esde 3 - 2013 - revisÃo postulados doutrina espÍrita

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Postulados da Doutrina Espírita

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POSTULADOS DA DOUTRINA ESPÍRITA

1. DEUS

2. ESPÍRITO (2)

3. IMORTALIDADE DA ALMA

4. EVOLUÇÃO

5. REENCARNAÇÃO

6. MEDIUNIDADE

7. LIVRE ARBÍTRIO (2)

8. LEI DE CAUSA E EFEITO

9. PLURALIDADE DOS M. HAB

10. A VIDA NO PL. ESPIRITUAL

11. INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS (2)

12. FLUIDOS (5)

13. PERISPÍRITO (6)

EU E A DOUTRINA ESPÍRITA

• O Espiritismo representa em minha vida ...

• Frequento um Grupo de Estudo da DE para ...

• Neste ano buscarei, especialmente, aprimorar ...(valor)

O QUE É O ESPIRITISMO?

• O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se podem estabelecer com os espíritos; como filosofia, ele compreende todas as consequências morais que decorrem dessas relações. Pode-se defini-lo assim:

– O espiritismo é uma ciência que trata da natureza, da origem e da destinação dos Espíritos, e das suas relações com o mundo corporal.

(Allan Kardec, O Que é o Espiritismo)

CIÊNCIA

• Sentido amplo (lato sensu) - refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos. Em sentido estrito (stricto sensu), ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico, bem como ao corpo organizado de conhecimento, conseguido através de tais pesquisas. (Enc. Britânica)

• Conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado objeto, especialmente os obtidos mediante a observação, a experiência dos fatos e um método próprio. (Dic. Aurélio)

• Conjunto organizado de conhecimentos relativo a determinada área do saber, caracterizado por metodologia específica. Conhecimento que se obtém através de leituras, de estudos; instrução, erudição. (Lorousse Cultural)

MÉTODO CIENTÍFICO

• O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico. Consiste em juntar evidências empíricas verificáveis, baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência. (SINGH, Simon)

Sir William Crookes

• (Londres, junho/1832—abril/1919) - foi um químico e físico inglês. Identificou a primeira amostra conhecida de hélio, em 1895. Foi o inventor do radiômetro de Crookes e desenvolveu os tubos de Crookes, investigando os raios catódicos.

• Foi um dos primeiros cientistas a investigar o que hoje é chamado de plasmas. Também criou um dos primeiros instrumentos para estudar a radioatividade nuclear, o espintariscópio.

• Foi nomeado cavaleiro em 1897 e, em 1910, recebeu a Ordem do Mérito do Rei Eduardo VII. Por várias vezes foi presidente da Sociedade de Química, da Instituição dos Engenheiros Eletricistas, e, de 1913 a 1915, da Royal Society.

Sir William Crookes e o Espiritismo

• Em 1870 Crookes decidiu que a ciência tinha a obrigação de estudar os fenômenos associados com o Espiritismo. No entanto, estava determinado a conduzir sua investigação de forma imparcial e descreveu as condições que impunha aos médiuns da seguinte forma: "Deve ser na minha própria casa e com minha própria seleção de amigos e espectadores, sob minhas próprias condições e podendo eu fazer o que achar melhor quanto a dispositivos". Entre os médiuns que ele estudou estavam Kate Fox, Florence Cook, e Daniel Dunglas Home.

• Os fenômenos que ele testemunhou incluíram movimento de corpos a distância, tiptologia, alteração de peso dos corpos, levitação, aparência de objetos luminosos, aparência de figuras fantasmagóricas, aparência de escrita sem intervenção humana e circunstâncias que "sugerem a atuação de uma inteligência externa“.

