enf.ª sandra pereira sandramlimapereira@gmail.com vila franca de xira 19 de maio de 2012 1

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1

PRIMEIROSSOCORROS

Enf.ª Sandra Pereira

sandramlimapereira@gmail.com

Vila Franca de Xira19 de Maio de 2012

2

TEMAS

Primeiros Socorros

(Conceito)

10 Mandamentos do

Socorrista

Posição Lateral de

Segurança

Suporte Básico de Vida

Obstrução da via

aérea/engasgamento

Convulsão

Feridas

Hemorragia

Queimaduras

Entorses

Fracturas

3

PRIMEIROS SOCORROS Podemos definir os Primeiros Socorros

como:

Uma série de procedimentos simples

que têm como objectivo resolver

situações de emergência, feitas por

pessoas comuns com esses

conhecimentos, até à chegada de

atendimento médico especializado.

4

TEMAS

Primeiros Socorros

(Conceito)

10 Mandamentos do

Socorrista

Posição Lateral de

Segurança

Suporte Básico de Vida

Obstrução da via

aérea/engasgamento

Convulsão

Feridas

Hemorragia

Queimaduras

Entorses

Fracturas

5

10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA

1. Manter a calma.

2. Ter em mente a ordem de segurança na prestação de

socorro:

1º O socorrista

2º A Equipa

3º A vítima.

3. Ligar para o número de emergência (geralmente, o 112).

4. Verificar se há riscos no local, tanto para o socorrista,

como para a equipa e antes de agir no acidente.

5. Manter sempre o bom senso.

1. Manter a calma.

2. Ter em mente a ordem de

segurança na prestação de socorro:3. Ligar para o número de

emergência (geralmente,

o 112).

4. Verificar se há riscos no

local, tanto para o socorrista,

como para a equipa e antes

de agir no acidente.

5. Manter sempre o bom

senso.

1º O

socorrista

2º A Equipa

3º A vítima.

6. Manter o espírito de liderança,

pedindo ajuda e afastando os

curiosos.

7. Distribuir tarefas. 8. Evitar manobras

intempestivas.

9. Em caso de múltiplas

vítimas dar preferência

àquelas que correm maior

risco de vida

10. Ser socorrista e não

herói.

6. Manter o espírito de liderança, pedindo ajuda

e afastando os curiosos.

7. Distribuir tarefas.

8. Evitar manobras intempestivas.

9. Em caso de múltiplas vítimas dar preferência

àquelas que correm maior risco de vida.

10. Ser socorrista e não herói.

6

TEMAS

Primeiros Socorros

(Conceito)

10 Mandamentos do

Socorrista

Posição Lateral de

Segurança

Suporte Básico de Vida

Obstrução da via

aérea/engasgamento

Convulsão

Feridas

Hemorragia

Queimaduras

Entorses

Fracturas

7

POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA (PLS)

Utilizada quando a vítima está

inconsciente, mas a respirar e com

um bom pulso;

Permite manter a permeabilidade da

via aérea

Evita a entrada de conteúdo gástrico

na via aérea.

Não deve ser realizada quando a

vítima:

Não estiver a respirar;

Tiver uma lesão na cabeça, pescoço

ou coluna;

Tiver um ferimento grave.

8

PLS - COMO PROCEDER:

1. Retirar óculos e objectos

volumosos (chaves,

telefones) dos bolsos da

vítima;

2. Alargar as roupas ao nível

do pescoço;

3. Colocar o braço da vítima,

mais próximo de si

(reanimador), com flexão

do cotovelo a 90º, de

forma a fazer ângulo recto

com o corpo da vítima, e

com a palma da mão

virada para cima;

9

PLS - COMO PROCEDER:

4. Flexionar o outro

braço da vítima

sobre o tórax e

encostar a face

dorsal da mão à

face da vítima, do

lado do

reanimador;

5. Manter a mão da

vítima nesta

posição;

10

PLS - COMO PROCEDER:

6. Com a outra mão,

elevar a coxa da

vítima, do lado

oposto ao

reanimador, de

forma a flexionar o

joelho;

7. Rolar a vítima na

direcção do

reanimador;

Clique no ícone para adicionar uma imagem

11

PLS - COMO PROCEDER:

8. Ajustar a perna que fica por cima, de modo

a formar um ângulo recto ao nível da coxa e

do joelho;

9. Efectuar no final os ajustes necessários;

10. Se a vítima tiver que permanecer em PLS

por um longo período de tempo, recomenda-

se que ao fim de 30 minutos seja colocada

sobre o lado oposto.

