estudo de energia aeolica
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A utilização da energia eólica comporta numerosas vantagens face às energias
tradicionais e mesmo em comparação com outros tipos de energias renováveis,
em função do seu maior desenvolvimento.
A energia eólica é muitas vezes não compreendida pelas populações,
principalmente pelas populações mais próximas dos parques eólicos, mas
a energia eólica possui inúmeras vantagens para a sociedade em geral, desde
a redução da dependência dos combustiveis fósseis até à criação de empregos.
Apesar das aparentes vantagens no uso de energia eólica para a produção de
energia elétrica, este tipo deaproveitamento energético eólico apresenta
também desvantagens e impactos significativos principalmente no uso de
grandes aerogeradores, parques e usinas eólicas.
O seu aproveitamento para encher as velas dos barcos coincide com o começo
das grandes civilizações e, marcou, substancialmente, a diferença entre elas.
Fenícios, Gregos, Romanos, e mais tarde os portugueses utilizaram-no para
mover, total ou parcialmente, os seus barcos, visando o comércio, conquistando
novos domínios ou explorando mares desconhecidos.
Foi a partir do século V que a utilização desta forma de energia se estendeu a terra
firme e, mais concretamente, nos séculos XII e XIII com a aparição dos primeiros
moinhos hidráulicos e de vento (que tanto caracterizaram a paisagem).
Posteriormente, desempenhou um papel fundamental no sistema industrial do
século XVI. O vento convertia-se, assim, numa das principais fontes de energia,
não animal, da humanidade, até à aparição dos primeiros motores a vapor e de
combustão no início do século XIX.
Hoje em dia, está a impulsionar-se a aparição deste elemento com fins lúdicos ou
comerciais, numa simbiose da tecnologia de vanguarda e a antiga sabedoria.
As principais vantagens da energia eólica
Vantagens para a sociedade em geral
É inesgotável;
Não emite gases poluentes nem gera resíduos;
Diminui a emissão de gases de efeito de estufa (GEE).
Vantagens para as comunidades onde se inserem os Parques Eólicos
Os parque eólicos são compatíveis com outros usos e utilizações do terreno como
a agricultura e a criação de gado;
Criação de emprego;
Geração de investimento em zonas desfavorecidas;
Benefícios financeiros (proprietários e zonas camarárias).
Vantagens para o estado
Reduz a elevada dependência energética do exterior, nomeadamente a
dependência em combustíveis fósseis;
Poupança devido à menor aquisição de direitos de emissão de CO2 por cumprir o
protocolo de Quioto e directivas comunitárias e menores penalizações por não
cumprir;
Possível contribuição de cota de GEE para outros sectores da actividade
económica;
É uma das fontes mais baratas de energia podendo competir em termos de
rentabilidade com as fontes de energia tradicionais.
Vantagens para os promotores
Os aerogeradores não necessitam de abastecimento de combustível e requerem
escassa manutenção, uma vez que só se procede à sua revisão em cada seis
meses.
Excelente rentabilidade do investimento. Em menos de seis meses, o aerogerador
recupera a energia gasta com o seu fabrico, instalação e manutenção.
Principais desvantagens da energia eólica
A intermitência, ou seja, nem sempre o vento sopra quando a electricidade é
necessária, tornando difícil a integração da sua produção no programa de
exploração;
Pode ser ultrapassado com as pilhas de combustível (H2) ou com a técnica da
bombagem hidroeléctrica.
Provoca um impacto visual considerável, principalmente para os moradores em
redor, a instalação dos parques eólicos gera uma grande modificação da
paisagem;
Impacto sobre as aves do local: principalmente pelo choque destas nas pás,
efeitos desconhecidos sobre a modificação de seus comportamentos habituais de
migração;
Impacto sonoro: o som do vento bate nas pás produzindo um ruído constante
(43dB(A)). As habitações mais próximas deverão estar, no mínimo a 200 metros
de distância.
A energia eólica é a energia cinética que existe no vento (massas de ar em
movimento) e tem sua origem no aquecimento causado pela energia
eletromagnética do sol (energia solar).
