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ESCOLA ESTADUAL SAGRADA FAMÍLIA
ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTAS CURRICULARES
DO ENSINO FUNDAMENTAL
SIQUEIRA CAMPOS / PR
2012
ESCOLA ESTADUAL SAGRADA FAMÍLIA
ENSINO FUNDAMENTAL
PROFESSORES COLABORADORES:
Ana Carolina Gonçalves
Ana Terezinha de Jesus Ribeiro
Cleber de Souza
Cristiane Maria Costa
Daniela da Paixão
Ederson da Paixão
Fernanda Queiroz Barone Leite
Gilmara Maria Queiroz
Glaziele Aparecida da Silva
Jhonatan Clemente
Karen Camara Barbosa Avila
Maria Angélica Viceli
Marielle Galvão
Marilei Bassani de Carvalho
Marlene Aparecida Lopes dos Santos
Milaine de Lima Pereira
Pedra Maria Staut
Rosane Pinheiro Canevezi Villa
Silvia Parmezan
Wallacee Guerra Assunção
Xenia Carolina Quiqueto
Sumário1.PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE.................................................................................4
1.1.APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA..............................................................41.2.OBJETIVO GERAL.........................................................................................................41.3.CONTEÚDOS..................................................................................................................51.4.METODOLOGIA..........................................................................................................101.5.AVALIAÇÃO................................................................................................................101.6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................11
2.PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS.......................................................................132.1.APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA............................................................132.2.OBJETIVOS GERAIS...................................................................................................132.3.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.............................................................................142.4.METODOLOGIA..........................................................................................................162.5.AVALIAÇÃO................................................................................................................172.6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................18
3.PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA.....................................................203.1.APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA............................................................203.2.OBJETIVOS GERAIS...................................................................................................213.3.CONTEÚDOS ...............................................................................................................223.4.METODOLOGIA..........................................................................................................303.5.AVALIAÇÃO................................................................................................................313.6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................31
4.PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO ......................344.1.APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA............................................................344.2.CONTEÚDOS................................................................................................................344.3.METODOLOGIA..........................................................................................................364.4.AVALIAÇÃO................................................................................................................364.5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................37
5.PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA..................................................................395.1.APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA............................................................395.2.OBJETIVO GERAL.......................................................................................................405.3.CONTEÚDOS................................................................................................................405.4.METODOLOGIA..........................................................................................................455.5.AVALIAÇÃO................................................................................................................455.6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................46
6.PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA......................................................................496.1.APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA............................................................496.2.OBJETIVO GERAL.......................................................................................................506.3.CONTEÚDOS................................................................................................................506.4.METODOLOGIA..........................................................................................................526.5.AVALIAÇÃO................................................................................................................536.6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................54
7.PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA..............................................577.1.APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA............................................................577.2.OBJETIVO GERAL.......................................................................................................597.3.CONTEÚDOS................................................................................................................597.4.METODOLOGIA..........................................................................................................67
7.5.AVALIAÇÃO................................................................................................................687.6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................69
8.PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA..............................................................728.1.APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA............................................................728.2.OBJETIVO GERAL.......................................................................................................728.3.CONTEÚDOS................................................................................................................738.4.METODOLOGIA..........................................................................................................768.5.CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO....................................................................................788.6.INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO..........................................................................788.7.RECUPERAÇÃO...........................................................................................................798.8.REFERÊNCIAS.............................................................................................................79
9.PROPOSTA CURRICULAR DE LEM – INGLÊS..............................................................829.1.APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA............................................................829.2.OBJETIVO GERAL.......................................................................................................829.3.CONTEÚDOS................................................................................................................839.4.METODOLOGIA..........................................................................................................879.5.AVALIAÇÃO................................................................................................................889.6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................88
3
ESCOLA ESTADUAL SAGRADA FAMÍLIA
ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL:
ARTE
Colaboradores:
Fernanda Queiroz Barone Leite
Glaziele Aparecida da Silva
Rosane Pinheiro Canevezi Villa
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1. PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE
1.1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino de Arte dentro da escola passou por vários conceitos. Uma das
propostas educacionais atendia ao modo de produção capitalista centrada nas
técnicas e artes manuais. Através do reconhecimento das manifestações artísticas
dos povos dentro do território brasileiro tem-se uma nova visão a respeito do ensino
da arte. A valorização da cultura nacional teve ênfase a partir de um dos
movimentos artísticos – A semana de Arte Moderna de 1922, que foi um marco
importante na arte brasileira. O ensino da arte passa a ter como prioridade à
expressividade, espontaneidade e a criatividade, rompendo com a transposição
mecanicista de padrões estéticos.
Na Educação, o ensino de arte amplia o repertório cultural do aluno, a partir
dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando-o do
universo cultural da humanidade nas suas diversas representações. O enfoque dado
ao ensino da arte na educação básica funda-se nos nexos históricos entre arte e
sociedade.
No Paraná com o desenvolvimento de projetos e reflexões a respeito da arte
vem conquistando o seu valor a cada dia. O Ser humano produz, então, maneiras de
ver e sentir diferentes em cada tempo histórico e em cada sociedade.
1.2. OBJETIVO GERAL
O objetivo das artes nessa concepção não é a formação de artistas, mas o
domínio, a fluência e a compreensão estética dessas complexas formas humanas de
expressão que movimentam processos afetivos, cognitivos e psicomotores.
A concepção de arte como fonte de humanização incorpora as três vertentes
das teorias críticas em arte: arte como forma de conhecimento, arte como ideologia,
arte como trabalho criador.
5
1.3. CONTEÚDOS
Dentre os conteúdos especificados por série serão trabalhados:
manifestações artísticas, períodos artísticos, releitura de obras de arte, biografia de
artistas e as diferentes culturas.
Dentre os conteúdos estruturantes (elementos formais, composição,
movimentos e períodos) serão trabalhados por série as quatro linguagens que
compõem a arte, incluindo a esses os desafios contemporâneos e diversidades
culturais.
Conteúdos 6º ano:
a) Linguagem Visual
• Pontos;
• Linhas;
• Textura;
• Cores – Pigmentos;
• Luz;
• Formas, superfície e volume;
• Especialidade: leitura de imagens bidimensionais, tridimensionais,
figurativo/abstrato;
• Simetria e assimetria;
• Técnicas de pinturas.
b) Linguagem da Dança
• Movimento – expressão corporal;
• Tempo;
• Espaço;
• Eixo;
• Deslocamento;
• Formação;
• Técnica improvisação.
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c) Linguagem da Música
• Sons – pesquisa e observação;
• Altura;
• Duração;
• Timbre;
• Intensidade;
• Densidade;
• Representação gráfica dos sons;
• Improvisação.
d) Linguagem do Teatro
• Personagem – expressões corporais; vocais; gestuais e faciais;
• Ação;
• Espaço;
• Técnicas: jogos teatrais e improvisação.
Conteúdos 7º ano:
a) Linguagem Visual
• Cor, luz;
• Linha;
• Formas;
• Volumes;
• Texturas – tátil e gráfico;
• Desenho – modalidades;
• Leitura de Imagens – tridimensional: figurativa, abstrata, geométrica.
b) Linguagem da Dança
• Movimento, tempo e espaço;
• Gênero;
• Formação;
7
• Coreografia;
• Rotação;
• Ponto de apoio.
c) Linguagem da Música
• Ritmo;
• Melodia;
• Gênero;
• Técnicas;
• Contos sonoros; - representação gráfica;
• Instrumentos musicais.
d) Linguagem do Teatro
• Caracterização de personagens e expressões;
• Ação;
• Representação;
• Espaço.
Conteúdos 8º ano:
a) Linguagem Visual
• Linha;
• Percepção da cor – tons, matizes e texturas;
• Superfície e volume;
• Gravuras – luz e sombra;
• Bidimensional e tridimensional;
• Desenho – luz e sombra;
• Forma;
• Técnicas: pintura, desenho;
• Gêneros: natureza morta, retrato, paisagem.
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b) Linguagem da Dança
• Movimento corporal: direções, aceleração, improvisação; cenografia,
sonoplastia;
• Dinâmicas e ritmos;
• Tempo;
• Ações;
• Interpretação: expressão corporal;
• Gênero: indústria cultural, espetáculo, hip-hop, musicais, impressionismo;
dança moderna e clássica.
c) Linguagem da Música
• Altura;
• Duração;
• Timbre;
• Intensidade;
• Densidade;
• Elementos da música: som. Ritmo, melodia e harmonia;
• Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, mista e sonoplastia.
d) Linguagem do Teatro
• Personagem: representação, leitura dramática;
• Espaço cênico – reconhecimento;
• Expressões corporais: vocais, gestuais e faciais;
• Cenografia;
• Técnicas: monólogos, jogos teatrais;
• Iluminação;
• Sonoplastia;
• Representação.
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Conteúdos 9º ano:
a) Linguagem Visual
• Linha tridimensional, bidimensional e figurativa;
• Forma: geometria, figura, fundo e perspectiva;
• Textura: semelhança, contraste, ritmo visual e cenografia;
• Superfície;
• Técnicas: pintura, desenho, performance e gênero;
• Volume;
• Paisagem urbana idealizada, cenas do cotidiano;
• Cor: realismo, dadaísmo;
• Luz;
• Naturalismo: grafite (hip hop), romantismo.
b) Linguagem da Dança
• Movimento Corporal;
• Ponto de Apoio;
• Níveis (médio e baixo);
• Tempo: rotação;
• Espaço: cenografia, deslocação;
• Gênero: espetáculo.
c) Linguagem da Música
• Altura: ritmo, melodia, harmonia, estrutura;
• Duração:
• Técnicas: vocal, instrumental, mista;
• Timbre;
• Intensidade;
• Densidade;
• Gênero: popular, folclore; étnico, música popular brasileira, música engajada;
música contemporânea, hip hop, rock, punk, romantismo.
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d) Linguagem do Teatro
• Personagem;
• Técnica: jogos, monólogos, direção, ensaio;
• Expressão corporal, gestual, vocal e facial;
• Representação, roteiro;
• Ação cênica – enredo, roteiro, texto dramático;
• Espaço: enredo, dramartugia, cenografia, sonoplastia, iluminação, teatro
(engajado, pobre, absurdo, romantismo).
1.4. METODOLOGIA
A apresentação dos conteúdos específicos da área devem ser de formas
reflexivas, que contemplem a visão de mundo, interagindo nas diferentes instâncias
intelectuais, culturais, políticas e econômicas.
O ensino de arte deve ser associado ao cotidiano do aluno, possibilitando
perceber e interpretar os valores estéticos da sociedade através de produções
artísticas, tais como: plásticas, teatrais, musicais e expressões corporais.
Todos esses conteúdos estruturantes, em suas classificações como
elementos formais, composição, movimentos e períodos, enfatizando os conteúdos
básicos em cada série, serão trabalhados num primeiro momento sua teorização
seguida da percepção e prática artística.
1.5. AVALIAÇÃO
Avaliar, no caso da arte, não é classificar, atribuir notas, aprovar ou reprovar.
É, acima de tudo, observar.
A avaliação se dará na observação, compreensão e registros dos caminhos
percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os
avanços e dificuldades percebidas em suas criações/produções, posicionamento do
aluno em relação à produção geral, o respeito ao gosto e a capacidade de analisar
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essas produções com sendo crítico, percebendo as referências elementares entre
épocas e grupos sociais, sem perder de vista os objetivos propostos.