12

POSIÇÃO LATERALDE SEGURANÇA

13

TEMAS

Primeiros Socorros

(Conceito)

10 Mandamentos do

Socorrista

Posição Lateral de

Segurança

Suporte Básico de Vida

Obstrução da via

aérea/engasgamento

Convulsão

Feridas

Hemorragia

Queimaduras

Entorses

Fracturas

14

SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

É um conjunto de procedimentos bem

definidos e padronizados, tendo como

objectivo reconhecer as situações de

perigo iminente de vida, saber como e

quando pedir ajuda, e ainda saber iniciar

de imediato, sem recurso a qualquer

recurso, manobras que contribuam para a

preservação da ventilação e da circulação.

15

SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

A morte súbita é uma das principais causas de

morte;

Cerca de 60% destas mortes ocorrem antes de a

vítima chegar ao hospital;

5 a 10% sobrevivem e têm alta do hospital.

É vital intervir com o SBV antes da

chegada da emergência médica

16

SBV – COMO FAZER

Garantir condições de segurança

Avaliar se a vítima responde

Gritar por ajuda

Permeabilizar via aérea

Avaliar respiração

Ligar 112

30 compressões torácicas

Executar 2 ventilações

17

GARANTIR CONDIÇÕES DE

SEGURANÇA

O reanimador não deve expor-se

a si ou a terceiros a riscos

maiores do que o que corre a

própria vítima.

18

SBV – COMO FAZER

Garantir condições de

segurançaAvaliar se a vítima responde

Gritar por ajuda

Permeabilizar via aérea

Avaliar respiração

Ligar 112

30 compressões torácicas

Executar 2 ventilações

19

AVALIAR SE A

VÍTIMA RESPONDE

Estimular, batendo

suavemente nos ombros;

Perguntar em voz alta:

“Está bem?

Sente-se bem?”

Se a vítima responder:

Perguntar o que se passou;

Deixar na mesma posição;

Verificar se existem lesões;

Pedir ajuda se necessário;

Reavaliar regularmente.

20

SBV – COMO FAZER

Garantir condições de segurança

Avaliar se a vítima responde

Gritar por ajuda

Permeabilizar via aérea

Avaliar respiração

Ligar 112

30 compressões torácicas

Executar 2 ventilações

21

(A VÍTIMA NÃO RESPONDE) GRITAR POR AJUDA

Gritar por ajuda em

voz alta;

Colocar a vítima em

decúbito dorsal -

deitada com a

barriga voltada para

cima;

Não abandonar a

vítima.

22

SBV – COMO FAZER

Garantir condições de segurança

Avaliar se a vítima responde

Gritar por ajuda

Permeabilizar via aérea

Avaliar respiração

Ligar 112

30 compressões torácicas

Executar 2 ventilações

23

PERMEABILIZAR VIA AÉREA

Desapertar a roupa à volta do pescoço

da vítima;

Fazer a extensão do pescoço (inclinar a

cabeça para trás);

Elevar o maxilar inferior (queixo);

Retirar próteses dentárias soltas,

secreções, etc;

Explorar a cavidade oral;

Verificar se existem corpos estranhos.

24

Atenção:Se suspeita de lesão cervical:

colocar dedos indicadores por trás do ângulo da

mandíbula e fazer pressão para cima e para a

frente.

