exegese_a cura do paralítico de betesda

7/15/2019 exegese_A Cura do Paralítico de Betesda

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EXEGESE: A CURA DO PARALÍTICO DE BETESDAJoão 5.1-22

v. 1Festa (?)  – Páscoa, Tabernáculo, Pentecoste ? O autor não cita.Porta das Ovelhas – Mercado (lado norte das muralhas de Jerusalém).

v. 2

Tanque de Betesda  – Casa da Misericórdia, perto da porta das ovelhas.Mulher Pecadora  – Provavelmente uma prostituta.Alpendre  – Pavilhões.

v. 3 -  A multidão esperava ali o movimento das águas.

v. 4 - Muitos acreditavam que um anjo movimentava as águas, também muitos acreditavam que o mover dessaságuas dava-se através de intervalos de águas que vinham pelos aquedutos.

v. 5 - Não informa a sua idade e nem quanto tempo estava à beira do tanque, informa quantos anos estava doente,provavelmente passou por outros meios tentando a cura.

v. 6  – Jesus pergunta: A salvação é para aquele que quer. Jesus precisava perguntar? Já não sabia da necessidade

do homem? Então porque perguntou? Verificar sua fé.

v. 7 - Ninguém estava disposto a ajudar (ajuda humana), mostra desprezo, humilhação.

v. 8  – Tres verbos de ação (reconhecimento do homem): levanta, toma, anda. Exigiu obediência.

v. 9 - O homem obedeceu, foi curado num sábado (dia sagrado para os judeus), em desobediência à lei rabínicacausando mais indignação das autoridades judaicas.

v. 10  –  Os outros estipulavam leis, no respeito ao Sábado, se alguém impensadamente fizesse qualquer tipo detrabalho, era exigido que oferecesse um sacrificio oficial, mas se tivesse agido propositalmente (trabalhado depropósito) era morto a pedradas.

v. 11 - O curado provavelmente não oconhecia, mas obedeceu sem reservas.

v. 12  – Os judeus, tradicionalistas, procuravam saber quem havia feito o milagre.

v. 13  – O homem não sabia.

v. 14  – O que se entende é que algum pecado de juventude havia causado a enfermidade (algo pior, Ap 21.8).

v. 15  – O homem ficou sabendo que era Jesus.

v. 16  –  O curado, talvez para sua ignorancia, não sabia da controvérsia entre “Jesus X Judeus” (autoridades judaicas), também não imaginava que homens supostamente espirituais e religiosos, pudessem querer maltratar Jesus que demonstrou naquela atitude ter um espírito tão humanitário. 

v. 17  – Jesus revelou às autoridades, que os atos de misericórdia (tais como cura), devem ser trabalhos incluídoscom trabalhos feitos para Deus, até mesmo no sábado, e sendo filho de Deus podia proceder assim.

v. 18  –  Na qualidade de filho, Jesus não reivindicava ser independente de Deus Pai, mas mediante uma uniãoperfeita, era levado a realizar suas obras e propósitos.

v. 19  –  Jesus não era um filho rebelde e sim obediente e perfeito. “Em verdade, em verdade....” é um modo de

enfatizar a veracidade absoluta do que diria em seguida.

v. 20  – Neste Evangelho temos várias vezes o autor João citando esta comunhão divina entre Pai e Filho.

v. 21  – Quer dizer que Jesus se tornou o “Primeiro homem verdadeiro imortal”.  

v. 22  – O autor: Deus investe em Jesus os poderes para revivicar, isto é, outrogar vida eterna, é claro que o juízoestá em suas mãos (Jo 3.36 - “quem crê no filho”). 

- A morte é grande inimigo do corpo;- A morte espiritual é o grande inimigo da alma.

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 APLICAÇÃO DO TEXTO:

Jesus está pronto para operar milagres, basta reconhecermos que depndemos totalmente Dele !!!

EXEGESE: A PECADORA QUE UNGIU OS PÉS DE JESUSLucas 7.36-50

v. 36Fariseu  – (hebraico) = separado, separavam-se de todos os outros judeus, principalmente na distinção a

respeito do alimento e de atos rituais. A reputação e poder desta seita entre o povo cresceu tanto que como provérbiopopular diziam que se duas pessoas, apenas uma entrasse no céu, um haveria de ser um fariseu. O jejum, asesmolas, as abluções (lavar o corpo, purificando) e as confissões eram suficientes expiações pelo pecado. Ospensamentos e desejos não eram pecaminosos a não ser se postos em ação. Pregavam a imortalidade da alma(reencarnação). Tinham uma sede pelo poder político, e o domínio religioso sobre o povo com influência, fizeramdeles inimigos naturais de Jesus. Por outro lado, existiram vários fariseus bons e retos. Nicodemos, José de Arimatéia, Gamaliel, e o próprio apóstolo Paulo (antes de seguir a Jesus). Diferenciavam no vestuário principalmentequando estavam cumprindo voto sobre a cabeça colocavam um aparato especial. Juntamente com os saduceusconstituiam o Sinédrio (principal tribunal judaico).

Raça de víboras  – pessoa venenosa, enganadora, maliciosa (Mateus 3.7).

v. 37Cidade  – Provavelmente Cafarnaum. Na Palestina era comum a presença de pessoas não convidadas

transitando na casa enquanto era servido o alimento.Mulher Pecadora  – Provavelmente uma prostituta.Vaso de Alabastro  – Espécie de mármore fino, quando puro é branco, com impurezas assume várias cores

(creme, marrom, etc.).Unguento  – Oleo de oliva, amêndoas amargas, anis, cedro, rosa, sandalo (árvore).

v. 38Soltar os cabelos  – Para o judeu era vergonhoso.Beijar os pés  – Ato de profunda reverência.

Bálsamo  – Originário de Damasco, na Síria.

v. 39O fariseu ficou indignado mas ignorou.Profeta  – Devida a reputação através dos milagres.

v. 40O Denário  – Moeda de prata, representava um dia de trabalho no campo (denário de ouro = 25 denários de

prata). Um frasco de unguento valia até 300 denários.

v. 42-50Não lavou os seus pés – ela regou com lágrimas.Não deu ósculo (beijo no rosto – tradição judaica) – ela não paraou de beijar-lhe os pés.

Não ungiu com óleo – ela, porém ungiu com unguento.Simão? Que Simão é este? Simão no Novo Testamento:- Irmão de Jesus (Mc 6.3);- Leproso de Betânia (Mc 14.3-9);- O Cireneu, natural de Cirene no Norte da África (Lc 23.26);- O cananeu, o discípulo, antes do chamado era da seita dos Zelotes (Mc 3.18);- O fariseu (Lc 7.36-50);- Simão Pedro (Mt 4.18);- O pai de Judas Iscariotes (Jo 6.71);- O mago (at 8.9);- O curtidor de Jope (At 9.43);- Profeta e mestre da igreja de Antioquia (At 13.1) pode ser o mesmo de Mc 15.21.

APLICAÇÃO DO TEXTO: O Senhor não olha para a aparência e sim para o coração.