A avaliação se dará através dos seguintes critérios:
• Compreensão das diferentes formas visuais, artísticas, musicais, teatrais e
dos elementos estruturantes da dança;
• Observação e registros dos caminhos percorridos pelo aluno em seu
processo de aprendizagem;
• Apropriação da prática e da teoria relacionada a cada conteúdo
desenvolvido;
Para isso será acompanhado os avanços e dificuldades percebidas em suas
criações e produções através de:
• Posicionamento do aluno em relação a produção geral;
• Capacidade de elaborar e criar percebendo as referências elementares entre
épocas e grupos sociais, sem perder de vista os objetivos propostos.
1.6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CALÁBRIA, Carla P B; MATIAS, Raquel V. Arte - História e Produção. Vol 1. Ed
FTD, 2009.
CALÁBRIA, Carla P B; MATIAS, Raquel V. Arte - História e Produção. Vol 2. Ed
FTD, 2009.
CUMMNING, Robert. Para entender a arte. São Paulo: Ed. Ática.
HSDDSD, Denise A G M. A Sala de fazer arte. São Paulo: Ed. Saraiva.
_______. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Arte – Secretaria de
Estado de Educação do Paraná, 2008.
_______. Projeto Político Pedagógico – Escola Estadual Sagrada Família, 2011.
12
ESCOLA ESTADUAL SAGRADA FAMÍLIA
ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL:
CIÊNCIAS
Colaboradores:
Gilmara Maria Queiroz
Karen Camara Barbosa Avila
Marilei Bassani de Carvalho
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2. PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
2.1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de ciências deve transmitir um conhecimento científico
abordando a natureza, onde a mesma constitui o universo em toda a sua
complexidade. Ao homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados
na natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo,
espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
Com toda a construção humana, o conhecimento científico está em
permanente transformação: as afirmações científicas são provisórias e nunca podem
ser aceitas como completas e definitivas.
No ensino de ciências, portanto, deve-se trabalhar com os conteúdos
científicos escolares e suas relações conceituais, interdisciplinares e contextuais,
considerando-se a zona de desenvolvimento proximal do estudante. Tais conteúdos
serão considerados estruturantes (astronomia, matéria, sistemas biológicos, energia
e biodiversidade) onde serão abordados de forma consciente, crítica, histórica,
considerando as relações entre a ciência, tecnologia e sociedade.
Nesta disciplina serão abordados os desafios educacionais contemporâneos
onde serão estudados os temas de meio ambiente, sexualidade incluindo com o
sistema biológico e biodiversidade, história e cultura afro-brasileira e africana,
história e cultura dos povos indígenas, política nacional de educação ambiental.
2.2. OBJETIVOS GERAIS
• Proporcionar ao educando um conhecimento ajustado de si mesmo e o
sentimento de confiança em suas capacidades afetivas, física, cognitiva, ética,
estética de inter-relação pessoal e de inserção social. Para agir com perseverança
na busca do conhecimento e no exercício da cidadania, contribuindo para o
14
equilíbrio geral do ambiente, dando condições básicas de sobrevivência para todos
os seres;
• Valorizar progressivamente o conhecimento científico como resultado de
trabalho de gerações de homens e mulheres em busca do conhecimento para a
compreensão do mundo;
• Oportunizar ao educando a possibilidade de criar hipóteses e buscar
soluções para resolvê-las;
• Valorizar progressivamente o conhecimento científico como resultado de
trabalho de gerações de homens e mulheres em busca do conhecimento para a
compreensão do mundo;
• Resgatar no contexto histórico como se desenvolveu o conhecimento
científico;
• Abordar os conhecimentos científicos escolares, orientando que eles têm
origem nos modelos construídos a partir da investigação da natureza;
• Apropriar-se das informações referentes aos avanços científicos e
tecnológicos, as questões sociais e ambientais;
• Utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que
possa fazer da aprendizagem dos conceitos algo significativo no seu cotidiano.
2.3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
6º ano
ESTRUTURANTES BÁSICOS
Astronomia Universo
Sistema solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Astros
Matéria Constituição da matéria
Sistemas Biológicos Níveis de organização celular
Energia Formas de energia
15
Conversão de energia
Transmissão de energia
Biodiversidade Organização dos seres vivos
Ecossistema
Evolução dos seres vivos
7º ano
ESTRUTURANTES BÁSICOS
Astronomia Astros
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Matéria Constituição da matéria
Sistemas Biológicos Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Energia Formas de energia
Transmissão de energia
Biodiversidade Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática
8º ano
ESTRUTURANTES BÁSICOS
Astronomia Origem e evolução do universo
Matéria Constituição da matéria
Sistemas Biológicos Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Energia Formas de energia
Biodiversidade Evolução dos seres vivos
9º ano
ESTRUTURANTES BÁSICOS
Astronomia Astros
Gravitação universal
Matéria Propriedades da matéria
Sistemas Biológicos Morfologia e fisiologia dos seres vivos
16
Mecanismos de herança genética
Energia Formas de energia
Conservação de energia
Biodiversidade Interações ecológicas
2.4. METODOLOGIA
A influência cada vez maior da ciência e da tecnologia em nossas vidas e a
rapidez com que surgem as inovações nesses campos vem despertando um intenso
debate acerca do ensino de ciências.
O ensino de ciências constitui, portanto, um meio importante de preparar o
estudante para enfrentar os desafios que surgem de uma sociedade preocupada em
integrar, mais e mais, as descobertas científicas ao bem estar dos indivíduos.
No transcorrer das aulas serão desenvolvidas atividades tais como: debates,
pesquisas de campo, trabalhos e projetos individuais e em grupo; utilização de
internet; estudo de casos abordando os problemas reais da sociedade; pesquisas
bibliográficas; entrevistas; leitura, análise e interpretação de dados: gráficos,
imagens, gravuras e esquemas; resolução de problemas; palestras, visitas,
experiências e elaboração de relatórios e debates.
Estas atividades visam estimular os alunos a questionar afirmações gratuitas
e falaciosas e incentivando-o a buscar evidências, o ensino de ciências pretende
despertar-lhe o espírito crítico, contribuindo, assim, para o combate de preconceitos
e posições autoritárias e para a construção de uma sociedade democrática, na qual
os problemas são debatidos entre seus membros.
Dentre os recursos pedagógicos serão utilizados livro didático, textos de
jornais e revistas,figuras, revistas em quadrinhos e científicas, músicas, quadro de
giz, mapas, globos, modelo didático, microscópio, jogos, televisão, DVD,
computador, retroprojetor, tabelas, gráficos, laboratórios, TV pendrive, portal dia a
dia educação.
Os conteúdos básicos e específicos terão abordagens conceituais por meio
da relação contextual articulando o conhecimento científico com o contexto histórico
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e geográfico do aluno, com outros momentos históricos, com os interesses políticos
e econômicos que levaram à sua produção para que o conhecimento seja
significativo para o aluno.
Os conteúdos ainda que específicos, permanentemente se articularão com
outros conteúdos, buscando contribuições das outras disciplinas para o
entendimento de que o conhecimento científico é resultante da investigação da
natureza.
2.5. AVALIAÇÃO
A avaliação é uma atividade constante na vida de todas as pessoas, sejam
elas profissionais, como professores, médicos, músicos, ou donas-de-casa,
estudantes, etc. Isso não significa, no entanto, que um professor sempre saiba
avaliar o desempenho do aluno; um médico, os sintomas do paciente; um músico, a
performance de um colega.
Necessitamos, primeiramente, nos libertar da ideia de que o senso comum é
suficiente para julgarmos um desempenho. Essa libertação permite estabelecer
parâmetros para uma avaliação mais competente, tornando possível um maior
desenvolvimento do indivíduo que está avaliando.
A avaliação deve ser um processo contínuo e sistemático, deve ser
constante e planejada, fornecendo retorno ao professor e permitindo a recuperação
do aluno, bem como, ser funcional porque verifica se os objetivos previstos estão
sendo atingidos e ainda orientados, pois permite ao aluno conhecer erros e corrigi-
los o quanto antes.
Serão utilizados vários critérios de avaliação, tais como: avaliação escrita,
avaliação oral, autoavaliação, trabalhos de pesquisas feitos em casa, trabalho
integrado, participação.
A avaliação do processo de aquisição e construção dos conteúdos pode ser
efetivamente realizada ao solicitar ao aluno que interprete situações determinadas,
cujo entendimento demanda osa conceitos que estão sendo apreendidos, ou seja,
que interprete uma história, uma figura, um texto ou trecho do texto, um problema ou
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um experimento. São situações que também induzem a realizar comparações,
estabelecer relações, executar determinadas formas de registro, entre outros
procedimentos tais como a provisoriedade do conhecimento científico do que se
refere ao avanço científico tecnológico.
2.6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GEWANDSZNAJDER, Fernando. O Planeta Terra. São Paulo: Ática, 2002.
GOWDAK, Demétrio. Coleção Ciência, novo pensar. São Paulo: FTD, 2002.
PARANÁ. Relação dos Conteúdos Básicos – Ciências. Curitiba: SEED, 2008.
OLIVEIRA, Daisy Lara. Ciências nas salas de aula. Porto Alegre: Mediação, 1997.
TRIVELLATO, José. Et al. Ciências, Natureza & Cotidiano: criatividade,
pesquisa, conhecimento – 6º ano. Ed Renovada. São Paulo: FTD, 2009.
TRIVELLATO, José. Et al. Ciências, Natureza & Cotidiano: criatividade,
pesquisa, conhecimento – 7º ano. Ed Renovada. São Paulo: FTD, 2009.
TRIVELLATO, José. Et al. Ciências, Natureza & Cotidiano: criatividade,
pesquisa, conhecimento – 8º ano. Ed Renovada. São Paulo: FTD, 2009.
TRIVELLATO, José. Et al. Ciências, Natureza & Cotidiano: criatividade,
pesquisa, conhecimento – 9º ano. Ed Renovada. São Paulo: FTD, 2009.
_______. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Ciências – Secretaria de
Estado de Educação do Paraná, 2008.
_______. Projeto Político Pedagógico – Escola Estadual Sagrada Família, 2011.
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ESCOLA ESTADUAL SAGRADA FAMÍLIA
ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL:
EDUCAÇÃO FÍSICA
Colaboradores:
Cristiane Maria Costa
Marielle Galvão
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3. PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
3.1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Educação Física, começou quando o homem primitivo sentiu a
necessidade de lutar, fugir ou caçar para sobreviver. Assim o homem à luz da
ciência executa os seus movimentos mais básicos e naturais desde que se colocou
de pé: corre, salta, arremessa, trepa, empurra, puxa e etc.
Por meio dos Conteúdos Estruturantes, é possível compreender a Educação
Física como parte integrante de uma totalidade, que se manifestam nas relações
sociais, políticas, econômicas e culturais, ou seja, a corporalidade, entendida como a
construção histórica social do corpo e cultura corporal. É por meio dela, que se
derivam os conteúdos específicos que compõem o trabalho pedagógico e a relação
de ensino e de aprendizagem no dia-a-dia escolar.
Devemos tratar o esporte nas aulas de educação Física, como um meio de
se evidenciar a discriminação e a exclusão dos modelos competitivos de produção e
trabalho. A sua utilização tem como objetivo a compreensão de suas
particularidades como: condições técnicas, táticas e elementos específicos, além do
sentido de competição e de cultura de uma região. O esporte viabiliza oportunidades
de reflexão sobre preconceito, sexualidade, gênero, violência e competição.
Através da ginástica os alunos experimentarão as suas diversas formas de
movimentos, reconhecendo as suas possibilidades de representação. Por meio
desses movimentos eles poderão experimentar e descobrir suas limitações e
possibilidades de integração com o grupo, respeitando a individualidade de cada um.
