estudo de caso renata
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FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO FRANCISCO – FAESF
Curso de Enfermagem
RENATA CALVET FACUNDES
ANEURISMA CEREBRAL: Estudo de caso em um paciente do Hospital Getúlio Vargas,
em Teresina-PI, realizado no período de Março e Abril de 2012.
Teresina – PI
2012
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RENATA CALVET FACUNDES
ANEURISMA CEREBRAL: Estudo de caso em um paciente do Hospital Getúlio Vargas,
em Teresina-PI, realizado no período de Março e Abril de 2012.
Relato de caso apresentado às orientadoras de enfermagem da Faculdade de Educação São Francisco-FAESF, como requisito para avaliação da nota de Estágio Curricular Supervisionado II.
___________________________________________________Joalda Moura e Silva
Enfermeira e Supervisora de Estágio
____________________________________________________Mayza carvalho Pereira
Enfermeira e Supervisora de Estágio
Teresina – PI
2012
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 04
2. ANEURISMA 05
2.1 Aneurismas intracranianos (cerebrais) 05
3. METODOLOGIA 08
4. PROCESSO DE ENFERMAGEM 09
4.1 Anamnese e Exame Físico 09
4.2 Coleta de dados 09
4.2.1 História 09
4.2.1.1 Q.P.(Queixa principal) 09
4.2.1.2 H.D.A. (História da doença atual) 09
4.2.1.3 A.P. (Antecedentes pessoais) 09
4.2.1.4 A.F. (Antecedentes familiares) 10
4.2.1.5 História Social 10
4.2.2 Exame físico e Admissão 10
4.3 Diagnóstico de Enfermagem
4.3.1 Diagnóstico de Enfermagem do paciente
4.4 Prescrições de Enfermagem
4.5 Justificativas das prescrições de Enfermagem
4.6 Resultados esperados
5 EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM
11
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15
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6 PLANO DE ALTA
7 PROGNÓSTICO
8 CONCLUSÃO
REFERENCIAS
ANEXOS
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20
21
22
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1.INTRODUÇAO
Com a evolução da profissão de Enfermagem, o estudo, o ensino e a organização
do cuidado tornaram-se focos de atenção do enfermeiro. Nesse contexto, surgem os estudos
de caso, representando as primeiras tentativas de definição e Sistematização da Assistência de
Enfermagem. Conforme Galdeano et al (2003), os estudos de casos foram os precursores dos
planos de cuidados, que, por sua vez, constituíram-se nas primeiras expressões do Processo de
Enfermagem, tão discutido atualmente. O surgimento do estudo de caso reflete o interesse da
profissão em organizar o seu trabalho, baseando o estabelecimento de suas ações na análise da
história do paciente.
O estudo de caso foi realizado com uma paciente portadora de Hipertensão e
Aneurisma Cerebral, internada dia 21/03/2012 na Clínica Médica do Hospital Getúlio Vargas,
hospital de alta complexidade que é localizado em Teresina – PI, para aguardar o tratamento
cirúrgico que aconteceu no dia 29/03/2012, dando entrada no Centro Cirúrgico às 7:30h e
sendo direcionada para UTI as 15:00h.
O presente trabalho explicará a patologia em si, sendo o aneurisma uma dilatação
anormal e frágil da parede de uma artéria do cérebro, popularmente conhecido como uma
bolha de sangue. Abordará a etiologia, os sinais e sintomas presentes na mesma. Explicará
também o tratamento farmacológico indicado ao paciente, as possíveis complicações
potenciais, o diagnóstico, o histórico e a prescrição de enfermagem.
Este estudo foi realizado por uma acadêmica do 8º período do Curso de
Graduação em Enfermagem, através de entrevista com o paciente e familiares, exame físico,
classificação dos diagnósticos, evoluções e intervenções de Enfermagem, tendo como
objetivo geral o desenvolvimento da Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE.
Os dados foram analisados através de pesquisas bibliográficas, Internet e
orientações com as professoras/enfermeiras orientadoras e supervisoras de Estágio Curricular
Supervisionado II. Considerando o exposto, o estudo tem como objetivos específicos:
Classificar os diagnósticos segundo a North América Nursing Diagnoses Association (N A N
D A); Elaborar a prescrição de enfermagem bem como a sua fundamentação científica no
intuito de intervir e armazenar as alterações apresentadas pelo paciente em estudo; Criar um
vinculo de confiança entre paciente, familiares e a equipe de enfermagem, e assim,
proporcionar melhores condições para um sucesso em sua recuperação.
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2.ANEURISMA
Um aneurisma é uma distensão de uma artéria causada por
enfraquecimento/destruição da parede arterial. Ele é revestido por resíduos intraluminais,
como placas e trombos. Devido a alta pressão no sistema arterial, os aneurismas podem
aumentar de tamanho, produzindo complicações devido à compressão das estruturas
circunvizinhas; se não for tratado, podem se romper, causando hemorragia fatal. A dissecção
ocorre quando as túnicas, causando maior ruptura da parede arterial. Além disso, o trombo
intraluminal pode ocluir totalmente a artéria, levando à isquemia aguda de todas as artérias
distais à área da trombose, ou pode embolizar coágulos e/ou placas para as artérias distais ao
aneurisma. Os aneurismas podem se formar como resultado de: Arteriosclerose,
hereditariedade, infecção, traumatismo, distúrbio imunológicos (NETTINA, 2007).
Os fatores que mais contribuem são: hipertensão; arteriosclerose; infecção local,
piogênica ou fúngica (aneurisma micótico); fraqueza congênita dos vasos; sífilis; trauma.
Podem ser classificados como saculares, que é a distensão de um vaso projetando-se de um
lado; fusiformes que é a distensão de toda a artéria ou seja, toda circunferência está envolvida;
dissecante que é o tipo hemorrágico ou hematoma intramural separando as túnicas mediais da
parede aórtica (NETTINA, 2007).
2.1.Aneurismas Intracranianos (Cerebrais)
Um aneurisma intracraniano (cerebral) é uma dilatação das paredes de uma artéria
cerebral que ocorre em consequência de uma fraqueza na parede arterial. Um aneurisma pode
ter como causa à aterosclerose, que ocasiona um defeito na parede do vaso com fraqueza
subsequente da parede; um defeito congênito da parede vascular, ou seja, já nasce com uma
predisposição, fatores hereditários (15% dos portadores de aneurisma pertencem a uma
família em que a incidência da enfermidade é maior), doença vascular hipertensiva (pois a
pressão alta facilita o desenvolvimento e a ruptura dos aneurismas), traumatismo crânio-
encefálico; idade avançada; dislipidemias (aumento dos níveis de colesterol e triglicérides);
diabetes; cigarro; álcool (BRUNNER E SUDDARTH, 2009).
Qualquer artéria no cérebro pode ser local de um aneurisma cerebral, mas essas
lesões ocorrem habitualmente nas bifurcações das grandes artérias do círculo de Willis. As
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artérias cerebrais mais comumente afetadas por um aneurisma são a artéria carótida interna
(ACI), a artéria cerebral anterior (ACA), a artéria comunicante anterior (ACoA), a artéria
comunicante posterior (ACoP), a artéria cerebral posterior (ACP) e a artéria cerebral média
(ACM). Não são ramos cerebrais múltiplos (BRUNNER E SUDDARTH, 2009). Aneurismas
pequenos costumam ser assintomáticos, quando crescem, podem comprimir uma estrutura
cerebral e provocar sintomas que variam conforme a área do cérebro afetada. A manifestação
mais evidente dos aneurismas é a ruptura seguida de hemorragia, a intensidade dos sintomas
está diretamente relacionada com o tamanho e a extensão do sangramento. Os mais comuns
são dor de cabeça súbita, náuseas, vômitos, perda da consciência. Sangramentos abundantes
podem ser fatais.
Quanto mais cedo for diagnóstico, mas fácil será o tratamento, os exames
relacionados a seguir ajudam a confirmar o diagnostico, o qual, infelizmente, costuma ser
estabelecido depois da ruptura do aneurisma:
1. A angiografia confirma a localização do aneurisma cerebral.
2. A punção lombar pode detectar sangue no liquido cefalorraquidiano (LCR), mas este
procedimento estar contraindicado se o cliente tiver sinais de elevação do PIC.
3. O ECG geralmente mostra ondas T achatadas ou invertidas.
4. A tomografia computadorizada localiza o trombo e confirma hidrocefalia, áreas de
infarto e extensão do sangramento para dentro das cisternas ao redor do cérebro.
5. A ressonância magnética pode ajudar a localizar o aneurisma e a hemorragia.
6. A tomografia por emissão de pósitrons mostra a atividade química do cérebro, assim
como a extensão da destruição dos tecidos (GOMES E SOUZA, 2008).
O prognóstico depende da condição neurológica do paciente, idade, doenças
associadas e extensão e localização do aneurisma. A hemorragia subaracnóidea devida ao
aneurisma é um evento catastrófico com mais de 50% de taxa de mortalidade.