25

SBV – COMO FAZER

Garantir condições de segurança

Avaliar se a vítima responde

Gritar por ajuda

Permeabilizar via aérea

Avaliar respiração

Ligar 112

30 compressões torácicas

Executar 2 ventilações

26

AVALIAR RESPIRAÇÃO

VOS

Ver

Ouvir

Sentir a existência

de movimentos

respiratórios

normais.

27

SBV – COMO FAZER

Garantir condições de segurança

Avaliar se a vítima responde

Gritar por ajuda

Permeabilizar via aérea

Avaliar respiração

Ligar 112

30 compressões torácicas

Executar 2 ventilações

28

(A VÍTIMA NÃO RESPIRA NORMALMENTE)LIGAR 112

Se estiver

sozinho, deve

ligar 112;

Se estiver

alguém por perto,

pedir para ligar

112.

29

SBV – COMO FAZER

Garantir condições de segurança

Avaliar se a vítima responde

Gritar por ajuda

Permeabilizar via aérea

Avaliar respiração

Ligar 112

30 compressões torácicas

Executar 2 ventilações

30

30 COMPRESSÕES TORÁCICAS

Ajoelhe-se junto à

vítima;

Coloque a base de uma

mão no centro do tórax

Coloque a outra mão

sobre esta;

Entrelace os dedos e

levante-os, para não

exercer pressão sobre as

costelas;

Braços esticados na

vertical, sem flectir os

cotovelos, ombros na

perpendicular.

31

SBV – COMO FAZER

Garantir condições de segurança

Avaliar se a vítima responde

Gritar por ajuda

Permeabilizar via aérea

Avaliar respiração

Ligar 112

30 compressões torácicas

Executar 2 ventilações

32

EXECUTAR 2 VENTILAÇÕES

Tapar o nariz da vítima;

Manter a extensão do pescoço

e elevação do queixo;

Fazer uma inspiração

profunda;

Colocar os lábios à volta da

boca da vítima;

Soprar continuamente para o

interior da boca da vítima (1'');

Observar a expansão do tórax;

Afastar a boca, mantendo a

via aérea permeável;

Observar movimento

descendente do tórax;

33

SBV – COMO FAZER

30 compressões torácicas

Executar 2 ventilações

Alternar 30 compressões e 2

ventilações até chegar ajuda

especializada.

34

As manobras do SBV, uma vez iniciadas,

devem ser continuadas sem interrupção até: Chegar ajuda especializada;

A vitima começar a respirar normalmente;

O reanimador ficar exausto.

Se a vítima estiver inconsciente e respirar ou

começar a respirar: Colocar a vítima em Posição Lateral de Segurança;

Telefonar para pedir ajuda;

Reavaliar periodicamente.

35

TEMAS

Primeiros Socorros

(Conceito)

10 Mandamentos do

Socorrista

Posição Lateral de

Segurança

Suporte Básico de Vida

Obstrução da via

aérea/engasgamento

Convulsão

Feridas

Hemorragia

Queimaduras

Entorses

Fracturas

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OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA(ENGASGAMENTO)

Qualquer objecto sólido (alimentos, sangue ou vómito) pode

funcionar como corpo estranho e causar obstrução.

Sintomas:

Agitação;

Palidez;

Dilatação das pupilas (olhos);

Respiração ruidosa;

Tosse;

Estado de inconsciência com paragem respiratória e cianose

(tonalidade azulada) da face e extremidades (dedos dos pés e

mãos).

37

TIPOS DE OBSTRUÇÃO

Ligeira

Grave

38

OBSTRUÇÃO LIGEIRA – O QUE FAZER

Encorajar a tosse;

Reavaliar periodicamente.

39

OBSTRUÇÃO GRAVE O QUE FAZER

TÉCNICA PARA APLICAÇÃO DE PANCADAS

INTERESCAPULARES:Clique no ícone para adicionar uma imagem

1. Colocar-se ao lado e

ligeiramente atrás da

vítima;

2. Suportar o corpo da vítima

ao nível do tórax, com

inclinação para a frente;

3. Dar uma pancada

(utilizando a força

adequada) com a base da

outra mão na parte superior

das costas, na região

interescapular;

4. Repetir até 5 pancadas

interescapulares;

5. Após cada pancada

verificar se a obstrução foi

resolvida.