Sir William Crookes e o Espiritismo

• Crookes ultrajou de tal modo o "establishement" científico de então que "falou-se de cancelar sua filiação à Royal Society. Crookes tornou-se mais cauteloso a partir de então e não mais discutiu seu ponto de vista em público até 1898, quando sentiu que sua posição estava segura. Foi nesse ano, em seu discurso de posse na presidência da Associação Britânica pelo Avanço da Ciência, que afirmou:

• "Já se passaram trinta anos desde que publiquei um relatório dos experimentos tendentes a mostrar que fora de nosso conhecimento científico existe uma Força utilizada por inteligências que diferem da comum inteligência dos mortais ... Nada tenho a me retratar. Confirmo minhas declarações já publicadas. Na verdade, muito teria que acrescentar a isto".

Sir William Crookes e o Espiritismo

Sir William Crookes com o espírito Katie King. (1874)

William Crookes / Ernesto Bozzano

• Não podemos deixar de ter em conta que essa admirável personalidade medianímica se ocupa de provar ainda a sua independência espiritual, mostrando-se aos experimentadores ao mesmo tempo que o médium, deixando-se fotografar com este último e com o Sr. Crookes, permitindo a este e à Sra. Marryat de apalparem-na, de abraçarem-na, de escutarem-lhe as pulsações do coração, de sentirem-lhe o bater do pulso e, enfim, acordando a médium e com ela conversando. (Ernesto Bozzano)

• No maravilhoso episódio acima, encontramos reunidas as melhores provas que a Ciência tem o direito de exigir para admitir a independência psíquica de uma personalidade medianímica. (William Crookes)

Materialização do espírito Ana, em 14/12/1953, onde pode se observar o médium Peixo-tinho em transe, deitado sobre a cama. Este médium realizou experiências na casa de Francisco Cândido Xavier permi-tindo, inclusive, através de sua faculdade, a materialização de amigos conhecidos do Chico.

CHICO E A ECTOPLASMIA

Fenômeno de materialização de espírito, verificado em 1964, em Uberaba/MG, com a presença do médium Francisco Cândido Xavier.

PERISPÍRITO - POR QUE ESTUDÁ-LO?

O Espiritismo experimental estudou as propriedades dos fluidos espirituais e a ação deles sobre a matéria. Demonstrou a existência do perispírito, designado por S. Paulo sob o nome de corpo espiritual. Sabe-se hoje que esse invólucro é inseparável da alma, forma um dos elementos constitutivos do ser humano, é o veículo da transmissão do pensamento e, durante a vida do corpo, serve de laço entre o Espírito e a matéria. (Allan Kardec, Gênese, I-39)

PERISPÍRITO - POR QUE ESTUDÁ-LO?

O estudo das propriedades do perispírito, [ ] abre novos horizontes à Ciência e dá a chave de uma multidão de fenômenos incompreendidos até então, por falta de conhecimento da lei que os rege - por se prenderem à espiritualidade, e qualificados como milagres por outras crenças. Tais são, entre muitos, os fenômenos da vista dupla, do sonambulismo, dos efeitos psíquicos da catalepsia e da letargia, dos pressentimentos, das aparições, das transfigurações, da transmissão do pensamento, da fascinação, das curas instantâneas, das obsessões e possessões, etc. (Allan Kardec, Gênese, I-40)

DEUS

LE-1. Que é Deus?

“Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”

LE-13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom, temos ideia completa de Seus atributos?

“Do vosso ponto de vista, sim, porque credes abranger tudo. Sabei, porém, que há coisas que estão acima da inteligência do homem mais inteligente, as quais a vossa linguagem, restrita às vossas ideias e sensações, não tem meios de exprimir.”

ESPÍRITO

LE-76. Que definição se pode dar dos Espíritos?

“Pode dizer-se que os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Povoam o Universo, fora do mundo material.”

LE-79. Pois que há dois elementos gerais no Universo: o elemento inteligente e o elemento material, poder-se-á dizer que os Espíritos são formados do elemento inteligente, como os corpos inertes o são do elemento material?

“Evidentemente. Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.”

ESPÍRITO

LE-88. Os Espíritos têm forma determinada, limitada e constante?

“Para vós, não; para nós, sim. O Espírito é, se quiserdes, uma chama, um clarão, ou uma centelha etérea. Tem uma coloração que, para vós, vai do colorido escuro e opaco a uma cor brilhante, qual a do rubi, conforme o Espírito é mais ou menos puro.”