Diagnosticado o aneurisma, a indicação cirúrgica precisa levar em conta seu
tamanho e as condições clínicas do paciente, uma vez que o risco da cirurgia deve ser menor
do que o oferecido pela história natural da evolução da doença. Caso se opte pela cirurgia, o
objetivo é fechar o aneurisma para excluí-lo, preservando a artéria que o nutre, porque todas
as áreas do cérebro são nobres e morrem se deixarem de ser irrigadas.
O procedimento pode ser realizado a céu aberto (por uma janelinha aberta no
crânio, a porção mais estreita do aneurisma é fechada por um clipe metálico) ou por via
endovascular, introduzindo molas delicadas através de um cateter, que se enrolam no interior
do aneurisma e formam um coágulo que impede o sangramento. Se a Pessoa não tiver
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nenhuma condição de ser operada por qualquer problema que seja, precisa manter controle
rigoroso da pressão arterial, não fumar e evitar esforços físicos. (BRUNNER E SUDDARTH,
2009).
O tratamento de emergência inicial inclui oxigenação e ventilação. Em seguida,
para reduzir o risco de reicidiva do sangramento, o médico pode tentar reparar o aneurisma.
Em geral, a reparação cirúrgica é realizada com a aplicação de clipes, ligadura ou
envolvimento do colo aneurismático com musculo.
A ocasião ideal para a cirurgia é controversa; alguns clientes com grau elevado do
aneurisma são levados a cirurgia de 1 a 3 dias. Após a reparação cirúrgica, a condição do
cliente dependerá da extensão da lesão causada pelo sangramento inicial e do grau de sucesso
do tratamento das complicações resultantes. A cirurgia pode não melhorar a condição
neurológica do paciente, a menos que remova o hematoma ou reduza o efeito compressivo
(GOMES E SOUZA, 2008).
Quando a correção cirúrgica acarretar muito risco (nos clientes mais idosos e em
indivíduos que tenham doença cardíaca, pulmonar, ou outras enfermidades graves), quando o
aneurisma estiver situado em um local de difícil acesso e perigoso, ou quando o vasoespasmos
exigir a postergação da cirurgia, o cliente pode receber tratamento paliativo, que inclui o
seguinte: Repouso no leito em quarto silencioso e na penumbra, com a cabeceira da cama
nivelada ou elevada a menos de 30º, se a cirurgia imediata não for possível, esse repouso no
leito pode ser mantido por 4 a 6 semanas; Evitar cafeína, outros estimulantes e ácido
acetilsalicílico; Administrar codeína ou outro analgésico de acordo com a necessidade e a
prescrição do médico; Hidralazina ou outro agente anti-hipertensivo, se o cliente tiver
hipertensão; vasoconstritor para manter a pressão arterial no nível ideal (20 a 40 mmHg acima
do normal) se necessário; Corticoides para reduzir o edema cerebral e a irritação meníngea;
fenobarbital ou outro sedativo para manter o cliente relaxado (GOMES E SOUZA, 2008).
Alguns aneurismas causam complicações graves e potencialmente fatais, como
ruptura intrapericárdica e de um aneurisma dissectante da aorta torácica não tratado, que leva
a tamponamento cardíaco.
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3.METODOLOGIA EMPREGADA
É uma abordagem com natureza qualitativa, descritiva e exploratória. A
abordagem qualitativa tem importantes ligações com as características de pensamentos e
ideologias, pois segundo Dyniewicz (2009), as pesquisas de abordagem qualitativa baseiam-
se na premissa de que o conhecimento sobre as pessoas só é possível a partir da descrição da
experiência humana tal como ela é vivida e tal como é definida pelos seus próprios atores.
Richardson (2010), considera suficiente descrever formas diferentes de consciência sem tentar
explicar como e porque elas se desenvolveram. O mesmo refere como sendo uma forma
adequada para entender a natureza de um fenômeno social.
A pesquisa descritiva nos reporta ao ambiente pesquisado, visando relacionar-se
as variáveis, pois conforme Dyniewicz (2009), a pesquisa descritiva, têm como proposto,
observar, descrever, explorar, classificar e interpretar aspectos de fatos e fenômenos. Buscam-
se frequência, característica, relação e associação entre variáveis.
A pesquisa foi realizada com uma paciente do Hospital Getúlio Vargas em Teresina-PI, onde
a mesma fez tratamento cirúrgico de Aneurisma Cerebral, tive como instrumento de coleta de
dados, um dialogo direto com a paciente e seus familiares.
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4.PROCESSO DE ENFERMAGEM
O Processo de Enfermagem fornece estrutura para a tomada de decisão durante a
assistência de enfermagem, tornando-a mais cientifica e menos intuitiva (TANNURE, 2011).
4.1.Anamnese e Exame Físico
Na investigação (anamnese e exame físico), se realiza a coleta de dados e examina
informações sobre a situação de saúde, buscando evidências de funcionamento anormal ou
fatores de risco que possam estar contribuindo para os problemas de saúde (TANNURE,
2011).
4.2.Coleta de dados
M.S.N.S., 46 anos, sexo feminino, negra, viúva, tem 3 filhos, é católica e só estudou até a 8º
série, trabalha como diarista, nasceu em Teresina – PI, mas reside atualmente em Timon –
MA.
4.2.1.História
4.2.1.1.Q.P. (Queixa Principal)
Refere fortes dores de cabeça, tontura.
4.2.1.2.H.D.A. (História da Doença Atual)
Paciente internada no Hospital Getúlio Vargas no dia 21 de Março de 2012 às 15 horas,
procedente do Hospital HUT acompanhada de sua filha, onde refere ter passado 4 semanas na
UTI e 1 semana na clínica médica, com diagnóstico de Aneurisma Cerebral. Refere que
acerca de 1 mês atrás começou a sentir fortes dores de cabeça, e posteriormente dores na
perna direita acompanhado de movimentos involuntários na referida perna, eventuais
episódios de tontura e desmaios, sendo prescrito pelo médico tratamento cirúrgico.
4.2.1.3.A.P. (Antecedentes Pessoais)
Nega etilismo ou tabagismo, uso de drogas e comportamento de risco, alergia a medicamentos
e doenças prevalentes da infância. Nega diabetes, dislipidemias, cirurgias anteriores, e teve
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todos os seus partos normais. É hipertensa a mais ou menos 11 anos e faz uso de captopril,
que é sua medicação para hipertensão.
4.2.1.4.A.F. (Antecedentes Familiares)
A filha mais nova é diabética, a sua mãe e seu pai tinham diabetes e hipertensão, sua mãe
morreu de câncer e seu pai de infarto. Sua avó materna era hipertensa, e seu avô paterno era
diabético e hipertenso.
4.2.1.5. História Social
Paciente reside em Timon – MA., zona urbana, casa de taipa, com agua encanada, tem fossa e
agua filtrada em sua residência. Sempre trabalhou em casa de família como diarista,
atualmente trabalha na prefeitura com serviços gerais, é sedentária, mas refere ter uma
alimentação saudável. Tem amigos e bom relacionamento com seus filhos, consegue conciliar
o sono. Gosta de sair e conversar com amigos.
4.2.2.Exame físico e Admissão
29/03/2012-17:00h. Paciente no pós operatório, em UTI, após cirurgia para tratamento de
Aneurisma Cerebral, evolui consciente, calmo, orientado, obedece as solicitações verbais
simples, e estímulos dolorosos, apresenta ausência de resposta motora e movimentos
involuntários em MID, abertura ocular espontânea, pupilas isocóricas com RFM presentes,
acuidade auditiva normal, sem sujidade ou anormalidade, nariz sem coriza e sem desvio de
septo, fala normal, boca com dentição própria, porém incompleta, respirando normalmente em
ar ambiente com bom padrão respiratório. Pescoço normal sem gânglios palpáveis. Tórax
simétrico expansibilidade torácica normal, ausculta pulmonar com ausência de sons
adventícios. Ausculta cardíaca com bulhas normofoneticas em 2 tempos. Sinais Vitais:
afebril, normocardio, normotenso, boa oximetria. Abdômen plano, flanco flácido, com som
timpânico e ruídos hidroaéreos presentes, indolor a palpação. Pele íntegra, boa perfusão
periférica, MMII sem edema ou lesão. Em hidratação venosa no MSE, com dreno
intracraniano funcionante, e curativo da ferida operatória aparentemente limpa. Diurese por
SVD, urina concentrada e bom volume (200 ml), sem sedimentos.
____________________________ Renata Calvet Facundes
Acadêmica de Enfermagem
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4.3.Diagnóstico de Enfermagem
Os Diagnósticos de Enfermagem são julgamentos clínicos sobre as respostas do
individuo, da família ou da comunidade a problemas de saúde reais ou potenciais, e
proporcionam as bases para a seleção de intervenções de enfermagem e para o alcance de
resultados pelos quais os enfermeiros são responsáveis (NANDA, 2010).
4.3.1.Diagnóstico de Enfermagem do paciente
1.Dificuldade no padrão de sono definida pela sensibilidade aumentada a dor em MID,
relacionada a mudança de ambiente, iluminação, privacidade e posição da cama.
2.Incontinencia urinária funcional definida pela imobilidade no leito para se deslocar ao
banheiro relacionada à intensa dor em MID e limitações neuromusculares.
