auto de infração e sustentou a regularidade da situação,
afirmando que o carro encontrava-se a uma distância regular da guia.Convencido da correção do seu
ato, o agente não cedeu aos argumentos de Adriano, que, por considerar inexistente a infração,
negou-se a assinar o auto de infração. Nessa situação, é obrigatório emitir notificação do cometimento
da infração, que seria dispensável se Adriano houvesse assinado o auto.
297 ( ) Considere a seguinte situação. Há algum tempo, já na vigência do atual CTB, alguns telejornais
mostraram um senador argentino, em um posto da PRF no estado do Rio Grande do Sul, recebendo
uma multa por excesso de velocidade. À ocasião, agindo em conformidade com o comando superior,
os policiais condicionaram o prosseguimento do trânsito do veículo, em direção a Camboriú – SC, ao
prévio recolhimento da multa. Nessa situação, o procedimento adotado estava em consonância com
o CTB, que proíbe o trânsito, pelo território nacional, de veículos licenciados no exterior sem prévia
quitação de débitos de multa por infrações de trânsito cometidas no Brasil.
(Agente de Trânsito/DF - CESPE, 2003)
298. Se um agente de trânsito identificar que um automóvel de representação diplomática trafega à
noite com os faróis apagados, ele poderá autuar o condutor, independentemente da nacionalidade
deste.
Crimes de trânsito
299 ( ) A conduta de abandono do carro na estrada não caracteriza crime tipificado no CTB.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2002)
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Sobre os crimes de trânsito, julgue os itens a seguir.
300( ) Se o condutor de uma motocicleta estiver sob o efeito da substância entorpecente vulgarmente
conhecida como cocaína e, em decorrência disso, causar acidente com vítima fatal, então ele
responderá criminalmente pelo homicídio e pela condução perigosa do veículo. Porém, a conduta do
motociclista não poderá ser enquadrada no tipo que define a embriaguez ao volante, em face da
natureza da substância utilizada.
301 ( ) Considere a seguinte situação hipotética. Rafael vinha-se submetendo a tratamento médico,
em decorrência de sucessivas crises de labirintite.Administrada a medicação, as crises, que até então
eram diárias, não mais ocorreram, de modo que, no trigésimo dia de tratamento, Rafael voltou a
conduzir o seu veículo, sem consultar o seu médico. Todavia, dois dias depois, quando se dirigia ao
trabalho, houve súbito acometimento da labirintite em Rafael, que, em um transeunte, causando-lhe
lesões corporais graves.Nessa situação, fica excluída a culpa de Rafael pelo delito, tendo em vista o
acometimento de mal súbito e os cuidados que vinha tendo para o tratamento da doença.
302 ( ) Considere a seguinte situação hipotética. Ao passar em frente a uma parada de ônibus,
conduzindo o seu veículo em avançada hora da madrugada, Tício avistou um desafeto. Assim,
retornou na avenida, de modo a passar novamente em frente ao inimigo. Quando se aproximava,
então, da parada, acelerou o veículo, arremessando-o contra o pedestre, causando-lhe morte
instantânea. Para essa situação, há, no CTB, tipo específico que descreve a conduta de Tício, no qual
se prevê, ainda, o atropelamento ocorrido em calçada como causa de aumento de pena do homicídio.
303 ( ) Considere a seguinte situação hipotética. Um grupo de amigos decidiu realizar um racha, às
três horas da madrugada, na avenida Afonso Pena, principal via da região central de Belo Horizonte
– MG. Acionada, uma equipe de policiais chegou rapidamente ao local, logrando deter Rodrigo, um
dos participantes, em flagrante. Nessa situação, pode o juiz através de medida cautelar, de ofício,
independentemente de requerimento do Ministério Público ou de representação da autoridade
policial, suspender a habilitação de Rodrigo,de forma motivada.
304 ( ) Não comete o crime de omissão de socorro descrito no CTB o condutor de veículo que,
passando pelo local de acidente automobilístico imediatamente após a sua ocorrência, deixa de
prestar socorro imediato às vítimas ou de solicitar auxílio de autoridades públicas.
(Sargentos Combatentes, PM/DF - CESPE, 2003)
305. Os membros de uma família reuniram-se para um churrasco em uma pequena chácara localizada
na zona rural de um município brasileiro. Após beberem muita cerveja, José, filho do proprietário da
chácara, e o chacareiro discutiram, causando uma grande confusão, que só terminou com a
intervenção do proprietário, que deu razão ao seu empregado e repreendeu publicamente o filho
embriagado. Completamente descontrolado, José, que é maior de idade e tem habilitação para dirigir,
conduziu seu próprio veículo pela estrada que dá acesso à chácara, totalmente sem sinalização de
trânsito, a 60 km/h. Já em via urbana de entrada da cidade, igualmente sem sinalização e considerada
de trânsito rápido, acelerou para 100 km/h. Nesse momento, sentindo-se tonto, enjoado, freou
bruscamente o veículo e o parou com apenas as rodas direitas no acostamento, abriu a porta do
veículo sem cautela alguma e correu para o matagal à direita da via.
