escrita de sinais em libras sistema...

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M A R I A S A L O M É S O A R E S D A L L A N

E S P E C I A L I S T A E M E D U C A Ç Ã O E S U R D E Z –C E P R E / F C M / U N I C A M P

M E S T R A N D A E M E D U C A Ç Ã O –

U N I V E R S I D A D E S Ã O F R A N C I S C O ( U S F )

Escrita de Sinais em Libras

– Sistema Signwriting.

By Salomé Dallan

Visão geral da

história da escrita no

mundo e suas

consequências no

desenvolvimento da

humanidade.

By Salomé Dallan

Escrita Egípcia: Hieróglifos

By Salomé Dallan

Alfabeto árabe:

By Salomé Dallan

Alfabeto Grego Antigo

By Salomé Dallan

Alfabeto indú:

By Salomé Dallan

A grande revolução na escrita: a ligação “som” ao símbolo escrito, diminuindo a quantidade de símbolos, facilitando a divulgação da escrita.

Com a “invenção” dos alfabetos, a escrita deixou de ser VISUAL para ser FONÉTICA.

Apenas a escrita chinesa preserva os traços iniciais, ou seja, permanece ideográfica, embora traços fonéticos tenham entrado em seu sistema.

Alguns pontos:

By Salomé Dallan

Na outra extremidade do mundo, a China

inventa dois mil anos a. C., uma escrita

que perdura até hoje. São 214 “chaves”

que compõe sua escrita

Seus pictogramas, são lidos

conjuntamente, podendo significar várias

coisas. O signo quando associado a

outro, impõe-lhe o sentido.

Por exemplo: o signo “orelha” junto ao

signo “dragão”, significa “surdo”.

Ao lado:

a) água

b) palavra

c) poder

d) rio

e) criticar

By Salomé Dallan

Quando o aluno ouvinte vai para a escola, já é falante nativo.

Domina a linguagem oral por ouvir a mesma desde o nascimento. Ao

entrar em contato com a escrita (retrato fonético do que ela ouve)

fica fácil decodificar a escrita.

Quando o surdo não oralizado vai para a escola, enfrenta duplo

desafio:

q Trabalhar com materiais em uma língua diferente da sua.

q Alfabetizar-se em outra língua, que difere da sua inclusive

em relação à modalidade:LIBRAS: viso-espacial

PORTUGUÊS: oral-auditivo

Alguns professores desconhecem a necessidade de ensino

sistematizado: L2

SURDEZ - IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS

“A escrita está entre as maiores invenções da história humana, talvez a maior, pois ela tornou a

história possível.”(Andrew Robinson)

By Salomé Dallan

SEVERA

LEVE

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

120 250 500 1000 2000 4000 8000

AudiogramaNormal(criança)

Nív

el d

e a

ud

içã

o:

med

ido

em

dec

ibé

is (

dB

)Freqüência de vibração do som em ciclos por segundo (Hz)

Audiogr.Normal(adulto)

MODE-RADA

PROFUN-DA

r emn

i u

bp

oa

sd

Rg

k

vf

z

By Salomé Dallan

By Salomé Dallan

By Salomé Dallan

COMO SE PROCESSA A AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO QUANDO OUVIMOS?

SOM

EmissãoBy Salomé Dallan

FALADA

SOM

PALAVRAESCRITA

Fotografia da palavra falada/ouvida

By Salomé Dallan

COMO SE PROCESSA A AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO SEM A LIBRAS?

SOM

Emissão

By Salomé Dallan

Depoimento de uma pessoa com surdez que aprendeu L.S. tardiamente:

"Creio que nada havia em minha cabeça,

nesse período. Futuro, passado,tudo estava

em uma linha do espaço-tempo. Mamãe

dizia ontem... e eu não entendia onde estava

ontem, o que era ontem. Amanhã também. E

não podia perguntar-lhe. Sentia-me

impotente.(...) Havia a luz do dia, a

escuridão da noite, mais nada.“ (LABORIT,

1994, p. 14-15)

By Salomé Dallan

SOM

PALAVRA

By Salomé Dallan

COMO SE PROCESSA A AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO COM A LIBRAS?

SOM

By Salomé Dallan

Emissão

SINALIZAÇÃO

LIBRAS

SINALESCRITA ???