3.Deambulação prejudicada, definida por imobilidade no leito, relacionado a prejuízo
neuromuscular e dor intensa.
4.Déficit no autocuidado para banho, higiene oral, e higiene intima, definida por incapacidade
de acessar o banheiro, relacionado a estado de mobilidade prejudicada.
5.Comunicação verbal prejudicada, definidas por recusa obstinada a falar, relacionada a
barreiras psicológicas.
6.Interação interpessoal prejudicada definida pela ausência de comunicação relacionado a
distúrbio de comportamento.
7.Ansiedade definida por agitação e tremor relacionados ao momento de doença e ao medo de
não conseguir uma recuperação.
8.Risco de infecção aumentado relacionado a exposição ambiental e patógenos
procedimentos invasivos.
9.Integridade tissular prejudicada, definida por tecido lesado, relacionado à cirurgia
neurológica e imobilidade no leito.
10.Dor aguda definida por comportamento expressivo através de agitação, gemido, choro,
irritabilidade, relacionado a patologia pré existente.
11.Enfrentamento familiar prejudicado relacionado a ansiedade, preocupação com a saúde de sua mãe.
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4.4.Prescrições de Enfermagem
1.Penumbra após as 22 horas. N
1.1.colocar colchão de ar. M T N
1.2.Manter ambiente confortável e tranquilo. M T N
1.3.Atentar para queixas álgicas. M T N
2.Utilizar fralda descartável. M T N
2.1.Incentivar ao uso de absorventes higiênicos. M T N
2.2. Observar a frequência e aspecto das eliminações fisiológicas M T
3.Incentivar a deambulação. M T
3.1. Sentar fora do leito 2 vezes ao dia. M T
3.2. Estimular a exercícios passivos e ativos no leito em MMSS e MMII. M T
4.Realizar banho no leito incluindo a higiene intima. M T
4.1.Realizar higiene oral com creme dental e escova 4 vezes ao dia. 06 10 15 22
4.2.Realizar higiene ocular. M T
4.3.Realizar massagem de conforto após o banho. M T
5.Observar nível de consciência. M T
5.1. Estimular a paciente ao diálogo. M T
5.2. Conversar com a paciente antes e durante os procedimentos, esclarecendo sempre a
importância do mesmo. M T N
5.3.Conversar com o paciente esclarecendo dúvidas sobre a sua recuperação. M T
6.Oferecer apoio psicológico, e estimular a paciente a se relacionar com outras pessoas. M T
7.Estabelecer um vinculo de confiança com o paciente, fazendo o mesmo se senti a vontade
para expressar seus desejos, emoções e sensações. M T
8. Avaliar sinais flogisticos em locais de punções e acessos periféricos. M T
8.1.Realizar a troca de equipos, torneiras e polifixos a cada 72 horas e SN
8.2.Realizar curativo da ferida operatória após o banho. M T
8.3.Realizar curativo da ulcera de pressão após o banho. M T
8.3.Manter medidas de precaução padrão (o uso de EPI’s). M T N
8.4.Lavar as mãos antes e após o contato com paciente. M T N
9.Proteger proeminências ósseas com coxins. M T N
9.1.Realizar mudança de decúbito a cada 3 horas. 08 11 14 17 20
9.2.Manter lenções limpos, secos e esticados. M T N
10.Oferecer colchão de ar. M T N
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10.1.Evitar posições que causem desconfortos. M T N
10.2.Observar sinais álgicos. M T N
10.3.Observar frequência cardíaca, respiratória, PA e saturação de oxigênio, Temperatura de
6/6h. 8 14 20
11. Conversar com familiares explicando o que é a doença e como será o processo de
recuperação da paciente. T
11.1.Criar um vinculo de respeito e confiança entre a família e o profissional de saúde através
do cuidado com o paciente, nas refeições auxiliando sempre na aceitação da alimentação por
via oral, e levantando sempre a cabeira da cama no momento da dieta, estar sempre
supervisionando o gotejamento do soro. M T
11.2.Oferecer apoio psicológico aos familiares. M T
4.5.Justificativas das Prescrições de Enfermagem
1.É importante atentar para queixas álgicas, para que se possa intervir logo e evitar que a
paciente apresente reclamações ou queixas à noite; Manter a meia luz à noite, evitará a
claridade e ausência de sono no repouso da paciente, trazer conforto ao paciente no leito é um
dos principais objetivos.
2.Com o uso de fraldas descartáveis e absorventes a paciente evitará a sujidade causada pela
urina. É importante observar a urina para perceber quando tiver alguma anormalidade.
3.Para que a mesma melhore e adquira auto confiança, minimize o estresse e recuperando
seus movimentos possibilitando uma maior mobilidade.
4.Proporcionar um bem estar e uma maior higiene ao paciente, dando um maior conforto,
estimular a circulação e evitar a proliferação de bactérias.
5.Atentar para níveis de desorientação e criar um vinculo de confiança entre paciente e
profissional e assim conseguir relatar seus medos e ansiedade.
6.Tentar socializar o paciente, para que o mesmo comece a praticar a comunicação verbal
com outras pessoas fora do âmbito familiar.
7.Que a paciente fique mais tranquila e mais otimista em relação a sua recuperação.
8.Observar a evolução da F.O. e acesso periférico, avaliando sinais de infecção, e assim evitar
risco de contaminação.
9.Avaliar o aspecto da ulcera e evitar o atrito da pele diretamente com as lesões
proporcionando um melhor conforto ao paciente.
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10.Melhorar o bem estar da paciente, evitando atritos, proporcionando conforto e melhora da
circulação, e evitar posições que proporcionem o aumento da dor, e monitorar os sinais vitais.
11.Para que eles fiquem mais tranquilos e mais confiantes em relação a recuperação da
paciente.
4.6.Resultados Esperados
1.Espera-se que a paciente não apresente relatos de queixas álgicas e tenha uma noite de sono
satisfatória; Proporcionar ao paciente uma posição mais confortável com um colchão de ar,
evitando o aparecimento de lesões no corpo da paciente e fazendo com que a mesma tenha um
maior conforto a noite.
2.Proporcionar conforto ao paciente.
3.Retorne as atividades diárias.
4.Evitar odores e desconfortos causados pela sujidade, trazendo bem estar e melhorar as
condições clínicas da paciente.
5.Evitar complicações neurológicas.
6.Interação com o meio social.
7.Que a paciente se sinta segura em relação a sua recuperação.
8.Que a paciente apresente um bom processo de cicatrização, e evite a proliferação de
microrganismos.
9.Que a lesão da paciente não evolua para um processo de necrose, evitar o cisalhamento e
aparecimento de novas ulceras.
10.Para que ela não apresente novas ulceras de pressão; que a paciente relate uma melhora das
dores; Que a paciente apresente os valores dentro da normalidade.
11.Para que possam dar apoio a paciente e contribuir de forma positiva para sua recuperação.
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5.EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM
É o registro feito pelo enfermeiro após uma avaliação do estado geral do cliente.
Deve ser feita diariamente, ou refeita, na vigência de alteração no estado de saúde. O Objetivo
é identificar se os problemas aumentaram, agravaram ou mudaram de alguma forma
(TANNURE, 2011).
Evolução 01
30/03/2012-16:09h. Paciente no pós operatório, em UTI, no 1º dia após cirurgia para
tratamento de Aneurisma Cerebral, evolui consciente, pupilas isocóricas com RFM presentes,
oscilação de comportamento com momentos de agitação e depois depressão, pouco receptiva
ao dialogo, obedece a algumas solicitações verbais simples, e estímulos dolorosos, com
movimentos involuntários em MSD e MMII, acuidade auditiva normal, sem sujidade ou
anormalidade, nariz sem coriza e sem desvio de septo, fala normal, boca com dentição
própria, porém incompleta, respirando normalmente em ar ambiente com bom padrão
respiratório. Pescoço normal sem gânglios palpáveis. Tórax simétrico expansibilidade torácica
normal, ausculta pulmonar com ausência de sons adventícios. Ausculta cardíaca com bulhas
normofoneticas em 2 tempos. Sinais Vitais: PA: 160x110 mmHg, afebril, normocardio,
normotenso, boa oximetria, está em dieta pastora oral, com boa aceitação. Abdômen plano,
flanco flácido, com som timpânico e ruídos hidroaéreos presentes, indolor a palpação. Pele
íntegra, boa perfusão periférica, edema em MSD e MID. Em hidratação venosa no MSE, com
dreno intracraniano funcionante e curativo da ferida operatória aparentemente limpa. Diurese
por SVD, urina com coloração amarelo claro e bom volume (300 ml), sem sedimentos.
Paciente refere cefaleia e mialgia, a mesma está muito nervosa e relata que está com medo de
morrer.