Questões como a utilização de meios artificiais e a realização de exercícios
extenuantes com intuito de performance corporal, serão estudadas como objeto de
reflexão dos danos que podem causar ao organismo.
A experimentação das danças nas aulas de Educação Física tem como
objetivo o conhecimento dos valores sociais, culturais, e pessoais atribuídos a elas.
Os gestos de criação não poderão deixar que as representações simbólicas das
danças, específicas de cada modalidade, não percam o sentido.
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Os jogos devem ser abordados através do conhecimento da realidade da
comunidade local e de cada aluno. Esse tipo de conteúdo possibilita a construção e
modificação de regras, dessa forma os conteúdos poderão adaptar as brincadeiras e
jogos de maneira que todos possam participar, criando assim, uma consciência de
integração. Por meio do jogo, é possível observar através dos papéis que cada
aluno desempenha na sua execução, as relações e o comportamento perante o
grupo.
O conteúdo lutas, desenvolve-se nos diversos continentes, permeados pelas
questões culturais, pertencentes a cada um. Para tanto, o professor deve orientar
seus alunos, para que não sejam meros receptores de informações, mas que
possam, a partir de suas experiências e as experiências de colegas, modificar a
forma como as lutas são trabalhadas na escola, considerando as mais diversas
formas de simbolização.
3.2. OBJETIVOS GERAIS
• Viabilizar possibilidades para que a praticas corporais vivenciadas na escola,
sejam voltadas para a busca da “autonomia”, a partir do reconhecimento das
“culturas corporais”, consciente dos limites e das possibilidades de expressão do
individuo;
• Fazer com que os educandos aprendam a ser solidários e a cooperar e
sejam capazes de resolver conflitos por meio do dialogo;
• Combater o preconceito, a discriminação e a exclusão social, racial, política e
de credo;
• Que os educandos atuem com discernimento e solidariedade nas situações
de consumo e de trabalho, sabendo de seus direitos e responsabilidades,
identificando problemas e debatendo coletivamente possíveis soluções;
• Conhecer e compreender de modo integrado e sistêmico as noções básicas
relacionadas ao meio ambiente;
• Adotar posturas, seja na escola, em casa ou na comunidade, que os levem a
interações, justas, construtivas e ambientalmente sustentáveis;
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3.3. CONTEÚDOS
OBS.: o grau de dificuldades dos conteúdos, será condizente com a série que se
aplica o mesmo.
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTESCONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
ESPORTE Coletivos futebol; voleibol; basquetebol;
punhobol; handebol; futebol de
salão; futevôlei.
Individuais atletismo; tênis de mesa;
badminton;.
JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos e brincadeiras
populares
amarelinha; elástico; 5 marias;
caiu no poço; mãe pega; stop;
bulica; bets; peteca; fito; raiola;
relha; corrida de sacos; pau
ensebado; jogo do pião; jogo
dos paus; queimada; policia e
ladrão e outros.
Brincadeiras e cantigas
de roda
gato e rato; adoletá; capelinha
de melão; caranguejo; atirei o
pau no gato; ciranda cirandinha;
escravos de jó; lenço atrás;
dança da cadeira.
Jogos de tabuleiro dama; trilha; resta um; xadrez.
Jogos cooperativos futpar; volençol; eco-nome; tato
contato; olhos de águia; cadeira
livre; dança das cadeiras
cooperativas e outros.
DANÇA Danças folclóricas fandango; quadrilha; dança de
fitas; dança de São Gonçalo;
frevo; samba de roda; batuque;
baião; cateretê; dança do café;
cuá fubá; ciranda; carimbó.
Danças de salão valsa; merengue; forró; vanerão;
samba; soltinho; xote; bolero;
salsa; swing; tango.
Danças de rua break; funk.
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Danças criativas elementos de movimento
( tempo, espaço, peso e
fluência); qualidades de
movimento; improvisação;
atividades de expressão
corporal.
Danças circulares contemporâneas; folclóricas;
sagradas.
Ginástica Ginástica rítimica corda; arco; bola.
Ginástica de
Condicionamento Físico
alongamentos; ginástica
aeróbica; ginástica localizada;
step; pular corda; pilates.
Ginástica circense Malabares.
Ginástica geral jogos gímnicos; movimentos
gímnicos (balancinha, vela,
rolamentos, paradas, estrela,
rodante, ponte).
Lutas Lutas de aproximação judô; luta olímpica; jiu-jitsu.
Lutas que mantêm a
distância
karatê; boxe.
Lutas com instrumento
mediador
esgrima; kendô.
Capoeira angola; regional.
CONTEUDOS 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
Esporte Coletivos Individuais
Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução, seu contexto atual. Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras.
Espera-se que o aluno conheça dos esportes: • o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras; • sua relação com jogos populares. • seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.
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Jogos e brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos
Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras. Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos. Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro
Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar; Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos.
Dança Danças folclóricas Danças de rua Danças criativas
Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças. Contextualizar a dança. Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo.
Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças; Criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto de diferentes sequências de movimentos.
Ginástica Ginástica rítmica Ginástica circense Ginástica geral
Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes manifestações. Aprender e vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica (ex: saltos, rolamento, parada de mão, roda) Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas. Pesquisar a Cultura do Circo. Estimular a ampliação da Consciência Corporal.
Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais circenses; Aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica: • Saltar; • Equilibrar; • Rolar/Girar; • Trepar; • Balançar/Embalar; • Malabares.
Lutas Lutas de aproximação Capoeira
Pesquisar a origem e histórico das lutas. Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas. Experimentar a vivência de jogos de oposição. Apresentação e
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos
25
experimentação da música e sua relação com a luta. Vivenciar movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.
característicos. Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.
CONTEUDOS 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
Esporte Coletivos Individuais
Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da história. Aprender as regras e os elementos básicos do esporte. Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas. Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva.
Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro. Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes. Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.
Jogos e brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos
Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras. Reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte. Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos. Estudar os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.
Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro. Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos. Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.
Dança Danças folclóricas Danças de rua Danças criativas Danças circulares
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança. Experimentação de movimentos corporais
Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e Maracatu;
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rítmico/expressivos. Criação e adaptação de coreografias. Construção de instrumentos musicais.
Criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva. Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.
Ginástica Ginástica rítmica Ginástica circense Ginástica geral
Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral. Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos. Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultura Circense.
Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR); • Aprendizado dos movimentos e elementos da GR como: • saltos; • piruetas; • equilíbrios.
Lutas Lutas de aproximação Capoeira
Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história. Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos característicos da luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.
Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira. Conhecer a história do judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos. Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.
CONTEÚDOS 8º ANO ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
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Esporte Coletivos
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte. Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal, como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, assim como os benefícios e os malefícios do mesmo à saúde. Analisar o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo. Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas. Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.
Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/ espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde. Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes. Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.
Jogos e brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos. Organização de Festivais. Elaboração de estratégias de jogo.
Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro. Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos.
Dança Danças criativas Danças circulares
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança. Análise dos elementos e técnicas de dança Vivência e elaboração de Esquetes (que são pequenas seqüências cômicas).
Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças. Montar pequenas composições coreográficas.
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Ginástica Ginástica rítmica Ginástica circense Ginástica geral
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica. Vivência prática das postura e elementos ginásticos. Estudar a origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos. Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica.
Manusear os diferentes elementos da GR como: • corda; • bola; • arco. Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.
Lutas Lutas com instrumento mediador Capoeira
Organização de Roda de capoeira Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à projeção e imobilização.
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas. Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda. Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.
CONTEUDOS 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
Esporte Coletivos Recorte histórico delimitando tempos e espaços. Organização de festivais esportivos. Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico. Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos. Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.
Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabelas. Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.
29
Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.
Jogos e Brincadeiras
Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos
Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de Personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios. Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.
Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e R.P.G. Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos: • Visão do jogo; • Objetivo; • O outro; • Relação; • Resultado; • Conseqüência; • Motivação.
Dança Danças criativas Danças circulares
Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança. Organização de festivais de dança. Elementos e técnicas constituintes da dança.
Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico. Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana. Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.
Ginástica Ginástica rítmica Ginástica geral
Estudar a origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física. Pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e
Conhecer e vivenciar as técnicas da ginásticas ocidentais e orientais. Compreender a
30
acrobacias). Análise sobre o modismo relacionado a ginástica. Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas. Analisar a interferência de recursos ergogênicos (doping).
relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito.
Lutas Lutas com instrumento mediador Capoeira
Pesquisar a Origem e os aspectos históricos das lutas.
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.
3.4. METODOLOGIA
No desenrolar do processo ensino-aprendizagem, é dever do professor criar
um ambiente de interação entre professor/conteúdo/aluno. Promovendo uma
pedagogia centrada na afetividade, ganhando assim à confiança e respeito dos
mesmos.
Também proporcionar através das vivencias, por meio das práticas
corporais, além da dimensão motriz, a multiplicidade de experiências manifestadas
pelo corpo, possibilitando a comunicação e o dialogo com as diferentes culturas.
O educador deve saber aproveitar as vivências corporais e culturais que
seus alunos trazem consigo. Onde os conteúdos devem ser transmitidos, através de
aulas teóricas e práticas, sendo as mesmas adaptadas conforme as necessidades
da comunidade escolar local. E também está aberta a produção de projetos que
venham satisfazer, as necessidades dos educandos, no momento em questão de
suas realidades. O professor deve promover conversas com os alunos, sobre as
formas de execução das praticas corporais a fim de descobrir as possibilidades e os
limites de cada um, no desenvolvimento das atividades propostas.
Os educandos devem ser levados a terem momentos de reflexão, sobre
suas práticas corporais. Eles devem ser capazes, (cada aluno) a pensar e repensar
suas atitudes pedagógicas durante as aulas, levantando todos os aspectos positivos
e negativos pertinentes a eles.
31
Também é valido lembrar que os conteúdos específicos são desenvolvidos
de 6º a 9º ano, contudo, o tratamento dado no 8º e 9º ano terá maior amplitude,
complexidade e aprofundamento.
Sendo fundamental, estimular os alunos a serem ativos e críticos, durante a
execução das atividades. Facilitando uma inclusão e participação de todos os alunos
nas aulas, principalmente dos portadores de necessidades educativas especiais.
3.5. AVALIAÇÃO
O Processo de avaliação se constituirá em diagnóstica contínua cumulativa,
mediante observação precisa sobre os alunos de forma individual e coletiva.
Detectando o grau de desempenho real no início do processo e posteriormente
comparar com o desenvolvimento obtido, no decorrer do processo ensino-
aprendizagem de forma individual, referente ao desenvolvimento singular de cada
aluno. A avaliação contará também com mecanismo de verificação como:
participação e envolvimento dos alunos durante as atividades, também, por meio da
presença, avaliação pratica, e/ou trabalhos de pesquisa, assim, como uma
verificação de forma escrita.
3.6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
_________. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ministério da Educação.
_________. Parecer n.º:CNE/CP003/2004 (Inserção dos conteúdos de História e
Cultura Afro-Brasileira nos Currículos Escolares da Educação Básica). Ministério da
Educação.
ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
32
DARIDO, S.C. e RANGEL, I.C.A. Educação Física na escola: implicações para a
prática pedagógica. RIO DE JANEIRO: Guanabara Koogan, 2005.
LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2ed. São Paulo: Cortez, 1995
________. Dossiê corporalidade e educação - Educar em revista. Curitiba, 2000.
CAPARROZ, Francisco Eduardo. Educação física escolar: política, investigação
e intervenção. Vitória: Proteoria,2001.
CARVALHO, Y M; RUBIO, K. Educação física eficiências humanas. São Paulo:
Hucitc, 2001.