A energia cinética do vento normalmente é convertida em energia mecânica
por moinhos e cataventos, ou em energia elétrica por turbinas eólicas (ou
aerogeradores).
A aplicação da energia eólica em trabalhos mecânicos por moinhos e
cataventos, como a moagem de grãos e o bombeamento de água, remonta à
origem da utilização dessa fonte de energia pela humanidade, a qual só passou
a ser considerada uma alternativa para a geração de energia elétrica a partir da
crise do petróleo, na década de 70.
Funcionamento de uma turbina eólica
A energia cinética do vento é produzida quando o aquecimento das camadas
de ar criam uma variação de gradientes de pressão nas massa de ar.
As turbinas eólicas transformam essa energia cinética em energia mecânica
através do movimento de rotação de suas turbinas - por meio de um gerador,
ela se transforma em energia elétrica.
As turbinas eólicas são compostas por:
• Anemômetro: mede a intensidade e a velocidade do vento. Funciona em
média de dez em dez minutos;
• Biruta (sensor de direção): capta a direção do vento. A direção do vento
deve sempre estar perpendicular à torre para o maior aproveitamento;
• Pás: captam o vento, convertendo sua potência ao centro do rotor;
• Gerador: item que converte a energia mecânica do eixo em energia elétrica;
• Mecanismos de controle: adequação da potência nominal à velocidade do
vento que ocorre com mais frequência durante um período determinado;
• Caixa de multiplicação (transmissão): responsável por transmitir a energia
mecânica do eixo do rotor ao eixo do gerador;
• Rotor: conjunto que é conectado a um eixo que transmite a rotação das pás
para o gerador;
• Nacele: compartimento instalado no alto da torre composto por: caixa
multiplicadora, freios, embreagem, mancais, controle eletrônico e sistema
hidráulico;
• Torre: elemento que sustenta o rotor e a nacele na altura apropriada ao
funcionamento. A torre é um item de alto custo para o sistema.
Prós e contras
A principal vantagem da energia eólica é que se trata de uma fonte de energia
renovável e "limpa", pois não emite os gases do efeito estufa que contribuem
para a o aquecimento global, e não produz resíduos ao gerar eletricidade.
Além disso, a fonte é considerada inesgotável e não há custos associados à
obtenção de uma matéria-prima, diferentemente do que ocorre também com
combustíveis fósseis.
Os custos de implantação são relativamente baixos. A necessidade de
manutenção é baixa e são criadas novas oportunidades de emprego em áreas
que normalmente recebem pouco investimento.
Uma crítica muito comum à energia eólica é referente a sua intermitência. A
energia eólica depende da ocorrência de vento em densidade e velocidade
ideais, e esses parâmetros sofrem variações anuais e sazonais.
Portanto, para a energia eólica ser considerada aproveitável do ponto de vista
técnico, a usina eólica (ou parque eólico) deve ser implantado em um local em
que a densidade da massa de ar seja maior ou igual a 500 watts por metro
quadrado (W/m²) a uma altura de 50 metros, e a velocidade do vento seja de
sete a oito metros por segundo (m/s).
No entanto, a construção de um parque eólico não pode partir apenas do
atendimento a fatores técnicos relacionados à disponibilidade dos ventos. O
procedimento também requer a realização de Estudos de Impacto Ambiental
(EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), que servem para definir a
melhor localização não somente do ponto de vista estratégico, mas também em
termos socioambientais.
Parques eólicos (ou usinas eólicas) são espaços em que há ao menos cinco
turbinas eólicas (aerogeradores) que podem produzir energia elétrica. Essa
concentração de aerogeradores em um mesmo local provoca uma série
de externalidades negativas.
Um dos impactos ambientais negativos recai sobre as populações de aves. Ao
voarem muito perto das turbinas, muitos pássaros são atingidos pelas pás e
sofrem ferimentos graves e até morrem. A implantação de parques eólicos
pode influenciar a mudança nas rotas de fluxos migratórios de populações de
aves.