40

OBSTRUÇÃO GRAVEBEBÉS E CRIANÇAS

Colocar a cabeça da

criança para baixo e dar

palmadas (não

violentas, mas

vigorosas) no meio das

costas, entre as

omoplatas, com a mão

aberta.

Clique no ícone para adicionar uma imagem

41

MANOBRAHEIMLICH

1. Colocar-se por trás da vítima;

2. Colocar os braços à volta da

vítima ao nível da cintura;

3. Fechar uma mão em punho com

o polegar encostado ao abdómen

da vítima, na linha média um

pouco acima do umbigo e bem

afastada do apêndice xifoide;

42

MANOBRAHEIMLICH

4. Agarrar o punho com a outra mão e efetuar

um movimento rápido, vigoroso (para dentro

e para cima) e na direcção do reanimador;

5. Verificar a cada compressão a desobstrução;

6. Repetir até 5 compressões abdominais;

7. Repetir alternadamente 5 pancadas

interescapulares com 5 compressões

abdominais, até à desobstrução, ou a vítima

ficar inconsciente;

8. Caso a vítima fique inconsciente, a manobra

deve ser interrompida e deve ser iniciada a

reanimação cardiorrespiratória.

43

TEMAS

Primeiros Socorros

(Conceito)

10 Mandamentos do

Socorrista

Posição Lateral de

Segurança

Suporte Básico de Vida

Obstrução da via

aérea/engasgamento

Convulsão

Feridas

Hemorragia

Queimaduras

Entorses

Fracturas

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CONVULSÃO

Sinais e/ou Sintomas:

Movimentos bruscos e incontrolados da cabeça

e/ou extremidades;

Perda de consciência com queda desamparada;

Olhar vago, fixo e/ou “revirar dos olhos”;

Salivação intensa (“baba”);

Perda de urina e/ou fezes.

45

CONVULSÃO – O QUE FAZER

1. Afastar objectos do chão que possam causar lesões

ou fracturas;

2. Afastar os curiosos, dar espaço à vítima;

3. Proteger a cabeça da vítima com roupa, almofada,

ou mesmo com a mão;

4. Ter o devido cuidado para não colocar os dedos na

boca da vítima durante a crise (poderá ser

mordido);

5. Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra;

6. Anotar a duração da convulsão;

7. Não imobilizar membros (braços e pernas), deixá-los

livres;

8. Alargar roupas;

9. Observar se a respiração está adequada (se não há

obstrução das vias aéreas)

10. Não traccionar a língua ou colocar objectos na boca

para segurar a língua (colher, caneta, madeira, etc.);

11. Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel,

para facilitar a respiração;

12. Após a convulsão, se a vítima quiser dormir, deixe-a

descansar, enquanto aguarda o socorro.

46

CONVULSÃO – NOTAS IMPORTANTES

Não medique a vítima, mesmo que ela tenha

os medicamentos;

Se a convulsão for provocada por febre alta

(geralmente em crianças), atenda da mesma

maneira como descrito e dê-lhe um banho de

água morna de chuveiro, vista-a com roupas

leves e providencie atendimento médico;

Se a convulsão for provocada por acidente ou

atropelamento, não a retire do local, atenda-a

e aguarde a chegada do socorro médico.

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TEMAS

Primeiros Socorros

(Conceito)

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aérea/engasgamento

Convulsão

Feridas

Hemorragia

Queimaduras

Entorses

Fracturas

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FERIDAS - CONCEITO

É uma interrupção na continuidade de

um tecido corpóreo.

Pode ser provocada por algum trauma,

ou ser desencadeada por uma doença

que accione as defesas do organismo.