GARCIA, R L. O corpo que fala dentro e fora da escola. Rio de Janeiro: DP&A,
2002.
_______. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Educação Física –
Secretaria de Estado de Educação do Paraná, 2008.
_______. Projeto Político Pedagógico – Escola Estadual Sagrada Família, 2011.
33
ESCOLA ESTADUAL SAGRADA FAMÍLIA
ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL:
ENSINO RELIGIOSO
Colaboradores:
Ana Terzinha de Jesus Ribeiro
Milaine de Lima Pereira
Pedra Maria Staut
34
4. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO
4.1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O Ensino Religioso é componente curricular da Educação Básica e de suma
importância para a formação do cidadão e para o desenvolvimento pleno como
pessoa, pois estuda as diversas manifestações do sagrado em diferentes religiões
vedando qualquer forma de doutrinação ou proselitismo, respeitando a diversidade
cultural e religiosa da comunidade escolar.
Pretende-se desta forma viabilizar oportunidades de identificação, de
entendimento, de conhecimento, de diferentes aprendizagens em relação às
diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, referindo e entendendo
como os grupos sociais se constituem culturalmente e como relacionam com o
sagrado. Compreendendo assim sua trajetória, estabelecendo relações entre as
varias culturas existentes e diferentes espaços marcada pela diversidade religiosa.
Analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência religiosa
possibilitando o respeito à diversidade e a convivência pacífica entre as religiões
apontando o estudo como um fenômeno religioso das diferentes manifestações
religiosas.
4.2. CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O conhecimento religioso é entendido como patrimônio da humanidade, é
instituído na escola a fim de promover uma oportunidade para que os educandos se
tornem capazes de entender os movimentos específicos das diversas culturas e
para que o substantivo religioso represente um elemento de colaboração na
construção do sujeito, contribuindo para o desenvolvimento humano.
35
Os conteúdos estruturantes compõem os saberes, os conhecimentos
grandes amplitudes, os conceitos ou práticas que identificam e organizam os
campos de estudos a serem completados no ensino religioso.
Os conteúdos estruturantes propostos para o Ensino Religioso são:
Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso e Texto Sagrado, não podendo
ser tratado isoladamente.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Tendo como característica os conteúdos estruturantes, os conteúdos
básicos pode-se identificar sua proximidade e mesmo sua recorrência em outras
disciplinas. No Ensino Religioso, o Sagrado é o objeto de estudo e o tratamento a
ser dado aos conteúdos estará sempre a ele relacionado.
A organização dos conteúdos deve partir do estudo das diversas
manifestações religiosas, a fim de ampliar o universo cultural dos educandos.
6º ano
• Organizações Religiosas;
• Lugares Sagrados;
• Textos Sagrados orais ou escritos;
• Símbolos Religiosos.
7º ano
• Temporalidade Sagrada;
• Festas Religiosas;
• Ritos;
• Vida e Morte.
36
4.3. METODOLOGIA
A forma de apresentação dos conteúdos específicos, explícita a intenção de
partir de abordagens de manifestações religiosas ou expressões do sagrado
desconhecidas ou pouco conhecidas dos alunos, para posteriormente inserir
conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais comuns que já fazem parte
do universo cultural da comunidade.
Desse modo pretende-se evitar a redução dos conteúdos da disciplina às
manifestações religiosas hegemônicas que historicamente têm ocupado um grande
espaço nas aulas de Ensino religioso e pouco tem acrescentado ao processo de
formação integral dos educandos, ou seja, no conhecimento a respeito da
diversidade religiosa e dos múltiplos significados do sagrado, pois entende-se que a
escola não é espaço de doutrinação nem de evangelização, assim os conteúdos
aqui propostos, contemplam as diferenças culturais e religiosas dos variados povos
existentes no planeta, em atitude de compreensão e respeito à diversidade,
promovendo deste modo a formação integral do educando.
4.4. AVALIAÇÃO
O Ensino Religioso, não tem a mesma orientação que a maioria das
disciplinas no que se refere à atribuição de notas e conceitos, ou seja, o Ensino
religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como não terá registro de
notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo
da matrícula na disciplina.
Cabe ao professor a implementação de práticas avaliativas que permitam
acompanhar o processo de apropriação de conhecimento do aluno, pelo seus pais,
professores ou responsáveis, tendo como parâmetro os conteúdos estudados e seus
objetivos, resguardando a não atribuição de notas ou conceito, servindo este como
instrumento de verificação do aproveitamento e evolução da formação do aluno.
Pode-se avaliar, por exemplo, em que medida o aluno expressa uma relação
respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua.
37
4.5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTELLA, Domênico; In: JUQUEIRA, Sérgio; WAGNER, Raul (Orgs). O
fundamento Epistemológico do Ensino - O ensino religioso no Brasil. Curitiba:
Champagnat, 2004.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o Profano: a essência das religiões. São Paulo:
Martins Fontes, 1992.
GUILOWSKI, Borres; SCHILÖGE, Emerli; COSTA, Diná Raquel D. Apostilas de
textos advindos da SEED.
OTTO, R. O Sagrado. Lisboa: Edições, 1992.
PEDRO, Aquilino. Dicionário de termos religiosos e afins. Aparecida, SP:
Santuário, 1993.
_______. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Ensino Religioso –
Secretaria de Estado de Educação do Paraná, 2008.
_______. Projeto Político Pedagógico – Escola Estadual Sagrada Família, 2011.
38
ESCOLA ESTADUAL SAGRADA FAMÍLIA
ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL:
GEOGRAFIA
Colaboradores:
Ana Terezinha de Jesus Ribeiro
Pedra Maria Staut
Jhonatan Clemente
39
5. PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
5.1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A geografia estuda as relações homem-natureza, ou seja, traz os espaços
geográficos e as modificações dos mesmos, como seu principal objeto de estudo. É
uma ciência que se preocupa com os grupos em diferentes espaços, verificando as
transformações naturais e/ou sociais, que por vezes, determina o modelo de vida do
grupo pertencente, sendo a característica da disciplina analisar e descrever quais
processos o espaço geográfico passou para ocorrer tais modificações.
A partir do exposto, sobre a definição e o ensino da Geografia, pode-se
acrescentar que a relevância dessa disciplina está no fato de que todos os
acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, onde ocorre a
materialização dos tempos da vida social. É explícito ao “olharmos” o mundo atual,
onde o meio técnico-científico informacional adquiriu um papel fundamental e, em
meio ao processo de globalização, o mundo convive com novos conflitos e tensões,
tai como o declínio dos estados-nações, a formação de blocos comerciais, as novas
políticas econômicas, os grandes problemas ambientais e sociais, e outros temas
que recuperam a importância do saber geográfico. Há uma multiplicidade de
questões que, para serem entendidas, necessitam de um conhecimento geográfico
bem estruturado.
É com esse entendimento que buscamos garantir através das dimensões:
econômica da produção de espaço, geopolítica, sócio-ambiental e a dinâmica
cultural demográfica, o ensino dos conteúdos específicos de geografia em sala de
aula, para que o aluno possa ler e interpretar criticamente o espaço, considerando
as diversidades das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem.
Observamos assim, que cada dia mais a Geografia vem adquirindo valor
devido à temática pertinente a questões ambientais, culturais e mesmo econômica.
As pessoas começaram a verificar e ter consciência que não basta mais apenas
adaptar-se ao meio ambiente, mas sim transformá-lo de maneira responsável para
que vida na terra não entre em extinção.
40
Portanto, acredita-se que o principal objetivo da disciplina, é procurar
garantir ao educando um referencial teórico que os oriente nas suas reflexões de
como agir e compreender as relações políticas, sociais, culturais e econômicas,
tornando o educando capaz de tomar decisões que auxiliem nas grandes
transformações sociais, analisando, criticando, reconhecendo e buscando soluções,
tornando-se assim um cidadão emancipado, capaz de formar e defender a sua
própria opinião, refletindo e resistindo sobre a alienação e massificação do sistema.
5.2. OBJETIVO GERAL
Acredita-se que o principal objetivo da disciplina, é procurar garantir ao
educando um referencial teórico que os oriente nas suas reflexões de como agir e
compreender as relações políticas, sociais, culturais e econômicas, tornando o
educando capaz de tomar decisões que auxiliem nas grandes transformações
sociais, analisando, criticando, reconhecendo e buscando soluções, tornando-se
assim um cidadão emancipado, capaz de formar e defender a sua própria opinião,
refletindo e resistindo sobre a alienação e massificação do sistema.
5.3. CONTEÚDOS
6º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Dimensão econômica da produção do
espaço geográfico
1. O nosso planeta: os setores da
economia e a grande desigualdade
social;
2. O espaço geográfico em formação: o
sistema de produção industrial em
relação à dependência tecnológica;
Dimensão geopolítica do espaço
geográfico
3. Recursos energéticos;
4. Políticas ambientais;
41
5. Movimentos sociais;
6. Meio ambiente e desenvolvimento;
7. Êxodo Rural;
Dimensão sócio-ambiental do espaço
geográfico
8. As eras geológicas;
9. Os movimentos da terra no universo e
suas influências;
10. Rios e bacias hidrográficas;
11. As rochas e os minerais;
A dimensão cultural demográfica do
espaço geográfico
12. Estrutura etária;
13. Movimentos sociais;
14. Fatores e tipos de migração e
imigração e suas influências no espaço
geográfico;
15. Meios de comunicação e cultura;
História e Cultura Afro-brasileira, Africana
e Indígena:
1. A localização e as características
gerais da população Africana: população,
idioma, economia, cultura, história,
música, religião, indígena;
2. A segregação racial na África do Sul e
nos Estados Unidos.
7º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Dimensão econômica da produção do
espaço geográfico
Conhecendo o mundo:
1. Sistemas de circulação das
mercadorias, pessoas, capitais e
informações;
2. Globalização;
3. Conhecendo o nosso país;
42
4. Os setores da economia;
5. Sistemas de produção industrial;
6. Economia e desigualdade social;
Dimensão geopolítica do espaço
geográfico
7. Blocos Econômicos;
8. Conflitos mundiais;
9. Estado, Nação, território;
10. Desigualdade: norte x sul
11. Recursos energéticos;
Dimensão sócio-ambiental do espaço
geográfico
12. O ambiente urbano e rural;
13. Movimentos sócios ambientais;
14. Sistemas de Energia;
15. Consumo, consumismo;
16. Ocupação de áreas irregulares;
17. Circulação e poluição atmosférica;
Dimensão cultural demográfico do
espaço geográfico
18. História das migrações mundiais;
19. Estudo dos gêneros;
História e Cultura Afro-brasileira, Africana
e Indígena
1. A origem dos grupos étnicos que
foram trazidos para o Brasil (rota da
escravidão);
2. A população brasileira: miscigenação
de povos;
3. a contribuição do negro na construção
da nação brasileira;
4. a distribuição espacial da população
afrodescendente no Brasil.
