estrongiloidÍase parasita - strongyloides stercoralis menor nematodeo parasita homem (0,7mm à...
Post on 17-Apr-2015
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ESTRONGILOIDÍASEParasita - Strongyloides stercoralis
• Menor nematodeo parasita homem (0,7mm à 1,5mm);
• Distribuição mundial – regiões tropicais;
• Podem infectar cães, gatos e macacos.Larva de Strongyloides stercoralis corada pelo lugol (400X). Presença de primórdio genital(1) e vestíbulo bucal curto(2).
MORFOLOGIAFêmea partenogenética parasita;Fêmea de vida livre;Macho de vida livre;Ovos – larvas rabditóides e filarióides – solos úmidos, ricos matéria orgânica e temperaturas 25-30ºC.
Larva rabditóide Larva filarióide
Habitat• Fêmeas partenogenéticas - parede do intestino – nas criptas da mucosa duodenal e porção superior jejuno;
• Formas graves - porção pilórica do estômago até intestino grosso.
Fêmea adulta mucosa intestinal
Fecundação – não há fusão do núcleo masc com o oócitoReprodução por partenogênese meiótica
L4larvas 3n - L3
L4
L5
PATOLOGIA• pequeno n.º parasitos no intestino – geralmente
assintomáticos• formas graves devido subalimentação com carência de
proteínas, provocando a ocorrência de vômitos, diarréia.
CUTÂNEA• pontos de penetração larvas infectantes → reação
celular em torno das larvas mortas → não penetraram sistema circulatório;
• Desenvolvimento larvas influenciado pelos níveis de cortisol .
• casos reinfecção – edema, prurido, urticárias
PULMONAR
• tosse com ou sem expectoração, febre e crises asmáticas;
• travessia das larvas dos capilares→ alvéolos provoca hemorragia;
• casos mais graves → edema pulmonar, insuficiência respiratória, broncopneumonia
INTESTINAL• fêmeas partenogenéticas, ovos e larvas no
intestino delgado ou ocasionalmente no intestino grosso pode determinar:
ENTERITE (inflamação) CATARRAL – parasitos criptas glandulares → reação inflamatória leve;
ENTERITE ENDEMATOSA – parasitas nas túnicas parede intestinal → reação inflamatória com edema de submucosa → síndrome de má-absorção intestinal
ENTERITE ULCEROSA :
parasitos grande quantidade → inflamação intensa, ulcerações com invasão bacteriana → substituição por tecido fibrótico → rigidez da mucosa intestinal – lesão irreversível → fibrose pode provocar alterações no peristaltismo, ocasionando íleo paralisado.
• Diagnóstico• Deve ser suspeita em casos de diarreia crônica
com EPF negativo e eosinofilia; em pacientes imunodeprimidos;
• Laboratorial – EPF (presença de larvas L1)• Sorologia (Elisa)
PROFILAXIA
• elaborar programas de controle, • ressaltar atenção ao hábitos higiênicos - lavagem de
alimentos, utilização de calçados, educação sanitária e melhoria da alimentação
TRATAMENTO
• parasitose mais difícil ser tratada;• drogas do grupo benzimidazólicos, albendazol,
tiabendazol e a ivermectina – ação somente nos adultos
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