Além disso, parques eólicos também podem impactar negativamente o
ecossistema local e as populações humanas do entorno devido ao alto ruído
que as turbinas produzem ao operarem. A poluição sonora é considerada um
problema de saúde pública, pois está associada ao aumento do estresse,
agressividade e transtornos psíquicos, dentre outros impactos à saúde. O ruído
também pode provocar o afastamento de populações de animais, afetando o
ecossistema local.
A comunidade do entorno pode ser afetada pela poluição visual. A construção
de parques eólicos provoca significativas mudanças na paisagem.
Outro impacto relacionado às turbinas é a interferência que causam em radares
meteorológicos. Esses radares são usados para prever o volume de chuva,
risco de queda de granizo e outras ações no tempo. Para serem capazes de
executar tais atividades, devem ser equipamentos muito sensíveis. Essa
sensibilidade os torna suscetíveis a interferências externas. Uma única turbina
eólica que esteja em funcionamento em uma área próxima a um radar
meteorológico pode afetar as suas previsões. Como radares são ferramentas
importantes na prevenção de eventos críticos em períodos chuvosos, e usados
pela Defesa Civil para basear medidas de emergência, foram estabelecidas
distâncias mínimas que devem ser atendidas entre radares e aerogeradores.
Segundo o relatório do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação, nenhuma
turbina eólica deve ser instalada a distância menor que 5 km de radares de
banda C (frequência entre 4 GHz e 8 GHz) e 10 km de banda S (frequência
entre 2 GHz e 4 GHz). Ao se tratar da implantação de parques eólicos, as
distâncias a serem consideradas são de 20 km e 30 km para cada tipo de
radar, respectivamente.
Apesar da energia eólica não produzir resíduo durante a geração de
eletricidade, é preciso atentar que há resíduos oriundos do processo de
fabricação das as pás das turbinas, que costumam ser confeccionadas
com fibra de vidro. A fibra de vidro em si não é tóxica, no entanto, os aditivos
que são usados para reforçar o material podem ser, como a resina epóxi. Uma
pá tem um tempo de vida médio equivalente a 20 anos e, devido aos materiais
dos quais é feita, requer o descarte correto (veja aquionde descartar produtos
feitos a partir de fibra de vidro).
Ainda não existe uma tecnologia que torne a reciclagem de pás
economicamente viável devido à alta complexidade do material com o qual qual
ela é feita.
Aplicabilidade
Segundo o relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apenas
13% da superfície terrestre mundial se adequa a esse fator, o que já impõe um
limite para a sua aplicabilidade na maior parte das regiões.
No caso do Brasil, mais de 71 mil km² do território nacional apresentam
velocidade de vento superior a 7 m/s ao nível de 50 m de altura. Este potencial
proporcionaria ao país o equivalente a 272 terawatt-hora por ano (TWh/ano), o
que representa aproximadamente 64% do consumo nacional de energia
elétrica, que gira em torno de 424 TW/ano. Esse potencial está concentrado
sobretudo na região nordeste do país, seguido da região sul, como podeser
observado no Atlas do Potencial Eólico Brasileiro.
A energia eólica é uma alternativa para diversificar a matriz elétrica do país e
assim aumentar a segurança neste setor. É interessante que frente ao aumento
da demanda por eletricidade, o país se mantenha no caminho das tecnologias
limpas em vez de optar por fontes não renováveis, que provocam impactos
socioambientais ainda mais agressivos.
Uma alternativa aos impactos da poluição sonora e visual é a instalação de
parques eólicos off-shore, ou seja, no mar. Além disso, avanços tecnológicos
podem ser feitos no sentido de minimizar outros impactos, como por exemplo o
desenvolvimento de turbinas menos prejudiciais aos pássaros (veja aqui uma
matéria sobre um modelo que já está sendo desenvolvido) e no
desenvolvimento de tecnologias para a reciclagem do material que compõe as
turbinas.