49

FERIDAS

Feridas superficiais

Feridas profundas

50

FERIDASSUPERFICIAI

SO QUE FAZER

Acalmar a pessoa falando com ela;

Expor a zona da ferida para se poder

observar cuidadosamente (retirar anéis, fios

ou ornamentos);

Lavar bem as mãos;

Limpar o local com soro fisiológico ou água

corrente;

Desinfectar com solução anti-séptica;

Se necessário, cobrir o ferimento com

penso, gaze ou pano limpo e encaminhar a

vítima ao pronto-socorro.

51

FERIDAS SUPERFICIAIS

Utilizar o mercúrio cromo;

Betadine - excesso

Soprar, para a ferida;

Mexer directamente nas feridas.

52

FERIDAS PROFUNDAS – O QUE FAZER

Ferimentos abdominais abertos

Ferimentos profundos no tórax

Ferimentos na cabeça Evitar mexer em vísceras expostas;

Cobrir com compressa húmida e fixa-la com

faixa/ligadura.

Cobrir a ferida com compressa ou pano limpo,

evitando entrada de ar para o interior do

tórax, durante a inspiração;

Apertar moderadamente um cinto ou

faixa/ligadura em torno do tórax para não

prejudicar a respiração da vítima.

FERIMENTOS NA CABEÇA(PERTURBAÇÃO CEREBRAL)

Evitar esforço corporal;

Em caso de inconsciência ou de inquietação: deitar a

vítima de costas e libertar as roupas, principalmente em

volta do pescoço;

Hemorragia no couro cabeludo: colocar compressa e

pressionar levemente sobre a ferida;

Hemorragia no nariz, na boca ou num ouvido: virar a

cabeça da vítima para o lado que está a sangrar ;

Não dar de beber ou comer;

Recorrer a tratamento médico.

53

TEMAS

Primeiros Socorros

(Conceito)

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aérea/engasgamento

Convulsão

Feridas

Hemorragia

Queimaduras

Entorses

Fracturas

54

HEMORRAGIA

Perda de sangue devido à perfuração de um

vaso sanguíneo – veia ou artéria.

Tipos:

Interna

Externa

55

HEMORRAGIA INTERNA

Quando não se vê o sangue a correr;

Sinais e sintomas:

Sede

Sensação de frio (arrepios)

Pulso progressivamente mais rápido e mais fraco

E em casos mais graves: Palidez

Arrefecimento das extremidades (unhas, dedos, orelhas, etc)

Zumbidos

Alteração do estado de consciência

56

HEMORRAGIA INTERNA – O QUE FAZER

Acalmar a vítima e mantê-la acordada;

Desapertar a roupa;      

Manter a vítima confortável e aquecida;

Colocá-la em Posição Lateral de Segurança;

Recorrer a assistência médica (ligar 112).

57

HEMORRAGIA EXTERNA

É visível;

Pode ser oriunda de estruturas superficiais,

ou mesmo de áreas mais profundas, através

de aberturas ou orifícios artificiais (comuns

nos traumas).

58

HEMORRAGIA EXTERNA

Sinais e Sintomas

Mais de 50%:

Morte iminente

De 30 a 50%

Consciência diminuída

Respiração rápida

Taquicardia (maior que 120

bpm)

Pressão baixa

Estado de choque

De 15 a 30%

Pulso fraco

Sudorese

Sede

Pele fria

Ansiedade

Respiração (maior que 20

resp/min)

Taquicardia (100 a 120

bpm)

Enchimento capilar (maior

que 2seg)

59

HEMORRAGIA EXTERNAO QUE FAZER

1.Dependendo da

localização e extensão

da hemorragia, deitar

horizontalmente a

vítima e/ou elevar a

parte do corpo que

sangra;

2.Se for possível, calçar

luvas descartáveis;

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60

HEMORRAGIA EXTERNAO QUE FAZER

3.Aplicar sobre a ferida

uma compressa

esterilizada ou, na sua

falta, um pano lavado,

exercendo uma pressão

firme;

4.Se o penso ficar

saturado de sangue,

colocar outro por cima,

mas sem retirar o

primeiro;

61

HEMORRAGIA EXTERNAO QUE FAZER

5. Fazer durar a

compressão até a

hemorragia parar (pelo

menos 10 minutos).