IMORTALIDADE DA ALMA

LE-83. Os Espíritos têm fim? O que perguntamos é se suas individualidades têm um termo. É difícil de conceber-se que uma coisa que teve começo possa não ter fim.

“Há muitas coisas que não compreendeis, porque tendes limitada a inteligência. Isso, porém, não é razão para que as repilais. O filho não compreende tudo o que a seu pai é compreensível. Dizemos que a existência dos Espíritos não tem fim. É tudo o que podemos, por agora, dizer.”

“Demonstrando a existência e a imortalidade da alma, o Espiritismo reaviva a fé no futuro, levanta os ânimos abatidos, faz suportar com resignação as vicissitudes da vida.” (LE- CONCLUSÕES-III)

EVOLUÇÃO

LE-114. Os Espíritos são bons ou maus por natureza, ou são eles mesmos que se melhoram?

“São os próprios Espíritos que se melhoram e, melhorando-se, passam de uma ordem inferior para outra mais elevada.”

LE-115. Dos Espíritos, uns terão sido criados bons e outros maus?

“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los dele. Nesta perfeição é que eles encontrarão a pura e eterna felicidade.”

REENCARNAÇÃO

LE-166. Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, acabar de depurar-se?

“Sofrendo a prova de uma nova existência.”

LE-167. Qual o fim objetivado com a reencarnação?

“Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde estaria a justiça?”

LE-171. Em que se funda o dogma da reencarnação?

“Na justiça de Deus ...”

MEDIUNIDADE

LM-159. Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo.

Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade. É de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos.

LIVRE ARBÍTRIO (1)

LE-843. Tem o homem o livre arbítrio de seus atos?

“Pois que tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar. Sem o livre-arbítrio, o homem seria máquina.”

LE-844. Do livre arbítrio goza o homem desde o seu nascimento?

“Há liberdade de agir, desde que haja vontade de fazê-lo. Nas primeiras fases da vida, quase nula é a liberdade, que se desenvolve e muda de objeto com o desenvolvimento das faculdades.”

LIVRE ARBÍTRIO (2)

851. Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme o sentido que se dá a este vocábulo? Quer dizer: todos os acontecimentos são predeterminados? E, neste caso, que vem a ser do livre arbítrio?

“A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer. Escolhendo-a, institui para si uma espécie de destino, que é a consequência mesma da posição em que vem a achar-se colocado. Falo das provas físicas, pois, pelo que toca às provas morais e às tentações, o Espírito, conservando o livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou de resistir.”

LEI DE CAUSA E EFEITO

LE-964. Mas, será necessário que Deus atente em cada um dos nossos atos, para nos recompensar ou punir? Esses atos não são, na sua maioria, insignificantes para Ele?

Deus tem Suas leis a reger todas as vossas ações. Se as violais, vossa é a culpa.

Indubitavelmente, quando um homem comete um excesso qualquer, Deus não profere contra ele um julgamento. Ele traçou um limite; as enfermidades e muitas vezes a morte são a consequência dos excessos. Eis aí a punição; é o resultado da infração da lei. Assim em tudo.

Se sofremos as consequências dessa violação, só nos devemos queixar de nós mesmos.

PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS

LE-55. São habitados todos os globos que se movem no espaço?

“Sim e o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição. Entretanto, há homens que se têm por espíritos muito fortes e que imaginam pertencer a este pequenino globo o privilégio de conter seres racionais. Orgulho e vaidade! Julgam que só para eles criou Deus o Universo.”

Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência. Acreditar que só os haja no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa alguma inútil.

A VIDA NO PLANO ESPIRITUAL

LE-149. Que sucede à alma no instante da morte?

“Volta a ser Espírito, isto é, volve ao mundo dos Espíritos, donde se apartara momentaneamente.”

LE-150. A alma, após a morte, conserva a sua individualidade?

“Sim; jamais a perde. Que seria ela, se não a conservasse?”

a) - Como comprova a alma a sua individualidade, uma vez que não tem mais corpo material?