Até 2030, energia eólica pode ser responsável por quase 20% da produção energética global
Dados são referentes a relatório recém-lançado
A capacidade instalada de energia eólica pode crescer 530% (para dois mil
gigawatts) até 2030, fornecendo até 19% da eletricidade global,
afirmou relatório de uma associação comercial e do Greenpeace, divulgado
nesta terça-feira, 21 de outubro.
Segundo o documento, a capacidade instalada de energia originada pelos
ventos totalizou 318 GW em todo mundo no final de 2013 e gerou cerca de 3%
da eletricidade global. Esta capacidade deve aumentar em outros 45 GW, para
um total de 363 GW, neste ano.
Em algumas partes do mundo, especialmente na Europa, há pessoas que vêm
se opondo à energia eólica por causa dos subsídios do governo, que elas
afirmam ter contribuído para um aumento crescente nas contas de energia.
Mas Steve Sawyer, executivo-chefe do Conselho Global de Energia Eólica
(GWEC), disse à agência de notícias Reuters: "A energia eólica se tornou a
opção menos custosa quando acrescenta uma nova capacidade à rede elétrica
em um número cada vez maior de mercados, e os preços continuam a cair".
Capacidade instalada
O GWEC, que representa 1.500 geradores de energia eólica, contempla o
amanhã desta indústria em 2020, 2030 e 2050 em três situações tendo por
base a redução de emissões atual e futura e as políticas de fomento à energia
renovável.
Baseada em previsões da Agência Internacional de Energia, a entidade afirmou
que a capacidade instalada cumulativa de energia eólica pode chegar a 611
GW até 2020 e a 964 GW até 2030.
No panorama “moderado” do relatório, ancorado em políticas de energia
renovável existentes e supondo que a redução de emissões definida no ano
que vem em Paris nos termos de um acordo climático global seja modesta, a
capacidade eólica instalada pode chegar a 712 GW até 2020, a 1.500 GW até
2030 e a cerca de 2.670 GW até a metade do século.
Cenário "avançado"
Isso significa que a energia eólica pode suprir de 7% a 8% da demanda de
eletricidade global até 2020, de 13% a 15% até 2030 e de 17% a 20% até
2050.
No cenário mais “avançado”, baseado em taxas de crescimento mais
ambiciosas e supondo que um acordo climático global mais robusto seja
aprovado, a capacidade eólica pode alcançar 800 GW até 2020, quase 2 mil
GW até 2030 e mais de 4 mil até 2050.
O documento identificou Brasil, México e África do Sul como áreas para um
novo crescimento na energia eólica. O Brasil deve instalar quase 4 GW só
neste ano.
Produção de energia eólica pode se tornar mais barata e eficiente
Em fase de testes, sistema criado por pesquisadores japoneses também
faz menos barulho que os atuais
Na Universidade de Kyushu, Japão, alguns pesquisadores desenvolveram uma
turbina eólica capaz de gerar três vezes mais, do que a quantidade de energia
gerada pelas turbinas em operação atualmente. A Lente Eólica, como foi
batizada a nova tecnologia, já está sendo testada em alguns protótipos no
centro acadêmico da universidade.
A turbina possui um formato similar ao de um anel e envolve toda a área das
pás, que por sua vez aceleram o fluxo de ar nas lâminas, o que justifica sua
maior eficiência.
Segundo o principal responsável pela pesquisa, o professor Yuji Ohya, os
novos geradores não fazem tanto barulho quanto os atuais, e no futuro podem
reduzir o preço da eletricidade eólica. Competindo com fontes, que vão da
nuclear ao carvão, o novo sistema pode gerar uma queda nos valores de
energias alternativas.
No vídeo a seguir é possível ver como as turbinas funcionam, estas estão
localizadas em uma praia japonesa:
Fonte: www.ecodesenvolvimento.org.br
Produção de energia eólica aumenta 44,5% em um ano no Brasil
Avanço foi constatado na comparação entre os meses de
maio de 2013 e de 2014
Entre os meses de maio de 2013 e de 2014, a produção de energia eólica
aumentou 44,4% segundo dados do Boletim de Operações de Usinas da
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
No mesmo período, a geração de energia termelétrica aumentou 20,7%.