Caso a hemorragia não

pare deve ser

comprimida a artéria;

6. Quando a hemorragia

parar, deve ser

aplicado um penso

compressivo.

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62

EPISTAXISHEMORRAGIA NASAL

Sentar a pessoa com o tronco

inclinado para a frente para

evitar a deglutição do sangue;

Fazer compressão com os

dedos polegar e indicador, em

pinça;

Aplicar gelo ou compressas

frias exteriormente;

Não permitir assoar;

Se a hemorragia não parar,

introduzir na narina que

sangra um tampão coagulante

ou compressa, fazendo

pressão para que a cavidade

nasal fique bem preenchida.

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63

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aérea/engasgamento

Convulsão

Feridas

Hemorragia

Queimaduras

Entorses

Fracturas

64

QUEIMADURAS - CONCEITO

É toda e qualquer lesão decorrente da

acção do calor sobre o organismo.

65

QUEIMADURAS – O QUE FAZER (GERAL)

1. Se a roupa estiver a arder, envolver a

vítima numa toalha molhada ou, na

sua falta, fazê-la rolar pelo chão ou

envolvê-la num cobertor;

2. Se a vitima se queimou com água ou

outro líquido a ferver, despi-la

imediatamente;

3. Dar água a beber frequentemente.

66

QUEIMADURAS

De acordo com a profundidade

atingida, as queimaduras classificam-

se em 4 graus:

Queimaduras de 1º Grau

Queimaduras de 2º Grau

Queimaduras de 3º Grau

Queimaduras de 4º Grau

67

QUEIMADURAS DE 1º GRAU

São as queimaduras menos graves;

Apenas a camada externa da pele (epiderme) é

afectada;

A pele fica avermelhada e quente e há a

sensação de calor e dor.

O que fazer

1. Arrefecer a região queimada com soro

fisiológico ou, na sua falta, com água fria

corrente, até a dor acalmar;

2. Aplicar um creme próprio para queimaduras.

68

QUEIMADURAS DE 2º GRAU

Existência de flictenas (bolhas com líquido);

Atinge a derme;

Dolorosa (queimadura mais grave).

O que fazer

1. Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou, na sua

falta, com água fria corrente, até a dor acalmar;

2. Lavar cuidadosamente com um anti-séptico (não aplicar

álcool);

3. Se as bolhas não estiverem rebentadas, não as rebentar:

aplicar gaze gorda e compressa esterilizada;

4. Se as bolhas rebentarem, não cortar a pele da bolha

esvaziada;

5. Transportar a vítima para o Centro de Saúde ou Hospital, se

necessário;

6. O penso deve manter-se 48 horas e só depois expor a zona

queimada ao ar para evitar o risco de infecção.

69

QUEIMADURAS DE 3º GRAU

Há destruição de tecidos;

Atinge tecidos mais profundos, provocando

uma lesão grave, e a pele fica carbonizada

(queimadura muito grave);

A vítima pode entrar em estado de choque.

O que fazer

1. Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou, na

sua falta, com água fria corrente, até a dor acalmar;

2. Lavar cuidadosamente com um anti-séptico;

3. Se a queimadura for muito extensa, envolver a vítima

num lençol lavado e que não largue pêlos, previamente

humedecido com soro fisiológico ou, na sua falta, com

água simples.

4. Necessita de transporte para o Hospital.

70

QUEIMADURAS DE 4º GRAU

Exposição de músculos, tendões,

ossos (geralmente por

electricidade).

O que fazer

Queimadura por choque eléctrico:

chamar o serviço de emergência.

71

QUEIMADURAS – NÃO DEVE

Retirar qualquer pedaço de tecido que

tenha ficado agarrado à queimadura;

Rebentar as bolhas ou tentar retirar a pele

das bolhas que rebentaram;

Aplicar sobre a queimadura cubos de gelo;

Aplicar sobre a queimadura outros produtos

para além dos referidos.