Fotografia da palavra falada/vista???

By Salomé Dallan

Para Vygotsky (1993), o que define a possibilidade de uma pessoa, não é a deficiência, mas sim, as conseqüências sociais dessa deficiência. Ao se focalizar as deficiências na perda, limitamos o aluno. Quando consideramos seus esforços de superação enquanto fonte de outras capacidades que emergem nas necessidades produzidas nas relações sociais, encontramos as possibilidades capazes de suprir a lacuna da falta.

By Salomé Dallan

O SURDO E SUA ESCRITA:

EMPORTUGUÊS

OU EMSINAIS???

By Salomé Dallan

Natureza e destino do SignWriting:

- Escrita visual, própria para Língua de Sinais.

- É universal.

- Faz parte de um sistema maior: Sutton Movement Writing & Shorthand – Sistema de Escrita e notação de Movimentos Sutton.

- Foi inventada por Valerie Sutton, em 1974.

A Escrita Visual Direta de Sinais - SignWriting

By Salomé Dallan

DanceWritingSite...read and write movement with Sutton DanceWriting...

http://www.dancewriting.org

1) Ao contrário da ilustração analógica (receptiva), SW é escrito na perspectiva EXPRESSIVA.

Principais Características:

Fonte: Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira . Volume 1

Fonte http://www.signwriting.org

2- Expressões faciais são descritas

Abismar-se

Agitado

SujoGreve

Tomara!

Fonte: Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira . Volume 1

• 3) Os sinais são escritos na vertical, de cima para

baixo:

Fonte: Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira . Volume 1

• 4) Se a linha dos ombros for necessária, ela

é descrita:

Fonte: Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira . Volume 1

• 5) Formas de mão básicas:

Fonte: Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira . Volume 1

6) Orientações da mão e da

palma:

Fonte: Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira . Volume 1

Fonte: Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira . Volume 1

1) Casa 2) Carne

4) Bater, Colidir5) Carinho, Carinhoso

6) Polir, esfregar

3) Carambola

7) Símbolos que designam o contato:

Fonte: Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira . Volume 1

1) Surfe

2) Rodoviária 3) Pesquisa 4) Em cima de 5) Cara a cara

8) Símbolos que representam a superfície onde

acontece o sinal:

Fonte: Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira . Volume 1

YZ XY XZ

• 9) Eixos imaginários onde acontece o movimento:

Fonte: Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira . Volume 1

EXEMPLOS DA ESCRITA SIGNWRITING

By Salomé Dallan

By Salomé Dallan

NÚMEROS

By Salomé Dallan

VAMOS TREINAR???

By Salomé Dallan

DATILOLOGIA

lugarIpiranga

água

rio

grupo

pessoa

coragemgritar

sol nasce

país

tentar

igualdadeconseguir

força

lutar

Nome: Márcia Ladeia Serafim

Eu quero ver no mundo muitas pessoas sabendo sinais, conhecendo surdo que não é triste mas contente também inteligente. Todo homem tem pensar na paz unindo as pessoas para futuro melhor.

SW – EDIT

Edição de textos usando o sistema SignWriting

Interface projetada para pessoas surdas

Drag&Drop entre diferentes programas

Inclusão de textos em língua oral

Inclusão de figuras e imagens

Base de dados expansível

Possibilitar traduções

Dicionários de Sinais

PROGRAMA – SW EDIT - GRATÚITO

By Salomé Dallan

By Salomé Dallan

Referencias para pesquisa: BAKHTIN, M. (V.). Marxismo e Filosofia da

Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986. LURIA, Alexander Romanovich. O desenvolvimento

da escrita na criança. In Vigotski, L.S., Luria, A.R., Leontiev, A.N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2001.

VIGOTSKI, Lev. S. A formação social da mente. Organizadores Michael Cole et al. Tradução de José Cipolla Neto et al. 4. ed. São Paulo : Martins Fontes, 1991

VIGOTSKI, Lev. S. A construção do pensamento e da linguagem. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

BRASIL, SEESP/SEED/MEC. Atendimento Educacional Especializado-Pessoa com Surdez. Mirlene Ferreira Macedo Damázio. Brasília/DF, 2007

By Salomé Dallan

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