8º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Dimensão econômica da produção do O mundo atual na América, Oceania e
43
espaço geográfico
Regiões polares:
1. Os setores da economia;
2. Sistemas de produção industrial;
3. Globalização;
4. Dependência tecnológica;
5. América Anglo-saxônica
6. Agroindústria;
7. Acordos e blocos econômicos;
Dimensão geopolítica do espaço
geográfico
8. Globalização;
9. Recursos energéticos;
10. Meio ambiente e desenvolvimento;
11. Terrorismo;
12. Desigualdade dos países Norte e Sul;
Dimensão sócio-ambiental do espaço
geográfico
13. O ambiente urbano e rural;
14. Movimentos sócios ambientais;
15. Efeito estufa;
16. Ocupação de áreas irregulares;
17. Circulação e poluição atmosférica;
18. Desmatamento;
19. Desigualdades socais e problemas
ambientais;
Dimensão cultural demográfico do
espaço geográfico
20. O êxodo rural;
21. Urbanização e favelização;
22. Movimentos sociais;
23. História das migrações mundiais;
24. Consumo, sociedade e mídia;
História e Cultura Afro-brasileira, Africana
e Indígena
1. A colonização da África pelos
Europeus;
2. O movimento do povo africano no
44
tempo e no espaço;
3. Trabalho e renda do povo africano no
Brasil;
4. A influência do povo africano na
composição da população brasileira, cor,
renda, escolaridade...
9º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Dimensão econômica da produção do
espaço geográfico
O mundo atual na Europa, Ásia e África:
1. Os setores da economia;
2. Blocos econômicos;
3. Globalização;
4. Turismo e sociedade;
Dimensão geopolítica do espaço
geográfico
5. Neoliberalismo;
6. Terrorismo;
7. Biopirataria;
8. Narcotráfico;
Dimensão sócio-ambiental do espaço
geográfico
9. Recursos energéticos e problemas
ambientais;
10. Consumo e produção de lixo;
11. Desperdício e fome;
12. Impactos ambientais e acidentes
ecológicos;
Dimensão cultural demográfica do
espaço geográfico
13. Formações, conflitos étnicos-
religiosos e raciais;
14. Diversidade cultural e conflitos
regionais;
15. Israel e questão palestina;
16. A União Soviética;
17. Estados independentes;
45
História e Cultura Afro-brasileira, Africana
e Indígena:
1. Política de imigração Africana;
2. A teoria do embranquecimento do
mundo;
3. Organização espacial das aldeias
africanas;
4. Configuração espacial do continente
africano;
5.4. METODOLOGIA
Através de aulas expositivas o professor de Geografia pode abordar essas
temáticas postas anteriormente, nas diferentes séries, através do uso de recursos
áudio-visuais e simulações, textos, notícias e fatos de revistas e jornais para que
possamos colocar em discussões e debates os fatos, podendo ocorrer
individualmente ou em grupos. Além de trabalhar os conceitos e conteúdos de
Geografia em sala, o professor também poderá promover aula de campo e pesquisa
destacando a importância dos conceitos, análises e descrições geográficas para o
entendimento de seu espaço social.
5.5. AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser entendida como parte integrante do processo de
ensino/aprendizagem. Portanto, a avaliação acontecerá de forma diagnóstica e
contínua, de acordo com os trabalhos propostos aos educandos, contemplando
diferentes práticas pedagógicas, tais como: exercícios práticos, relatórios, leitura,
pesquisas, produções de textos e outras. Dando-se maior valor e destaque ao
envolvimento do educando nos debates e reflexões propostas pelo professor, ou
seja, valorizando-o por ser mais que um aluno, mas um estudante.
46
5.6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRDE, M. C. Geografia ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.
CORREA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo: Ática, 1986.
COSTA, Wanderley Messias. Geografia política e geopolítica: Discurso sobre
o Território e o Poder. São Paulo: Editora HUCITEC, 2002.
SANTOS. M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.
ALMEIDA, R. D; PASSINI, E. Y. Espaço geográfico: ensino e representação. 6.
ed. São Paulo: Contexto, 1998.
TUMA, M. M. P. Viver é descobrir – história/geografia: PR. São Paulo: FTD,
1992.
VESENTINI, J. W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto,
1997.
LUCCI, Elian Alabi. Homem & Espaço. 15. ed. reform. e atual. SP: Saraiva,
2000.
MOREIRA, Igor Antonio Gomes. Construindo o espaço. São Paulo: 2002.
DANELLI, Sonia C S. Projeto Araribá: Geografia – 6º ano. 2. ed. São Paulo:
Moderna, 2007.
DANELLI, Sonia C S. Projeto Araribá: Geografia – 7º ano. 2. ed. São Paulo:
Moderna, 2007.
47
DANELLI, Sonia C S. Projeto Araribá: Geografia – 8º ano. 2. ed. São Paulo:
Moderna, 2007.
DANELLI, Sonia C S. Projeto Araribá: Geografia – 9º ano. 2. ed. São Paulo:
Moderna, 2007.
_______. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Geografia – Secretaria
de Estado de Educação do Paraná, 2008.
_______. Projeto Político Pedagógico – Escola Estadual Sagrada Família, 2011.
48
ESCOLA ESTADUAL SAGRADA FAMÍLIA
ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL:
HISTÓRIA
Colaboradores:
Ana Terezinha de Jesus Ribeiro
Pedra Maria Staut
Xenia Carolina Quiqueto
49
6. PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA
6.1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino de história busca aprimorar o exercício da problematização da vida
social, como ponto de partida para a investigação produtiva e criativa, buscando
identificar as relações sociais de grupos locais, regionais, nacionais e de outros
povos, percebendo as diferenças e semelhanças, os conflitos, contradições e as
solidariedades, igualdades e desigualdades existentes nas sociedades; comparar
problemáticas atuais e outros momentos, as relações possíveis com o passado.
A história tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às
ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os
sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações
humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócio-
históricas, ou seja, são as formas de agir, ou pensar ou de raciocinar, de
representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e
politicamente.
As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações
dos sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as
estruturas sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem
espaços para escolhas e projetos de futuro. A investigação histórica voltada para
descoberta das relações humanas busca compreender e interpretar os sentidos que
os sujeitos atribuem às suas ações.
Sendo assim, o ensino da história tem como função contribuir com o
indivíduo na tomada de decisões em situações práticas: toda ação deriva de uma
reflexão sobre o tempo, avaliação de eventos passados e projeção de intenções
para momentos posteriores.
A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas
fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações
históricas. Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as
necessidades dos sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de
50
futuro. Já a finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento
histórico a partir da produção do conhecimento.
6.2. OBJETIVO GERAL
Compreender os processos e sujeitos históricos, o desenvolvimento das
relações que se estabelecem entre os grupos humanos em diferentes tempos e
espaços. Partindo do conhecimento da realidade social, econômica e cultural de
nossa região e do conhecimento em história.
Portanto, a história visa contribuir para a construção do conhecimento e
respeito ao “outro” com o qual se convive pessoalmente (outras etnias, religiões,
opções políticas, sexuais, outras condições sociais) e com o qual se convive
enquanto coletividade (outras religiões, cultura e nações).
Na constituição do pensamento histórico observa-se as necessidades dos
sujeitos na sua vida cotidiana em sua prática social que estão ligadas com a
orientação no tempo, assim os sujeitos buscam no passado respostas para questões
do presente.
6.3. CONTEÚDOS
6º ano – OS DIFERENTES SUJEITOS, SUAS CULTURAS, SUAS HISTÓRIAS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
• Relações de trabalho.
• Relações de poder.
• Relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• A experiência humana no tempo.
• Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
51
• As culturas locais e a cultura comum.
7º ano – A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO RURAL E URBANO E A
FORMAÇÃO DA PROPRIEDADE EM DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
• Relações de trabalho.
• Relações de poder.
• Relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• As relações de propriedade.
• A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
• As relações entre o campo e a cidade.
• Conflitos e resistências e produção cultural campo / cidade.
8º ano – O MUNDO DO TRABALHO E OS MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
• Relações de trabalho.
• Relações de poder.
• Relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• História das relações da humanidade com o trabalho.
• O trabalho e a vida em sociedade.
• O trabalho e as contradições da modernidade.
• Os trabalhadores e as conquistas de direito.
9º ano – RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO
ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS.
52
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
• Relações de trabalho.
• Relações de poder.
• Relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• A constituição das instituições sociais.
• A formação do Estado.
• Sujeitos, Guerras e revoluções.
6.4. METODOLOGIA
Os conteúdos serão trabalhados de forma que contribua para a construção
da consciência histórica. É imprescindível que o professor retome constantemente
com os seus alunos como se dá o processo de construção do conhecimento
histórico, ou seja, como é produzido a partir do trabalho de um pesquisador que tem
como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e as relações
humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram as
mesmas de forma consciente ou não. Levando os alunos a valorizar e contribuir para
preservação de documentos, dos lugares de memória, pelo manuseio cuidadoso de
documentos que podem se construir em fontes de pesquisas, seja pelo
reconhecimento do trabalho realizado pelos pesquisadores.
Cabe ao professor problematizar, a partir do conteúdo que se propõe a
tratar, a produção do conhecimento histórico, considerando que a apropriação deste
conceito pelos alunos é processual, e deste modo exigirá que seja constantemente
retomada. O professor deve estar atento a sua produção historiográfica que tem sido
publicadas em livros, revistas especializadas e também voltadas ao público em
geral.
O pensamento histórico dos estudantes se dá quando professor e alunos
utilizam, em sala de aula e nas pesquisas escolares, os métodos de investigação
histórica articulados pelas narrativas históricas desses sujeitos. Assim, os alunos
53
perceberão que a História está narrada em diferentes fontes (livros, cinema,
canções, palestras, relatos de memória, etc.), sendo que os historiadores se utilizam
destas fontes para construírem suas narrativas históricas.
O trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser fundamentado
em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por meio dos manuais
didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos referenciais. Espera-se
que, ao concluir a Educação Básica, o aluno entenda que não existe uma verdade
histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir de evidências que
organizam diferentes problematizações fundamentais em fontes diversas,
promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização social, política
e cultural em cada momento histórico.
6.5. AVALIAÇÃO
Avaliação Diagnóstica, onde tanto o professor quanto o aluno pode revisar
as práticas desenvolvidas até então para identificar lacunas no processo de ensino e
aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a
recuperação das dificuldades constatadas.
Para que nas decisões tomadas a partir da avaliação diagnóstica, sejam
melhor implantadas na comunidade do processo de ensino e aprendizagem, faz-se
necessário que sejam realizadas a partir do diálogo entre professor e aluno,
envolvendo questões relativas aos critérios adotados, a função da avaliação e a
necessidade de tomada de decisões a partir do que foi constatado, sejam de forma
individual ou coletiva. Assim, o aprendizado e a avaliação poderão ser
compreendidos como um fenômeno compartilhado, que se dará de modo continuo,
processual e diversificado, permitindo uma análise crítica das práticas que podem
ser constantemente retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos.
Retomar a avaliação com os alunos, permite ainda situá-los como parte de
um coletivo, onde a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com vistas
à aprendizagem de todos.
54
Ao propor uma maior participação dos alunos no processo avaliativo, não se
pretende esvaziar o papel do professor, mas ampliar o significado das praticas
avaliativas para todos os envolvidos. No entanto, é necessário destacar que cabe ao
professor planejar situações diferenciadas de avaliação.
Mudar a pratica de avaliação implica em criar outra cultura para a
aprendizagem. A avaliação somente pode ser realizada pela pessoa que está
vivenciando a aprendizagem, porque os dois processos estão intimamente ligados, e
um não existe sem o outro.
A avaliação feita pelo sujeito que aprende, seleciona as aprendizagens
significativas, para incorporá-las a consciência pela forma de interiorização. É um
processo complexo, porém fascinate, porque transforma conhecimentos em
pensamentos, e estes em atitudes.
Os instrumentos a serem utilizados para a avaliação serão: trabalhos em
grupos, produção de texto, debates, seminários, pesquisas e a participação nas
atividades desenvolvidas.
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos,
permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento externo a este
processo.
6.6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
_________. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do
ensino fundamental: história. Brasília: MEC/CES. 1998.