SSVV: TAX. 36º; RC.62; P.58, FR.12; PA. 160X110mmHg
____________________________ Renata Calvet Facundes
Acadêmica de Enfermagem
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Evolução 02
02/04/2012-17:39h. Paciente no pós operatório, em UTI, no 4º dia após cirurgia para
tratamento de Aneurisma Cerebral, evolui consciente, orientado, obedece as solicitações
verbais simples, e estímulos dolorosos, abertura ocular espontânea, pupilas isocóricas com
RFM presentes, acuidade auditiva normal, sem sujidade ou anormalidade, nariz sem coriza e
sem desvio de septo, fala normal, boca com dentição própria, porém incompleta, respirando
normalmente em ar ambiente com bom padrão respiratório. Pescoço normal sem gânglios
palpáveis. Tórax simétrico expansibilidade torácica normal, ausculta pulmonar com ausência
sons adventícios. Ausculta cardíaca com bulhas normofoneticas em 2 tempos. Sinais Vitais:
PA: 140x110mmHg, afebril, normocardio, normotenso, boa oximetria, a mesma está em dieta
pastosa oral com boa aceitação. Abdômen plano, flanco flácido, com som timpânico e ruídos
hidroaérios presentes, indolor a palpação. Pele íntegra, boa perfusão periférica, sem edema.
Em hidratação venosa no MSD, com dreno intracraniano funcionante, e curativo da ferida
operatória aparentemente limpa. Diurese presente e espontânea, evacuações presentes.
Paciente refere cefaleia e dor em MID.
SSVV: TAX. 36º; RC.66; P.65, FR.13; PA. 140X110mmHg
____________________________ Renata Calvet Facundes
Acadêmica de Enfermagem
Evolução 03
03/04/2012-17:15h. Paciente no 5º dia pós operatório, de cirurgia para tratamento de
Aneurisma Cerebral, e admitida em clínica neurológica, evolui consciente, orientado no
tempo e espaço, obedece as solicitações verbais simples, e estímulos dolorosos, abertura
ocular espontânea, pupilas isocóricas com RFM presentes, acuidade auditiva normal, sem
sujidade ou anormalidade, nariz sem coriza e sem desvio de septo, fala normal, boca com
dentição própria, porém incompleta, respirando normalmente em ar ambiente com bom
padrão respiratório. Pescoço normal sem gânglios palpáveis. Tórax simétrico expansibilidade
torácica normal, ausculta pulmonar com ausência sons adventícios. Ausculta cardíaca com
bulhas normofoneticas em 2 tempos. Sinais Vitais: PA: 150x110mmHg, afebril, normocardio,
normotenso, a mesma está em dieta pastosa oral com boa aceitação. Abdômen plano, flanco
flácido, com som timpânico e ruídos hidroaérios presentes, indolor a palpação. Pele íntegra,
18
boa perfusão periférica, sem edema. Em hidratação venosa no MSD, sem dreno intracraniano
funcionante, com curativo da ferida operatória aparentemente limpa. Diurese presente e
espontânea, evacuações presentes, com padrão de sono prejudicado. Paciente refere cefaleia e
dor em MID.
SSVV: TAX. 36º; RC.62; P.60, FR.17; PA. 150X110mmHg
____________________________ Renata Calvet Facundes
Acadêmica de Enfermagem
Evolução 04
04/04/2012-7:45h. Paciente no 6º dia pós operatório, de cirurgia para tratamento de
Aneurisma Cerebral, em clínica neurológica, evolui consciente, sonolenta devido medicação,
obedece as solicitações verbais simples, e estímulos dolorosos, apresenta movimentos
involuntários em MMSS e MMII, abertura ocular espontânea, pupilas isocóricas com RFM
presentes, acuidade auditiva normal, com sujidade e odor fétido em todo o corpo, nariz sem
coriza e sem desvio de septo, não verbaliza com nenhum profissional de saúde, só com o
filho, boca com dentição própria, porém incompleta, com higiene inadequada e halitose,
respirando normalmente em ar ambiente com bom padrão respiratório. Pescoço normal sem
gânglios palpáveis. Tórax simétrico expansibilidade torácica normal, ausculta pulmonar
ausência sons adventícios. Ausculta cardíaca com bulhas normofoneticas em 2 tempos. Sinais
Vitais: PA: 110x40mmHg, afebril, normocardio, normotenso. Abdômen plano, flanco flácido,
com som timpânico e ruídos hidroaéreos presentes, indolor a palpação. A mesma está em
dieta alimentar oral com boa aceitação, e padrão de sono prejudicada, pele ressecada, e unhas
grande e suja, boa perfusão periférica, sem edema. Sem hidratação venosa, sem dreno
intracraniano, com curativo da ferida operatória limpa e seca. Diurese presente e espontânea,
porém não consegue controlar a frequência de micções, evacuações ausentes no dia. Paciente
refere cefaleia e dor em MID.
SSVV: TAX. 36º; RC.60; P.45, FR.14; PA. 110X40mmHg
____________________________ Renata Calvet Facundes
Acadêmica de Enfermagem
19
Evolução 05
09/04/2012-10:35h. Paciente no 11º dia pós operatório, de cirurgia para tratamento de
Aneurisma Cerebral, em clínica neurológica, evolui consciente, orientada, obedece as
solicitações verbais simples, e estímulos dolorosos, pupilas isocóricas com RFM presentes,
acuidade auditiva normal, nariz sem coriza e sem desvio de septo, pouco receptiva ao dialogo,
boca com dentição própria, porém incompleta, respirando normalmente em ar ambiente com
bom padrão respiratório. Pescoço normal sem gânglios palpáveis. Tórax simétrico
expansibilidade torácica normal, ausculta pulmonar com ausência de sons adventícios.
Ausculta cardíaca com bulhas normofoneticas em 2 tempos. Sinais Vitais: PA: 130x90mmHg,
afebril, normocardio, normotenso. Abdômen plano, flanco flácido, com som timpânico e
ruídos hidroaéreos presentes, indolor a palpação. Pele hidratada, e unhas aparadas, boa
perfusão periférica, sem edema. Sem hidratação venosa, sem dreno intracraniano, com
curativo da ferida operatória limpa e seca. Diurese presente com um auxilio de SVD, com
presença de segmentos na urina, evacuações presentes e espontânea. A mesma está em dieta
alimentar oral com boa aceitação, conciliando o sono e repouso. Refere está sentindo uma dor
em MID e em MMSS. Paciente recebe alta hospitalar.
SSVV: TAX. 36º; RC.60; P.48, FR.16; PA. 130X90mmHg
____________________________ Renata Calvet Facundes
Acadêmica de Enfermagem
20
6.PLANO DE ALTA
O plano de alta é uma ferramenta que o enfermeiro dispõe para garantir a
continuidade do cuidado após a hospitalização. O ensino no plano de alta é parte integrante do
processo educativo, incluindo orientações ao paciente e à família acerca do que necessitam
saber e compreender, considerando-se os aspectos biopsicosocioespirituais (TANNURE,
2011).
1. Orientar quanto a uma alimentação saudável, sem muita gordura e sal;
2. Observar sempre a ferida operatória e lavar a mesma com agua e sabão, de preferencia
sabão de coco, e a ulcera de pressão, observar a presença de sinais flogisticos, febre,
presença de secreção, vermelhidão. Em qualquer um desses sintomas procurar o Posto
de Saúde;
3. Evitar movimentos bruscos, e aborrecimentos até a total recuperação.
4. Estar sempre avaliando a dor, e buscar uma posição mais confortável para melhorar as
condições da paciente;
5. Orientar quanto a falta de sono, indicando artifícios para melhorar o mesmo, como
tomar um chá de camomila ou suco de maracujá antes de dormir;
6. Tomar os medicamentos no horário certo e segundo a prescrição médica.
7. Ter cuidado com a higiene corporal (tomar banhos frequentes) e bucal (escovar
sempre os dentes após as refeições), cortar sempre as unhas e escova-las;
8. Usar hidratante no corpo todo para evitar ressecamento da pele, e passar também nos
pés;
9. Retirar os pontos da F.O. na data prevista pelo médico, procurando um posto de Saúde
mais próximo de sua residência;
10. Observar níveis de alteração neurológica, agitação, perda de consciência, e
sensibilidade motora, diante do aparecimento de um desses sintomas, procurar o posto
de saúde mais próximo de sua residência.
21
7.PROGNÓSTICO
Prognóstico é o conhecimento ou juízo antecipado, prévio, feito pelo
médico, baseado necessariamente no diagnóstico médico e nas possibilidades
terapêuticas, segundo o estado da arte, acerca da duração, da evolução e do
eventual termo de uma doença ou quadro clínico sob seu cuidado ou orientação. É
predição médica de como doença x paciente irá evoluir, e se há e quais são as
chances de cura. Estudos de prognóstico são indispensáveis tanto para a equipe
médica quanto para os pacientes, pois podem levar a decisões importantes sobre o
curso de cada tratamento e procedimento relevante à qualidade de vida e às
tomadas de decisões.
Através da observação da paciente, é possível perceber que a mesma
tem um bom prognóstico, e tem grandes de chances de uma recuperação rápida e
com sucesso, boa evolução no pós operatório. A referida dor na perna passará com
um tempo, a medida que iniciar a fisioterapia.