72

TEMAS

Primeiros Socorros

(Conceito)

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Socorrista

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Segurança

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aérea/engasgamento

Convulsão

Feridas

Hemorragia

Queimaduras

Entorses

Fracturas

73

ENTORSE - CONCEITO

É uma lesão nos tecidos moles (cápsula

articular e/ou ligamentos) de uma

articulação.

Sinais e Sintomas:

dor na articulação - gradual ou imediata;

edema na articulação;

equimose;

incapacidade de movimentar a articulação.

74

ENTORSECOMO PROCEDER

1. Instalar a vítima em

posição confortável;

2. Evitar movimentar a

articulação lesionada;

3. Elevar o membro;

4. Aplicar gelo ou deixar

correr água fria sobre a

articulação;

5. Alternar as aplicações

frias com a aplicação de

uma ligadura elástica a

comprimir o membro;

6. Recorrer ao Centro de

Saúde ou Hospital.

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75

TEMAS

Primeiros Socorros

(Conceito)

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aérea/engasgamento

Convulsão

Feridas

Hemorragia

Queimaduras

Entorses

Fracturas

76

FRACTURA

É caracterizada por:

dor intensa no local;

Edema;

Falta de força;

Perda total ou parcial dos movimentos;

Desalinhamento da extremidade do membro afectado.

2 tipos de fracturas:

Fechadas - o osso está fracturado, mas a pele não foi

perfurada.

Expostas - o osso está fracturado e a pele rompida.

77

FRACTURACOMO PROCEDER

1. Expor a zona da lesão;

2. Verificar se existem ferimentos;

3. Tentar imobilizar as articulações

que se encontram antes e

depois da fractura, usando talas

apropriadas, ou na sua falta,

improvisadas, mas sempre na

posição mais confortável para a

vítima;

4. Administrar um analgésico se a

vítima estiver consciente e com

dor, e mantê-la em jejum;

5. Fractura exposta - cobrir o

ferimento com compressa ou

pano limpo.

78

FRACTURAS – NÃO DEVE

Pegar na vítima;

Tentar encaixar as extremidades do osso

partido;

Colocar sal no ferimento;

Tentar colocar para dentro as partes dos

ossos que estejam visíveis numa

fractura exposta.

79

ARMÁRIO DE PRIMEIROS SOCORROS

Luvas de látex

descartáveis.

Tesoura.

Pinça.

Compressas esterilizadas.

Rolos de adesivos de 1 cm

e 5 cm.

Sabão (líquido de

preferência).

Anti-sépticos para

desinfecção de pele e

mucosas (Betadine ou

similar e Clorhexidina).

Embalagem grande de

esponjas de

“Spongostan”.

Gase vaselinada.

Película aderente.

Termómetro digital.

Solução de glicose e

pacotes de açúcar.

Ligaduras.

Pensos rápidos.

80

CONCLUSÃO PRIMEIROS SOCORROS

Podem ser prestados por qualquer pessoa

com conhecimentos prévios;

São decisivos para a vida da vítima;

Cada situação exige uma abordagem

específica e ponderada.

81

Existem regras transversais a qualquer contexto:

Prevenir - afastar o perigo do acidentado ou o acidentado

do perigo;

Alertar - contactar a linha de emergência, informando o

tipo de acidente, o local, o número de vítimas e o seu

estado;

Socorrer - após as avaliações;

Manter a calma;

Dominar rapidamente a situação e prevenir perigos

mortais;

Ponderar mover uma vítima;

Não abandonar a vítima, excepto para fazer uma

chamada de emergência e quando não há ninguém por

perto que o possa fazer.

82

BIBLIOGRAFIA

www.portoseguro.co.pt

http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiros_so

corros

http://primeirossocorros.com/

www.oportalsaude.com

https://www.erc.edu

http://www.cpressuscitacao.pt/

83

DÚVIDAS?

sandramlimapereira@gmail.co

m

84

FIMObrigada!

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