KARNAL, Leandro (org). História na sala de aula: conceitos, práticas e
propostas. São Paulo: Contexto, 2003.
SANCHES, Neuza. “Cores do Brasil”. Veja, São Paulo, 1997.
WACHOWICZ, Ruy. História do Paraná. 10 ed. Curitiba: Imprensa Oficial do
Paraná, 2002.
55
BOULOS JUNIOR, Alfredo. História, Sociedade & Cidadania – 6º ano. São Paulo:
FTD, 2009.
BOULOS JUNIOR, Alfredo. História, Sociedade & Cidadania – 7º ano. São Paulo:
FTD, 2009.
BOULOS JUNIOR, Alfredo. História, Sociedade & Cidadania – 8º ano. São Paulo:
FTD, 2009.
BOULOS JUNIOR, Alfredo. História, Sociedade & Cidadania – 9º ano. São Paulo:
FTD, 2009.
_______. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – História – Secretaria de
Estado de Educação do Paraná, 2008.
_______. Projeto Político Pedagógico – Escola Estadual Sagrada Família, 2011.
56
ESCOLA ESTADUAL SAGRADA FAMÍLIA
ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL:
LÍNGUA PORTUGUESA
Colaboradores:
Ana Carolina Gonçalves
Ederson da Paixão
Maria Angélica Viceli
57
7. PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA
7.1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Primeiramente, é preciso definir o que se entende por língua para se
compreender os procedimentos propostos.
Aprender a língua não significa aprender apenas as palavras e suas
combinações, mas sim, seus significados que são construídos no processo de
interação verbal, determinados pelo contexto. Portanto, a língua é mais usada do
que um código e está em continua mudança. É a prática da linguagem, enquanto
discurso, produção social que dá vida a língua posta a serviço da intenção
comunicativa.
A língua não é um sistema fechado, pronto, acabado de que poderíamos nos
apropriar. No próprio ato de falarmos, de nos comunicarmos com as outras, estamos
participando do processo de constituição da língua.
Há algum tempo atrás, a Língua Portuguesa era colocada em estudo na sala
de aula com uma prática mais direcionada a gramática “seca”, hoje vemos a
necessidade de abordarmos a gramática de uma forma mais leve e, reforçando-as
nos textos propostos, propondo uma reflexão acerca do uso da mesma na
linguagem oral e escrita.
Assumindo-se a concepção de língua como discurso efetiva-se nas
diferentes práticas sociais tais como:
• Adequando a língua em diversos contextos, desenvolvendo-a em
situações discursivas realizadas por meio de prática sócias, refletir sobre os textos
produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os
elementos gramaticais empregados na sua organização.
• Aprimorar com textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a
sensibilidade do aluno, através da leitura.
Quanto aos elementos estruturantes, destacamos a leitura, oralidade e
escrita.
58
Na leitura, propomos a motivação para a leitura de variados tipos e estilos de
textos, como também livros, revistas, jornais, etc., objetivando atingir o aluno mais
facilmente, para que o mesmo seja um leitor assíduo e capaz de fazer uma “leitura
de mundo” mais eficiente.
Tudo o que possa impedir ou dificultar a compreensão da leitura recebe
explicação sucinta antes da leitura, apenas para o aluno compreender o que está
lendo.
O aluno deverá ler com objetivo bem definido: compreendê-lo pelo próprio
esforço. Com a leitura silenciosa o aluno fica menos preocupado e se concentra
mais, contribuindo para uma melhor compreensão. Em continuação estimulando o
aluno à leitura oral, com objetivo de melhorar a dicção, entonação e até mesmo a
timidez.
Com relação à oralidade, escutar e colar são atos difíceis; por isso, o diálogo
entre os alunos costumam ser interrompidos com freqüência em momentos
inadequados. O professor terá que dispensar esforço para disciplinar a fala dos
alunos, não só quando à propriedade e correção, mas, sobretudo na que respeita à
cortesia da comunicação oral.
Na linguagem oral deve sanar: O vocabulário pobre, a síntese defeituosa, as
ideias confusas, os defeitos de pronúncias, o tom inadequado; pois a desordem das
palavras e uma sintaxe defeituosa estão intimamente ligadas à desordem das ideias.
São deficiências fundamentais que, no decorrer dos anos escolares, irão sendo
corrigidos, através de várias atividades como:
O recado, a informação, a exposição, a narração e a descrição, a redação
oral, a recitação, o diálogo, a conversação, a discussão e o debate, a dramatização
e o coro falado. Sendo assim estaremos contribuindo para somar algumas
dificuldades de oralidade que os alunos nos apresentam.
Na escrita, os alunos ainda apresentam grandes dificuldades, por isso não
devemos desconsiderá-los, utilizaremos a ortografia que é um verdadeiro teste da
evolução da linguagem e da aquisição da linguagem escrita, adotaremos alguns
recursos didáticos como:
• Família de palavras (com duplo proveito: ortografia e semântica);
• Observação da palavra nas leituras e exercícios variados;
59
• Produção de textos diversos.
7.2. OBJETIVO GERAL
Criar condições para que o aluno desenvolva sua competência
comunicativa, discursiva, sua capacidade de utilizar a língua de modos variados e
adequados ao contexto, às diferentes situações e práticas sociais, aperfeiçoando as
possibilidades de comunicação do estudante, levando-o a ter domínio dos
procedimentos adequados.
Para tanto, faz-se necessário garantirmos o conteúdo estruturante no
ensino-aprendizagem de língua portuguesa, a fim de que o discurso como prática
social aconteça. É através da leitura, escrita e oralidade que o indivíduo conseguirá
desenvolver-se como ser falante competente no seu meio social, sendo capaz de
interagir e intervir na sua realidade.
A leitura possibilita conhecer o mundo, dar opiniões sobre os fatos, permitir
mudança de atitude, pois dá clareza, socializa e instrui cada indivíduo/leitor.
A escrita deve ser trabalhada com um meio de se expor ideias, desenvolver
o raciocínio e a imaginação; quando escrevemos, temos um objetivo, e isso deve ser
determinado antes do processo textual, para que tenha sentido ao estudante.
A oralidade desenvolve socialmente o indivíduo, permitindo sua interação
informal com o meio, influenciando positivamente ou não, desenvolve também o
saber ouvir, tão necessário na atual realidade educacional, bem como oportunizar
aos educandos o acesso aos temas transversais da educação e a valorização da
diversidade étnico-racial. Nessa esteira, os trabalhos serão desenvolvidos.
7.3. CONTEÚDOS
6º ano:
Conteúdo Estruturante:
Discurso como prática social.
60
Conteúdos Básicos:
a) Leitura
1. Identificação do tema;
2. Interpretação textual, observando:
- Conteúdo temático;
- Interlocutores;
- Fonte;
- Intertextualidade;
- Informatividade;
- Intencionalidade;
- Marcas linguísticas;
3. Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
4. Inferências;
b) Oralidade
1.Adequação ao gênero:
- Conteúdo temático;
- Elementos composicionais;
- Marcas linguísticas;
2. Variedades linguísticas
3. Intencionalidade do texto;
4. Papel do locutor e do interlocutor;
5. Participação do interlocutor;
6. Particularidade de pronúncia de algumas palavras
7. Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos …
c) Escrita
1.Adequação ao gênero:
- Conteúdos temáticos;
- Elementos composicionais;
- Marcas linguísticas;
- Argumentação;
61
- Paragrafação;
- Clareza de ideias;
- Refacção textual.
d) Análise linguística: perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:
1.Coesão e coerência do texto ou produzido pelo aluno;
2.Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
3.Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como
elementos do texto;
4.A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
5.Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico, acentuação
gráfica;
6.Processo de formação de palavras;
7.Gírias;
8.Algumas figuras de pensamento (prosopopéia, ironia, …);
9.Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal;
10. Particularidades de grafia de algumas palavras;
11. Texto;
12. A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
7º ano:
Conteúdos Estruturantes
Discurso como prática social.
Conteúdos Básicos:
a) Leitura
1. Interpretação textual, observando:
- Conteúdo temático;
- Interlocutores;
- Fonte;
- Ideologia;
- Papéis sociais representados;
62
- Intertextualidade;
- Intencionalidade;
- Informatividade;
- Marcas linguísticas;
2. Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
3.As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal
e informal;
4.Texto verbal e não verba.
b) Oralidade
1.Adequação ao gênero;
- Conteúdo temático;
- Elementos composicionais;
- Marcas linguísticas;
2.Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação,
repetições, pausas …);
3.Variedades linguísticas;
4. Intencionalidade do texto;
5.Papel do locutor e do interlocutor;
- Participação e cooperação;
6.Particularidades de pronúncia de algumas palavras.
c) Escrita
1.Adequação ao gênero:
- Conteúdos temáticos;
- Elementos composicionais;
- Marcas linguísticas;
2.Linguagem formal/informal;
3.Argumentação;
4.Coerência e coesão textual;
5.Organização das ideias/parágrafos;
6.Finalidade do texto;
63
7.Refacção textual;
d) Análise linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:
1.Discurso indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no
texto;
2.Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como
elementos do texto;
3.A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
4.Recursos gráficos: aspas, travessão; negrito, itálico, parênteses, hífen;
5.Acentuação gráfica;
6.Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais
7.A representação do sujeito no texto (expressivo/elíptico;
determinado/indeterminado; ativo/passivo);
8.Neologismo;
9.Figuras de pensamento (hipérbole, ironia, eufemismo, antítese);
10. Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal;
11. Linguagem digital;
12. Semântica;
13. Particularidades de grafia de algumas palavras.
8º ano:
Conteúdos Estruturantes:
Discurso como prática social
Conteúdos básicos:
a) Leitura
1. Interpretação textual, observando:
- Conteúdos temáticos;
- Interlocutores;
- Fonte;
- Ideologia;
- Intencionalidade;
64
- Informatividade;
- Marcas linguísticas.
2. Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
3.As diferentes vozes sociais representadas no texto;
4.Linguagem verbal, não verbal, midiático, infográfico, etc;
5.Relações dialógicas entre textos.
b) Oralidade
1.Adequação ao gênero:
- Conteúdo temático;
- Elementos composicionais;
- Marcas linguísticas;
2.Coerência global do discurso oral;
3.Variedades linguísticas;
4.Papel do locutor e do interlocutor;
- Participação e cooperação;
- Turnos de fala;
5.Particularidades dos textos orais;
6.Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
7.Finalidade do texto oral.
c) Escrita
1.Adequação ao gênero:
- Conteúdo temático;
- Elementos composicionais;
- Marcas linguísticas;
2.Argumentação;
3.Coerência e coesão textual;
4.Paráfrase de textos;
5.Paragrafação;
6.Refacção textual;
65
d) Análise linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:
1.Semelhanças e diferenças entre o discurso escrito e oral;
2.Conotação e denotação;
3.A função das conjunções na conexão de sentido do texto;
4.Progressão referencial (locuções adjetivas, pronomes, substantivos...);
5.Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como
elementos do texto;
6.A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
7.Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;
8.Acentuação gráfica;
9.Figuras de linguagem;
10. Procedimentos de concordância verbal e nominal;
11. A elipse na sequência do texto;
12. Estrangeirismos;
13. As irregularidades e regularidades da conjunção verbal;
14. A função do advérbio: modificador e circunstanciador;
15. Complementação do verbo e de outras palavras.
9º ano:
Conteúdos Estruturantes:
Discurso como prática social
Conteúdos básicos:
a) Leitura
1. Interpretação textual, observando:
- Conteúdos temáticos;
- Interlocutores;
- Fontes;
- Intencionalidade;
- Intertextualidade;
- Ideologia;
- Informatividade;
66
- Marcas linguísticas;
2. Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
3. Informações implícitas em texto;
4.As vozes sociais presentes no texto;
5.Estética do texto literário.
b) Oralidade
1.Adequação ao gênero;
- Conteúdo temático;
- Elementos composicionais;
2.Variedade linguística;
3. Intencionalidade do texto oral;
4.Argumentação;
5.Papel do locutor e do interlocutor;
- Turnos de fala;
6.Elementos extralinguísticos: entonação; pausas, gestos...;
c) Escrita
1.Adequação ao gênero;
- Conteúdo temático;
- Elementos composicionais;
- Marcas linguísticas;
2.Argumentação;
3.Resumo de textos;
4.Paragrafação;
5.Paráfrase;
6. Intertextualidade;
7.Refacção textual
d) Análise linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:
1.Conotação e denotação;
67
2.Coesão e coerência textual;
3.Vícios de linguagem;
4.Operadores argumentativos e os efeitos de sentido;
5.Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao
que se diz, como: felizmente, comovedoramente...);
6.Semântica;
7.Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
8.Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como
elementos do texto;
9.A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
10. Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;
11. Acentuação gráfica;
12. Estrangeirismo, neologismo, gírias;
13. Procedimentos de concordância verbal e nominal;
14. Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;
15. A função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto;
16. Coordenação e subordinação nas orações do texto.
7.4. METODOLOGIA
A metodologia desenvolvida tem por bases: pensar, sentir, trocar e fazer de
modo crítico, criativo, significativo, solidário e prazeroso.