22
8.CONCLUSÃO
Durante esse período vivenciei situações inusitadas, que foram de suma
importância para o meu crescimento enquanto acadêmica, onde adquiri conhecimentos que
irei levar para minha vida profissional. Ao que pude presenciar, concluir que a sistematização
da assistência de enfermagem (SAE) é favorável no hospital para um bom prognóstico, pois
foi possível perceber, na prática, que a melhor assistência é a individualizada e humanizada,
assistindo o cliente como um ser único, respeitando as suas necessidades biopsicossociais, e
agindo de acordo com cada situação apresentada pelo paciente.
23
REFERENCIAS
BRUNNER E SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
DYNIEWICZ, A.M. Metodologia da Pesquisa em Saúde para iniciantes. 2 ed. São Caetano do Sul, SP: Difusão, 2009.
GOLDENZWAIG, N.R.S.C. Administração de Medicamentos na Enfermagem. 9ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
GOMES, I.L., SOUZA, S.R. Enfermagem Médico-cirúrgica. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
MOYET, L.J.C. Diagnósticos de Enfermagem: Aplicação a Prática Clínica. 11ªed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
NANDA, Diagnóstico de Enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009-2011. Porto Alegre: Artmed, 2010.
NETTINA, S.M. Prática de Enfermagem. 8ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
RICHARDSON, R.J. Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. 3ed. São Paulo: Atlas, 2010.
TANNURE, M.C. SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem: guia prático. 2ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
24
ANEXOS
25
ANEXO A: Exames Médicos Solicitados
1. Arteriografia Cerebral Direita
Impressão diagnóstica: arteriografia com subtração digital cerebral direita normal.
2. Arteriografia Cerebral Esquerda
Impressão diagnóstica: formação aneurismática em região Pericalosa Esquerda.
3. Arteriografia Vertebral Bilateral
Impressão diagnóstica: Arteriografia com subtração digital vertebro-basilar normal.
4. Raio X toráx no leito
Micro lesão neurológica por aneurisma (HAS, DM, Sequela AVC, ACC1 Extenso E).
5. Fluxogramas:
Fluxograma 01 (29/03/2012)
Ht/Hb: 35/11,6
Leuco: 10.600
Bast/Seg: 02/90
Linf/Mon: 05/01
Plaque: 310.000
Ur/Cr: 14/0,5
Na/K: 134/4,3
Ca/P: 1,5/4,0
Eos/Bast: 02
Mg: 1,7
Proteínas: 6,0
Alb/Glob: 3,6/2,4
Bilirrubina: 0,4
Bd/Bi: 0,2/0,2
TGO: 18
TGP: 21
Cloro: 104
TP/AE: 16/83,3%
TS/TC: INR-1,05
26
Fluxograma 02 (30/03/2012)
Ht/Hb: 32/10,6
Leuco: 7.000
Bast/Seg: 02/75
Linf/Mon: 17/06
Plaque: 300.000
Glice.123
Ur/Cr: 33/0,1
Na/K: 137/3,3 (manhã)
Na/K: 134/3,1(noite)
Ca: 1,14
Mg: 2,3
PH: 7,44
PO2: 11,1
PCO2: 32
BE: 20
HCO3: 21,7
TCO2: 22,7
Lactato: 0,5
Sat 02: 99%
Ca/P: 1,14/2,7
Cloro:104
Fluxograma 03 (31/03/2012)
Ht/Hb: 31/10,3
Leuco: 6.900
Bast/Seg: 03/77
Eos/Bas: 01/00
Linf/Mon: 15/04
Plaque: 320.000
Ur/Cr: 45/0,6
Na/K: 134/3,7
Ca: 1,18
27
Mg: 1,8
Fluxograma 04 (01/04/2012)
Ht/Hb: 33/11,0
Leuco: 7.200
Bast/Seg: 02/08
Linf/Mon: 14/03
Eos/Bas: 02
Plaque: 290.000
Glice.86
Ur/Cr: 20/0,6
Na/K: 136/4,3
Ca/P: 1,21/3,7
PH: 7,38
PO2: 107
PCO2: 42
BE: -0,3
HCO3: 24,8
TCO2: 26,1
Lactato: 1,1
Sat 02: 98%
Mg: 1,8
Fluxograma 05 (02/04/2012)
Ht/Hb: 34/11,3
Leuco: 5.200
Bast/Seg: 01/72
Linf/Mon: 24/01
Eos/Bas: 02
Plaque: 200.000
Ur/Cr: 15/0,4
Na/K: 138/3,9
PH: 7,42
PO2: 134
PCO2: 40
BE: 1,3
HCO3: 25,9
TCO2: 27,1
Lactato: 1,7
Sat 02: 99%
28
Fluxograma 06 (03/04/2012)
Ht/Hb: 34/11,3
Leuco: 5.000
Bast/Seg: 01/76
Linf/Mon: 21/01
Eos/Bas: 01
Plaque: 280.000
Ur/Cr: 18/0,6
Na/K: 133/3,9
Ca/P: 1,116
ANEXO B: Prescrição Médica em Clinica Neurológica e UTI
6. Primeira Prescrição Médica em Clinica Neurológica (21/03/20120)
Dieta líquida pastosa
29
SF 0,9% 1500 EV dia
KCL 10% 10ml no soro
Fenitoína 100mg SNG 8/8h
Sinvastatina 20mg 1 comp SNG à noite
Omeprazol 40mg 1 amp. + AD. EV 24/24h
Plasil 1amp. + AD EV 8/8h
Dipirona 500mg 2ml + 8ml de AD. EV. (SOS)
Clorexidina (gel líquido para higiene oral) 6/6h.
Ceftriazona 1g. EV. 12/12h.
Fentanil 20ml EC.ACM
Nimodípina 30mg SNG 6/6h.
Tramal 1amp. + 100ml SF 0,9% EV. 12/12h.
SSVV 6/6h.
1. Segunda Prescrição Médica em Clínica Neurológica (22/03/12)
Manteve a prescrição do dia anterior
2. Terceira Prescrição Médica em Clínica Neurológica (23/03/2012)
SF 0,9% 1500 EV dia
Fenitoína 100mg SNG 8/8h
Omeprazol 40mg 1 amp. + AD. EV 24/24h
Tramal 1amp. + 100ml SF 0,9% EV. 12/12h.
Plasil 1amp. + AD EV 8/8h
Dipirona 500mg 2ml + 8ml de AD. EV. (SOS)
3. Quarta Prescrição Médica em Clínica Neurológica (24/03/2012)
Repeti a 1º e 3ª prescrição, só acrescenta o:
Tramal 50mg 2 comp. + 100ml SF 0,9% EV.
Insulina regular SC, conforme o esquema: <150;0 200-249:UAI 300-349:8UI 150-
199:2UI 250-299:6UI >300:10UI
4. Quinta Prescrição Médica em Clínica Neurológica (25/03/2012)
Repetir 3ª prescrição, só acrescenta o:
Nimodipina 30 mg SNG 6/6h
30
Cefalotina
Risperidon 1mg. 1comp. VO. 12/12h
5. Sexta Prescrição Médica em Clínica Neurológica (26/03/2012)
Repetir a terceira prescrição.
6. Sétima Prescrição Médica em Clínica Neurológica (27/03/2012)
Repetir a 3ª prescrição e acrescentar:
Risperidona
Nimodípina 30mg SNG 6/6h.
7. Oitava Prescrição Médica em Clínica Neurológica (28/03/2012)
Manter a 7ª prescrição.
12.2.Prescrição Médica Pós Cirúrgica em UTI (29/03/2012)
Dieta Zero
Soro Fisiológico 0,9% 2500 ml
KCL 10% em cada soro
Glicose 25% 1amp. por soro
Keflin 1g + AD 6/6h
Hidantal 2ml + AD EV 8/8h
Dipirona 2 ml EV 6/6 h
Plasil 1g + AD EV 8/8 h (SOS)
Nodipina 30mg 2comp/sonda 4/4h
Cabeceira a 30º
Pulso/respiração/temperatura de 6/6h
8. Segunda Prescrição Médica Pós Cirúrgica em UTI (30/03/2012)
Dieta VO, branda, assistida 1750 Kcal/dia
SF 1000 ml IV em 24 h.
KCL 10% 20ml/SF
Sulfato de Magnésio 10% 20ml/SF
Ranitidina 25mg/ml 2ml IV, 8/8h.
31
Dipirona 500mg/ml IV
Liquemine (5.000UI/0,25) 1amp SC
Nimodipina 30mg 2comp. VO.
Hidantal 50mg/ml - 2ml + AD. EV. 8/8h
Glicemia capilar 4/4h.
Dimorf 10mg/ml
Amitriptilina 25mg.
9. Terceira, quarta e quinta Prescrição Médica Pós Cirúrgica em UTI (31/03 e 01,02/03/2012)
Manter a 2ª prescrição.
12.4.Primeira Prescrição Médica em Clínica Neurológica após a Cirurgia (03/04/2012)
Dieta VO
SF 1000 ml IV em 24 h.
KCL 10% 20ml/SF
Sulfato de Magnésio 10% 20ml/SF
Ranitidina 25mg/ml 2ml IV, 8/8h.
Dipirona 500mg/ml IV
Liquemine (5.000UI/0,25) 1amp SC
Nimodipina 30mg 2comp. VO.
Hidantal 50mg/ml - 2ml + AD. EV. 8/8h
Glicemia capilar 4/4h.