“Continua a ter um fluido que lhe é próprio, haurido na atmosfera do seu planeta, e que guarda a aparência de sua última encarnação: seu perispírito.”

INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS EM NOSSA VIDA (1)

LE-87. Ocupam os Espíritos uma região determinada e circunscrita no espaço?

“Estão por toda parte. Povoam infinitamente os espaços infinitos. Tendes muitos deles de contínuo a vosso lado, observando-vos e sobre vós atuando, sem o perceberdes, pois que os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de Seus desígnios providenciais. Nem todos, porém, vão a toda parte, por isso que há regiões interditas aos menos adiantados.”

INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS EM NOSSA VIDA (2)

LE-459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?

“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”

LE-460. De par com os pensamentos que nos são próprios, outros haverá que nos sejam sugeridos?

“Vossa alma é um Espírito que pensa. Não ignorais que, frequentemente, muitos pensamentos vos acodem a um tempo sobre o mesmo assunto, não raro, contrários uns dos outros. Pois bem! No conjunto deles, estão sempre de mistura os vossos com os nossos. ”

FLUIDOS

Gênese, XIV-2. O fluido cósmico universal é a matéria elementar primitiva, cujas modificações e transformações constituem a inumerável variedade dos corpos da Natureza. Como princípio elementar do Universo, ele assume dois estados distintos:

- eterização ou imponderabilidade, que se pode considerar o primitivo estado normal.

- materialização ou de ponderabilidade, que é, de certa maneira, consecutivo àquele.

FLUIDOS ESPIRITUAIS

Gênese, XIV-5. Não é rigorosamente exata a qualificação de fluidos espirituais, pois que, em definitivo, eles são sempre matéria mais ou menos quintessenciada. De realmente espiritual, só a alma ou princípio inteligente. Dá-se-lhes essa denominação por comparação apenas e, sobretudo, pela afinidade que eles guardam com os Espíritos. Pode dizer-se que são a matéria do mundo espiritual, razão por que são chamados fluidos espirituais.

FLUIDOS – MANIPULAÇÃO PELO PENSAMENTO

Gênese, XIV-14. Os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais, não manipulando-os como os homens manipulam os gases, mas empregando o pensamento e a vontade. Para os Espíritos, o pensamento e a vontade são o que é a mão para o homem.

Pelo pensamento, eles imprimem àqueles fluidos tal ou qual direção, os aglomeram, combinam ou dispersam, organizam com eles conjuntos que apresentam uma aparência, uma forma, uma coloração determinadas; mudam-lhes as propriedades, como um químico muda a dos gases ou de outros corpos, combinando-os segundo certas leis. É a grande oficina ou laboratório da vida espiritual.

FLUIDOS – MANIPULAÇÃO PELO PENSAMENTO

Gênese, XIV-14. É assim, por exemplo, que um Espírito se faz visível a um encarnado que possua a vista psíquica, sob as aparências que tinha quando vivo na época em que o segundo o conheceu.

Apresenta-se com o vestuário, os sinais exteriores – enfermidades, membros amputados, etc. - que tinha então. Não quer isso dizer que haja conservado essas aparências, certo que não, porquanto, como Espírito, ele não é coxo, nem maneta, nem zarolho; o que se dá é que, retrocedendo o seu pensamento à época em que tinha tais defeitos, seu perispírito lhes toma instantaneamente as aparências, que deixam de existir logo que o mesmo pensamento cessa de agir naquele sentido.

FLUIDOS – MANIPULAÇÃO PELO PENSAMENTO

Gênese, XIV-14. Por análogo efeito, o pensamento do Espírito cria fluidicamente os objetos que ele esteja habituado a usar. Um militar trará suas armas e seu uniforme, etc.

Para o Espírito, que é, também ele, fluídico, esses objetos fluidicos são tão reais, como o eram, no estado material, para o homem vivo; mas, pela razão de serem criações do pensamento, a existência deles é tão fugitiva quanto a deste.

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