Pressupõe uma instituição escolar atrelada a ações pedagógicas
libertadoras, pautada na construção do conhecimento, de forma crítica, engajada na
realidade, de modo a privilegiar a relação teoria-prática, na busca da apreensão das
diferentes nuanças do saber.
Utilizando um espaço de aprendizagem que vê o educador e o educando
como parceiros do saber sistematizado, cabendo ao professor articular as diversas
fontes de conhecimento, relacionando teoria e prática.
68
Dar significado a um objeto de conhecimento para que o aluno se interesse
em debruçar-se sobre ele, a fim de entender o seu valor e articulá-lo com outros
saberes.
Lançar desafios aos alunos, exigindo deles maior empenho e dedicação às
resoluções dos problemas levantados, não permitindo que o aluno se limite a dar
uma resposta baseada apenas no senso comum.
Incentivar o educando a buscar as respostas para os “porquês” e “para que”
por meio de questionamentos e pesquisas.
O desenvolvimento das potencialidades dos alunos não apenas no campo
da racionalidade, mas também no campo das emoções, das habilidades artísticas,
desenvolvendo assim, sua criatividade, suas formas de expressão, bem como sua
capacidade de interagir, positivamente com o outro, considerando os valores éticos.
Contribuir para elevar a autoestima do aluno.
Planejar situações de interação que promovam a expressão de sentimento,
vislumbrando o cumprimento da Lei nº 10639/03 – Cultura Afro e Lei nº 11645/08 –
Diversidade Cultural.
Promover a criação e garantir a permanência de um ambiente acolhedor na
sala de aula onde os alunos possam se expressar sem receios de serem
discriminados.
Estimular a reflexão sobre os valores humanos, comportamentos éticos,
formação do caráter a partir de situações concretas, experiências vividas dentro e
fora da sala de aula.
Será incluído também em todas as séries os Desafios Educacionais
Contemporâneos: Educação Ambiental, Enfrentamento à violência na escola,
Sexualidade e drogadição; que serão trabalhados através de textos, livros filmes e
debates.
7.5. AVALIAÇÃO
Definimos os critérios de avaliação com perspectiva de construir uma “escola
cidadã” portanto, democrática, a avaliação considerada um instrumento auxiliar
69
indispensável no processo de aprendizagem. Mas está distante do significado
historicamente construído de um instrumento burocrático de atribuição de notas com
o objetivo de aprovar, de premiar o aluno ou de reprová-lo, de castigá-lo pelo seu
desinteresse e falta de empenho em relação aos estudos.
É importante em cada finalização de um bloco de atividades, o professor
fazer uma avaliação oral junto aos alunos com a finalidade de saber se os objetivos
foram alcançados, anotando os momentos mais significativos da aula.
Quanto às avaliações individuais, é importante que ocorra não como a mais
importante, mas como uma entre vários instrumentos utilizados com pesos
semelhantes para diagnosticar os avanços e dificuldades dos alunos.
Portanto, a avaliação será formativa (contínua e diagnóstica), possibilitando
a intervenção pedagógica, informando os sujeitos do processo, ajudando-os a
refletirem e tomarem decisões.
7.6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. São Paulo: Cortez, 1982.
GERALDI, João Wanderley. O Texto na Sala de Aula. São Paulo: Àtica, 1997.
PIVOVAR, Altair. Leitura e escrita: a captura de um objeto e ensino. Curitiba,
1999. Dissertação de mestrado – UFPR.
BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade?. São Paulo:
Ática, 1991.
ORLANDI, E. P. Discurso e Leitura. São Paulo: Cortez, 1996.
CUNHA, C. Gramática do Português Contemporâneo. Belo Horizonte: L&PM,
1978.
70
BORGATTO, Ana. Et. al. Tudo é linguagem: Língua Portuguesa – 6º ano. 2. ed.
São Paulo: Ática, 2009.
BORGATTO, Ana. Et. al. Tudo é linguagem: Língua Portuguesa – 7º ano. 2. ed.
São Paulo: Ática, 2009.
BORGATTO, Ana. Et. al. Tudo é linguagem: Língua Portuguesa – 8º ano. 2. ed.
São Paulo: Ática, 2009.
BORGATTO, Ana. Et. al. Tudo é linguagem: Língua Portuguesa – 9º ano. 2. ed.
São Paulo: Ática, 2009.
_______. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua Portuguesa –
Secretaria de Estado de Educação do Paraná, 2008.
_______. Projeto Político Pedagógico – Escola Estadual Sagrada Família, 2011.
71
ESCOLA ESTADUAL SAGRADA FAMÍLIA
ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL:
MATEMÁTICA
Colaboradores:
Cleber de Souza
Marlene Aparecida Lopes dos Santos
Wallacee Guerra Assunção
72
8. PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA
8.1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O Ensino da Matemática no Ensino Fundamental tem a finalidade de fazer
com que o estudante compreenda e se aproprie da matemática, como um conjunto
de resultados, algoritmos, métodos e procedimentos, que possa através desse
conhecimento Matemático construir valores e atitudes, criticar questões sociais,
políticas, econômicas e históricas, visando à formação integral do ser humano e
particularmente do cidadão.
Pretende-se ainda que o aluno seja formado e transformado, capaz de
colocar em prática esses conhecimentos em sua vida cotidiana e assim exercer o
papel de cidadão consciente e atuante na sociedade em que está inserido.
Para garantir um ensino mais significativo e uma formação conceitual de
qualidade, os campos de estudo da Matemática serão identificados e organizados
por conteúdos estruturantes que são: Números e Álgebra; Grandezas e Medidas;
Geometrias; Funções e Tratamento da Informação.
Estes campos de estudo serão complementados por conteúdos básicos, que
serão desdobrados em conteúdos específicos a serem trabalhados na sala de aula.
Nesses conteúdos sempre que possível serão inseridos temas sociais como:
Educação Fiscal, Meio Ambiente, Violência, Drogas, Pluralidade Cultural e outros.
8.2. OBJETIVO GERAL
Reconhecer a necessidade e a importância da Matemática em nossa vida,
pois a mesma possibilita ao estudante interpretar, criar significados, se apropriar de
conceitos e formular ideias, para que a partir dela, amplie seu conhecimento,
contribuindo para o seu desenvolvimento visando à formação integral do ser humano
e particularmente do cidadão. Também que esta seja percebida como estímulo do
interesse, da curiosidade, do espírito de investigação e da capacidade de resolver
73
problemas, compreendê-los, planejar soluções, formular hipóteses e prever
resultados desenvolvendo seu raciocínio lógico.
8.3. CONTEÚDOS
6º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
• Sistemas de numeração;
• Números naturais;
• Operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação e radiciação);
• Múltiplos e divisores
• Números fracionários
• Números decimais
• Expressões numéricas.
GRANDEZAS E MEDIDAS:
• Medidas de comprimento;
• Medidas de massa;
• Medidas de área;
• Medidas de volume;
• Medidas de tempo;
• Medidas de ângulos;
• Sistema monetário.
GEOMETRIAS:
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial.
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TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
• Dados, tabelas e gráficos;
• Porcentagem.
7º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
• Números Inteiros;
• Números Racionais;
• Equações e inequações do 1º grau;
• Razão e proporção;
• Regra de três simples.
GRANDEZAS E MEDIDAS:
• Medidas de temperatura;
• Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS:
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometrias Não-Euclidianas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
• Pesquisa estatística;
• Média Aritmética;
• Moda e mediana;
• Juros simples;
• Porcentagem.
8º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Números Racionais e Irracionais;
75
• Sistema de Equações do 1º grau;
• Potências
• Monômios e Polinômios;
• Produtos Notáveis.
GRANDEZAS E MEDIDAS:
• Medidas de comprimento (circunferência);
• Medidas de área (polígonos, círculo e poliedros);
• Medidas de volume (poliedros);
• Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS:
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometrias Não-Euclidianas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
• Gráfico e Informação;
• População e amostra.
9º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
• Números Reais;
• Propriedades dos radicais;
• Equação do 2º grau;
• Teorema de Pitágoras;
• Equações Irracionais;
• Equações Biquadradas;
• Regra de Três Compostas.
76
GRANDEZAS E MEDIDAS:
• Relações Métricas no Triângulo Retângulo;
• Trigonometria no Triângulo Retângulo.
FUNÇÕES:
• Noção intuitiva de Função Afim;
• Noção intuitiva de Função Quadrática.
GEOMETRIAS:
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial.
• Geometria Analítica;
• Geometrias Não-Euclidianas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
• Noções de Análise Combinatória;
• Noções de Probabilidade;
• Estatística;
• Juros Compostos.
8.4. METODOLOGIA
Os conteúdos de Matemática serão abordados através da articulação entre
os conteúdos básicos pertencentes ao conteúdo estruturante e os conteúdos
específicos, promovendo assim os inter-relacionamentos e complementação dos
conceitos.
Sempre que possível o ensino dos conteúdos de matemática deverá partir
de situações do cotidiano para se chegar ao conhecimento elaborado
cientificamente, permitindo ao aluno ir além do senso comum.
77
A metodologia a ser utilizada consiste em aulas expositivas, trabalhos
individuais e em grupos, pesquisas e relatórios, fazendo uso resolução de diversos
tipos de problemas possibilitando e incentivando o aluno a explorar e utilizar
diversas estratégias de resolução para se chegar ao resultado, estimulando assim a
criatividade, o pensamento reflexivo e o raciocínio lógico. Além da resolução de
problemas, outras tendências metodológicas poderão ser utilizadas para
fundamentar os conteúdos e ampliar o conhecimento do aluno como a modelagem
matemática, as mídias tecnológicas, a etnomatemática, a história da matemática e
investigações matemáticas
Sempre no começo de cada conteúdo de ensino considerar o que os alunos
conhecem a respeito do tema para que ocorra uma aprendizagem significativa,
sendo que essas novas informações trazidas pelos alunos interagem com o
conhecimento prévio, vindo assim enriquecer seu conteúdo.
