esclerose múltipla definição É uma doença crônica, que se caracteriza patologicamente por...
Post on 17-Apr-2015
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Esclerose Múltipla Definição
É uma doença crônica, que se caracteriza patologicamente por múltiplas áreas de inflamação da substância branca (SNC), desmielinização e cicatrização glial (esclerose)
Clinicamente caracteriza-se por sinais e sintomas múltiplos, e por períodos flutuantes de remissões e exacerbações
Esclerose Múltipla (cont.) Incidência
20 a 40 anos Feminino > masculino Raça branca > asiática > negra
Etiologia Desconhecida, porém susceptibilidade
genética, mecanismos auto- imunes e infecções viróticas podem contribuir para a patogênese da desmielinização.
Esclerose Múltipla (cont.) Patologia
A aparência macroscópica da superfície externa do cérebro geralmente é normal.
As secções do cérebro revelam inúmeras pequenas áreas acinzentadas irregulares em lesões mais antigas e áreas rosadas em lesões agudas.
As lesões limitam-se a mielina do SNC, os nervos periféricos são sempre poupados. Respeitam o córtex, a substância cinzenta do tronco cerebral e da medula.
Esclerose Múltipla (cont.) Dados laboratoriais
Não há nenhum teste patognomônio da E.M., mas a R.M., o exame do LCR e estudos de potenciais evocados têm o maior valor diagnóstico.
Diagnóstico Usualmente se baseia nos achados clínicos
Evolução Em surtos que são episódios de agravamento
brusco (recaídas), separados por um período de remissão, que caracterizam o modo evolutivo descontínuo da maioria dos casos.
Esclerose Múltipla (cont.) Fatores exacerbantes
Traumatismos Calor Stress
Esclerose Múltipla (cont.) Indicadores Prognósticos
As características de um bom prognóstico, pela ordem de utilidade são:
Incapacidade mínima 05 anos após o início; Remissão completa e rápida dos sintomas
iniciais; Idade de 35 anos ou menos no início; Apenas 01 sintoma durante o primeiro ano; Início agudo dos primeiros sintomas e duração
breve da exacerbação mais recente; Início da doença com sintomas sensoriais ou
uma leve neurite óptica
Esclerose Múltipla (cont.) Indicadores de um mau prognóstico:
Início polissintomático; Sinais cerebelares como ataxia ou tremor; Vertigens ou sinais do trato córticoespinhal
Mortalidade A taxa média de sobrevida é de 22 a 25
anos, com causa mortis tipicamente resultando de infecções respiratórias e urinárias; raramente resulta como conseqüência direta de um surto evolutivo.
Esclerose Múltipla (cont.)Sinais e sintomas comuns na E.M. Crônica
Sensorial %Distúrbio do sentido vibratório/posicional
48-82
Distúrbio da dor, temperaturaou tato
16-72
Dor (moderada ou intensa) 11-37Sinal de Lhermitte 01-42
Esclerose Múltipla (cont.)Sinais e sintomas comuns na E.M. Crônica (cont.)Cerebelares %Ataxia (MM/ marcha/ tronco) 37-38Tremor 36-81Nistagmo 54-73Disartria 29-62
Nervos Cranianos/ TroncoCerebral
%
Visão afetada 27-55Distúrbios oculares 18-39V, VII, VIII Nervos Cranianos 05-52Sinais bulbares 09-49Vertigens 07-27
Esclerose Múltipla (cont.)Sinais e sintomas comuns na E.M. Crônica (cont.)
Autonômico %Disfunção vesical 49-93Disfunção intestinal 39-64Disfunção sexual 33-59Outros (sudorese, etc.) 38-43
Psiquiátrico %Depressão 08-55Euforia 04-18Anormalidades cognitivas 11-59
Esclerose Múltipla (cont.)Complicações secundárias
NeuromuscularImpulsos sensitivos Controle motorMá coordenação
RenaisEstase InfecçõesCálculos
Cardiovasculares Capacidade trabalho físico FCTromboflebiteHipotensão ortostática
RespiratóriasCapacidade vitalResistência respiratóriaTosse prejudicada Infecções respiratórias
PsicossociaisAnsiedadeDepressãoAlienação
Músculo-esqueléticosOsteoporoseFibrose/ Anquilose Resistência muscular
DigestivosPerda do apetiteConstipaçãoDesnutriçãoCicatrização retardada
TegumentaresAtrofia cutâneaÚlceras decúbitoSepse crônica
INATIVIDADE
Esclerose Múltipla (cont.)Avaliação - Tratamento
Fatores ambientais e sociais
Objetivo - fisioAvaliação
Coletar e Analisar
Subjetivos - os desejos do paciente
Lista de problema
Plano de tratamento
Tratamento com continuada avaliação e progressão
Objetivos
Dano neurológicoSensorial
MotorComportamental
Cognitivo
Esclerose Múltipla (cont.)
Avaliação - Tratamento (cont.)
A avaliação deve ser: Subjetiva: o que o paciente sente,
deseja; Objetiva: o que o FT observa e sente; Analítica: os comos e os porquês.
Tratamento da E.M. Farmacologia
Corticoesteróides Interferon
Terapia de Apoio Espasticidade Baclofen (age centralmente inibindo a
transmissão na coluna vertebral) Dantrolene (reduz a contração dos
músculos esqueléticos) Benzodiazepinas (sedação vantajosa se os
espasmas constituírem problema particular a noite)
Toxina Botulínica (provoca paralisia flácida nos músculos injetados)
Tratamento da E.M. (cont.)
Dor Analgésico de ação central, como os
antiepilépticos carbamazepina, fenitoína e valproato de sódio
Anti depressivos tricíclicos ou o baclofeno. Fadiga Tremor Propanolol
Fisioterapia preventiva e de manutenção para os pacientes com esclerose múltipla imobilizado
Causa Tratamento Inadequação Respiratória Colapso pulmonar parcial Infecções torácicas Acúmulo de secreção Cianose
Estabelecer o padrãorespiratório correto
Ensinar exercícios derespiração profunda nasposições reclinada e sentada
Promover tosse produtiva Assegurar a entrada de ar
em todas as regiões dopulmão
Fisioterapia preventiva e de manutenção para os pacientes com esclerose múltipla imobilizado (cont.)
Causa Tratamento Estase circulatória Trombose venosa
profunda
Contração e relaxamento ativosrítmicos dos músculos dosmembros inferiores
Massagem: movimentospassivo ou uso de dispositivosauxiliares mecânicos quando aativação dos músculos não foipossível
Fisioterapia preventiva e de manutenção para os pacientes com esclerose múltipla imobilizado (cont.)
Causa Tratamento Contraturas Garantir a amplitude de
movimento passiva total emtodas as articulações
Corrigir a apoiar a postura emdecúbito e posição ortostática
Alongamento prolongado dosmúsculos hipertônicos
Fisioterapia preventiva e de manutenção para os pacientes com esclerose múltipla imobilizado (cont.)
Causa Tratamento Úlceras de decúbito Distribuir a carga sobre as
superfícies corporais queapóiam o peso
Evitar pontos de pressão Mudar de posição com
freqüência e regularidade Apoiar a postura correta Implementar técnicas de
movimentação e manipulaçãoque protejam a integridade dapele
Fisioterapia preventiva e de manutenção para os pacientes com esclerose múltipla imobilizado (cont.)
Causa Tratamento Atrofia muscular Incentivar a contração ativa em
todos os grupos de músculospassíveis
Usar movimentos passivos eassistidos conforme adequado
Implementar a posiçãoortostática assistida ouauxiliada quando for seguro etolerado pelo paciente
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