encontro 10 - o sonho dos 09 anos (2).ppt
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O Sonho dos 09 anosCONFERNCIA NACIONALEncontro 10Subsdio PPT - 010
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CAPTULO IIIO SONHO DOS NOVE ANOS
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A narrao do prprio Dom Bosco.
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Nesta idade tive um sonho que ficou profundamente impresso em minha mente pelo resto de minha vida.
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Pareceu-me estar perto de casa, numa rea bastante espaosa.
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Uma multido de meninos estava a brincar.
Alguns riam, outros divertiam-se,
no poucos blasfemavam.
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Ao ouvir as blasfmias, lancei-me de pronto no meio deles, tentando, com socos e palavras, faz-los calar.
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Neste momento apareceu um homem venerando, de aspecto varonil, nobremente vestido.
Um manto branco cobria-lhe o corpo; seu rosto, porm, era to luminoso que eu no conseguia fit-lo.
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Chamou-me pelo nome e mandou que me pusesse frente daqueles meninos, acrescentando estas palavras:
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__ No com pancadas, mas com a mansido e a caridade que ir ganhar estes teus amigos.
Pe-te imediatamente a instru-los sobre a fealdade do pecado e a preciosidade das virtudes.
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Confuso e assustado, repliquei que eu era um menino pobre e ignorante, incapaz de lhes falar de religio.
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Neste instante, aqueles meninos, parando de gritar, de brigar e de blasfemar, juntaram-se ao redor daquele personagem que estava a falar.
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Neste instante, aqueles meninos, parando de gritar, de brigar e de blasfemar, juntaram-se ao redor daquele personagem que estava a falar.
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Quase sem saber o que dizer, acrescentei:__ Quem sois vs que me ordenais coisas impossveis?
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Ao que ele respondeu:__ Justamente porque te parecem coisas impossveis, deves torn-las possveis com a obedincia e com a aquisio da cincia.
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__ Onde e com que meios poderei adquirir a cincia?__ Eu te darei a mestra, sob cuja orientao poders tornar-te sbio e sem a qual toda a sabedoria se transforma em estultice ( tolice ).
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__ Mas quem sois vs que assim falais?__ Sou o filho daquela que sua me te ensinou a saudar trs vezes ao dia.
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__ Minha me diz que sem a sua licena no devo falar com pessoas que no conheo;
dizei-me, pois, o vosso nome.
__ Pergunta-o minha me.
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Nesse momento vi a seu lado uma senhora de aspecto majestoso, vestida de um manto todo resplandecente, como se cada uma de suas partes fosse fulgidssima estrela.
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Percebendo-me cada vez mais confuso em minhas perguntas e respostas, acenou-me para que me aproximasse ...
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e tomando com bondade minha mo, disse:
Olha!
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Vi ento que todos os meninos haviam fugido, e que em lugar deles estava uma multido de cabritos, ces, gatos, ursos e outros animais.
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__ Eis o teu campo, onde deves trabalhar.
Torna-te humilde, forte, robusto ; e o que vs agora acontecer a estes animais, deves faz-lo aos meus filhos.
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Tornei ento a olhar, e em vez de animais ferozes apareceram mansos cordeirinhos que, saltitando e balindo, corriam ao redor daquele senhor e daquela senhora, como a fazer-lhes festa.
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Neste ponto, sempre no sonho, desatei a chorar, e pedi que falassem de maneira que eu pudesse compreender, porque no sabia o que significava tudo aquilo.
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A senhora descansou sua mo em minha cabea, dizendo:
__ A seu tempo tudo compreenders.
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Aps estas palavras, um rudo qualquer me acordou, e tudo desapareceu.
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Fiquei transtornado. Parecia-me ter as mos doloridas pelos socos que desferira e pelos tapas recebidos; alm disso, aquele personagem, aquela senhora, as coisas ditas e ouvidas de tal modo me encheram a cabea que naquela noite no pude mais conciliar o sono.
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De manhzinha contei logo o sonho, primeiro aos meus irmos, que se puseram a rir, depois mame e vov.
Cada um dava o seu palpite:
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O irmo Jos dizia: __ Vais ser pastor de cabras, de ovelhas e de outros animais.
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Disse a minha me:Quem sabe se um dia no sers sacerdote?
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meu irmo Antonio disse secamente:
__ Chefe de bandidos, isso sim!
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Mas vov que, de todo analfabeta, entendia muito de teologia, deu a sentena definitiva:
__ No se deve fazer caso dos sonhos.
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Eu era da opinio de minha av. Todavia, no pude nunca tirar aquele sonho de minha cabea.
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O que vou doravante expor dar a isso uma explicao.
Mantive-me sempre calado; meus parentes no lhe deram importncia.
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Mas quando, em 1858, fui Roma para falar com o Papa sobre a Congregao Salesiana, ele me fez contar pormenorizadamente tudo quanto tivesse ainda que s a aparncia de sobrenatural.
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Contei ento pela primeira vez o sonho que tive na idade de nove a dez anos .
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O Papa mandou-me escrev-lo literalmente e com pormenores, deixando-o como estmulo aos filhos da Congregao, a qual era precisamente o objetivo de minha viagem Roma.
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Partilhando:
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1- O que mais revoltou Dom Bosco durante o sonho?
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2- Quem eram os 02 personagens principais, aqueles que o aconselharam?
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3- At ento, Dom Bosco acreditava em sonhos?
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4- Quem levou mais a srio o sonho de Dom Bosco?
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5- O que significa em nosso entender: 5-1- Os meninos blasfemando?
5-2- Os meninos se aproximando do senhor que falava?
5-3- Os animais ferozes?
5-4- Os mansos cordeirinhos?
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6- E, no s para Dom Bosco, mas tambm para ns, o que significa a frase:
a seu tempo tudo compreenders?
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Concluses:
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O que mais revoltou Dom Bosco durante o sonho? As blasfmias.
Tanto que saiu no brao.
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Quem eram os 02 personagens principais, aqueles que o aconselharam? Jesus e Maria.
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At ento, Dom Bosco acreditava em sonhos? No acreditava.
Era da opinio da av: No se deve fazer caso dos sonhos.
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Quem levou mais a srio o sonho de Dom Bosco? O Papa.
Tanto que ordenou-lhe que o escrevesse com pormenores.
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5- O que significa em nosso entender:
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5-1- Os meninos blasfemando? A blasfmia, o baixo calo, piadas sujas, so contra-exemplos de educao. Um bom educador ( e D Bosco o era ), no comunga com maus costumes.
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5-2- Os meninos se aproximando do senhor que falava? A acolhida, a bondade e a santidade abrem caminho para todos, at para os mais peraltas.
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5-3- E os animais? Os animais representavam os meninos ainda por serem educados.
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5-4- E os mansos cordeirinhos? Os cordeirinhos representam os os frutos da ao salesiana:
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D Bosco com seus jovens - 1861
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Atendendo confisses - 1861
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... os cordeirinhos se multiplicam.O sonho se realiza ...
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E, no s para Dom Bosco, mas tambm para ns, o que significa a frase: a seu tempo tudo compreenders? O tempo nos mostrar com clareza o valor e a necessidade de nossas boas aes . scards
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Do sonhar ao realizar h um mar a navegar.
Logo, navegar preciso!
Sc Antonio Rodrigues da Silva
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Providncias ps Encontro1 Distribuir texto: 010 - T
2 Comunicar prximo Encontro: RVA, artigos 07, 08 e 09, subsdio PPT- 011
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