Apesar de apresentar uma redução de 5,1%, a energia produzida por
hidrelétricas mantém-se predominante, sendo responsável por 66,5% da
produção brasileira.
De acordo com a CCEE, em maio, fontes eólicas produziram 747 megawatts
(MW) médios e térmicas, 17.307 MW médios. O boletim informa que o salto na
entrega das térmicas foi impulsionado pelas usinas nucleares: foram
produzidos 1.763 MW médios – número 154,1% acima do registrado em maio
de 2013. As usinas térmicas a carvão geraram 1.823 MW médios (aumento de
37,3%) e as de biomassa 3.038 MW médios, produção 21,6% superior à
registrada em maio de 2013.
A capacidade instalada somou 127.026 MW provenientes de 1.118 usinas que
estão operando comercialmente no período. Ainda segundo o boletim
divulgado na terça-feira, 15 de julho, a geração total de energia pelas usinas do
Sistema Integrado Nacional foi 60.978 MW médios. Apesar de a geração ter
sido 2,8% inferior à registrada em abril, é 1,8% maior do que o resultado obtido
em maio de 2013.
Fonte: Agência Brasil
EUA e Dinamarca apontam caminhos para a viabilidade da energia eólicaequipe eCycle
Dentre esses países, EUA e Dinamarca saíram na frente
em busca da energia eólica
Energias alternativas estão criando força no mercado e na cabeça das
pessoas. Aos poucos elas estão adquirindo seu espaço e, em alguns casos,
competindo de igual para igual com companhias que trabalham com o modelo
tradicional de obtenção de energia (termelétrica, hidrelétrica, etc.). Dentre as
alternativas, a que mais ganhou força, principalmente em países como
Dinamarca e Estados Unidos, é a energia eólica, proveniente dos ventos.
Esses dois países têm investido bastante nessa maneira de se criar energia,
com a ajuda dos ventos fortes e constantes que existem, principalmente em
suas regiões costeiras. Nos EUA, companhias de produção de energia eólica já
sentem o retorno do investimento. Foram criados trezentos mil novos empregos
num nicho econômico que movimenta 200 bilhões de dólare s . Isso tudo com a
ajuda das diversas turbinas eólicas instaladas em alto mar.
Uma dessas companhias que está em franca ascensão é a Wind Resource
LLC, fundada em 20007 por Richard VanderVeen . Localizada em Gratiot,
município do estado de Michigan, ela realiza e desenvolve projetos de energia
eólica no estado e em todo o lado ocidental dos Estados Unidos. E dessa vez a
companhia rodeou a pequena cidade agrícola de Gatriot com o projeto “Gratiot
Country Wind Farm”, aprovado em 2010, que consiste na instalação de 133
turbinas eólicas de 1.6 megawatts capazes de gerar energia para 54 mil casas.
Além de fornecer 200 empregos qualificados na construção civil, 14 trabalhos
de manutenção da turbina em tempo integral e beneficiar 240 famílias com
pagamentos latifundiários. De acordo com a companhia, o saldo do projeto é a
produção 212.8 megawatts de energia limpa e o estímulo à economia local.
Confira o vídeo abaixo:
Dinamarca
A Dinamarca é pioneira no assunto de energia eólica. Ela está dando passos
largos para um futuro mais verde e, principalmente nessa área de energia dos
ventos, está sendo um exemplo para o mundo. Algumas medidas aprovadas
pelo país demonstram isso: redução em 34% da emissão de gás carbônico,
diminuição do consumo de energia em mais de 12%, ter 35% da energia
proveniente de fontes renováveis. Todas devem se efetivar em 2020, quando a
Dinamarca planeja se tornar o país líder na transição para a energia verde.
O vento não pode ser a única solução, pois há outros aspectos para que a
sustentabilidade avance. Mas exemplos podem alavancar iniciativas ao redor
do mundo.