O trabalho será desenvolvido seguindo algumas metodologias, tais como:
• Leitura de textos diversos, individual e coletivamente;
• Interpretação dos textos lidos, explorando a compreensão dos alunos
oralmente e através da escrita, com questões objetivas e subjetivas;
• Contextualização do tema com as relações vivenciadas pelos alunos;
• Realização de atividade que possa facilitar as resoluções de problemas
de diferentes tipos onde mostra a importância dos Números e Álgebra; Geometria;
Tratamento da informação, individual ou em duplas;
• Atividades orais contando onde podemos usar a aplicação dos exercícios
realizados.
• Discorrer sobre o assunto lançando vários exercícios de modo que o
aluno possa utilizar as várias formas de se chegar ao resultado.
• Incentivar a exploração de diversas estratégias que levem à solução de
um mesmo problema.
• Solicitar aos alunos que, individualmente ou em grupos, elaborem
problemas do cotidiano e troquem entre eles para a resolução, visando à interação e
trocas de experiências.
78
• Utilização de meios de informações disponíveis como a internet no
laboratório de informática da escola (Portal da Educação do Paraná) e outros vídeos
correlacionados com o conteúdo na sala de aula com o uso da TV Multimídia.
Recursos: sulfite, tesoura, régua, figuras geométricas (concreto) variadas,
recorte de revistas e jornais, termômetro, fita métrica, barbante, laboratório de
informática, livro didático, TV Multimídia.
8.5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá ao longo do processo ensino-aprendizagem
proporcionando ao educando múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar a
sua visão do conteúdo trabalhado.
Espera-se que o aluno identifique o tema abordado pelo texto; realize as
atividades propostas e compreenda a interpretação dos exercícios, identifique
informações explicitas e implícitas nos exercícios pedidos. Utilize a resolução de
problemas para melhor interpretação no seu dia-a-dia e apresente clareza de ideias;
produza textos matemáticos atendendo às circunstâncias propostas. As avaliações
devem contemplar também as explicações, justificativas e argumentações orais, já
que elas revelam aspectos do raciocínio que muitas vezes não ficam evidentes nas
avaliações escritas.
8.6. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Os instrumentos a serem utilizados no processo avaliativo serão: avaliações
dissertativas e objetivas, problematizações, observação do professor a cada
atividade proposta, trabalhos em classe e extraclasse, trabalhos em grupos,
participação dos alunos nas atividades propostas, exposições, justificativas e
argumentações quanto às soluções encontradas e os caminhos percorridos para a
resolução dos problemas propostos. Deverá levar em consideração não apenas o
resultado final de operações e algoritmos, mas também o caminho percorrido pelos
79
alunos, as suas tentativas de solucionar os problemas, observando-se o
aproveitamento dos mesmos em cada momento.
8.7. RECUPERAÇÃO
A recuperação ocorrerá sempre que necessário através da retomada dos
conteúdos e modificação dos encaminhamentos metodológicos, durante este
processo os alunos serão reavaliados, assegurando a todos a possibilidade de
ampliar seus conhecimentos.
8.8. REFERÊNCIAS
DANTE, L. R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. São Paulo:
Ática, 1998.
___________. Tudo é Matemática. São Paulo: Ática, 2005.
GIOVANNI JÚNIOR, J. R.; CASTRUCCI, B. A conquista da matemática – 6º ano.
São Paulo: FTD, 2009.
KRULIK, Stephen. A Resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo:
Atual, 1997.
POLYA, G. A Arte de Resolver Problemas: Um novo aspecto do método
matemático. Rio de Janeiro: Interciência, 1995.
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática – 6º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2011.
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática – 7º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2011.
80
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática – 8º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2011.
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática – 9º ano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2011.
_______. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática – Secretaria
de Estado de Educação do Paraná, 2008.
_______. Projeto Político Pedagógico – Escola Estadual Sagrada Família, 2011.
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ESCOLA ESTADUAL SAGRADA FAMÍLIA
ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL:
LEM INGLÊS
Colaboradores:
Daniela da Paixão
Silvia Parmezan
82
9. PROPOSTA CURRICULAR DE LEM – INGLÊS
9.1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A língua Estrangeira Moderna pode ser vista como uma estrutura que faz
intermediação entre o indivíduo e o mundo, assim, é percebida como exterior ao
mundo e ao indivíduo, e os significados, produzidos exteriormente tanto ao mundo
quanto ao indivíduo.
Concebida como discurso, a língua permite a percepção e o entendimento
da realidade, permitindo aos indivíduos perceberem-se como parte integrante da
sociedade e como participantes ativos do mundo em que vivem, assim, entendemos
por que devemos adotar o discurso enquanto prática social necessária para que o
indivíduo interaja no mundo globalizado sendo capaz de compreender a diversidade
cultural e a partir dela construir sua identidade.
A Língua Estrangeira Moderna apresenta-se, portanto, como um espaço
para ampliar a construção da realidade possibilitando formas diferentes de
produzirem sentidos e de se perceber no mundo. Assim, os alunos tem a
possibilidade de constatar e celebrar a diversidade cultural sem perder suas
identidades locais, embora elas sejam produtivamente transformadas por tal contato.
Tendo em vista a diminuição das distâncias entre as sociedades das
diferentes partes do mundo (através da Internet e das novas tecnologias de
comunicação), a Língua Inglesa se apresenta como uma área de conhecimento
fundamental para atuação em diversas esferas da vida social. Ela pode contribuir
inclusive para o estabelecimento de relações entre o local, o regional e o
internacional.
9.2. OBJETIVO GERAL
Os objetivos Gerais da Língua Inglesa na Educação Básica não é só ensinar
e aprender o idioma, mas também ensinar e aprender percepções de mundo e
83
maneiras de sentidos, ou seja, formar subjetividades e construir sua identidade,
garantindo dessa forma que os alunos possam analisar as questões da ordem
global, suas implicações, e acima de tudo, desenvolva uma consciência crítica a
respeito da língua na sociedade.
9.3. CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDO BÁSICOS: SÃO AS PRÁTICAS DA ORALIDADE, LEITURA E
ESCRITA
6º ano:
a) Leitura
• Identificação do tema, do argumento principal;
• Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e
intertextualidade do texto;
• Linguagem não verbal.
b) Oralidade
• Variedades linguísticas;
• Intencionalidade do texto;
• Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em
diferentes países.
c) Escrita
• Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e
marcas linguísticas;
• Clareza de ideias.
84
d) Análise Linguística
• Perpassando as práticas de Leitura as práticas de oralidade;
• Coesão e coerência;
• Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas,
substantivos, preposições, verbos, concordância verbal e nominal e outras
categorias como elementos do texto;
• Vocabulário;
• Pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
• Desafios contemporâneos.
7º ano:
a) Leitura
• Identificação do tema, do argumento principal;
• Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e
intertextualidade do texto;
• Linguagem não verbal.
b) Oralidade
• Variedades linguísticas;
• Intencionalidade do texto;
• Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em
diferentes países.
c) Escrita
• Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e
marcas linguísticas;
• Clareza de ideias;
• Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
d) Análise Linguística
• Perpassando as práticas de Leitura as práticas de oralidade:
85
• Coesão e coerência;
• Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas,
advérbios, preposições, verbos, substantivos, substantivos contáveis e incontáveis,
concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto;
• Vocabulário;
• Pontuação e seus efeitos no texto;
• Desafios Contemporâneos.
8º ano:
a) Leitura
• Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários;
• Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e
intertextualidade do texto;
• Linguagem não verbal.
b) Oralidade
• Variedades linguísticas;
• Intencionalidade do texto;
• Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em
diferentes países.
c) Escrita
• Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e
marcas linguísticas;
• Clareza de ideias.
• Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
d) Análise Linguística
• Perpassando as práticas de Leitura as práticas de oralidade:
• Coesão e coerência;
86
• Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições,
advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivos, substantivos
contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos, conjunções e outras
categorias como elementos do texto;
• Vocabulário;
• Desafios Contemporâneos.
9º ano:
a) Leitura
• Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários;
• Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e
intertextualidade do texto;
• Linguagem não verbal;
• Realização de leitura não linear dos diversos textos.
b) Oralidade
• Variedades linguísticas;
• Intencionalidade do texto;
• Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em
diferentes países;
• Finalidade do texto oral;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.
c) Escrita:
• Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e
marcas linguísticas;
• Clareza de ideias;
• Paragrafação;
• Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
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d) Análise Linguística:
• Perpassando as práticas de Leitura as práticas de oralidade;
• Coesão e coerência;
• Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições,
advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivos, substantivos
contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos, conjunções e outras
categorias como elementos do texto;
• Pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
• Vocabulário;
• Desafios Contemporâneos.
9.4. METODOLOGIA
Propõe-se que nas aulas de LEM – Inglês aborde-se vários gêneros textuais,
em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado. Sendo assim
valorizar mais o texto. É de grande importância que o aluno se aproprie durante as
aulas de textos de vários gêneros: publicitários, jornalísticos, literários, informativos,
de opinião, etc. É necessário que o aluno seja conduzido a uma reflexão crítica
acerca dos discursos que circulam em LEM – Inglês através de textos verbais e não
verbais.
Nas aulas deverão acontecer discussões em língua materna onde servirão
como subsídio para a produção textual em língua estrangeira.
Para um bom desenvolvimento deste, em sala de aula, o professor deverá
escolher um texto seja qual for o gênero: cômico, dramático, etc., dentro da
realidade da classe que ele vai trabalhar é a partir do texto que ele vai explorar
oralidade, escrita e leitura.
88
9.5. AVALIAÇÃO
A avaliação objetiva-se favorecer a coerência entre tais aspectos (avaliação,
concepção de língua e objetivos de ensino) e o processo de ensino e de
aprendizagem. O aluno envolvido no processo de avaliação, uma vez que também é
construtor do conhecimento, precisa ter seu esforço reconhecido por meio de ações
tais como: o fornecimento de um retorno sobre seu desempenho e o entendimento
do “erro” como parte integrante da aprendizagem.
Realização de leitura e compreensão de textos, produção e localização de
informações explícitas nos textos. Emitir opiniões a respeito do que leu usando
vocabulário simples.
Utilizando-se de pesquisas no laboratório de informática, dicionários,
revistas, Cds do idioma em questão, disponíveis na escola, com exposição oral para
a classe e parte escrita para o professor.
9.6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KLASSEN, Suzana. Discovery. São Paulo: FTD, 2000.
LIBERATO, Wilson. English information. São Paulo: FTD, 2006.
ROLIM, Miriam. Insights into English. São Paulo: FTD, 1997.
SILVA, Antonio de Siqueira; BERTOLINE, Rafael. Compact Dynamic English. Vol
1 e 2. São Paulo: IBEP, 1995
LIBERATO, Wilson. English information. São Paulo: FTD, 2006.
CHIN, E. Y.; ZAOROB, M. L. Keep in mind: Língua Estrangeira Moderna: Inglês –
6º ano. São Paulo: Scipione, 2011.
89
CHIN, E. Y.; ZAOROB, M. L. Keep in mind: Língua Estrangeira Moderna: Inglês –
7º ano. São Paulo: Scipione, 2011.
CHIN, E. Y.; ZAOROB, M. L. Keep in mind: Língua Estrangeira Moderna: Inglês –
8º ano. São Paulo: Scipione, 2011.
CHIN, E. Y.; ZAOROB, M. L. Keep in mind: Língua Estrangeira Moderna: Inglês –
9º ano. São Paulo: Scipione, 2011.
_______. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – LEM Inglês – Secretaria
de Estado de Educação do Paraná, 2008.
_______. Projeto Político Pedagógico – Escola Estadual Sagrada Família, 2011.
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