Dimorf 10mg/ml
Amitriptilina 25mg.
Captopril
10. Segunda, terceira e quarta Prescrição Médica em Clínica Neurológica após a Cirurgia (04, 05, 06/04/2012)
Manter a prescrição no dia 03/04
11. Quinta Prescrição Médica em Clínica Neurológica após a Cirurgia (07, 08/04/2012)
32
Manter a prescrição anterior + Haldol.
33
ANEXO C: Farmacologia
1. Fenitoína
Indicação: Anticonvulsivante (Crise convulsiva epiléptica. Crise convulsiva por traumatismo
cranioencefálico, secundária e neurológica).
Apresentação: comprimidos de 100mg; ampolas de 5 ml com 50mg e 250mg; frascos de 120
ml com 100mg/5ml.
Efeitos adversos: dificuldade na fala, nistagmo, ataxia, disartria, confusão, tontura, insônia,
sonolência, nervosismo, depressão, tremor, fotofobia, conjuntivite, diplopia, náusea, vomito,
gengivite hiperplásica, excepcionalmente hepática e icterícia, nefrose, fibrose pulmonar,
pneumonite, anemia hemolítica, anemia aplasia, anemia megaloblasica, hiperglicemia,
pancitopenia, trombocitopenia, agranulocitose, granulocipenia, leucopenia, macrocitoose,
eosinofilia, monocitoose, leucocitose, dermatice exfoliativa, lúpus eritematoso, síndrome de
Steves-Jonh, maculopapular, urticaria, rash, mieloma, perca de peso, dor no peito.
Cuidados de Enfermagem: Suspenda a droga gradualmente; Não administrar em via SC e IM;
Identificar hipersensibilidade ou dermatite esfoliativa antes de administrar a droga; Monitorar
as funções hematológica, hepática e renal; Para evitar desconforto GI, administra com
alimento; Se ocorrer tontura ou sonolência, oriente o paciente para não dirigir veículos; Não
administre com antiácidos; Se passar o horário da droga administre o mais rápido possível;
Oriente o paciente a não ingerir bebida alcoólica, pois causa depressão no SNC; Oriente o
paciente que podem acontecer mudanças na cor da urina (rosa, vermelha ou marron); Oriente
34
o paciente para realizar boa higiene oral e usar escova de dente macia para evitar sangramento
na gengiva; IV: administre lentamente em veia de grosso calibre.
2. Sinvastatina
Indicação: Pacientes Sob Alto Risco De Doença Coronariana Ou Com Doença Coronariana
(DAC) Em pacientes sob alto risco de doença coronariana (com ou sem hiperlipidemia), isto
é, pacientes com diabetes, histórico de acidente vascular cerebral (AVC) ou de outra doença
cerebrovascular, de doença vascular periférica ou com doença coronariana.
Apresentação: Cada comprimido revestido de 10 mg contém: 10 mg excipientes q.s.p.
comprimido revestido (ácido ascórbico, ácido cítrico, amido, hidroxianisol butilado, celulose
microcristalina, estearato de magnésio, hiprolose, lactose monoidratada, hipromelose,
macrogol, polissorbato 80, dióxido de titânio, talco, óxido de ferro vermelho.
Reação Adversa: cefaleia, dor abdominal, constipação, flatulência, astenia, miopatia, náuseas,
diarréia, erupção cutânea, dispepsia, prurido, alopecia, tontura, câimbras musculares, mialgia,
pancreatite, parestesia, neuropatia periférica, vômitos e anemia
Cuidados de Enfermagem: orientar o paciente a atentar para os sinais adversos, na presença de
algum deles, comunicar imediatamente ao médico.
3. Omeprazol
Indicação: antiemético úlcera duodenal: 20 mg 4 vezes ao dia, durante 4 a 8 semanas; Úlcera
Gástrica: 40 mg 4 vezes ao dia, durante 4 a 8 semanas; Esofagite Erosiva: 20 mg/dia durante 4
a 8 semanas.
Apresentação: Capsulas de 10 mg, 20 mg e 40 mg. Frascos – ampolas.
Efeitos adversos: cefaleia, tontura, astenia, insônia, apatia, ansiedade, parestesia, diarreia, dor
abdominal, náusea, vomito, constipação, boca seca, atrofia da língua, tosse, epistaxe, sintomas
de insuficiência respiratória, inflamação, osticária, prurido, alopecia, febre e dor nas costa.
35
Cuidados de enfermagem: orientar o paciente para usar a droga conforme a prescrição
medica; orientar paciente para usar contraceptivo; administre a droga antes das refeições, não
mastigar e nem macerar a capsula; comunique ao medico caso ocorra diarreia.
1. Clorexidina
Indicação: Limpeza de feridas.
Apresentação: A clorexidina é um medicamento em spray ou solução que é usado como anti-
séptico e desinfetante atuando contra microorganismos.
Reação Adversa: Irritação local
Cuidados de Enfermagem: orientar o paciente a atentar para os sinais adversos, na presença de
algum deles, comunicar imediatamente ao médico, e suspender o uso.
2. Ceftriaxona
Indicação: tratamento de infecções por organismo sensível a ceftriaxona. Septicemia,
meningite, borreliose, de lyme disseminada, infecções abdominais, ósseas, articulares, tecidos
moles, pele e feridas, renais, trato urinário, respiratório, orofaringe, nariz, ouvido, genitais.
Adulto: 1g a 2g, dose única diária (a cada 24 horas) em casos graves a dose poderá ser 4g/dia.
Recém nascido: 20mg/kg a 50mg/kg. Criança: 20mg/kg a 80mg/kg.
Apresentação: Frascos-ampolas de 250mg, 500mg e 1g.
Efeitos adversos: cefaleia, desmaio, colite, náusea, vomito, diarreia, dor abdominal,
leucopenia, eosinofilia, eleva o nível das enzimas, icterícia, eritema, maculopapular, urticaria,
choque anafilático, dispneia, febre, dor no local da injeção, abscesso, edemas, flebite,
tromboflebite.
Cuidados de Enfermagem: verifique o resultado da cultura e antibiograma antes de
administrar a droga. Use cuidadosamente em pacientes com disfunções hepática e renal.
Monitorize funções hepática e renal. IV: dilua 1g em 10 ml de água bidesdestilada e 2g em 20
ml de água bidestilada e infunda 3 a 5 minutos. IM: administre profundamente no musculo
glúteo.
36
1. Fentanil
Indicação: anestesia geral. Adulto: a dose deve ser individualizada. 50 mcg = 0,05mg ou
iguais a 1ml. Pré medicação: IM: 50mcg a 100mcg 30 minutos antes da cirurgia. Anestesia
geral: dose baixa 2mcg/kg; dose moderada 2mcg/kg a 20mcg/kg.
Apresentação: solução injetável de 78,5 mcg.
Efeitos adversos: Sedação, cefaleia, tontura, letargia, confusão, nervosismo, agitação, euforia,
alucinação, delírio, insônia, ansiedade, medo, desorientação, coma, mudança do humor,
convulsão, parada cardíaca, choque, palpitação, aumento e diminuição da pressão sanguínea,
taquicardia, bradicardia, arritmia, diclopia, visão turva, náusea, vômito, boca seca, anorexia,
constipação, espasmo ureteral, espasmo do esfíncter vesical, retenção urinaria, oliguria,
antidiurese, redução da libido ou impotência, depressão respiratória, diminuição do reflexo da
tosse, laringoespasmo, broncoespasmo, prurido, rubor, sensibilidade ao frio, tolerância e
dependência física e psicológica.
Cuidados da enfermagem: durante a lactação administre 6 horas antes de amamentar; Quando
administrar pela via. I.V. tenha em mãos naloxano, pois é antagonista; Monitorize respiração
e circulação; A droga pode causar depressão respiratória, hipotensão, retenção urinaria,
náusea, vomito; Doses altas causam rigidez muscular.
2. Nimodipina
Indicação: O uso de Nimodipina é contra-indicado em pacientes com antecedentes de
hipersensibilidade à Nimodipina ou a algum dos componentes da fórmula. Na insuficiência
hepática grave; edema cerebral generalizado, hipertensão intracraniana grave; hipotensão
grave; infarto agudo do miocárdio; bradicardia ou insuficiência cardíaca.
Apresentação: emb. c/ 30 compr. rev. de 30 mg.
Efeitos Adversos: As reações adversas devidas ao uso de Nimodipina são: hipotensão,
vasodilatação (inclusive rubor), cefaléia, dispepsia, flebite, edema periférico, erupção cutânea,
secura da boca, taquicardia, trombocitopenia, náusea, tontura, astenia, irritação gastrintestinal,
37
fraqueza, sensação de calor, dores no peito, flatulência, dor abdominal, sudorese excessiva,
diarréia, vertigem e aumento da freqüência cardíaca. Estes efeitos são geralmente transitórios
e desaparecem com a descontinuação da administração. Em poucos pacientes, sintomas de
hiperativação do SNC podem ocorrer, tais como: insônia, agitação motora, excitação e
agressividade.