Em face dessa situação hipotética, José cometeu crime de trânsito para o qual está estipulada pena
de detenção.
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306. Constitui crime de trânsito a prática de homicídio culposo na direção de veículo automotor e, por
isso, é circunstância agravante desse crime o fato de a lesão ocorrer sobre faixa de trânsito destinada
a pedestres.
(PM/DF.CESPE, 2003)
307. José e Geraldo, maiores de idade que não possuem habilitação para dirigir, resolveram participar
de um racha com os automóveis de seus pais, sem o conhecimento deles. Durante o racha, realizado
na avenida principal da cidade em que residem, o veículo conduzido por Geraldo, que não utilizava
cinto de segurança, desgovernou-se e atropelou Maria, que ficou gravemente ferida. Desesperados
com o ocorrido, os dois jovens fugiram sem prestar socorro à vítima, que faleceu no hospital algumas
horas após identificar as placas dos veículos conduzidos por José e Geraldo.
Com relação à situação hipotética apresentada acima, podemos afirmar que, se, após o devido
processo legal, Geraldo for condenado por homicídio culposo pela morte de Maria, a pena será
aumentada de, no mínimo, dois terços.
308. Poderá ser punido com pena de detenção o condutor que, para fugir da responsabilidade penal
ou civil que lhe possa ser atribuída, fuja do local de acidente.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
Uma das preocupações do policial rodoviário federal ao chegar a um local de acidente de trânsito com
vítima é preservar o local para que se realize a perícia, a fim de identificar e responsabilizar o(s)
verdadeiro(s) culpado(s) pelo acidente. Com relação à preservação do local de um acidente de
trânsito, julgue os itens seguintes.
309. Constitui crime modificar o estado do lugar, das coisas ou das pessoas para eximir de
responsabilidade o verdadeiro culpado do acidente.
310. Não constitui crime alterar o local do acidente para que haja socorro de vítimas.
311. Não constitui crime alterar a posição de veículo acidentado para evitar que ocorra outro
acidente.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
O CTB, em seu art. 311, censura a conduta de trafegar em velocidade incompatível com a segurança
nos locais considerados pelo legislador como perigosos, elegendo essa conduta como criminosa e
impondo-lhe a pena de detenção de 6 meses a 1 ano ou multa. Acerca desse assunto, julgue os itens
que se seguem.
312. Velocidade incompatível é aquela desenvolvida acima da máxima permitida para o local de
acordo com a sinalização das placas.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
313. O CTB indica os locais próximos a escolas, estações de embarque e desembarque de passageiros,
logradouros estreitos e hospitais como locais considerados perigosos.
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314. Para a consumação do delito tipificado no referido artigo, é necessário que ocorra dano, ou seja,
as pessoas sejam lesionadas ou mortas em virtude da velocidade incompatível.
315. A prova da velocidade incompatível pode ser feita por testemunhas, não se exigindo a prova de
radares ou equivalentes.
(Polícia Rodoviária Federal, CESPE/2004)
Os efeitos do álcool sobre condutores de veículos automotores têm dado causa a sérios prejuízos
advindos de acidentes de trânsito. Com relação à embriaguez no trânsito, julgue os itens a seguir.
316. A conduta de dirigir veículo automotor sob a influência de álcool, em nível superior ao permitido,
não configura, necessariamente, crime perante a lei brasileira, sendo punida administrativamente
como infração gravíssima, com penalidade de multa e suspensão do direito de dirigir. Para ser
enquadrada na categoria de crime, a embriaguez do condutor deve expor a dano potencial a
incolumidade de outrem.
317. A embriaguez pode ser constatada por provas técnicas e periciais, como exame de sangue e teste
em bafômetro e, ainda, por prova testemunhal.
318 ( ) A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo
automotor pode ser imposta como penalidade isolada ou cumulativamente com outras penalidades,
nunca como principal devido ao seu caráter subsidiário . E quando aplicada deve ser observados os
prazos do CTB – 1ª suspensão ( 1m a 1 ano) e 2ª suspensão ( 6m a 2 anos)
319 ( ) Após proferida a sentença definitiva, o réu será intimado a entregar à autoridade judiciária,
em quarenta e oito horas, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação e o prazo não se inicia
enquanto a réu estiver recolhido a estabelecimento prisional.
320 ( ) . Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo necessidade para a garantia da
ordem pública, poderá o juiz, como medida cautelar, de ofício,
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