Escócia terá maior complexo eólico do mundoTer, 25 de Setembro de 2012 17:47
Com turbinas posicionadas no mar, usina terá
capacidade para produzir 1,5 gigawatts
Está sendo construída na costa norte da Escócia a maior usina de energia
eólica do mundo. Quando pronta, ela terá capacidade suficiente para fornecer
energia para 40% dos lares escoceses. A população do país é de
aproximadamente 5,2 milhões de habitantes.
A obra deverá ter 339 turbinas, se estender por 300 km² e gerar cerca de 1,5
gigawatts. O custo será de 4,5 bilhões de libras, aproximadamente 14,76
bilhões de reais. Outro detalhe importante: as turbinas são alocadas dentro da
água do mar, mas a uma razoável distância da costa, assim como atesta a
imagem ilustrativa acima.
A usina está sendo levada a cabo pela Moray Offshore Renewables, que é uma
joint venture (espécie de associação de empresas para realização de um
projeto) entre a companhia espanhola Repsol, e parte do grupo português do
setor energético EDP.
“Nós estimamos que o projeto seja capaz de suprir a demanda energética de
800 mil a 1 milhão de casas. Comparando com as usinas de carvão, este
empreendimento pode evitar a liberação na atmosfera de 3,5 a 4,5 toneladas
de dióxido de carbono ou de 1,5 a 2 toneladas, no caso das usinas a gás”, diz
Dan Finch, o gerente do projeto.
Planos para produzir 4,5 gigawatts adicionais de energia eólica oceânica são
esperados no plano de desenvolvimento para este ano. Outro objetivo é atingir
18 gigawatts de disponibilidade de energia eólica nos próximos oito anos, em
2020, quando o projeto deve ser finalizado. De acordo com o relatório
"Developing Wind Energy in th outer Moray Firth", as medições já foram
iniciadas.
A usina eólica Moray Firth, receberá subsídios significativos se comparada a
outros projetos de geração de energia na Grã Bretanha.
Com 300 turbinas instaladas no país, empresa lança modelo mais eficiente para ventos fortesSex, 28 de Setembro de 2012 13:14
Outras 600 turbinas devem ser instaladas pela GE na
América Latina nos próximos anos
A General Electric (GE) alegou já ter instalado um total de 300 turbinas eólicas
no Brasil. Durante a Conferência Brazil Wind Power, sediada no Rio de Janeiro,
em agosto último, a empresa também anunciou a instalação de mais 600 novos
equipamentos na América Latina ao longo dos próximos dois anos.
A companhia planeja abrir dois centros locais de assistência técnica até 2014
que devem gerar cerca de 100 empregos. O custo desses novos centros está
estimado em 1,5 milhão de dólares, e eles devem ser instalados na Bahia e no
Rio Grande do Norte.
A fabricante americana anunciou mais um investimento para se adicionar ao
seu portfólio de produção de energias renováveis. Foram apresentados,
durante a conferência, detalhes sobre a nova turbina eólica 1.85-82.5,
construída especialmente para regiões com ventos mais fortes e com baixa
turbulência. A nova turbina, segundo o fabricante, deve permitir um manejo
mais econômico nesses locais, diminuindo a necessidade de grandes
quantidades turbinas por usina eólica.
A energia eólica desempenhará um grande papel em suprir as emergentes
necessidades do mercado de energia no futuro. O Brasil possui uma
capacidade eólica instalada de 1,5 mil MW, com 583 MW instalados em 2011,
de acordo com informações do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC). O
órgão acredita que o Brasil tem um dos maiores potenciais do mundo no
mercado de energia eólica terrestre nos próximos cinco anos.
A GE está ativa no Brasil há mais de 90 anos e abriu seu escritório de energia
eólica em São Paulo em 2009. Em 2011, quase 90% da energia brasileira
vinha de fontes renováveis, principalmente de hidrelétricas. Espera-se que a
evolução da geração de energia eólica no país possa se elevar ainda mais
esse percentual. Além de ser uma fonte renovável, assim como a energia
hidrelétrica, a energia eólica é considerada mais sustentável do que esta,
devido ao seu menor impacto ambiental.
Imagem: GE do Brasil
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