Cuidados de Enfermagem: orientar o paciente a atentar para os sinais adversos, na presença de
algum deles, comunicar imediatamente ao médico.
3. Tramal
Indicação: dores moderadas e graves de caráter agudo, subagudo e crônico. Adultos e jovens
acima de 14 anos: uma capsula de 50 mg a cada 4 ou 6 horas com 1 copo de agua. Gotas:
cerca de 20 gotas (50 mg) a cada 4 ou 6 horas com um pouco de agua e açúcar. I.V.: 1 ampola
a cada 4 ou 6 horas por infusão lenta ou por gotejamento. I.M.: uma ampola a cada 4 ou 6
horas . Via retal (V.R.): um supositório a cada 4 ou 6 horas. V.O.: um comprimido a cada 4 ou
6 horas. Não exceda 400 mg/dia.
Apresentação: comprimidos de 50 mg e 100 mg. Ampolas de 50 mg e 100 mg; frascos conta-
gotas de 10 ml a 50 mg/ml. Supositórios.
Efeitos adversos: confusão, sedação, tontura, sudorese, ansiedade, cefaleia, altera o humor
(euforia, disforia), convulsão, náusea, vomito, constipação, flatulência, boca seca, taquicardia,
bradicardia, hipotensão, palpitação, sensação de colapso cardiovascular, urticaria, prurido,
reação anafilactoide, raramente causa dependência.
Cuidados de enfermagem: Administre 1 horas antes ou 2 depois das refeições; Administre
cuidadosamente em pacientes hipersensíveis a opioides, idosos, distúrbio respiratório, pressão
intracraniana aumentada, historia de convulsão; Monitorize função renal e hepática; Oriente o
paciente para não exercer atividades perigosas; Raramente o tramadol causa dependência após
o uso prolongado, mas podem ocorrer sintomas similares de retirada de opioides, tais como
agitação, ansiedades, nervosismo, insônia, hipercinesia, tremor e sintomas GI; Observe os
sintomas de superdosagem, que são: nível reduzido de consciência ate o coma episódios
epilépticos generalizados, hipotensão, taquicardia, dilatação ou constrição da pupila,
depressão respiratória ate parada cardíaca.
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1. Insulina regular
Apresentação: frascos de 10ml ( 100UI/ml). Refis de 3ml (100 UI/ml).
Indicação: tratamento da diabetes insulinodependente (tipo 2). Pacientes que fracassarem em
teste adequado de dieta, exercícios e agentes antidiabéticos orais.
Efeitos adversos: áreas eritematosas ou endurecidas, rash, prurido, respostas inflamatórias ou
infecções (devido a limpeza inadequada da pele, contaminação do local da injeção, emprego
de anti-séptico sensibilizante), hipoglicemia.
Cuidados de Enfermagem: Instrua o paciente a tomar a medicação, exatamente conforme
recomendado, e não interromper o tratamento, sem o conhecimento do médico, ainda que
alcance melhora; Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes relacionadas ao uso
da medicação e que, diante a ocorrência de qualquer uma delas, pincipalmente as incomuns
ou intoleráveis, o médico deverá ser consultado; Os pacientes estáveis em um esquema
diabético, mas expostos a estresse, tensão, febre, trauma, infecção a cirurgia, pode requerer
reajuste da dose.
2. Cefalotina (antimicrobiano)
Indicação: Infecções do trato respiratório, GU, pele e tecidos moles, peritonites, ossos e
articulações, septicemia, endicardite, infecções por E. coli, estreptococos Aureus. Adulto:
500mg a 1g a IM. ou IV; de 4/4h ou 6/6h; infeções graves 2g a 4g. Criança: 100mg/kg/dia de
4/4h ou 6/6h.
Apresentação: Frascos-ampolas de 1g.
Efeitos adversos: cefaleia, parestesia, desmaio, colite, náusea, vomito, diarreia, dor
abdominal, leucopenia, eosinofilia, eleva o nível das enzimas, icterícia, eritema
maculopapular, urticaria, choque anafilático, dispneia, febre. Dor no local da injeção,
abscesso, edema, flebite, tromboflebite.
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Cuidados de Enfermagem: Use cuidadosamente em pacientes com disfunção renal e
monitorize a função renal; Monitorize sinais e sintomas de flebite e tomboflebite,; Altere o
local da infusão IV; Use uma agulha pequena em uma veia de grosso calibre e administre uma
pequena concentração de heparina (100 UI diluída) e hidrocortisona (10 mg) para diminuir a
incidência de flebite; IV: dilua 1g em 10 ml de agua destilada e infunda em 2 a 5 minutos em
uma veia calibrosa; IM: dilua em 3ml a 4ml de diluente. Administre profundamente no
musculo glúteo.
1. Risperidona
Apresentação: Embalagem contendo 10 comprimidos de 0,25 mg Embalagem contendo 10
comprimidos de 0,5 mg Embalagem contendo 20 comprimidos de 1 mg Embalagem contendo
20 comprimidos de 2 mg Embalagem contendo 20 comprimidos de 3 mg Solução oral:
Embalagem contendo frasco com 30 mL, acompanhado de pipeta dosadora de 3 ml.
Indicação: Risperdal é indicado no tratamento de uma ampla gama de pacientes
esquizofrênicos incluindo: - a primeira manifestação da psicose - exacerbações
esquizofrênicas agudas - psicoses esquizofrênicas agudas e crônicas e outros transtornos
psicóticos nos quais os sintomas positivos (tais como alucinações, delírios, distúrbios do
pensamento, hostilidade, desconfi ança), e/ou negativos (tais como embotamento afetivo,
isolamento emocional e social, pobreza de discurso) são proeminentes, ansiedade, transtorno
bipolar e transtornos de comportamentos.
Reação Adversa: Efeito placebo, irritabilidade, fadiga, vertigem, tremor, distonia, infecção no
trato respiratório superior, taquicardia, aumento de peso, desconforto, boca seca, dor
abdominal, retraimento social.
Cuidados de Enfermagem: orientar o paciente a atentar para os sinais adversos, na presença de
algum deles, comunicar imediatamente ao médico.
2. Glicose
Apresentações: Solução injetável de 10ml e 20ml.
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Indicações: Em casos de hipoglicemia.
Reações adversas: náuseas, enjoos, indisposição eventuais, que desaparece com a
descontinuação do produto.
Cuidados de Enfermagem: orientar o paciente a atentar para os sinais adversos, na presença de
algum deles, comunicar imediatamente ao médico.
1. Keflin (Cefalotina sódica/ Cefasporina, antimicrobiano)
Apresentação: Frascos-ampolas de 1g
Indicação: Infecções do trato respiratório, GU, pele e tecidos moles, peritonites, ossos e
articulações, septicemia, endocardite, infecções por E. Coli, Estreptococos. Adulto: 500mg
1g. IM ou IV de 4/4h ou 6/6h; Infecções graves, 2g a 4g. Crianças: 100mg/kg/dia de 4/4 horas
ou 6/6 horas.
Reação adversa: Cefaleia, parestesia, desmaio, colite, náuseas, vômito, diarreia, dor
abdominal, leucopenia, eosinofilia, eleva o nível das enzimas, icterícia, eritema
maculopapular, rash, urticaria, choque anafilático, dispneia, febre, dor no local da injeção,
abcesso, edema, flebite, tromboflebite.
Cuidados de Enfermagem: Use cuidadosamente em pacientes com disfunção renal e
monitorize a função renal; monitorize os sinais e sintomas de flebite e trombofeblite; altere o
local da infusão IV; use uma agulha pequena em uma veia de grosso calibre; Administre uma
pequena concentração de heparina (100 UI diluída ou hidrocortisona (10mg) para diminuir a
incidência de flebite; IV dilua 1g em 10 ml de água destilada e infunda em 3 a 5 minutos em
uma veia calibrosa; IM dilua em 3 a 4ml de diluente, e administre profundamente no musculo
glúteo.
2. Hidantal
Apresentação: compr. cx. c/ 25 comp. de 100 mg.
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Indicação: Crises convulsivas epilépticas e parciais. Crises convulsivas por traumatismo
crânioencefálico, secundárias e neurocirurgia. Tratamento das crises convulsivas. Desde sua
introdução até o momento, numerosos aspectos de sua atividade terapêutica e tolerância pelo
organismo têm sido estudados. Em decorrência disso, estabeleceram-se normas para sua
administração, vigilância do aparecimento de efeitos secundários e indicações em algumas
afecções não relacionadas com a epilepsia.
Reação adversa: nistagmo, ataxia, dificuldade na fala, alterações na coordenação e confusão
mental. Foram também observados vertigem, insônia, nervosismo transitório, contração
motora e cefaléia. Foram também relatados raros casos de discinesia induzida por fenitoína,
incluindo coréia, distonia, tremor e asterixe, náusea, vômitos, constipação, hepatite tóxica e
prejuízo hepático, dermatite bolhosa, esfoliativa ou purpúrica, lupus eritematoso, Síndrome de
Stevens-Jonhson e necrólise epidérmica tóxica, febre, trombocitopenia, leucopenia,
granulocitopenia, agranulocitose e pancitopenia com ou sem supressão da medula óssea
Cuidados de enfermagem: orientar o paciente a atentar para os sinais adversos, na presença de
algum deles, comunicar imediatamente ao médico.
3. Sulfato de magnésio (Eletrólito)
Apresentação: Frascos-ampolas de 10 ml
Indicação: Alimentação parenteral: IV 8mEq/dia a 24 mEq/dia; deficiência de Mg: IM 1g 6/6
horas por 4 doses (32,5 mEq/24horas); Hipomagnesemia grave: IM 2mEq/kg; Toxemia,
eclampsia, nefrite: IM 4g a 5g de solução de 50% 4/4horas, IV 1g a 4g de solução 10% a
20%. Não exceda 1,5ml/min de solução a 10%.
Reação adversa: Fraqueza, tontura, atividade intestinal excessiva, irritação perianal,
palpitação, intoxicação pelo magnésio, hipotensão, diminuição dos reflexos, paralisia facial,
hipotermia, hipocalcemia com tenania.
Cuidados de Enfermagem: IM, administre profundamente no musculo. IV: monitorize o nível
sanguíneo durante a terapia, monitorize os reflexos antes de administrar a droga, Não
administre o medicamento se o paciente estiver com dor abdominal, monitorize a função
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renal; comunique ao médico a alteração ECG, monitorize a função respiratória; sinais de
hipermagnesemia; se for em gestante, a mesma deve ser suspensa 2 horas antes do parto.
4. Liquemine
Apresentação: Solução injetável: caixas com 5 frascos-ampolas de 5 ml (5000 UI por ml =
25.000 UI).
Indicação: Tratamento e profilaxia das afecções tromboembólicas de qualquer etiologia e
localização, bem como após um tratamento trombolítico, com estreptoquinase, por exemplo,
na coagulação intravascular disseminada, no infarto do miocárdio, na inibição da coagulação
ao utilizar a circulação extracorpórea ou a hemodiálise. Profilaxia e terapêutica das
hiperlipidemias.
Efeitos adversos: Ocasionalmente, podem ocorrer hemorragias, em casos muito raros
observaram-se reações de hipersensibilidade (eritema, asma brônquica, febre medicamentosa,
colapso, espasmos vasculares) devidas provavelmente à natureza macromolecular da
heparina. Quando se suspeita de hipersensibilidade ao medicamento, pode-se administrar uma
pequena quantidade antes de injetar a primeira dose. A alopecia que pode surgir depois do
tratamento pela heparina é espontaneamente.
Cuidados de Enfermagem: Administrar SC profundamente, não administre heparina por via
IM; após a administração pressionar o local, sem fazer massagem; nunca misturar heparina
com outra droga; orientar o paciente quanto a cuidados necessários, observar sinais de
hemorragia como sangramento da gengiva e hematomas nos braços e pernas, petequias,
epistaxe, melena, hematúria, se ocorrer alguns desses sintomas comunicar ao médico; IV:
diluir em solução salina ou soro glicosado 5% e administrar lentamente.
5. Dimorf
Apresentação: compr. 10 ou 30 mg cx. c/ 50 un. sol. inj. 1 mg/ml cx. c/ 50 estojos c/ 2 ml sol.
inj. 10 mg/ml cx c/ 5 ou 50 amp. c/ 1 ml sol. oral 10 mg/ml fr. c/ 60 ml.
Indicação: Comprimidos está indicado para o alívio da dor aguda.
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Efeitos Adversos: os maiores riscos com a morfina, assim como com os outros analgésicos
opióides são, depressão respiratória e, em menor grau, depressão circulatória; parada
respiratória; choque e parada cardíaca.
Cuidados de Enfermagem: Observar a frequência respiratória do paciente; e deixar disponível e
preparado o carro de parada com oxigênio, naloxona e outras drogas ressucitadoras; observar com
maior frequência até completar as 24 horas após administração do medicamento.
1. Amitriptilina
Indicação: Sua principal finalidade é o tratamento da depressão e pode demorar de duas a
quatro semanas para começar a fazer efeito, enquanto os efeitos colaterais surgem muito
rapidamente.
Apresentação: A amitriptilina é um antidepressivo triciclico portanto da classe dos mais
conhecidos medicamentos antidepressivos.
Reação Adversa: Secura da boca, o que propicia o aparecimento de cáries: para contornar o
problema a pessoa deve tomar pequenos e constantes goles de água e evitar comer açúcar;
Obstipação (prisão de ventre) que deve ser regulado com enriquecimento de fibras na dieta e
não com laxantes; Tonteiras, zumbidos ou dores de cabeça, sedação ou mesmo prostração;
Ganho de peso rápido e aumento do apetite; Taquicardia e crises hipertensivas; Diminuição da
libido; Facilita o surgimento de crises convulsivas em pessoas com epilepsia; Problemas de
visão; Sensação de cansaço e/ou fraqueza muscular; Dormência da língua.
Cuidados de Enfermagem: orientar o paciente a atentar para os sinais adversos, na presença de
algum deles, comunicar imediatamente ao médico.
2. Captopril
Apresentação: comprimidos de 25 mg e 50 mg.
Indicação: tratamento da hipertensão arterial, podendo nestes casos ser associado com um
diurético do tipo tiazida (hidroclorotiazida). também apresentou resultados satisfatórios
quando indicado para o tratamento da insuficiência cardíaca e disfunção ventricular esquerda.
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Efeitos adversos: Tontura, ICC, taquicardia, hipotensão, anorexia, irritação gástrica, úlcera
péptica, constipação, insuficiência renal, leucopenia, tosse seca e persistente, prurido, febre.
Cuidados de Enfermagem: Reavalie a terapia com captopril em pacientes que desenvolvem
proteinúria persistente; monitorize pressão sanguínea frequentemente; monitorize a série
vermelha durante a terapia a cada 2 semanas. Oriente o paciente para informar sinais de
infecção, tais como febre e dorde garganta; cefaleia pode ocorrer nos primeiros dias de
terapia, para diminuir o efeito, oriente o paciente a levantar-se lentamente da cama; Oriente o
paciente para evitar locais quentes e fazer exercícios no verão; oriente o paciente a usar o
medicamento 1 hora antes ou 2 horas após as refeições, pois alimentos podem diminuir a
absorção da droga.
3. HCL 10%
Indicação: Hiponatremia
Contra – indicações: Hipernatremia. Retenção hídrica. Gestação.
Cuidados de enfermagem: Avaliar o balanço hídrico durante a terapia, atentando para
sintomas de hipernatremia; Informar ao paciente as possíveis reações adversas da medicação;
A administração deve ser feita exatamente como foi prescrita.
1. Ranitidina
Indicações: Profilaxia e tratamento de úlcera gastroduodenal. Esofagite e refluxo. Hemorragia
GI alta. Profilaxia de pneumonite de aspiração.
Contra – indicações: Hipersensibilidade. Lactação.
Cuidados de Enfermagem: A medicação deve ser administrada exatamente conforme
recomendado e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento do médico,
ainda que o paciente alcance melhora. Durante a terapia, o paciente deverá receber hidratação
adequada; Pode causar tontura ou sonolência. Recomende que o paciente dirigir e outras
atividades que requerem estado de alerta, durante a terapia.
2. Dipirona
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Indicações: antitérmico, inclusive em convulsões febris em crianças e até em doenças
malignas, quando a febre não puder ser controlada por nenhum outro meio. Também pode ser
usado como analgésico.
Contra – indicações: Hipersensibilidade aos derivados pirazolônicos. Nefrites crônicas. Certas
doenças metabólicas.
Cuidados de Enfermagem: A medicação deve ser administrado exatamente conforme
recomendado e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento do médico,
ainda que o paciente alcance melhora. Nos casos de hipertemia, podem ser indicados banhos
ou envoltórios até a estabilização da temperatura; Pode causar tontura e sonolência.
Recomende que o paciente evite dirigir e outras atividades que requerem estado de alerta,
durante a terapia.
3. Plasil:
Indicações: Prevenção de vômito após quimioterapia. Refluxo gastresofágico.
Contra – indicações: hipersensibilidade. Hemorragia GI. Epilepsia.
Cuidados de enfermagem: Informe ao paciente as reações adversas mais frequente
relacionadas ao uso de medicação e na ocorrência de qualquer uma, principalmente as
incomuns ou intoleráveis, o médico deverá ser consultado; Durante a terapia, avalie: reações
extrapiramidais e, diante essas reações, comunique imediatamente ao médico; Interações
medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
4. Haldol:
Indicações: Psicoses agudas e crônicas
Contra – indicações: Hipersensibilidade. Depressão de medula óssea.
Cuidados de Enfermagem: Pode causar boca seca. Enxagues orais frequentemente, boa
higiene oral e gomas de mascar ou balas sem açúcar podem minimizar este efeito; Recomente
ao paciente (e/ou ao responsável) que informe ao médico o esquema de medicação anterior ao
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tratamento ou à cirurgia; Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de
outras drogas.
ANEXO D: Imagens
Figura 1: Arteriografia Cerebral Esquerda
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Figura 2: Arteriografia Vertebral Bilateral
Figura 3: cirurgia para tratamento de aneurisma
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Figura 4: paciente
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